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História Startruck: Ligados pela Música - Chave de Ouro


Escrita por: LilBeM

Notas do Autor


Oi, meu queridos leitores!
Eu sempre demoro muito, mas é que a vida não para e até para mim, uma mera adolescente que imagina demais, passa de um modo rápido.

Não tenho uma notícia muito boa para dar, apenas aproveitem o capítulo, ok?
Leiam as notas finais, por favor, por favorzinho!

Capítulo 12 - Chave de Ouro


Dois meses. Faltavam 60 dias, cerca de 8,6 semanas, 1.440 horas, 86.400 minutos e 5184000 segundos para aquela turnê acabar.

Parecia que a cada passar dos segundos do ponteiro que o relógio dava era um tempo de tortura a menos para Rony. Depois da noite em que se despedira de Hermione - o que lhe resultou um choque de realidade assim que pôs o pés dentro de casa - ele não parava quieto. Assim como parecia que entrava em um mundo diferente quando estava com a morena, um mundo sem julgamentos, necessidades, deveres, o ruivo sentia o peso de quando se despedia.

De algum jeito durantes os seus recentes três anos de fama Rony jamais tinha ficado tão a vontade com alguém. Depois de um tempo, ao ficar observando as ações de terceiros ele notava o quão bajulado era, fosse para ter benefícios ou regalias com a sua imagem. Ter um nome reconhecido e incontáveis dólares da conta bancária o tinha privado de bons amigos - motivo esse pela correria em sua vida de shows - e acolhido outros arrogantes e fúteis.

Tinha sempre a frase que a irmã o tinha dito na última vez em que se encontraram na cabeça. Gina assustara-se com o jeito ostentoso que foram recebidos em um restaurante e puxou o irmão para mais perto. Os seres humanos me assombram. 

Realmente, de frases filosóficas aquela ali entendia muito bem. Sorriu ao lembrar da ruiva e seu peito doeu de saudade. Sentia falta dela, sentia falta de casa, da liberdade e principalmente, de conversar com Hermione.

- Filho? - a voz calma de seu pai o assustou. Para sua infelicidade constatou a sua realidade sufocante: um estúdio de música. As conversas animadas dos integrantes da banda e o falatório de sua mãe perto da saída enchiam seus ouvidos e tentou se recuperar da neblina que inundava sua mente sempre que pensava demais. 

- Já sei - resmungou, recolocando o headfone e pegando sua guitarra. - Só mais algumas e vamos para o hotel.

- Esse é o meu garoto - sorriu Arthur. Para não decepcionar o pai Rony devolveu o sorriso meio tarde, mas achou que o homem tinha visto. A sala estava quente por ser revestida por uma estranha, felpuda e preta camada de um tipo de tecido e a refrigeração era bem um costume de se ter. O suor escorria por seu rosto e sentia-o pegajoso.

Antes que as baquetas do baterista soassem sentiu o celular vibrar na coxa de onde estava guardado. Seu coração idiota e fraco palpitou pela primeira vez em dias com a remota possibilidade de Hermione o ter mandado mais um meme idiotamente engraçado, fazendo o restante de seu dia ficar mais leve e quando viu de quem era a mensagem, seu estômago foi parar no chão: era de Lexie. Não era nem a questão do mandar a mensagem. Lexie tinha a mania chata de falar em vídeo com uma voz de bebê que o irritava imensamente.

Cerrando os lábios em uma indagação silenciosa, decidindo se via ou não, Rony apertou o play; pouco lhe importava quem estaria escutando.

"Oi, meu lindinho! Sei que você está muito ocupadinho, mas o que acha de um jantarzinho para relaxar? Não aceito não como resposta. Vejo você no Oranjee as 20:30, tudo bem? Amo você cachorrinho!"

Rony fez uma careta. Cachorrinho? E, porque diabos, ela estava falando tudo no diminutivo? Revirou os olhos.

Apesar de sua beleza com seus cabelos negros, pele morena e olhos ônix o ruivo achava Lexie mimada demais. Óbvio que a garota tinha o total direito de ser daquele jeito com pais também cantores e já vinda de uma família poderosa. Mas nada desculpava o modo dela ser. As risadas por conta do apelido tirou Rony de seus devaneios e olhou feio para os outros garotos.

- Chega de papo - rosnou, jogando o celular no puff fofão mais próximo. - Vamos retornar com uma música fora do repertório: Piloto Automático.

Fechou os olhos, respirando fundo até começar a cantar.

 

Eu nunca fiz questão de estar aqui

Muito menos participar

E ainda acho que o meu cotidiano

Vai me largar 

 

Um dia eu vou morrer 

Um dia eu chego lá 

E eu sei que o piloto automático

Vai me levar

Ignorou o murmúrio e agitação vindo de sua mãe. Sabia que ela estaria reclamando com o marido e sorriu por tê-la transmitido sua mensagem. 

Aquela música era perfeita para o que passava e sentia-se explodindo ao cantá-la. Mesmo não sendo a forma real que gostaria de fazer aquilo e por hora era o que estava ao seu alcance. Afastou da mente o compromisso que tinha a seguir para não se irritar e continuou a cantar.

Arfava quando terminou e logo fez sinal para começarem outra música. Juntaram uma atrás da outra e foi só quando Molly gritou interrompendo o ruivo que finalmente pararam. Bom, se ela queria que ele ensaiasse, estava ensaiando. Fingiu não ver a cara de desconforto da mãe quando passou por ela ao entrar no carro e afundou no estofado de couro tentando ignorar o estômago que roncava e as mãos levemente trêmulas de estresse. Recostando a cabeça na janela, ficou observando a cidade passar como um borrão entre o vidro fumê.

Queria poder descer o vidro mas sabia que seus pais não deixariam e, se deixassem, acarretaria muita atenção e gritaria para o carro e a última coisa que queria era uma multidão de gente sabendo quem estava dentro daquele carro. Anotando mentalmente dar uma volta de bicicleta com direito a muito vento no rosto Rony cochilou o curto espaço de tempo que tinha do estúdio ao hotel, sonhando estar a todo vapor em cima de uma bike com o ar fresco batendo no seu rosto.

Já desperto caminhou de cabeça baixa para o quarto, parando apenas para sorrir e acenar para os paparazzi's que não lhe davam descanso.

Tomou um longo e relaxante banho. Como naquele dia não tinha show marcado para a noite, decidiu se jogar na cama e ficar simplesmente sem fazer nada. Nenhum músculo a ativa. Ligou a enorme TV de tela plana do quarto depois de decidir se valia o esforço de pegar o controle e em todos os canais só se tinham notícias da apresentação que Lexie fazia na mesma cidade de onde estava.

A repórter conversava com a morena que acabara de sair do palco, completamente suada, mas com a maquiagem impecável mesmo que a testa estivesse suada e o cabelo preso em um coque. Não sabia qual vudu ela fazia mas Lexie sempre encontrava um jeito de ficar bela.

Desligou a televisão e ficou de braços aberto na cama fitando o teto e na sua cabeça, a primeira pergunta que surgiu foi: Por que Hermione não me mandou uma mensagem ainda?

Começava-o a assustar aquela espécie de dependência que tinha com a morena. Os gifs engraçados, ou as piadas horríveis que ela enviava faziam Rony respirar fundo e murmurar baixinho: Não se irrite. Não se irrite... não enforque ninguém. Não mate ninguém.

No rádio relógio em cima da mesinha os números 18h30min piscavam com uma luz vermelha. Antes mesmo que recomeçasse a pensar mais um breve silvo o sobressaltou, fazendo-o dar uma pirueta na cama e alcançar seu celular.

*Des-pa-ci-to* - H.

Não soube porque mas se afundou nos vários travesseiro e gargalhou. O nome da música e ainda com um emoji sorridente era demais.

*Não me diga que pegou esse mal também!* - B.

*Não me jugue! O que eu posso fazer quando até minha mãe fica cantando isso?* - H.

*Não escuta, ora!* - B.

Enviou essa com um emoji de olhos revirados para cima.

*Não escuta? Como não vou escutar quando todos ao meu redor cantam? Posso furar meu ouvidos, mas isso ocasionaria uma ida ao hospital* - H.

*Tem razão. Acho que no hospital não deixam tocar essa música" - B.

Adorava irritá-la e sorriu, adicionando uma carinha com olhinhos de coração.

*Vai se ferrar, idiota!* - H.

Rony gargalhou mais ainda. Antes que pudesse enviar um pedido de desculpas a porta do quarto foi aberta de supetão e sua mãe entrou já andando para o closet.

- Mãe! - gritou, bloqueando o celular. - Não pode entrar assim no meu quarto!

- Sou sua mãe - Molly retrucou atirando uma camisa para o filho.

- Graças a Deus por isso! - falou Rony com ironia.

- Silêncio, Ronald! - Molly o atirou um casaco de couro. - Já deveria está pronto a vinte minutos! O que diabos fazia que não olhou que horas são?

Rony abriu e fechou a boca. Não falaria de Hermione nem sobre tortura.

- Estava distraído ao celular - burlou a resposta. - Satisfeita?

- Nem um pouco - A Sra. Weasley murmurou e ergueu o indicador para o filho - que revirou os olhos, suspirando - e olhou para baixo, tocando o minúsculo fone via bluetooth na orelha.

- Vista-se e desça em dez minutos - Molly disse depois de encerrar a ligação. - Nem um minuto a mais, nenhum minuto a menos.

Rony soltou o ar pesado e passou as mãos no rosto. De dentro do closet escutou a porta abrir e fechar com força. Estava tão cansado! Mesmo assim fez um esforço para vestir as roupas que sua mãe escolhera e penteou os cabelos com os dedos, alcançando seu celular e um óculos escuros. Ao pegá-lo, uma risada escapou por seus lábios ao lembrar que, se estivesse em Londres, poderia ir ao pub. Calçou tênis brancos.

Mas como nada na vida era tão simples para ele colocou o óculos no rosto e saiu do quarto. Os corredores do hotel era longos e como a iluminação era baixa os deixavam um pouco sombrios pelos raros hóspedes que circulavam pelo local - aquela fila de seguranças a trás deles assustava qualquer desinformado. 

- Você está ótimo - sua mãe o recebeu como se nada tivesse acontecido. A ruiva estava elegante em seu vestido preto tubinho, as curvas bem apertadas, os saltos brilhando e o cabelo preso de forma diferente de minutos antes.

Ela o direcionou pelo saguão até o carro que o esperava para levá-lo ao restaurante e já dentro do veículo Rony tirou o celular do bolço, em dúvida se enviava um mensagem ou não para Hermione. Ah, não tinha mesmo nada em mente para puxar assunto. O guardou de volta.

A frente do restaurante estava calma sem nenhum fotógrafo. A fachada do local era bonita com o nome em dourado em letras curtas e elegantes e o interior tinha um certo ar de antiguidade com móveis de madeira vermelha. Haviam também pequenos lustres acima de cada mesa e, com a ajuda do gerente, localizou a mesa que Lexie tinha reservado para aquele jantar: uma bem no centro. Com certeza era um local com vista privilegiada para os outros clientes, apesar de algumas meses estarem fora da localização óbvia do planejamento de organização. A mesa deles estava afastada das outras. 

Após tirar algumas fotos com fãs e autógrafos Rony batucou os dedos na perna entediado. Uma movimentação na entrada com direito a flashes e vozes altas, viu Lexie surgir, acenando e mandando beijos. Concentrou-se para recebê-la e ergueu-se antes que a morena se atirasse em seu colo.

- Oi, amorzinho - ela segurou seu rosto e grudou seus lábios aos dele. Sem movimento, sem sentimentos. O namoro deles se resumia a aquilo e periódicas viagens juntos. Era o básico do que chegava a ser considerado contato. 

O ruivo não sabia quando acabou. Se tinha sido como um interruptor de luz que liga e acende ou se já desde o início nunca existiu nada além de uma boa amizade que foi deturpada com a imagem de dois jovens famosos formando o casal perfeito. Era triste carregar aquele segredo dentro de si porque segredos são como ácido. 

- Oi, Lexie - Rony sorriu e a ajudou com a cadeira. - Você está linda... a propósito.

A garota sorriu, acenando para um garçom. Ela usava um vestido vermelho, ombro a ombro, e usava o cabelo solto em várias ondas suaves até a coxa que estava cruzada sob a outra perna. 

- Eu sei - gabou-se. - E pensar que quase não o vestiria esse vestido hoje. Você acredita que uma riquinha idiota qualquer queria comprá-lo!? Um absurdo, eu sei, mas ninguém ganha de Lexie Lux quando se trata de um legítimo Coco Chanel...

Rony parou de escutá-la assim que a morena falara a primeira palavra. Ela sabia, ou deveria lembrar, que aqueles assuntos não o interessavam nem um pouco. Ser rude ao ponto de ignorar o que ela falava já era um assunto bem resolvido para o cantor porque ela só falava de futilidades e o tom de voz da garota podia ser bem irritante as vezes. 

Rony se perguntava se esse já era um sinal de desgaste. 

Quando a comida finalmente chegou quase abraçou o garçom quando ele colocou os pratos na mesa, silenciando a garota.

Mas sua alegria durou pouco ao ver o que Lexie tinha escolhido.

Quando iria perguntar do que se tratava aquela massa verde com algum tipo de molho ao redor o tremor em sua coxa o fez pegar, milésima vez naquele dia, o celular. Como a morena não parava de falar e usando de seus trejeitos, por debaixo da mesa, Rony desbloqueou a tela e sorriu ao ver um vídeo mandado por Hermione. Pela legenda, soube que a amiga tinha cantado de novo no pub. Fechando com chave de ouro minha última noite como cantora. 

***

- Por favor, Hermione! - Luna tentava mais uma vez.

- Luna, eu já disse uma vez e continuarei a repetir: não.

- Não concordou por que não sabe que... - a loira pulava atrás da morena enquanto a mesma terminava de fazer o jantar. Parou sua bajulação quando Hermione virou-se de uma vez.

- O que vai acontecer? - completou retoricamente a afirmação. - Ah, se tem uma coisa que eu sei é que 1. vou odiar o show 2. provavelmente sairei de lá surda e 3. Detesto Rony Weasley!

Luna parou, como se lhe tivessem a estapeado. A expressão da garota mudou do pidão para o ofendido.

- Como se atreve a falar isso?! - guinchou, com a mão no peito. - Retire o que disse!

- Não retiro! - gritou de volta Hermione.

- Retire!

- Não!

- Sim! - Luna estava ficando vermelha. 

- Epa! - interferiu Mônica, com as mãos na cintura. - Posso saber o que está acontecendo aqui?

- Foi ela que começou! - Luna e Hermione acusaram-se juntas.

- Não importa quem começou. São melhores amigas e é feio brigar.

- Não temos mais cinco anos, mãe - Hermione revirou os olhos, esbarrando de propósito no ombro de Luna, só para provocá-la.

- Ai! - queixou-se a loira. - Na volta trás de volta meu ombro!

A morena não respondeu apenas mostrou a língua para a amiga e recebeu o mesmo gesto. Mônica bufou e saiu da sala.

Do lado de fora o céu começava a escurecer e as duas ficaram olhando o mesmo ponto, cada uma de um lado, emburradas. Com o fascínio de Luna por Rony Weasley as briguinhas eram frequentes na amizade mas nada sério para que um simples pedido de desculpa - geralmente partido por Hermione - não acabasse em um abraço de reconciliação. E brigadeiro. Sempre faziam brigadeiro para selar a paz. 

- Argh! - gemeu a morena, segurando a cabeça. - Sei que vou me arrepender disso depois.

Luna a olhou de soslaio.

- Eu vou com você, Luna - informou a morena. Antes que pudesse respirar de novo a loira pulou em seu pescoço esmagando-a em um abraço de urso.

- Obrigada, obrigada, obrigada! 

- Mas não espere que eu fique feliz em está lá - a morena avisou. - Vou odiar cada segundo.

- Chata! - Luna sorriu abertamente e, dando um beijo na bochecha da amiga, gritou se despedindo de Mônica e saiu do apartamento.

Hermione balançou a cabeça e resolveu tomar um banho. Era sábado e como não tinha faculdade e já tinha feito todo seus afazeres escolares, ficou de bobeira no sofá depois. Até a maldita música começar a tocar em um comercial de TV fazendo-a ficar boquiaberta e logo depois, começar a cantar também.

Irritada, enviou uma mensagem para Bill - não falou com ele pela tarde.

Para o seu contentamento ele respondeu rápido distraindo-a por um tempo. Naquela noite enquanto esperava dar a hora de ir para o pub a ligação de Marcos estragara seus planos. Chegando duas horas mais cedo Hermione ajudou o chefe a avaliar os vocalistas, já que o mesmo fazia testes a alguns dias para preencher a vaga. Encontraram um cara perfeito e, da parte dele, já tinha sido um famoso cantor mas por conta de não saber administrar seu dinheiro acabara falindo. Hermione achava que tinha algo mas haver com a constante ingestão de álcool mas já que seu patrão não tinha se importado com isso ela também não deu palpite demais. 

Como prêmio pela ajuda Marcos deixou Hermione cantar uma última vez como uma forma de despedida. Estava mais com cara de se livrar dos extras que ele a dava por cada noite cantando no lugar do dinheiro certo para o mês de show que o vocalista oficial faria. 

Consideravelmente cheio com seus clientes o pub estava a todo vapor. Hermione foi anunciada pelo chefe.

- Ana! - gritou, ao vê-la passar. A garota parou e a morena lhe estendeu o celular. - Pode gravar para mim?

Ana ergueu uma sobrancelha ceticamente.

- Nem uma palavra - Hermione resmungou mas acabou rindo com a careta maliciosa da garçonete.

- Vai lá e arrasa. Deixe seu boy orgulhoso.

- Somos amigos! 

- Ainda!

Hermione a ignorou. Fitou o público e viu de onde Ana gravava e começou os primeiros acordes da música.

 

25 anos e minha vida está parada

Estou tentando subir essa grande montanha da esperança

Para um destino

(...)

 

Reabriu os olhos e viu quando a amiga levantou a mão, dando um sinal de ok.

Sentia-se outra vez no Estúdio 21. A tristeza que sentiu ao cantar uma última vez no curso - tal como estava fazendo - a fez sentir os olhos arderem mas se controlou.

 

E eu digo: Hey!

E digo: "Hey, o que está havendo?"

E eu digo: Hey!

E digo: "Hey, o que está havendo?"

(...)

 

Foi aplaudida quando terminou a música e sorriu satisfeita. Assim que deixou o violão em cima de onde estava sentada, correu de encontro a Ana e agradeceu pelo favor. Com uma rápida legenda, enviou para Bill. 


Notas Finais


Despacito - Luis Fonsi e What's Up - 4 Non Blondes.

Ufa! Chegaram até o final, glória a Deus!

Não é querendo acabar com a alegria de vocês nem nada, mas tenho um importante comunicado: a fic vai dar uma parada.

O QUÊ?
Sim, meus queridos, e sinto muito em está chegando a essa conclusão. Mas antes que eu receba avadas aqui, eis a minha explicação: quem segue as minhas fanfics sabe que eu tenho 3 postadas aqui, certo? É muita coisa! São 3 enredos para organizar - sendo que as estórias já tem um começo, meio e fim -, 3 fics para se ocupar para escrever, entre outras coisas.

Eu sei que eu deveria cumprir com a minha promessa, mas eu também não estou descumprindo ela, ok? Está sendo muito puxado para mim em uma rotina de: acorda as seis e meia junto com a minha mãe, arrumar a casa, esquentar o almoço, as vezes até preparar ele; arrumar um tempinho para escrever as estórias, ir para a escola a tarde, chegar em casa as cinco e meia e fazer meu deveres de casa... estou sobrecarregada!

A FIC NÃO VAI PARAR AQUI! REPETINDO: A FIC NÃO VAI PARAR AQUI!

Eu não sou nem demente em deixar de escrevê-la. Além de decepcioná-los, deixando-os se corroendo querendo saber o final, EU ficaria morrendo ao lembrar que não terminei a estória.

Minha meta é: terminar logo de escrever "Amor em Células e Vértebra" que eu pensei nela como uma curtinha, então não vai se alongar muito e "Seguindo em Frente", que pretendo fazer outra temporada se a ideia que eu tenho escrito no papel vingar.

Ou seja, vou dar um tempo nessa. Quero me concentrar só em uma e por enquanto, como não estou no luxo de me prender apenas em uma só, continuarei a escrever as outras, certo?

Quem quiser saber quando retornarei a escrever "Startruck", corre, favorita e COMENTA em "Amor em Cél, e Vért" ou em "Seguindo em Frente". Estarei sempre voltando ao assunto e assim que terminar uma, na semana seguinte sai mais um capítulo dessa.

Por favor, por favor. Tentem me entender. Eu sei que estão pensando "Ah, mas ela é uma adolescente. Adolescente não tem responsabilidades na vida". Nada disso! Estou cursando o primeiro ano do ensino médio e o enem está ai, literalmente me chutando. Tenho que estudar para conseguir realizar meu sonho.

Amo vocês e acompanhem!
Nox!


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