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História Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Passeio


Escrita por: Sachii

Notas do Autor


Oi oi gente!!! Esse capítulo tem muita emoção! Preparem os lencinhos eu chorei um pouco escrevendo, ele tem um pouco de gatilho também então se você for sensível, por favor cuidado ou não leia.
As músicas que eu coloquei são muito boas gente deem uma olhada depois viu.

Capítulo 16 - Passeio


Fanfic / Fanfiction Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Passeio

Tinham brigado, a primeira briga do casal e por um motivo tão idiota quanto a briga em si, mas Alex ainda estava sentado do seu lado com um livro na mão o observando de rabo de olho enquanto afinava a guitarra com um biquinho muito fofo que o fazia querer ficar de joelhos e implorar por perdão, mas era mais forte que isso, não iria ceder ao rosto bonito do namorado dessa vez.
- Arthur....?
Silêncio.....
- Arthur???
- hum....
- Me Desculpa.....
- Pelo que?
Alex fez uma caretinha e revirou os olhos ficando vermelho é emburrado, adorável.
- Me Desculpa por ter surtando com você porque você entrou no app da ordem e ter feito um serviço.....eu fiquei preocupado....nem todo mundo lá é bonzinho feito as senhorinhas que você encontrou....eu só quero seu bem.
Arthur colocou a a guitarra atrás do sofá e olhou pra Alex bem seriamente, isso fez Alex torcer com todas as forças para que a briga não começasse novamente.
- Eu sei...mas eu precisava...
Alex suspirou aliviado, tentaria evitar brigas dali pra frente.
- Você sabe que podia ter me pedido né? Eu tenho dinheiro de sobra das minhas seções...
- Acho que isso é uma coisa que eu precisava fazer, afinal é o meu pai!
Alex olhou meigo para o namorado, estava bastante empolgado para conhecer o sogro, e iria ajudar o Abutre a arrumar algumas coisas no quarto extra que tinha no apartamento e ainda precisavam comprar uma cama, mas resolveria isso depois.
Arthur viu o namorado se levantar e se esticar um pouco e começar a mexer em algo no celular, alguns segundos depois "Ain’t My Fault -Zara Larsson" começar a tocar.
- Alex? O que está fazendo....?
- Com seu pai aqui eu duvido que eu vou ter uma chance pra ti comer de verdade por um tempo... quero aproveitar um pouco antes disso acontecer.
As bochechas do motoqueiro ficaram vermelhas na hora, e Alex soltou um risinho maldoso em sua direção.
- Eu vou dançar pra você.
- Eu danço com você lembra.
- Tem uma diferença entre dançar comigo e eu dançar pra você meu amor.
Arthur não entendeu muito a frase de início, mais foi só a performance improvisada do mais novo começar que tudo fez um pouco mais de sentido, ele iria explodir...aqueles movimentos... não eram de Deus.... Alex não era de Deus, ainda não estava acreditando que ele era seu namorado.
Ele chegou perto pra fazer um movimento e Arthur foi seco atrás de um beijo porém o mais novo se afastou com um sorriso lindo no rosto.
- Isso é maldade...
- Entendeu o que eu disse agora?
- Como você consegue fazer isso? Esses movimentos não doem?
- Eu fazia muitos esportes quando criança, então sou bem flexível.
- Eu já vi do que seu corpo e capaz de fazer....
A frase saiu meio sem malícia, mais os olhos do negro brilharam bem pervertidamente em direção ao guitarrista.
- Você não viu nada ainda.
O beijo foi tão profundo e tão gostoso que Arthur desfaleceu no sofá gemendo manhoso enquanto abraçava o namorado pelo pescoço, esse por sinal fazia questão de se inclinar o mais pra frente possível aproveitando aquele beijo tão apaixonado.
A língua de Alex na sua boca era muito mais que bem vinda, podia ficar beijando ele por horas e não se cansaria, o calor da mão dele na sua nuca o jeito que ele sabia quando era hora de deixar ele respirar, só pra começar tudo outra vez, era o paraíso.
As camisetas já estavam no chão, Alex por cima dele no sofá, aqueles olhos chocolate tão intensos o olhando com tanto desejo o faziam derreter, não sabia como lidar com alguém o querendo tanto.
Alex o virou sem dificuldade nenhuma abaixando sua calça sem cerimônia, apertando com bastante vontade as bochechas tão grandes e firmes que ele tinha o ouvindo gemer mais manhoso ainda.
Segurou o grito, a língua de Alex realmente era algo de outro mundo, gemia meio preocupado já era um pouco tarde e com a gritaria de mais cedo era capaz de ter acordado seus vizinhos, já tinha aceitado que levaria uma multa daquelas.
Se sentiu gotejar podia gozar só com a língua dele dentro, mas pra sua infelicidade não era esse o plano do mais alto que no momento enrolava a língua de forma mais rápida e abria mais ainda sua entrada.
- Filho da puta!!!!
A risada do negro ecoou pela sala, a marca de mordida na bunda não sumiria tão fácil, escutou o zíper do namoro abrir e se arrependeu automaticamente de ter xingando ele.
- Eu não vou poder te marcar por um tempo, eu precisava fazer isso.
Arthur sentiu o pênis do namorado no meio das duas bochechas, só provocando, era tão quente e grande, o fazia salivar.
A cabeça foi entrando bem devagar, os olhos dilataram em prazer os braços tremeram e um suspiro gostoso escapou dos seus lábios.
- Alex...
Falou quase babando, tinha que juntar sua compostura ainda era só a cabecinha, estava tão duro sentia todas as veias pulsar em desespero, o corpo já tinha memorizado que Alex era a fonte mais deliciosa de prazer.
Ele era tão apertado e quente, podia derreter dentro dele, aproveitou um pouco o encaixe observando as asas tatuadas nas costas do namorado, os músculos bem definidos e o cabelo castanho parecia uma obra de arte, e só ele tinha acesso a ela, um senso de orgulho nasceu dentro dele, honraria a confiança do gaúcho daria a ele todo seu amor.
A primeira bombada quase o derrubou do sofá, os olhos reviraram e não conseguiu manter os braços firmes o fazendo desfalecer o deixando ainda mais empinado, olhava pra trás com o rosto corado e uma fina camada de suor escorrendo da testa, os olhos se encontraram o coração de Alex quase parou, enquanto Arthur pensava em tudo o futuro que eles poderiam ter juntos, estavam perdidamente apaixonados um pelo outro.
Os movimentos era fortes e precisos, sua próstata estava sendo surrada, a garganta doía de tanto gemer, olhos revirando, tentava se apoiar novamente nos braços mais não conseguia nem respirar direito.
Sentiu Alex soltar sua cintura e seus pulsos serem segurados com firmeza o puxando um  pouco pra trás.
Não conseguia mais controlar sua força, estava com muito medo de machucar o namorado, mais ele era tão gostoso e quente,  ouviu um gemidinho arrastado, manhoso e meio choroso, continuou bombando com força.
Tinha gozado tão gostoso, não queria que a sensação fosse embora, mas não tinha tempo pra raciocinar Alex ainda metia com força o fazendo ficar duro novamente, era de mais pra aguentar, tão forte, tão fundo! Era de enlouquecer.
Soltou os pulsos do guitarrista o fazendo quase desmaiar, saiu por completo e o colocou deitado de barriga pra cima e se encaixando novamente.
- Arthur, olha pra mim...
Meio letárgico o gaúcho focou seu olhos no namorado novamente, e então outra investida violenta o fazendo gemer desesperado enquanto assistia às expressões de prazer do mais alto.
Alex se debruçou por cima do motoqueiro e ele se beijaram com um pouco de violência mas também bastante ternura, o calor no interior de Arthur estava cheio, enquanto o abdômen dos dois estava melado, as respiração ainda meio descompassada, Arthur abraçou o namorado pelo pescoço enquanto se olhavam olho no olho.
- Eu te amo!
A voz de Alex ecoando na sala, o medo de ser rejeitado mais uma vez, Arthur respirava com dificuldade e sorrindo doce.
- Eu também te amo...
Era a primeira vez que era correspondido na vida, ninguém nunca tinha o amado antes, não daquele jeito, ninguém tinha olhado pra ele daquele jeito, faria Arthur feliz, enquanto ele quisesse estar ao seu lado, ele faria de tudo para fazer ele feliz.
Ninguém nunca tinha dito "eu te amo" pra ele primeiro, nunca, sempre saia com o coração partido, fosse homem ou mulher, fosse um caso de algum visitante da cidade, ou algum habitante que queria uma aventura com o filho do líder dos Gaudérios Abutres, ninguém nunca disse primeiro, faria Alex feliz, custe o que custar.
Deitados no quarto do motoqueiro já de banho tomado e quentinhos debaixo da coberta o casal olhava ofertas de camas king porque Brulho é um gigante, Arthur tinha a cabeça apoiada no peito de Alex enquanto esse fazia um cafuné gostoso na cabeça do namorado.
- Mas seu pai tem 1,95 mesmo?
- Ele fala isso pra não assustar os outros ele tem 2,05.
- Eu tô bastante preocupado com ele viu...
- Por causa do seu pai? Você acha mesmo que ele daria em cima do meu? Assim meu pai não é um jardim de flores....tá mais pra um casebre abandonado no meio de um cemitério velho no meio de uma floresta assombrada.
- Conheço muito bem aquele homem Arthur! Eu vi os namorados e namoradas que ele já teve, seu pai e um prato cheio pra ele, só espero que ele não exagere.
- Meu pai não é fraco Alex, se seu Chris tentar alguma coisa ele saberia se defender...
- Assim espero viu....
Dormiram agarradinhos e quentinhos, não tinha lugar melhor no mundo prós dois do que aquela cama no momento.
Faltavam 3 dias para pegar o voo pra SP, estava um pouco nervoso o filho tinha jogado muita informação na sua cara de uma vez, recebeu a foto do namorado e se surpreendeu um pouco, se pegassem todos os rapazes mais bonitos de Carpazinha e tirassem todos os seus melhores atributos físicos para fazer uma fusão e então criar o homem perfeito, esse ser ainda perdia para o rapaz negro e de sorriso gentil que estava namorando o seu Arthur, ficava imaginando como seria a personalidade do tal rapaz? Estava bem curioso em relação a sua família já que pelas informações que tinha recebido o genro era adotado, tentaria não parecer tão intimidador.
- Thi!!!!
Alex soltou a mão do namorado correndo em direção do babá o abraçando forte e até o erguendo um pouco, deu um beijinho na bochecha ouvindo o mais velho rir baixinho.
- Oi garotinho....
Alex percebeu a cara triste do mais velho e seus olhos se converteram de alegres para preocupados em segundos.
- Thiago tá tudo bem?
Odiava mentir pra Alex, odiava ver aquela carinha preocupada, era um lixo, estava com tanta inveja que se esqueceu completamente de como o sorriso do mais alto podia iluminar o ambiente mais escuro e quanto o carinho dele era sempre acolhedor, seguiria o concelho de Liz, veria até onde conseguiria aguentar sem se declarar, mas enquanto isso ainda daria muito em cima do Abutre.
- Eu vi um filme muito triste, aquele que você me recomendou lembra? "A cor púrpura"?
Não era mentira realmente tinha assistido o filme e ficou bastante abalado com a história,  viu a face de Alex ficar animadinha mas ainda triste.
- Eu fico feliz que você tenha assistido, mas não queria te deixar triste.
- Você sempre tem as melhores sugestão Alex, eu que não estava preparado pra história.
Alex abraçou o mais velho com muito carinho o fazendo o envolver o melhor que podia, amava muito Alex.
O cheiro de cigarro barato, café, e o perfume Guilty da Gucci que ele usava a alguns anos, o pós barba da Malbec e o calor daquele abraço, se sentia seguro ali podia morar naquele abraço.
O dia correu bem normal, Arthur recebeu uma ligação do porteiro falando que a cama tinha chegado, também recebeu uma mensagem do síndico aplicando uma multa bem salgadinha, pagou na hora, estava sem paciência no momento.
- Alex-senpai... Você pode vir comigo em um lugar hoje? Só eu e você?
O pedido estranho fez Cesar ficar vermelho e os outros membros da equipe se olharem confusos, Daniel e o que tinha a cara mais confusa inclusive, porém sendo denso como uma porta de madeira caindo na areia movediça o casula da equipe concordou com um sorriso no rosto.
Chegou o intervalo e os dois mais novos comeram rápido e saíram porta a fora, Arthur acompanhou da janela de um quarto o caminho que eles faziam só por precauções, Thiago e Liz desceram as escadas e ficaram olhando eles da rua até não enxergarem mais enquanto Daniel era questionando por Chris e  Cesar, porém esse também não fazia ideia do que se passava na cabeça do Irmão.
Pegaram o metrô e foram em silêncio, Alex só seguia Joe já que não tinha ideia de onde estavam indo.
"Estação liberdade, desembarque pelo lado direito"
A voz da mulher anunciou e Joe segurou a mão do mais alto com um sorriso no rosto vendo o um sorriso nascer no rosto do negro.
- Por que a gente tá aqui Joui?
- Eu quero comprar algumas coisas, e já que você gosta tanto de animes e super sentais achei que quisesse dar um passeio pela Liberdade junto comigo, eu tenho quase certeza que você conhece esse lugar melhor do que eu.
- Eu venho muito aqui com o Cesar...
- Eu Imaginei...vem vamos dar uma volta...
A mão estendida foi segurada docemente e os dois foram andando pela estação, assim que saíram Joui teve que puxar Alex, os dunuts na vitrine da 89c o atraíram feito imã.
- Depois a gente compra!
- Mas Joui...
- Depois Alexander....
E foi puxando o mais novo pela blusa enquanto ele resmungava e fazia um pouco de birra, era tudo drama e até o asiático sabia ver isso, porém ainda era engraçado.
Joui comprou as tigelinhas, copos e outras coisinhas fofas pra casa, tudo muito simples e agradável, no processo ele a Alex entraram na Ikesaki onde o mais novo comprou várias produtos de cabelo pro irmão mais velho, também comprou numa lojinha umas camisetas de anime, Joui deu risada.
- Olha Joui! Uma vaquinha de pelúcia! Vou comprar pro Arthur!
- ......Por que......?
- Ele me contou que quando era criança ele ajudava numa fazenda e tinha uma vaca que gostava muito dele, o nome dela era Jeniffer.
Joui riu, de tantos nomes pra dar pra uma vaca, esse era com toda certeza o último que pensaria, Arthur era de mais, não desistiria assim tão fácil do gaúcho, ele era um anjo e Joui queria sua santidade.
- Olha que bunitinha!
Alex mostrava a pelúcia todo empolgado e sorridente, odiava admitir, mas Alex era muito bonito.
Andaram mais um pouco, entraram num mercadinho onde o asiático sentiu na pele o que era ter um filho a primeira vez na vida, assim que pisaram na sessão de guloseimas Alex simples evaporou.
- COMO EU PERDI UM HOMEM ADULTO DE 1,80???
foi andando pelos corredores e nada, subiu pro segundo andar onde haviam apenas pokes e peperos, "Twice - Feel" Special tocava nas caixas de som na parte da Mina, Joui achou o grandão sentado no chão lendo algumas embalagens de doces, tinha uma cestinha do seu lado cheia de doces e outra cheia de muitos energéticos, foi se aproximando devagar, ele realmente parecia uma criança daquele jeito.
- Alex?
- Olha Joui, tem de chocolate branco também!
Joui já tinha percebido que alguma coisa de errado Alex tinha, achou que agora conseguiria entender um pouco mais ele por causa da sua conversa com Cesar, mas ali, naquela momento só queria abraçar o mais alto e chorar, se ele adulto era assim gentil, brincalhão e inteligente, quando criança devia ser uma graça, porém pessoas destruíram a criança que ele poderia ter sido, Alex tinha peças faltando, sempre teria, Joui queria poder ser pelo menos uma das peças que faltava.
Pagaram a pilha de lixo que o negro tinha pegado e Joui levou um sake da melhor qualidade para Daniel, os casulas encaixaram tudo nas suas bolas e foram tomar um suco na "Casa da fruta" sentaram nos banquinhos perto do jardim e começaram a observar os carros passando por debaixo da ponte.
- Joe....o que meu irmão te falou sobre mim?
O mais velho deu uma engasgada com o suco recebendo tapinhas nas costas vindos do negro, era tão óbvio assim?
- Do que você tá falando Alex-senpai?
- Você mente muito mal.......
Joe brincou com o canudo no copo e olhou para os pés, e então para o lado, Alex esperando a resposta pacientemente com os óculos na ponta do nariz.
- Ele não me deu detalhes...mais basicamente.... Tudo......
Alex olhou para o céu meio acinzentado daquele dia suspirando um pouco, olhou para o dançarino ao seu lado e então segurou a mão do mesmo olhando para o horizonte enquanto falava.
- Joe... sabia que a liberdade foi construída em cima de antigos cemitérios e senzalas escravas?
Joe engoliu seco, não fazia ideia disso viveu a vida quase toda no Japão não sabia muito coisa sobre a história do Brasil, olhava Alex curioso agora, não sabia que rumo aquela conversa tomaria.
- Muitos artefatos são encontrados aqui até hoje, seu povo fez do lugar onde muitos dos meus antepassados choraram a perda de alguém em um lugar cheio de vida! Cheio de cultura e beleza.
Prestava atenção agora, Alex não parecia bravo... apenas....vazio.... triste.
- Eu admiro muito o que fizeram aqui, mesmo sendo meio errado, eu não posso julgar as decisões feitas no passado, mas eu gosto do presente...e quero ver o futuro.
O aperto na sua mão ficou mais firme, ele era tão maior que ele, mas ainda sim... parecia que precisava de ajuda.
- O que aconteceu comigo vai estar sempre marcado, na minha cabeça, no meu coração, no meu corpo e na minha alma, algumas vezes eu lembro daquele homem no meu quarto, algumas vezes eu acho que foi só um sonho, um pesadelo, o cheiro da minha pele queimando também e bem vivido...mas aí eu lembro...que o Cesar me pegava no colo sempre que eu pedia, que meu pai contava histórias pra eu dormir, que o Thiago me colocava nós ombros dele pra ver as coisas....e essas lembranças... ofuscam as outras, eu fui uma criança feliz Joui, porque eles escolheram me amar.
Joe segurava muito o choro, não queria parecer fraco diante dele, não era esse o plano.
- Mas muitas vezes... Eu quis desaparecer na multidão...mas alguma coisa sempre me destaca entre as outras pessoas, eu acho que nunca vou conseguir ser só o "Alex"
Olhou para os carros passando por debaixo da ponte, não conseguia focar corretamente seus olhos, as lágrimas ainda eram seguradas, mas estava difícil.
- Quando uma pessoa me olha, a primeira coisa que ela vê e que eu sou negro, a segunda é que eu sou alto e que eu sou bonito, quando alguém me conhece eles me vêem como um filho adotivo, depois como gênio, depois como muito novo pra ser tão inteligente...eu nunca sou apenas eu pra ninguém... sempre tem um rótulo pendurado em mim de alguma forma...e isso doi muito, mais eu tenho vocês... vocês me vêem como Alex...eu sou o Alex é tudo que eu sempre quis...eu quero viver esse presente...e eu te quero no meu futuro também, obrigado por não sentir pena de mim, obrigado por ser meu amigo e por fazer parte do meu presente, obrigado Joui.
O abraço era tão quente, mesmo naquele dia tão frio, não conseguiu segurar as lágrimas, quem passava na rua não entendia absolutamente nada, mais ainda sim os dois ficaram agarrados por uns bons minutos.
- Não chora...eu tô feliz agora.
Secando as lágrimas com o máximo de delicadeza que possuía o mais novo oferecia um sorriso bastante acolhedor.
- Desculpa Alex!
- Não precisa se desculpar, só sorria você tem um sorriso lindo!
Demorou um pouco para os ânimos se acalmarem, foram andando de mãos dadas até passar pela 89c onde dessa vez foi impossível não parar Alex que comprou um dunuts pra cada um sorriso feliz com o doce.
Desceram na Oscar Freire só pra dar um passeio mesmo, olharam algumas vitrines e gravaram um storys no Instagram do asiático, tirando o choro foi um passeio bem divertido.
Estavam andando plenos quando Joe precisou tirar a mochila das costas porque alguma garrafa de energético estava torta e machucando uma costela, foi aí que saído de só Deus sabe onde um grupo de trombadinhas veio correndo e pegou a mochila do rapaz e saiu correndo.
- Joe? Tinha algo de valor lá?
- Não, meu celular e carteira tão comigo...só tinha doces, energético e a......
Os olhos dos dois se encontraram e a tristeza no rosto de Alex se fez presente enquanto ele completava a frase.
- Jeniffer....
Joe deu dois pulinhos e esticou os braços se alongando, Alex ergueu a perna e também começou a se alongar.
- Não é pra machucar eles viu!
- Só auto defesa tá permitido Alex-senpai.
- Combinado!
Os dois casulas saíram correndo e desviando das pessoas na calçada, não foi difícil achar o beco escuro que os assaltantes tinham entrado.

Chegaram bem na hora que os meliantes iriam abrir a mochila, eles eram muitos mais Joe e Alex não pareciam se importar com isso, na verdade ambos sorriam de forma bem maligna.
- Moço só devolve a minha mochila e ninguém sai machucado.
- Sai pra lá bichinha, se não você vai se arrepender.
- Eu já tô me arrependendo esse lugar fede.
- Joe!!! Seja mais educado, vai ver eles não tem onde tomar banho!
Enquanto Alex falava um dos assaltantes sacou uma arma e apontou na direção da dupla, Joe pareceu muito animado com a arma, enquanto Alex analisava sem muito interesse.
- Que linda!!!
- E uma Tauros 82 meu pai me ensinou a atirar usando ela também, a bala e calibre 38 faz um estrago muito bom, pelo está dala deve ter sido roubada de algum segurança ou até policial.
Os bandidos se olharam meio perdidos enquanto o armado fazia ameaças e apontava a arma para Alex.
- A gente só quer a mochila cara, não precisa ficar assim não.
- Se não quiser colaborar tudo bem, eu adoro uma violência gratuita!
- Joe!!!!
- CALA BOCA OU EU ATIRO!
Alex já não estava com paciência e Joe Também já não via mais razão em dialogar, puxou de dentro do bolso seu soco inglês e foi na direção do cara armado enquanto Alex o distraia, afinal ser grande sempre chama muita atenção.
O soco no maxilar fez o homem soltar a arma no chão a fazendo disparar e acertar a perna de outro bandido, Alex esmurrava com vontade um dos marginais, esse precisaria de um plástica depois.
Joe socou mais uma vez o atirador o fazendo desmaiar, desviou de um soco na sua direção respondendo com um chute, Alex enforcava o outro trombadinha e sua mão estava cheia de sangue, um dos mal feitores usou um pedaço grosso de madeira para bater no negro que soltou o rapaz que estava sendo enforcado no chão e se virando monstruosamente para trás abrindo um sorriso e afundando o crânio do agressor enquanto Joe quebrava o braço de outro, tinha acabado muito rápido a brincadeira.
- E melhor a gente ligar pra polícia.
- Você lembra o contato daquele polícia amigo do Thiago-sensei?
- O Gonzalez? tenho sim!
Chegar de viatura na boate fez os casulas levarem bronca pra caramba, os bandidos menos feridos estavam na parte de trás da viatura, porém os irmãos mais velhos não estavam gostando nada do fato de que eles seriam tratados, a morte era a única solução na cabeça deles.
Cesar desceu e bem discretamente abriu o porta da viatura, era passe livre para quem quisesse fugir, e não demorou nada para os menos feridos saírem correndo, porém o mini  rastreador que ele colocou nas roupas dos coisas ruins foi muito bem implantado, iria até o líder desses nojentos, mais isso ficaria para outra hora.
A semana passou rápido, tinha pego a rainha no aeroporto e ela estava linda estacionada ao lado da filha, quando chegou em casa de madrugada naquela noite o pai já o esperava sorrindo lindamente para o filho, o abraço gostoso e o carinho do homem que queria tanto ser igual, nunca esteve tão feliz na vida só por ver o rosto barbado do pai.
- Pai! Eu mal posso esperar pro senhor conhecer o pessoal!


Notas Finais


Tirando o beco dos bandidos todos os lugares que apareceram são reais viu, recomendo muito mesmo!
Gente Brulho chegou em SP! Partiu treta e muita confusão.
Obrigada por ler e nos vemos no próximo capítulo 😘


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