1. Spirit Fanfics >
  2. Soulmate café: o amor é doce >
  3. Realizar sonhos nem sempre é um caminho fácil

História Soulmate café: o amor é doce - Realizar sonhos nem sempre é um caminho fácil


Escrita por: _Wisteria_

Notas do Autor


Konbanwa! Mais um capítulo para vocês! xD
Ambos enfrentam seus desafios diários, enquanto aguardam o momento para se encontrarem mais uma vez!
Enjoy!

Capítulo 7 - Realizar sonhos nem sempre é um caminho fácil


Fanfic / Fanfiction Soulmate café: o amor é doce - Realizar sonhos nem sempre é um caminho fácil

O despertador tocou no horário certo, porém Mitsuri levou a mão até ele e o desligou, ainda sonolenta. Meia hora depois, ela se alongou ainda na cama e olhou de relance para o relógio.

—Ahhhh! Não! Não! Eu estou atrasada! — ela gritou e pulou da cama.

Mitsuri tomou banho rapidamente, vestiu qualquer roupa e desceu as escadas em disparada. Ela foi até a parada de ônibus e por sorte, ele estava chegando. Ela entrou e se sentou.

“Aiaiai! Eu perdi a hora! Espero que não fiquem bravos comigo!” — ela pensou, levando as mãos até a cabeça. —“Hihihi. Foi culpa daquele sonho! Eu realmente não queria sair dele…”  — ela ficou com o rosto bem avermelhado. Enquanto ela sacolejava dentro do transporte público, sua mente a levou de volta ao sonho.

--xx--

— Isso é para mim? — disse Mitsuri, surpresa.

— Sim, eu trouxe para você. Eu soube que você ficou triste porque sua farda não serviu direito… 

—Ahhh! Sério?! Você é muito gentil! Mas, por que essas meias são verdes? — perguntou Mitsuri.

— Bem… Achei que iria combinar com a cor dos seus olhos... — ele ficou meio sem jeito, virou o rosto e aproximou as meias dela.

—Hihihihi. Obrigada! — ela pegou as meias da mão dele, ele deu as costas a ela e começou a se afastar.

— Espera, Iguro-san! — ela gritou. Iguro parou de caminhar e a encarou.

—Você… pode me ajudar a colocá-las? — ela perguntou.

—E-e-eu!? — ele disse, nervoso.

—Sim, por favor… — ela disse com uma voz manhosa.

—Tu-tudo bem… — ele respondeu. 

Mitsuri se sentou em um banco, retirou as sandálias e esticou uma das pernas para Iguro. Ele ficou meio receoso no início, mas deslizou a meia bem devagar pela perna dela. O coração de Mitsuri batia bem forte e ela se concentrava para não dar uma risada. Kaburamaru desceu do ombro de Iguro e foi até o banco.

“Iguro-san é tão fofo!” — ela pensava, sorridente, enquanto o observava.

Iguro colocou a outra meia e se levantou.

—Bem, é isso… — ele disse, desajeitado.

Mitsuri calçou a sandália, levantou, deu um girou e gritou, animada:

—Kyaaa! Adorei! Obrigada, Iguro-san! — Mitsuri pulou nos braços dele, o que o pegou de surpresa e os derrubou no chão.  Mitsuri levantou um pouco o rosto e o encarou. — Iguro-san… seu olhos são bem mais bonitos de perto.

—Ah… Você acha? — ele perguntou.

—Sim! Eles são bem brilhantes! — ela disse e levou a mão até o rosto dele, coberto pelo tecido. 

— Os seus também, Kanroji-san. São como duas belas esmeraldas… — ele deslizou a mão pelos cabelos dela, deixando o rosto dela mais exposto. Mitsuri ficou ruborizada e se abraçou a ele.

—Hihihihi. Você é sempre tão gentil, Iguro-san! Obrigada! — ela levantou a cabeça de novo, beijou o rosto dele e o encarou. — Vamos dar uma volta? Quero mostrar à Shinobu-san o presente que você me deu! 

—Cla-claro… tudo bem… O que você quiser… — ele respondeu, com o rosto avermelhado.

--xx--

“Eu até posso sentir o calor do corpo dele… Aiai! Será que estou perdendo o juízo?” — pensou Mitsuri. Quando chegou ao ponto de parada, Mitsuri desceu e correu até a escola de confeitaria. Ela entrou de uma vez pela porta e se esbarrou com alguém. Ela iria cair, mas foi segurada pelos braços. Quando ela olhou para frente, olhos de tons avermelhados a encaravam.

—Ahhhh! Eu sinto muito! — gritou Mitsuri. Ela se deparou com Muzan, que apertou os braços dela com força e a encarou. — Des-desculpa…

— Mocinha… com esse tipo de postura, vai ser difícil lhe manter como aluna aqui… — disse Muzan.

—Perdão, perdão! Foi sem querer! — disse Mitsuri, em um tom choroso.

—É melhor se esforçar… — disse Muzan, que a soltou. Mitsuri ficou nervosa.

“Ah, não! Não tinha outra pessoa com quem me esbarrar?! Droga!” — disse Mitsuri.

Quando ela entrou na sala, na ponta dos pés, ela foi percebida pelo professor.

—Atrasada… 

— Desculpa, chef Douma! Prometo que vou me atentar aos horários!— disse Mitsuri, que correu até seu lugar. — Bom dia, pessoal! — ela sussurrou.

—Bom dia, minha estimada colega. — disse Hyomei.

— E aew… — disse Genya, sem animação.

—Hohohoho. Bem, meus caros! Hoje, vamos aprender sobre os bicos de confeitar! Vou apresentar cada um deles e depois iremos treinar um pouco de como devemos utilizá-los. Vamos lá? — disse Douma, animado. 

Enquanto a aula prosseguia, Mitsuri olhou para o celular. 

“Será que eu devia… mandar uma mensagem?" — ela pensou, nervosa. "Ele pode me achar um pouco invasiva… " — Mitsuri mordeu o lábio inferior, mas decidiu não pensar muito.— "Um bom dia não deve fazer mal…"

Mitsuri mandou uma mensagem para o celular de Iguro e guardou o dela, sentindo como se o coração fosse explodir.

"Ai, não quero nem ver! " — ela pensou, ansiosa.

—Caham… Querida, você já chegou atrasada… será mesmo que precisa usar seu celular agora? — Douma havia se aproximado e sussurrou no ouvido dela.

—Ahhh! Desculpa, chef!— ela disse, nervosa.

—Minha cara, se não tem o mínimo de atenção para uma simples aula, como espera ser confeiteira?— perguntou Douma, enquanto sorria para ela.

—Ah… sinto muito… — ela disse, entristecida.

—Hahahahaha. — Os demais alunos gargalharam dela e Mitsuri se encolheu na cadeira.

— Bem, continuemos. — disse Douma.

—O que ele tem de belo, tem de cruel. Que sexy! — disse Gyomei. 

"Ai, que horror. Tomei uma bronca daquelas!" — pensou Mitsuri.

Eles ficaram praticando e todas as tentativas de Mitsuri falharam, já que ela estava nervosa com a aproximação de Douma.

— Humpf… Tem certeza de que quer ser confeiteira?! Isso parece ridículo… — disse Douma.

Mitsuri ficou entristecida, mas Gyomei a tentou motivar.

—Tudo bem! Com a prática, você chegará a perfeição. — ele disse, alisando a cabeça dela.

—Certo. Obrigada. — disse Mitsuri.

Enquanto isso, na escola, Iguro terminava mais uma de suas aulas. O clima era diferente naquela semana, já que no fim de semana seguinte era “Valentine’s day”. A escola havia solicitado a ele que fizesse a decoração com os alunos.

— Arg… você também não detesta esse clima meloso do Valentine’s day? — disse Sanemi, que se emparelhou com ele.

— Eu não me importo muito… — disse Iguro.

— Essa semana vai ser um tédio… Bem, até mais, Iguro. Tenho mentes para atormentar. — disse Sanemi, que acenou e entrou em uma das salas de aula.

— Esse Sanemi… — disse Iguro que suspirou e continuou a caminhar pelo corredor. De repente, ele ouviu alguém chamar o nome dele.

—I-Iguro sensei! 

Iguro se virou e se deparou com Kanao, que olhava para baixo. 

—Oi, Kanao! Tudo bem? — ele perguntou.

—Sim… — ela respondeu e ficou olhando para baixo.

—Posso te ajudar em alguma coisa? — ele perguntou, confuso. Kanao não disse nada e ele suspirou. — Kanao?

—É que… Iguro sensei! Eu preciso da sua ajuda! — ela gritou, o que assustou Iguro um pouco.

—Hahahaha. Nossa! Quem empolgação. E o que seria? — ele questionou.

— É que… eu poderia falar com você em algum lugar… mais privado? — ela disse, nervosa.

—É… Um… vamos até a sala dos professores. Podemos conversar por lá. — ele disse.

— Tá bem. — disse Kanao.

Ela acompanhou Iguro pelo corredor e os dois foram até as salas dos professores. Iguro foi até uma mesa mais reservada e Kanao sentou na frente dele. 

— Tem algo errado, Kanao? Esse seu silêncio está me deixando preocupado… — disse Iguro.

—Não! Está tudo bem… na verdade, eu vim pedir uma dica… — disse Kanao, que levou uma mecha do cabelo para trás da orelha.

— Uma dica? — perguntou Iguro, confuso. — Sobre o que seria?

— Bem… Eu queria saber… do que os meninos gostam! — disse Kanao.

— Hã? Como assim? — Iguro estava com medo dos rumos dessa história.

“Ai, não… O que será que a Kanao quer?” — ele estava apreensivo.

—É que… o Valentine’s day está chegando e… eu estou gostando de um garoto… quero saber do que os garotos gostam. — disse Kanao.

—Kanao,  não seria melhor você falar com uma das professoras? — Iguro não se sentia muito seguro de que daria alguma dica importante.

—Ah… é que elas são amigas da minha irmã, a Kanae. Você conhece ela, não é? Ela é professora de ciências. Eu não quero que ela saiba ou ela vai me atormentar muito. E o senhor é o professor que eu mais gosto e é o mais legal! Mas, tudo bem se não puder me ajudar… — disse Kanao, que ficou entristecida.

“Por que essas coisas só vem para mim?! Acho que não tem jeito…” — ele pensou.

—Tudo bem, Kanao. — ele suspirou. — Posso tentar ajudar, mas não prometo nada. Se não der certo, não me culpe depois. — disse Iguro.

— Obrigada, sensei! Então, do que os meninos gostam?— ela disse, animada.

— Um… Kanao, depende do tipo de garoto que estamos falando… Acho que seria mais fácil você me dizer o que pretende dar. — disse Iguro.

— Eu quero fazer alguns cupcakes que aprendi com minha irmã… Mas, e se ele não gostar? — ela perguntou, apreensiva.

— Bem, eu posso saber para quem seria? — perguntou Iguro, curioso.

— É que… uh… você guarda segredo? — ela questionou.

— Claro… — disse Iguro.

— Eu… gosto do Tanjiro! — ela confessou  e olhou para o chão.

— Ah, é mesmo?— Iguro fingiu surpresa.

“Então, ele é correspondido. Que sorte!” — pensou Iguro.

— Sim… — ela disse, envergonhada.

— Kanao, conhecendo o Tanjiro, o que você escolher dar para ele de presente ele irá adorar. — disse Iguro.

— Uh? E como pode ter tanta certeza, sensei? — perguntou Kanao.

— Apenas um palpite… — disse Iguro, que controlou o sorriso. — O que realmente importa, Kanao, são os sentimentos que você colocará quando estiver fazendo os cupcakes. 

—Ah! Você acha mesmo? — perguntou Kanao.

—Sim! Seja confiante e dê o seu melhor. — disse Iguro.

—Obrigada, Iguro-sensei! — disse Kanao, que o abraçou rapidamente. — O sinal tocou, preciso ir agora. Obrigada pela ajuda! — ela abriu um grande sorriso  e saiu da sala.

—Esses dois… Bem, melhor eu organizar o material. Temos que decorar a escola. — disse Iguro, que se espreguiçou.

No último horário,  a diretoria havia liberado os alunos para que eles auxiliassem na decoração da escola. Dentre os alunos estava Tanjiro. Ele se aproximou de Iguro, que orientava algumas alunas sobre a localização da decoração. 

—Iguro sensei! Como vai? — disse Tanjiro.

—Oi, Tanjiro! Tudo bem? — perguntou.

—Tudo bem! É… Iguro sensei… Você tem um minutinho? — perguntou Tanjiro.

—Hã? Certo, tudo bem… — respondeu Iguro.

Os dois foram até um canto e Tanjiro decidiu pedir algo a Iguro.

—Sensei, você pode me ajudar a escolher um presente para Kanao? — ele perguntou, ansioso.

—O quê?! —  Iguro ficou surpreso, porém ele meio que já esperava por algo assim.

—É que… não faço ideia do que vou dar… e você é o único que poderia me ajudar, já que só você sabe que eu gosto dela… — disse Tanjiro, apreensivo.

"Eu deveria ter imaginado que ele também pediria ajuda… " — pensou Iguro.

—Tanjiro, você não acha que isso é algo muito pessoal? — perguntou Iguro. 

Tanjiro se abraçou a ele e gritou.

— Por favor, Iguro senseeei! Eu preciso de você! 

Os outros alunos olharam para os dois e Iguro ficou envergonhado. 

—Tá, tá! Pare já com isso! — ele afastou Tanjiro e o encarou.  — Certo. Eu te ajudo. Só não me agarra desse jeito, por favor!

—Ah! Obrigado, sensei!— disse Tanjiro, animado.

— E por favor, não conte a ninguém que te ajudei… — disse Iguro.

“Tudo o que menos preciso é de uma fila de alunos atrás de mim…” — ele pensou.

— Pode deixar! — disse Tanjiro.

— Bem, que tal a gente conversar enquanto enfeitamos a escola?— sugeriu Iguro.

— Tudo bem! — disse Tanjiro.

Os dois começaram a preparar uma espécie de painel, onde ficariam alguns recados.

— Então, me diz, o que foi que você descobriu sobre ela? — perguntou Iguro

— Um… Bem, eu sei que ela gosta de borboletas… e de fazer doces. Ela ajuda o senhor Haganezuka na cozinha, às vezes. — disse Tanjiro.

— Ah, sei... E se tivesse algo que ela pudesse usar enquanto faz os doces? Podia ser um avental, por exemplo… — disse Iguro.

— Um avental?! É… talvez… Acho que ela poderia usar no nosso trabalho! E poderia ser todo cheio de borboletas! — disse Tanjiro.

— Eis o seu presente! Você pode acrescentar alguma outra coisa, flores ou algo do tipo para dar para ela. — disse Iguro.

— Ahhh!Ótimo sensei! Boa ideia! Obrigado! Obrigado! — Tanjiro abraçou Iguro mais uma vez. Iguro ficou nervoso, mas deu uma tapinha na cabeça dele. 

—Tá, tá! Chega! — disse Iguro, desajeitado.— Bem, vamos terminar isso… 

— Certo! Pode deixar! — disse Tanjiro, empolgado

Alguns minutos depois, a escola estava completamente enfeitada. Iguro e os alunos admiraram o corredor, que agora estava lotado de corações flores e um belo mural.

— Então, acho que a escola entrou no clima. — ele disse, orgulhoso.

Iguro voltou até a sala dos professores e sentou em sua mesa, cansado. 

“Por que eles me escolhem para pensar em coisas assim?! Eu nem sei se dei o conselho certo! Aff…” — ele pensava, enquanto mexia em sua mochila. Ele pegou o celular, o desbloqueou e seus olhos se arregalaram um pouco.

—Uma mensagem? — ele disse, surpreso. Iguro abriu o conteúdo e sorriu quando viu que a foto era de Mitsuri. — Nossa, faz um tempo que ela mandou. Melhor eu responder ou vou ficar como grosseiro.

“Bom dia, Mitsuri! Tudo bem? Ah, desculpe a demora. Eu estava auxiliando na decoração da escola para o Valentine’s day.” — ele enviou para ela. Iguro ficou com o celular na mão, esperando pela resposta dela.

Mitsuri preparava o almoço naquele momento, um pouco entristecida.

— Acho que não estou causando uma boa impressão entre os professores… Ai, terei que dar meu melhor… — ela sussurrou.

 O celular de Mitsuri vibrou sobre a mesa e ela se assustou um pouco. 

— Ah, que isso?! Ufa… é só o celular. — Mitsuri o pegou e abriu um largo sorriso. — Kyaa! Ele me respondeu! Hihihi. — Mitsuri o respondeu, rapidamente. 

“Estou bem! E você?  Ah, sério? Eu acho essa data tão bonita! Será que posso ver  mais da decoração?” — ela digitou.

“Eu estou bem! Ah, claro que pode!” — Iguro respondeu, foi até o corredor e tirou outra foto da decoração.

“Que lindoooo! Você que fez?” — ela perguntou.

“Com a ajuda dos alunos! Eles são bem criativos!” — digitou Iguro.

“Verdade! Ah, então… Você vai vir hoje à tarde?” — digitou Mitsuri, que se sentia um pouco ansiosa.

“Ah, sim. Se você ainda me quiser aí… ” — ele digitou.

“Claro que sim!” ”— Mitsuri enviou e depois levou as mãos até as bochechas. 

  Ahhh! Será que ele vai me achar muito abusada?!

“Tudo bem. Nos vemos mais tarde, então.” — ele respondeu.

—Kyaaa! Ele vai vir mesmo! Nem acredito! — gritou Mitsuri animada. Ela parou de repente e olhou para o apartamento. —Ahhh! Está tudo uma bagunça! Melhor eu organizar isso! 

Iguro deu um sorriso bobo ao ler a mensagem, o que chamou atenção de Kanae, que corrigia algumas provas.

— Um… Iguro sorrindo? Isso é algo inédito! Será que foi uma borboletinha azul que passou aí? — ela disse, em tom provocativo.

— Hã?! Humpf… Nada a ver… Não viaja, Kanae… — disse Iguro, que ficou com o rosto avermelhado.

— Ah! Iguro está apaixonado! Isso não é lindo?! — disse Kanae, em voz alta.

— Como é? O Iguro? Hahahaha. — disse Sanemi, que se aproximou.

— Parem com isso! — disse Iguro, desajeitado. — Ele notou que Kanae e Sanemi usavam colares iguais. — Ei… por que os colares de vocês combinam? 

— Hã!? — Kanae ficou com o rosto avermelhado.

— Combinam?! É que… Um… — Sanemi, desajeitado.

— Ahhh! Então, vocês… é… sim? — disse Iguro, que aproximou as palmas das mãos. 

— Ahhhh! Iguro! É segredo! — disse Kanae, com o rosto avermelhado. 

— Kanaeee! — gritou Sanemi, nervoso.

— Ah, então, vocês estão juntos! Parabéns! — disse Iguro.

— Shii! É segredo! Não queremos chamar a atenção do diretor.! — disse Sanemi.

— Pode guardar segredo?— perguntou Kanae.

— Claro! Mas, faz quanto tempo que vocês estão juntos? — perguntou Iguro. 

—Três anos! — disse Kanae, que agarrou o braço de Sanemi. — Ele era meio difícil no começo, mas, consegui conquistá-lo com meus docinhos! Hihihihi. — ela ressaltou.

— Você que era muito complicada. — disse Sanemi, que encostou sua cabeça com a dela.

“Docinhos, é? Parece que é coisa de família mesmo…” — pensou Iguro. O sinal tocou naquele momento.

— Ah, preciso ir! Até amanhã! — Kanae beijou a bochecha de Sanemi, acenou para Iguro e saiu da sala.

— Bem… Já que você está aí… será que pode me ajudar com uma coisa? — perguntou Sanemi.

“Ah, não! Você também?!” — pensou Iguro.

— Claro… — disse Iguro, que já se sentia um pouco cansado.

— Você acha que a Kanae vai gostar disso? —  Sanemi colocou a mão em um dos bolsos e exibiu uma caixa azul. No seu interior, havia uma aliança.

— Oh! Você vai pedi-la em casamento? — disse Iguro, surpreso.

— Shii! Isso mesmo! Você acha que ela vai gostar? — perguntou Sanemi.

— Com certeza. — disse Iguro.

— Ótimo! Estou animado para isso. — disse Sanemi.

— Boa sorte! — disse Iguro. — Bem, vou para minha casa agora. Até mais, Sanemi.

— Até! E obrigado! — disse Sanemi.

Enquanto andava pelo corredor, Iguro lembrava da imagem da aliança. Ele olhava para o próprio dedo e imaginava se um dia poderia dar uma aliança a alguém. O celular dele vibrou no bolso e ele o pegou.

“Você pode trazer suco?” — era uma mensagem de Mitsuri.

“Claro! Tem preferência por algum?” — ele perguntou.

“O que você quiser!” — ela respondeu.

Iguro sorriu e teve a impressão que a resposta ao seu pensamento havia acabado de aparecer. Ele teve tempo de ir em casa, tomou um banho rápido, colocou uma roupa confortável e foi até o mercadinho local comprar o suco. Ele se encontrou com Uzui, que saía com a sacola cheia.

— Iguro! Tudo bem? Eita! Aonde vai tão cheiroso assim? —  perguntou Uzui.

— Eu… vou visitar uma amiga...— respondeu  Iguro, desajeitado.

— Ummm! Parece que finalmente alguém resolveu se mexer! É isso aí, garotão! — Uzui deu um tapa no ombro de Iguro,que quase o fez cair.

— Na-não é nada disso...— Iguro ficou com o rosto avermelhado.

— O segredo é não forçar nada! Apenas, deixa rolar. — destacou Uzui, que apoiou a mão no ombro dele e piscou o olho. — Bem, estou indo para casa. Até mais, Iguro! Boa sorte!

— Obrigado. — respondeu Iguro.

Ele foi até uma das geladeiras, pegou uma garrafa de suco e quando foi até o caixa, ele viu alguns jarros com flores. Ele decidiu comprar um deles.

"Bem, não é tão bonito, mas ela deve gostar." 

Iguro voltou ao seu prédio, pegou o carro e utilizou a localização que Mitsuri havia enviado para ele.

Enquanto isso, Mitsuri terminava de organizar o apartamento.

—Ufa! Estava mesmo um horror! Bem, melhor me arrumar! Ele deve chegar logo!— ressaltou Mitsuri, empolgada.

Ela tomou um banho rápido, escolheu um vestido rosado e ficou se admirando no espelho.

— Talvez eu devesse fazer algo com esses cabelos… — ela sussurrou. Mitsuri fez uma longa trança nos cabelos e colocou um enfeite de gatinho nele. — O que você acha, Chachamaru? — ela questionou o gato, que apenas a observava com os olhos quase fechados. 

De repente, a campainha tocou. Mitsuri, que passava um batom bem claro naquela hora, acabou borrando a maquiagem. 

—Ai, não! É  ele, Chachamaru! O que eu faço?! — Mitsuri começou a limpar o rosto, reforçou o batom, deu uma verificada final no espelho e foi até a porta. Ela abriu e se deparou com Iguro.

"Kyaaa! Ele está tão lindo! "— ela pensou, entusiasmada.

 


Notas Finais


Ok, fui malvada! Parei na melhor parte! kkk
Mas, logo sai mais! hehehe
Kisus!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...