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História Slayers Force - Malibu.


Escrita por: cpf

Notas do Autor


◘ Primeiramente, me desculpem pela demora, esses dias ai foram bem corridos e tals
◘ Gente, esse capítulo tá mara, to amando mto ele aaaaaaaaaaaaaa
◘ Se preparem que as tretas vão ficar pesadas - ou quase isso :v
◘ Ninguém é obrigado a comentar, mas sua opinião sempre será bem vinda por mim e sua mão não irá cair, sem contar que trará um sorrisão para a pessoinha de cá :)
◘ Espero que gostem <3

Capítulo 4 - Malibu.


Fanfic / Fanfiction Slayers Force - Malibu.

– E quais são as notícias? – Questionei enquanto um tremor tomava conta de mim. Era algo anormal, apesar de eu estar “acostumado” com as notícias que venho recebendo ao longo desse tempo.

– Temos algo de muito errado acontecendo em Malibu. – Rosa respondeu. – Aconteceu faz alguns dias, mas o casal só conseguiu se pronunciar agora do tamanho do choque que foi.

– Ainda não sabemos o que é e o que faz. – Elliot disse assim que Roxy o lançou um olhar de questionamento. – Mas podemos afirmar que é poderoso e que pode causar enormes problemas para todos nós, incluindo pessoas que prometemos não encher mais o saco. – Gargalhou da última parte e o olhar de Liam estreitou. Provavelmente, ele não estava gostando do rumo que a conversa estava tendo.

– Isso quer dizer que temos uma ameaça de proporções desconhecidas? – Harry indagou. – Tipo um Drake?

– Talvez, pior que ele. – Madalena ligou a TV e acessou a internet. Poucos cliques depois em meu controle remoto, vi que havia entrado no Youtube e já carregava um vídeo – pelo título, vi ser a matéria do casal que a própria mencionou.

A reportagem iniciou com uma introdução sobre a praia, falando da calmaria, divertimento e de como a população adora torrar no sol – algo que eu, particularmente, detesto um pouco –, em seguida, mostrou o casal de costas enquanto relatavam o que o filho havia dito assistir enquanto estava escondido na caverna.

Luz roxa. Pedestal mediano. Homem com trajes de guerrilhas e uma lança. Tremores.

Mas acabava por aí. O medo dos três fora tão grande que não atreveram-se a voltar. Se eu fosse eles, também não retornaria. Vai lá saber o que é isso e qual é o seu objetivo aqui na Terra.

– Acho que estão se precipitando. – Liam comentou e os outros o olharam. Estava mais para “cale a boca” do que “conte-nos mais”.

– As pessoas já estão comentando. – Elliot informou. – A maioria diz ser uma mentira inventada tanto pela imprensa, quanto pelos pais e a criança. Alegam que a falta de notícias diferenciadas está forçando com que os meios de comunicações façam esse tipo de apelo.

– Sim, seria uma boa, se não soubéssemos que o mundo é muito mais do que isso e um anuncio desses não seria inventado de uma hora para a outra. – Harry comentou. – É impossível que faça isso apenas por sede de audiência. É um assunto sério e, querendo ou não, eles sabem que qualquer coisa dessas chamaria a nossa atenção.

– E se for outra armadilha do Governo? – Roxanne, junto de seu senso de desconfiança, proferiu. – Eles podem estar na nossa cola ainda, achando que vamos cometer os crimes que eles acham que cometemos.

– Não confio numa estratégia tão bem elaborada como essa. – Ele balançou os ombros. – São espertos-burros. – Gargalhou. – Estou gostando dessa ideia de perseguir mais um.

– Harry, você quer mesmo se meter nisso? – Interroguei.

– Claro que sim, preciso de histórias para contar aos meus netos. – Ergueu-se com um enorme sorriso. – Alguém aceita uma xicara de chá?

...

Ainda estávamos reunidos na sala. Rosa e Elliot falavam mais sobre o ocorrido, Harry encontrava-se extremamente empolgado, enquanto Roxanne e Liam encaravam-se com tédio. Provavelmente, a morena escutava todos os pensamentos do outro e ele esforçava-se para demonstrar sua irritação. Aparentavam ser duas crianças que precisam dos pais para resolver um conflito qualquer.

Não que isso vá fazer diferença, porque por mim, Liam nunca mais chegaria perto dela, mas já que está aqui deveria tentar reverter a situação que causou, no entanto, sendo totalmente sincero. Ele sabe que com Roxanne não se deve brincar. Ela é o fogo em pessoa.

Ouvi um rangido no sofá e olhamos para o lado esquerdo, era Payne levantando-se.

– Eu tenho coisas para resolver na empresa. – Avisou, porém, ninguém deu muita bola. Eu que não queria estar em sua pele. – Mas, caso, precisem de ajuda... – Ele estava um pouco desconcertado. – Podem ligar que eu farei o possível para ajudar.

Rapidamente, o vimos seguir para a saída, sem esperar por um agradecimento ou coisa parecida. Ergui-me e tentei alcançá-lo, mas ao passar para o lado de fora de minha residência, não o encontrei.

Eu queria, pelo menos, desculpar-me pelo soco. Ele mereceu, mas não acho que eu tenha tomado a melhor atitude naquele momento. Sou um ser do qual não apoia violência, nem qualquer outro tipo de maus-tratos, porém, naquele momento eu surtei e cometi um erro. Liam irá me perdoar, eu conto com isso.

Retornei para o interior de casa e a reunião deles ainda estava rolando.

– Eu vou para Malibu. – Elliot avisou. – Quero colher informações e descobrir se isso é mesmo verdade.

– Vai precisar de companhia? – Harry indagou. Ele estava visivelmente muito animado com a ideia de mais uma “guerra” mutante.

– Acho que seria uma boa. – Sorriu. – E mais fácil para investigar.

– Ótimo, partiremos hoje de madrugada.

– E se isso for mentira? – Roxanne perguntou.

– Voltaremos com nossas vidas normais. – Ela riu da fala de Elliot.

– Sabe que nunca será normal.

– Podemos tentar, se nos permitimos. – Ele passou as mãos no rosto dela.

– Já que irão, tenham uma boa investigação e tragam tudo que for possível.

– Pode deixar. – Ambos sorriram.

...

Elliot Hallbrook Point Of View

– Como é bom chegar aqui. – Harry respirou fundo e soltou um sorriso. – Tinha anos que eu não vinha à Malibu. – Olhou-me.

– Essa deve ser a minha primeira vez aqui. – Comentei enquanto descíamos de um táxi e ele riu.

– Nunca saiu das áreas e arredores de Malefic City?

– O máximo que fiz, foi ir até Nova Iorque e me perder na Times Square. – Rimos.

– Vou te levar para dar uns roles e conhecer um pouco mais do seu país. – Prometeu com uma piscadela.

Seguimos para dentro do hotel, após pagarmos o táxi. Falamos com a recepcionista e logo, pudemos subir para o nosso quarto que ficava no décimo andar.

A vinda de Harry é precisa para mim, afinal, investigar um possível inimigo só seria muito ruim e sei que nem Rosa, muito menos Roxanne teriam vontade de vir. Não por não se importarem – afinal, isso importa demais –, mas Rox acabou de voltar de uma situação extrema e Rosa gostaria de gastar seu tempo conversando com a amiga. Então, Harry é uma boa opção para essa “missão”.

Malibu estava quente naquela manhã. Era para termos chegado mais cedo, porém, tivemos complicações no voo. Pelo menos, estávamos devidamente descansados e prontos para irmos até a praia do ocorrido.

Abandonamos nossos pertences no quarto e caímos na estrada mais uma vez, mas agora, em um carro do próprio hotel que Harry alugara. No caminho, paramos em uma lanchonete e fizemos uns pedidos para a viagem. Quanto menos tempo perdemos, melhor será.

Estacionamos a beira da praia, descartamos as coisas usadas e caminhamos pela areia. O sol já começava a tornar-se insuportável e sentíamos o suor escorrendo por todos os cantos do nosso corpo. Não foi uma boa ideia ir à praia com calça jeans e botas.

Alguns passos à frente, avistamos a tal caverna que continha uma faixa quadriculada a cercando. Pelo lado de fora, ela já aparentava esconder algo muito precioso e misterioso. E sem pensar duas vezes, adentramos ao local.

– Isso aqui parece ser tão recente. – Harry comentou. – As rochas não estão tão desgastadas assim para uma caverna que abrigaria uma figura de mais de milhares de anos, como descrita.

– Talvez, ela não teve a intenção de servir para isso. – Analisei o local. Harry estava certo em suas conclusões, mas isso não significava muito para nós.

– Será que ninguém nunca entrou aqui? – Chegamos ao final do local e havia um pedestal iluminado por uma luz roxa, assim como fora noticiado. – Uau, encantador!

– Acho que isso responde a sua pergunta. – Girei em volta do pedestal enquanto Harry o observava de longe.

– Ele não está preso no chão. – Suas mãos moveram o objeto sem muita força e pudemos visualizar uma caixa preta enfiada na areia. Nos olhamos e cavei um pouco do material para poder retirá-la.

– Ela é um pouco pesada. – A trouxe para cima com a ajuda dele e a jogamos para o lado. Olhamos a caixa e havia correntes e cadeados. – Algo muito precioso deve estar aí dentro.

– Precisamos abrir!

– Aqui não. – O parei antes que suas mãos a desencadeasse. – Vamos para o hotel, lá será mais seguro.

...

Tinha mais de meia hora que encarávamos o objeto preto e tentávamos arrumar um jeito de abri-la. Tentamos com algumas ferramentas que encontramos no quarto e no hotel, mas aquela tranca parecia ser feita de algo que não iria ceder tão cedo e ficar quebrando a cabeça com tal coisa seria chato, no entanto, extremamente preciso. Vai lá saber o que diabos há dentro do compartimento.

– Você não consegue invadir esse troço não? – Ele perguntou impaciente.

– Eu apenas o atravesso. – Passei minha mão invisível pela caixa e ela surgiu do outro lado. – É como se não houvesse caixa para mim.

– Isso está me tirando do sério. – O vi pegar o baú e sacudi-lo.

– Harry, por favor. – Suspirei e algo estranho teve início.

Uma luz roxa vazou de dentro da caixa enquanto ela tremia. Harry a largou sobre a cama e o tremor tomou conta de todo o prédio. Aquilo estava influenciando em tudo ao nosso redor.

Os objetos – dos mais leves aos pesados – foram todos ao chão, as paredes racharam e pudemos escutar gritos de todas as direções.

A luz que vinha da caixa começou a tomar nossas visões junto de um zumbido que mais soava como sussurros de uma língua estrangeira e sem ter sentido para nós. O brilho era tão intenso que nos forçou a abaixar as pálpebras e nesse mesmo momento, o zumbido tornou-se um barulho de estilhaços e fomos atingidos por pequenas pedrinhas cortantes.

O tremor cessou e ao abrirmos os olhos, pudemos ver a destruição por completa no cômodo – incluindo a janela estourada, mas o que nos intrigou fora que a caixa havia desaparecido por completo e em seu lugar, estava um “X” roxo que soltava fumaça.


Notas Finais


Espero mesmo que tenham gostado e caso, isso ocorra, não deixe de dar sua opinião, ela é de extrema importância para mim.
Nos vemos no próximo, se cuidem!
XX. <3


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