1. Spirit Fanfics >
  2. Startruck: Ligados pela Música >
  3. Mansão

História Startruck: Ligados pela Música - Mansão


Escrita por: LilBeM

Notas do Autor


Alô você que também tem mil coisas pra fazer, como estudar para as provas finais e contar quantas horas ainda tem pra dormir, tudo bom?

Comigo vai bem médio, já que tenho aula extra no sábado - mas em compensação fui convidada para um aniversário -, e estou ansiosa para o próximo capítulo. No de hoje a nossa Mione vai ter encontrado um emprego... alguém sabe qual?

Capítulo 15 - Mansão


Houve um tempo em que ela não precisava se preocupar tanto. 

Corrigindo, sua única preocupação era conseguir entrar em uma escola profissionalizante. Era começar a estudar, já com seus quinze anos de vida, a área divina e surpreendente da psicologia. Virar noites estudando e negar convites de saídas com amigos era visto como uma disposição a mais para se dedicar e tornar concreto seu sonho. Mas há um caminho tortuoso para todas as pessoas que almejam uma coisa e para Hermione, isso não foi diferente. 

Contas, remédios, roupas, calçados, materiais escolares... estava precisando de tudo isso e de mais um pouco. Mas sem dinheiro nada vai par frente e a morena estava em desespero em busca de emprego. Pelo visto, a baixa temporada no comércio deixou os donos de padarias, lanchonetes, lojas de tecidos e calçados não queriam contratações por enquanto. Estabelecimentos de venda de comida foram suas últimas tentativas. Últimas e falhas. 

Seu celular agora parecia um paredão de uma boate: a cada minuto o sininho de notificação soava e as milhões de mensagens se acumulavam sem ser lidas. Não queria saber o que Ana ou Antonella tinham a dizer - com certeza lamentando sobre sua demissão -, ou os pedidos de desculpas de Luna, ou o silêncio nada a ver que estava dando em Bill. Esse último não tinha culpa no cartório, mas também sabia que se abrisse uma mensagem dele, acabaria que o dizendo toda a merda que acontecia. 

A escada de incêndio onde estava sentada a dava uma vista privilegiada para uma lata de lixo e uma poça de água lá em baixo. Se virasse o roso para a direita, podia ver onde o beco acabava e as pessoas caminharem apressadas; periódicas gritando algo no celular e esbarrando em segundos. A vida delas parecia um saco, mas ainda sim era uma vida, com suas alegrias e tristezas, dificuldades e momentos bons. Torceu a boca de lado e ouviu a chaleira apitar dentro de casa. Sua mãe preparava um chá de cheiro delicioso e não demoraria até que ela levasse um xícara a filha. 

Encarou a janela do apartamento a sua frente e lembrou de uma música ao mirar o pôster de uma banda colada no quarto. Batucou com a caneta que tinha na mão - usava ela para circular empregos na folha do jornal posto de lado - no ferro, tentando achar ou inventar um ritmo legal.

 

Parou um instante, recordando de que ela e Luna costumavam cantá-la juntas. 

Não falava com a loira a três dias e estava magoada pela reação da amiga. Ora, fora ela que tinha dito palavras duras, então seria ela que deveria se redimir. Não gostava do jeito com que ela via os problemas da morena e não deixaria barato. O gelo duraria até que um pedido de perdão fosse feito, do contrário, Luna teria que arranjar outra melhor amiga. 

Terminaram com os tão conhecidos socos no ar, ação essa que criaram ao longo do tempo em que cantavam. 

Hermione tinha se virado para vê-la a olhando da janela e sorriram uma para a outra. Depois as expressões foram morrendo, tocando-se do provável motivo de Luna está ali. A loira abaixou o olhar e mexeu com o pé desconcertada em um pedaço do assoalho arribado para cima. Limpou a garganta mas não soube o que dizer. 

- O que faz aqui? - Hermione conseguiu falar. 

- Vim pedir desculpa - o fio de voz da loira denunciava seu desconforto. - Não sei o que deu em mim por ter falado daquele jeito. Me desculpe. 

- Eu sei muito bem o que deu em você. Foi só o seu lado esnobe e rico que aflorou após muito tempo - a morena disparou, lembrando as duas de suas condições de diferentes economias. Era um assunto delicado para Luna - saber que seu pai metia medo em todos os empresários da cidade não era lá muita coisa na qual gostava de dizer -, só que esse defeito dele os tinha ajudado a ter uma estabilidade mais que boa. 

- O dinheiro que minha família tem não tem nada haver com a gente! - Luna gritou, cerrando os punhos e as lágrimas escorrendo pelo rosto. - Você é minha melhor amiga porque ninguém mais ficou do meu lado quando meus pais se separaram. O-ou quando eu disse para o papai que queria seguir meu futuro como cantora e não de administradora! Ou na vez que minha mãe foi em-embora e voltou dizendo que tinha feito o-outra família! Você sempre esteve lá quando eu mais precisei e nunca me abandonou... e eu sou muito so-sortuda por você não enjoar de mim quando te convenço a ir nos shows de Rony Weasley... me desculpe mesmo, prometo não dizer mais aquilo!

Eram raras as vezes que Luna chorava tanto como daquela vez. Com a separação dos pais, Hermione a viu forçar um sorriso na frente deles e segurar o grito quando soube que sua mãe voltara para casa apenas pra dizer que tinha casado novamente, concebendo mais dois filhos. Sabia que as cicatrizes de lidar com aquilo com apenas quatorze anos tinha deixado a amiga com medo de aceitar o namoro de Neville e se entregar ao amor dele. O moreno tinha sua parcela de ajuda e as frequentes crises de ansiedade de Luna passaram a ser nulas. 

A garota a sua frente chorava incessantemente e Hermione previa que não era só um pedido de desculpas. Era algo a mais e pulou da escada de incêndio para o meio da sala, abraçando a loira que se entregava a soluços cada vez mais fortes. Por cima do ombro, a morena pode ver sua mãe olha-las com pena e sair após sinalizar com a mão a garrafa térmica que provavelmente continha chá posta em cima da mesa. 

Os minutos foram passando e com o movimento de sobe e desce feito nas costas da amiga, Hermione conseguiu acalmá-la e fazê-la sentar no sofá. Foi para a cozinha e trouxe de lá uma caneta de chá, entregando-a a Luna. Depois de um goles, a garota pareceu bem mais calma. 

- O que aconteceu? 

- Estamos amigas de novo? - Luna devolveu a pergunta. 

Hermione sorriu. 

- Sim, Luna, estamos. Sei que agiu como uma idiota com cérebro de formiguinha... - falou risonha e recebeu um "Ei!" indignado da loira. - Mas também sei que não falaria aquelas coisas se não tivesse nada te angustiando. 

O silêncio dela deixou a morena esperando pacientemente. 

- Foi a mamãe - ela começou baixinho e devagar. - Ela apareceu lá em casa no dia em que a gente se falou. E, eu não sei, acho que acabei descontando minha raiva em você e eu queria me redimir formalmente e... 

- Tudo bem, tudo bem - Hermione a parou. - Esquece a nossa briga e me conta o que foi que a sua mãe fez agora. 

- Ela quer que eu vá morar com ela. Até trouxe aqueles pirralhos insuportáveis que não param de entrar no meu quarto e ainda quebraram as cordas de um violão meu. Tive que pedir para o papai trocar a fechadura e escutar aquela mulher dizendo "eles são seus irmãos", "você é a mais velha, dê exemplos", ou "seu pai te mimou demais". O que ela sabe sobre mim? Quer dizer, além dos quatorze anos em que foi minha mãe e que não pensou duas vezes para me abandonar? Só estou avisando, na próxima vez que ela vir com besteiras pra cima de mim... 

- Você conversará racionalmente com ela - Hermione a interrompeu. - Sei que ainda não a perdoou, mas ela é sua mãe. A educação e respeito continuam a ser as mesmas. 

- Mas eu sinto tanta raiva, Hermione - Luna gemeu e algumas lágrimas foram derramas. - Raiva por ela não ter pensado em mim. Raiva do meu pai por não ter impedido que ela fosse embora. Raiva do novo marido dela. Raiva daqueles moleques. 

- É muito rancor guardado, Luna, e isso não faz bem para ninguém. Você e seus pais ainda tem muito o que conversar, mas isso só vai depender de você fazer isso ou não. Mas, independentemente de qualquer coisa que decidir, eu vou está do seu lado sempre. E vou te dar um cascudo se falar comigo com naquela vez, entendeu? 

A risada de Luna aqueceu o corpo da morena e não foi surpresa quando se jogaram na direção da outra, se abraçando em meio uma guerra de cócegas. A loira mais sabia que os anos longe da mãe a afetara de um jeito muito ruim. E descobrir que ela tinha refeito sua vida em outro lugar, como se ela não existisse, era como se não fosse importante. 

- Você vai ser a melhor psicóloga que essa cidade já teve - provocou. - E quando isso acontecer, quero um desconto bem bom. 

A guerra se seguiu por mais um segundos, até Hermione reclamar de não poder respirar. Se assustou quando viu as horas e foi conferir como a mãe estava. Dormindo, talvez exausta por conta dos remédios que a deixavam com sono. Convidou Luna para jantar com elas e prepararam um jantar delicioso. Vez ou outra jogavam um pouco de massa do trigo uma na outra, ou exageravam na careta ao provar uma comida sem sal. A diversão acabou quando Mônica apareceu e as dispensou para o banheiro. 

Hermione emprestou um pijama para Luna. "Mamãe está hospedada lá em casa. Se recusou a ficar em um hotel e disse ao papai que ficaria lá por minha causa", foi o que a garota disse ao pedir para dormir também. A matriarca não viu objeções e ficaram assistindo TV até tarde com um balde enorme de pipoca. 

A manhã amanheceu com um sol brilhante e prometendo coisas boas. As duas melhores amigas dormiram juntas na mesma cama e só acordaram quando o despertador da moradora apitou, indicando ser sete horas. Hora de procurar emprego. 

A morena levantou e remexeu amiga preguiçosa que estava dividida em ficar deitada e ir tomar banho. Hermione, que não tinha o luxo de ficar com frescuras, entrou debaixo do chuveiro e lavou o cabelo. Vestiu uma jeans escura e uma blusa branca. Calçou o tênis de cano médio e secou o cabelo, colocando-o em um cabo de cavalo. Aproximou-se de Luna e a cutucou na bunda. 

- Acorde, Luna Lovegood, e trate de ir tomar banho! Já! 

A garota ainda se ergueu sonolenta e berrou dentro do banheiro que precisaria de outra roupa emprestada. 

Ela reapareceu minutos depois com uma jeans clara, camisa preta e as sapatilhas com que viera no dia anterior. Sentou ao lado de Mônica começou a colocar no prato seu café da manhã. 

- Seu shampoo tem um cheiro esquisito, Hermione - resmungou, cheirando uma mecha do cabelo um pouco úmido. 

- Mais é muito folgada mesmo - a morena estreitou os olhos. - Usa do meu shampoo favorito e ainda fala mal dele. 

- O que tem de mal com o velho cheiro de morango, chocolate ou baunilha? 

- Cerejeira é bem gostoso. Você é que não sabe apreciar um cheiro exótico. 

Luna deu de ombros e se aproveitou das torradas. Antes que a mãe a bombardeasse de perguntas sobre o emprego no pub, a morena puxou a loira de casa e respirou aliviada quando se viu fora do prédio. Com sorte, tinha lembrado de pegar a bolsa com pertences importantes. 

- Por que da pressa toda? - Luna indagou, olhando a outra caminhar para o ponto de ônibus. 

- Procurar um emprego na agência - respondeu apressada e deu um olhar rápido a ela. - E você devia ir para casa. 

- Depois eu resolvo isso. Ei, espera, eu esqueci de te entregar isso ontem - ela ergueu um papel meio amassado da bolsa que carregava e isso fez as duas paparem. - É uma vaga de emprego como faxineira. Eu sei, eu sei, não é o trabalho que você quer, mas foi o que eu consegui. E diz no formulário que é para todo o dia, ou seja, você poderá ir para a faculdade. O salário é bem bom e sua carteira vai ser assinada, você poderá combinar as férias e melhor ainda, tem plano de saúde! Não é maravilhoso? 

A fala foi cortada por ser esmagada em um abraço de Hermione. As pessoas ao redor reclamaram mas as duas não se separaram tão cedo. 

- Obrigada, obrigada, obrigada, Luna! - a morena pulou e soltou a loira, levando ao peito o folheto. - Agora vamos. Tenho um emprego para ser contratada!

***

- Tem certeza que é por aqui? - murmurou Luna, observando as gramas que cresciam nos dois lados da rua deserta. 

- O endereço no papel diz que é logo ali - ela apontou para uma casa. 

Mas não era uma casa normal. Era uma mansão! Enorme e de dois andares, completamente pintada de branco, as janelas de vidro reluzentes e portas de madeira. O jardim ao redor era espetacular e incrivelmente verde, com diversas flores colorindo a casa. Havia uma escadaria para a entrada e um portão negro com um interfone na coluna ao lado. De longe, elas puderam ver um ou dois homens vestidos de terno preto, óculos escuros e uma espécie de fone de ouvido único, só que curto e colado na nuca em aspirais imitando a corda de um telefone fixo. 

Se entreolharam como se dissessem "Quem mora aqui?". Luna balançou a cabeça e apertou o botão do interfone, esperando uns segundos até uma voz falar, perguntando quem elas eram. Responderam que estavam ali por causa do anúncio de emprego e sem nenhuma indagação de volta, um barulho baixo de trinco assustou as duas e o pontão se abriu. Seguiram hesitantes pelo caminho fofo de pedras e sorriram tímidas para os funcionários que cuidavam do jardim e que cortavam o excesso de galhos das poucas árvores dali. 

Antes que tocassem na campainha, a comprida porta de abriu, passando uma mulher que aparentemente tinha trinta anos. Ela saiu de cabeça baixa e Hermione e Luna fitaram ansiosas a outra mulher. O cabelo estava impecavelmente puxado em um coque - com alguns fios teimosos escapando -, o terninho cor vinho composto por uma saia e uma camisa salmão por dentro do blazer fechado em dois botões e um par de saltos pretos. A garota se perguntou se a altura daquilo não incomodava depois de um hora equilibrada naquilo. 

- As duas são para a vaga de faxineira? - a voz era séria e firme. 

- N-ão - Luna respondeu. - Apenas ela que veio tentar. 

A mulher avaliou a morena dos pés a cabeça e permaneceu em silêncio. 

- Não. Você é jovem demais e não me parece adequada para o cargo. 

Sem pensar e com o corpo agindo sem comando, sentiu seu pé chutar a porta quando foi sendo fechada e deu um passo a frente, sustentando o olhar surpreso da tal mulher. 

- Sei que posso parecer jovem, mas preciso apenas de uma chance. Prometo chegar no horário e executar minhas tarefas com perfeição e o que eu não souber, eu aprendo rápido. Preciso desse emprego desesperadamente e não vou decepcioná-la! 

A falta de expressão dela deixou Hermione mais aflita e pensou que tudo fora por água abaixo. Se ajeitou e puxou desconcertada a barra da blusa, amassando na mão o folheto. Se virou para sair. 

- Usa alguma substância imprópria? 

A pergunta lhe deixou perdida e tratou de pensar rápido. 

- Não. 

- Ingere álcool? 

As vezes, pensou responder, mas não sabia o que aquilo daria. 

- Dificilmente. 

- Namorado? 

A consciência dela gargalhou e Luna postada do lado também segurou o riso. 

- Não. 

- Estuda? 

- Psicologia. 

- E sua vida sexual? 

Ah, já era demais! Parecia mais um interrogatório e as perguntas ficaram desconfortáveis e inconvenientes. Olhou-a finalmente e sentiu o rosto corar violentamente e controlou-se para não pular em cima do pescoço da loira maluca que ria.  

- Estou apenas conferindo. Não quero que nenhum funcionário dessa casa apareça aqui se agarrando com estranhos. 

Opa, foi uma indireta? Estava contratada? 

- Isso quer dizer... 

- Você começa amanhã - a mulher completou. - Traga sua carteira de trabalho e documentos. Esteja aqui as oito em ponto. 

E bateu a porta na cara das duas. Sem reação, só foram comemorar do lado de fora dos portões. Deram gritinhos histéricos e se acalmaram ao ver um carro surgir na pista. Voltaram a enlouquecer e correram para o ponto de ônibus. 

É, estava tudo começando a se ajeitar de novo para Hermione. 

***

Se não fosse Rony Weasley se passando por Bill, que fingia ser um garoto normal de Londres e que havia mentido mais que o pinóquio, o ruivo poderia muito bem sair daquele hotel e ir atrás de Hermione. Se a visse, iria pegá-la pelos ombros e lhe sacudir até que ficasse tonta. Depois berraria, perguntando o por que dela não o responder. 

Já devia ter mandado mil mensagens para a garota e ela nem de mandar um mensagem. Estava bem próximo da loucura e nem se deu conta quando, no meio de um show, algum fã maluco conseguiu subir no palco - coisa que na qual se perguntou: como diabos uma pessoa consegui pular um palco de dois metros? -, e avançou para cima dele. Infelizmente acabou dando um soco de direita e o pobre garoto ficou com um olho roxo. 

Foi um pandemônio. Fãs o vaiando, seguranças brotando de todos os lados, alguém o puxando para fora do palco e seu pés pareciam flutuar até um lugar desconhecido, que reconheceu depois ser o carro de seus pais. Ainda estava atordoado quando chegou ao hotel e nem ligou em abaixar a cabeça por conta dos paparazzi que tiravam fotos. O principal assunto daquele noite no telejornal foi a sua ação no meio de uma apresentação. E tudo piorou mais ainda quando fizeram um vídeo mostrando todas as suas falhas com seu publico. Até lembrou do primeiro soco dado e riu ao ver o desespero do coitado e desfez o riso com o olhar de Molly. 

- Você está impossível, Ronald - ela reclamou. - Tudo o que fez até agora conseguimos resolver, mas você bem que poderia nós dá uma ajudinha! 

- Mas eu me assustei quando o vi vindo em minha direção...

- Mas era um show! Não um ataque terrorista! 

- E se ele acabasse me machucando? - Rony explodiu, erguendo-se da cama. - Mesmo apenas de relance, eu notei o jeito abrupto que ele estava e com certeza eu acabaria caído! Agi por impulso! 

- Seus atos por impulso estão nos cobrando muito dinheiro! - o garoto não acreditou no que ouviu. - E não vejo outra alternativa a não ser cancelar o restante da turnê. 

- Seria bom uma coletiva de impressa - Arthur surgiu, teclando em seu celular. - Um pedido de desculpas em publico ajudaria. 

Rony não gostou daquilo. 

- Arrume suas coisas e trate de ficar neste quarto - Molly ordenou. 

- Não sou mais criança. 

- Se não é, então obedeça - Arthur retrucou, acompanhando a mulher para fora do quarto. 

Bateram a porta e o ruivo não sabia que ficava alegre ou com raiva por ter sua turnê cancelada. 

E pelo visto, estava voltando para casa. 


Notas Finais


E agora? Prevejo merdas, só isso.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...