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História Sem medo de enfrentar - Jeon Jungkook - As férias nos esperam, baby.


Escrita por: _Gocci_ e _Gocci

Notas do Autor


Banner por @pippos

Obrigada pelos favoritos, pelos comentários e mais que tudo isso, pelo amor e por lerem até aqui♡

Aliás OFDC está de capa nova *-*

♡Boa leitura♡

Capítulo 15 - As férias nos esperam, baby.


Fanfic / Fanfiction Sem medo de enfrentar - Jeon Jungkook - As férias nos esperam, baby.

27, Novembro.

As malas feitas de Judite estavam sobre sua cama pela manhã, ela não falava mais comigo e menos ainda com a Doroh, já que a achava muito fanática religiosa. Na real, esse tempo somente me ajudou a perceber quem eram os meus amigos de verdade. Quando me recusei a emprestar as minhas roupas para a morena, ela logo mostrou quem era realmente por dentro - uma pessoa interesseira em todos os sentidos da palavra. Nem sei como eu, Abigail Melnik pude chegar a esse julgamento tão rápido, acho que quando eu era acostumada a fazer coisas fora dos trilhos, encarava todos os outros erros alheios como pequenos defeitos - Hoje, já não é bem assim.

Judite se foi pela manhã deixando apenas eu e Dorothy no quarto. Nós duas mal sabíamos o que íamos fazer nesse tempo todo sem aulas. Não que eu seja egoísta - muito egoísta - mas saber que Dorothy também não irá viajar porquê não tem condições financeiras, me deixou mais confortável. Qual é? Eu só não queria estar sozinha. Tudo, absolutamente tudo estava muito tranquilo. Acredite, por um lado foi maravilhoso não ter cinco ou sete pessoas fazendo fila para tomar banho e te apressar pela sua demora.

Mordo o pedaço do meu sanduíche enquanto Dorothy - que agora dorme na cama da Judite por enquanto - lê um pouco de um livro novo que seu pastor preferido lançou. Eu nem sabia que existia esse tipo de coisa, mas sim, evangélicos não lêem apenas a bíblia para se informar. Grande revelação.

— Quem vai comigo pras melhores férias das nossas vidas?! — Hoseok entrou com "os dois pés na porta" parece, foi tão rápido e extravagante que ele chegou que pegou-nos de surpresa total. Eu engasgo e Dorothy se assusta dando um grito estridente - quase que ensurdecedor. Nem sei o que é pior, a minha tosse sistemática para expulsar o pão da garganta ou a minha audição que foi danificada. — Sério que vocês vão ficar com essas atitudes? Peguem as malas e vamos! As férias nos esperam. — o que não sai, engole-se. Terminei de descer o pedaço do pão ao mesmo tempo que pensava no que iria fazer: Bater ou responder?

Dorothy ainda está em choque pelo mega susto, sua cor desapareceu e seus olhos ficaram maiores do que eram. Parecia que uma espécie rara de Conde Drácula alegórico havia entrado e sugado a alma da Doroh. E não é pra menos. Imagine, tudo no mais absoluto silêncio e de repente um maluco entra no seu quatro gritando com você e descontrolado? Me surpreende eu não ter me acostumado já que Hope fazia isso sempre quando dormia neste quarto.

— Como assim "As férias nos esperam?" Não vamos pra lugar nenhum. — respondeu a Dorothy voltando ao seu juízo perfeito e se recompondo.

— Na próxima vez que você entrar aqui e nos matar de susto, você que vai viajar pra sete palmos abaixo da terra comigo. Quase que você me mata! — me levantei deixando o pão no prato e expulsando a minha fúria. Hoseok fazia de propósito. Pelo menos deveria levar em consideração que as pessoas são cardíacas!

— Já fiz trilha em uma caverna que fica à oito palmos, serve? — brincou como sempre e eu quase ri, quase, porquê ainda estava me recuperando. — Mas e aí, o vôo sai hoje. Quem vai comigo? — questionou o Hoseok olhando para a Dorothy e para mim.

— Como? Nós não vamos sair da Universidade porquê a carteira está' com as verdinhas murchas meu filho. — levantei-me lamentando a falta de dinheiro, mas o olhar de Hoseok continua insistente e brilhante.

— Como diz o ditado: Quem convida, paga. Faço questão. E sabe onde nós vamos? Um tour pela Sri-Lanka, depois passaremos pela Índia e o nosso destino final será as Maldivas como cereja do bolo. — o mochileiro gesticula completamente imerso em seu planejamento de viagens. Entretanto, ainda bem que a minha memória presta para alguma coisa ainda: Um dos prêmios para quem atingisse a meta do projeto de ajudar ONG da Sigma, ganharia justamente, uma viagem para as Malditas. Digo, maldivas. Mas com o Jeon Jungkook por lá é capaz do significado se tornar esse para mim.

— Não podemos aceitar, é muito caro. Não seria decente duas jovens acompanharem um homem para o outro lado do mundo. Não é correto. — Doroh se protegeu atrás do seu livro evangélico ao falar com o Hoseok, ela fazia o certo.

— Concordo com a Doroh. — me sentei na cama, mas como o Hope era alguém super insistente com a adição extra de paixão fulminante pela Dorothy, ele iria me convencer - ou tentar até a morte.

— E quem disse que vamos só nós? Tenho o meu grupo de amigos mochileiros e estaremos em sete. Não custa nada, vai ser tão maneiro! Eu adoraria que vocês fossem. Eu vou ser o guia Turístico de vocês, conheço todas as duzentas ilhas povoadas das Maldivas, Sri- Lanka é a minha segunda casa e a Índia, ah, na Índia tenho até o número das vacas. — Hope falou com muita empolgação, olhei para Dorothy que parecia mais pensativa a respeito da sua proposta.

— E não é lá que a galera da Sigma vai passar as férias? O Jeon vai, não é? — ergo o rosto voltando a conectar meus olhos com os de Hoseok.

— Ah, eles provavelmente nem vão nesse lance de viagem de prêmio da ONG. Meu irmão está no Havaí desde a semana passada porquê foi a viagem promovida pela Zeta e me parece que eles sempre costumam ir em todas as viagens de fim de ano com elas. Pelo menos a maioria dos membros da Sigma, exceto o Namjoon pelo que soube, ele vai ficar com o filho em Nebraska e alguns membros porquê estão responsáveis pela tutela dos prêmiados da viagem. — explicou com riqueza de detalhes, o meu maior problema é com esses "alguns" na frase do Hoseok que realmente me assustava. — Relaxa, eu soube que rompeu com o Jeon, mas calma, a probabilidade dele estar no Havaí tomando banho de sol é enorme, imagina de encontrar com eles no Tour? Aliás, vocês vão mesmo querer passar um mês olhando pro teto desse muquifo? — me fez raciocinar melhor, Hope tinha preguiça até para fazer seus exercícios simples de Turismo, mas convencer à mim e simultaneamente a Dorothy, para ir em uma viagem maluca em cima da hora ele tinha mais fôlego que o Usain Bolt para correr.

— Hum… Quer saber, só se vive uma vez. — coloquei um sorriso na cara e me encaminhei para o guarda-roupas escolhendo o que eu iria usar. Biquínis, eu apenas tinha os de quando eu ia muitas vezes a praia, porém não devo ter crescido tanto não é? Vão ser esses mesmos.

— Nem ouse dizer isso na frente dos indianos. — o rapaz me alertou cheio de suas graças. — E você, Doroh? — Hope perguntou se aproximando da mesma que recuou de sua ousada aproximação muito aproximada.

— Se não tenho outra alternativa. — deu de ombros e correu para o meu lado a fim de pegar suas roupas cristãs demais para onde íamos. Mas tudo bem, muçulmanos usam burcas em um calor dos infernos, acho que ela não morreria de insolação pelo menos.

Em meia-hora fizemos as malas com a enorme paciência do Hoseok em nos esperar. Ele se comportou até que decentemente, mas sempre me dando cutucadas absurdas durante o caminho para o aeroporto com o propósito de eu "fazer a fita" pra ele conseguir penetrar o campo evangélico de Dorothy, no entanto o escudo promovido por Cristo é mais forte e Hoseok não entende o nível da blindagem.

No aeroporto Internacional, compramos as passagens para tarde, esperamos o vôo chegar e nos encontramos com os amigos de Hoseok em Botswana onde é a nossa primeira parada. Eles eram: Chay, o baixinho branquelo de calças militares, Zhanna, uma que parecia muito com a pequena sereia do desenho da Disney; Bryan, um porto-riquenho tagarela e Max, um nativo de Botswana e parece que o seu pai é dono da principal agência de turismo dali. Ainda bem que não trouxe a Judite nessa viagem e sim a Dorothy, com certeza Judite cairia matando em cima do belo negro.

Listei mentalmente cada nome que nos acompanharia nesta jornada.

O primeiro lugar era Sri- Lanka e foi incrível! Passeamos pelos templos, experimentamos comidas típicas e conhecemos - eu e Dorothy na verdade porquê somos as únicas que não viajamos nem na maionese e nem literalmente no grupo - a cidade antiga de Sigiriya. Lindo, nunca pensei que poderia ser uma viagem tão maravilhosa. Depois de dois dias, fizemos uma segunda parada, esta foi na Índia. Nunca vi Dorothy ficar tão estarrecida com o choque de culturas, eu tive que impedir ela duas vezes de falar que Jesus era o único senhor para um indiano que estava fazendo reverência a um bovino. Infelizmente eles entendiam inglês naquela região e quando fomos pra outra cidade deixei a Doroh a vontade para espalhar a mensagem do senhor aos indianos por meio de mímica. A viagem toda foi super engraçada, tiramos muitas fotos, visitamos o Taj Mahal e passamos dois dias ali.

E finalmente, o lugar onde todos estavam ansiosos para zarpar: As Ilhas Maldivas. Navegamos sobre o turquesa para chegar na ilha em uma longa e dolorosa viagem de barco. Esqueci da parte dos enjoos, mas depois da segunda hora se tornaram menos insuportáveis.

Ajudava a Dorothy com o o saco de vômito enquanto ouvia a Zhanna, a garota cabelos de fogo e olhos verdes piscina, nos chamar de frescas a viagem inteira. Grrr, ela é uma puta chata de galochas. Se achava super vívida, nos odiava e é completamente maluca. Acredita que ela se jogou no rio Ganges primeiro e depois tentou trazer eu e a Dorothy pra dar um mergulho? Não queria morrer tão jovem.

— Frescas. — passou por nós com seu cheiro de colônia indiana que ela comprou de um feirante na rua.

— Argh… — expressou Dorothy voltando a vomitar no saco plástico com o esôfago e estômago a todo vapor.

Tirando esses contratempos e a Zhanna do nosso caminho, tudo ainda estava sendo uma experiência surreal. Na recepção do hotel, os cartões eram entregues a quem já tinha feito reservas. Como nós éramos mulheres ficaríamos no mesmo quarto prevejo eu, se bem que Zhanna não contava.

— Dorothy Leonard e Zhanna Kocsis. — o concierge deu um cartão para ambas e eu belisquei de leve o Hope chamando a sua atenção.

— Hey, onde eu vou ficar? — perguntei forçando um sorriso.

— Eu tentei fazer uma reserva pra você aqui, mas as vagas tinham acabado. Conseguimos três quartos com duas camas, mas fica sussa, os bangalôs são abertos nessa época e como não tem quarto disponível no hotel... Fico mal porquê você vai ter que dormir e sozinha, ficar de fora da confraternização entre amigos! — Uh, estava mesmo muito triste de não dividir o quarto com mais duas pessoas e ter finalmente privacidade… Oh. O concierge entregou uma chave que foi repassada pra mim. O quê diabos é um Bangalô? Apenas isso me restava saber.

— Bem, os bellboys irão os conduzir as instalações. Sejam bem vindos. — o rapaz foi realmente educado.

— Me manda uma mensagem viu, Aby? Amanhã nos vemos. — lamentou a Doroh, esfalencendo de fraqueza após colocar os bofes para fora.

O bellboy do hotel me encaminhou para o meu destino, saímos daquela área e subimos em um carrinho daqueles de golfe mesmo - pelo menos se parece um - ele me leva uns metros para longe do hotel e me apresenta os bangalôs que ficam depois de uma longa ponte de madeira, isolados e com a impressão de que estão suspensos sob as águas cristalinas. Ah, são lindos! Como, Hoseok poderia achar que eu ficaria chateada em dormir sozinha ali? Isso era um sonho de princesa. Peço para o bellboy me deixar no fim da ponte e me dar as duas pequenas malas de mão que trouxe.

Quando chego no quinto bangalô que o Bellboy explicou ser o meu novo quarto, me impressiono com a arquitetura. Os degraus de madeira, a cama gigantesca, o banheiro, e ainda havia uma subida para ver o horizonte. Se eu me casasse um dia, com certeza é ali que passaria a minha lua de mel - diz a virgem de quase vinte anos. Desfaço as malas, tomo um banho de banheira para relaxar e relembrar como era bom ter um pouco de luxo na vida.

Com a toalha segurada pelos meus seios e os cabelos soltos, não deixo um só minuto de sorrir. A viagem está sendo tudo de bom, tanto que tirou absolutamente qualquer lembrança do Jungkook da minha mente. Não que ele não esteja, sempre está seja pela dor ou pelo amor, mas com menos intensidade. Escolhi uma camisola e cai dura feito saco de cimento na cama. Essas férias são as mais relaxantes da minha vida… Ahhh.

03, Dezembro. Ilhas das Maldivas.

5:45 AM.

Meu celular barra despertador tocou, me fazendo despertar da melhor noite de sono que tive em dois anos. Me despreguiço, fico de pé e visto um biquíni. Ops, me parece que está um pouco apertado, digo bastante! Mas não estando nada de fora dá para disfarçar. Arrumo uma tanga e estamos lindas e belas para o meu primeiro passeio matinal na praia. Quando morávamos na Flórida, tinha o costume de ir para o mar logo de manhã, era o meu ritual sagrado ao visitarmos a casa de férias no litoral.

Os raios de sol bateram no meu rosto suavemente, a brisa que vinha do mar e a calmaria me fizeram suspirar de tão apaixonada que estou pelas Maldivas. Hope tinha razão de dizer que não era bom ficarmos na Universidade e sabe o quê mais? Eu nem estava ligando para o que o Jungkook iria fazer futuramente com a minha estadia lá. Foda-se. Não vou me estressar com isso por hora.

Caminhei com os pés descalços somente para sentir a areia entre os dedos, fugi para uma parte mais afastada. Ali tinha várias praias o que era maravilhoso pois o clima de Lagoa Azul estava formado, só faltava o meu par romântico. Sai mesmo do sedentarismo andando a borda da ilha e me afastando consideravelmente do hotel resort.

— Nossa! — expressei forçando a visão para ver se o que estava há alguns metros era um corpo. — Pai amado. — como Dorothy fiz um sinal para o céu para afastar a possibilidade de ser uma pessoa morta.

Corri com toda a energia que minhas pernas ainda tinham e cheguei no homem que está desmaiado de costas somente com a cabeça semi- encoberta pela água. Rapidamente no desespero, o viro, colando o meu ouvido em seu peito para ver se ele estava respirando. Sim! Quando foquei no rosto, percebi que a pessoa era Park Jimin, o riquinho mimado que está saindo com Judite. Minha nossa! Hoseok disse que aqui não encontrariamos ninguém e no meu primeiro dia nas Maldivas acho o Park inconsciente na praia.

Faço uma massagem cardíaca, tento apertar seu estômago para sair a água desesperada para salvar a sua vida. Mas já que a única saída seria respiração boca à boca tenho a misericórdia para realizar. Contenho meu cabelo atrás das orelhas, abaixo até a sua boca de lábios cheios e encaixo nossas bocas. Ele estava muito palido, não havia uma cor no seu rosto a não ser dos lábios quase roxos.

— Jesus Cristo! Por favor não leve esse homem embora. Na verdade leve sim, mas não hoje. — refiz os movimentos de ressussitação nas costelas do Jimin junto a sucção em sua boca. Puxava o ar várias vezes, tantas que quase eu que morri de falta de ar. Eu não era da medicina, mas o curso de primeiros socorros que éramos obrigados a fazer no ensino médio, me ajudaram muito agora.

Mais três tentativas e o Jimin começa a reagir. A água sai com tudo na sua primeira tosse e ele se senta recuperando a visão.

— Merda, você não é um homem é? — espremeu os olhos recobrando a consciência.

— Pareço um? Sou a Abigail, da Universidade. Você está bem? — perguntei por padrão, na verdade agora que vi ele acordado somente queria voltar a fazer a minha caminhada. Não acredito que salvei a vida de um inimigo, a Abigail de anos atrás deixaria ele a própria sorte. Brincadeira, ela iria chamar os serviçais do hotel para o salvar.

— A Selvagem? — questionou se levantando com extrema dificuldade.

— Vai te catar. Está bem ou não? Se sim, eu já estou vazando. — passei por ele, mas o Jimin me conteve usando o resto de sua força vital para que eu não passasse.

— Você salvou a minha vida, Abigail. Obrigado... Eu sabia que a gentalha tinha algum motivo para estar aqui. — quando cheguei mais perto, senti o cheiro da bebida muito presente. Com certeza ele bebeu a noite toda e acabou aqui. Deus, porque eu tinha que o achar com tantos turistas solidários que visita essas ilhas?

— Olha, não fique tão perto de mim, primeiramente. — rolei meus olhos para baixo e ele estava apenas com uma sunga bem pequena. Interessante o volume deverás, mas essa não é a questão Abigail, se concentra mulher!

— Tá' legal, só queria te agradecer, eu acho. — colocou a mão na cabeça demonstrando forte dor por conta da ressaca.

— Você não tá nada bem, né? — confiro o seu rosto que está como limão chupado. Uh, a Abigail bondosa e magnânime estava implorando para que eu desse assistência ao Jimin. Ele estava péssimo e nem sei se conseguiria achar o caminho de volta para o Resort sem mim. — Eu vou te levar pro Bangalô, você fica um pouco lá enquanto eu vou ver se pego um expresso e uns analgésicos pra essa sua dor de cabeça, tá'? — pego ele pelo braço e ajudo o mesmo a dar passos. Jimin precisava de mim e eu só queria me livrar dele o quanto antes. Claro, depois de dar um auxílio.

Depois que deixei aquele metido descansando no meu quarto maravilhoso, paguei do meu próprio cartão de débito tudo o que Jimin necessitava para melhorar e eu me sentir menos culpada por não fazer nada por ele. Mesmo que eu não fosse com a cara dele, o Jimin é um ser humano. Mesmo que ele tivesse o rei na barriga e fosse cheio de nove horas, ele era uma pessoa e meu colega.

Tive que ultrapassar os turistas que vinham em plenas seis ou sete da manhã aproveitar a piscina colossal do resort. Ainda bem que aqui é onlyadults - só para adultos - e não há crianças para dar "tibum's" na água para nos molhar de propósito enquanto passo pela borda da piscina. O sol nas Maldivas parece que sai com antecedência e o meio-dia vem as sete só pode, que calor!

— Aqui é a piscina do hotel. Podem se divertir bastante porquê mais tarde iremos para o esnórquel, ok? — alguém de voz familiar que era seguido por uma turma pequena, esbarrou-se em mim, quase me fazendo cair de novo em uma piscina, mas mantive o equilíbrio com sucesso. É o treino.

— Perdeu a noção cara!? — disse histérica, me virando para o rapaz. E me dando conta de quem era, o alemão da Sigma. Puta merda. Hope disse que a chance de nos encontrar com eles era mínima.

— Sinto muito… Espera, você não é a garota que estava saindo com o Jeon? — que interessante, ele também não havia decorado o meu nome pelo visto. Isso temos em comum.

— Eu? Não sei de quem se trata. Deve ter me confundido, querido. — sorri fazendo a egípcia e saindo rapidamente de perto da turma. Já havia encontrado mais pessoas conhecidas do que em um dia normal na universidade. Talvez essa ilha seja pequena demais, mas com fé no pai, não encontrarei o Jungkook jamais. Amém.

O Jungkook não estava nas Maldivas. Estava no Havaí a essa hora e tomando um belo banho de sol com aquele peito coberto de tatuagens e muito protetor solar para não danificá-las. Pelo menos é isso que preciso mentalizar para ter um pouco de sussego. Mas e se, eu o encontrasse por aqui?


Notas Finais


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