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História Soulmate. - Prólogo - Aqui se faz, aqui se paga.


Escrita por: analpolitano

Notas do Autor


Mais uma história minha, veio de um lugar louco da minha cucuruta, e, se alguém ler, espero que goste
tá curtinho, é só o prólogo
bjus, boa leitura

Capítulo 1 - Prólogo - Aqui se faz, aqui se paga.


Fanfic / Fanfiction Soulmate. - Prólogo - Aqui se faz, aqui se paga.

Donghyuck estava ferrado naquela manhã quando saiu de casa sobre uma ameaça de morte velada da irmã gêmea, isso tudo por ter insultado sua alma gêmea. Haviam muitas lendas sobre a parceria entre duas almas que se encaixavam, tal como a que dizia que parceiros ficavam muito sensíveis em relação uns aos outros, e morriam de ciúme e coisa e tal. Ele tinha provado o gostinho da fúria do dragão da irmã Saeron, quando insultara Chunghee, seu cunhado.

Nem morto ele pediria desculpas. Afinal, quem é que aquele cara queria enganar? Só a própria irmã não via o quão canalha ele era e mesmo sendo almas gêmeas. O que levava Donghyuck a reforçar mais ainda sua teoria de que: almas gêmeas eram tosquice e laços de parceria eram histórias de fantasia pra dormir.

Ainda caminhava com os pesados livros nas mãos pelos corredores da escola, observando seus dois melhores amigos discutirem sobre o assunto.

— As vezes eu acho que vocês são obcecados com esse lance de parceria e laço de alma. – Resmungou, ajeitando os livros que escorregavam pelas mãos. Estava ajudando o professor com alguns livros.

— Você diz isso porque é amargurado. – Reclamou Na Jaemin, revirando os olhos. — Não é porque o parceiro da sua irmã é um babaca que todos os outros tem que ser.

— Queira só ver a cara de sua parceira quando ela descobrir que você gosta de garotos. – Deu de ombros, entrando na sala de aula vazia, despejando a pilha de livros em cima da mesa com um baque surdo.

— Quem garante que é parceira? – Zhong Chenle comentou ao seu lado.

— O destino desgraçado gosta de pregar peças.

— Tomara que você se emparelhe com alguém que odeia. – Aquilo era equivalente a um belo de um xingamento.

— Tomara que eu nunca emparelhe. – Revidou, sentando-se a sua mesa, desembrulhando o lanche trazido de casa.

— Você morre se não encontrar seu destinado até aos vinte. – Jaemin comentou, como se fosse rotineiro.

— Eu não vou morrer, isso é mentira. – Mordiscou o sanduíche natural em mãos, encarando o amigo.

— Os livros dizem que ficar sem a alma gêmea é equivalente a morte. – Chenle comentou, girando um lápis entre os dedos. Em seu pescoço estava estampada uma tatuagem amarela, com figuras disformes em todas as direções do pescoço, como se fosse um adorno o qual usava por capricho. Chenle já tinha um parceiro, mas ainda assim amava fofocar sobre o assunto.

— O que eles sabem sobre a morte? Algum deles já voltou pra ver se é pior? – Disse, torcendo o nariz. — Você não deveria estar colado em Renjun agora, Chenle?

O amigo passou a mão pela tatuagem no pescoço, suspirando.

— Não dá agora, ele está ocupado com as atividades do clube.

— Clube de história em quadrinhos. – Debochou Jaemin.

— É o que ele gosta, deixa ele. – Reclamou, sentando na ponta da mesa, espalhando o material de Donghyuck pelos cantos. — Eu não vejo a hora de você encontrar seu parceiro, só assim você cala sua boquinha.

— Espero que demore, assim você cala a SUA boca. – Deu ênfase no "sua".

— A aula de história com o professor Choi está prestes a começar, boa sorte ao ouvir ele falando sobre isso e mais um montão por duas horas. – Jaemin comentou, tirando uma lasca da unha.

— Que Thor me salve. – Juntou as mãos em prece, logo em seguida batendo com a cabeça na mesa, querendo se enforcar no pé de alface mais próximo apenas por ter que aguentar aquela baboseira dia e noite. Olhou para o próprio corpo sem marcas. Era como se o destino soubesse de sua revolta contra almas predestinadas, era como se soubesse. E se soubesse, ele estava mais do que feliz por isso.

— Thor não existe. – Chenle riu.

— Nada disso existe, a ciência explica. – Teimou.

— Pra alguém que é tão inteligente, você nasceu burro.

— Essa foi a frase mais estúpida que eu já ouvi, Jaemin.

— Nah, vai perceber que ela faz sentido. – Sentou-se no seu lugar, atrás do Lee.

— Aham, pode apostar que vai. – Murmurou, se levantando com força para jogar o papel do sanduíche na ligeira. Subitamente ele sentiu algo como uma carícia leve na nuca, um puxão na costela. — Que merda foi essa. – Murmurou baixinho, levando uma das mãos as costas.

— O que foi? – Chenle agora estava sentando em seu respectivo lugar, lá na carteira da frente.

— Nada, não foi…nada. – Olhou para o corredor, buscando nada em específico na multidão de alunos que passava ali. Entre a montueira dos alunos, havia um em específico que chamava a atenção. Cabelos castanhos, casaco de moletom de algum time de basquete, postura recatada e olhar furtivo, como se fosse alguém miserável.

Donghyuck o olhou com mais afinco, sem perceber o que fazia. 

Jaemin se aproximou, olhando na direção do mesmo garoto. 

— Ih, tá de olho naquele ali? – Fez um gesto com uma das mãos. — Donghyuck cadê seu bom gosto? Ele tem a maior cara de héterotop. – Haechan poderia jurar ter ouvido uma palavra mais esdrúxula do que aquela, mas duvidava de tal fato.

— Não tô de olho nele. – Resmungou, azedo. — Nem sei porque tô olhando pra ele. 

— Quem diria que Mark Lee arrasa corações como esse feito de pedra, aqui. – Chenle riu.

— Eu gosto de garotas. – Resmungou.

— Você é gay Donghyuck, isso é fato. – Jaemin assentiu para si mesmo.

— Eu odeio vocês dois. Minha vida é difícil com vocês por perto. 

— Que difícil ser Lee Donghyuck. — Zombou, Jaemin.

— Realmente. – Massageou as têmporas, sentindo aquela sensação de cócegas na nuca aumentar, de uma maneira que seu corpo congelou no lugar, feito uma estátua.

— Donghyuck. – Chamou Chenle, se levantando do lugar. — Olha. Seu. Pulso. Donghyuck. – Falou pausadamente. 

Ali estava um veredicto. Uma marca, uma confirmação. Seu pulso formigou com tanta intensidade que ficou dormente, uma tatuagem preta espiralada crescia desde o polegar até a parte de dentro da palma da mão, chegando ao pulso, em rodelas feitas de nanquim puro como a noite. 

No outro lado do corredor, abaixado numa posição dolorida estava Mark Lee.

Tudo ardia em vermelho e chamas e vultos enquanto ele sentia algo se encaixar dentro de si, como se o universo tivesse achado graça no cinismo de Donghyuck, e resolvesse lhe presentar com uma porção enorme de irônia. Ele não gostava sequer de meninos, nunca planejara emparelhar com um garoto. 

Mas ali estava, Mark Lee, sua cara metade, um garoto. Como dizia o ditado: aqui se faz, aqui se paga.




Notas Finais


uhuhu o que será que o nosso rebelde vai fazer com relação a isso?
espero sinceramente que alguém leia SOcorRo


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