História Soprattutto - Trentaquattro

Meses depois.

KyungSoo suspirou contente, olhou para o teto sentindo o calor de seus dois alfas. Haviam se passado poucos meses, meses esses que trouxeram muito alegria mesmo com alguns momentos complicados.

Youngjae teve seu pequeno filho Yugyeom, o menino era um alfa forte mesmo que tenha nascido com problemas respiratórios, o alfa tinha quase um princípio de asma e segundo os médicos se ele fosse bem cuidado, poderia não ter crises asmática, apenas poucos momentos com falta de ar. Jaebum estava tão feliz junto do seu ômega, Yugyeom era de uma alegria mesmo com seus quase seis meses o menino não parava para a felicidade de Sehun que o mimava mais que tudo.

Com tudo passando, KyungSoo viu quando Zitao trouxe Eunwoo ao mundo, a pequena Wu nasceu com a pompa toda digna de uma princesa – que ela não era realmente, mas seus pais a tratavam desde a gestação assim. Agora com quase quatro meses a menina não dava um trabalho sequer aos pais ou a Jinyoung e Mark, sempre indo de colo em colo e não chorando.

As coisas acontecendo com calma e levemente, e sem que ninguém esperasse Minseok foi internado antes de completar o último mês e assim Donghun nasceu, o ômega nasceu prematuro e segundo os médicos ele era um pequeno milagre, já que ninguém confiava que Minseok conseguiria trazê-lo ao mundo. Donghun nasceu frágil demais, passou longas semanas internado no hospital em observação e em nenhum momento Minseok foi embora e muito menos Jongdae. Os dois precisaram de ajuda financeira já que mesmo com poucas semanas de vida Donghun precisaria passar por alguns médicos e pelo bem-estar dele, deveria ser os melhores médicos.

JongIn não mediu esforços e pagou tudo para o casal, Donghun agora com dois meses tinha a imunidade baixa – devido a gestação e por toda a complicação que Minseok passou até o fim – e por pouco não teve problemas cardíacos.

— O que você tem, amor? — JongIn perguntou assustando o ômega.

— Estava apenas pensando. — KyungSoo virou para o marido. — Bom dia.

— Bom dia meu amor, eu te amo. — JongIn disse e beijou a bochecha do ômega antes de se levantar e ir para o banheiro.

Depois daquele dia, JongIn realmente cumpriu o que havia dito, sempre que acordava dizia que amava KyungSoo fazendo o ômega se sentir ainda mais apaixonado.

KyungSoo se assustou por um momento quando sentiu apertarem sua cintura, percebeu que era Sehun e riu baixinho. Há poucos dias eles haviam trocado de lugar na cama, JongIn foi para o lugar de Sehun e Sehun para o lugar de JongIn, o ômega ainda estava se acostumando a isso.

— Hora de acordar, Hunnie. — KyungSoo chamou sentindo a respiração de Sehun em sua nuca. — Você prometeu ir buscar Yugyeom hoje, sabe que Youngjae vai comigo resolver a situação dele na faculdade.

— Eu sei amor, mas a coragem não existe ainda. — ele murmurou fazendo o ômega rir. — Pensou naquilo?

— Não mesmo.

— Mas Kyungie!

— Sem mas, Sehun. — KyungSoo disse se afastando bem na hora que JongIn saía do banheiro. — JongIn concorda comigo.

— No que, amor? — O moreno perguntou confuso.

— Sehun quer comprar um cachorro. — o ômega disse e viu JongIn sorrir. — Ah não, você também não!

— Mas amor...

— As crianças vivem aqui, e se vocês não lembram, a única que não tem problemas respiratórios ou baixa imunidade é a Eunwoo. — O ômega disse e o sorriso de JongIn morreu. — Donghun não pode ficar perto dos animais por enquanto, Yugyeom que tem um princípio de asma não pode nem sonhar em ficar perto de animais com pelos.

— Esquece, Sehun. — JongIn disse andando até o guarda-roupa. — Por enquanto não, tivemos que dar o gatinho do Soo por causa das crianças.

— Que coisa chata! — Sehun bufou. — Mas pelos meus sobrinhos eu continuo me sacrificando, sou um ótimo tio e deveria ganhar um prêmio por isso.

— Vai tomar logo um banho. — KyungSoo disse se virando e beijando a pontinha do nariz do alfa. — Rápido.

— Seus irmãos estão indo hoje? — JongIn perguntou e KyungSoo assentiu. — Um mês sem o Luhan no trabalho, que fim eu terei?

— Calma que eu vou estar lá. — Sehun disse rindo.

— Por isso mesmo, só espero o pior. — JongIn murmurou e KyungSoo negou escutando a risada de Sehun.

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— O garotão do tio. — Yixing disse brincando com Yugyeom em cima da cama.

— Ele está melhor? — Junmyeon perguntou a Youngjae.

— Sim, eu apenas me assustei quando ele começou a espirrar demais. — suspirou o ômega. — Os médicos disseram que estava tudo bem, talvez Yug nem precise usar bombinha.

— Ele não vai, confio nisso. — Junmyeon sorriu e olhou para o noivo brincando com o pequeno. — Me desculpe por ter vindo tão cedo, Yixing cismou que queria vir aqui antes de ir para o restaurante do pai.

— Jaebum se assustou. — Youngjae disse rindo. — Mas como estava atrasado para a faculdade nem falou muito.

— E a sua, quando começa?

— Em breve, Kyung vai me ajudar hoje.

— Vai deixar o Yug com o Sehun?

— Vou, não confio em mais ninguém para isso. — Youngjae riu com Junmyeon. — Sehun pode ser uma criança a maioria das vezes, mas ele tem o maior cuidado e atenção com o Yug.

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— Olhar para ela me dá vontade de ter um filho. — BaekHyun disse olhando para Eunwoo no berço. — Chanyeol, engravida o Luhan.

— Ata. — Luhan revirou os olhos e Zitao que estava com a mamadeira de Eunwoo nas mãos indo se sentar, riu baixinho. — Nosso voo sai daqui há duas horas, por isso estamos aqui apenas para nos despedir da princesinha e pronto.

— Sorte terem conseguido tirar férias no mesmo mês e com o mesmo tempo. — Jinyoung comentou tirando Eunwoo do berço para levá-la até Zitao.

— Sorte... — Chanyeol riu. — BaekHyun fez drama para o seu chefe, Luhan fez o KyungSoo quase chorar pedindo para JongIn dar férias ao irmão e meus dois maridos vieram chorar e ameaçar o Kris para me darem folga.

— Até me assustei. — Zitao comentou. — Kris depois riu tanto disso, mas até ele achou necessário essa folga. 

— Seus pais têm ligado, Chanyeol? — Jinyoung perguntou e Chanyeol negou. — Minha mãe ligou dizendo que sua mãe vai voltar semana que vem.

— A bruxa ataca novamente, aleluia que nem vou estar aqui. — BaekHyun disse. — Daquela vez foi um inferno.

— Eu só quero focar em coisas boas, como as minhas férias com os meus maridos. — Chanyeol disse sorrindo pequeno, mas Luhan percebeu o quanto aquilo sobre sua família o machucava, mas nessas férias eles iriam conversar.

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— Você é o menino mais lindo do mundo, papai vai te proteger de qualquer pessoa que se aproximar. — Jongdae disse e Donghun apenas o encarou.

— Não vai não. — Minseok se aproximou do berço rindo. — Ele vai ser livre para fazer o que quiser e você não vai impedir.

— Deixa eu dar o meu ataque de pai ciumento com o meu filho de dois meses. — o alfa resmungou e Minseok riu colocando a chupeta na boquinha do filho. — Obrigado.

— Pelo que?

— Por ter me dado esse presente. — Jongdae disse olhando para Donghun que agora estava quase pegando no sono apenas por sugar a chupeta. — Por ter aguentado toda a gravidez mesmo com os riscos, por ter feito de tudo.

— Nosso filho, amor. Ele é o nosso menino e eu não iria deixar que ele fosse embora. — Minseok sorriu abraçando o alfa. — Ele é nosso maior presente e mesmo que tenhamos que lutar com ele e por ele, continuaremos focando no nosso amor e devoção por ele.

— Min...

— Eu sei, eu sei. — Minseok suspirou. — Donghun não vai ter uma vida fácil, vai ter muitas coisas que ele não vai poder fazer, mas vamos estar com ele. Lutamos tanto para tê-lo que vamos lutar ainda mais para o ver feliz.

— Obrigado de novo.

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— Estão preparados? — Bambam perguntou e JongIn assentiu junto com Sehun, KyungSoo estava distraído tomando seu café. — Casei!

— O que? — JongIn perguntou confuso. — Você saiu daqui na sexta e volta hoje na segunda falando que casou?

— Que papo é esse? — Sehun perguntou.

— Jackson e eu decidimos casar de uma vez sem festa e sem nada mesmo, só fomos no cartório. — O ômega respondeu sorrindo.

— Parabéns, Bambam. — KyungSoo disse sorrindo.

— Não dê os parabéns para esse coisa. — Sehun reclamou. — Nem me chamou como padrinho, sou seu irmão de criação!

— Vai começar. — KyungSoo murmurou voltando a comer enquanto JongIn e Sehun brigavam com Bambam.