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História Simbora Mô - O Acidente


Escrita por: favis e zefelipedaily

Notas do Autor


1 semana, hein? Foi mal, estou ocupadíssima com trabalhos da Faculdade e esse é o período mais complicado, então tenham paciência!
Espero que gostem do capítulo, já vou avisando que vocês vão ficar com raiva de mim, mas eu ADORO tragédias em fanfics.
BOA LEITURA :)

Capítulo 8 - O Acidente


Fanfic / Fanfiction Simbora Mô - O Acidente

Valentina narrando

Estava pensando em José quando meu celular apitou. A mensagem dizia:

“Boa noite queridinha do Zé Felipe. Ficou sabendo que ele está saindo com outra garota? Ele conseguiu te enganar direitinho, hein? Você caiu na lábia dele como todas as outras. Mas, até que está durando seu caso com ele. O que acha de ir no bar que fica de frente o apartamento onde ele mora? Garanto que ele está se divertindo, e não é com o pai dele.”

— Estela. — gritei por seu nome. — Leia essa mensagem.

— Jura que acredita?

— Ele não iria deixar de ser mulherengo de uma hora para a outra, né?

— O que está rolando entre vocês é algo sério?

— Estamos nos vendo todos os dias, quando não dá ele me liga... Mas nada oficial.

— Então você não tem direito de reclamar.

— Mas ele deveria ter consideração.

— Eu sei, mas José é assim. — ela deve ter notado minha cara de decepção. — Quer que eu vá com você?

— Você está certa amiga, é que isso me deixou para baixo.

— Vamos lá? Como se não quiséssemos nada? José sabe que eu adoro ir para lá beber, então nem vai perceber.

— Tudo bem, vou me arrumar.

Nos arrumamos e seguimos para o bar, como se tivéssemos ido apenas para nos divertir.

[...]

Tudo bem que José e eu não estávamos juntos oficialmente, mas estávamos nos encontrando todos os dias, ele bancava o fofo comigo e isso realmente me deixou chateada. Fiquei mais chateada ainda, quando chegamos lá. José estava com um grupo de vários amigos, rodeado de garotas e pelo sorriso estava se divertindo muito.

O sorriso logo se desfez, quando Igor direcionou seu olhar para nós, fazendo José olhar também e parar de sorris na hora. Ele parecia estar em choque, virei o rosto e segui Estela para uma mesa no canto do enorme bar.

— Está tudo bem?

— Claro. Só assim para eu aprender.

— Vai beber o quê?

— Caipirinha.

Logo alguns amigos de Estela chegaram e continuamos bebendo. Sempre que eu olhava para a mesa de José, ele estava me olhando e juntos desviávamos o olhar. Isso de 10 em 10 minutos. Até que recebi uma mensagem dele no whats.

“Vai ficar só olhando? Não vai vir falar comigo?”

Respondi:

“Não quero estragar sua noite. Divirta-se!”

— Era ele?

— Sim.

— Desliga esse celular, você veio aqui para se divertir.

À noite seria longa.

[...]

Acho que eu estava contente demais.

— Vou ao banheiro.

Me levantei meio tonta e quando já estava voltando, dei de cara com José.

— Epa! — disse me segurando nele.

— Você bebeu demais, já está na hora de ir para casa.

— Não vim com você, então não venha palpitar. Se está incomodado, pode ir. Afinal, seu apartamento não fica tão longe. — disse saindo, mas ele me impediu.

— Porque quando chegou fingiu que não me conhecia?

— Você estava ocupado com suas amigas José.

— Ah — ele sorriu zombando — Então isso não passa de ciúmes?

— Não sonhe.

— Olha Vale, não temos nada sério.

— Eu sei disso, por isso você se enganou ao imaginar que senti ciúmes. Não iria perder meu tempo com esse sentimento.

— Pega sua bolsa, vou te levar para casa.

— Já disse que eu não vim com você, então não enche.

O empurrei e voltei para a mesa onde estava. O problema, é que José era insistente.

— Vale, vamos para casa.

— Qual é a sua? Que chato.

— José, dá licença. — Estela disse.

— Fica na sua Estela.

— Ei cara, ficou maluco? — retrucou o ficante de Estela empurrando José.

— Fica fora disso, irmão. — respondeu José o empurrando de volta.

— Volta para sua mesa José, deixe-nos divertir em paz. Ninguém te convidou, então não volte aqui.

Ele ficou furioso e voltou para a mesa bufando de raiva. E minutos depois, ele voltou a me chamar no whatsapp.

“Vale, vamos conversar?”

“Não estou afim.”

“Por favor, não vou gritar com você.”

“Ok”

Avisei para Estela e fui para fora do bar com ele.

— Fala.

— Desculpa.

— Pelo?

— Por ter vindo pra cá e nem ter te avisado nada.

— José, tudo bem. Não temos que dar explicações um para o outro.

— Mas estamos saindo juntos.

— Só saindo, não namorando. Fique à vontade para sair com outras garotas e se divertir. Estou super chateada com isso, mas não posso fazer nada.

— Não quero que fique um clima chato entre nós.

— Não vai ficar, está tudo bem. Agora vou entrar, está frio aqui.

— Ei, espera. — ele disse me puxando e selando nossos lábios.

Ele  nunca tinha me beijado assim antes, parecia que não nos víamos há dias. Era um beijo profundo e apaixonado, como se fosse nosso último beijo.

— Acho melhor eu ir, não vou para casa hoje.

— Para onde vai?

— Estou indo com os meninos para a fazenda do pai do Jorge.

— Agora?

— Sim.

— Mas está tarde e vocês beberam muito, pode ser perigoso.

— Costumamos fazer isso direto, não vai acontecer nada. Posso te ligar quando chegar?

— Claro quanto tempo mais ou menos?

— 1 hora no máximo.

Despedimos-nos e minutos depois também fui para casa.

[...]

Eram 02h27min da manhã quando meu telefone tocou, acordei assustada e rapidamente atendi pensando que fosse José avisando que já tinha chegado.

Ligação on

– Alô! – disse com uma voz carregada de sono.

– Vale? – falou uma voz desconhecida.

– Sou eu, quem gostaria? – perguntei assustada.

– Sou o policial Pedro, desculpe acordá-la. Vi seu número como o último registrado nas ligações do cantor Zé Felipe e imaginei que você fosse a namorada dele. Sinto em informar, mas ele sofreu um grave acidente de carro. – ao terminar de falar, meu coração acelerou de uma maneira quase que incontrolável.

– Ah meu Deus! Como ele está?

– Ele foi encaminhado para o Hospital Sírio Libanês, precisamos que a senhora esteja no hospital o mais rápido possível já que não conseguimos entrar em contado com os pais dele.

– Já estou a caminho. – disse desligando o telefone.

Ligação off

Sentei-me no sofá ainda sem reação, e pedindo aos céus que tudo ficasse bem.

— Vale, aconteceu alguma coisa?

— José sofreu um acidente Estela. — disse aos prantos abraçando-a.

Eu chorava tanto que meu estômago ruía, era um choro desesperado, estava com medo de perdê-lo, ele tinha que estar bem, ele era tudo o que me importava naquele momento. Nem quero contar o que passou pela minha cabeça quando o policial disse que ele havia sofrido um acidente. Enquanto eu trocava de roupa, Estela ligou para os pais de José avisando-os e logo seguimos para o Hospital.

Meu coração estava em minhas mãos.


Notas Finais


O que acharam?
Agora cobrem o 9° capítulo da Favis, hehehehe.
Beijos!


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