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História Soulmate - Capitulo 5


Escrita por: LuthorMC

Capítulo 5 - Capitulo 5


Fanfic / Fanfiction Soulmate - Capitulo 5

A conversa estava tão boa entre elas que não viram a hora passar, Lena se sentia à vontade com sua visita, Kara contou como foi ficar presa com os heróis e Lex no ponto de fuga a morena pode sentir a loira tensionar o corpo ao se lembrar da crise e dos momentos vividos, do medo de não saber se sobreviveriam para rever os que amavam, tentou amenizar a conversa mudando de assunto, queria um momento mais leve entre elas, Lena decidiu por fim contar mais sobre suas regressões dessa vez foi sobre sua vida com Thelma.  Kara ficou curiosa a amiga era capaz de relatar cada detalhe vivido naquela época como se ela pudesse de fato presenciar o que ela viveu.

Kara estava adorando aquele momento com a melhor amiga que até parecia com antes, Lena sorria com facilidade de suas piadas sem graça, o nervosismo do pesadelo já não se via mais em seus olhos. Estava tão à vontade que não notou o que estava fazendo, a CEO tinha colocado uma música para tocar bem baixinho somente para elas apreciarem o momento e Kara se perdeu na Letra cantando com a voz suave e bem baixinho, se Lena não estivesse concentrada nas ações dela não seria capaz de ouvir.

I have died every day waiting for you

(Eu morri todos os dias esperando você)

Darling don't be afraid

(Querida, não tenha medo)

I have loved you for a thousand Years

(Eu te amei por mil anos)

I'll love you for a thousand more

(Eu te amarei por mais mil)

 

Lena ficou em silencio sentido a voz doce da loira lhe invadir os ouvidos era como se aquela voz acariciasse sua alma, Kara corou ao ser pega em seu momento de declaração e antes que deixasse o constrangimento de ter sido pega tomasse conta de seu corpo, se levantou de sobre salto. Mexendo as mãos nervosamente como sempre fazia.

 

- Acho melhor eu ir, já esta tarde e você precisa descasar. _ Lena concordou, tinha até se esquecido da hora se não fosse por ela lembrar.

 

A loira se aproximou da sacada e sorriu para a morena ainda sentada no sofá e voou de encontro ao vento que bagunçavam seus cabelos dourados, não conseguiu esconder o sorriso no rosto apenas a lua era testemunha do que aquela noite significou para a heroína. Dormir essa noite não seria difícil comparado aos últimos meses que ficou afastada da CEO.

Lena voltou para o quarto para dormir, olhou no relógio e viu que já eram quatro horas da manhã e logo teria que estar em pé para trabalhar, mas isso não lhe aborreceu valeu a pena perder horas de sono para estar em companhia da loira. Só ela era capaz de saber a falta que sentia de ter a amiga por perto, de seus abraços e almoços inesperados em seu escritório.

 

******

 

O barulho do salto fino sobre o mármore branco escova pela redação, os funcionários arrumavam sua postura em suas cadeiras e os dedos ágeis se mexiam sobre seus teclados, a chefe estava por perto somente os sapatos dela faziam aquele barulho capaz de deixar os jornalistas suando frio.

Ela se aproximou da mesa desejada e todos ao redor tentavam disfarçar a curiosidade.

- Kara no meu escritório agora. _ Andrea a chamou e a loira que estava sentada em sua mesa não se mexeu. – Kara? _ a chamou pela segunda vez. – O que estava acontecendo com ela? _ falou para si e se aproximou da repórter tocando seu ombro. Kara. _ a loira se assustou e encarou a chefe ao seu lado.

- An..Andrea desculpe precisa de algo? _ falou tentando voltar para a terra.

_ Estou lhe chamando a algum tempo o que aconteceu com você? _ estava curiosa o que era mais interessante do que atender sua chefe? - Na minha sala.

- Me desculpe senhora Andrea estava pensando em outra coisa. _ se levantou passando a moa sobre seu vestido pronta para seguir a latina.

- O que será que é mais importante para a melhor repórter de National City a ponto de lhe tirar da orbita. _ Kara ficou calada. – Será que isso tem a ver com a Lena? _ Andrea chutou tinha ficado intrigada com a amizade delas que acabou de uma hora para outra Kara se perguntou se deveria se abrir com sua chefe se bem que ela amiga da Lena talvez teria alguma dica.

- Não se preocupe logo eu resolvo. _ se limitou a falar, não eram amigas. As duas se dirigiam para a sala da CEO da Catco.

Andrea se dirigiu para o bar em sua sala e serviu seu whisky com duas pedras de gelo e se aproximou da vista da cidade, da sua sala se podia ver o centro de National City Kara se sentou em uma cadeira a frente da mesa da latina com um caderninho em mãos esperando por suas ordens.

Ela remexeu o copo em sua mão e deixou seu passado se apoderar dos seus pensamentos.

- Ela vai te perdoar Kara. _ falou ainda de costas para ela, pegando a loira de surpresa não esperava por ouvir aquilo.

- Como pode ter tanta certeza? _ sua voz mostrava a insegurança, parecia uma menina assustada quem a visse não diria que era a heroína da cidade.

- Porque já precisei de seu perdão e te garanto Danvers levei anos para consegui-lo. Para a ter de volta em minha vida. _ falou com pesar e arrependimento.

- Às vezes não sei se isso vai acontecer.

- Eu a trai Kara da pior maneira, tirei dela o que ela mais almejava que era conseguir parar o Lex, e ela podia ter conseguido se eu não tivesse roubado isso dela. _ Kara pode sentir a dor na voz da chefe enquanto ela falava de seu passado com Lena. -  Eu me coloquei em primeiro lugar quando deveria ter pensado na cidade e em nossa amizade. _ A loira apenas a ouvia, pensou em tudo o que ainda não sabia sobre a morena, conhecia o seu passado com a família e só. – Tenho uma parcela de culpa em toda a maldade que o Lex fez. _ Andrea tinha o olhar distante.

- Que bom que hoje vocês têm essa amizade de volta. _ tentou confortar ela de alguma forma e se perguntou o que ela tinha tirado da morena que de fato poderia ter parado o lunático do seu irmão.

- Temos sim, e sou grata a ela por me dar essa nova chance e jamais a trairia de novo Lena é muito importante é minha família assim como a Sam e a Ruby. _ Andrea contou um pouco sobre a briga das duas nada muito comprometedor até porque não poderia de fato revelar a verdade sobre seu medalhão. – Bom vamos trabalhar, quero uma entrevista com o dono da Luthor-Corp sobre a nova filial de Londres e leve o Wiliam com você.

- Tudo bem. _ a loira se levantou ainda segurando em suas mãos seu caderninho de anotações e saiu da sala da chefe a procura do colega. Andrea ainda continuava lá olhando para a cidade.

*****

Lena saiu de uma reunião com uma dor de cabeça infernal, ela passou pela sua assistente e Jess percebeu que a reunião não tinha sido fácil se levantou de sua cadeira e foi até sua chefe que entrava em sua sala, levava em suas mãos um copo com água e uma aspirina.

- Reunião difícil senhorita Luthor? _ perguntou para a morena que estava sentada em seu sofá branco com os cotovelos apoiados nos joelhos e os dedos fazendo círculos em suas têmporas, ela levantou o rosto quando ouviu a voz dela.

- Muito obrigada, nada que eu não esteja acostumada um bando de velho egocêntrico. _ ela pegou os dois comprimidos e colocou na boca levando o copo de água em seus lábios.

Lena lhe entregou o copo agora vazio ela se afastou e saiu da sala levando o copo consigo deixando a morena sozinha para descansar. Alguns minutos depois o remédio finalmente fez efeito e a dor de cabeça da morena se dissipou, Lena se levantou do sofá e passou as mãos em sua saia de cintura alta a arrumando em seu corpo e se dirigiu a sua mesa, passou pela estante que continha alguns livros enfileirados em sua sala e seus olhos pousaram em um livro a qual a anos não o lia desde sua discussão com Andrea quando ela a traiu por conta do medalhão.

Deu alguns passos para trás e o pegou. Histórias de Aventura. Sorriu ao se lembrar de sua mãe que contava as aventuras sobre o medalhão de Ácrata vividas por uma garotinha em busca de uma magia que pudesse salvar sua vila.

Se lembrou de quando contou essa história pela primeira vez a latina, e juntas elas foram atras do medalhão sonho esse que nunca pode ser realizado com sua mãe biológica.

Lena folhou o livro analisando as anotações que a mãe e ela tinham feito durante os anos. Voltou para sua cadeira com o livro em mãos e se concentrou em rele-lo. 

Ela conferiu sua agenda e não teria mais reuniões pelo dia, pediu a Jess que não a incomodasse e duas horas depois ela digitou em seu computador algumas palavras chaves procurando por histórias antigas e catástrofes mundiais. Sorriu triunfante para si sabia que não estava errada.

Ela desligou o computador pegou o livro sua bolsa e saiu da sala, desceu pelo elevador até o estacionamento e dispensou o motorista pegando a chave da mão dele, deu a volta no carro e se acomodou atrás do volante.

Vinte minutos depois ela deixava seus sapatos ao lado da porta como de costume e deixou sua bolsa junto com o livro sobre o sofá e foi para o seu quarto, atravessou a porta do quarto se dirigindo as gavetas da sua cômoda no closet, levantou algumas peças de roupas procurando por algo, continuou sua busca pelas prateleiras, algumas roupas caiam pelo chão, mas não se importou. Puxou uma escada pequena que ficava guardada ali dentro e subiu nela procurando pelas prateleiras mais altas e nada, desceu e voltou a procurara nas outras gavetas.

- Eu sei que tenho esses documentos, mas onde será que está? _ estava com as mãos na cintura parada no meio do closet falando sozinha. – Quando a terra mudou pode até ter mudado o local em que guardei, mas tem que estar aqui. _ fechou os olhos e tentou imaginar onde poderia estar.

Lena saiu do quarto levando consigo uma caneta e aprendendo seus cabelos negros em um coque bagunçado, retirou um quadro da parede revelando seu cofre, digitou sua senha acompanhada de sua biometria e o abriu, revelando alguns maços de dinheiro assim como joias, documentações e um passaporte pegou as pastadas com documentos e folhou um a um procurando pelo certo.

- Droga. _ onde eu poderia ter guardado. _ colocou tudo de volta no cofre e fechou o semblante. – O Lex teve acesso ao apartamento ele não poderia ter os achado. _ balançou a cabeça tentando fazer com esse pensamento sumisse e continuou por sua procura.

Saiu do cofre e foi para a sala era o último lugar que faltava procurar, mexeu na estante de livros levantou algumas pastas da Luthor-Corp encontrou alguns documentos de Lilian e se lembro da mãe desde que tudo aconteceu ainda não tinha estado em sua presença.

Será que Lilian sabia da verdade? E se não que tipo de mãe ela era nessa terra para a morena? Assuntos que ficariam para depois. Ela saiu da estante e se ajoelhou ao lado de uma escrivaninha ao lado do sofá e sorriu quando abriu a segunda gaveta. Retirou de dentro uma pasta preta onde estava escrito Histórias de Aventura, sabia que com esse nome em destaque da pasta não iria chamar atenção de sua família muito menos do irmão, abriu o documento e o folhou, espalhou algumas folhas pelo chão, tinha um dossiê completo sobre tudo o que foi encontrado pelas décadas do mundo sobre o Leviatã, Lena tinha contratado um detetive para investigar por ela quando ela teve que assumir as empresas da família e ela mesma não pode continuar com suas buscas pessoalmente. Segurou em suas mãos o mapa que tinha descoberto e o mesmo que levou ela e Andrea ao medalhão de Acrata.

Se perguntou o quanto Andrea sabia nessa terra e se ela estava ajudando Gemma ou era mais um fantoche nas mãos delas.

Se levantou do chão onde estava sentada e foi até o sofá pegando sua bolsa, a abriu e retirou o celular de dentro esperou pelo terceiro toque e a amiga atendeu.

- Lena que saudade. _ Andrea se animou com a ligação.

- Liguei para te convidar para jantar comigo hoje o que acha?

- Claro a Diana está viajando e volta amanhã. _ estava feliz fazia tempo que não tinham uma noite das garotas.

- Vai fazer o jantar? _ Sabia que a latina era uma boa cozinheira.

-  Vou fazer o seu suflê preferido.

- Por isso que eu te amo. - Sorriu desligando o celular.

Na terra 38 Lena soube de tudo o que Andrea teve que fazer depois que adquiriu o seu medalhão depois de muitos anos resolveu dar uma nova chance a amiga e ela lhe explicou seus motivos e o quanto perdeu por sua escolha, Lena sabia que Andrea era Acrata e que matou muitas pessoas para o Leviatã. E nessa terra? Será que também foi assim? Ainda conservavam a amizade de antes, mas o que poderia ter mudado? Ou o que ela sabia da verdade? Durante o jantar Lena iria descobrir.

Ela deixou seu celular de lado no chão e se concentrou em reler aquele dossiê a anos não mexia nele e precisaria de algumas horas para ficar por dentro de tudo.

Sorriu ao reler e lembrar de sua mãe biológica lhe contando a história para dormir, e a promessa essa que nunca pode ser cumprida de irem juntas a procura do medalhão os olhos marejaram ao se lembrar dela.

 

****

Oito horas da noite a CEO tocava a campainha da amiga.

- Lena. _ abriu a porta sorridente. – Entre. _ a morena ergueu a sacola mostrado o vinho que trouxera.

- Trouxe o seu preferido. _ seguiu a latina para a cozinha.

- Venha estou de olho no formo, abra o vinho. _ Lena foi até a gaveta do armário de cozinha como se já tivesse ido ali inúmeras vezes tanto que sabia onde ficava cada coisa em seu lugar. Bom nessa realidade já tinha ido mesmo. Pegou duas taças na parte de cima do armário e as serviu, entregou uma para a amiga.

- Precisa de ajuda com algo?

- Desde quando você sabe alguma coisa de cozinha? _ sorriu da expressão ofendida da amiga.

- Tenho meus dotes culinários.

- Nunca soube deles. _ ergueu uma sobrancelha como a morena fazia e sorriu.

A CEO da Catco arrumou mesa para duas, iriam jantar na sala de estar, Lena a ajudou na arrumação, a morena pegou o suflê de brócolis do forno e Andrea levou o vinho para a mesa e se acomodaram.

Elas se serviram e jantaram em um clima agradável de amiga matando a saudade, o assunto rolou sobre a faculdade onde estudaram juntas e suas peripécias, Andrea sorria das lembranças da amiga, depois do jantar Lena ficou encarregada da louça já que Andrea foi quem fez o jantar enquanto ela lavava Andrea secava e guardava os pratos.

- Venha, vamos nos sentar na sala ainda está cedo. _ Andrea pegou a amiga pela mão e a acompanhou para a sala, Andrea se sentou no sofá e Lena a seguiu sentando-se em cima de uma perna e se apoiando no encosto do sofá apoiou o cotovelo no encosto e uma mão na cabeça.

Lena pegou uma mão da latina entre as suas e olhou em seus olhos castanhos queria lhe passar sinceridade e confiança

- Fico feliz em saber que tenho sua amizade Andrea e que conseguimos deixar nossas diferenças de lado depois do que aconteceu sobre o medalhão. _ Andrea sentiu seu coração se aquecer com as palavras da amiga.

- Eu sou grata todos os dias Lena pela segunda chance que você me deu.

- Você é minha amiga, se você pula eu pulo lembra? _ usou a frase que definia a amizade das duas.

- Eu fiquei tão aliviada quando você quis me ouvir e deixou que eu me explicasse, te falar a verdade sobre o Leviatã e saber que não existia mais segredos entre nós me deixou aliviada.

- Andrea eu sempre vou estar aqui seja para o que você precisar. _ foi sincera. -  E eu sei o quanto o Leviatã é perigoso e o quanto você ficou assustada com isso tudo e entendi o porquê teve que trair a nossa amizade.

- Eu dou graças a Deus por eles nunca terem me pedido nada. _ Lena soube que Andrea não estava trabalhando com Gemma e a preocupação tomou conta de si, o que eles poderiam querer com a latina trabalhando na Catco.

- Andrea eu tenho medo do dia que eles vierem atrás de você. Então vamos fazer um trato o dia que eles aparecerem você me liga, não vou deixá-los te machucarem. _ Andrea se ergue e abraça a amiga. – Eu não posso te perder de novo. _ uma lagrima escorreu dos verdes.

- Se você pular eu pulo certo? _ Andreia estava feliz.

- Certo, me prometa qualquer sinal de perigo me procure. _ a Luthor tinha medo do que poderia acontecer, lembrava das atrocidades que a Andréa da terra 38 teve que fazer e isso a mudou não deixaria o mesmo acontecer agora.

Elas foram tiradas do abraço pelo toque do telefone da morena sobre a mesa de centro. Lena se estica para pegar o aparelho e olha para o visor para ver quem era, sorriu e deixou o aparelho sobre seu colo.

- Não vai atender? A latina perguntar curiosa.

- Sempre curiosa neh. _ sorriu. – Não sei quem é pior você ou a Sam. _ a latinha sorriu. - É uma mensagem da Kara depois eu respondo.

- Ela tem andado aérea, perdida no trabalho e sei que a culpa disso é de uma CEO gostosona. _ Lena ergueu a sobrancelha direita. – Qual é Lena não sou cega até a Diana já notou isso.

A conversa continuou entre sorrisos e brincadeiras de Andrea pegando no pé da amiga. Lena tentava fugir das perguntas, não poderia contar o real motivo da briga entre elas sem revelar a identidade da loira.

 

****

Alex e Kara estavam no apartamento da loira era noite das irmãs Danvers.

- Kara o que você fez? _ pela expressão no rosto da irmã, sabia muito bem que ela tinha aprontado algo.

- Nada de mais apenas mandei uma música que achei bonita para ela. _ Alex ficou desconfiada.

- Deixa eu ver a música. _ Alex pega o celular da mão da loira e se afastada dela que tentava pegar o aparelho de volta. A ruiva coloca a música para tocar e abre a boca em esperando.

- O que foi, achou a música ruim? Será que ela não vai gostar?

- Kara você ouviu essa música? Tem certeza?

- Sim, é uma música brasileira eu vi a tradução. Não tem nada de mais Alex relaxa.

- Como pode ser tão lerda? Nem parece minha irmã. _ a agente revirou os olhos se jogando no sofá ao lado da irmã segurando um balde de pipoca.  - Depois dessa música Lena vai vir cheia de perguntas.

- Ué por quê? Não entendi.

- Kara você está se declarando.

- Eu... Eu estou o que? _ ela se remexeu no sofá. Alex devolveu o celular para ela novamente.

- Procure a tradução de novo. _ assim ela o fez.

- Mas... Não foi essa a tradução que eu tinha visto. Se bem que o que está aqui não está errado é o que sinto. _ estava apavorada ela parou para pensar. – Meu Rao como vou explicar isso para ela.

- Kara converse com ela diga o que sente, sai desse armário logo.

- Alex ela ainda nem me perdoou como vou falar isso? E se ela não sentir o mesmo que eu? _ a agente abraçou a irmã a consolando.

 

****

Lena voltou para casa tarde da noite, a Lua já brilhava intensa no céu iluminando a cidade, estacionou o carro em frente ao seu condomínio e esperou o portão automático abrir para entrar.

Alguns minutos depois deixou seu carro em sua vaga e saiu do veículo levando sua bolsa consigo.

Já dentro de casa e deitada para dormir foi responder a mensagem da amiga que tinha mandando mais cedo.

Lena clicou no link e esperou o site ser aberto, uma música ecoou pelo quarto, como a morena falava muitos idiomas e o português era um deles. Não foi difícil entender a música, 

Ela se sentou na cama e colou de novo para ouvir. Era isso mesmo que Kara pensava? Será que ela não mandou a música errada? Um sorriso iluminou seu rosto.

O coração da morena estava acelerado no peito, mas o medo rondava seus pensamentos.

Lena colocou para repetir a música e se aconchegou entre os lençóis brancos abraçando um travesseiro entre seus braços suspirou antes de adormecer ouvindo a música enviada pela loira seu coração se aqueceu.

(Jota Quest - Só Hoje)

Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua
Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria
Em estar vivo, vivo

Hoje eu preciso tomar um café
Ouvindo você suspirar
Eu sou o causador da tua insônia
Que eu faço tudo errado sempre, sempre

Hoje preciso de você
Com qualquer humor
Com qualquer sorriso
Hoje só tua presença
Vai me deixar feliz
Só hoje

 

Na manhã seguinte Lena se lembrou que dormiu sem responder à mensagem da loira. Na verdade, nem sabia o que responder.

Saiu para o trabalho atrasada coisa que nunca acontecia, ela era sempre uma das primeiras a chegar à empresa, dormiu tão bem que foi difícil deixar a cama essa manhã. Chegou a Luthor-corp apressada se dirigindo a sua sala Jesse quando a viu saiu atrás dela. A Luthor teve uma surpresa ao abri a porta.

- O que você quer aqui? Que eu saiba não esqueci nenhuma reunião com você. _ foi ríspida.

- Depois de tudo o que eu fiz é assim que você me trata? _ ele deu uma ordem silenciosa para que Jess saísse da sala.

A Luthor mais nova passou pelo irmão pegando o controle da televisão e ligando o aparelho em sua parede, Lex tentava se fazer presente, mas ela não dava atenção, Lena se escorou na mesa levando o controle a boca e assistindo a luta de Supergirl em tempo real que estava sendo passada pelo jornal local. Sentiu medo por ela, medo de que se machucasse seu oponente era forte e pouco o DEO sabia dele.

Kara estava em um penhasco voando sobre o mar e um ser que se materializava com a terra cada vez que ela acertava um golpe sobre ele, a morena sabia que era uma luta inútil e ele era capaz de matar Supergirl.

Leviatã Lena sabia quem era o homem quem lutava contra a heroína da cidade, ele com um gesto de mãos ergueu o solo e lançou sobre ela que com a sua velocidade conseguiu desviar, Kara partiu para cima dele com um soco no rosto, mas o rosto dele se partiu virando em dois e a loira não conseguiu acertar seu alvo, ele foi mais rápido e acerou um soco na barriga dela fazendo com que ela fosse lançada sobre um paredão de pedras. A loira caiu ali desacordada, o DEO estava lá, Lena pode ver Alex correndo para a irmã. Alguns civis corriam perdidos e com medo Rama Khan criou um redemoinho de ventou ao seu redor e desapareceu diante dos olhos de todos.

- Lena, está me ouvindo_ Lex estava irritado.

- Ainda está aí? Você não tem trabalho a fazer? _ ela deixou o controle sobre a sua mesa e ele ficou ainda mais irritado com a ousadia dela.

- Eu vim para falar com você.

- Se tiver algo sobre a empresa para ser tratado comigo peço que marque um horário com a minha assistente. _ ela o encarou e viu a fúria nos olhos dele com uma elegância que só ele tinha não deixou transparecer. – Se você não tem trabalho a fazer eu tenho se retire por favor.

Lex fechou seu blazer e arrumou sua gravata e sem dizer uma palavra saiu da sala, a morena sabia que estava brincando com fogo, mas ela não tinha medo dele e nem de ninguém. Ela precisava ficar sozinha e saber se Kara estava bem.

Pegou sua bolsa e saiu da sala no mesmo instante, dispensou o motorista e não quis pegar o carro da empresa, não queria que Lex soubesse de seus passos. Chamou um taxi e quando esse encostou o carro em frente a Luthor-Corp ela adentrou dando o endereço ao motorista.

A cidade estava um caos, o trânsito parado levou o dobro do tempo que levaria em dias normais para chegar ao DEO, chegou na recepção e informou o andar que iria, o nome Luthor lhe sempre lhe inúmeras portas e isso não seria diferente agora, não teve problemas para ser liberada a subir. Uma hora depois que entrou no taxi ela adentrava as instalações do Departamento de Operações Extra-Normal, dois agentes vieram em sua direção.

- Onde estava Supergirl e Alex? _ foi direta sem meias palavras.

- Estão na ala médica. _ ela não esperou por mais informação seguiu para a ala que conhecia muito bem o caminho.

- Como ela está? _ perguntou assim que entrou na sala encontrando Alex ligando um painel de luz solar sobre a irmã ainda desacordada.

- Lena. _ Alex não imaginou que fosse encontrar a CEO ali.

- Eu vi tudo pela televisão e preciso saber se ela está bem. _ a preocupação tomava conta da voz da morena.

- Ela levou uma pancada muito forte na cabeça, ela só precisa descasar e recarrega seus poderes. _ ela pode ouvir Lena soltar o ar que estava preso nos pulmões. Lena se aproximou da loira e deixou sua mão sobre a dela esse gesto não passou despercebido pela ruiva.  – Ela vai ficar bem, venha vamos sair e a deixa descasar essa exposição muito alta de sol para nós humanos não nos faz bem. _ Lena seguiu a agente que ainda estava com uma mão em seu ombro.

- Vocês já sabem o que foi que atacou ela? _ perguntou caminhando pelo corredor ao lado da ruiva.

- Sabemos que se intitulam Leviatã, mas sabemos muito pouco sobre eles. _ falou derrotada, estavam a meses naquela busca interminável que não os levavam a lugar nenhum.

- Eu sei quem são. _ ela retirou o dossiê da sua bolsa preta e entregou para a ruiva uma pasta enorme contendo inúmeros arquivos. Elas estavam chegando a mesa redonda do DEO quando Brainiac se aproximou e pegou o dossiê das mãos da agente parecendo uma criança com um brinquedo novo.

- Lena como é bom ter você de volta. _ ele sorriu para ela, uma foto do agressor da loira estava na tela em frente a eles.

- Na Antioquia, ano 525 D.C, foi um terremoto o oitavo desastre natural mais mortal da história moderna. Um mito foi criado de que ele foi o culpado. _ ela apontou para a tela que mostrava Rama Khan e Brainiac a interrompeu.

- É claro que cientista insistiram na ideia de desastre natural, mas eles estavam errados. _ o agente do futuro continuava folhando os documentos trazidos pela CEO.

-  Rama Khan estava em várias cenas de crimes ao longo da história Pompeia, a Inundação de 1887 do Rio amarelo, o ciclone de Bhola, até no diluvio de Noé. Ele é um dobrador de terra. _ Lena contava tudo que sabia sobre Leviatã.

- Pompeia? Arca de Noé? _ ele teria que ter milhares de anos_ a ruiva questionou.

- Exato o que significa que ele é um alienígena com poderes de longevidade que a nossa população não pode nem imaginar. _ Brainiac explicou

- Por isso achavam que ele era um mito. _ Lena concluiu.

– Apesar de toda a destruição a existência dele ainda é um mistério, durante eras ele conseguiu convencer o mundo de que não existiu. _ a ruiva questionou.

- É o que parece, mas a palavra Leviatã aparece seis vezes na bíblia hebraica, mas jamais foi mencionada na literatura cientifica. _ Lena explicava e Brainiac ficava cada vez mais intrigado com o que lia.

- E como vamos lutar contra ele? Nem sabemos a dimensão de seus poderes. _ a ruiva perguntava preocupada.

- E o pior Alex ele não trabalha sozinho ele é aliado a Gemma Cooper.

- A que trabalha como a Andrea? _ Alex ficou preocupada.

- Sim, mas ela não é quem aparenta ser, temos que ter cuidado não sabemos o que ela pretende. _ Lena deixou o alerta.

- O porquê uma deusa que pode destruir mundos quer investir em uma empresa de mídia? _ Alex fazia questionamentos enquanto o agente lia tudo sobre eles.

- Ela é a deusa da tecnologia. _ Brainiac virou a pasta com documentos para Alex mostrando uma foto da loira e falando dobre seus poderes. Ele estava assustado.

- Não vamos alarmar ninguém, mas precisamos estar preparados para tudo Alex, você viu o que fizeram com a Kara.

- Nós vamos estar prontos Lena e muito obrigada por dividir essa informação com a gente.

- Espero que não deixem no escuro Alex. _ advertiu a agente.

- Tudo o que nós soubermos você saberá, te dou minha palavra. _ Lena se deu por satisfeita

- Me mantenha informada sobre o caso dela por favor. _ se referia a heroína, saiu do DEO sem mais voltando para Luthor-Corp.



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