História Speak Up - Im Into you baby

Tenho fases, como a Lua; fases de ser sozinha, fases de ser só sua.

-Cecília Meireles

Pov Kristen

Ao sairmos da mansão Evans, pude em todos esses dias seu nervosismo, obviamente quer falar algo, mas tem medo, medo de que eu o renegue, assim como eu o neguei uma vez.

-Você tem algo para falar. –Falei e o olhei andando calmamente ao seu lado.

-é aquele assunto. –Christopher respondeu suspirando em seguida. – hoje acabei me lembrando de quando nos encontramos as escondidas e assim que voltamos para casa, você teve de me renegar.

-Eu sei. –suspirei ao falar. –e eu tenho muito de me desculpar com você, mesmo que desde aquele dia eu tenha sido muito dura. Ainda não é isso o que você quer falar. Por favor, vai direto ao ponto sem rodeios.

-Quando nos afastamos eu tive de controlar o que sentia por você. Toda aquela paixão, aquele amor puro. –Falou e nos dois sorrimos. –Mas de uns dias pra cá essa paixão voltou.

Fiquei em silencio, na verdade um instante de silencio nunca foi tão confortável, ao menos pra mim, Chris parou e apoiou em uma arvore olhando para a beirada do desfiladeiro, onde costumávamos ficar.

-Chris, não precisa ficar assim. –falei me aproximando dele e acariciando seu rosto, com um semblante sério.

-eu não to sério. –respondeu e me olhou diretamente nos olhos. –eu só queria um beijo daqueles que você me dava antigamente.

Não tive tempo de responder, seus lábios cobriam os meus com certo romantismo e delicadeza. Sorri entre o beijo e retribui o mesmo o que fez Chris apertar minha cintura fazendo com que eu soltasse um gemido.

-Isso é errado. –falei separando nossos lábios. –eles realmente podem nos acusar de crime.

-não me importo. –respondeu e beijou meu pescoço fazendo trilhas de beijos e mordidas.

-Alguns do clã Brasileiro estão vindo pra Ca. –falei tendo uma visão. Fazendo Chris continuar.

-Vai ser delicioso ter de lutar contra eles. –Chris falou e ouvimos seus passos rápidos nos separando e nos colocando em posição de luta.

-eles podem vir em qualquer direção. –falei. –E antes que perguntem são três. Um homem e duas mulheres. –rimos e de longe os vimos. –Você é um ótimo manipulador, manipule-os.

-Tudo bem. –Respondeu e começou a sua manipulação, uma das índias veio observando Chris que sorriu para ela continuando com tal ato.

Assumo, fiquei com ciúmes quando a outra índia veio se aproximando enquanto eu tentava me aproximar do índio que mesmo calado veio em minha direção, sorrindo malicioso, pude ver que ele me mataria.

-Kris. –Christopher gritou e uma das índias pulou sob mim e eu a joguei sob uma arvore, fazendo seu corpo cair no chão, à outra índia ficou indecisa quanto a me atacar, já Chris atacava ao índio, que obviamente tentava o atacar.  

Apenas ataquei e comecei a puxar os longos cabelos da índia, para que a cabeça da mesma fosse arrancada de sua cabeça e assim seu corpo fosse jogado do desfiladeiro.

-Chris. –Gritei ao vê-lo muito próximo ao desfiladeiro, mas me aliviei ao ver que o índio caiu em sua emboscada, com a cabeça do mesmo decapitada e o corpo caindo desfiladeiro abaixo.

-Não. –As índias gritaram e a indecisa correu para atacar Chris que logo trocou o sentimento de dor, raiva, luto por sentimentos de paz e alegria. Fazendo assim com que ela ficasse apaixonada por ele.

-você precisa confiar em mim. –falou e mais uma pontada de ciúmes decapitando a outra índia e jogando o corpo moreno jambo desfiladeiro abaixo.

Com o trio indígena decapitado, nós dois selamos nossos lábios e corremos a toda velocidade para frente da mansão Stewart. Ao chegarmos, nos deparamos com todos os clãs do mundo de frente as nossas famílias, andamos ate a nossa família  onde paramos e ficamos a observar os clãs.

- Vocês cometeram um crime. –o líder deles falou e eu ri mentalmente. –Muito mais que um crime.

- Só por nos unirmos e termos recuperado o que de fato e direito é nosso? – Louis perguntou e eles se entre olharam.

-não só isso, mas há um casal dentre vocês que esta e manteve escondido de vocês um romance. – Rachel falou e sorriu sádica.  – Todos nós sabemos quem são não adianta mentir.

-Se há crimes entre nós, não vejo problema algum. – Katy falou como se fosse Hope, Vantagem de ter um casal de gêmeas em casa. O que não tenho na minha... –Afinal, nunca precisamos matar um alguém por um simples fato.

-Você fica calada. –Anderson, o líder deles falou autoritário e foi a minha vez de entrar em ação.

-Você e um ninguém pra mandar minha Irma calar a boca. – Chris falou utilizando seu poder sobre o mesmo, por mais que ele seja o ‘escudo’ deles seu poder é o único que passa sobre as barreiras do dele. – E sim há um crime, e o que vocês poderão fazer? Nada, literalmente nada. Lembram-se do combinado?

-Christopher. –Annabelle o repreendeu o que não deu muito certo, pois fez questão de continuar.

-nada de guerras no território inimigo. –Completou. – e a nossa união foi para defendermos não a nós mesmos, mas sim a população.

-Sim nós nos lembramos. –Rachel falou fria, Annabelle causou dor na mesma que caiu no chão agonizando, Anderson fez seu escudo.

Olhei para meu irmão que sorriu sarcástico e começou a rastrear todos os pensamentos, cheiros, tudo. Chris pareceu ter reparado e começou a novamente utilizar seu poder para que o escudo abaixasse e eles se acalmassem.

-Se vocês se lembram pra que virem ate aqui brigar? –Falei e Hope veio ate mim, pedindo para que eu a mostrasse a minha visão. E assim o fiz.

- E é verdade, vocês morrerão. –Hope falou e continuou a ver a minha visão. –Se vocês não saírem ou mudarem de ideia, cada um de vocês morrerá dolorosamente, e essa guerra poderá acabar destruindo na só o bairro, mas todo esse distrito.

-Não acreditamos. –Um dos braços direitos de Anderson falou e eu me dispus a Ir ate eles, contando claro, com a força de Peter, Andrew, Natasha e Chris. Que vieram atrás de mim.

-quem de vocês tem o mesmo dom que Hope? Ela é a única de nos que pode ver. –Peter Falou sério, nervoso, porem controlado.

-Vocês sabem podemos estar em maior número. – Anderson falou suspirando porem continuando. –mas os poderes que vocês tem. É o que mais desejamos.

-Mas nos não nos renderemos. – Falei deixando claro que nenhum dos Evans sairia do clã.

-nós sabemos que não. –Falaram La do fundo e eu sorri sádica.

-Kris, cuidado. – Matt falou e acabamos por bater nos vampiros que nos atacaram, deixando-os imobilizados apenas podendo usar os poderes, ler mentes.

Katy começou a mover todos os elementos e os soltamos, então fugindo dali voltando para o nosso clã. Annabelle começou a provocar dor em todas as testemunhas dos outros clãs.

 -e agora o que fazemos? –perguntei próximo ao ouvido de Chris.

-Não sei talvez esperar para ver o que vai dar. – me abraçou e não nos importamos com os olhares sobre nos dois.

Todos os elementos se abaixaram e os nossos inimigos continuaram com dor, sendo então essa dor parada pelo escudo de Anderson o líder deles.

-Essa guerra ainda não acabou. –Rachel deu fim à discussão e saíram rapidamente.

-Não mesmo. –Anderson disse olhando para todos os recém-criados e por fim saíram.

-E como nos ficamos? –perguntei sem pudor. –nessas semanas nos unimos bastante. Matt por exemplo era super rígido, hoje pode ate ser, mas sei que já melhorou e mudou bastante.- suspirei e dei continuidade -eu, mesmo que eu ainda vá ser grossa e rude com parte de vocês, aos poucos estou me acertando.

-Louis. –Meu irmão, relutou consigo mesmo, mas ofereceu sua mão para Louis. Que retribuiu o aperto de mão de meu irmão. –Trégua?

-Trégua. –Louis afirmou e sorriram. –Agora quanto a vocês dois.

-Não te jeito. –Chris falou e acabou por sorrir. –mesmo que venha a ser um crime, e que não vá ser aceito por ninguém, acho que é parte do futuro. –olhou para mim agarrada em seu braço e continuou. – Alguma visão do futuro Kris.

-Por enquanto não. –Fui fria em minha resposta, mas sim eu tenho a certeza de que ficaremos juntos. Hope sorriu e hoje eu sei que com essas gêmeas eu posso contar, Natasha, mesmo que algumas vezes iremos brigar, mas sei que daremos certo.

Matt pode não concordar, mas quando se trata de amor, não há regra ou lei que faça o amor ser uma porta aberta...

-Sei que um clã indígena vira atrás de nos. –Chris Falou serio e seus braços fortes me abraçaram. – três deles vieram atrás de nos dois e acabamos por mata-los.

-Não, não virão. –Falei e vi que a tribo mudou de ideia. –Aqueles eram os piores vampiros do clã e da tribo.

-Vamos ter de limpar e queimar tudo isso. –Andrew falou serio. E logo começamos todo o serviço de limpeza por toda a cidade e vilarejos.

Continua...