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História Soza. - Dead Cycle.


Escrita por: gaspedal e treysongz

Notas do Autor


Oizinho, não me matem pela demora, tá bom? Eu fui preguiçosa, assumo, mas é que eu escrevo a fic pelo celular e ter que passar pro pc é uma chatice, e eu também to com algo novo vindo por ai, então o foco em uma fic só ficou divido.
Espero que gostem desse cap, eu espero ter respondido algumas duvidas que vcs tinham sobre Jelena com aquilo que eu me baseio, e mais uma vez: a situação deles aqui está delicada, então relevem o temperamento do Justin se alguém ai for jeleshipper.
Obrigada pelo os quase 200 fav, e por todo carinho, isso me deixa mil vezes motivada, vcs são demais, babes <3
Boa leitura!

Capítulo 24 - Dead Cycle.


Fanfic / Fanfiction Soza. - Dead Cycle.

“Don’t tell lies if you don’t know the truth.”

 

Point of View. — Death.

 

Dizem que a maldade se inicia num olhar. Dizem que o pecado se transmite de suas íris e, dizem, também que, nós podemos enxergar a alma de alguém e tudo que se transpassa ali apenas com um olhar.

Esse era o caso para os humanos. Meu espirito era uma terrível exceção.

Tudo que meus olhos capturavam, era a olho nu. Eu só conhecia uma mente maliciosa e doentia se me permitissem entrar e falar, se escutassem as vozes que eu coloco ao sussurro da noite, se fizessem aquilo que lhes era pedido, apenas por isso.

Eu, se quer, tinha acesso ao coração de alguém, então tudo que eu podia fazer era tramar e tramar, criar planos, elaborar meios de atenção para o meu espirito, comprar os olhos carnais e com isso matar qualquer indicio de elevação espiritual dentro daqueles que sabem que eu estou lá, mas que não me temem, porque simplesmente ignoram o sobrenatural e partem pela crença na lógica.

Isso me agradava. Esconder-me não fazia de mim covarde, mas boa o suficiente para manter ídolos que transpassassem aquilo que eu queria. Morte e dor era todo meu anseio.

Quando se iniciados na indústria, meus bonecos devem estar apto a qualquer tipo de coisa, desde o falso amor e relacionamento até as mudanças de sexo, a negação sempre aparecia no começo, mas depois sumia no meio de tantos gritos e tantos zeros contidos em sua conta. Esse era o caso do meu bonequinho teen preferido, não era um amor falso, mas as paredes ao redor são feitas de vidro e, no momento, todas estão quebradas.

Bizzle, codinome que eu passei a desgostar devido a sua enorme desobediência, havia feito uma parada em Miami, seis de março para se comportar como um verdadeiro babaca em frente aos holofotes. De sua boca saia apenas lorotas, mas era interessante vê-lo se humilhar daquela maneira, aquele seu agir estava em total demanda de seu alter ego e a vergonha viria quando Justin assumisse sua mente, de novo. O que pequenos traumas não fazem com as pessoas, certo?

Como uma grande armação de publicidade, da cidade polêmica, meu bonequinho voaria até o Texas, para ver sua grande amada, porém algo me surpreendeu: Justin não queria estar lá, ele não queria nem ao menos deixar Bahamas e sua família para trás, tanto de si quanto seu alter persona queriam algo verdadeiro e, felizmente, esse alguém para ser mais especifica já estava de volta a sua rotina inútil.

Fora um trajeto rápido do hotel hospedado até o estúdio de dança onde Selena o esperava. Ele simplesmente entrou lá, tirou sua camisa, esperou seu coreógrafo dar as coordenadas e nem ao menos parou para observar a garota que tanto o incomodava apenas com um olhar.

— Como nós iremos fazer isso? — perguntou, ao parar ao lado do garoto.

— É uma coreografia fácil, não precisa de tanto esforço. — a morena assentiu. Um passo aqui, dois lá, um giro na frente e um topar de paredes. A garota se via presa ao colo do rapaz, suas pernas se deslizaram enquanto o mesmo manteve os olhos baixos, para não encara-la. Aquilo a assustou. Ele sempre fazia questão de encara-la nos olhos, para obter toda sua sanidade, ter todo seu amor de volta, mas tudo que ele fez foi solta-la, voltar ao canto da sala e desligar a câmera.

— Posto o vídeo mais tarde. — avisou.

— O que foi aquilo? — olhos do garoto se voltaram para a morena. — Desde quando você me rejeita? — havia mágoa em sua questão.

— Nós viemos aqui para cumprir um acordo feito há caralhos de anos atrás, eu estou fazendo minha parte, é apenas isso. — a cada palavra dita Justin se amaldiçoava por magoa-la, mas a seu ver era necessário.

— Então é tudo sobre o acordo? E nós? Isso nunca significou nada pra você?

— O que você quer de mim, porra? 

— Maturidade diante a situação?

— Então entenda a situação: eu vim porque fui obrigado, você quer agir como se tudo estivesse bem? Faça por si mesma. — fora a última sentença do garoto antes de sair esbarrando pelos colchonetes do pequeno estúdio de dança.

Não era proposital. Justin não queria ter sido rude, mas estava cansado, cansado de seguir ordens, de ter sua liberdade limitada e ter que mentir sempre. Iludir não apenas a si mesmo, mas a garota que acreditava amar mais do que tudo. Em sua mente habitava apenas o mantra: o amor pode vencer tudo, menos a ferida causada por ele mesmo. Ele não encontrava a paz nessas palavras, mas se firmava nas mesmas como uma forma de defesa para seu comportamento rebelde.

Eles fizeram uma pequena pausa para o almoço. Bieber com o seu celular fixo em mãos respondendo suas amiguinhas pagantes, seus amigos e sua mãe que o pedia encarecidamente para se cuidar e não se deixar abater pela situação.

Ele riu pelo nariz, já estava tudo abatido, mãe.

Ao voltarem para o hotel, como um belo adolescente revoltado e rebelde Justin se enfiou no seu quarto e por lá ficou, atormentado e confuso demais para manter-se perto de alguém, e eu nem tive que fazer muito para contribuir para isso, ele estava se botando naquela situação, sozinho.

—Tá foda pra caralho, Joanne. — foi a primeira coisa que Justin disse assim que a garota atendeu o telefone. 

— Eu achei que você quisesse isso.

— Eu também. — bufou. — Porém eu me entendo melhor com a distância e confio mais nela, eu não sei... Eu só...

— Buddie, eu não posso te ajudar se você não me falar o que aconteceu.

— Quer saber de tudo? — perguntou em um fio de voz. Justin afagou seu peito como se sentisse uma dor forte demais para suportar.

— Não. Quero saber o que te levou a essa falsa confiança na distância.

— O fato de eu não precisar encara-la nos olhos e lembrar-me de tudo? — seus olhos se apertaram como se ele fosse chorar, eu quis sentir pena por isso, mas não, ele merecia aquela dor. — Sempre que eu a olho, tudo que eu vejo são as noites em claro que passei de joelhos orando por nós.

— E ela sabe disso?

— Sim.

— E o que ela diz?

— Que nós precisamos esquecer o passado. — ri irônico. — Mas quando brigamos ela é a primeira a pessoa a jogar todas as merdas que fiz em cima de mim.

— E como ela se sente sobre o seu passado, você já perguntou isso a ela?

— Não.

— Deveria fazer, Justin. Talvez assim algo se esclareça e essa batalha travada em sua mente peça por um tratado de paz.

— Eu tenho medo. — confessei. — Medo de ela me julgar, medo de tudo isso estar sendo uma mentira, de novo. 

— Você nunca vai saber se não perguntar. 

— Vou fazer isso. — pausou. — Lexi?

— Fala.

— Acha que é cedo pra te chamar de melhor amiga? 

— De a garota que você estranhamente deseja a melhor amiga, eu prefiro ser a melhor amiga. — Bieber riu alegre da comparação estúpida da garota.

— E eu, eu sou o seu melhor amigo? — perguntou, esperançoso.

— Não. — baixou seus olhos para o chão se sentindo estranhamente envergonhado. — Mas você é, de longe, a pessoa mais importante para mim, no momento. — Justin sorriu como se tivesse escutado a melhor coisa do mundo, como se aquelas palavras pudessem o livrar de algo ruim, aquilo me atormentaria antes, mas agora, eram apenas palavras e, enquanto eu não tivesse ações vindas da garota da luz, estava tudo bem em ouvir suas promessas idiotas.

— Você esta me transformando num viadinho. — agora foi a vez de a garota rir alto.

— De acordo com todos lá fora, você sempre foi um.

—Nossa, Venon, estou morrendo de rir. — fingiu uma risada.

— Desculpa, amor, não faço mais.

— Amor, é? — sorriu zombeteiro.

— Eu estou sendo irônica, seu babaca.

— Jura? Porque pelo seu tom de voz, você soou apaixonada por mim. — provocou. Joanne teve uma crise de risos que o levou a rir também, eles ficaram assim por minutos, um rindo da risada do outro.

— Você é um ótimo piadista, Buddie.

Meu bonequinho iria responder, porem a garota parada na porta me encarando, fez com que toda sua alegria se dissipasse em segundos.

— Lexi? — chamou-a, ouvindo um resmungo seu. — Eu preciso desligar, a gente se fala mais tarde.

— Tudo bem, Justin. Até mais. — jogou meu celular na cama, posteriormente finalizando a chamada.

Por minutos o casal se olhou. Selena relutante demais para dizer algo e Justin medroso demais para formar uma atitude decente de pergunta-la o porquê de estar ali.

— Namorada nova? — a morena questionou. Justin negou. —- É a garota das inúmeras fotos de semana passada?
— Sim, por quê?

— Ela parece fazer bem a você.

— Ela faz.

— Se interessou por ela?

— Eu ainda estou. — respondeu sem se incomodar se aquilo afetaria a morena ou não. Justin estava ligado em seu modo defensivo, acredito eu que fora devido a relutância de estar participando de todo aquele cenário.

— E o que ela acha disso?

— Ela não quer.

— Garota inteligente. — seu tom agora estava irônico, ela queria de alguma maneira afetar o garoto a sua frente, assim como estava afetada com todos os seus comentários monótonos.

— Você não tem ideia do quanto. — sorriu ao lembrar-se da garota o analisando.

— Por que está fazendo isso comigo?

— Foi você quem chegou perguntando.

— Você costumava ser mais carinhoso.

— Você quis dizer impulsivo. — sorriu sem humor. — Eu preciso de controle, você sempre faz isso, quando juntos estamos bem, você aceita tudo que eu quero te dar, mas quando estamos longe, você ignora tudo.

— Isso porque você age como um idiota e nem se quer me espera.

— O caralho que eu não faço. 

— Eu te ignoro por três dias e no quarto você já esta com suas amiguinhas pagantes, desde quando isso é esperar?

— Desde que você diz um eu te amo, caralho, — seu tom de voz se ergueu. Justin estava a ponto de explodir. — Você dizia para mim antes de sair, eu te amo, e quando as pessoas dizem isso elas se mantem em contato, elas não oprimem umas as outras, elas ficam juntas.

— Justin... — os olhos da morena se encheram. — Eu tive medo. Eu tenho medo.

— Eu também, mas você nunca me viu por um segundo te passando para trás, te deixando esperando, tudo que eu fiz foi um reflexo das suas atitudes.

— Então agora é minha culpa?

— Não. Eu só quero que você entenda o porquê de eu estar agindo assim com você.

— Mas...

— Vai ser melhor, Selena, confia em mim. Porque quando formos embora, nós iremos dizer tchau e não fazer promessas que temos medo de cumprir.

Aquilo não seria um adeus, não definitivo. Eu usaria todos os artefatos possíveis para continuar com aquele ciclo, era um dos meus alimentos preferidos no mundo; a opressão.

Sempre que juntos eles se enchiam da carne deixando de lado a principal razão para se manterem felizes: seu espírito. Mas era desse tipo de cegueira que eu apreciava, espíritos vazios era a melhor habitação para seres do meu tipo, não leve isso como um tipo de possessão, eu gostava de chama-lo de brechas, — pequenas partes nas quais nos enfiamos e de lá nos alimentamos. — e por incrível que pareça, esse pequeno lugar existia, entre a alma e o espirito, um lugar que só a carne e todos seus pensares na o era o suficiente, um lugar que, sem o espirito transbordando pureza e felicidade genuína na o valia de nada, humanos tolos, sempre se esquecendo que existe muito mais do que pele e osso.

Por isso, tão tristes; infelizes, abstratos de seu próprio mundo e cheio de dúvidas, procuram respostas sem nem ao menos perguntar para si próprio antes, procuram o amor sem nem ao menos amar a si mesmo e buscam a sabedoria sem nem ao menos saber quem são. E, mais uma vez, eu deixo a questão em aberto:

— Pra que lutar contra seres fúteis assim? Porque sentir raiva, inveja-los e querer domina-los?

Eu os odiava. Odiava tudo que eu tinha que fazer por e para eles. Meu mundo se resumia a isso, era como se enganar com a grandeza e perceber que a sarjeta sempre foi melhor lugar. Eu sabia do meu destino final, mas não me pouparia, eu os levaria comigo, cada um deles por serem tão estúpidos.

E eu queria Justin. Era a minha maior ambição. Eu odiava sua essência humana, seu espirito era vazio, mas pouca porcentagem do mesmo estava preenchido por alguém que nunca deveria ter aparecido. Ele era o meu bem mais precioso e eu queria toda sua indiferença, queria-o vivendo em meio as duvidas, afinal eu me alimentava disso, e tudo que eu precisei fazer foi influenciar seu empresário a uma breve decisão.

Meu ciclo vicioso continuaria. Justin e Selena se manteriam entrelaçados até que a musica gravada por ambos fosse lançada. E, se caso não acontecer, eu esperava que meu plano até lá estivesse cinquenta por cento concluído.

Eu já tinha Justin de volta ao publico, eu só precisava da sua submissão, de novo.
Como um maldito vício, como um insignificante ciclo morto.


Notas Finais


Venham aqui: http://ask.fm/twrkz ou https://twitter.com/alIburnt
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Bye ladies!


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