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História Sonic Tales - Saga: Estopim - Corrida pela verdade - Ato II


Escrita por: BunnyRuby

Notas do Autor


こんにちは!

Eis hoje, neste domingo, Dia do Trabalho, a postagem do capítulo 50 de Sonic Tales!!! Será que já estamos na metade pelo menos? Hum... não sei... Kkkkkkkkkkkk

Demos entrada em Maio, mês de aniversário de Maya, então para quem está querendo esganar a autora aqui pela enrolação, fiquem tranquilos, que esse mês terá mais capítulos que o habitual, especialmente mais para o final. Enfim, obrigada por me acompanhar até aqui! Como sempre, não deixem de deixar seus comentários do que acharam! Sempre agrega muito! Agora, vamos lá...

No capítulo anterior:
Lillian havia entrado em pânico e se ferido, mas Tails foi rápido o suficiente para ter impedido que o pior acontecesse com a empresária. Enquanto isso, Yuki e Rouge coletam as pistas que poderão levar direto ao culpado. Poderá a dupla escapar da fábrica e solucionar o caso antes que o prazo expire?

Capítulo 50 - Corrida pela verdade - Ato II


— Qual é exatamente o plano do senhor para conter o que está acontecendo no momento? — perguntou William para o autodeclarado “Dr. Robotnik”, na entrevista que estavam fazendo. — Já tem algum projeto de contenção dessas criaturas?

— Veja bem, não é algo simples de se lidar — respondeu Eggman, se inclinando para frente por um instante —, mas eu já tenho planejado alguns projetos que pode-se dizer que já se encontram nos estágios finais. Basta colocar em prática.

— E pode nos contar se já conseguiu fechar algum contrato com a Robotech por acaso? Por que aqui, em Emerald Town? — indagou o jornalista.

— Bem, são informações que eu não sei se tenho a autorização para divulgar, portanto, não posso responder essa pergunta. Tudo o que posso dizer é que notei que o foco dessas criaturas acabou sendo Emerald Town, então me senti na obrigação de vir para cá fazer algo já que...

Eggman suspirou, fazendo uma breve pausa, fazendo todos os presentes e os espectadores prenderem a respiração.

Rebecca, que estaca em pé atrás das câmeras juntou as mãos com força, encolhendo os ombros, preocupada com o triste semblante do doutor.

— Eu não gostaria que as pessoas tivessem que perder o que tem de mais precioso, tanto o mundo, quanto amigos e parentes para criaturas tão repugnantes quanto essas — finalizou Eggman, então.

Enquanto isso, na fábrica abandonada...

No primeiro movimento que Metal Sonic fez para investir contra Yuki, o mesmo se esquivou muito rapidamente para o lado.

Seu próximo movimento foi sacar sua pistola e atirar algumas vezes contra a carcaça azul poderosa do robô, mas em nada adiantou. Cada bala apenas deixava marcas superficiais, desbotando a coloração azul e a mesma era repelida para algum lado.

Rouge precisou se desviar de uma delas, que quase lhe havia acertado o rosto.

A cada bala recebida, o robô parecia mais irado. Não demorou muito, no entanto, para Yuki parar de atirar.

— Não adianta — resmungou ele, ofegante, como se aquilo lhe demandasse muita energia. — Rouge, vá na frente!

— O quê?! Tá louco?! — inquiriu, cética. — Nem pensar! Você não tem a menor chance contra ele!

Não fazendo, rodeios, a morcega empurrou Yuki para a passagem recém-aberta e os dois correram.

— Do que é feita aquela coisa?! — quis saber Yuki.

— Apenas ouvi falar dele até então, mas pelo que eu sei, é uma das invenções mais poderosas do Eggman — respondeu ela, olhando de relance para trás, a fim de se certificar se eles continuavam no campo de visão do inimigo ou não.

Aparentemente ele havia ficado para trás.

— Que estranho... — comentou o detetive, sacudindo a cabeça de um lado para o outro. — Vamos, temos que dar um jeito de subir ainda.

— Acho que temos nossa solução — disse ela, apontando para uma escada de mão que estava perto de outra entrada, lugar este que parecia pertencer a elevadores.

— Perfeito. Vamos — Yuki foi o primeiro a subir.

Mas antes que Rouge pudesse ir atrás de Yuki, ela ouviu um estrondo.

— Ah, não! É ele! Vamos, rápido! — alertou, afobada, alçando vôo e indo atrás de Yuki.

O homem subia o mais rápido que podia, mas olhando de relance para baixo, percebeu que era uma questão de segundos até Metal Sonic alcançá-los.

— Mas que droga! — praguejou Rouge. Ela podia ir na frente de Yuki, contudo, sabia que o detetive estaria frito se ele ficasse para trás.

Ela, sem perguntar, pegou a pistola do coldre de Yuki e começou a atirar contra Metal Sonic.

— Rouge! Está louca? Você não tem licença para o uso de armas de fogo! — se queixou Yuki, escandalizado com a ousadia da jovem. Olhou desesperado para cima, então, percebendo que a saída estava perto.

— Que se danem as regras! Isso é uma questão de vida ou morte! — retrucou ela, gritando.

E ficou frustrada quando as balas se esgotaram e ela não tinha mais com o que atrasar Metal Sonic. Respirou fundo, então, e mergulhou em direção a Metal Sonic.

— Rouge, não! — repreendeu Yuki, esticando o braço para tentar segurá-la.

— Screw Knick! — exclamou ela, golpeando impiedosamente a cabeça do perseguidor deles.

E de fato aquilo pareceu ter feito mais efeito do que as próprias balas. 

— Vamos! — Rouge puxou Yuki pelos braços, o levando rapidamente para o andar superior.

— Você é louca — reclamou Yuki, assim que caiu sobre o novo piso, trancando o alçapão que dava passagem para as escadas de mão.

— Você acha, é? — indagou Rouge, ofegante, se sentando. — Quem sabe...

Os dois se entreolharam, em silêncio, por alguns instantes.

— E agora? Onde estamos? — perguntou Rouge.

O detetive, no entanto, não pôde responder, pois sombras e ruídos de turbinas lhes chamaram a atenção.

Havia um batalhão inteiro os esperando do lado de cima, todos com armas apontadas para eles.

— Oh, droga... — praguejou a morcega. — Lá vamos nós de novo.

— Não, acho que é pior... — observou o detetive. 

O alçapão se abriu, aparentemente com um comando remoto e Metal Sonic saiu de lá, aparentando estar bastante sereno em comparação aos momentos anteriores.

— Isso foi uma armadilha — concluiu Yuki.

Ao passo que isso acontecia, um alerta já foi transmitido para a base de Eggman.

— O que fazemos? — perguntou Cubot, olhando para o grande monitor, que emitia as notificações. — Devemos comunicar o chefe?

— Ele está ocupado agora. Até parece que vai fazer alguma coisa! — contrapôs Orbot, indo até o painel. Porém, para sus surpresa, ele foi interceptado por outra figura. — Ei!

— Deixa comigo! — exclamou Dee, parecendo bastante entusiasmado com a situação.

— O quê?! De jeito nenhum! — negou Orbot, sem pensar duas vezes.

— Ora, por que não? Eu faço parte da equipe também! — se queixou Dee, colocando as mãos na cintura.

— Membros que não são transparentes com o resto da equipe nem merecem estar aqui! — retrucou Orbot, se colocando na frente do painel.

— Pessoal, calma — pediu Cubot, um tanto assustado com o progresso daquele debate.

— Eu sou transparente! Eu não tenho nenhum segredo que vá prejudicar vocês para esconder! — replicou de volta o palhacinho. — Você que tem que parar de assistir filmes de suspense!

— Eu nem tenho tempo de assistir filmes! E não me venha com essa de “não tenho segredo que vá prejudicar vocês”. Fala logo o porquê de você ter oferecido ajudar o chefe a troco de nada!

— Eu não devo satisfações do que eu faço da minha vida! Você por acaso ia gostar se eu ficasse te perguntando que horas você vai fazer as necessidades? — Dee, então, se deteu em sua fala, como se tivesse tido algum tipo de epifania. — Ah, esqueci, robôs não fazem necessidades! — O pequenino, então, desatou a rir de forma histérica.

Cubot, por sua vez, não conseguia encontrar alguma lógica em seu algoritmo da cena que estava testemunhando. Não sabia se era para rir ou se era para se preocupar.

— Eu garanto que você não tem com o que se preocupar. Eu sou muito bonzinho e jamais encostaria um dedo em alguém que não faz mal a mim ou quem eu gosto — concluiu Dee, sorrindo. — Então, se me der licença, eu vou dar uma ligadinha para o doutor para ele saber o que está acontecendo na fabriquinha dele!

Dee pegou logo um tablet que estava disposto na frente dos monitores e se pôs a flutuar até o teto, se colocando encostando os pés sobre o mesmo, como se estivesse desfilando.

— Ei! Devolva isso! — reclamou Orbot! — Fale logo o que você pretende!

— Ah, pela milionésima vez: eu não vou machucar ninguém aqui — reiterou Dee, revirando os olhos, enquanto se punha a digitar no aparelho. — “Querido doutorzinho Eggman, parece que algum danadinho descobriu a localização da sua fabriquinha...”

Voltando para a emissora da ETTV...

— Bem, então acredito que isso seja tudo por enquanto, certo, Dr. Robotnik? — indagou William, se reclinando para trás, suspirando.

— Sim — confirmou brevemente o doutor.

— Espero que esta noite tenha sido esclarecedora para todos que estavam em dúvidas sobre o que estava acontecendo — disse o jornalista, voltando os olhos para as câmeras, antes de olhar novamente para o convidado. — Alguma mensagem final para dar para os nossos telespectadores?

— Sim. Obrigado — disse, antes de pigarrear e voltar os olhos para as câmeras, respirando fundo e depois soltando o ar. — Quero que saibam, queridos cidadãos de Emerald Town, e até aqueles que estão nos arredores; como Central City, Westepolis, Station Square, entre outras; que não se deixem dominar pelo medo, pelo desespero, nem pela confusão. Enquanto humanos, enquanto unidos, enquanto dispostos a lutar pelo que é nosso, a Terra, nós vamos conseguir. Somos em maior número ainda e não vamos recuar, não vamos deixar de lutar pelo que é nosso, não vamos deixar de lutar pelo que amamos. Acredito que este seja o significado da Federação Unida e dos Guardiões Unidos da Nação. Não se esqueçam disso nunca, e principalmente: não desistam.

Aquelas palavras fizeram todos aplaudirem, a começar por Rebecca, que ficou absolutamente comovida com aquela mensagem, até os cameramen e até o próprio William.

Para a surpresa do doutor, seu celular havia vibrado, sinalizando que uma mensagem havia sido recebida.

— O que será em um momento desses? — se perguntou internamente o homem, checando brevemente a mensagem recebida.

“Querido doutorzinho Eggman, parece que algum danadinho descobriu a localização da sua fabriquinha. Estou sendo um aliado muito bonzinho e te informando isso, porque parece que sem mim, esse lugar é uma bagunça. Isso explica o porquê de todos o seus planos terem falhado! Cumprimentos do seu Dee favorito!”

Eggman sentiu o sangue ferver de raiva, tanto pelo azar de sus fábrica ter sido descoberta, quanto pelas audazes provocações do pequeno palhaço. Ele, no entanto, não se permitiu levar por aquilo e simplesmente resolveu guardar novamente o celular, sem enviar uma resposta. O que ele queria naquele momento era desfrutar daquele momento de glória...

Quem estava assistindo também se pôs em pé para aplaudir pela mensagem final do doutor.

— Argh, que nojo. Quanta hipocrisia — comentou o ouriço, enojado com aquela cena. — Se mentir matasse, esse cara já era.

— Ele é bom com as palavras... — disse Maya, levando a mão até a boca, franzindo as sobrancelhas em preocupação.

Sonic fixou os olhos verdes dele em Maya, ainda tentando digerir tudo o que acabara de testemunhar. Fazendo um rápido cálculo mental, nunca havia visto alguém mentir tanto em sua vida quanto naquele momento.

— O-oh, mas eu não quis dizer que ele está fazendo a coisa certa! — a menina logo tratou de esclarecer para o ouriço. — E-ele apenas parece que sabe o que está fazendo para manipular as pessoas. A dicção dele é muito boa e quanto mais rico é o vocabulário, maior a credibilidade que dão. Não é... a primeira vez que vejo isso acontecer...

— Fica sussa, Maya, eu entendi o que quis falar — disse, então, Sonic. — Por mais que seja horrível, tudo o que disse é verdade. Vai ser difícil reverter a situação. Se não fosse o seu mordomo, eu já teria ido lá quebrar as fussas desse idiota. Estou só contando os dias para fazer isso, porque o que ele fez...

— É inaceitável! Simplesmente inaceitável! — reclamou Tails, enquanto apoiava a testa nas mãos, sentado ao lado de Diana, no sofá do quarto da garota. — Odeio dizer isso, mas esse cara é muito bom! O que vamos fazer?

— Por favor, Tails, tente se acalmar. Vamos primeiro explicar tudo para minha mãe — pediu a menina.

— Sinceramente, ainda bem que ela não viu esse final, senão a gente estaria frito!  As habilidades de manipulação mental dele são muito avançadas e se já tá difícil do jeito que tá, imagina com isso!

— Bem, Tails, não quero te preocupar, mas ela pode estar acompanhando tudo lá do andar de baixo — disse Diana.

— O QUÊ?!

— Não... mas fique calmo. Minha mãe não é ingênua. Ela sabe da responsabilidade de carrega nas costas como a líder das indústrias Robotech. Ela nunca ia cooperar ou promover alguém que ela não tenha 100% de certeza que é confiável.

— Ah, mas quem disse que ela vai acreditar em mim? — Tails abaixou a cabeça, junto com as orelhas e caudas. — Eu percebi que, antes do médico chegar, ela mandou reforçar a segurança da casa. Isso já não é sinal que ela acredita...

— Não, Tails — cortou Diana, meneando com a cabeça. — Ela não fez isso porque acredita no Eggman. Ela fez isso porque ela quer ganhar o tempo necessário para analisar toda a situação primeiro. Ela nunca tiraria conclusões sem qualquer embasamento. Ela pode até não confiar em você, como eu confio, agora, mas depois que desmascararmos o Eggman, vai dar tudo certo.

Tails ergueu os olhos em direção a Diana, que se encontrava sorrindo de maneira sublime.

— Mesmo? — Tails sorriu também, esperançoso.

— Sim. Mamãe pode até não estar em casa tanto quanto eu gostaria, mas eu conheço muito bem os princípios morais dela. Isso ela não mudou nem um pouco, garanto — reforçou Diana, em tom de absoluta convicção.

O vulpino ainda se perguntava o tipo de relação que as duas tinham. Não conviveu tempo o suficiente com a garota de cabelos negros, tampouco com a mãe, para saber, mas as palavras de Diana o deixavam com uma estranha vontade de querer saber mais.

Tails, então, sacudiu a cabeça de um lado para o outro, na tentativa de afastar aquela curiosidade que acreditou ser inoportuna para aquela ocasião.

— O que foi? — perguntou a garota, confusa.

— Ah, nada. Nada, não. Esqueça — respondeu de forma improvisada o garoto. — Hem... sabe como está lá com sua mãe?

— Não sei. Ela me disse para ficarmos aqui até ela chamar. Acho que depois que o médico for embora, ela vai fazer isso. Não deve demorar muito.

E de fato, o médico que estava atendendo Lillian naquele instante estava finalizando já seu serviço na mansão Roboteck.

— Procure tornar mais cuidado na próxima, está bem? — sugeriu o médico, enquanto terminava de secar o ferimento recém-desinfetado de Lillian, na sala de estar.

Como previsto, o médico chegara, contudo, aquilo levou mais tempo do que poderia ter durado para ter dado tempo de salvar a vida da empresária.

— Sim, doutor — disse ela, soltando um suspiro.

— Aliás, quem foi tão rápido e eficiente para impedir que o sangramento continuasse? Isso, apesar de não ser uma solução, salvou a vida da senhora — ele acrescentou, enquanto enrolava uma atadura na mão de Lillian.

— Ah, foi uma certa visita — respondeu a mulher, apenas, um tanto pensativa.

— Pois que sorte teve! Essa visita agiu de forma bastante rápida e heróica! — exclamou o médico, um tanto entusiasmado.

Lillian sorriu, recolhendo sua mão assim que o homem de meia-idade terminou de cuidar de sua mão.

— Ah, bem, sabe, as pessoas costumam entrar em pânico quando vêem sangue e, às vezes, isso pode terminar em tragédia para a pessoa ferida — comentou ele, enquanto pigarreava, como se quisesse justificar seu entusiasmo. — Seria uma persa terrível se tivesse acontecido algo com a senhora.

— Entendo — respondeu a mulher.

De fato ela era uma figura muito conhecida, não somente em Emerald Town, mas como em todo o país e até no exterior. Pelo menos no meio da tecnologia, Lillian Roboteck era uma verdadeira celebridade e ídolo para os entusiastas da área.

— Bem, creio que meu trabalho aqui já tenha terminado. Procure não limpar a ferida por pelo menos 24 horas. Após esse período, troque o gaze estéril e passe a loção de PHMP todos os dias, depois do banho é o recomendado. Consumir Ômega 3 e as vitaminas A, C e E também vai ajudar na recuperação. Em quatorze dias eu estarei de volta, mas qualquer coisa, me ligue, sim? — orientou o homem, se levantando, ajeitando seu sobretudo branco, pegando seu chapéu e a maleta, pronto para se retirar.

— Sim, pode deixar — assegurou Lillian, se levantando também, a fim de acompanhar o médico até a porta. — Muito obrigada, Dr. Young.

— Disponha, Sra. Roboteck. Esse é o meu trabalho — afirmou ele, colocando o chapéu de volta na cabeça e metendo os pés em seus sapatos no hall de entrada. — Tenha uma boa noite!

— O senhor também! — Lillian acenou para ele, enquanto Clarkson o acompanhava para o lado de fora da propriedade.

Suspirou, então, assim que ficou sozinha.

— Sra. Roboteck — chamou Milena, fazendo a patroa dar um pulo.

— Ah, Milena, que susto. — Lillian colocou a mão saudável no peito.

— Perdão, senhora — pediu a empregada, curvando a cabeça de leve. — Apenas vim perguntar se deseja alguma coisa.

— Na verdade, sim — respondeu Lillian, se voltando para ela.

De volta na emissora da ETTV...

Eggman saiu do estúdio, após ter sido saudado e aclamado por diversas pessoas que estavam lá, e tirou o celular no corredor já, para reler a mensagem e poder responder.

“Querido doutorzinho Eggman, parece que algum danadinho descobriu a localização da sua fabriquinha. Estou sendo um aliado muito bonzinho e te informando isso, porque parece que sem mim, esse lugar é uma bagunça. Isso explica o porquê de todos o seus planos terem falhado! Cumprimentos do seu Dee favorito!”

— “Certifiquem-se de não deixar os invasores escaparem. Ativem o sistema de segurança pré-programado que deixei disponível. Mandei o Metal Sonic mais cedo para a fábrica, então ele deve dar conta do restante por conta própria. E de novo: não me chame desse jeito ridículo.” — Assim que terminou de digitar, sussurrando as palavras que havia escrito, enviou logo a mensagem. — Ah, eles só me dão dor de cabeça.

— Quem lhe dá dor de cabeça? — perguntou Rebecca, surpreendendo Eggman.

Ela parecia ter brotado do nada diante dele.

— Ah, Srta. Porter, que susto — comentou o doutor, colocando brevemente a mão no peito.

— Oh, mil perdões. Vim pela frente para isso não acontecer. Mas o senhor parece um tanto concentrado. Algum problema? — indagou em expressão bucólica.

A intromissão da repórter seria algo que teria irritado muito Eggman se ele não tivesse conversado previamente com ela e percebido que ela parecia realmente preocupada com ele.

— Ah, não é nada. Deixe para lá — resolveu responder o doutor. — São apenas os meus assistentes que não enviaram algo que eu precisava a tempo. Sabe como é, quando se está no exterior, é bem difícil manter controle das coisas.

— Isso é verdade — concordou a moça. — Sabe, não sou originalmente de Emerald Town, então, às vezes, fico preocupada sobre como estão as coisas lá de onde vim. Eu sei como é.

Eggman teve a ligeira impressão que Rebecca parecia triste por algum motivo. Mais do que isso, ele sentiu com se ela estivesse se sentindo sozinha, o que tornava elementar a razão dela frequentemente tentar puxar conversa com ele.

E ele até se disporia em ficar para conversar, contudo, a mensagem enviada por Dee fazia com que ele se sentisse pressionado e que teria de acelerar o passo para colocar as mãos naquela Chaos Emerald que estava sob a custódia de Lillian Roboteck.

Eggman suspirou, olhando de relance para o relógio. Já eram quase 8:00 da noite.

— Oh, o senhor parece estar com pressa — observou Rebecca. — Perdão se estou incomodando. Tem algum lugar que precisa ir?

— Na verdade, sim — confessou o doutor. — Eu devo correr para um lugar antes de voltar para onde estou hospedado. Mas tenho certeza de que nos veremos novamente em breve. Até lá, desejo uma boa noite!

— Eu também acredito que nos veremos novamente muitas vezes ainda — concordou ela sorrindo e acenando para Dr. Robotnik. — Bem, então tenha uma boa noite e boa sorte com o que tiver que fazer! Espero que consiga!

— Muito obrigado! — Eggman a saudou uma última vez com uma reverência antes de se retirar a passos apressados.

Rebecca, por sua vez, apenas aguardou até o homem desaparecer de sua vista antes de suspirar.

Enquanto isso, na base de Eggman...

— Até que enfim o doutorzinho responde! — exclamou Dee, de forma dramática, enquanto parava de caminhar pelo teto e voltava para a frente do painel.

— Ei! Já disse para não mexer aí! — rechaçou Orbot, tentando interceptar Dee.

O palhacinho jogou o tablet para o robô esférico escarlate, bufando.

— Aí que está, meu caro! Eu tenho toda a autorização do mundo! — afirmou Dee, cheio de si. — E eu acho que como fui eu quem tomou alguma providência, é mais do que sensato eu liderar agora e vocês serem meus assistentes.

Sem mais delongas, Dee, de forma surpreendentemente rápida e precisa, apenas executou alguns comandos no painel, a fim de se certificar de que os invasores não escapariam.

— E agora que vocês não estão aqui para me chatear, vamos ver quem são os danadinhos que entraram sem permissão! — exclamou, clicando em um dos botões.

E ficou um tanto surpreso ao reconhecer um dos rostos que estava nas câmeras.

— Ora, ora, ora, então parece que alguém voltou. E dessa vez, como uma traidora! — comentou, em tom estranhamente entusiasmado. — Vamos ver o que está acontecendo nesse exato momento...


Notas Finais


つづく

É isso! Qualquer dúvida observação ou crítica construtiva, não hesitem em comentar! Ajuda muito no progresso e refinamento do enredo! O que estão achando? Quais as expectativas?

Até breve!


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