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História Startruck: Ligados pela Música - Situações Loucas


Escrita por: LilBeM

Notas do Autor


Feriado, viado, vem nimim!!
Boa leitura:D

Capítulo 16 - Situações Loucas


Estava ansiosa. 

As seis da manhã já estava de pé. Tomou banho e vestiu sua jeans escura e uma blusa sem mangas branca. Os pássaros cantavam para o mundo quando afastou as cortinas de sua janela e respirou um pouco do ar daquela manhã - uma nova manhã que lhe prometia um trabalho. Observou o padeiro colocar em frente a padaria uma pequena placa com os salgados e variados do dia, as lojas de roupa abrirem e pessoas acenarem pela rua para chamar um táxi. 

Se deu conta que de onde estava, parecia mais uma garota tola de um romance meloso e riu de si mesma, tratando de ir preparar o café da manhã. Agora sim teria que dizer toda a verdade para a mãe e para amolecer o coração dela e evitar uma baita bronca, preparou as coisas que Mônica gostava. Deixou em cima da bancada a seringa já posta com a insulina e ficou limpando aqui e acolá os cantos da cozinha. Quase sete da manhã a figura magra e enrolada em um robe negro surgiu na sala e Hermione sorriu para ela. 

- Bom dia. 

- Bom dia, querida - Mônica deu um beijo na bochecha da filha e se virou para a mesa, arqueando uma sobrancelha. - Tudo bem, o que você aprontou dessa vez?

A morena arregalou os olhos. 

- Nada. Não confia em mim? - respondeu, circulando a mesa e puxando uma cadeira para a mais velha. - Só tenho uma declaração a fazer... corrigindo, duas. 

Mônica a olhou atentamente, com as mãos segurando o queixo. Hermione tinha medo quando ela fazia aquilo; significava que a mãe estava concentrada demais e consequentemente o sermão seria bem longo. Mas não podia demorar muito. Olhou a hora no relógio pregado na parede da cozinha e aquela conversa não poderia durar mais que meia hora. 

- Não contei para você porque sabia que ficaria preocupada - começou calmamente. - Pensei em resolver esse problema sozinha e veja bem, eu resolvi. 

- Que problema, Hermione? - Mônica indagou, empertigando-se. - Do que está falando? 

- Sobre meu trabalho. No pub. Aconteceu umas coisas nada boas e tive que pedir demissão. 

- Então é por isso que tem ficado tanto em casa? - guinchou Mônica. - Hermione, por que não me contou? Ser maior de idade não quer dizer que vai resolver tudo sozinha, ainda sou sua mãe e responsável por você! 

- Se acalme, mãe, ficar nervosa não vai adiantar nada. Mas não é por isso que contei sobre a minha demissão... e sim sobre o meu novo emprego. 

- Hm? - Mônica piscou, chocada com o rumo da conversa. 

A morena sorriu. 

- Pois é - ela concordou, passando a mão nervosamente pelos cabelos. - A Luna me ajudou e é recente, o consegui ontem. Pelo o que eu sei, trabalharei em uma mansão como faxineira e antes que comece a a reclamar: terei tempo o suficiente para a faculdade. 

Mônica ficou dura na cadeira, piscando os grandes olhos para a garota. 

- Mas como... eu não sei... ai, Deus, você e igualzinha ao seu pai! - falou meio orgulhosa e meio brava, sacudindo a mão sem motivo. 

Hermione, pelo contrário, abriu um sorriso gigante. 

- Eu sei - concordou, passando a mão pelo cabelo. - O papai era maluquinho também. 

Terminaram de comer tentando não rir da cara uma da outra quando se olhavam e a morena correu até o quarto para terminar escovar os dentes. Acenou para a mãe, avisando que o almoço estava guardado em um recipiente dentro da geladeira e correu pelas escadas do prédio. Londres a recebeu naquela manhã alegre - não sabia se era pela felicidade melosa que sentia ou porque o dia estava mesmo bonito. Não necessitava correr, mas sentiu vontade de fazê-lo até o ponto de ônibus. 

*Adivinha que já está indo trabalhar?* - H. 

Abaixou o celular e observou as pessoas atravessarem a rua, esperando a resposta. Seu celular apitou. 

*E adivinha que está planejando um assassinato a essa hora da manhã?* - L.

Hermione revirou os olhos. 

*Planeje sozinha, então. Não posso ser cúmplice em um crime quando um trabalho me espera* - H. 

*Muito engraçado. Estou morrendo de rir. Seja o que for, te desejo toda a sorte que o universo consiga te dar. Agora me deixe dormir!* - L. 

A morena achou mais seguro deixar a amiga em paz. Não queira ver Luna Lovegood irritada pela manhã. 

Remexeu na mochila conferindo os materiais e sua roupa reserva para a faculdade. 

Fez careta quando o motorista avisou que a última parada era aquela - teria que andar mais um pouco até chegar a mansão e fazer aquele trajeto todos os dias seria cansativo e preguiçoso. Foi chutando algumas pedrinhas do encostamento, cantarolando uma música qualquer que com certeza ficaria o restante do dia em sua cabeça e parou em frente ao portão negro. Apertou o botão azul e a voz de alguém a deu passagem. A sensação de glória que a visão da mansão lhe proporcionava ficaria para sempre e não ficaria acostumada. 

Os jardineiros e outros funcionários já estavam a todo vapor. A esquerda avistou a mesma mulher do dia anterior e a imagem dela feria qualquer auto-estima. O terninho preto e o coque perfeito a deixavam exuberante. 

- Atrasada, mocinha, espero que não seja um hábito - reclamou logo de cara, as mãos cruzadas logo abaixo da barriga. Se virou, caminhando para as escadaria. Hermione pescou o celular do bolço e pisou duro ao ver que eram oito e dois. Oito horas e dois minutos! 

Ergue a cabeça quando o som dos saltos dela ecoaram diferentes por um local. O teto alto e com um lustre de cristal magnífico combinavam com o piso de cerâmicas pequenas pretas e brancas, como um tabuleiro de jogo de xadrez. Uma mesinha alta com um vaso de flores ficava posicionado em cima de um longo tapete branco, entre duas enormes escadas. 

A mulher se virou de novo para ela. 

- Aqui é a sala principal - falou em seu tom formal demais. - A escada a esquerda ficam os quartos, a direita ficam outros cômodos onde você não tem permissão de ir, a não ser sobre minhas ordens. 

A garota franziu o cenho. Não pode pensar em sequer fazer uma pergunta sobre aqueles cômodos - teve que se apressar para acompanhar o tour. 

A outra entrou por uma porta a esquerda, parando ao lado de uma enorme mesa e cadeiras de madeira. 

- A sala de jantar é usada em todas as refeições com utensílios próprios, quando as datas comemorativas chegarem, outras são usadas. As bebidas devem ser limpas todos os dias, o senhor gosta de se servir ao retornar para a mansão - ela indicava com a mão uma espécie de armário de madeira, com portas de vidro e ao lado uma outra mesa com uma bandeja de taças. Um pote coberto por um pano fino indicava ter cubos de gelo nele. - Me acompanhe. 

E retornou a correr de novo, agora por uma porta que jurou brotar do nada. 

De costas, uma senhora gorducha balançava a cabeça enquanto parecia lavar algumas hortaliças. 

- Está é Laura, a cozinheira da família. Também a outra funcionária que trabalha diretamente na casa, mas que deve está atrasada como sempre. 

Laura deixou seu dever de lado e enxugou as mãos em seu avental. 

Ela tinha os cabelos grisalhos presos em um rabo de cavalo e rosto redondo fez Hermione sorrir. O uniforme cinza caia por seu corpo até abaixo dos joelhos. 

- Ah, Ava, essa é a garota que falou? - a senhora puxou inesperadamente a morena para um abraço apertado, em uma velocidade surpreendente. 

- Prazer em conhecer a senhora - Hermione conseguiu respondeu quando se soltou, sendo virada de um lado para o outro pela a mulher que a observava de lábios apertados. Arfou quando sentiu uma palmada em sua bunda. 

- Magrinha demais! - Laura reclamou, pondo as mãos na cintura. - Mas nada que a minha comida não resolva. E sem formalidades, certo? Me chame apenas de Laura.

Sem graça e de rosto corado, Hermione só assentiu. 

- Cheguei, cheguei, não precisam chamar a polícia! - uma garota abriu a porta dos fundos afobada e balançando as mãos em frente ao rosto, talvez ela tivesse corrido até ali. Largou sua bolça em cima do balcão e se virou para as três mulheres, abrindo um sorriso enorme para Hermione. - E vejam, só! Que sorte a sua, Ava, mais uma coitada para aguentar o seu mal humor. 

- Sem brincadeiras, Liliana, sou sua superior e exijo respeito! - Ava gritou, apesar do rosto vermelho. Vendo-a assim, a morena notou o quanto ela mais parecia uma boneca de porcelana. 

- Ah, não ligue para essa chata - a garota de cabelos repicados ignorou. - E me chame de Lily; Liliana mais parece que estou sendo presa. 

- Não sei como isso ainda não aconteceu. Mas não vem ao caso, agora - e se virou para a morena que tentava segurar o riso. - Você ajudará Liliana na arrumação e ela explicará melhor como tudo funciona. Sou a governanta da casa e ainda tenho que cuidar de outros preparativos para a chegadas dos patrões em dois dias, portanto, não me atrapalhe. Perguntas? - arqueou as sobrancelhas, sem dar chance. - Ótimo, agora, ao trabalho!

Do mesmo jeito que entrou, saiu raspando os saltos, movendo seus quadris invejosos até sumir. 

- Hoje ela enlouquece de vez! - Lily brincou, recebendo um tapa de Laura. - Ai, Laurinha, não me machuque assim! Vem me dizer que você também não está doida para ver o seu ruivinho? 

A mulher pareceu mais orgulhosa ainda, reprimindo um risinho. 

- Meu menino finalmente vem para casa. Não é só Ava que deseja que ele e os senhores sejam bem recebidos. 

- Pois para mim só vai ser mais trabalho. Mas como eu tenho uma ajudante aqui, posso fazer um esforço para aguentar a bagunça daquele filhote de cruz credo. 

Ela teve que fugir de novo da raiva da cozinheiro. 

- Tudo bem, vou parar! 

- Não é melhor começarmos a trabalhar? - Hermione pediu. 

***

- Qual seu nome mesmo? - Lily a perguntou enquanto a direcionava para um quarto. 

- Hermione. 

- Certo, Hermione, tenho uma coisa para te dar. Ava me confiou esse contrato ontem a noite antes que fosse embora e ela me deu regras para que apenas você lesse. 

O tom de voz da até então brincalhona Lily tinha sumido. A loira segurava um papel pardo nas mãos. 

- Contrato? 

- Sim - ela concordou. - Para os seus direitos ficarem de acordo com a lei e mais alguns termos de confidencialidade. 

Confidencialidade? 

- Não é nada de muito importante. Mas se por um acaso você for fã louca de algum cantor... 

- Impossível - a morena a cortou, achando estranho. Era fã de alguns sim, normal, todos tinham pelo menos um, mas obcecada não. 

- Então vai concordar com os termos. É só assinar aonde tem os xis e se joga na bagunça. 

A garota nem viu quando ela trocou sua calça jeans e regata pelo uniforme. Murmurou aonde era o seu armário e a chamou para fora quando estivesse pronta. Hermione olhou os papéis e os tentou atingi-los com sua natural desconfiança, como se isso os fizesse confessar tudo. Achou-se boba demais e resolveu vestir o uniforme - ridículo demais para o século que estavam. 

A loira de cabelos repicados de antes conversava com Laura sobre os "patrões", deixando Hermione muito curiosa sobre eles. Quem seriam? Não lembrava de alguma notícia na televisão de uma família de ricos que morava na cidade, ou um pouco fora dela. Seriam empresários? 

O melhor era fazer o seu trabalho e esperar a entrada de dinheiro no final do mês, sorrindo aliviada com as contas que poderia pagar. 

***

- E eles ficaram muito bravos? - Gina sussurrou e Rony pode visualiza-la com uma mão tampando parcialmente sua boca, como se os pais escutasse do outro lado. 

- Muito - assegurou, retornando a jogar a bolinha de papel com um rascunho ruim de uma composição para o alto. - Mamãe me proibiu de sair do quarto e o papai só sabe resmungar. 

- Eles te tratam como se fosse criança! - berrou a ruiva, fazendo Rony afastar o celular da orelha. - Aquele soco durante um show só foi uma confirmação mais que na cara de que você precisa de descanso! 

- E você acha que eles escutam? Eu já disse que precisava dormir mais que cinco horas por dia, mas eles sempre vinham com mais uma proposta para uma entrevista, ou uma apresentação mega importante para o prefeito de uma cidade ou sei lá. 

- Diga de novo, ora, não os deixe controlar cada segundo da sua vida! 

O ruivo revirou de novo os olhos. A conversa com a irmã já durava meia hora de sermões e reclamações - mais por parte dela. Sentou na cama do ônibus que ia para o aeroporto e xingou mentalmente a razão de Gina. 

- Mas é o trabalho deles, Gina, eu só tenho eles para me ajudar. 

- O trabalho deles é agendar os shows, entrevistas e a parte econômica. Mas acima de tudo eles são seus pais e devem escutar o que você quer - o garoto escutou atento, puxando os cabelos da testa. - Ser cantor era para ser divertido, lembra? Não um dever. 

- Passou a ser um dever a partir do momento que se tornou sério demais para brincar com um microfone de papelão. Mas não vem ao caso isso e sim que eu finalmente vou voltar para casa! 

Ela pareceu bufar. 

- Sorte a sua. Minhas férias parecem demorar uma eternidade e a vontade de chutar tudo é grande. 

- Então acho melhor você se virar nos trinta e vir para casa com boas notas, ou mamãe e papai arrancam seu coro e ainda usam como tapete  - Rony murmurou. - Você sabe o quanto eles foram contra e pagar seus estudos em Nova York não é nada barato. 

- Nossa, Rony, valeu pela força, de verdade, agora estou bem mais confiante - ela ironizou, com a voz arrastada de irritação. - Tenho que ir, meus trabalhos da faculdade me chamam aqui. 

- Se cuida e nós vemos em dois meses. 

- Até lá! - e desligou, deixando o ruivo sem nada para fazer. 

Olhou de novo a tela do celular, vendo a sequencia de mensagens não respondidas de Hermione. Não iria se irritar. 

Cuidaria disso depois quando fosse no pub. Ainda tinha que terminar de arrumar suas coisas. 

Se fechou em seu mundo com os fones de ouvido assim que se acomodou na poltrona espaçosa do jatinho e fechou os olhos, imaginado como seria bom está em casa. 

Obviamente o aeroporto onde posaram estava abarrotado de gente gritando, segurando faixas e mais faixas. Garotas berrando suas músicas e pedindo uma foto e autógrafo. As fotos e autógrafos deu, mas teve que ser puxado por dois seguranças na sala de desembarque e foi escoltado até o carro que o esperava do lado de fora, de cabeça abaixada e ouvindo seus pais ao lado dizerem a todo momento aos repórteres "nada a declarar".  Tinha sim algo a declarar, mas antes que falasse, já estava dentro do carro. 

- Para casa agora, Steve - seu pai deu uma batidinha no ombro do motorista da família, que olhava Rony com um sorriso gigante. 

- E aí, Steve, já arrumou uma namorada enquanto estive fora? - perguntou. 

- Não, Sr. Weasley, e não penso nisso. 

Rony fez uma careta para ele. Na frente dos pais ele sempre o chamava de "Sr. Weasley". 

- Vai ficar solteirão para o resto da vida? - o cutucou de novo. - Porque não chama a Ava para sair? 

O motorista oscilou a direção do carro de nervoso e o ruivo gargalhou com isso. 

Laura o esperava radiante e o apertou num abraço de quebra-ossos. Ver sua casa era bom demais e os empregados trabalhavam distraídos com ele ali. Molly suspirou ao pisar na sala da mansão e mal cumprimentou Ava e a cozinheira; subiu para o quarto dando a desculpa de que tinha assuntos a resolver. Arthur foi até as bebidas e encheu um copo com gelo e uísque, trancando-se no escritório em seguida. 

- Ei, Laura, cadê a Lily? Aquela maluca ainda trabalha aqui, né? - ele perguntou acompanhando a ex-babá para a cozinha.

- Eu também me pergunto todos os dias isso. Mas sim, ela ainda está aqui. Lá em cima, na verdade, explicando a nova funcionária como funciona tudo. 

- Nova funcionária? - ele arqueou as sobrancelhas, sentado no banquinho do balcão. - Por acaso ela é bonita? 

- Não é para o seu bico, menino, não esqueça que já tem namorada!

Rony bufou. 

- Lexie é um pé no saco. Só pensa nela. Tudo só gira e anda em torno dela. 

- Então por que continua com o namoro? - a cozinheira o olhou, abrindo a geladeira. 

- Por causa da mídia - murmurou sem vontade no automático. - Vou para o meu quarto. Pretendo dormir até ficar em coma. 

- Como se isso fosse muito difícil! 

Ele riu da mulher, subindo as escadas preguiçosamente. 

O corredor longo e com iluminação baixa o deixou com mais sono ainda. Seu quarto ficava a dois depois de seus pais e foi como um zumbido suave que escutou uma voz. Na verdade, lá dentro do seu cérebro, um tipo de memória o veio e o despertando do sono. Estancou em frente ao uns dos banheiros e girou no mesmo lugar, dando uma bronca em si mesmo por imaginar coisas. 

Mas retornou a escutar. Tinha alguém cantando! 

E não muito longe dali. 

Foi na direção da música e quando tocou na maçaneta de um quarto para hóspedes, Laura apareceu no início do corredor e equilibrando um copo de leite em uma bandeja. 

- Para que consiga dormir melhor. 

Assentiu, aceitando e bebendo o leite morno na temperatura certa. Se despediu dela e não escutou mais a voz. 

Balançando a cabeça, entrou no seu quarto. 


Notas Finais


Desculpas não serão bastantes para a minha demora de mais de um mês, sinto muito, mas um bloqueio criativo me atingiu nesse capítulo e ele saiu engraçado demais:)

Prometo que esse mês tem mais um, certo?
E sobre o capítulo, o Rony já tá em casa e a Hermione trabalhando na mansão também. Esperem por muitos desencontros e uma briga daquelas!
Fiquem com Deus e até a próxima.


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