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História Sinal Positivo - Capítulo X


Escrita por: MilkWriter

Capítulo 11 - Capítulo X


Porta trancada e janela corberta pela cortina. Eu estava nua, na verdade, de calcinha e sutiã em frente ao espelho, notando mais uma vez o desenvolvimento da minha barriga. Cutucava e imaginava o que fazer para escondê-la um pouco. Esses dias estavam tão conturbados que a última coisa em que pensei foi em vestes para o natal. O insenso estava aceso e sua fumaça se misturava com a do cigarro que eu fumava. “Para dar sorte, mamãe!”, respondia quando ela reclamava sobre o odor estranho do insenso.

 

A maioria dos convidados haviam chegado, isto é, familiares, não chegava a ser nem dez pessoas, apenas avós, minhas tias que ajudaram mamãe a preparar a ceia e um casal de vizinhos que mamãe parecia muito. Eu ouvia Ed Sheeran enquanto me arrumava, não porque gostava muito dele, só para causar boa impressão, na verdade, pois estava num volume auto e as pessoas do andar de baixo poderiam ouvir. No fim, optei por usar uma cinta (a mesma que minha mãe usou para recuperar as medidas assim que teve o Aidou) e por cima um vestido com um tecido tão grosso quanto Chenille; meia calça e um coturno de cano baixo, era uma tarde fria e a tendência seria piorar ao longo da noite.


 

–Oi filha, tá linda! –Minha mãe me recebeu com uma falsa admiração. Ela detestou o coturno e o decote do vestido(isto é, a falta de), percebi isso quando ela olhou exatamente para esses dois pontos. Minha família, por parte de pai, não ia muito com a minha cara, mas sorriram ao me ver, sem importarem-se se estavam sendo convincentes com sua farsa ou não.


 

Enquanto mamãe olhava minhas roupas, eles olhavam meu braço que só agora percebi que estava descoberto com os curativos à mostra. Pronto, mais uma coisinha para acentuar a cor escura na minha lã de ovelha encardida entre as outras todas branquinhas. Como eu odiava as irmãs-cobras do meu pai! Também odiava mamãe por contar tudo de mim para elas.


 

Naquela cidade, o natal era praticamente só dos jovens, isso porque nós éramos os que mais aproveitávamos. No ano, uma pessoa era escolhida para ser o “papai Noel”, só que ao invés de descer por chaminés e deixar os presentes aos pés das árvores de natal, esse papai Noel misterioso deixava cartas na caixa de correio das pessoas com o endereço de onde está o presente delas. É como um caça tesouro do dia de natal. Recebi duas cartas anônimas, uma do Naruto(não precisa ser muito inteligente para saber disso), a outra eu não faço ideia de quem mandou.


 

Durante a ceia, eu fiquei encolhida na cadeira beliscando algumas coisas secas, evitando o máximo possível os molhos e o cheiro que eles expeliam no ar, tudo estava me enjoando, inclusive a cara de todo mundo. Falavam da cidade e comparavam conosco, “Não sei como conseguem viver num lugar tão calmo”, como se fôssemos animais selvagens, mas claro que diziam isso com classe. Não me lembro de ter dito, talvez sim, não sei, mas a família do meu pai tem grana. Ter grana, geralmente, é sinônimo de ser metido. No caso da família dele, o pessoal se encaixa no “geralmente”.


 

Algumas pessoas perceberam que eu estava mudada, mas sempre fui me desvencilhando de perguntas muito detalhadas, afinal, ninguém ali se importava de fato, só estavam curiosos, se não é que já sabiam e estavam querendo apenas ouvir pela minha boca a razão da minha cara feia e melancólica. Cretinos. Toda vez que olhava para cara de certos parentes sentia refluxo.


 

–E seu namoradinho? –No diminutivo.


 

–Tá vindo. –Respondia fria.


 

–Estão juntos há quanto tempo?


 

–Não sei. –Dei os ombros.


 

–Como assim não sabe que dia se compromissaram?


 

–Não acordei um dia e decidi que ficaria literalmente junta com ele ou descobri que o amava fervorosamente, isso é coisa que não tem data nem hora, para quê cronometrar? –Indaguei sem olhá-la. Pareceu convencida e não me perguntou mais sobre isso, digo, tempo de namoro.


 

–E ele é um bom rapaz?


 

–Perfeito. –Sorriu. Estava torcendo para quanto Naruto chegasse, fosse feio e mal-educado para poder contar às irmãs fofoqueiras.


 

Estava conversando com um primo quando ele chegou com roupas novas, bem passadas e um perfume que deixava rastro onde quer que passava. Ainda me perguntava que escambau Naruto viu numa menina zuada que nem eu. Embora minha família seja fissurada num perfil italiano, alto, bronzeado e moreno, pareceram gostar da fisionomia máscula de Naruto. Não fiquei cinco minutos a sós com ele e veio tias nos bajularem.


 

–Nossa! Um homem praticamente! –Dizia apalpando o braço dele, quer dizer, meu. Cretina. –Nem parece ter quinze aninhos…


 

–Ah, é que eu tenho dezenove. –Automaticamente o encanto se desfez.


 

Era um absurdo, para eles eu namorar um homem quatro anos mais velho do que eu….


 

–Mas me disseram que estudava com Sakura.


 

–E estudamos, de fato, na mesma classe.


 

…com os estudos retardados ainda por cima!


 

Olhou para mim e sorriu. Retribuí para não fazer feio, mas por dentro gritava “Naruto seu idiota!”.


 

–Bom, eu vou me servir de um pouco de vinho, com licença. –Nem para oferecer à ele, já que acabara de descobrir que ele era maior de idade e poderia beber. Ficamos num cantinho observando e zoando com pessoas ridículas. Eu tenho vergonha da minha família, mas não pelo que eles são por fora, é pelo que eles são por dentro. Diferente das outras pessoas, eu não ia escondê-los de Naruto ou ignorá-los, infelizmente, eles fazem parte de mim e é bom zoar com essa parte do circo enquanto a minha ainda é um pouco digna. Eu disse um pouco.


 

Fato é que todo mundo tem um podre e eu estava espondo os deles para Naruto exatamente como mamãe fazia expondo as minhas falhas para o circo inteiro. Sim, eu fazia parte daquilo. Isto é triste, trágico e irreversível.


 

Saímos da minha casa por volta das nove, fui para a do Naruto. Estávamos fazendo um revezamento, sabe? Chegando lá, vi uma ambulância parada em frente à casa, logo Naruto pediu para eu não me desesperar, todos estavam bem. Entrei, cumprimentei à todos que foram cordiais comigo, Naruto e a Dona Kushina me levaram para o andar de cima com o pretexto de que queriam minha opinião para o papel de parede do quarto da irmã do Naruto, Mei, só que eu já relacionei a ambulância e a surpreza e o silêncio respeitoso de todo mundo ali. Mei estava na casa.


 

Acertei.


 

Mei gostava de mim, eu igualmente dela, mas era aquele gostar desgostando, gostar com medo na verdade, pois honestamente, ela era como um a torre de Pisa, à qualquer momento poderia cair, ou não. Nem sei mais do que tô falando! Eu tinha medo de gostar muito dela como eu gosto do Naruto e do nada ela morrer. A família dela já deve ter uma base psicológica preparada para essa situação, mas eu não aguento nem ficar muito tempo no mesmo cômodo que algumas pessoas que me fizeram mau, imagina superar a morte de alguém querido? Corto os pulsos sem motivos aparentes, comparados ao dessa garota, agora imagina se ela fosse mais próxima ainda de mim e de repente, por um infortúnio da vida, falecesse?


 

Carequinha, magra, pálida, com olheiras e dentes amarelados, um vestido de tecido fino, meias três quartos e sapatilha de verniz, sentada numa poltrona um tanque de oxigênio do lado.


 

–Oi, Mei… -Disse timidamente.


 

–Você é a namorada do meu irmão, né? –Perguntou com a voz rouca e eu confirmei. –É muito bonita! –Me aproximei, agaichada na sua frente. Agi com ela como se fosse uma criança normal, deve ser complicado as pessoas te verem e ficarem com pena. –Olhe o que ganhei do meu pai! –Mostrou o colar brilhante no pescoço ósseo. –Vou usar na minha festa de quinze anos! –Dizia empolgada admirando-se no espelho. De relance, olhei atrás da poltrona, encostado na parede, havia um criado-mudo, em cima dele um retrato de Mei antes do câncer. Sei que fui cruel ao fazer a comparação dela antes e agora, na miha frente, mas acredite em mim, foi inevitável.


 

Cabelos longos, loiros e brilhantes, tão bonitos! Me lembrava os da Ino. Ela tinha um sorriso no rosto e um cachorro babão no colo.


 

–Aquela foto foi ano passado na páscoa, aquele é meu cachorrinho, o Totó. –Disse assim que percebeu que meu olhar já não repousava sobre o dela e sim para o que havia atrás de si.


 

–Não sabia que tinham um cachorro! –Olhei para Kushina e Naruto, eles nunca me falaram dele.


 

–Tivemos. –Kushina corrigiu.


 

–É, ele agora está enterrado em algum lugar do quintal. –Cruzes! –Não faça essa cara! Esse é o nosso destino! –Disse com humor e eu ri, pois foi isso o que ela fez, mas logo me arrependi.


 

Esse destino era para todos, mas estava mais próximo dela do que de qualquer um.


 

–Vamos Sakura! –Naruto pegou minha mão.


 

–Depois nos falamos!


 

–Tá certo. –Sorriu.


 

–Vamos nos encontrar com os meninos. –Naruto disse e lá fomos nós, à pé, na casa do Sasuke, que para o meu azar, era o único que tinha caminhonete para levar a galera toda.

 

.o0o.

O pequeno estádio de futebol da cidade estava uma zona. Carros e mais carros com os porta-malas abertos disputando músicas, uma melhor do que a outra, e todos dançavam e curtiam. Tinha bebida, comida(salgadinhos e doces, apenas) e expectativa. A partir de meia-noite começam os fogos que nós mesmos soltamos, e também à meia-noite que começa o caça tesouro de natal.

 

Várias pessoas vieram me cumprimentar, não sabia se era porque eu estava com os meninos e eles seriam os auges desse próximo ano porque substituiriam o terceiro ano do ensino médio ou se era por causa da minha internação na clínica que, aparentemente, teve uma baita repercussão, embora minha mãe insista em me dizer que meu nome não foi revelado. As mulheres tinham cheiro de spray de cabelo e os meninos de cigarro. Shikamaru, o fumante mais fumante da turma percebeu que eu havia tragado algo assim que me cumprimentou, mas não me disse isso diretamente, falou com o olhar, sorriu e ignorou.


 

Se Naruto sonhar que eu fumo, nem sei o que vai ser de mim.


 

Meu medo é de um dia o Shikamaru querer me ameaçar. Ele conseguirá o que quiser de mim, porque todos os meus podres o cara sabe. Sem dúvidas é o que melhor me conhece.


 

Até meia-noite, eu fiquei meio que de escanteio na conversa que todos tinham e achei até bom assim, não estava a fim de conversar, só tinha o Totó na minha cabeça e estava treinando formas de dizer para a minha mãe que estou grávida. Também havia muita gente reparando em mim (ou era no Naruto?), será que estavam percebendo algo? Minha barriga tava com uma saliência, mas não era tão evidente, ainda mais depois de tudo o que fiz para disfarçá-la.


 

–É agora, vem! –Naruto me puxou para o centro do campo, no meio da multidão de menos de mil jovens aglomerados, fora os que estavam espalhados pelas arquibancadas se preparando na contagem regressiva. Três, dois, um, gritos e um beijo. Acho que o melhor que Naruto me dera até então, apaixonado, quente… Parecia um beijo mágico que sabia conversar e me dizia “quero você!”.


 

E os fogos rasgavam o céu com suas caudas incandescêntes explodindo num ápice de beleza e magia. Era o natal que fazia isso? Tenho lá minhas dúvidas. Não esperamos terminar o show de fogos, não fizemos questão encontrar os outros, apenas saímos dali. Na saída, topando com Sasuke e Ino juntos, propositalmente.


 

–Me empresta a chave. –Naruto os interrompeu.


 

–Para quê você quer? –Sasuke perguntou com a boca borrada de batom, sem desgrudar de Ino.


 

–Para ligar o carro? –Naruto continuava com a mão extendida.


 

–Traga daqui uma hora! –Avisou jogando a chave.


 

–Valeu. –E lá fomos nós para lá se sabe onde. Não conseguia tirar os olhos de Sasuke e ele não conseguia tirar os olhos de mim enquanto Naruto não deu partida e perdemos um ao outro de distância. Tirando Naruto, Sasuke era o melhor amigo que eu tinha, era difícil vê-lo agora como uma espécie de inimigo. Oh, se arrependimento matasse! E ele é tão cínico que ainda tem coragem de ficar com a Ino depois de tudo, sabendo que ela foi responsável por me drogar na noite do Dia das Bruxas.


 

–Para onde vamos? –Perguntei à Naruto.


 

–Caçar nossos tesouros. –Respondeu.


 

–Ah, assim não vale!


 

–Por quê?


 

–Porque você sabe onde deixou o presente que dará à mim! –Ele riu concordando.


 

–Quantos recebeu?


 

–Dois.


 

–Só dois?! –Pareceu surpreso.


 

–Sim! –Afirmei.


 

–Recebi sete! –Riu se gabando.


 

–Vamos ter que ir à sete lugares buscar presentes? –Perguntei entediada.

 

–Não… Amanhã eu vou.


 

–Já é amanhã. –Disse distraída, olhando através da janela.


 

–A maioria deve ser de admiradoras secretas! –Me pirraçou. –Os presentes, você sabe. Sou muito bonito e charmoso, elas querem me impressionar!


 

–E vão conseguir! Não tenho presente para você, não tive como comprar estava internada.


 

–Eu sei, não estou te cobrando, Danone. –Pareceu sentir-se culpado.


 

–Não te dei feliz natal. –Falei para descontrair.


 

–Pode dar agora.


 

–Feliz natal. –Beijei sua bochecha.


 

–Para você também. –E parou o carro. –É aqui? –Perguntou para si mesmo.


 

–O quê? –Estava escuro, não dava para ver direito, mas parecia uma padaria.


 

–Ah, é. Lembrei. –Daí se virou e me beijou como louco, passando a mão sob minha blusa, fincando os dedos no meu cabelo, entorpecido, desesperado.


 

–Calma! –Me separei dele sem fôlego. –Por que tá agindo assim?


 

–Porque eu te amo.


 

–Naruto…


 

–Tá bom, vou mandar a real, é que… faz tempo que… Você sabe! Tá difícil de segurar e… você tá muito linda!


 

–Obrigad…


 

–Não me interrompe! –Advertiu. –E eu não sei como fazer isso, te dar seu presente de natal -Pegou um saquinho de veludo no bolso. –, dizer que você é importante e que quero você para o resto da minha vida sem fazer você pensar que só quero seu corpo, mesmo isso sendo uma grande verdade, mas não tão crua assim… -Ele embolava as palavras uma atrás da outra, sem parar.


 

–Fala mais devagar!


 

–Não vou repetir, tá louca?! –Ri.


 

–É meu presente? –Ele tirou do saquinho. Um par de alianças prateadas. –Oh Naruto, são lindas!


 

–E falsas. Me desculpe, só poderei te dar as verdadeiras amanhã quando a padaria abrir.


 

–Hoje já é amanhã, lembra?


 

–Que seja, a padaria está fechada.


 

–Eu gostei dessas. –Sorri olhando a joia não tão valioso no meu dedo magrelo. Estava folgada.


 

–E o meu presente?


 

–Ah! –O beijei rapidamente, me afastei e sorri. –Gostou? Eu avisei que era um beijo. –Daí se propagou o momento mais estranho que tive com o Naruto. Ele parou, ficou olhando minha boca com uma cara indecifrável. –No que está pensando? –Aproximou-se do meu ouvido e sussurrou:


 

–Em você nua debaixo de mim. –À princípio fiquei assustada, tipo, Naruto nunca chegou a me dizer nem algo como “gostosa” (porque eu não sou, isso é um fato), não pensei que ele fosse me dizer “quero você nua”, assim, do nada. –Desculpe. –Se afastou num salto e começou esfregar os cabelos, nervoso, me bombardeando de desculpas esfarrapadas para justificar o que tinha dito e eu só continuava lá sem saber como reagir.


 

–Bem –Limpei a garganta. -, podemos falar sobre isso se quiser… Não precisa ficar…


 

–É que você é tão… frágil.


 

–Eu sei como é meu corpo e minha mente, Naruto, não precisa enfatizar. –Falei magoada.


 

–Não, não, não! Você entendeu errado! Não quis dizer isso!


 

–Eu sei, ninguém quer dizer isso quando já disseram e é tarde demais. –Olhei para o lado oposto dele.


 

–Danone…


 

–Vamos para o próximo endereço.


 

–Que próximo?


 

–Esse, num sei. –Lhe entreguei a carta lacrada para ele abrir.


 

–Quem será que mandou isto?


 

–Não tenho idéia. –Procurei alguma bala do porta-luvas para distrair a minha boca. Precisava de algo na boca.


 

Não falamos mais nada até eu perceber que o caminho para onde o Naruto estava seguindo me era familiar.


 

–Onde estamos indo?


 

–Não sei, acho que é uma casa. –Concluiu assim que entrou na rua indicada no papel e constatou que não havia mais nada do que velhas casas enfeitadas com luzes. Eu já estivera naquela rua. –É aqui. –Parou em frente a casa da aldabra de ferro e meu coração disparou.


 

–Naruto vamos embora, essa rua tá desesta.


 

–Estamos de carro.


 

–Com o carro do Sasuke!


 

–Ele não liga.


 

–Tem que devolver daqui cinco minutos.


 

–Ele espera.


 

–Naruto, vamos!


 

–Por quê? Qual o problema?


 

–Nenhum, eu só quero ir embora!


 

–Tudo bem, vamos embora, só vou pegar seu presente. Tá nos arbustos, aqui diz… -E saiu do carro. Tentei impedí-lo, mas o cinto limitou o alcance dos meus braços.


 

–Merda! –Disse para mim mesma enquanto ele fuçava os arbustos. Voltou para o carro com uma sacola na mão, fechando a porta à sua esquerda e colocando o cinto de segurança.


 

–Pronto! Foi rapidinho! O que é? –Perguntou. Eu estava com medo de abrir e ver. Pelo volume parecia uma bola de boliche, mas quem dá isso de presente? Então eu abri, cuidadosamente e adivinha o que eu encontro? Meu capacete. –Você não tinha perdido? –Afirmei com a cabeça. Dentro do capacete tinha um bilhete escrito “Eu sei de tudo”.


 

Aí sim tive um infarto.



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