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História Soneto Proibido - X - Sensações.


Escrita por: larihexney

Notas do Autor


Hey galerinha!
Eu quero agradecer imensamente a interação que temos tido nos comentários, além dos favoritos. Isso me deixa tão animada que eu acabo por escrever sem parar por dias. Isso motiva muito e eu sou muito grata!
Desculpem-me por demorar para atualizar. Já é segunda (exatamente 00:03 enquanto escrevo isso), mas eu sentei para revisar às 23h40, então, tecnicamente (e com certo desespero para ter razão) eu tô no prazo, hahaha.
Curtam o capítulo!

Capítulo 10 - X - Sensações.


Terça-feira pela manhã eu compareci a missa das 07h na igreja principal de Prados. Era o terceiro dia da Semana Santa, logo não foi surpresa para mim que o local estivesse lotado. Felizmente, consegui espaço em um banco praticamente no meio do grande salão.  

Em primeiro lugar, estava ali pela tormenta que tinha se alojado em minha mente. Sempre depois que a névoa de sensualidade passava e eu me afastava de Thomas, a racionalidade parecia retornar pronta para me condenar. Então, cogitei que seria bom eu me confessar. O padre estaria sob juramento de silêncio em relação a confissão, portanto eu não deveria temer a nada. Talvez o peso que me fez passar todo o dia anterior no hotel passasse se eu desabafasse.  

Entretanto, ao decorrer da leitura sagrada, eu acabei por mudar de ideia. A palavra do dia era de Eclesiásticos 30:22. “Não entregues tua alma à tristeza, não atormentes a ti mesmo em teus pensamentos. A alegria do coração é a vida do homem e um inesgotável tesouro de santidade.” A mensagem me fez pensar que Deus sabia bem o que estava passando em meu interior. Não era como se eu quisesse tudo aquilo que estava acontecendo comigo. Não era como se outras pessoas necessitassem saber da minha luta pessoal. Mesmo que essa outra pessoa fosse um padre. 

Saindo da igreja, depois de ouvir muito a leitura do dia sendo associada à família, uma coisa me angustiou. Faltava cerca de uma semana para que eu estivesse de volta a Tiradentes e me deparasse com minha esposa. Eu temia que eu não fosse mais o mesmo, contudo nada me assustava mais do que a ciência da minha infidelidade. Ana Clara não merecia que eu me portasse como eu tinha me portado no sábado e me sentisse assim, atraído por outro alguém. Não via nenhuma justiça nisso pela parte divina. Eu deveria desejá-la como eu estava loucamente desejando aquele maldito garoto. Não fazia sentido que a condenação viesse para mim sem que eu tivesse controle do que sentia ou queria. 

Incomodado com esse pensamento, aumentei meus passos até que eu estivesse no armazém do Seu Durval. Estava cheio e demorou alguns minutos para que eu conseguisse me sentar. Ainda assim, não consegui chamar a atenção do meu amigo, o que fez com que eu tivesse tempo para colocar o chapéu na mesa e olhar para o lado. Uma quase multidão falava alto e realizava uma verdadeira confusão, fazendo que os donos do local ficassem atordoados. A maioria daquele pessoal, ao que parecia, tinha acabado de sair da igreja e estava aproveitando o horário para tomar café da manhã ou fazer compras. Eu permaneci quieto, esperando ser notado. Estava ali somente por que havia esquecido do almoço na casa do velho Durval no domingo e lhe devia desculpas. 

Quando, impaciente, peguei o cardápio no balcão, um grito ressoou. Tinha vindo de uma senhora que estava reclamando avidamente do tamanho da fila e do tempo de espera. Em seguida, um rapaz resmungou algo muito mal-educado para a senhora, o que gerou um murmúrio ofendido. Notei que aquilo tendia a virar uma discussão fervorosa e minha suposição se confirmou no momento em que olhei para trás, na direção dos personagens da desavença e encontrei, entre tantos olhares chocados, um de cor verde lago que sustentava abaixo das pálpebras uma leve mancha de roxo desbotado. O dono do olhar mirava com verdadeira indignação para o rapaz que se atreveu a faltar com educação com a senhora. Sua boca estava aberta em iminência de fala e um arrepio subiu pelo meu pescoço no momento em que sua voz se fez audível: 

— Vai aumentar o tom da voz para alguém da tua idade, seu barridebosta!  

Tão lento quanto possível, o rapaz, agora alvo de Thomas, riu debochado e se aproximou do mais novo, colocando o dedo indicador em frente ao seu rosto antes de dizer: 

 Num se intrometa, fédazunha. – Completou a fala colocando o dedo no meio da testa de Thomas. 

Tão perigoso quanto maravilhoso era ver Thomas prestes a explodir de raiva. Sua expressão facial assumia uma fisionomia tão furiosa que intimidava qualquer um, até mesmo aquele crápula tirado a valentão. E então, como se me visse no lugar dele ali, eu assisti como se já soubesse de suas próximas ações. Primeiro, ele estreitou o olhar. Depois, a língua afiada entrou em cena, me deixando com um sorriso enorme e patético no rosto. 

— Fédazunha é o seu fedendo, sua mula mal domada e imprestável. Peça desculpas a senhora e vai-te embora daqui.  

— Ou o quê? – O homem ainda teve a audácia de indagar.  

Presumindo que aquilo não poderia acabar bem dada a forma como Thomas estava com seus ombros tensos, eu me senti no dever de intervir. 

— Ou você sairá daqui com hematomas por todo o corpo. – Falei de maneira aguda, o que fez com que todos os presentes, que assistiam desejosos por violência, virassem para mim. Todavia, apenas dois olhares tomaram minha atenção. O olhar do homem que agora parecia assustado com a minha ameaça e o olhar do menino que não me dizia absolutamente nada. — Não ouviu o que o garoto lhe disse? Peça desculpas a senhora, rapaz. – Falei tão firme e imperativo como conseguia ser.  

Obviamente, ele relutou, mas eu me mantive estático e sério, o que o fez suspirar indignado pela derrota. Ele era alto, mas fraco. Seus ombros eram largos, mas não suficientemente resistentes para encarar um duelo. Particularmente, eu não sabia que poderia ser ameaçador, já que não seria capaz realmente de agredir alguém, mas, pelo visto, meu tom de voz dizia o contrário. Por hora, eu estava feliz com isso. 

— Desculpe-me, senhora. – Ele disse, já se virando para sair do armazém. 

— Espere! Eu não ouvi. – Thomas disse, provocando-o. Porém, não foi uma de suas atitudes mais inteligentes, pois o cara girou sob os calcanhares, pronto para desferir um soco no garoto. 

No entanto, isso não ia acontecer. 

Não na minha frente, seu imundo. 

— Se tocar nele, eu quebro o seu pescoço. Não há nenhum blefe nisso. – Gritei, me pondo de pé e impedindo o punho fechado de encontrar o rosto já machucado de Thomas. O desconhecido me olhou mais furioso do que parecia ser possível estar e saiu pela porta esbarrando no maldito provocador que agora sustentava em seus lábios um sorriso vitorioso. 

Para acalmar os ares do armazém, decidi voltar ao lugar que ocupava. Minutos depois, a clientela acalmou os ânimos e voltou a aguardar na fila, comentando entre si a desordem que havia acabado de ocorrer. Podia apostar que tudo aquilo estaria repercutindo pela pequena cidade em pouco tempo. Enquanto aguardava, li e reli todo o cardápio duas dezenas de vezes, me segurando para que meu olhar não desviasse para o lado esquerdo, onde eu podia ouvir ao fundo uma voz bem conhecida conversar animadamente com alguém. Sabia que não podia olhar. Eu sentia que qualquer um poderia perceber através da intensidade dos meus olhos o que se passava no meu subconsciente. A vontade descabida de conversar, ver e tocá-lo se mantinham presentes. Tinha medo de ficar exposto.  

— Bom dia, bom Lucca. – Cumprimentou-me Seu Durval, chamando minha atenção de volta para o mundo real. — Como posso servir ocê

— A única servidão que me interessa de sua parte é o seu perdão pela minha ausência no almoço de domingo. Tive uns dias conturbados e minha memória acabou por me trair. Diga-me como posso obter sua compreensão, meu amigo.  

— Compareça para o jantar na noite da sexta-feira santa. Somente assim nossa amizade tá salva. – Ele disse sério, para logo depois abrir um grande sorriso e me oferecer sua mão em saudação. Tomei-a. 

— Prometo que estarei lá, Seu Durval. – Sorri, satisfeito e aliviado por obter seu perdão. 

— O que foi que lhe ocorreu? Chegou em meus ouvidos que o sinhô ficou perdido nas matas da fazenda do Limão. É verdade? – Perguntou-me. 

— Não sabia que eu era assunto aqui em Prados. – Falei realmente surpreso. — Sim, é verdade. Mas tudo foi uma grande displicência minha. 

Por mais que aquilo fosse para preservar Thomas, não levava como total mentira. Eu tinha minha parcela de culpa pelo que havia acontecido no bosque. Se eu conseguisse resistir ou agir como o homem responsável que meu título e meu anel na mão esquerda me obrigavam a ser, talvez as coisas não terminassem da maneira que haviam terminado no sábado. 

— Num foi assim exatamente. O sinhô sabe, sou amigo de João e ele acabou me contando que o mininu Thomas precisou da ajuda dele porque o pai tinha lhe dado uma surra. – Seu Durval disse, triste demais com o relato para notar o nó que se formou em minha garganta. A simples menção do pai de Thomas me causava uma repulsa enorme, maximizada pelos seus atos monstruosos. — Ele me contou que foi porque Thomas te deixou sozin no bosque. – Complementou em voz baixa, provavelmente para que ninguém, incluindo o próprio Thomas, ouvisse.  

— O pai dele é um monstro. – Declarei e só depois percebi quão rancorosa minha voz saiu. — Eu espero que essas surras acabem quando eles forem para Tiradentes. Caso contrário, precisarei intervir. 

Seu Durval me olhou por alguns segundos, como se me analisasse. Instantaneamente o pânico me dominou e eu temi ter falado passionalmente. Fiquei observando o mais velho atordoado, buscando sinais de que ele havia descoberto tudo ou estava imaginando com veracidade o que eu sentia por Thomas. Mas não demorou muito para que ele sorrisse e voltasse a falar: 

— Cada dia que passa, eu tenho mais certeza que ocê é um bom homem, Lucca. Esse mininu, Thomas, ele tem esse jeito meio livre dimais, despreocupado... Mas num faz mal a uma mosca! Nunca achei justo o modo como o pai trata ele. Todo mundo que sabe das malvadezas de Eliseu, acha que ele tá fazendo certo. Acha que Thomas merece para aprender a ser homem. 

Minha espinha gelou. 

— Como assim aprender a ser homem, Seu Durval? 

— Aprender a obedecer ao pai, a não perguntar dimais... Ele é muito esperto, sabe? Acho que o pai acha que isso é coisa de moleque atrevido.  

Com essa informação, minha memória me levou para o dia que Thomas me contou como aprendeu a ler e a escrever. Ele era um autodidata e estudava escondido. Provavelmente, por conta do pai. Esse ignorante, monstruoso e submisso ao duque. Sua figura parecia ativar meu lado mais primitivo porque raiva não era um sentimento que eu cultivava, mas surgia de maneira intensa a cada imagem que minha mente criava dele ousando tocar para ferir o próprio filho. Eu não podia suportar aquela ideia. Não com o funcionamento perfeito da minha sanidade. 

— Seu Durval, me vê uma dose de licor, por favor. – Pedi, desviando meu olhar do dele para que não me indagasse o motivo de minha mudança brusca de comportamento. 

Maldita, miserável e desgraçada ideia. 

De pé próximo a porta do armazém e com uma sacola em mãos, Thomas estava me fitando, ainda que discretamente, enquanto uma garota, aparentemente de sua idade, conversava com ele.  

Desviei o olhar depressa com um sentimento estranho no peito. Quando voltei meu rosto para a frente, o licor já havia sido servido e Seu Durval atendia alguém ao lado, contudo, voltou em seguida a conversar comigo. Aproveitei para lhe contar da recusa de João quando o chamei para conversar, dois dias atrás. 

— Ele é um cabra medroso, barão. Eu conversei com ele sobre ocê ser um homem de confiança e sobre eu ter contado os podres do Limão... Ele disse que ia pensar se ia se envolver nisso ou não. Num vai ser fácil. Mas, se ocê pressionar, acho que ele diz tudo. 

Ponderei se deveria ou não insistir como o Seu Durval terminou por sugerir. O problema era oportunidade. Durante a maioria do tempo que estava na fazenda de César, via João pouquíssimas vezes. Talvez eu precisasse de ajuda com isso também. 

Virei o conteúdo do copo de uma só vez, mas não sem antes olhar para trás e ver Thomas sorrindo abertamente para a moça ao seu lado. Pedi uma segunda rodada para Seu Durval que, cuidadosamente, me disse para ir com cautela. Não lhe dei ouvidos. Bebi a segunda dose em uma velocidade maior, esperando que o álcool dissolvesse o bolo dentro de algum órgão meu que estava me causando aquela sensação estranha. E dúvidas. Muitas dúvidas.  

Paguei a conta do que consumi e prometi a Seu Durval que iria tentar conversar novamente com João. Apanhei meu chapéu no balcão e levantei, quase recuando quando vi que Thomas me fitava, agora, sozinho. Passei por ele e o cumprimentei com um leve aceno de cabeça, pronto para seguir todo o trajeto até a fazenda do duque. Não demorou muito para que eu ouvisse seus passos atrás de mim. Parei para esperá-lo. 

— Obrigado por tentar me ajudar mais cedo, barão. Mas eu poderia muito bem dar conta daquele... 

— Barridebosta?  – Imitei-o. Ele sorriu. 

Desviei o olhar. 

— Exatamente. Aquele insolente. Viu o que ele fez? – Questionou, parecendo ainda muito revoltado com o comportamento do desconhecido. 

— Vi. E vi o que ele poderia fazer com você. 

— Como assim? – Perguntou, mas eu sabia que ele havia entendido. Ao que parecia, eu tinha ferido seu orgulho com a sugestão na fala anterior, já que seu tom saiu totalmente defensivo. 

— Escute-me, Tom. – Parei de caminhar e me pus em sua frente. Felizmente, já estávamos distantes do movimento da cidade. — Você precisa se preservar mais. Não fique por aí se envolvendo em confusão para sair machucado... 

— O quê?! O senhor acha que eu não conseguiria socar a cara daquele fodi... – Ele engoliu a palavra e levantou as mãos, claramente pedindo desculpas. Eu ri, achando graça do seu vocabulário vulgar.  

— Não. Acho que você conseguiria, sim. Mas também sairia machucado. – Respondi, aproveitando que ele ainda estava constrangido pelo palavrão. Em sequência, voltei a andar. Dei sete passos adiante e... 

— O senhor tem razão. – A voz dele ecoou distante o suficiente para que eu me desse conta de que ele ainda estava no mesmo lugar. Mais uma vez, virei para olhá-lo. Estava vestido de maneira mais arrumada que o habitual. Tão belo, como sempre. Ele começou a caminhar em minha direção e apontou para mim. — Mas, sejamos francos... Nós dois iríamos. 

— Iríamos o quê? – Indaguei, sem entender. 

— Nós dois iríamos sair machucados, uai. O senhor... Ahm... Deixa para lá. – Hesitou. 

— Não. Diga-me. – Pedi e ele passou em minha frente. – Vamos, Tom. Ponha para fora o que quer que esteja em sua mente. – Meio que exigi e ele virou-se para me fitar. 

— O senhor... – Ele começou e balançou a cabeça em negação, mostrando que não estava seguro se deveria ou não dizer. Porém, eu fiz um sinal bem claro de que ele deveria continuar. — Bem, nós dois sabemos que o senhor não é muito agressivo. – Ele disse e esperou minha reação. Mantive-me impassível. 

Caminhei a passos duros e longos em sua direção, fazendo força para não rir quando ele começou a recuar até bater no tronco da árvore.  

— Não agrido. Mas assusto. – Falei e apontei para seu rosto, logo depois soltando uma gargalhada pela sua expressão ainda tensa. 

Me afastei dois passos, para não correr o risco de que nada que eu não pudesse lidar ocorresse. Ele caminhou calmamente de volta para onde estávamos e, ao meu lado, disse: 

— Certo, barão. Desta vez, o senhor está com toda a razão. – Seu tom irônico não passou despercebido por mim. 

— Você terá a audácia de me dizer que não se assustou? – Perguntei, ainda bastante divertido com a cena dele acuado com minha brincadeira. 

— Sim e não. Mas desde já, adianto ao senhor: faríamos uma ótima parceria para o que quer que fosse porque, bem, quem mais por aqui sabe que o senhor não agride? 

Eu o fitei, completamente embasbacado com o fato de ele estar entrando na brincadeira. Ele sorria tranquilamente e eu não consegui alcançar nenhuma farsa em sua atual postura. Nós estávamos à vontade um com o outro. E isso realmente deveria ser motivo de comemoração depois de tudo que nos aconteceu, se eu não achasse aquela atmosfera tão fascinante e envolvente quanto quando estávamos em transe da mais pura atração. Senti um calor no meu peito da mais pura satisfação e então lhe disse: 

— Ponto para você, Thomas. Concordo plenamente. E... Já quero que sejamos parceiros em algo desde já. Se trata de uma missão um pouco perigosa... Mas eu confio em você. E de maneira nenhuma vou te colocar em risco. Você aceita? 

— Sim. – Disse, convicto. 

Avistei a entrada da fazenda e, então, parei. 

— Mas eu ainda não falei do que se trata. – Ri.  

— Não me importo. Eu também confio em você. Vou adorar poder te ajudar em algo. – Ele disse e eu necessitei buscar seus olhos para confirmar a veracidade de suas palavras. Seu par de esferas verdes nunca pareceram tão sinceros, além de estarem brilhando. Briguei comigo mesmo para me impedir de tocá-lo, mas não fui forte o suficiente para não demonstrar meu contentamento através do meu sorriso enorme. — Eu... Eu preciso ir. – Ele disse e eu concordei, me obrigando a diminuir o sorriso e a olhar para baixo. 

Tão rápido quanto uma brisa, ele estalou um beijo na minha bochecha, o que fez com que eu me assustasse e levantasse o meu rosto de modo tão veloz que quase repeti o beijo de dias atrás. Thomas pareceu apreensivo. Mas não havia... Não havia maneira nem aqui nem no inferno que eu não tivesse gostado daquilo. Então, eu abri um sorriso e ele sorriu de volta, acenando a cabeça em despedida e correndo em seguida. 

Mas eu fiquei ali por mais algum tempo tentando, a todo custo, fazer meu coração parar de bater tão forte dentro do peito. 

Minha vida não seria nada fácil a partir de agora. 


Notas Finais


Um beijão, galera! Até a próxima!


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