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História Sombras do Coliseu - Chapter I: Nova Aliança.


Escrita por: LuckRedsquall

Notas do Autor


Aviso: O início real da história foi perdido, pelo fato de ter sido escrito no papel anteriormente. É uma pena, pois a interação de Zeus com Poseidon era bem divertida. Eu creio que não conseguiria reescrever igualmente e, por não querer "estragar" o início, pretendo, talvez, colocar em algum flash back os pontos principais.

Capítulo 1 - Chapter I: Nova Aliança.


Fanfic / Fanfiction Sombras do Coliseu - Chapter I: Nova Aliança.

Nova aliança.

Os ventos sopravam de forma gélida e forte, sinalizando a tempestade que estava por vir. Zeus observava seu lar destruído, aparentemente por Apolo, mas sua preocupação real era os titãs. A guerra sangrenta que travara com eles no passado havia sido a mais difícil de toda a sua vida. Seus olhos brancos permaneciam inexpressíveis, seus cabelos cinzas, como uma nuvem carregada, esvoaçavam freneticamente.

– Ares, você tem a minha permissão para iniciar uma busca por Apolo. – Anunciava o senhor dos céus.

Ares imediatamente erguia seu machado e saltava em direção ao mundo dos mortais, onde seus devotos o aguardavam para lhe dar informações. Athena, Ártemis e Hermes conversavam, as duas deusas pediam para que ele entregasse a mensagem de alerta para seus exércitos. Sem Apolo, Hélios, e sem preparo adequado, os Olimpianos possuíam poucas chances de vitória. Zeus parecia contrariado, como se ao invés de preocupação, tivesse um plano que ia contra seus princípios. Tal destruição não poderia permanecer impune. Zeus sabia que poderia contar com a ajuda de outros deuses para encontrar Apolo, mas já não sabia se podia confiar nos mesmos, já tivera seu reino destruído por um de seus homens de confiança, então Zeus pensava em começar a “analisar” cada atitude suspeita para com os deuses, descobrindo assim, quem aparentava seguir ordens dos titãs.

Contudo, Zeus já não era o único a pensar em estratégias, pois mal sabia ele que algo muito maior que uma mera guerra contra os titãs estava por vir. Em seus aposentos, Hades parecia conversar, enquanto todo o acontecido parecia ter sido conduzido por mentes sábias, cujo conhecimento de horizontes distantes ainda estava por vir.

O Deus dos Mortos conversava com um homem que se escondia em meio às sombras, pequeno demais para um titã, poderoso demais para um mortal. Este mesmo desaparecia após alguns minutos, então Ares surgia.

– E então? – Questionava o Deus da Guerra. – Encontrou Apolo?

– Não dirija a palavra a mim, Olimpiano. – Dizia em voz baixa, porém audível enquanto também desaparecia.

Ao desaparecer sem deixar vestígios, criando uma região árida, sem vida e mergulhada em uma nuvem cinza, e em meio a trovoadas e ventanias veio a certeza de que a tempestade viria, porém a incerteza de seu fim também vinha com ela.

Zeus queria Apolo para aplicar sua punição pela destruição do Olimpo, mas com uma guerra declarada, Poseidon sabia que seu irmão já não iria mais confiar nos outros deuses, com exceção de Hera, então em sua volta ao Olimpo, * solicitada por Zeus, Poseidon segue ao elevador que proporciona sons individuais relativos ao seu usuário, contanto que possua conhecimento do andar 600, o Deus dos Mares teve, por sua vez Stairway To Heaven – Led Zeppelin, e então, ao chegar no décimo terceiro templo, foi ao Encontro dos Três Grandes, solicitado por Zeus* e após cumprimentar seu irmão, pôs-se a esperar por Hades.

O tempo passou e o Terceiro Irmão não apareceu, apesar da impaciência de Zeus.

– Irmão, ele não vem. – Concluía Poseidon. – Sabe que ele não vem ao Olimpo.

– Achei que desta vez ele abriria exceção, já que isso é de interesse geral. – Responde Zeus.

– Não irmão. Isso é de interesse nosso, uma vez que os titãs querem se vingar de nós, e de qualquer forma, hoje ele tem os próprios métodos.

– Mas ele tem que ver a situação como ela é, e precisa-se estar no Olimpo para saber os fatos. – Replicava Zeus.

– A tantas formas de se ver o mesmo quadro. – Finalizava o Deus dos Mares.

Zeus não teve resposta, e por fim, os dois discutiram sobre o que estava acontecendo, e o que iria acontecer. Passaram-se horas de táticas e discussões, mas isso também fora interrompido.

– Senhor! – Afrodite invadia aquela reunião em prantos, mal conseguindo falar por conta do choro. – Athena esta morta!

– NÃO!!!! – Zeus se erguia e o céu fechava instantaneamente, enquanto inúmeros relâmpagos cortavam o céu infinitamente. – QUEM? QUEM FEZ ISSO?

– Não sabemos! – E Afrodite desabou em lágrimas.

Zeus desaparecia assim que conduzia um raio para atingir a si mesmo. Poseidon tenta acalmar Afrodite, para saber assim de fato, o que realmente houve.

– Acalme-se e conte-me, o que aconteceu?

– Não sei, estávamos procurando Apolo, como ordenado, e nos separamos próximos às planícies sombrias, e então... – Para aos prantos e Afrodite volta a chorar. Poseidon insiste em saber.

– Continue, o que houve depois?

– Vi uma grande explosão, um abalo sísmico e, no meio das planícies, o escudo de Athena no chão. Estava tudo destruído, e quando chamei os outros para ajudar, o escudo havia sumido.

– E o que você viu? – Insiste o Senhor dos Mares.

– Nada. – Responde a Deusa do Amor.

– O nada é uma palavra esperando tradução, Afrodite. – Finaliza Poseidon.

Os dois deuses se materializaram inesperadamente, a poucos metros de distância, na estreita ruazinha iluminada pelo luar. Por um momento eles ficaram imóveis, um deles com uma bola de fogo nas mãos, pronto para atacar, o outro com uma foice já bem próxima do pescoço do provável “inimigo”. Então, reconhecendo-se, baixaram a guarda e começaram a andar apressados na mesma direção.

– Novidades? – Perguntou Loki.

– As melhores. – Respondeu Anúbis.

A rua era ladeada por um silvado, à esquerda, e por uma sebe alta e cuidadosamente aparada à direita. As armaduras divinas dos dois cintilavam fracamente em seus corpos enquanto eles caminhavam.

– Pensei que fosse me atrasar. – Disse Loki, suas feições malignas desaparecendo e reaparecendo à sombra dos galhos das árvores que se interpunham ao luar. – Foi um pouco mais complicado do que imaginei. Mas acho que ele ficara satisfeito. Você tem certeza de que será bem recebido?

Anúbis assentiu sem, contudo, dar explicações.

Os homens viraram para um largo caminho de entrada, à direita. Afim de atravessar o portão de ferro trabalhado que barrava a entrada, ambos, em silêncio, ergueram o braço esquerdo numa espécie de saudação e atravessaram o portão, como se o metal escuro fosse apenas fumaça.

Um belo casarão se destacou nas trevas, no final do caminho reto, as luzes faiscando nas janelas do andar térreo. Ouviu-se o som de uma fonte que jorrava, atrás dos arbustos, quando Anúbis e Loki apressaram o passo em direção à porta da frente, que se abriu à sua aproximação, embora ninguém parecesse tê-la aberto.

Sentado em um trono de ossos, um homem aparentemente poderoso repousava, seus olhos malignos agora fitavam os dois recém chegados.

– Quais as novidades do Olimpo? – Pergunta O Sombrio, com voz rouca e aparentemente cansada, ao leve som de sussurros que ecoam conforme falara. O murmurar dos ventos faziam os ecos alcançarem notas mais altas e duradouras, em meio ao local, cujas paredes e colunas de mármore, e o vazio total do salão principal permitiram tal feito.

Sem dizer uma palavra sequer, Anúbis joga ao chão o Escudo de Athena, que chega ao encontro com o piso, reluzindo fracos reflexos que por pouco passavam por aberturas no teto, em direção ao trono de ossos, cuja imagem do Sombrio ainda era difícil de notar, devido à fraca iluminação do saguão principal.

– Então. Está feito? – Interpreta com a ação de Anúbis. – Athena, o Símbolo da Justiça, Estratégia e Civilização agora faz companhia a Jano?

Jano, Deus do Passado e Futuro, Senhor do Presente , reza a lenda de que ao fim de uma “vida imortal”, deuses passem pelo Julgamento de Jano antes de deixar a existência, o que permitia a ressurreição de alguns deuses. Tática que fora usada pelos egípcios durante milênios.

– Onde foi executada? – Pergunta.

– Em meio as Planícies Sombrias, – Responde Loki. – Um descuido tolo de Afrodite, e a pegamos em total desvantagem. A esse momento todos no Olimpo já devem estar a par da morte de Athena. – Conclui O Travesso com um sorriso no rosto.

Ao ouvir as noticias, a Figura Sombria se inclina para a frente, abrindo um sorriso maroto, demonstrando total satisfação com o feito.

– Pode pegar seu souvenir, Anúbis. Foi um grande feito, não poderiam tê-la matado em melhor local, afinal, as planícies sombrias fazem parte do tecido dimensional que separa a morada de Júpiter do resto do planeta. É Território Romano. – Finaliza orgulhoso.

Foi feito um acordo entre todos os grandes lideres e deuses, a divisa de terrenos, onde cada um escolhia uma definição para sua região e seus seguidores. Portanto, assim como Zeus escolheu a Grécia para si, Osíris, Senhor da “Vida” pelos egípcios escolheu por sua vez o Egito. Júpiter teve para si o nome de Roma. Odin, como representante de Asgard, escolhera os nórdicos como devotos, concluindo a separação do mundo e crenças por religiões. Um não poderia fazer parte ou invadir o território do outro, os locais separados definiam, na verdade, quais povos seriam os mandantes do mundo, entre determinado espaço, e mesmo existindo outras divindades que também dividiram suas regiões, não tinham grande ambição para expandir-se, diferentemente dos povos liderados pelos Quatro Principais Patronos do Universo, e essa ambição em comum causou uma rivalidade que até então estava sendo deixada nas mãos dos mortais, e o acordo foi de nenhuma intervenção divina.

Ainda conversando, Anúbis e Loki acertaram maiores detalhes sobre a continuação de seus planos, que até o momento, saiam como planejado, ou talvez melhor.

– Acho prudente pensar que neste momento, Zeus esta indo ao encontro de meu querido irmão, que aliás, nada sabe. Estamos começando uma possível confusão entre lideres, isso vai ser interessante, estou ansioso pelo o que esta por vir. – Acrescenta o Sombrio. – Não tenho pressa para poder assumir o controle, se eu tiver que presenciar tal batalha. Ou melhor, uma guerra. – Finaliza com tom de satisfação e ansiosidade, porém, frieza e ódio em sua fala.

Mas não seria tão simples assim, pois mal sabiam que nem todos no Olimpo estavam, de fato, vulneráveis aos jogos mortais arquitetados por Loki. Logo, todos os acontecimentos começariam a fazer sentido depois do encontro que estava por vir.

Zeus rompe as paredes dimensionais para se encontrar com um velho amigo. Como sempre, estava sentado em o que parecia ser um trono de mármore, dentro de um templo que separava as dimensões. Lá estava uma figura incrivelmente grande, permanecia imóvel e em silêncio, seus olhos permaneciam fechados para que nenhum de seus dois rostos vissem nada, além do necessário. Lá estava Jano, Deus de Dois Rostos, testemunha do passado e arquiteto do futuro. Era considerado um dos deuses de maior conhecimento dos segredos do universo.

– A que devo a honra, Lorde Zeus, Deus dos Raios, Líder dos Olimpianos?

– Preciso de sua ajuda, Jano. Não chegara a hora de Athena naquele momento, o que... – Mas fora interrompido.

– Não existe hora certa para dissipar a divindade, meu senhor. Os “imortais” possuem poderes de autodefesa, e inteligência elevadíssimos para que a ameaça às suas vidas não seja inibida.

– Parece que fui um tolo! Você claramente esta escudando as ações de seu povo bárbaro. – Rugia Zeus, a rispidez em sua voz despertava o olhar de Jano. – Athena, minha filha, fora executada em território Romano, em meio a uma missão de busca. Se você julgara em pró...

Novamente o Deus fora interrompido.

– Conheço-lhe bem, e estou a par da situação, contudo, todo o seu futuro será resolvido através do passado. – Respondia Jano calmamente. – Mas eu conheço meu destino também, sei que o sangue brilha mais vermelho ao entardecer.

O Deus dos Relâmpagos, enfurecido com a decisão e o descaso do outro, fulminou-o com sua Fúria de Zeus, que consistia em uma série de raios produzidos e lançados com suas próprias mãos.

– Agora tenho duas guerras declaradas. – Concluía desaparecendo em um clarão.

Diante de uma tempestade de relâmpagos e trovões, que deixavam os céus brilhando em fleches, que só tendiam a aumentar, pois chegara aos ouvidos de Júpiter, que outros raios caíram sobre seu território, atingindo um de seus mais importantes aliados. Seus olhos sedentos de ódio e raiva, observavam a grande explosão que vieram de um dos templos mais importantes, entre o tecido das dimensões. Brasas e ventos jogavam seus longos cabelos brancos para trás, e enquanto abria os olhos vagarosamente, após a breve cegueira, causada pelo brilho da explosão, o Senhor das Estrelas avista a imagem de Mercúrio, Mensageiro do Olimpo Romano, que viera informar com maiores detalhes o que ocorrera, e a que fim levou a explosão.

– Senhor, trago noticias nada boas. – Diz Mercúrio, ajoelhado ao pousar, demonstrando respeito.

– Jano. Conheço-o suficientemente bem para saber que ele não fugiria de uma sentença, e que não tem poder o suficiente para um embate contra outro divino. Quero saber quem.

– Zeus. – Diz Mercúrio com tom de medo. Júpiter se via em uma situação confusa, mas nada justificaria tal ato.

– Zeus!! – Exalta furioso, e barulhos de trovões e relâmpagos queimavam os céus, seus olhos brancos demonstravam o ódio e o desprezo, mas não o suficiente, pois a mensagem que Mercúrio estava a proferir traria sua fúria a tona.

– Ouvi Zeus dizer depois de fazê-lo.. “Agora tenho duas guerras declaradas”.

– Se é guerra que ele quer, guerra ele terá! – Completa o Líder Romano, que olha para os céus e conclui.. – Reúna os Olimpianos. Vulcano terá muitos afazeres.

– Mas senhor... Se Lorde Zeus disse que tinha duas guerras declaradas, com quem será a segunda? – Perguntava Mercúrio curioso. – Afinal, dependendo de quem for, talvez tenhamos boa vantagem.

– Isso não importa. – Júpiter diz com rispidez. – Qualquer um que se oponha a minha onipotência merece a morte por minhas próprias mãos.


Notas Finais


Fala galera, aqui é o Luck Redsquall e hoje é dia de fanfic de mitologia (mais uma) e a fic que trarei hoje para vocês é esse crossover Sombras do Coliseu.Minha primeira fic. Aberto a opiniões e criticas construtivas.Lembrando que os detalhes que fogem à mitologia original foram adaptações para que pudesse seguir uma história crossover. Se gostou deixe nos comentários. Não esqueçam de avaliar.Grande abraço a todos vocês.


Próximo capitulo: O Abraço da Morte.


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