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História Sempre Foi Você - Completa - Um - Não te quero aqui.


Escrita por: IamMrsAlonso

Notas do Autor


Esta ideia, eu já venho a adiando à algum tempo, mas depois pensei: QUE SE LIXE ahshashahs
Vem na sequencia de uma one shot que fiz com o Cristiano, e que transformarei em Fic :3
Esta fic, além de ser baseada na One, será meio que "paralela" com uma outra fic que tenho, que já vai na segunda temporada, mas depois, eu explicarei melhor, visto que os primeiros capitulos ainda serão "originais"
Nas notas finais, estarão os links, tanto da One como das duas temporadas da Looking :3
Espero que gostem, e nos vemos lá em baixo :3

Capítulo 1 - Um - Não te quero aqui.


Lisboa, Algures em 1997

Espreguicei o meu pequeno corpo na cama dos meus papais, afinal, dormir enrolada a eles era algo tão bom. Inspirei o cheiro deles, apertando mais as suas costas, quando senti o colchão se mexer mais, mas eu não queria abrir os meus olhos.

- Mila. – a voz de minha mãe, entrou pelos meus ouvidos, e eu esfreguei meus olhos sem vontade. – Acorda minha pequena. – ela tocou minhas costas, e eu a encarei.

- Porque mãe?

- Lembras-te que dia é hoje? – ela se aproximou do grande espelho que existia no quarto, junto do closet. – Hoje vamos acolher o novo menino cá em casa.

Respirei fundo, evitando que a minha respiração se voltasse para o bufar mesmo. Havia semanas que meus pais não falavam de outra coisa, do novo menino que vinha viver debaixo do nosso teto. Eu já não aguentava ouvir sempre a mesma coisa, sempre as mesmas conversas, sempre eles falando bem dele. Eu que sou vossa filha, não esse pirralho.

- Porque ele tem que vir justo para aqui? – ergui meu corpo da cama, cruzando meus braços.

- Mila. – minha mãe se colocou ao meu lado, mexendo em meu cabelo. – Já falamos disso meu amor. Seu pai, como responsável pelos meninos que veem jogar nas camadas jovens do Sporting, se voluntariou para acolher ele. – ela se voltou a levantar, e eu a segui com o olhar. – Então, vamos ser simpáticas?

Revirei meus olhos, retirando o lençol de cima do meu corpo, e saltando da cama para o chão.

- Tem que ser né? – minha mãe sorriu, mexendo a cabeça. – Como ele se chama mesmo?

- Cristiano. – ela abriu a porta do closet, entrando nele. – Cristiano Ronaldo.

Espalhei minhas bonecas pelo chão da sala, enquanto a televisão estava com o som elevado, deixando o local um pouco mais acolhedor. Comecei as minhas brincadeiras, aquelas que me faziam sorrir todos os dias, quando a porta se abriu, e meu pai entrou em casa.

- papai. – me levantei, jogando-me em seus braços e sendo erguida em seu colo, recebendo um beijo estalado em meu rosto. – Vamos brincar hoje?

- Pai não pode mila. – ele pousou meu corpo no chão, e eu fiz biquinho com os lábios. – Eu tenho que ajudar o Cristiano nos deveres.

- Sempre ele. – emburrei minha face, cruzando meus braços em meu peito. – Tu agora nunca tens tempo para mim, é tudo esse menino, tudo ele. Desde que ele veio para nossa casa, tu esqueceste que sou tua filha.

- Para com os dramas Mila. – ele começou a se irritar, e eu bufei. – És uma criança, e o Cristiano está a treinar para ser um grande jogador. Tens que ter paciencia minha filha.

- E eu sou tua filha, e devias me ajudar a ser grande também.

- Ai Mila. – ele respirou fundo. – Depois ainda hás de me dar razão. E ainda será uma amiga enorme do Cristiano vais ver.

- Nunca. – chutei uma boneca que estava no chão. – Eu odeio esse menino.

Subi apressadamente as escadas, indo até ao meu quarto e fechando a porta. Podia ser drama meu, talvez até fosse mesmo, mas aquele menino, metido a jogador de futebol famoso, conseguia irritar, e estava conseguindo transformar os meus dias em algo extremamente irritante. Meus pais só viviam para ele, e isso me enervava. Eu sou uma criança, eu sei, mas eu é que sou filha deles, não aquele menino.

Duas batidas na porta, antes dela se abrir, fizeram eu virar o meu pequeno corpo em direção á mesma.

- Mila! – ele mais o seu sotaque horrível.

- Que queres?

- Podes-me emprestar uma caneta?

- Para que?

- Para eu fazer os deveres.

- Não. – respondi secamente, me sentando na cama. – Você não tem? Meus pais não encheram-te de prendas? Usa as tuas. E sai do meu quarto!

Ele baixou a cabeça, saindo em seguida, e fechando a porta. Ah como eu te odeio Cristiano Ronaldo!!


Notas Finais




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