Para segurança de Joui e Daniel eles foram levados de volta ao seus quartos e durante o percurso inteiro Cesar e Alex se pareciam bastante com feras selvagens raivosas.
Os irmãos Magos não estavam entendendo o motivo daqueles ataques, na realidade não queriam entender então fechavam os olhos para a verdade na frente deles.
- Os sobreviventes foram levados para a sala de interrogatório, Luciano já foi chamado meu Príncipe.
- Obrigado.
Alex agradeceu imensamente a empregada e olhou Daniel sentado na cama com um olhar perdido e bastante confuso.
- Marido....
- Alex....meu tio tentou me matar....
O mais novo viu os olhos verdes lindos cheios de água e a expressão confusa, foi caminhando a passos largos em direção do marido é o envolveu em um abraço quente e carinhoso, deu um beijinho na bochecha do ruivo e enfiou a mão nos cabelos alaranjados fazendo um carinho gostoso.
- Por que isso tá acontecendo? Eu finalmente...
Daniel parou a frase pra se analisar, o que exatamente iria dizer? "Eu finalmente estou feliz e em paz" é... aquilo era pesado de se pensar, mais era a verdade, nunca em toda sua vida esteve mais leve e mais feliz e devia tudo ao negro que o abraçava agora.
Envolveu Alex no seu abraço sentindo o perfume dele e o calor que ele emitia, se sentia tão seguro ali.
Cesar no quarto de Joui andava pra lá e pra cá tão puto que parecia que ia explodir, Joui sentado na cama olhava os próprios dedos confuso e perdido, tudo começava a ficar embaçado e então viu as lágrimas caindo na sua mão, algumas escorriam pela boca deixando um gosto salgado nós lábios enquanto ele suspirava em dor.
"Por que isso tá acontecendo???" "Mamãe por que a senhora não acorda?" "Eu não consigo resolver isso sozinho!" "Eu quero meu irmão" "eu me sinto tão inútil..."
- Joui...
Olhou pra cima e Cesar o encarava preocupado, sentiu a mão dele no seu rosto limpando as lágrimas com delicadeza e então o puxando para um abraço, onde Joui chorou por um bom tempo.
Ele era tão terrivelmente bonito que machucava suas vistas, olhava pro marido com afinco, o colo dele era o melhor lugar para se estar e as mãos firmes lhe fazendo carinho o faziam se sentir especial.
- Alex....
- Sim marido
- Obrigado...
Alex olhou confuso pro ruivo e viu ele segurando sua mão rente ao seu rosto, começava a brilhar rosa novamente e Alex se lembrou do que aquela cor significa e se sentiu um pouco nervoso.
- "Obrigado"?
- Você não faz ideia do quanto você fez por mim, e o quanto você me mandou, Eu te amo.
Pânico, era isso que sentia quando Daniel falava aquelas palavras, não sabia como agir nem como responder, então só ficava lá travado ou querendo fugir, nem sabia o que de tão incrível ele tinha pra fazer Daniel ter se apaixonado por ele.
Ouviram batidas na porta e uma empregada entrou visivelmente assustada e nervosa.
- Meus príncipes...a Família Carvalho chegou.
Alex se levantou e Daniel se lembrava de ouvir aquele sobrenome na boca dos seus soldados e nada era bom vindo dele.
Foi quase flutuando segurando a mão de Cesar até a sala de reuniões se sentia tão seguro daquele jeito, o coração batia forte e sentia as bochechas quentes, estava de mãos dadas com o homem por quem tinha se apaixonado e isso era mágico, o Irmão também vinham no fim do corredor de mãos dadas com o marido.
Cesar e Alex trocaram um olhar preocupado e olharam para os companheiros antes de abrir a porta, dentro do salão estavam Brulio com a pior cara do mundo, e mais 4 pessoas, uma moça ruiva muito bonita e sorriso lindo cheia de cicatrizes de queimaduras, no seu ombro um furão todo animado, falando com Brulio um rapaz negro e sorridente com tranças no cabelo e um papagaio no ombro parecia preocupado, e no canto da sala dois homens negros altos e fortes se encontravam um tinha dreads e olhos cor de rosa, e pousado na sua cabeça um Rouxinol, já o outro homem tinha olhos amarelos e era careca seu espírito guardião era um puma da montanha que encarava os magos nada feliz.
Assim que o homem de olhos amarelos percebeu a presença dos casais ele suspirou cansado e se dirigiu a eles.
- Meus príncipes.
- EAI..
- Oi Lu...
O homem se curvou com respeito e quando voltou a posição ereta era possível ver e sentir o ódio dele pelos magos ali presentes.
- Marido, esse é o Lu...ele é...
- Eu sou o General do exército feiticeiro, o terceiro mais poderoso... mais o primeiro em abates e estou pronto pra aumentar minha contagem em mais dois.
Aquilo era uma ameaça com todas as letras mais em um piscar de olhos Cerbera e Cris apareceram olhando nada feliz para o mais velho, e Cesar estava fumegando de raiva.
- Dobre sua língua pra falar deles, entendido Luciano? Eu não quero deixar o Fernando viúvo.
- Kaiser você está se ouvindo? Está ME ameaçando, por causa de um Mago?
- Sim, não existe mais isso de mago ou feiticeiro Lu, o casamento do Alex com o Daniel selou nossa paz.
- Meu príncipe! Esse casamento é uma armadilha, eu digo e repito, isso foi um erro.
Daniel sentiu uma gota de suor escorrendo gelada e Joui engoliu a saliva o plano original ainda fervendo em suas mentes a culpa os devorando o medo da rejeição era desesperador.
- Seu trabalho é extrair as informações dos capturados, nada mais que isso.
- Como desejar meu príncipe.
Luciano passou entre os dois casais e seu puma logo atrás rosnando em direção aos magos.
- Me desculpem pelo meu marido...ele é...um pouco complicado.
Fernando sorriu na direção dos dois magos e foi atrás do marido, Erin veio empolgada na direção dos quatro quase saltitando.
- Meus príncipes!
- oi Erin
- O que tu que?
Cesar mais curto e grosso foi direto ao ponto, a ruiva deu uma risadinha e ficou vermelha olhando prós dois irmãos.
- Onde tá a princesa Liz?
Os dois irmãos se olharam e deram uma risada cúmplices, a pobre ruiva não desistia mesmo, ficavam felizes com isso a irmã merecia um amor na vida também.
- Na biblioteca.
Erin agradeceu e foi andando pelo castelo, Brulio foi atrás dela por segurança, deixando Samuel na sala.
Joui achou o rapaz muito bonito e ele tinha um sorriso lindo, olhou pro lado e Cesar estava levemente vermelho, olhou pro rapaz na sua frente e tão fácil quanto somar 1 1 ele entendeu na hora e não ficou nada feliz.
- Meu general, e bom ver o senhor fora do campo de batalha.
- Obrigado Samuel, espero nunca mais precisar pisar em um.
Joui sentiu sua mão ser solta e o abraço dos dois soldados a sua frente lhe trouxeram uma dor de estômago terrível.
- Joui...
Daniel chamou o Irmão que começava a brilhar verdade, ciúmes, e então amarelo, inveja, as duas misturas representam o sentimento de posse e pertencimento, quando brilhando em direção a uma pessoa amada, quer dizer que aquele pessoas detém poderes sobre o mago em questão, agora como naquela situação ou no campo de batalha queriam dizer Agressão e violência
- Joui se controle.
- Meu...meu Cesar....meu...
- Joui!
Daniel se soltou do marido e segurou o Irmão o fazendo se tocar e voltar pra realidade um pouco envergonhado, se abraçando quase chorando de frustração.
- Irmão...eu odeio sentir essas coisas.
- Eu sei meu amor, mais lembre-se...o príncipe Cesar... não tem pretendentes declarados ainda.
Joui arregalou os olhos e sorriu contente com a ideia que o irmão sugeria, talvez conseguisse Cesar de outra forma.
Alex levou Joui pro seu quarto e o deixou lá, e isso fez o Asiático maquinar muitas ideias, a espada separada como presente estava guardada prontinha para ser entregue ao seu amado e entregaria a ele com toda certeza.
Daniel no seu quarto suava um pouco frio mais tinha que dar a prova de amor para Alex entender seus sentimentos de uma vez, respirou fundo e contou até 10 se virando na direção de Alex muito nervoso.
- Marido...
Alex arregalou os olhos, já tinha explicado a importância daquela palavra pra Daniel antes mais pelo visto ele ainda não tinha entendido, ia dar uma bronca nele quando sentiu os braços músculosos o envolvendo.
- Daniel?
- Eu te amo...eu te amo...eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo!
Sentia o coração batendo forte dentro do peito, as bochechas ardendo tudo parecia girar, olhou pra cima e Alex o olhava assustado e meio perdido mais não se importava, caiu de joelhos como um cavalheiro esticando o papel pro amado pegar.
Alex meio perdido pegou o papel e abriu lendo sem entender lá muito coisa, tinham termos magos pra caramba.
- Daniel...o que é isso?
- É uma declaração de posse.
- uma o que?
- Em resumo... é a minha vida...eu tô dando pra você tudo que eu tenho, casas, carros, dinheiro, jóias....meu corpo.... é tudo seu pra usar como quiser.
- Daniel???
- Eu não preciso de mais nada... só de você...
- Você é louco homem?
- Por você? Sim!
Se levantando e se jogando no marido e Alex o segurou pra não cair mais ambos caíram na cama e Alex precisou se segurar muito pra não morrer olhando aqueles olhos verdes o encarando com tanta intensidade.
Precisava se entregar por completo não é? Pois bem então! Arrancou suas roupas exibindo o corpo perfeito.
Tinha que fazer por merecer, apoiou as mãos no peitoral de Alex e começou a se esfregar no marido com o máximo de vontade que tinha sentindo ele endurecer e se sentiu muito orgulho com isso.
As mãos de Alex na sua cintura eram simplesmente uma recompensa deliciosa, podia sentir a cueca o sufocando ia se levantar pra tirar o resto da roupa quando sentiu a cintura ser apertada com mais força e Alex inverter as pocissões.
Aquilo foi uma péssima ideia, agora estava encarando o marido na cama com o rosto vermelho e um olhar carente desesperado, os fios vermelhos espalhados pelo travesseiro com aquela expressão tão pidona eram golpe baixo.
Puxou Alex para um beijo quente, a língua dele dentro da sua boca era muito bem vinda, mesmo que por um segundo se esqueceu completamente de tudo que um dia foi, ser principe não importava, ser mago não importava, só se importava em ter o calor de Alex junto ao seu corpo.
Se separaram por alguns segundos mais logo voltaram a se beijar, as mãos de Alex passeando pelo seu corpo, apertado e apalpando com afinco enquanto a língua dele deixava a sua totalmente submissa eram a melhor sensação que poderia existir.
- Alex...
Com as testas coladas e de olhos fechados o casal parecia ter esquecido qualquer coisa ao redor deles.
Alex distribuiu beijos e mordidas pelo pescoço e peitoral do marido o ouvindo gemer seu nome e suspirar entre seus toques.
Abriu a calça do ruivo e tirou a parte de cima da sua roupa e Daniel quase infartou vendo aquele homem lindo na sua frente, e o melhor de tudo, Alex era só dele.
O Pau de Alex pulou pra fora da calça e Daniel se segurou pra não babar, sentiu as peles se tocarem e os dedos de Alex envolverem os dois falos juntos.
Era uma delícia mais queria Alex dentro dele, bombando com força o fazendo gemer em desespero, porém pelo visto não iria conseguir assim tão fácil.
Beijou Daniel com vontade subindo e descendo a mão com vontade, Daniel não sabia o que fazer mais os gemidos dele eram lindos de se ouvir, conseguia sentir os músculos dele tremendo de prazer.
- Daniel...
- O que??? ahn~
O chupão ficaria marcado com total certeza mais quem se importa? Segurou nós lençóis e mordeu o travesseiro sentindo Alex gozar nele.
Suspirou pesadamente sentindo o prazer escorrendo entre os dedos, mais Daniel ainda estava ali duro por causa dele.
Sentiu a calça ser arrancada e não entendeu muita coisa até sentir Alex entre suas pernas, uma fagulha de esperança se atendeu mais logo foi apagada quando viu o marido se debruçando sobre ele e o hálito quente se encontrar com sua pele.
Colocou tudo de uma vez dentro da boca engasgando um pouco e fazendo Daniel jogar a cabeça pra trás e chamar seu nome em desespero, aproveitou a distração do marido e bem devagar foi introduzindo um dedo dentro dele.
- AAAAAAHN~ Alex....
Estava vendo estrelas de tão gostoso que aquilo era, colocou a mão na cabeça do marido sentindo os cachinhos entre os dedos e então um segundo dedo entrou o fazendo arregalar os olhos e puxar o ar em total pânico e prazer, eram muitos estímulos.
Subiu e desceu lambendo toda a extensão enquanto abria os dedos dentro do ruivo, fez um pouco mais de força e sentiu algo macio nos seus dígitos e então um choro por misericórdia junto com um jato quente na sua boca que fez questão de engolir.
Sentiu Alex sair da cama mais não conseguia se mexer normalmente, olhou pro teto colorido sentindo o orgasmo se esvaindo.
- Vamos Marido, temos que ficar apresentáveis no mínimo.
- o que?
Foi carregado por um Alex pelado até o banheiro onde a banheira estava cheia de água e com um cheiro gostoso.
Foi colocado na banheira sentindo os músculos relaxarem e então Alex entrando dentro da água com ele.
Teve o corpo todo lavado e massageado pelo mais novo trocando beijinhos a cada segundo, um dos melhores dias da sua vida com toda certeza.
Joui esperava Cesar sem paciência, o que ele e Samuel estariam fazendo ou falando, Cesar gostava mais de ficar com Samuel do que com ele? Era isso?
Quebrou sua promessa e começou a espiar os dois com sua magia os dois andando pelo jardim, rindo e conversando.
- Ele gosta...dele?
Estava vendo os dois sentados lado a lado alguns espíritos ao redor pedindo carinho, Cesar parecia feliz e tranquilo, sentiu a boca amargar e as lágrimas queriam cair tinha que deixar de ser assim sensível.
- Cesar....
Colocou a mão no peito e as lágrimas começaram a rolar outra vez, era a primeira vez que se apaixonava tão forte assim, dúvida que conseguisse sentir isso por outra pessoa na vida.
- Estamos sendo observados...
- Eu sei, ele é muito jovem ainda tem que aprender a ter modos mas é um bom rapaz.
- Ei Kaiser, vamos pregar uma peça nele?
- Que peça?
- igual aquela que nos pregamos nos nossos pais quando crianças falando que iríamos nos casar, só que menos intenso.
- Engraçado e que nos namoramos um tempo na adolescente.
- Só um beijinho pra assustar o maguinho.
Cesar sorriu e segurou o rosto de Samuel em suas mãos o trazendo pra perto e então juntando seus lábios com os dele e sentiu a magia se fechar de imediato.
Dor.
O grito de dor de Joui foi ouvido por todos os cômodos do palácio inclusive no jardim, Cesar se separou de Samuel ouvindo aquele urro de desespero e saiu correndo em direção a sua fonte, Daniel que estava arrumando o cabelo depois do banho soltou as madeixas e também saiu correndo em direção ao Irmão sendo seguido pelo marido.
De joelhos no chão brilhando totalmente azul escuro beirando o preto Joui chorava compulsivamente, suas lágrimas caiam brilhantes pelo chão e tudo que Joui queria era desaparecer.
Daniel chegou primeiro e correu em direção ao Irmão ouvindo ele chorar e então o envolvendo em um abraço, Alex ficou na porta aterrorizado com aquela escuridão profunda que o cunhado emanava, Cesar chegou logo em seguida olhando para o rapaz em choque.
- o que aconteceu aqui Alex?
- Não faço ideia.
- SAI DAQUI!!!
- calma Irmãozinho....
- Dói....doi muito...
- eu tô aqui... Shiiiiiiiiiiiuu.
Aos poucos Joui foi voltando ao normal abraçando Daniel e chorando em silêncio, Joui falou baixinho no ouvido de Daniel que queria ficar sozinho e assim foi feito.
Cesar nos seus aposentos roía a unha em preocupação, nunca tinha visto um mago daquele jeito e já tinha enfrentado muitos deles, parecia que o coração do rapaz tinham sido arrancado do peito.
Olhava as cores no teto sem muito interesse, só queria dormir um pouco mais não estava conseguindo então achou melhor ir ficar com o irmão, foi andando pelos corredores vazios do castelo sem preocupação até que sentiu algo gelado em suas costas.
- Quais seus planos com o principe Cesar?
Achou que era Samuel o ameaçando, mas não, os olhos amarelos carregavam ódio e dor nunca imaginou ver um feiticeiro com aquela expressão.
- O que está fazendo?
- Protegendo meus líderes, eu sei que vocês tem algum tipo de plano pra matar e escravizar nosso povo, pessoas como você e seus irmãos não se importam com a paz.
- Não nos conhece para dizer isso.
Joui se virou soltando sua raiva em milhares de chamas e invocado a sua espada, podia ser Alguém muito sensível de fato mais ainda era um guerreiro.
As lâminas se encontravam e soltavam faíscas, os olhos amarelos carregados de ódio e ressentimentos, podia sentir o nojo dele no olhar do mais velho.
Derrepente Joui acertou muito próximo a realmente um ataque letal e por um segundo Luciano brilhou vermelho e Joui travou no lugar.
- Você....brilhou?
- Merda não posso ter contato físico com objetos que tenham espíritos.
- Você brilhou... feiticeiros... não brilham... só... magos...
- EU NÃO SOU UM MAGO! SOU UM FEITICEIRO.
- Feiticeiros, não brilham...
Joui estendeu a espada na direção do negro e a proximidade fez ele brilhar novamente, Luciano tinha calculado mal sua estratégia.
- Merda...
- Você é um mago...
- EU NÃO SOU MAGO...eu sou mestiço...eu odeio vocês, com todas as minhas forças!
- Achei que mestiços fossem lendas
- Foi isso que ensinaram pra vocês? Deixa eu te contar meu príncipe...ser mestiço é uma maldição, os espíritos não se aproximam porque tem medo, e os presos nas varinhas não conseguem nós ouvir e como viver num limbo, não existindo!
- Mas... como...?
- Você é inteligente principe Joui...eu sei que você sabe.
- eu não faço ideia...
- Feiticeiros respeitam mulheres e crianças, magos...estupram...
Joui quis vomitar, colocou a mão na boca e a outra no estômago se lembrando de todas as cidades saqueadas, das mulheres sendo arrastadas pro acampamento como podia ser tão cego, quantas vidas deixou serem destruídas.
- Meus Deuses.
- isso! Clame por Leuxi ou Goiá! Talvez eles te escutem, mais nenhuma criança que passou pelo que eu passei teve as preces ouvidas, vocês são monstro... não merecem a paz, ou melhor... não querem, vocês nunca pediriam paz se não fosse pra destruir depois.
- Alguém sabe de você?
- Não e nunca vão saber... porque você morre agora!
- NÃO SE MEXA LUCIANO.
- Principe Cesar...
Cris pareceu na frente de Joui encarando raivosa protegendo o asiático e Luciano estava cercado por ciclos de magia o prendendo no lugar.
- Como se atreve a atacar ele?
- Meu principe, eu sei que eles planejam algo posso sentir.
- Isso não é desculpa pra atacar, eu confio no Joui e sou seu principe, e isso é uma ordem! Você não vai chegar a menos de 3 metros do meu cunhado e do Joui entendido?
Os círculos queimavam e apertavam sentia que iria morrer se não seguisse a ordem dada, mais tinha certeza de que os magos iriam fazer algo ruim afinal, ele tinha sangue mago correndo nas veias e ele era cruel.
- Sim meu príncipe...
Cesar libertou o negro e levou Joui para os seus aposentos afim de cuidar dos seus machucados.
O toque dele era macio e os carinhos dele eram tudo que sempre quis receber, mais Cesar não o amava ainda sim esticou a mão pegando sua prova de amor.
- Principe Cesar...
- Sim Joui...
- Pra você.
Cesar analisou a espada e então olhou para Joui totalmente fascinado por ele, tirou a Katana da bainha e era muito linda realmente.
- Obrigado, mas o que é isso?
- Um objeto amaldiçoado.
- Que!?
- É só uma forma de falar calma, um objeto amaldiçoada e algo que tem um fragmento da alma do dono, no caso dessa katana ela tem um fragmento da minha, mais eu queria mesmo me entregar a você por inteiro.
- Joui.
- Eu te amo Cesar-kun...
As lágrimas de Joui escorriam novamente pelo seu rosto e ele era tão lindo e perfeito, colocou a katana na cama e segurou o rosto bonito entre suas mãos o trazendo para um beijo apaixonado.
Aquilo era um erro terrível, se apaixonar por um mago era um erro terrível, mais não estava conseguindo mais lidar com Joui e os sentimentos tão intensos que ele demostrava, faria de tudo só pra ver ele feliz.
Cibele andava pelo quarto da rainha junta as outras empregadas feiticeiras, essas inclusive a trataram muito bem, viu a rainha na cama e sentiu pena, se aproximou olhando o rosto lindo e o cabelo vermelho, estava se afastando quando os olhos verdes se abriram tão rápido quanto um raio.
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