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História She's Got The Look - Ela pode não estar segura


Escrita por: ArumGirl

Notas do Autor


Capítulozinho leve, apesar dos pesares, aproveitem!! :))

Capítulo 28 - Ela pode não estar segura


Fanfic / Fanfiction She's Got The Look - Ela pode não estar segura

Eu e os garotos nos reunimos no ginásio do colégio no início da manhã para tentar algum treino, apenas usando tudo que tínhamos aprendendo com o treinador Átila até então. Continuávamos suspensos oficialmente, mas a vontade mútua de ganhar a Taça nos forçou a subordinar o coordenador esportivo e conseguir a chave do lugar por pelo menos duas horas e meia.

Eu estava ministrando a preparação, usando um cronômetro para marcar o tempo dos meus colegas em cada atividade de aquecimento, satisfeito em saber que ainda estávamos em forma mesmo após vários dias sem jogar.

Em forma, mas não bons o suficiente para enfrentar a grande Final.

Antes da suspensão oficial, já não havíamos mais tendo treinos como antes e isso poderia influir diretamente na nossa performance em campo, o que era um dos maiores medos da equipe. Suspiro, percebendo mais do que nunca como era difícil ser responsável por um time inteiro.

- O que vocês estão fazendo?

Gelamos fio por fio, por um momento esquecendo a partida amadora de futebol que acabava de se iniciar e nos viramos para encarar o semblante duro do treinador Átila.

Titi se volta para as arquibancadas, encarando Felipe.

"Você disse que estava trancado" é o que seu olhar acusador diz, fazendo com que o castanho apenas dê de ombros.

- O gato comeu a língua de vocês? - cobra o treinador, cruzando os braços sobre o peito.

- Não, senhor. - respondemos juntos, como se estivéssemos servindo ao exército.

Ele estende uma mão para um dos nossos colegas.

- Passem essa bola pra cá.

Obediente, o rapaz que a tinha sob domínio caminha até o treinador com os ombros tensos. Acredito que não há uma única alma entre nós que não esteja com o coração na mão pelo que poderá ser decidido a partir daqui.

- Vocês acham que invadir o ginásio do colégio para treinar em segredo, tendo consciência que estão suspensos das atividades, faria de vocês uma equipe melhor?

Ninguém se move, encarando severamente o chão. Átila vira o rosto para mim e posso notá-lo estreitar os olhos por trás das lentes do óculos escuro.

- Cebola, responda em nome do seu time.

Respiro fundo, limpando a linha do suor marcada no meio da testa com o dorso da mão.  Muito provavelmente os Thundermans estava prestes a chegar ao fim.

- Sim, treinador, é o que nós achamos. - respondo, surpreendendo os meus companheiros de time pela audácia em ser sincero - Somos um time competitivo e queremos mais do que tudo vencer esse campeonato, então se houver ao menos 1% de chance de chegar ao primeiro lugar, nós vamos lutar por essa chance.

Treinador Átila segura a bola debaixo do braço e caminha até mim em passos lentos, me encarando de uma forma que não deixa muitas coisas boas para a imaginação.

Ele para a poucos centímetros do meu rosto, impondo a postura de ditador de faz questão de mostrar na maior parte do tempo. Seguro o seu olhar, disposto a não deixar que ele me humilhasse como já havia feito várias outras vezes.

- Era essa a resposta que eu queria ouvir.

Junto as sobrancelhas, pensando ter ouvido errado.

- O quê?

- Vamos treinar como se não houvesse amanhã, pirralhada - ele conclui, surpreendendo ainda mais a todos nós, e põe uma mão à frente do corpo - A Taça de Ouro é nossa ou não é?

Eu troco um olhar silencioso com os caras do time, mas fica óbvio pra todo mundo que não precisaríamos parar para conversar sobre aquilo. A decisão era nítida e uníssona quando pusemos as mãos, um por um, acima da sua e repetimos o mantra que nos mantém unidos desde o princípio:

- A Taça de Ouro é nossa!





Você colocou sal no lugar do açúcar no recheio, Carmem! - a voz de Ramona é a primeira coisa que me chama a atenção no final de tarde daquela sexta-feira.

- Não grita comigo, sua cabeça de abóbora! - rebate a mais velha.

Eu saio do banheiro às pressas, com os poucos fios de cabelo pingando pelo chão, e entro no primeiro conjunto de shorts e camisa que vê pela frente. Imagino que o clima entre as garotas esteja esquentando perigosamente no cômodo inferior e tudo o que menos desejo é vê-las agarradas aos cabelos uma da outra.

- Você sabe o que você fez? Pôs a massa inteira a perder. - a voz que se sobressai outra vez é a de Ramona, fazendo com que eu aperte o passo e entre na cozinha em um fôlego.

Estava pra lá de cansado pelo treino de mais cedo, que tinha ocupado a manhã inteira até o comecinho da tarde, mas ao menos tínhamos conseguido um resultado satisfatório no final.

As duas garotas estão de frente uma pra outra, se encarando silenciosamente enquanto Carmem mexe uma mistura homogênea numa bacia de cor clara que está apoiada em sua cintura.

Eu abro a boca para interferir a possível briga, mas então algo inesperado acontece: elas rompem a batalha de olhares em gargalhadas divertidas, voltando aos seus respectivos postos no cômodo.

Ramona abre os braços para mim quando me percebe parado na porta, com o dedo indicador erguido em um sinal que eu nem sei mais o que gostaria que significasse.

- Quer nos ajudar a fazer biscoitinhos de canela, Cê?

- Biscoito de canela? - eu faço uma careta, sentindo o estômago embrulhar só em lembrar o cheiro do ingrediente citado.

- O seu irmão acordou com vontade de comer biscoitos de canela hoje. - Carmem observa, acariciando a barriga pouco saliente.

Desde que a D. Ceci havia dito que seria um menino, em sua experiente opinião, que ela não parava de se referir ao bebê como "ele". Estava finalmente um pouco mais animada com a gravidez, começando a ver um lado positivo em meio a toda dificuldade que vinha enfrentando e já tinha até alugado a Ramona para ajudá-la com uma listinha dos possíveis nomes que o pequeno iria receber.

- Já sabemos que o nosso pequeno Jedi tem gostos bastante peculiares, não é? - eu rio, olhando com carinho para onde a minha amiga estava com a mão.

- Não adianta implorar para provar quando estiverem prontos! - a futura mamãe entre nós me mostra a forma de biscoitos em formato de estrelinhas recém-assadas.

- Se tiver calda de chocolate, eu aceito sem nem pensar duas vezes. - condiciono.

A filha de Vivi me encara com estranheza.

- Não era você que estava querendo começar uma dieta?

- Posso dar uma escapulida para provar do tempero de vocês.

Carmem pisca um olho para Ramona.

- Vamos fingir que acreditamos.

Sorrio, indo até o fogão para pegar a nova fornada que Carmem prepara para pôr no forno.

- Eu ponho. 

Ela dá de ombros, me agradecendo com um sorriso.

- Vai demorar muito? - pergunto, ajustando o conjunto de biscoitos que em breve sairão no formato de coraçõezinhos.

- Mais ou menos. - minha colega observa o relógio na parede - Vai levar uns 40 minutos para ficar no ponto.

- Dá pra gente ir se distraindo por enquanto. - sugere a enteada do meu pai, trocando um olhar cúmplice com a loira que me faz erguer uma sobrancelha em questão.

Ramona sai para a sala e pega o controle em cima da estante, procurando algum canal com bastante especificidade. Carmem e eu a seguimos para o cômodo vizinho.

- O que vocês vão fazer?

- Babar pelo Tom Cruise, com certeza - Carmem inclina a cabeça para trás, por cima do sofá, para me encarar - Está passando Top Gun na Globo.

Olho para a minha irmã de consideração com surpresa explícita. Eu não sabia que e ela tinha caído nos encantos do galã hollywoodiano como todas as garotas da sua idade.

- Até você, Ramona?

A ruivinha encolhe os ombros, o rosto rapidamente corado.

- O que eu posso fazer? Ele é lindo.

Carmem ri alto.

- É, Cebola, o que te resta é aceitar e se sentar aqui conosco para assistir.

- Mas…

- Você disse que estaria de folga hoje. - Ramona pontua, me fazendo lembrar de realmente ter dito aquilo no café da manhã.

Encolho os ombros, pensando na próxima desculpa que poderia usar.

- É, mas eu vou treinar rever o treinamento de amanhã com os garotos.

- Os Thundermans continuam suspensos dos treinos até segunda ordem. Você não tem para onde escapar, Cebolinha. - contra-argumenta a loira.

- Assiste com a gente. - Ramona pede, juntando as mãos.

- Meninas, eu…

- Por favor! - as duas pedem juntas, prestes a fazer bicos manhosos.

Revirando os olhos, eu deixo toda a minha argumentação ruir e caminho até o sofá, caindo pesadamente ao lado de Ramona no estofado.

A quem eu estava querendo enganar realmente? sempre gostou mesmo de filmes de romance.







O anfiteatro do Limoeiro não pertencia ao colégio, mas havia sido alugado para as apresentações do Festival de dança. Uma fileira impressionante de carros está formada desde a rua principal que leva ao espaço, tornando difícil achar uma boa vaga para estacionar.

Pego carona com Toni para chegar um pouco mais cedo, tendo em vista que o meu pai chegaria com o carro dali a mais de uma hora e eu não queria chegar no minuto em que os júris estariam fazendo as avaliações de cada apresentação.

Se tinha um cara que conhecia (e falava) com todo mundo, sendo até mais popular do que eu na maioria das situações, era o Toni. Com o seu costumeiro sorrisinho cínico estampado no rosto, ele cumprimenta cada um dos novatos que encontramos no caminho com a sua memória fotográfica, cujos nomes eu só lembro de alguns.

Eu ficava feliz por Felipe ter desistido do seu plano inicial de se vingar da Mônica após ela ter quebrado o seu nariz há alguns meses atrás. Vínhamos passando por tanta coisa, que eu agradecia abertamente os problemas que estavam se desfazendo por si só, sem causar maiores danos, como também fora o caso com o treinador Átila hoje cedo. Ele era um cara autoritário, que impunha as suas opiniões ao invés de escutar a dos outros, mas havia sido surpreendentemente compreensivo durante o nosso treino.

O local escolhido para sediar o Festival em si era bem maior do que eu lembrava, bem pintado e ilustrado por imagens de heróis gregos que atraiam a atenção antes que sequer percebêssemos. Da última vez em que estivera aqui, eu deveria ter quatro anos de idade, então não, não me lembrava de metade das coisas que estava vendo por aqui.

- Acho que essa não é a entrada para o público. - Toni comenta, franzindo a testa quando vê apenas um corredor à nossa frente e cortinas vermelhas a poucos centímetros de onde estamos, localizado na diagonal direita.

Eu também não achava. Puxo o telefone do bolso para tentar contatar o Do Contra e saber se ele já tinha chegado.

- Vocês entraram pelo lado errado, meninos - uma voz feminina bastante familiar nos alerta, saindo de baixo das cortinas escuras.

Sinto como se de repente o chão abaixo dos meus pés estivesse se movendo, prestes a me deixar em queda livre pelos confins do universo e acabo recuando um passo automaticamente em um movimento autodefensivo.

Eu sabia que a Mônica era bonita. Muito bonita. Do tipo de beleza que não necessitava de muitos produtos para chamar a atenção, mas agora ela estava indiscutivelmente deslumbrante.

Os seus cabelos estavam soltos na maior parte, atingindo pouco mais do final do pescoço, presos apenas no topo da cabeça, onde a franja escondia-se na trança lateral que formava um arco. As mechas vermelhas estavam mais claras, criando um bonito constraste que poderia ser visto de longe, e o collant tomara que caia brilhante, quase na mesma tonalidade que as mechas, as deixavam em evidência.

Uma saia de cintura alta abraçava a sua cintura e se estendia até os tornozelos, feita por um tecido fino e transparente que deixava ambas as coxas expostas, cobrindo apenas a parte frontal e traseira. Quase me vejo pirar antes de perceber que ela estava usava algo por baixo para a proteção.

Minha análise para em seu rosto, onde havia começado, notando os olhos uma dúzia de vezes mais brilhantes do que o normal por causa da mistura das sombras vermelha e cinza claro. 

Por um momento, eu apenas desejo egoisticamente pegar em sua mão e a levar para longe daqui, longe de todos os olhares alheios, onde somente eu pudesse passar horas e mais horas admirando cada detalhe da sua existência.

Regrediu a homem das cavernas, capitão? - a sua voz sarcástica me vem à mente e me repreendo por ter pensado assim.

Um sorriso satisfeito cruza os lábios dela iluminados pelo gloss ao perceber o meu olhar estupefato, gostando de ter monopolizado a minha atenção desde que aparecera em nosso campo de visão.

Toni assobia, me lembrando que ainda estava por ali.

- Ainda dá tempo de desistir do Cebola e assumir que a paixão da sua vida sempre fui eu. - diz em tom de puro divertimento.

Mônica sorri para ele amigavelmente. Mesmo assim, é claro para qualquer um o quão nervosa ela está pela futura apresentação.

- Passa no meu camarim depois da apresentação que eu te dou um autógrafo.

O loiro ri, dando tapinhas no meu ombro antes de ir embora, rumo à parte interna do anfiteatro, para nos dar algum tempo sozinhos.

Pela segunda vez no dia, abro a boca para falar, mas sou interrompido pela voz de um dramático Do Contra, que surge no final do corredor acompanhado de Nimbus e uma mocinha de cabelos castanhos compridos.

- Mônica! Nós te procuramos por todo lado.

- Aqui é maior do que eu imaginava, eu bem que disse para sairmos de casa mais cedo. - o mais velho cutuca o meu companheiro de time.

- Bem na hora - a dançarina observa os irmãos - faltam cinco minutos para eu ser chamada.

A expressão franzida de Do Contra se desfaz quando ele se dá conta de que ainda não apresentou a garota ao seu lado, cujos dedos estão entrelaçados aos seus, e parece prestes a se desfazer em fogos de artifício a qualquer momento.

- Mô, Cebola, essa é a Lavínia; Lavínia, esses são Mônica e Cebola.

- Oi, Lavínia! - Mônica troca beijos simpáticos com a cunhada - é bom saber que você não é invenção da mente do meu irmão. Estávamos preocupados que o coitado pudesse estar alucinando.

Nimbus solta um suspiro de pesar, apoiando a parte de trás da cabeça na parede mais próxima.

- Virei vela dos meus caçulas, que decadência.

Todos damos risada pela fala do mais velho, considerando-se que só ele não estava acompanhado. Pensar nisso me faz lembrar da vez em que Ramona falou dele, no dia do seu aniversário quando fomos  à cafeteria em que a Mônica trabalha. Não voltamos ao assunto "Nimbus" depois disso, mas acredito que a minha irmãzinha ainda tem bastante a explicar.

Do Contra sorri, levantando uma mão para levá-la aos cabelos da mais baixa e afagá-los cautelosamente para não desmanchar o penteado.

- Você vai arrasar, mana. Eu nunca duvidei que você fosse chegar até aqui, sabia?

- Você é igualzinha à mamãe: corajosa e persistente até o fim. Olha só até onde você chegou, mesmo sob todo esses sacrifícios, Mô! - Nimbus intervém, abrindo um sorriso animado quando a caçula puxa-o pela barra da camiseta para abraçá-la também.

- Você é a coisa mais linda desse mundo - limpo as lágrimas de emoção que fazem questão de deixar registrado a sua passagem pelas bochechas da minha garota - e eu tenho muito orgulho de você, independente se o seu grupo irá ganhar ou não.

Cascão e Magali se unem a nós exatos dois minutos depois, correndo para cumprimentar a amiga antes que ela suba ao palco. 

- Está na minha hora - o sorriso da Sousa se expande - preciso ir.

Capturo a sua mão rapidamente para depositar um beijo no dorso.

- Toda a sorte do mundo, linda!

Cascão envia um beijo no ar para a amiga, abraçado aos ombros de Magali.

- Você vai tirar onda, Mô.

- Estamos todos na torcida, amiga! - a sua melhor amiga incentiva, cruzando os dedos na altura do peito para mostrar que estava literalmente fazendo o que havia acabado de dizer.

- Amo vocês! - ela grita em despedida para que sua voz se sobressaia em meio aos gritos e aplausos da plateia.

Nos encaminhamos aos assentos, nos apressando para deslizar corredor à fora enquanto o grupo do colégio entrava no palco. Muita gente veio apreciar a apresentação, o bairro praticamente em peso eu poderia dizer, o que deixa Licurgo com um sorriso tão grande que poderia ser visto do outro lado do anfiteatro.

Magali cambaleia no segundo em que Mônica em pisa no palco, sendo acudida prontamente pelo namorado, que a segura pela cintura e a lança um olhar preocupado.

- O que foi, meu anjo?

- Nada, foi só um mal estar - Magali abre um sorriso sem graça, mas está visivelmente mais pálida do que o normal

- Senta, mona - Denise dá espaço para que ela possa se acomodar na poltrona de couro mais próxima.

- Eu já volto - Cascão avisa após ajeitar a namorada no assento e me fita, pedindo silenciosamente que eu fique de olho nela enquanto estiver afastado.

Assinto para ele, voltando a atenção para a garota.

- O que você está sentindo?

- Tem alguma coisa de errado, eu preciso dizer. - ela sussurra, alternando o olhar entre mim e o palco - Algo ruim está para acontecer, Cebola, eu sinto isso.

O seu desespero chega até mim como se fosse um vírus que acabava se ser espalhado pelos ares, trazendo uma dor fina à parte traseira da minha cabeça.

- Você está bem, estamos todos bem, isso é só impressão sua. - digo, mas até eu posso notar a superficialidade das minhas palavras.

- É, doçura - Denise concorda para tentar tranquilizar a colega - você só está nervosa porque a Mônica vai se apresentar e ela é a sua melhor amiga, mas isso é normal. Você vai ver que vai dar tudo certo.

A morena assente para o que fizemos, sorrindo minimamente enquanto aceita o copo de água que Cascão traz de algum lugar.

Aperto a sua mão, preocupado com o seu estado e com o que supostamente iria acontecer. Infelizmente, ou não, eu sempre fui de acreditar muito nessas coisas de intuição.

- Se sente bem?

Ela me encara em dúvida.

- Se eu disser que sim, você vai se sentir melhor?

Retraio o olhar.

- Só se esse "sim" for realmente sincero.

- Então desculpa, Cebola - balança a cabeça, dando o último gole na água.

Você vai pagar por ter me traído, Mônica, guarde as minhas palavras. - a lembrança das palavras de Henzel rondam a minha mente, trazendo um arrepio à espinha muito diferente do que eu tinha sentido no dia anterior, quando eu e Mônica estávamos no meu quarto.

Toni sorri para o meu semblante nervoso quando chego no assento ao seu lado aos tropeços, bastante afetado pelas incômodas lembranças com o ex namorado da Mônica.

- Não se preocupe, cara, apenas admire a sua garota mandar super bem no palco.

- É...claro - eu murmuro, puxando os lábios para um lado numa tentativa não tão bem sucedida de sorrir-lhe de volta.

Vamos embora - a voz do jogador obsessivo volta a sussurrar no meu subconsciente - estaremos por aqui novamente muito em breve.

Um novo arrepio me atinge, começando a eriçar os pelos da nuca e então desce, parando no final da coluna.

Magali estava certa e ela não era a única a sentir a atmosfera mais pesada nesta noite que deveria estar preenchida apenas pela animação e nervosismo dos dançarinos. Era quase absoluta certeza que uma coisa muito ruim iria acontecer e não poderíamos fazer nada para impedir.


Notas Finais


O que vocês acham que poderá acontecer? Algum palpite??
Será que uma coisa ruim está realmente para chegar ou isso é só nervosismo do Cebola e da Magá?



O próximo cap já está indo para o forno, vejo cada um nos comentários, hein? Big beijo


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