História Shes not afraid - Maluca?

Acordo no dia seguinte com batidas leves na porta de madeira.
-Acorde Emma. Tomar café. - minha tia está falando alegre do outro lado da porta, e murmuro um tudo bem.
Me sento na cama e um sorriso um tanto cansado escapa dos meus lábios ao lembrar da noite anterior.
Alice teve um ataque.
Me ligou aos gritos, a voz embargada que dava sinais de choro, e mal conseguia formuoar uma frase direito.
Ela achou que eu estava brincando, demorou bastante pra acreditar em tudo.
Depois do choque, ela ficou com raiva, e começou a berrar no telefone. Mas ela disse que estava sozinha em casa, nossos pais haviam ido ao shopping, e ela ficara em casa pra estudar.
Então só quem escutava era os vizinhos. Coitados.
Ela gritava reclamando por que eu não tinha dito nada antes.
Depois da raiva, uma alegria muito, muito neurótica.
Eu acabei prometendo que iria busca-la algum dia em Derby para passaramos uma semana aqui, sem nossos pais para que ela conhecece os garotos.
Depois da alegria, ela me encheu de perguntas.
Acabei falando sobre a história toda das motos, e ela soltou uma risada, dizendo que Zayn é realmente o bad boy que ela pensava.
Perguntou se eu tinha beijado ele.
Falei também sobre o pulso engessado.
Ela fez tantas perguntas; e quando se acalmou, falamos sobre James.
Mais gritos. Ela xingou bastante o cara, e quase senti pena. Quase.
O telefonema durou cerca de 2 horas, e ela só desligou porque nossos pais tinham chegado.
Me levanto da cama sorrindo, me sentindo feliz por ter uma irmã como Alice.

Vou até a cozinha, e minha tia já está sentada tomando café da manhã.
-Bom dia. - sorrio e ela retribui.
-Bom dia Emma. Como foi ontem? - ela pergunta, e explico tudo.
Ela compreende quando digo que não quero mais falar sobre isso, e mudamos de assunto rapidamente.
-E aí, como foi o seu encontro de ontem? - pergunto colocando leite numa xícara.
Seu rosto assumiu um ar sonhador.
-O nome dele é Robert. Ah, Emma, um amor de pessoa. - minha tia suspira. - Ele é poucos anos mais velho que eu, loiro e alto. Tem um papo muito bom, e até pediu para nos encontrarmos de novo.
-Mas isso é ótimo tia! - exclamo.
-Sim. Ele me levou à un restaurante. Faz tempo que eu não saía assim. Foi bom, pra variar.
-Ele já foi casado? - tomo um gole da bebida quente da xícara.
-Viúvo. - seu rosto assume uma expressão triste, e ela pareceu mais velha.
Aperto com minha mão boa a sua que está sobre a mesa.

Depois de ajudar Linda a lavar as louças e limpar a casa, saímos para ir ao supermercado.
Chegamos em casa na hora do almoço, e eu a ajudo a preparar um prato de camarão.
Comemos e rimos muito; e depois fomos assistir um filme na sala.
Perguntei a ela se ela queria ir ao shopping, mas minha tia disse que estava cansada, e foi dormir um pouco no quarto.
Disse para ela que iria sair.
Me arrumei e peguei um táxi, indo à um bar.

*Zayn Malik*

Tinha passado praticamente o dia todo dormindo, cansado.
Os compromissos da banda foram cancelados, por conta dum problema de transmissão do programa que iríamos participar.
Estou saindo do banho quando ouço o toque do celular tocar.
Ainda enrolado na toalha, atendo sem olhar quem está ligando.
-Alô?
-Alôô! - uma voz feminina gritante fala do outro lado, e quase não a reconheço.
-Emma? - dou um pulo de susto.
-E aí Malik. Você poderia vir me pegar? - sua voz está muito estranha.
Pera aí. Ela está bêbada?
-Onde você tá princesa? - procuro uma roupa para vestir.
-Na frente dum bar. O cara me expulsou. Só porquê eu comecei a gritar. Dá pra entender? Acho que bebi dois barris de álcool. - suas palavras ficavam cada vez mais desconexas.
-Pera aí. Onde tu tá? -pergunto; já quase todo vestido.
-No Karks. - ela fala e quase solto o celular.
-Você foi expulsa do Karks?
-Acho que sim.
-Não sai daí. - falo.

Saio do carro voado, e procuro Emma na frente do bar.
Não demora para que eu ache.
Ela começa a rir quando olha pra mim.
-Olha o Malik. - ela grita, soltando uma gargalhada alta.
Acabo sorrindo também.
-Vamos. Vou te levar pra casa. - a puxo pelo braço bom, fazendo com que ela se levante.
-Ah não. A minha tia não devia me ver assim. - ela balbucia.
-Hm. Então vou te levar pra minha casa. Você precisa de um banho. - olho pra suas roupas sujas de bebida.
Ela se aproxima de mim e cola os lábios no meu ouvido.
-Só se for com você.
Olho malicioso para ela.
-Claro. - sorrio. -Quando você não estiver completamente bêbada. - falo, certo que o juízo de Emma foi para os pés.
Faço com que Emma entre no banco do carro, e dirijo até a minha casa.

Ela sobe as escadas na minha frente, e teri caído se eu não tivesse segurado ela duas vezes.
-Pronto. Você consegue tomar banho? - pergunto e ela começa a rir, mas não fala nada.
Nem parece que ela está bêbada, e sim maluca.
-Ok. Vou te ajudar.
Vou até o andar debaixo,pegando um saco plástico.
Subo novamente e Emma está em cima da cama, sem a blusa.
-Ahn...- fico desconcertado por um momento, mas ela não está nem aí.
-Não tô com vontade de tomar banho. - ela fala.
-Eu sei, mas precisa. - digo e me aproximo.
Tento focar apenas no seu braço engessado, mas fica difícil com o busto dela praticamente na minha cara.
Depois de cobrir o gesso para que não se molhe, ela vai ao banheiro fechando a porta.
Mal me sento na cama quando escuto um baque no chão.
Corro para o banheiro e ela está no estirada no chão.
-Não consegui tirar a calça. - ela murmura.
-Ok. Vou te ajudar. - me ajoelho e puxo a calça de suas pernas. Ela não está mais gritando ou algo assim, parece quieta demais.
-O que foi? - pergunto quando ela fica me encarando.
-Você é muito gostoso Malik. - Ela fala.
É a minha vez de soltar uma gargalhada.
-Você está muito bêbada. - me levanto e a ajudo a fazer o mesmo.
Examino o corpo dela, e mesmo na hora não consigo me refrear a ter certos pensamentos.
Ligo o chuveiro e água cai no seu cabelo, e ela treme de frio.
Assim que vejo que ela vai melhorando e ficando um pouquinho mais sóbria, saio do banheiro, deixando outra toalha lá.
Me deito na cama enquanto espero ela terminar de tomar banho.
Demora cerca de 15 minutos.
Ela sai do banheiro enrolada na toalha que deixei lá, o cabelo escuro pela umidade.
-Você tem alguma roupa que possa me emprestar? - ela pergunta.
Me levanto e pego uma blusa de moletom e uma calça.
-É minha, não tenho nenhuma roupa feminina aqui.
Ela aceita e se tranca de volta no banheiro.
Quando sai, esta vestindo a roupa, que ficou larga, principalmente nos ombros.
Ela boceja.
-Você quer dormir? - pergunto, e ela nem fala nada.
Apenas se joga na minha cama e cai no sono.