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História Soprattutto - Sessantatre


Escrita por: bearcute

Notas do Autor


Oi amores. Olha só quem veio rápido né?

Pois é, eu estou atualizando agora mais para acalmar vocês como para avisar que eu vou demorar a atualizar nas próximas semanas, talvez a próxima att só venha em Julho. Eu estou no fim do meu período e com isso tem o meu trabalho que eu já havia citado aqui, eu estou com metade do trabalho escrito finalizado, preciso me focar na apresentação e ainda tem minhas últimas provas que ''graças'' a faculdade vão ser quase todas no mesmo dia e ainda bem mais difíceis do que eu esperava. Por isso eu vou demorar aqui e talvez só apareça nas minhas férias, não é certo, talvez sábado eu consiga estar aqui atualizando, mas se eu não conseguir vocês já sabem o motivo.

lembram das fics que estavam em votação para serem postadas? Em Julho vou começar a postar a mais votada, vou postar um jornal explicando a ordem das fanfics e tudo mais.

boa leitura.

Capítulo 63 - Sessantatre


Kyungsoo acordou meio zonzo, olhou para o teto todo branco e fez uma careta, por alguns minutos pensou que poderia estar morto, pois seu corpo todo doía e sua cabeça mais ainda, parecia que havia levado uma pancada.

 

― Soo? ― o ômega escutou a voz de JongIn e sorriu, ou tentou sorrir. ― Ei, você acordou. Vou pegar um pouco de água para você.

 

― O que aconteceu? ― perguntou baixinho.

 

― Você desmaiou, sua pressão baixou e aconteceu outras coisas. ― JongIn disse sério voltando para perto da cama e ajeitando para que o ômega sentasse. Kyungsoo pareceu lembrar e colocou a mão na barriga. ― Ele tá bem, o bebê tá bem.

 

― Parece que eu estou há dias aqui.

 

― Você está. ― O alfa disse entregando o copo de água ao marido. ― Ficou quase três dias assim, o médico teve que te dar um sedativo porque você não conseguia se acalmar depois que acordou do desmaio, não sei como não lembra disso.

 

― Eu não lembro de nada, só lembro da sua mãe lá em casa e de mais nada. ― suspirou e começou a beber água.

 

― Não lembre disso, se possível eu quero que você esqueça que eu tenho uma mãe.

 

― Onde está o Sehun? ― O ômega perguntou achando estranho o outro marido não estar presente.

 

― Está com Jongdae e se não estiver, já deve estar com seus irmãos, aconteceu umas coisas nesses dias e ele preferiu ir conversar com o Jongdae, porque se eu fosse seria bem pior. ― O alfa disse e passou a mão pelos cabelos do ômega. ― Espere um pouco que vou chamar o médico, ele disse que iria explicar tudo somente quando você acordasse.

 

― Então como sabe que o bebê está bem?

 

― Ele disse e eu confio nele. ― O alfa sorriu pequeno saindo do quarto e chamando o médico que por sorte estava pelo corredor.


― Kyungsoo, meu paciente preferido. ― O senhor entrou no quarto e não demorou para que Bambam também entrasse.

 

― Que bom te ver acordado. ― Bambam se aproximou e Kyungsoo ficou confuso ao ver o amigo com um jaleco. ― É, fui aceito aqui graças ao Doutor.

 

― Isso é ótimo. ― o ômega sorriu e olhou para o seu médico. ― O que aconteceu comigo?

 

― Bem, é comum em cada começo de gravidez a pessoa sangrar, porém o sangramento é leve, no seu caso no primeiro mês não houve qualquer tipo de sangramento o que é ótimo. ― o médico explicou. ― Mas como eu disse desde o começo, sua gravidez é de risco e que você deveria não se estressar e muito menos ficar com raiva, pois um aborto viria em cheio.

 

― Mas...

 

― O que você teve foi um sangramento normal, lógico que não tão leve assim porque você sangrou mais do que acontece na maioria das vezes, mas não foi algo preocupante. ― o médico disse sério. ―  Quando você chegou eu achei que você estaria perdendo o bebê, mas estava tudo ok. Depois de te sedar porque você não parava quieto, já era seu lado lobo ômega querendo proteger o filhote a todo custo. Por isso eu fiz uma ultrassonografia para ver se você não estava com deslocamento no saco gestacional.

 

―  Eu tenho isso?

 

― Vamos fazer mais alguns exames e outras ultras só para confirmar mesmo o que eu já tenho em mente que você não tem, que está tudo normal e foi apenas um sangramento. Porém, ele serviu para que eu frise mais uma vez o que venho lhe dizendo há semanas, senhor Kim Do. ―  o médico suspirou olhando para o ômega. ―  A sua gravidez é de risco, fique de repouso, caminhe sempre que possível, faça exercícios leves que te ajudem a manter as vitaminas e força do seu corpo. Ajude o seu corpo a ficar adequado ao seu bebê, se você não fizer esses esforços, do que adianta estar gravido se o bebê não vai vingar?

 

― Eu vou, eu juro que vou. ― Kyungsoo disse colocando a mão protetoramente na barriga, o seu ômega interior estava possesso com vontade de fugir dali e cuidar do próprio filho sem que ninguém desse palpites.

 

― Sinto o cheiro do seu ômega irritado, acalme-o. ― O médico sorriu pequeno e olhou para JongIn. ― Você e o outro alfa terão um papel fundamental, o bebê precisa ainda mais de vocês, do cheiro, voz e toque. Ele não precisa só do pai biológico, ele precisa dos dois alfas que estão ligados ao pai dele, entendeu?

 

― Sim. ― JongIn respondeu sério, fazendo uma nota mental de avisar Sehun e darem um jeito de mudarem as agendas depois das férias.

 

― Faça de tudo para que ele não se estresse, e nada de passar horas sentado em uma cadeira ou deitado em uma cama, ande pela casa ou pela rua. ― o médico disse. ― Bambam, avalie a dieta dele aqui no hospital e a dele em casa. ― olhou para o gravido. ― Eu realmente gosto do senhor, é um dos meus melhores pacientes e eu vejo que quer esse bebê, por isso me obedeça, tudo bem? É tudo para o seu bem, tudo para o bem do seu bebê.

 

― Obrigado. ― Kyungsoo agradeceu e o médico assentiu saindo do quarto.

 

― Eu vou indo, ok? Preciso ligar para o Jackson trazer o Chenle para marcar as consultas dele. ― Bambam disse se aproximando e beijando a testa do amigo. ― Até depois.

 

― Viu? Estão bem. ― JongIn disse sorrindo pequeno e segurando a mão do marido.

 

― Eu estou com sono. ― resmungou.

 

― Durma mais um pouco, quando acordar o Sehun já vai estar aqui também.

 

― Eu te amo.

 

― Eu amo vocês dois também. ― JongIn disse colocando a mão na barriga do ômega.

 

[...]

 

― Ele está bem! ― Sehun disse e Baekhyun quase se jogou no chão. ― O médico disse que foi um sangramento normal, mas pela gravidez ser de risco o sangramento foi maior do que é comum, no entanto ele está bem e vão fazer alguns exames ainda hoje.

 

― Vontade de socar a cara da sua mãe, mas eu sou de Jesus e a gente só joga praga em meio a orações. ― Baekhyun disse e Luhan revirou os olhos ainda sentado no sofá da casa do irmão.

 

― Ela não é minha mãe, depois daquele dia eu nem sei quem é ela. ― Sehun suspirou. ― Aquilo foi horrível, eu nunca senti tanto ódio na minha vida, mas não foi só o ódio, foi o nojo dela.

 

― Agradeço todo o dia pela minha mãe. ― Baekhyun riu. ― Que sorte né, eu e Luhan temos uma sogra filha da puta que não nos deixa em paz mesmo que Chanyeol tenha mandado ela se foder. Kyungsoo com mais sorte ainda teve uma sogra que amou nos 15 minutos do segundo tempo e depois odiou.

 

― Baekhyun, para de graça. ― Luhan murmurou. ― Sehun, como estão as coisas na empresa?

 

― Normais, podemos estar putos com o Jongdae, mas ele faz o trabalho dele direito.

 

― O que aconteceu mesmo? ― Baekhyun se jogou no sofá, seu irmão estava melhor então ele poderia respirar livremente.

 

― Ele não quer deixar o Donghun viajar com o Minseok achando que o menino vai morrer no avião. Minseok ficou puto, eles brigaram e o beta ameaçou pedir o divorcio com o direito de ter a guarda do Donghun somente para ele. ― Sehun explicou. ― Todo mundo do setor da diretoria tá puto com ele, não teve quem não soubesse já que ele brigou com o Minseok na empresa.

 

― Caralho, mano. ― Baekhyun sussurrou.

 

― JongIn disse que não iria se meter, eu hoje apenas conversei com ele sobre o que aconteceu na empresa e que não queria que isso se repetisse, sobre o Donghun e o Minseok eu nem toquei no assunto. ― Sehun contou.

 

― Acho bom mesmo, Sehun. ― Luhan concordou. ― É bom que eles se resolvam e eu sei que o Minseok não vai pedir o divórcio, mas é bom dar um choque nele.

 

― JongIn ligou para o Minseok e ele disse que o Donghun nem quer ver o pai, ele ficou com medo do Chen. ― O alfa passou as mãos pelo rosto. ― Vou levar o Yugyeom para ver o Kyung hoje, vocês vêm?

 

― Hoje não, vamos amanhã que o Chanyeol vai estar de folga. ― Luhan respondeu. ― Você pode nos levar para casa, Sehun? Eu realmente não estou com pique de pegar um carro.

 

― Claro que levo.

 

[...]

 

Três dias depois.

 

― De volta ao lar, finalmente. ― Kyungsoo resmungou entrando em casa com Yugyeom segurando sua mão. ― Ainda não entendi porque você não foi para aula, mocinho. Não é porque as férias estão chegando que o rapazinho tem que faltar.

 

― Eu vou cuidar do titio. ― Yugyeom disse puxando o tio devagar para o sofá. ― Os tios Kai e Hunnie não cuidam do tio Soo, e eu sou um alfa forte e vou cuidar de você e do bebezinho.

 

― Ei, eu cuido sim do meu marido. ― Sehun disse vindo logo atrás.

 

Cuida não. ― Kyungsoo disse baixinho para Yugyeom escutar e o menininho riu assentindo.

 

― Quer algo, amor? ― JongIn perguntou.

 

― Não. ― O ômega sentou e Yugyeom continuou de pé. ― O meu alfa forte não vai sentar?

 

― Não, eu vou pegar água pro senhor. ― Yugyeom disse indo para a cozinha e Sehun riu indo atrás dele.

 

― De quem foi a ideia de colocar ele grudado em mim? ― Kyungsoo perguntou rindo quando JongIn se aproximou com a mochila com roupas que o ômega usou no hospital.

 

― Jaebum contou a ele que quando ele estava na barriga do Jae, o Jaebum cuidou do ômega e do filhote e isso deixava ele se sentindo um alfa forte. ― JongIn murmurou. ― Ele perguntou se podia te ajudar e não vimos problemas, ele é um bom garoto, lembra o Sehun e isso é bom.

 

― Querido, mesmo que eu não queira ficar chateado, eu quero saber. ― Kyungsoo suspirou. ― O que está acontecendo com a família do Jongdae?

 

― Donghun. ― JongIn bufou. ― Eu vou buscá-lo hoje para passar o dia comigo. Mais tarde eu te explico, mas não é nada de grave.

 

― Aqui, tio. ― Yugyeom disse se aproximando com o copo. ― Tio Sehunnie me ajudou a coloca a água no copo.

 

― Que alfa forte eu tenho aqui. Eu vou ficar bom rapidinho e o meu bebê também. ― o ômega pegou o copo, e sorriu para o menor.

 

― É pra ficar bem mesmo, viu bebê?! ― Yugyeom gritou um pouco inclinado em frente a barriga de Kyungsoo.

 

― Não precisa gritar, Yug. Ele escuta assim de longe também. ― Sehun disse sentando no sofá e JongIn subiu para o quarto levando a mochila.

 

― Eu não sabia, bebê. Me desculpa. ― Yugyeom fez um bico e foi sentar perto de Sehun. ― Ele não ficou com raiva, né tio Soo?

 

― Não, querido. Ele está bem, tá até feliz porque você quer o bem dele. ― Kyungsoo colocou a mão na barriga depois de colocar o copo na mesinha de centro.

 

― Você fala com ele também tio Sehun? ― O pequeno perguntou e Sehun assentiu. ― E ele conta o que tem lá na barriga do tio Soo com ele?

 

― Ele ainda não fala, só quem pode entender ele é o seu tio Soo. ― Sehun explicou e Yugyeom fez uma careta.

 

― Ele vai ser igual o Chanle?

 

― Como assim, Yug? ― o alfa perguntou.

 

― Não fala nada, só come e dorme e faz sujeira na fralda. ― passou a mão em frente ao nariz como se estivesse afastando o mau cheiro.

 

― No começo sim, mas depois ele vai crescer. Chenle também daqui a pouco vai estar falando.

 

― E você também já foi igual o Chenle, fazia tanta sujeira que ew. ― Sehun disse apertando o sobrinho o fazendo rir.

 

Kyungsoo olhou para os dois com um sorriso no rosto, JongIn seria um bom pai, preocupado e educado que só ele. Já Sehun, seria aquela diversão e carinho que só ele tem o poder de dar. O ômega não poderia estar mais feliz em ter os dois alfas por perto e mesmo que sua sogra dissesse que ele foi uma maldição para a família dela, ele tinha certeza de que os dois alfas foram o melhor e mais louco presente que sua família deu com essa promessa toda.

 

-x-

 

 

Poucos dias depois que Kyungsoo voltou para casa, seus irmãos foram o visitar e como sempre foi uma festa vindo de Baekhyun, Luhan o reprimiu e Chanyeol apenas observou como o alfa bobão que era pelos ômegas e até mesmo pelo seu cunhado, sempre teve um carinho imenso por Kyungsoo. Nesse encontro Luhan levou uma caixinha para o irmão, Kyungsoo confuso abriu e sorriu ao ver um par de sapatinhos azuis.

 

O bebê de Luhan, Chanyeol e Baekhyun era um menino!

 

Kyungsoo ficou imensamente feliz por seus irmãos e pelo cunhado, queria poder sair pulando com Baekhyun, mas não podia -por hora- fazer isso, ainda estava de repouso e segundo seu médico deveria esperar mais umas semanas para voltar a ativa, porém com calma. Enquanto estava em casa avaliava alguns textos que Yongguk o enviava por email, mas quase nunca isso era o suficiente, ele queria estar no jornal trabalhando naquele pique de sempre, mas pelo bem estar do seu bebê ele deveria fazer esse sacrifício.

 

Sacrifício esse que ele percebeu que não seria o único. Teve que parar com suas xícaras de café, Bambam havia deixado bem claro que ele poderia tomar uma ou no máximo duas xícaras pequenas de café, pois muita cafeína não era bom para a gravidez. Isso por um lado foi bom já que também estava ajudando na dieta de JongIn para a sua gastrite e Sehun começou a aderir o feito tomando um pouco de café pela manhã e preferindo mais leite ou iogurte.

Nesse meio tempo Kyungsoo não sabia onde sua sogra estava e nem como andava a tal investigação contra Taeho, os alfas se seguravam ao máximo para não deixar isso afetar o ômega e assim que colocavam o pé em casa tratavam de esquecer o que estavam vivendo. E era um inferno todo o santo dia em que saíam de casa.

 

JongIn estava sendo atacado de tudo que era canto pelos sócios do seu pai, o único que não se metia nisso era Kris que apenas dizia que estava ao lado do alfa e não mudaria mesmo que JongIn estivesse errado, e ainda deixava claro que não era por ser conhecido de Kyungsoo, mas sim porque sabia o quão justo JongIn e Sehun eram naquela empresa. Sehun por sua vez era aquele que estava batendo de frente com Taeho, pediu para ficar no lugar do irmão mais velho, pois sabia que querendo ou não o pai ainda tem alguma influência sob JongIn, não era tão fácil assim sair daquilo.

 

A investigação estava andando e tudo apontando para Taeho, não tinha nem como mentir contra isso. HimChan fazia de tudo dentro da empresa para ajudar os alfas, passava quase a noite toda na sala de arquivos ou na sala de Taeho procurando provas e tudo que encontrava levava até a polícia. Não iria demorar para Taeho ser de vez acusado, e tudo que os seus filhos queriam era paz, apenas isso.

 

― Você me parece tenso. ― Kyungsoo disse passando a mão pelo rosto de Sehun que estava deitado em seu peito. ― Tudo bem, meu neném?

 

― Não acostuma, amor. ― JongIn disse entrando no quarto com um prato com frutas picadas e aveia para o ômega comer. ― Quando o bebê nascer ele vai se sentir trocado.

 

― Não fala assim do meu neném, ele sempre vai ser meu bebezinho lindo. ― Kyungsoo disse e Sehun fez um bico.

 

― Olha esse bebê. ― JongIn beliscou a cintura de Sehun e depois se inclinou beijando a bochecha dele. ― Sai de cima do Soo que ele precisa comer.

 

― O Kyung parece aquele pessoal de dieta que precisa comer de três em três horas. ― Sehun disse saindo de cima do marido e o ajudando a sentar colocando os travesseiros atrás dele.

 

― Bambam disse que eu preciso manter minha dieta assim, pois como meus enjoos são quase nulos é bom aproveitar para o bebê puxar mais energias já que o que eu como não tenho colocado para fora. ― Kyungsoo explicou pegando o prato da mão de JongIn, o alfa sentou perto do ômega. ― Luhan está procurando nomes para o bebê.

 

― Chanyeol comentou que quem vai escolher no fim vai ser o Baek. ― JongIn disse e Kyungsoo assentiu colocando uma colher de frutas na boca. ― O que acham de voltarmos aquela casa na praia em que passamos a nossa lua de mel?

 

― Mas o Kyung tá gravido. ― Sehun disse sonolento. ― Minhas costas doem.

 

― Eu disse para não ir dançar com o Yixing e depois ir trabalhar. ― JongIn disse levantando e indo pegar o gel para passar nas costas do irmão. ― E eu sei que o Soo está gravido, mas podemos ir depois que ele tiver completado os três meses, já estaremos nas férias do meio do ano e a investigação já vai ter chegado ao fim, e, não ficaremos por muito tempo.

 

― Por que eu acho que tem um mas nisso? ― Kyungsoo perguntou.

 

― Eu queria levar o Minseok e o Donghun conosco. ― JongIn disse voltando para cama. ― Tira a camisa e deita de bruços, Sehun. Vou passar esse gel para aliviar a dor e depois você desce para tomar aquele remédio.

 

― Ok. ― o mais novo murmurou.

 

― Ele ainda não se resolveu com o Jongdae? ― Kyungsoo olhou para o marido que negou passando o gel nas mãos e depois aplicando nas costas de Sehun. ― Minseok não iria levar o Dong para o Japão ou China?

 

― Com essa briga toda ele preferiu não fazer, se for vai levar nas férias de fim de ano. ― JongIn respondeu. ― Por isso pensei em levar eles com a gente, Donghun queria viajar e me dói ver ele triste nas férias sem ninguém, Eunwoo está na China,  Yugyeom vai com os pais para a antiga cidade deles visitar uns amigos e levar o pequeno para ver os avós.

 

― Ele vai se sentir sozinho. ― Sehun murmurou. ― Por mim tudo bem, a casa é grande ela está no nosso nome desde a lua de mel, foi um presente e ninguém pode falar caralho nenhum sobre.

 

― Eu acho ótimo, amor. ― Kyungsoo disse deixando o prato na cômoda e voltando a deitar, ainda se sentia fraco, mas aos poucos estava melhorando. ― Vai ser bom para o Donghun e bom para o Minseok, além do mais Minseok é um dos seus melhores amigos e sempre foi um anjo comigo, Donghun é um príncipe e somos padrinhos dele, nada melhor do que dar a ele boas férias.

 

― Obrigado aos dois. ― JongIn disse e beijou a nuca de Sehun. ― Agora você pode levantar e ir tomar o remédio.

 

― Você poderia pegar e vir dar na minha boca, né? ― Sehun perguntou sentando depois que JongIn se afastou.

 

― Tá, arruma a cama então. ― JongIn disse deixando o gel perto da estante onde fica a tv. ― Soo, tomou seu remédio?

 

― Só o das oito, ainda tem outro para tomar? ― perguntou ficando de pé enquanto Sehun arrumava os lençóis e travesseiros na cama.

 

― Tem uma vitamina, eu vou trazer para você. ― O alfa disse e Kyungsoo mandou um beijo ao marido antes de se deitar com a ajuda de Sehun no meio da cama.

 

― Eu me sinto inválido por não conseguir fazer as coisas direito, por estar tão fraco. ― o ômega comentou.

 

― Mas logo vai melhorar, amor. ― Sehun deitou do lado esquerdo e colocou a mão na barriga do ômega, encostando seu nariz no pescoço dele. ― O médico disse que daqui a uns dias você já vai estar melhor e mais ativo, só precisa ter calma, seu corpo está se acostumando depois do susto.

 

― O que você quer que seja, Sehun? ― perguntou o ômega e JongIn entrou no quarto com um copo de água e uma tabelinha de comprimidos mais um remédio em gotas. ― Ah, essa é ruim.

 

― Diz aqui que tem gosto de laranja. ― JongIn disse entregando o copo a Sehun junto com a tabelinha de comprimidos para dor de cabeça. ― Abre a boca, Soo.

 

― Vendo você colocar esse negocio na boca do Soo me lembrou outras coisas mais dezoito. ― Sehun disse olhando as gotas de vitamina caindo na língua do marido. ― Sério, eu acho que vou ter uma ereção.

 

― Sehun,  larga de ser nojento. ― JongIn disse e Kyungsoo engoliu a vitamina rindo e até esqueceu do gosto azedo do remédio.

 

― Que culpa eu tenho se imaginar a boca do Soo cheia da minha porra é meu sonho de consumo?

 

― Quando eu estiver melhor eu deixo você encher minha cara de porra, tá bom assim? ― Kyungsoo perguntou rindo e Sehun assentiu finalmente tomando seu remédio.

 

― Vocês não podem estar falando sério. ― JongIn disse incrédulo enquanto os dois na cama riam. 


Notas Finais


Amo muito vocês, obrigada por tudo!!!

até mais <3


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