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História Small Bump - Second Season. - Family day, hot flash back, and the call


Escrita por: fuckincamren-yo

Notas do Autor


Hallo, anjinhos! Como eu tinha dito, aqui está o capítulo que eu deixei pronto no fim de semana. Ele ta um pouquinho grandinho.

Quando a música always in my head de Coldplay for mencionada COLOQUEM PRA TOCAR! E deixem no replay ate final do flash back. O hot que está nele não ia ter, eu o escrevi depois que o capítulo já estava todo pronto, pq fui persuadida pela patroa. Sooo, eu espero que vocês gostem e matem a saudade de Lauren, que logo logo vai aparecer.

Capítulo 3 - Family day, hot flash back, and the call


POV Camila

No dia seguinte, acordei com a sensação de que tinha sido atropelada por um trator. Meu corpo estava todo moído, e minha cabeça parecia ter recebido diversas marteladas. Meu quarto cheirava a produto de limpeza. Olhei para o chão, ao lado da cama, onde Valentina tinha vomitado na madrugada, e o tapete estava limpinho. Os lençóis de minha cama, e as fronhas haviam sido trocado por novos. Flash’s do que aconteceu essa manhã invadiram minha cabeça. Ariana tinha limpado tudo enquanto eu tomava banho. Ela tinha feito meu café e cuidado de mim, me deu um calmante e se deitou ao meu lado, escutando tudo o que eu tinha para te contar. 

Me senti aliviada por ter minha amiga ali ao meu lado. Eu precisava dela, como sempre estive precisando nesses últimos meses. Ela tinha mudado muito ao longo dos anos, não só na aparência com nas atitudes. Parecia estar mais madura do que já era realmente, assumindo o posto de mulher que ela sempre deveria ter tido.

Quando Ariana e eu nos reencontramos, eu estava em Miami, passando uns tempos na casa de minha mãe. Foi, com toda a certeza, a melhor coisa que aconteceu em minha vida, em uma época tão difícil para mim. Não foi tão fácil nos aproximar, no entanto. Eu não queria ninguém ao meu lado, estava em fase de negação, e Ariana foi bem persistente em querer estar comigo, cuidar se mim… Hoje, eu sou realmente grata por isso.

- Toc toc - A voz doce veio seguida de algumas batidas suaves na porta, para logo em seguida, a mesma ser aberta, revelando minha filha e minha amiga. - Boa tarde, dorminhoca.

Sorri amplo olhando para as duas. Valen estava arrumada, com seu pijama rosinha, os cabelos penteados e meia nos pés. Em seus braços, ela segurava com muita dificuldade o enorme urso branco que Ariana havia trazido essa manhã. O bichinho de pelúcia era do mesmo tamanho de minha filha, e a pequena tinha que agarra-lo pelo pescoço para conseguir segura-lo. Já a mulher mais velha, vestia seu pijama preto, de bolinhas brancas. A camiseta era fina, branca, cheia de bolinhas pretas, e a parte de baixo era uma calça folgada, totalmente preta. O cabelo da mulher estava devidamente preso em um rabo de cavalo no topo da cabeça, a deixando ainda mais adorável. Em suas mãos tinha umas sacolas.

- Mamãe, olha o que a tia Ari me deu! - Valentina quem chamou minha atenção, arrastando aquele enorme bicho com ela. A mulher mais velha veio logo atrás, sorrindo toda boba. Ela colocou as sacolas em cima da enorme cama para, em seguida, carregar Valentina e o urso, colocando os dois em minha frente - O nome dela é Jujuba!

- Olá Jujuba - Cumprimentei o urso com um aceno de mão. Ari veio até perto de mim e me deu um beijo na testa, antes de sair em direção ao banheiro. - Ele é lindo, filha.

- É uma garota, mamãe!

- Oh, sim, claro… me desculpe - Pedi baixinho, vendo Ariana voltar com um copo cheio d’água em mãos - Ela é linda.

- Não é?! E olha como é grande e fofa - Abraçou Jujuba pelo pescoço, sua felicidade essa manhã fazia meu coração se aquecer - Eu vou dormir abraçada com ela todos os dias!

- E eu? - Fiz biquinho.

- A tia Ariana te abraça, né tia? - Perguntou entusiasmada para a mulher mais velha, que parou ao meu lado. - A tia disse que vai ficar aqui até eu ir embora, que ela tá de ferias também. Isso não é legal, mama? Podemos fazer um montão de coisas juntas.

Olhei para Ariana com os olhos brilhantes de ansiedade. Ela sorriu doce para Valen e assentiu, me estendendo o copo com o água e um comprimido logo em seguida. Joguei o comprimido dentro da boca e o engoli com facilidade, com apenas um pouco de água, porém, bebi o resto do conteúdo que estava no copo, pois estava morrendo de sede. Entreguei o copo para Ari e me escorei na lateral de seu corpo, recebendo seu braço envolta do meu.

- Isso é ótimo, com certeza - Respondi para a criança com o mesmo entusiasmo - O que as mocinhas fizeram o dia todo?

- Nós brincamos muito! - Agora foi Ariana que respondeu em seu tom infantil. A mulher mais velha era apaixonada por minha filha, e para a minha sorte, o sentimento também era recíproco. - Assistimos vários filmes de princesa, né Valen?

- Sim! E tomamos sorvete, mamãe. Aquele que deixa a língua azul - E colocou a língua para fora, tentando olhar para a mesma, que estava na cor normal - Saiu o azul, se não eu iria te mostrar.

Ela fez sua cara de chateada, com o biquinho mais fofo do mundo em seus lábios, ainda grudada no pescoço da ursa.

- Podemos tomar mais um pouco depois do almoço, eu comprei um pote bem grande - Ariana disse para ela, arrancando um sorriso feliz dos lábios da menos.

- Que horas são? - Questionei, virando minha cabeça para Ariana.

- Duas da tarde.

- E vocês ainda não almoçaram?!

- A mocinha ali acordou onze da manhã ainda grogue pela medicação, comeu bastante no café da manhã e ficou de barriga cheia até então. - Ela explicou.

- E você Ari? Ficou com fome?

- Que nada mamãe, a tia também comeu comigo no café da manhã. Comemos ovos, bacon, panquecas com gotas de chocolate e suco de laranja.

- É verdade, fizemos a maior bagunça na cozinha - Riram cúmplices.

- Espero que tenham limpado, caso contrario, coloco as duas de castigo.

Usei o tom mais ameaçador que consegui e as duas logo trataram de assentir freneticamente, caindo na gargalhada em seguida. Almoçamos ali mesmo na cama, comida japonesa que as duas haviam pedido, depois, passamos o resto da tarde na cama assistindo filmes aleatórios. Ariana em uma ponta, Valentina ao seu lado, Jujuba e eu.

Quando o ultimo filme que Valentina escolheu acabou, a pequena já estava dormindo, encolhidinha ao lado de Ariana, abraçando a mais velha pela cintura, com seu pequeno bracinho. A mais velha também dormia, com a cabeça tombada para o lado e a expressão serena. O rosto feliz de minha filha entrando em meu quarto com a ursa nos braços invadiu minha cabeça. Vê-la tão feliz como ela está depois da noite difícil que tivemos, me deixava bem melhor. Para mim, a coisa mais importante da minha vida é ver a sua felicidade, o seu sorriso animado e suas gargalhadas gostosas.

Levantei da cama sem fazer nenhum barulho, desliguei a TV, catei o lixo que estava no chão ao lado da cama e saí do quarto. Já era noite, a casa inteira estava escura e silenciosa. Liguei a luz da cozinha e abri as persianas da sala, deixando a luz da cidade iluminar o restante do apartamento. Liguei o home theater e coloquei o novo cd de Coldplay. A música Always In my head começou a tocar e, imediatamente, Lauren veio em minha cabeça.

I think of you, I haven’t slept. (Eu penso em você, eu não tenho dormido)

I think I do, but I don’t forget. (Eu acho que esqueço, mas não consigo)

My body moves, goes where I will. (Meu corpo se move, vai onde eu for)

But though I try my heart stays still. (Mas mesmo que eu tente, o meu coração continua imóvel)

It never moves, just won’t be led. (Nunca se mov, smplesmente não se moverá)

And so my mouth waters to be fed. (Então a minha boca saliva para ser satisfeita)

And you’re always in my head. (E você está sempre em minha mente)

Flash back on.

Era madrugada, eu tinha acabado de sair do meu primeiro plantão do hospital. Meu corpo inteiro doía, meus pés estavam me matando, e a saudade que eu estava das minhas meninas havia me torturado o dia inteiro. Era a primeira vez que eu passava uma noite inteira longe de casa, e apesar do hospital sempre estar cheio, Lauren e Valentina não saiam de minha cabeça um segundo sequer.

Eu me sentia culpada por ter que deixa as duas sozinhas em casa, sem mim. Apesar de Lauren tentar, eu sabia que a sobrecarga na faculdade e no hospital também a afetava. Eu praticamente não ficava mais em casa, mas quando estava, fazia o impossível para dar a atenção que elas mereciam de mim. Eu estava muito cansada na maioria das vezes, mas deixava de dormir apenas para ficar com elas. Lauren não sabia, mas aquilo me machucava mais do que machuca ela. Eu estava tentando ir atrás de meus sonhos, daquilo que eu sempre quis para mim, e mesmo sendo difícil, eu tentaria dar conta de tudo.

Minha esposa e minha filha são minhas prioridades. Eu não podia esquecer disso.

Quando abri a porta do apartamento, ouvi uma baixa melodia tocar lá dentro. Estaria tudo escuro se, assim como nosso antigo apartamento em Miami, não tivesse uma enorme parede de vidro, onde dava para ver boa parte da cidade. Vi a silhueta feminina sentada na poltrona reclinável. Joguei minha bolsa e meus saltos no chão, e fui andando até lá. Lauren estava sentada, com apenas uma calça de moletom preta, e uma camiseta branca. Ela dormia, com a cabeça tombada para o lado. No chão, um copo vazio e metade de uma garrafa de uísque.

- Lolo… - Choraminguei, acariciando seus cabelos. Ela resmungou baixinho, se movendo, mas ainda assim não acordou - Ei amor, acorda.

Novamente, ela apenas resmungou. Com cuidado, me sentei em seu colo, de lado, deixando minhas duas pernas em cima do braço da poltrona, e enterrei meu rosto em seu pescoço. No automático, Lauren rodeou meu corpo com seus braços, me apertando com uma certa força. Aspirei seu cheiro gostoso de perfume. Apesar de ser masculino, não era um cheiro forte. Era suave e gostoso.

- Você voltou - Sua voz saiu rouca e arrastada, nem muito alta, nem muito baixa. Assenti devagar, me aconchegando ainda mais contra seu corpo - Valen e eu sentimos sua falta Camz.

- Eu também senti a de vocês meu amor… Me perdoe, se eu pudesse, não sairia de perto de vocês duas… mas você sabe, foi necessário.

- Eu sei meu amor - Ela virou um pouco a cabeça, ainda sonolenta, procurando meus lábios, e quando os encontrou, beijou suavemente. - Eu sei que também não sou a única que está sofrendo com isso. Você deve estar tão cansada quanto eu, tão triste quanto.

- Eu estou bem, Lolo. – Menti – Tudo o que importa para mim, é você e a nossa filha.

Levei as mãos até seu pescoço, acariciando a pele quente com os dedos. Ela sorriu fraco, com seus lindos olhos brilhantes nos meus. Sorri de volta, mais amplo, tentando mostrar a ela que eu estava bem, mesmo não estando. Aproximei meu rosto do seu, com calma, e beijei deus lábios carinhosamente. No início, como sempre, foi só um juntar de lábios, mas aquilo não durou muito. Logo, Lauren deu o seu jeito de aprofundar o beijo, colocando sua língua quente com gosto de álcool dentro de minha boca.

Quando o ar se fez necessário, partimos o beijo, dando alguns selinhos em seguida. Quando abri meus olhos, encontrei os dela, junto com o sorriso que iluminava a minha vida.

Sem dizer nada eu me levantei de seu colo, atraindo seu olhar confuso para mim. Estendi minha mão direita para ela, com um sorriso carinhoso. Sem hesitar, Lauren pegou minha mão, entrelaçando nossos dedos, e eu nos guiei para nosso quarto. Eu sentia como se, apenas tento seu corpo no meu, aquela angústia criada pela saudade iria embora. 

Assim que chegamos ao quarto, tratei de juntar nossos lábios novamente, só que agora em um beijo ardente, apaixonado. As mãos de Lauren vieram para minha cintura, por baixo da minha camisa social, apertando a carne por entre seus dedos com uma certa força. Caminhei com ela até a cama, com nossos lábios ainda grudados. Ela me sentou na beira da cama com toda delicadeza e se pôs a ficar entre minhas pernas, ainda me beijando. Suas mãos subiram minhas costas, dedilhando minha coluna com delicadeza, fazendo meu corpo inteiro se arrepiar. 

Levei minhas mãos um pouco tremulas para a barra da sua camiseta e a puxei para cima, a deixando com seus seios desnudos. Comprimi os lábios para evitar o gemido ao ver sua pele leitosa e exposta para mim. Subi minhas unhas por seu abdômen sarado, sentindo os gominhos nas pontas dos meus dedos, fazendo uma vermelha até seus seios, onde os agarrei com força. Quase não cabiam em minhas mãos, e sentir o  bico já enrijecido em minhas palmas fez com que eu me excitasse ainda mais. 

- Você esta cansada, Camz...  - Ela se ajoelhou entre minhas pernas, as acariciando dos tornozelo até as coxas. - Se começarmos agora, eu não vou parar até matar a saudade de você. 

- Eu não quero parar, Lo. - Enrosquei os cabelos de sua nuca em minha mão, puxando sem nenhuma delicadeza, fazendo sua cabeça se inclinar, para que eu pudesse sussurrar em seu ouvido da forma mais sensual que eu podia. - Eu quero fazer amor com você a noite inteirinha, bem gostoso, até desmaiarmos de cansaço.

Puxei novamente a cabeça de Lauren para perto do meu rosto, e iniciei o beijo novamente, enfiando minha língua dentro de sua boca. O ritmo do beijo era lento, sensual, deixando tudo mais excitante. Aquela noite, esqueceríamos das dificuldades que estávamos tendo, da correria do nosso dia a dia, do cansaço físico e mental, e nos entregaríamos uma para a outra, sem reservas, com calma... 

- Eu senti tanto a sua falta - Suas mãos puxaram com delicadeza minha camisa, a descendo por meus ombros, passando por meus braços, até estarem fora de meu corpo - Senti tanta falta de ter você para mim... desse jeito. 

- Você me tem aqui agora. 

- E vou aproveitar como se fosse nossa ultima noite juntas. 

Nos minutos seguintes, Lauren fez questão de beijar todo o meu corpo, o acariciando da forma mais delicada que conhecia, enquanto tirava o restante de minhas roupas. Seus lábios tocavam em pontos estratégicos, onde ela sabia que eu me excitava mais. Logo tratei de tirar sua calça também, a deixando completamente nua, já que não estava usando cueca. 

Subi direito na cama, com o corpo inteiro em cima dela, e deitei minha cabeça no monte de travesseiros. Lauren veio em seguida, deitando por cima de mim com calma e delicadeza. Abri minhas pernas o máximo que pude, sentindo-a se pressionar contra mim. Gememos juntas com nossos sexos em contato depois de tanto tempo. Eu estava ansiando para tê-la dentro de mim, me sentia tão molhada que não precisaria de preliminares para que ela conseguisse entrar com facilidade. Mas, naquela noite, pressa era a ultima coisa que nós tínhamos, e Lauren fazia questão de demonstrar isso. 

Suas mãos subiram acariciando as laterais das minhas coxas. Em um pequeno impulso, enrosquei minhas pernas em seu quadril, deixando livre o espaço para que ela pudesse apertar minha bunda. E foi o que ela fez. Agarrou a carne com força, a massajando com seus dedos longos e firmes. A boca de Lauren desceu por meu corpo, beijando, sugando, mordendo, até chegar em meus seios, onde ela abocanhou um sem cerimônia alguma, o sugando com força, mordendo o mamilo, enquanto ainda maltratava a carne de minha bunda. 

- Lo... - Choraminguei sentindo minha boceta se apertar contra o nada. Ela apenas murmurou, olhando para cima com seus olhos já escurecidos. - Me toca... por favor amor, me toca. 

Ela sorriu, desgrudando a boca de um seio, indo para o outro, sem tirar os olhos de mim. Aquela sim era uma visão do caralho, e se eu não estivesse quase gozando com ela apenas chupando meus seios, eu apreciaria por mais tempo. Com as pernas, puxei seu corpo para perto do meu, e a fim de fazer aquele desconforto entre minhas pernas parar, comecei a me esfregar nela, melando seu pau com meu líquido. 

- Camila! - Gemeu contra meu seio.

Agora foi minha vez de sorrir maliciosa, me esfregando com ainda mais força. Ela fechou os olhos, apertando-os com força e mordeu meu mamilo, me fazendo praticamente gritar. 

- Anda com isso Lo, ou eu vou gozar só de me esfregar em você. 

- Não tenha pressa - Saiu de cima de mim, me pegando totalmente de surpresa. Ela deitou ao meu lado, reta, e virou com um sorriso nos lábios - Senta aqui em meu rosto, quero chupar você até você gozar múltiplas vezes. 

Mordi o lábio e passei os olhos por seu corpo. Sua pele brilhava pelo suor, seus cabelos estavam desgrenhados, os lábios inchados, e ela estava tão dura que eu podia jurar que estava doendo. Deveria estar tão desconfortável quanto eu, ansiando estar dentro de mim tanto quanto eu estava ansiando por ela. 

- Vou fazer melhor - Me ajoelhei no colchão e engatinhei até ficar ai lado de seu braço direito- Vou chupar você ao mesmo tempo, bem gostoso, até você se liberar toda em minha boca. 

Passei uma de minhas pernas por cima dela, e me concertei, empinando meu corpo em direção ao seu rosto. Ela gemeu alto, agarrando minha cintura com força e me puxando ainda mais para trás, enterrando sua boca em minha boceta, chupando com devoção. Fechei meus olhos com força, tentando me concentrar para não acabar gozando tão rápido. Abaixei meu corpo sobre o dela, fazendo um perfeito sessenta e nove. 

Enquanto a língua de Lauren passeava por minhas dobras molhadas, eu agarrei seu pau com as minhas mãos, uma na base, e a outra na cabeça. Ela gemeu, e puxou meu clítoris para dentro de sua boca, fazendo movimentos de sucção. Tremendo de prazer, passei polegar pela cabeça e espalhei seu pré-gozo, enquanto bombeava a outra mão em seu comprimento. Minha boca salivou vendo a cabeça bulbosa reluzente por causa do líquido. E então, sem esperar por por mais nada, comecei a chupar ela com o mesmo gosto e avidez que ela me chupava. Passando a língua por todo o comprimento, pela cabeça, chupando, sugando, a masturbando, apertando as bolas... 

Eu me esfregava com vigor em sua boca, buscando o máximo de prazer que eu poderia sentir. Lauren, por incrível que pareça, conseguia seguir meu ritmo avançado, passando sua língua por todos os cantos de minha boceta, me penetrando com sua língua avidamente. Os únicos sons que podiam ser escutado era os de sucção e os gemidos e grunhidos que Lauren e eu liberávamos. Não demoramos muito tempo naquilo, logo ela começou a bombear seus quadris para cima, com mais velocidade, e me chupando com o mesmo ritmo. Ela gozou primeiro, espirrando bem no fundo de minha garganta, liberando todo o seu gozo lá, e eu vim logo em seguida, sendo penetrada por sua língua. 

Com o corpo mole feito gelatina, e as pernas um pouco dormentes, saí de cima dela e deitei ao seu lado, ainda ao contrario. Meu coração parecia sair pela boca de tão forte que eu o sentia bater. Aquele com certeza foi um dos melhores orgasmos que eu tive há um tempo. Apesar de não ter sido muitos, graças ao tanto de trabalho e falta de tempo que Lauren e eu tínhamos. 
Senti seu corpo se mover do meu lado, mas eu não tive forças para olhar. Continuei ali, deitada de bruços, suada e ofegante, com a sensação de que meu corpo estava derretendo. Porém, não demorou muito para que eu sentisse o colchão afundar, junto com beijos quentes e doces sendo desferidos em meu tornozelo direito. Sorri sonolenta, apreciando aquele carinho gostoso. Logo, suas mãos subiram delicadas pelas minhas laterais, sendo seguida por seus lábios, que alternava beijos entre uma perna e outra. 

- Lolo... - Choraminguei com o corpo já se acendendo novamente. Suas mãos e lábios agora estavam em minhas nádegas, beijando e apertando o monte de carne. 

- Hum? - Murmurou, separando uma nádega da outra, passando a língua no meio quente. Estremeci com o contato de sua língua molhada em um lugar tão reservado. - Diz meu amor, o que você quer? 

- Você...

 Disse baixinho. Em resposta, ela apertou ainda mais a carne de minha bunda, empurrando sua língua contra minha resistência. Empurrei meu quadril para trás, deixando minha bunda mais empinada, começando a flexionar os joelhos para ficar de quatro, mas Lauren me barrou. Ela me empurrou de volta para cama, e tirou sua língua do buraco apertado, deitando por cima de meu corpo. 

- Eu queria muito comer você assim, de costas, para poder puxar seus cabelos com força, e bater nessa sua bunda gostosa até ela ficar roxa - Ela enroscou sua mão em meus cabelos e o puxou com com violência, trazendo minha cabeça para trás. Seus dentes rasparam a pele de meu ombro com força, e se fecharam ali, me fazendo gritar. - Mas agora eu quero gozar olhando para seu rostinho lindo, vendo você contorce-lo de prazer, enquanto em me empurro para dentro de você bem devagar... 

Nem tive tempo de formar uma resposta coerente, suas mãos já estavam grudadas em minha cintura, fazendo meu quadril ficar de lado, contudo, meu dorso continuou reto, grudado no colchão. Eu estava tão mole que nem conseguia reagir, deixava meu corpo ser levado por minha esposa. Ela se posicionou atrás de mim, forma uma concha. A mulher de olhos verdes começou a me penetrar por trás, preenchendo minha boceta encharcada lentamente.

- Leve sua mão até seu clítoris e se estimule, Camila.  - Murmurou em meu ouvido com sua voz arrastada - Eu vou usar uma mão para auxiliar nossos movimentos, e a outra parar apertar o seu pescoço. 

- Apertar m-meu pescoço? - Engasguei com meu próprio gemido ao ouvir aquelas palavras. 

- Sim... não foi desse jeito que você gozou múltiplas vezes da ultima vez? Com minha mão apertando com força seu pescoço? 

- F-Foi... 

- Então, será exatamente assim que você vai gozar hoje. - Apossou meu pescoço com sua mão enorme, apertando sem muita força - Com minha mão em seu pescoço, e meu pau em sua boceta gostosa. 

   Fiz o que ela me mandou sem nem ao menos pestanejar. Levei a mão esquerda até o meio das minhas pernas e comecei a esfregar os dedos no nervo rígido e inchado, gemendo e ronronando com aquela sensação. Lauren começou a nos movimentar, me fazendo rebolar junto a ela, com o auxílio de sua mão em minha cintura. E eu seguia o ritmo na masturbação, esfregando em movimentos circulares e lentos meu clítoris. Minha bunda colidia com o quadril de Lauren, fazendo nossos corpos suados se esfregarem gostosamente. Fechei meus olhos a sentindo ir cada vez mais fundo dentro de mim com aquelas reboladas lentas. 

- Abra os olhos, quero gozar olhando para eles - Apertou meu pescoço com mais força, puxando meu corpo para baixo com sua mão que estava em minha cintura, agora estocando dentro de mim. 

Abri meu olhos, encontrando os verdes agora escurecido dela olhando para mim. Sorri manhosa olhando para seu rosto levemente avermelhado e suado. Ela sorriu de volta, beijando a pontinha do meu nariz. 

Comecei a esfregar os dedos em meu feixe de nervos com avidez. Sacolejando meu corpo, fazendo que Lauren consequentemente começasse a aumentar seus movimentos. Ela se movia com força para dentro de mim, entrando e saindo, batendo fundo, me fazendo literalmente ver estrelas. Eu estava prestes a gozar, conseguia sentir o calor e a pressão gostosa em meu ventre. 

- Laur... Droga! Vá mais ra... - Engasguei com minhas palavras quando ela apertou meu pescoço com mais força, junto com uma estocada firme, batendo no ponto esponjoso dentro de mim. 

Vendo minha reação, Lauren sorriu diabólicamente, estocando diversas vezes só naquele ponto, fechando ainda mais seus dedos entorno do meu pescoço. O prazer que eu estava sentindo era avassalador, e então eu comecei a gritar sem conseguir segurar. Era vergonhoso ficar naquele estado, parecendo uma cadela no cio, e eu poderia acordar minha filha assim, porém, minha esposa parecia gostar daquilo, e no momento era tudo o que importava. 

- Goze comigo agora, Camz. - Mandou estocando mais vezes em meu ponto G - Venha junto comigo. 

E em uma questão de segundos meu corpo começou a tremer com força. Eu podia sentir minhas paredes internas se fechar entorno de Lauren, a apertando fortemente dentro de mim. Eu não parei de movimentar meus dedos um segundo sequer, fazendo o prazer aumentar. Em um ultimo gemido alto ela avisou seu orgasmo, jogando seu líquido quente dentro de mim, tremulando o corpo atrás do meu. Estávamos gozando juntas, na mesma intensidade. Apertei ainda mais meus dedos contra os lençóis macios, ficando rígida, para logo em seguida, relaxar o corpo. 

Lauren caiu com cima de mim com todo o seu peso, respirando com tanta dificuldade quanto eu. Virei meu tronco de lado, agora ficando numa concha bem formada. Puxei a mão de Lauren que estava em meu pescoço e a fiz passar o braço por baixo dele, formando um travesseiro. Ela se retirou de dentro de mim com calma, me arrancando um gemido desaprovados. Minhas paredes internas começaram a se fechando envolta do nada, empurrando para fora o meu gozo e o de Lauren. 

- Está com sono? - Perguntou ainda ofegante, beijando meu ombro suado. 

- Muito... 

- Dormir agora e banho depois? 

- Eu não conseguiria levantar daqui agora nem se eu quisesse - Ri baixinho - Vamos dormir assim mesmo, não quero me virar. 

- Tudo bem, preguiçosa 

Envolveu minha cintura com seu braço e me puxou para mais perto de si, se aconchegando em minhas costas. Fechei meus olhos e me aconcheguei nela também. 

- Eu senti tanto a sua falta, Lo. - Murmurei quase cochilando - Fiquei o dia inteirinho pensando em você, e em como eu queria vim para casa ficar contigo. Eu te amo muito, não quero nos afastar. 

- Eu amo tanto você baixinha linda - Ela disse com a boca ainda encostada em minha pele - Amo você mais do que pensei que seria capaz de amar. Você, além se nossa filha é a coisa mais importante em minha vida. E pode passar o tempo que for eu vou continuar amando você como se minha vida dependesse disso… ou melhor, ela depende. Somos predestinadas, Camz. Pode acontecer o que for em nossas vidas, meu coração continuará sendo seu

Flash back of.

This, I guess, Is to tell you you’re chosen out from the rest… (Essa canção, eu acho, é para te dizer que eu te escolhi, de todo o resto)

Com o rosto banhado em lágrimas, eu me levantei do sofá, dando de cara com Ariana. Ela estava parada, olhando para mim com os olhos marejados. Corri até ela e me enterrei em seus braços, deixando novamente que ela me consolasse. Eu amava o colo que ela me dava, a atenção, o amor, a dedicação… Mas, infelizmente, ela não tinha o que o meu coração queria.

E ele quer Lauren. Ele pertence a ela.

Depois de chorar tudo o que eu tinha de chorar, Ariana me ajudou com a janta. Fizemos espaguete com bolinhos de carne frita; sua comida favorita. Durante todo o preparativo, ela se manteve calada, respeitando o meu silêncio. A voz que agora ecoava pelo apartamento era a de Amy Winehouse. Nana cantarolava animada, enquanto fazia o suco de morango. E eu, me punha a lhe observar, enquanto fazia a salada.

- Eu senti sua falta, sabia? - Puxei conversa, fazendo com que sua atenção se voltasse para mim. Ela continha seu habitual sorriso doce nos lábios - Nunca mais fique tanto tempo assim longe de mim.

- Eu não tive escolhas - Respondeu de forma simples, mas cheio de pedidos de desculpas em sua voz - Eu também senti muito sua falta.

- Obrigada.

- Por sentir sua falta? - Arqueou as sobrancelhas.

- Não Nana. Obrigada por ter cuidado de mim e da Valen hoje, ela acordou tão melhorzinha essa manhã, toda feliz com sua presença.

- Ela é uma menina de ouro, não é atoa que é sua filha - Riu - Tem o mesmo gênio que você, o mesmo ar doce e inocente, além da inteligência e educação.

Ficamos caladas novamente. Ela começou a bater o suco e eu fui pôr a mesa. Logo depois, Valentina acordou e eu a mandei direto para o banho antes de jantar. Quando a pequena voltou, nós três jantamos na mesa e depois, tomamos o tal sorvete que deixa a língua azul. Tive que lidar com as duas crianças abobalhadas correndo pela casa, dizendo que suas línguas estavam coloridas.

Mais tarde, pedi para Valen ir assistir desenho enquanto Ariana e eu conversarmos. A pequena foi sem que eu precisasse pedir duas vezes. Ela se retirou da mesa toda elegante, pediu licença, deu um beijo e um abraços em mim e em Ari antes de sair. Esperei até que a pequena estivesse acomodada no sofá, com a TV ligada para voltar minha atenção pra Ariana.

- Eu tomei uma decisão muito importante ontem a quando eu estava no shopping com Dinah… - Ariana sorriu amplo, me olhando com mais atenção, tirando minha linha de raciocínio - O que?

- Nada não…

- E porque você está sorrindo assim?

- Ah, não é nada - Trouxe sua mão até meu rosto e colocou um pedaço da minha franja recém cortada atrás da orelha - Eu percebi que você havia ido ao shopping com Dinah. Seu cabelo está diferente, assim como suas roupas.

E correu seus olhos por meu corpo. Eu estava vestindo um vestidinho florido, de alças finas, e com um decote bastante generoso. Corei violentamente quando seus olhos pararam em meu busto, e seu sorriso doce se transformou em malicioso.

- Ela me fez trocar todo o guarda-roupa…

- Está linda, Mila - Acariciou minha bochecha - Você é linda.

- Não me deixe sem jeito, Nana…

- Desculpa. - Riu baixinho - Continue falando sobre a tal coisa importante.

- Resolvi que vou conversar com Lauren, pedir para Valentina morar comigo esse ano que vem. E, se por acaso ela me disser não, eu vou recorrer à justiça.

- Precisamos te arrumar um bom advogado então… – Respondeu simplesmente, e antes que eu pudesse protestar, dizer que ela não precisava se envolver nisso, ela se adiantou. – O que você acha do meu? O Otavio é muito bom, e é advogado da família há muito tempo… Posso ligar para ele hoje mesmo e manda-lo vim para cá, daí vocês conversam melhor, você passa toda a situação para ele, inclusive as coisas que aconteceram nos últimos anos.

- Eu não quero que Lauren saiba… – Me adiantei.

- Eu sei que não meu amor, mas precisamos usar todos os recursos que temos se você quiser ficar com a guarda da Valen. Eu sei que esse assunto é doloroso para você ainda, mas você está começando a superar, está bem melhor do que estava quando encontrei você naquele hospital…

Fechei meus olhos e respirei fundo. Eu não queria que Lauren soubesse, nem ela e nem ninguém. Lembrar daquilo tudo não era fácil, era doloroso demais, mas se eu precisava o fazer para ter minha filha comigo, eu o farei.

- Tudo bem então, mas me prometa que você vai estar lá comigo.

- Não vou sair do seu lado um segundo sequer.

Peguei sua mão que estava em meu rosto e a puxei para meus lábios, dando um beijo carinhoso na palma. Ela sorriu para mim, apertando os olhos e mostrando as covinhas que eu tanto amava.

- Você está de férias até quando? – Voltei para a conversa – Eu estive pensando em irmos para a Disney nos divertir um pouco, aproveitar que Valentina está aqui por mais duas semanas.

- Eu acho ótimo! Podemos ir para a casa na praia do vovô também, aposto que a Valen vai amar, tem um pula-pula enorme lá.

Fiquei encarando a expressão feliz e infantil que estava em seu rosto. Ela era tão apaixonada por crianças que chegava a ser difícil acreditar que ela era aquela mulher que fazia os corredores da minha antiga escola tremer.

Ficamos por um tempo conversando e resolvendo tanto os preparativos da viagem quanto às coisas com o advogado. Quando terminamos, nos juntamos à pequena na sala para assistirmos desenhos juntas. Ariana e Valentina quando estavam juntas, pareciam ter a mesma idade, e isso era engraçado. Minha filha estava sentada no colo dela, e as duas estavam assistindo ursinhos carinhoso, conversando animadas entre si, enquanto eu fiquei abraçada com aquele exagero de urso, babando a interação delas.

Mais tarde, lá pelas dez da noite, Ariana foi preparar Valentina para dormir. Fui para meu escritório e escrevi um e-mail para dona Sinu avisando que em dois dias em estaria indo para Miami com Ariana e Valentina. Eu sempre mantinha contato com ela e minha irmã sempre que eu podia. Eu e Mike também erámos muito próximos, e apesar de ser pai de Lauren, ele não agia como tal quando estava comigo. Ele também não era a favor da atitude que ela teve, mas se mantinha totalmente neutro.

Assim que terminei de enviar o e-mail fui para meu quarto. Quando passei pelo quarto de minha filha, a porta estava entreaberta. Pela fresta que tinha, pude ver Ariana sentada ao seu lado, acariciando seus cabelos com uma mão, enquanto lia uma estorinha para ela dormir. Deitei em minha cama para esperar que Ariana viesse dormir comigo. Eu tinha um quarto de hospedes, porem, preferia que ela dormisse ali comigo,  em minha cama. De longe pude ouvir meu celular tocar. Levantei da cama igual louca e comecei a caça-lo pelo quarto inteiro. Demorou um pouco, e pela insistência da pessoa, pude perceber que era algo serio. Quando o encontrei, ele ainda berrava, estava dentro no closet, na estante onde ficava meus sapatos. Meu coração batia a mil por hora, e quando eu vi o nome de quem se tratava, ele quase saiu pela boca.

- Veronica. – Apesar de estar ansiosa por sua ligação, eu não poderia deixar de ser seca. Sabia que ela falaria algo sobre Lauren, e eu estava puta da vida.

- Camila, droga, que demora pra atender

- Você não me liga a mais de quatro dias, não pode exigir nada de mim.

Pude ouvir ela engolir a seco do outro lado da linha. Fiquei quieta, esperando que ela fosse direto ao ponto, mas pelo visto, ela estava a fim de me enrolar.

- Como você está? – Questionou com o tom de voz mais brando.

- Sinceramente Vero, você não me ligou há essa hora para saber como eu estou. Vá direto ao ponto, quero ir dormir.

Saí do closet e andei até o quarto. Ariana já estava deitada na cama, com as costas apoiada na cabeceira e o edredom a cobrindo até a cintura. Quando me viu, se adiantou para falar algo, mas antes que ela o fizesse, apontei para o celular e murmurei um ‘Vero’ para ela.

- Nossa, que péssimo humor hein – Ironizou.

- Péssimo humor? O que você queria que eu fizesse? Atendesse você fazendo festa e dizendo que estou com saudades? Você não me liga pra dar noticias daquela desgraçada a dias, e por causa da porra do sumiço dela, eu tive que passar a madrugada no hospital com Valentina, porque ela adoeceu. Então o que você quer, Vero? Não estou com paciência para enrolações hoje.

Sentei ao lado de Ariana na cama e fiquei esperando que Veronica reagisse. Ela ficou por mais de três minutos em silencio. Eu escutava resmungos do outro lado, mas não conseguia identificar de quem eram. Quando retornaram a falar comigo, não foi à voz de Vero que apareceu, e sim, a de Lucy.

- Mila…

- Oi.

- Eu sei que você está chateada pelo sumiço da Lo, mas temos uma explicação razoável para isso, por favor escute.

Claro que elas colocariam Lucy para falar comigo, elas sabiam que a mulher de cabelos loiros havia virado minha amiga e eu sempre a escutava quando era necessário. Só que, dessa vez, eu não iria me acalmar, eu não seria relevante, não depois de ver minha filha tomando soro na cama de um hospital, depois de ter passado mal a madrugada inteira.

- Pois então diga Lucy. – Respondi no mesmo tom seco que eu havia usado com Veronica – E se a explicação não for realmente boa, eu não quero ouvir, Lauren não me deve satisfação sobre a vida dela. Apenas mande ela ligar para Valentina e…

- O vovô faleceu, Camila – Ela me cortou, quase que com um grito – Ele estava doente a quase uma semana e ontem, não resistiu. 

 


Notas Finais


Ta aí o motivo pelo sumiço de Lauren, Vovô Jauregui morreu... :(
@sexbeYo
ask.fm/fuucksel
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