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História Stranger Liaisons - Acertos


Escrita por: robys_el

Notas do Autor


Ok, me desculpem! Acontece que entrei numa depressão muito grande por conta da pandemia e ainda por cima meu namorado terminou comigo. Por mais que eu tentasse não conseguia sair da cama, por isso o atraso. Eu decidi que ia terminar a história antes de postar o resto o que também contribuiu para a demora na atualização. Agora tenho tudo pronto, sendo esse o penúltimo capítulo. Para saber mais sobre o último leiam as notas finais.

Quero agradecer a todos que estão comigo e sempre tiram um tempo para ler as minhas atualizações por mais que elas tenham demorado. Vocês são demais e não fazem ideia de como sou agradecida à vocês! Muito obrigada de verdade!

Capítulo 20 - Acertos


Fanfic / Fanfiction Stranger Liaisons - Acertos

Will estava sentado na cama coberto pelo seu lençol para que sua nudez não ficasse exposta. Ele sabia que era coisa de filme, mas estava encantado demais para se vestir e ainda estava desacostumado a ficar pelado em frente à namorada, então se cobriu para ficar à vontade, sonhando enquanto assistia Bethany colocar sua roupa.

 

Ele não podia reclamar. Ela era linda e tão delicada se vestindo. Se podia ficar contemplando seu corpo, não ia levantar mesmo. Porém, toda vez que ela colocava uma peça ele gemia descontento.

 

— Você é linda! – disse quando ela já estava completamente vestida. Bethany sorriu de lado e se sentou na cama para colocar seu tênis. – Eu te levo. – Will se sentou na beirada, ainda coberto, para se levantar.

 

— Não, tudo bem. – Ela ainda se calçava. – Eu vim sozinha, posso voltar...

 

— Mas tá tarde e escuro. Eu não confio em te deixar assim!

 

Não que não estivesse tarde e escuro quando ela viera, mas naquele momento estava ainda mais tarde e ainda mais escuro.

 

— Você vai fazer barulho pra sair com o carro, pra colocar minha bicicleta... Vai fazer barulho quando chegarmos e você sabe como é Loch Nora... – Aquele povo rico era extremamente fofoqueiro e só um barulhinho faria as notícias rolarem bem rápido por ali. – Teria que parar antes e eu teria que ir no escuro de qualquer jeito. – Ela havia andado até o namorado. ficando em frente a ele que permanecia sentado. – Eu me viro, você sabe que sim! É melhor assim e eu te vejo amanhã na escola. – Já tinha passado da meia-noite.

 

Beth abaixou para dar um beijo de tchau, porém Will correspondeu com entusiasmo fazendo com que o beijo durasse. Ele levantou para que pudesse agarrá-la e aproveitar mais, esquecendo sua nudez, deixando o cobertor cair.

 

Will a apertava contra seu corpo e Beth correspondia, porém um pouco mais controlada, pois sabia que teria que voltar logo, senão os pais dele ou os dela descobririam.

 

— Will... – ela tentou dizer entre beijos. Colocou sua mão no peito do garoto e o afastou com força. – Will!

 

— O que? – ele respondeu com um ar de safadeza. Esse era um William Byers que ninguém, nem mesmo nós, conheciam. Só Bethany sabia desse lado primitivo de Will que todos temos, ele só era educado demais para mostrar. Will podia ser um cavalheiro, mas ainda era homem e estava apaixonado demais. Também só saía do seu esconderijo quando Bethany queria, e eles se conheciam tanto que ele sabia que queria, só que Beth, não tendo duas cabeças que pensam separadas, mesmo querendo muito, sabia que tinham que parar.

 

Ela fez que não com a cabeça, sorrindo no fundo.

 

— Tá safado demais, William Byers! – disse rindo, porém Will preocupado como era fechou a cara desesperado.

 

— Sério? Desculpa, Beth! E-Eu não quis te desrespeitar...

 

— Não, Will! – Ela usou seu dedo para silenciá-lo. – Eu estava só brincando! Está tudo bem, mas realmente preciso ir!

 

— Eu sei... – ele falou meio desanimado e ela o beijou novamente. Logo se veriam. Bethany sentou na janela, uma perna de cada lado, e secou Will que estava de pé completamente nu. Ele percebeu e rapidamente levantou o cobertor para se tampar. Ela riu.

 

– Adeus, William Byers!

 

Bethany pulou a janela e virou de costas indo embora. Will correu para enxergá-la subindo em sua bicicleta e pedalando para a sua casa. Ele sorriu, correu para sua cama e se jogou. Olhava para cima com um grande sorriso no rosto. Fora o melhor momento da sua vida. Claro que tiveram dificuldades, pois fora a primeira vez de ambos, mas nada era melhor que estar com quem se ama.

 

 

Max acordou cedo pela manhã, provavelmente porque estava nervosa por estar quase indo embora de Hawkins naquele dia e isso era exatamente o que ela não queria fazer. Porém, não se deixou afetar e levantou, determinada a fazer algumas tarefas.

 

Ela se trocou, tomou café, deu um beijo na testa de Dustin e pegou sua bicicleta emprestada. Estava sem seu skate, porque não a deixavam levá-lo para o internato e ela não havia ido para casa.

 

Pedalou até a casa de Lucas. A janela do quarto dele estava aberta, mas o vidro fechado, então Max bateu até que ele acordasse. Conseguiu ler o descontentamento e surpresa no rosto dele. Ele subiu o vidro.

 

— Max? Olha, se você veio aqui, porque o Dustin não te satisfaz, eu sinto muito, porque sou um homem comprometido e não vou... – Houve um estalo no ar que reverberou pelas paredes do quarto do garoto apesar da janela estar aberta. Lucas fora interrompido por um tapa em seu rosto. – Qual o seu problema? – Ele se afastou com dor e Max aproveitou para pular a janela. – Não sabe usar a porta, não? – referia-se à época em que namoravam e Max nunca entrava pela porta da frente. Tinha vergonha dos pais e irmã de Lucas, porque eles eram bem finos e Max vivia praticamente em um lixão com suas roupas de segunda mão. Sem contar que parecia um moleque. A verdade é que os Sinclair não pensavam nada de mal dela, porém ela se incomodava mesmo assim, principalmente agora que haviam terminado.

 

— Eu não precisaria voltar se parasse de agir feito um idiota! – Max disparou. Por um momento teve raiva. Ela fora com o intuito de manter a paz, mas olhar para a cara dele a lembrara dos momentos em que ele a xingou e a ofendeu. Não pôde evitar o tapa que ele bem que merecia, mas sabia que precisava falar direito se quisesse ter algum sucesso.

 

— Eu te quero fora daqui! – ele gritou bravo apontando para a janela.

 

— Eu não vou até a gente esclarecer umas coisas. – Apesar de incisiva seu tom era mais ameno que o de antes. Não queria ser expulsa. – É verdade que não contou pra ninguém que transou comigo, nem pra Lily, sua namorada? – Eram suposições de Dustin, não certezas.

 

— Foi só uma vez, não contou... – Lucas respondeu olhando para baixo, claramente se sentindo culpado.

 

— Só que contou sim, porque você gozou e eu sangrei bem aqui – Max disse se sentando na cama para dar ênfase. – Foi bem aqui que perdemos a virgindade juntos, lembra?

 

— Prefiro não... – Ele não conseguia encará-la. Era como se o passado deles fosse um crime e ele buscava fugir da penitência.

 

— Mas é melhor lembrar e contar pra Lily ou você quer que eu mesma tenha que fazer isso? E claro teria que falar do que você fez ontem! – Se fosse ela, gostaria de saber a verdade, e sinceramente, Lily precisaria saber que além de ter mentido, Lucas falou aquelas coisas horríveis para ela e para Dustin.

 

— Você não ousaria...

 

Max se levantou e ficou cara a cara com ele.

 

— Quer pagar pra ver? – perguntou com um tom desafiador.

 

— Não se meta na minha relação com a Lily! – Lucas estava bravo de verdade. Max não sabia quais haviam sido as motivações dele para manter segredo de Lily. De fato, ela não sabia mais nada da vida dele. Para que isso, então? Ele jamais faria nada para machucar a namorada propositalmente. Odiava esse julgamento cego.

 

— Eu adoraria não precisar me preocupar com isso, mas existe um código de sororidade que me obriga a dizer pra ela que o namorado dela é um babaca! – Ok, ela exagerou, mas estava com raiva. Acabou pegando ranço de tanto que eles brigaram durante o relacionamento e as coisas que Lucas dissera na noite anterior não ajudou muito.

 

— Eu não sou! Vocês que me tiraram do sério!

 

— Você se irritou por algo que nem é mais da sua conta! Será que a Lily ia gostar de saber que além do namorado dela ser um idiota, ele também tem ciúmes da ex?

 

Esse era um ponto complicado para ele. Não é que ele nunca deixou de gostar dela e vivia uma mentira com Lily, que enganava a menina. Ele só nunca superara Max por ser seu primeiro amor, porém seus sentimentos pela atual namorada eram reais

 

— Eu tava com ciúmes do Dustin, ok? – tentou se livrar fingindo que a proteção era para o amigo e não para ela.

 

— Deixa de ser babaca e seja um homem pra Lily! Ela gosta demais de você e merece sinceridade. Eu não quero me intrometer e te entregar, mas eu gostaria de saber se fosse comigo e vim aqui como sua amiga te aconselhar.

 

— Não preciso dos seus conselhos... – ele disse para dentro, porém sabia que ela estava certa. Exatamente por isso jamais poderia admitir.

 

— Que saíram rudes a propósito, porque você já foi me atacando! Não ouse me chamar de vadia e não ouse ter ciúmes de mim e do Dustin, porque a gente acabou. Segue em frente e seja ótimo pra Lily e deixa seu amigo ser feliz. Quanto a mim, me esquece!

 

Ela se preparou para pular a janela de volta, mas ele a impediu:

 

— Você já sofreu demais, Max. Eu ainda me importo...

 

— Você pode como amigo. Mas não pode fazer aquele auê. Sem contar que você que me fez sofrer, então não tem muita moral! – Então mudou o tom para que ele soubesse que era verdade. – O conselho foi de coração.

 

A ruiva pulou a janela de volta, subiu na bicicleta de Dustin e pedalou para longe dali.

 

Lucas ficou abalado com aquilo. Não esperava que Max viesse confrontá-lo, mas foi idiota em pensar isso da menina mais durona que já conhecera.

 

Nunca deixaram de se gostar, porém eram cabeças duras demais para ficarem juntos. Entretanto, o que levara Lucas mesmo a dizer aquelas coisas na noite anterior foi o fato de parecer que Dustin nunca fora o seu amigo, por ter esperado ele virar as costas e atacá-lo conquistando sua ex-namorada. O que era meio verdade. Dustin pensou que não havia problema em xavecar Max, pois pensava que ela nunca o corresponderia. Só isso. Mas aconteceu e não tinha porque Lucas ficar tão bravo. No final, ele era protetor com Max, porque não queria que ninguém mais a machucasse do jeito que ele fizera. Não foi proposital, o fato de se separarem que partiu o coração dela. Até aquele dia se culpava por não ter feito as coisas funcionarem.

 

Lily tinha sido sua salvação. Ela era fofa, gentil, durona na medida certa quando precisava e o amava demais. Era bom amar alguém e ter um relacionamento que desse certo, sem brigas. Porém, pareceu que ele seguiu em frente muito rápido, o que também não era verdade. Nunca superara Max, mas sabia que precisava encontrar a felicidade de algum jeito ou outro. Mais que tudo precisava deixar o passado onde ele tinha que ficar, para trás. E Max ia junto. Vê-la toda hora por participarem do mesmo grupo de amigos não ajudava, mas ele precisava muito esquecê-la como namorada.

 

Fingiu ser virgem, porque Lily pareceu muito feliz e segura por os dois serem inexperientes e ele não quis estragar. Não queria machucar mais ninguém. Dessa vez estava disposto a fazer funcionar e assim caiu na mentira. Não era experiente, mas também não era virgem.

 

Max estava certa. Era egoísta da parte dele, porque, talvez, Lily preferisse saber a verdade que viver uma ilusão.

 

E ele nunca mais faria aquilo. Tinha que deixar Max ir e Dustin ser feliz por mais que fosse difícil. Por mais que ele achasse que não era a coisa mais certa.

 

 

Joyce havia acordado com um propósito, pois havia prometido para Hopper. Ia ligar para Karen Wheeler.

 

Residência dos Wheeler?

 

— Karen? É a Joyce!

 

— Oi, Joyce! Tudo bem? Em que posso ajudá-la?

 

— Estamos bem e vocês?

 

— Tudo ótimo também!

 

— Bom, Karen, eu queria saber se Mike comentou com você sobre a intimidade dele com Eleven.

 

— O Michael não é muito de comentar as coisas comigo...

 

— Então, você não sabe que eles estão...

 

— Transando? Sei sim. Eu percebo as coisas. Meus filhos só acham que sou idiota. – Joyce respirou fundo, pois Karen havia perdido toda as aventuras que seus filhos haviam mergulhado. Dava vontade de rir, porém ela ficou quieta.

 

— Que bom! Como você se sente sobre isso?

 

Bom, os dois são quase maiores de idade, parecem estar se cuidando. Eu estava tentando fazer Mike sentar para conversar um pouco mais sobre proteção, mas você sabe que meus filhos não moram aqui e que quando estão aqui, estão no porão com alguém.

 

As duas riram.

 

— Que bom que está de olho. Eu ficaria agradecida se não os perdesse de vista, porque o Hopper está invocado. Sabe como é pai de menina!

 

Ah sim! Eu tenho duas filhas. – Elas riram. – Eu estou de olho sim. Pode ficar tranquila e fala pro Hopper que ele pode também. E podemos manter contato qualquer coisa!

 

— Concordo! Que bom que estamos de acordo.

 

As duas jogaram conversa fora mais um pouco e depois desligaram.

 

 

 

Lucas estava angustiado em seu quarto. Ele sabia que estava errado em esconder as coisas de Lily, porém não queria decepcioná-la. Não que eles tivessem um grande problema com a virgindade e com quem você a perde, mas quando os dois decidiram e ela perguntou se ele havia feito, olhando fundo nos olhos dela ele percebeu tanta pureza que não conseguiu dizer que já. Não seria bonito quando ele contasse, porque havia mentido por muito tempo.

 

Ele estava sentado em sua cama, apoiando os cotovelos em suas coxas quando de repente a porta de seu quarto se abriu e Lily surgiu. O garoto pulou de susto.

 

­­― Lu! – Ela se dirigiu a ele rindo. Sentou-se ao seu lado. – ­Tava viajando, é?

 

Ele assentiu.

 

― Como você está? – Arqueou seu corpo em direção a ela para dar-lhe um selinho de oi.

 

― Estou bem! Estava doida para te ver. – Os dois não se viram sábado à noite por conta da reunião que foi convocada no porão de Mike. – Foi tudo bem com seus amigos, ontem?

 

― Uhum. Só um exagero dos meninos. – Ele tentou disfarçar, mas bem naquele momento, Lily pegou em sua mão e não pode deixar de notar o roxo que tinha ali.

 

― Lucas, o que é isso?

 

Ele recolheu o braço rapidamente.

 

― Ah, nada demais. Só caí da bike!

 

― Mas, você anda de carro!

 

― É que...Eu...

 

― Bem nas juntas, você deu um soco em alguém? – Lily era fofa, mas não era boba.

 

Lucas se sentiu completamente encurralado. Como explicar porque havia brigado e com quem? Como iria contar a verdade para ela sobre aquilo?

 

― Fui dar um soquinho no ombro do Dustin de brincadeira, ele se mexeu e eu acabei acertando a parede. Nada demais! – Isso porque ela não havia visto seu abdômen. Era uma sorte não ter pegado seu rosto. Já Dustin não fora tão sortudo assim....

 

― Lucas, isso é muito esquisito!

 

― Eu sei, Li! Está tudo bem. Você sabe que eu não sou de brigar! – Ele mal conseguia encará-la. – Deita aqui comigo, por favor.

 

Lucas fez o que pôde para não mostrar que seu corpo estava dolorido, mas era difícil. Lily se deitou bem em cima de um de seus roxos, mas ele reuniu todas as forças para ignorar a dor e fingir que estava tudo bem. Como contar que ele tinha ciúmes da ex e que possivelmente gostava dela ainda pelo menos um pouquinho? Que isso foi o motivo da briga? Será que deveria contar a verdade sobre a sua primeira vez? Ou deixar quieto? Não é como se Dustin ou seus outros amigos iriam falar alguma coisa, ne? Max ia embora logo. Talvez ele conseguisse driblar o assunto até aquela tarde e então não contar para Lily. Talvez desse certo.

 

 

Will acordou de muito bom humor, mas ninguém percebeu porque Jonathan estava perdido em seus pensamentos, provavelmente algo a ver com Nancy, e Joyce e Hopper não paravam de comentar sobre o dia seguinte em que fariam um ultrassom e possivelmente saberiam o sexo do bebê, mas Eleven notou. Não era mais tão ingênua.

 

Após o café da manhã ela foi no quarto de seu irmão verificar. Ele se preparava para sair.

 

Onde vai?

 

― Pegar a Bethany. Vamos dar uma saída.

 

― Vai para a despedida da Max?

 

― Claro! Chegaremos cedinho pra curtir mais um pouco antes que ela embarque.

 

― Então, se resolveram?

 

― Sim! Está tudo bem agora.

 

― Fizeram sexo, sim?

 

 

Will arregalou os olhos e parou pela primeira vez naquele dia. Desde que acordara estava afobado e fazia tudo em velocidade máxima.

 

― El, s-sabe... – Will era tímido. Era Eleven, mas ele não queria saber que havia deixado tudo tão na cara.

 

― Eu ouvi. Foi bom? – Ela se sentou conversando na maior tranquilidade. Will tentou relaxar. Era só Eleven. Ela não tinha muito filtro, por isso era tão direta. Sabe, isso fazia dela uma pessoa muito especial. – Está feliz?

 

― Sim, El. – Ele se sentou ao lado da garota. – Eu tô muito feliz. Não imaginava que era possível ser tão feliz nesse nível! Achei que esse tipo de coisa não existisse.

 

― Eu entendo. Quando Mike está dentro de mim me sinto explosiva! – Will corou. Aquilo era detalhe demais, apesar de ser óbvio. Havia coisas que El ainda não aprendera a lidar. Por exemplo, o que dizer ou não sobre esse assunto, mas tudo bem. Will entendia. Adorava conversar com ela. Era bom ter uma irmã da sua idade. Sempre poderia perguntar-lhe sobre coisas femininas para agradar Bethany. Seus conselhos sempre seriam muito bem-vindos apesar de ela ser meio sem noção. Cada dia entendia mais como funcionava o mundo. Sempre foi muito esperta.

 

― Eu sinto o mesmo – ele concordou sorrindo. – Não quero nunca mais me separar dela...

 

― Então, vai! – El se levantou. – Não deve ficar mais longe.

 

Will beijou a testa de sua irmã muito agradecido por tê-la. A verdade é que se não fosse por Eleven, seria praticamente impossível provar para Bethany a veracidade de sua história.

 

Ele se foi e El sorriu. Não via a hora de Mike chegar.

 

Pegou Kitty e a levou para fora da casa. A guaxinim precisava de ar, ficar junto da natureza enquanto ainda não podia voltar para ela. Era impressionante que mesmo que estivesse solta e poderia fugir a qualquer momento, nunca ficava a mais de cinco metros de Eleven.

 

Elas escutaram o carro de Mike estacionar que as viu e andou em direção às duas.

 

­― Bom dia, meu amor! – Mike disse já dando um beijo com vontade em El. Ela sorriu pelo jeito que ele a tratou. Nunca falara com ela daquele jeito e ela gostava muito. – Tudo bem?

 

― Sim. – Eleven ainda não era de falar muito.

 

― Que bom. Quero te levar a um lugar especial hoje.

 

Eleven sorriu curiosa. Como podia ficar longe dele? Como aguentara todos esses anos?


Notas Finais


Em 21 de novembro de 2016 eu postei o primeiro capítulo de SL em outra plataforma de fanfics e não imaginei que migraria para cá muito menos a proporção que iria tomar! Por isso o atraso não foi tão ruim, porque agora postarei o último capítulo exatos 4 anos depois do início! Isso mesmo, sábado dia 21 sai o último capítulo dessa fanfic!


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