Arthur desceu da princesa todo pomposo encarando o prédio do namorado, se olhou no retrovisor e arrumou o cabelo pegando a rosa na mão, a camisa de botão preta ficava muito bonita nele e pela primeira vez em anos, se sentia bem com seu rosto.
- Seu Arthur quanto tempo!
O porteiro anunciou o gaúcho com entusiasmo, gostava bastante do rapaz e tirando o barulho que ele e Alex faziam de vez enquanto contando que não dessem em cima dele para não se complicar com o namorado, achava eles um casal fofinho, mas e o outro garoto no apartamento de Alex?
Arthur subiu para o apartamento do namorado e bateu na porta sendo recebido por um Alex sem camisa e um barulho de aspirador de pó atrás, olhou pra dentro do recinto e quase desmaiou de ciúmes.
Na noite anterior:
- Alex-senpai, você tá precisando de ajuda pra arrumar o apartamento?
- Não precisa não Joui, eu consigo me virar.
Joui fez bico de segurou a mão do casulinha com determinação e força de vontade, preparou sua melhor carinha de pidão e olhou pra Alex.
- Deixa eu te ajudar! Se você preferir eu durmo no Sofá.
- Você é tão fofinho!
Alex era tão fácil de convencer que se sentia meio mal, mas pelo menos iria ajudar o amigo.
Eles só tinham 2 centímetros de diferença de altura não era algo assim tão gritante mais ali deitados na cama Alex parecia tão maior e tão menor ao mesmo tempo, queria protegê-lo de todo mal, viu Alex estender a mão e encaixou a dele entrelaçando os dedos como sempre fazia quando dormiam juntos, frete a frete e de mãos dadas os dois mais novos pareciam felizes.
Começaram a arrumação cedo o dia tava abafado e novamente teriam pancadas de chuva, o carnaval seria uma merda com aquele clima e a boate estaria mais do que lotada.
Pediram comida e assistiram uns episódios de pokémon antes de voltar a arrumar e por volta das duas da tarde Arthur simplesmente brotou no apartamento.
Se o gaúcho continuasse o olhando desse jeito iria derreter, conseguia sentir todos os pensamentos negativos de Arthur vindo em direção a ele o ciúmes dele era palpável.
- eu trouxe pra você.
Entregando a rosa todo bobinho olhando para Alex o motoqueiro parecia infinitamente mais apaixonado do que antes do pequeno termino e Joui sentiu um pouco de inveja queria alguém olhando ele daquele jeito também.
As bochechas rosadas de Alex faziam ele querer desmaiar com toda a delicadeza do mundo o mais novo colocou a rosa num copo deixando o asiático e o gaúcho sozinhos na sala e Arthur lembrava muito um vulcão próximo explodir.
- Joui por que você tá aqui?
- eu vim ajudar o Alex-Kun quer dizer o Alex-senpai a arrumar o apartamento.
Desde quando Alex era "kun"??? Respirou fundo tentando se concentrar em não ter uma crise de ciúmes mais forte do que já estava tendo, e sentiu a cintura ser envolvida com delicadeza quase desmaiou com aquele sorriso lindo na sua direção.
- Obrigado meu amor, eu adorei.
Alex... minha nossa que saudades daquele sorriso e daquela voz, abraçou o namorado e olhou pra Joui de canto de olho como se disse "ele é meu" e Joui teve que segurar a risada, talvez pudesse se divertir um pouco.
Arthur queria morrer, só isso mesmo, Joui e Alex eram muito íntimos pro seu gosto, o jeito que Joui apertava os braços definidos de Alex e eles se abraçavam brincando estava deixando ele maluco, pegou uma caixa de livros e viu vários quadrinhos da força G que reconheceu imediatamente como de Cesar...teve uma ideia.
- Vou fumar, já volto.
- Pode fumar aqui.
- Essa marca e fedida não quero incomodar vocês.
E saiu do apartamento determinado a tirar Joui de lá quando voltasse.
Segurando o membro com vontade expondo ele com uma sensibilidade até que muito artística Cesar tirava fotos para um trabalho que tinha pego, a saia branca com um traço lilás e o moletom salmão com uma blusinha branca por baixo o deixava adorável, sentiu o gozo escorrendo e bateu a foto admirando seu bom trabalho, limpou tudo e lavou a mão, derrepente sua campainha tocou.
- Ué?
Olhou pelo olho mágico e Arthur estava muito bonito pra ser uma visita pra ele, abriu a porta confuso encarando o gaúcho.
- Arthur?
- Cesar! Posso entrar?
- Pode claro.
Deu passagem e percebeu que o mais baixo estava irritado por algum motivo, pegou um cigarro e acendeu tragando enquanto esperava algo do bonitão, mais ao invés disso teve seu cigarro roubado por ele.
- Preciso de um favor teu.
- Favor? Meu?
- Isso mesmo, tu consegue manter o Joui aqui por umas horas?
- O Joui tá aí?
- Ele tá ajudando o Alex a arrumar o apartamento, mas...eu quero oficializar minha volta com o seu irmão...se é que me entende...
Cesar processou devagar o que Arthur queria dizer e quando a ficha caiu fez uma caretinha engraçada arrancando uma risada de Arthur.
- Só mantém ele aqui um pouco, eu vou pedir pra ele subir com os seus quadrinhos e você prende ele aqui.
Cesar pareceu ponderar, já tinha acabado seu serviço e estava entediado, talvez conseguisse fazer uma maquiagem nova no asiático bonitão, valia a pena tentar.
- Vou estar esperando por ele.
Trato feito, Arthur desceu e entrou novamente no apartamento do namorado ouvindo risadas vindas do quarto do Casula, foi despretensioso olhar os dois e quase morreu, Joui sentado em cima de Alex que estava deitado na cama, não tinha malícia ali eles estavam brincando de lutinha mas Arthur ia era dar um socão em Joui se ele não saísse de cima do seu marido imediatamente.
- Joui isso faz cócegas!
- Aham!
- Arthur-san!
Respirou fundo contou até 10 e sorriu pra Joui, pegou os quadrinhos na mão e se fez de sonso.
- Joui, você pode por favor levar isso aqui pro Cesar? Ele tava procurando esses dias.
- p-pro Cesar?
Opa, que reação era aquela? Talvez mandar Joui lá pra cima fosse realmente uma excelente ideia.
- Isso, você pode levar?
- Eu esqueci de devolver mesmo os quadrinhos dele, leva pra ele Joui por favor.
Joui engoliu a saliva e encarou o negro lhe sorrindo fofo não tinha como dizer não pra ele, se desencaixou e foi até onde Arthur estava pegando as revistas por um segundo pode ver um sorriso maldoso no rosto do gaúcho, saiu do apartamento meio apreensivo.
- Agora e nossa vez.
- O que??
Arthur vôo na direção do meio americano que se assustou com a atitude.
- Arthur?
Sentado bem encima da cintura do namorado Arthur estava quase tendo um ataque do coração, um mês sem sentir os toques dele, um mês sem sentar era quase virgem outra vez, foi abrindo os botões da camiseta e pode ver os olhos de Alex dilatando, aparentemente não era só ele que estava com saudades.
O último botão abriu e as mãos de Alex foram direto para seu abdômen o fazendo gemer mansinho e se esfregar no namorado de forma gostosa.
- Eu senti tanto tua falta
Deixou a blusa escorrer pelos ombros e a jogou em qualquer canto do quarto, a boca estava seca e o coração batia apresado.
Isso, era tudo que queria estar debaixo do amor da sua vida enquanto se beijavam loucamente, sentiu a calça ser arrancada junto com a cueca e agora livre podia sentir todo o calor do corpo de Alex e quase chorou de felicidade.
- Eu te amo, eu te amo, eu te amo!
Sentiu tanta falta dele tudo que queria era estar com ele, a mão dele no seu rosto o encarando com tanto carinho, sentiu os lábios dele no seus mais uma vez e então as testas se encostando.
- Eu te amo mais, eu te amo tanto que chega a doer.
Outro beijo, Arthur arqueou as costas sentindo seu membro ser envolvido pela mão grande do negro, o vai e vem o fazia tremer e gemer dentro do beijo.
- Alex por favor! Eu preciso de você dentro de mim.
- Mas eu quero ficar olhando pra você.
- Por favor! Por favor!
Não conseguia dizer não pra ele usou a própria lubrificação do parceiro pra fazer o trabalho de preparação, Arthur puxava o ar e se contorcia a cada movimento de seus dedos dentro dele.
Se posicionou e foi entrando lentamente ouvindo o gaúcho gemer chamar seu nome com afinco, quando o baque das peles aconteceu foi impossível não gemer e tremer na base.
Cravou as unhas com vontade nas costas do noivo e ouviu ele gemendo, e então a primeira estocada aconteceu fazendo Arthur ver estrelas, mais quando abriu o olhou pode ver o rosto do homem que amava, nem as mais lindas constelações se comparavam a isso.
Beijou o noivo o fazendo gemer doce enquanto ele bombava determinado a fazer Arthur desmaiar de prazer mas tudo que recebia eram olhos revirando e mais gemidos.
- I love u, i love you so much.
Puxou o baixinho pela cintura o fazendo sentar no seu colo, Arthur abraçou o pescoço do mais novo e começou a rebolar na medida que Alex metia, estava nas nuvens.
A próstata foi acertada e por um segundo esqueceu que era um ser humano, urrando de prazer, mordeu o pescoço de Alex o fazendo gemer também e aumentar a velocidade.
- Alex, Alex, Alex, ah~ a~ an...~ Aleeeex....hum...
- Ar...thur...
Tão quente por dentro, sentiu um beijo roubado e a respiração se acalmando enquanto ainda era envolto em um abraço gostoso e recebia beijos no pescoço.
- Eu te amo tanto! Eu te dou o mundo se você quiser meu rei.
- Eu não preciso do resto do mundo se eu tiver você.
Se beijaram novamente e por um segundo parecia que eles nunca tinham se separado antes, quando se separaram Arthur encarava aqueles olhos chocolate cheios de doçura e sorriu, faria Alex o homem mais feliz do mundo.
Ele era perfeito, em todos os aspectos parecia ter sido feito exclusivamente para ele de apaixonar, faria a vida por Arthur, e não queria ficar longe dele nunca mais.
Joui bateu na porta e quando a mesma abriu quis fugir, por que caralhos Cesar tinha que ser tão bonito assim?
- Oi Joui!
- Cesar....kun...eu trouxe suas revistas.
- Brigadão, entra...
- Não eu tô ajudando o Alex
Sentiu a mão ser segurada e prendeu a respiração olhando os dedos de Cesar se entrelaçando com os seus e um leve puxão pra dentro do apartamento do cabeludo.
- Cesar-kun eu preciso voltar.
- Não quer ficar aqui comigo um pouco!?
- Não é isso...
- E o que então?
Queria gritar e sair correndo pra se esconder daqueles olhos negros tão fascinantes e encantadores, a mão ainda era segurada não tinha escapatória dali.
Se sentia derrotado mas assima de tudo estava se controlando para não simplesmente morrer do coração, Cesar montado nele fazia uma maquiagem linda todo concentrado, a sensação dos pincéis no rosto era muito gostosinha e Cesar sabia exatamente o que estava fazendo.
- você é tão bonito que me dá um pouco de raiva.
Joui engoliu a saliva e sentiu o pau dar uma fisgada pelo movimento involuntário de Cesar na sua pelves, estava se controlando ao extremo.
- Olha como você fica bonito.
Mostrando seu trabalho orgulhoso Cesar parecia feliz segurando o espelho na sua frente e ele rea realmente muito bom no que fazia.
Joui se sentou e estava pronto pra ir embora quando sentiu as costas do mais velho no seu peitoral, Cesar esteva o usando de apoio fazendo Joui tremer na base.
- Cesar-kun?
Cesar ignorou o chamado do asiático pegando o celular e abrindo num joguinho qualquer, Joui travou no lugar olhando meio desacreditado da sua situação.
- Cesar-kun eu tenho que ajudar seu irmão.
- daqui a pouco você vai, fica aqui um pouco, você é um ótimo encosto.
Rindo meio debochado Cesar olhou o pra trás reparando o quão vermelho e nervoso Joui estava e achou ele uma gracinha, apoiou o celular na cocha e segurou os braços músculosos de Joui fazendo ele o abraçar, pegou o celular e continuou a jogar como se não fosse nada.
O que estava acontecendo? Estava travado no lugar encarando o meio americano um pouco perdido e bastante confuso, ele era tão quente e o cabelo dele cheirava tão bem.
Sentia o calor da respiração de Joui na sua nuca e os braços músculosos dele eram bastante confortáveis Joui era só três centímetros mais alto que ele, porque estava gostando tanto da ideia de caber naquele colo?
As coxas dele pareciam tão macias e a pele branca feito leite era muito tentadora, não conseguia parar de olhar para o pedaço exposto entre descoberto entre a saia e a meia, queria apertar e ver seus dedos ficando marcados naquela pele tão bonita.
Nunca na vida tinha feito algo assim, nunca imaginou que fosse querer ou ter vontade mas voltou a realidade quando o mais velho gemeu involuntariamente com o apertão na coxa.
Tapou a boca ficando vermelho e desconcertado não era pra acontecer aquilo mas ainda estava meio sensível por causa do serviço de mais cedo, a mão de Joui na sua coxa não era uma surpresa desagradável mais com toda certeza inesperada, olhou pra trás e Joui estava terrivelmente nervoso e vermelho, tentou se mexer para encarar melhor o mais novo mais se arrependeu de imediato sentindo algo duro lhe cutucar... isso era?
- Joui? Você tá bem?
Não conseguia olhar pra ele diretamente se sentia humilhado e ao mesmo tempo um idiota, o movimento brusco do programador o fez sufocar um gemido na garganta, pela primeira vez na vida inteira estava realmente inclinado a fazer sexo por vontade própria, ninguém tinha passado a mão nele ou tinha o beijado, era ele que queria, era o corpo dele que estava pedindo e isso o estava deixando apavorado a ponto de não saber o que estava acontecendo.
- Cesar-kun, o que tá acontecendo comigo?
Definitivamente o mais novo não estava bem com cuidado se virou para o rapaz procurando algum sinal de qualquer coisa que pudesse estar errado, a resposta foi um Joui hiperventilando confuso e assustado pela reação do próprio corpo, a ereção doia como nunca imaginou que poderia doer e estava tão confuso.
- Joui você tá bem? Me fala o que você tá sentindo.
- Eu não sei!
Preocupado Cesar abraçou o rapaz o que piorou a situação a pele macia e o calor do corpo do mais velho fez o corpo de Joui entrar em combustão, o choro confuso de Joui deixou Cesar ainda mais preocupado, até sentir uma umidade em uma das pernas.
Que humilhação, não sabia nem como tinha gozado mas agora só queria desaparecer no mundo mal conseguia olhar pra Cesar, será que ele estava bravo? Será que não iria mais querer falar com ele? Começou a chorar.
- Me desculpa! Me desculpa!
- Ei ei! Joui não precisa chorar! Puta merda o que eu faço?
Estava muito perdido, mas tinha uma prioridade no momento, levantou e arrastou Joui que chorava pra dentro do banheiro onde abriu o chuveiro verificando a temperatura.
- Toma um banho e se acalma.
Ficou na porta do banheiro esperando o asiático sair, enquanto isso Joui só queria desaparecer e fugir.
Saiu do banheiro e Cesar não estava no quarto, a cama tinha um pijama fofinho verde claro e era obviamente feminino e uma cueca fechada, conseguia sentir um cheiro de comida ao longe, confuso e humilhado Joui se vestiu e foi pedir desculpas pro programador.
Fazia um bom tempo que não cozinhava mas a situação pedia um toque mais íntimo, Joui demorou no banheiro provavelmente tentando tirar a maquiagem debaixo da água, deu tempo de lavar a louça e colocar as batatas para cozinhar, picou a couve e o alho enquanto o bacon e a linguiça calabresa estavam no fogo, talvez levasse um pouco pra Alex depois.
- Cesar-kun?
- Joui!!!
Foi em direção a ele o segurando firmemente pelos ombros verificando se ele estava bem, e tirando a carinha de choro parecia tudo ok.
- Me desculpa Cesar-kun, eu não sei o que aconteceu.
- Tá tudo bem! Senta ai, Jajá a comida tá pronta.
- Não sabia que você cozinhava...
- Tem muita coisa que você não sabe sobre mim ainda, agora senta ai.
Joui ficou mudo pelos minutos que se seguiram, não conseguia nem olhar pra Cesar diretamente, mas minha nossa como ele era bonito e cozinhando assim de costas realmente ele se parecia com uma garota, será que era assim ter uma namorada?
- Aqui, não é muito bonito mais eu me garanto no sabor.
Deu uma piscadinha na direção do asiático que ficou mais vermelho ainda, ele tinha ficado muito fofo no pijaminha dava vontade de morder, pegou o celular e mandou mensagem para Alex e Daniel dizendo que o mais novo iria ficar ali com ele.
O caldo verde estava uma delícia, se sentiu melhor de estômago forrado Cesar continuava a arrumar as coisas na cozinha, tirou uma barra de chocolate do armário e colocou na mesa olhando Joui curioso.
- Tá melhor?
Segurou a vergonha e balançou a cabeça em sim e então tudo pareceu girar, olhar diretamente pra Cesar lhe deixava perdido, Sentiu a mão dele sobre a sua e tudo rodou mais ainda.
- Joui?
- Cesar-kun...eu não sei o que tá acontecendo comigo...eu...eu...
- Nunca tinha passado por isso antes?
- Não...
- Hunf...me sinto lisonjeado, mas não queria ter te deixado assim.
- Você sabe o que aconteceu comigo?
- Tenho um palpite, ok...eu acho que você teve um ataque de tesão...
Joui riu da definição idiota e Cesar riu por ele estar sorrindo, era um sentimento gostosinho e bastante novo pra ele na realidade.
- Acho que eu nunca tinha sentido tanta atração por alguém na vida.
Agora foi Cesar que ficou vermelho meio perdido e tinha e ego meio inflado no momento, derrepente batidas frenéticas na porta, os dois rapazes se olharam e Cesar foi até o mesma abrindo dando de cara com Alex e Arthur preocupados, Arthur era o dono das batidas.
- O Joui tá bem?
- Joui!
Alex atropelou o Irmão e foi ver o amigo que agora estava ainda mais tímido do que um dia poderia ter sido.
- Eu disse pra segurar ele aqui não pra fazer ele passar mal.
Arthur apontou para o celular onde a mensagem tinha sido visualizada com a frase: "Joui passou mal, tô cuidando dele" talvez tivesse escolhido as palavras erradas nessa situação.
- Você tá bem? Tá doendo onde?
Tento as bochechas apertadas e o negro checando seu corpo em Pânico Joui se sentiu muito amado no momento, mesmo que idiota, se sentiu especial.
- O Cesar-kun já me ajudou, eu tô melhor agora.
Alex respirou aliviado e então sentiu um cheiro familiar olhou o prato na cozinha e juntou as sobrancelhas, Cesar tinha cozinhado? Isso era importante.
- A pressão dele só subiu, nada de mais já tá melhor.
- Nossa eu levei um susto.
Arthur e Cesar conversaram alguns segundos até o casula aparecer visivelmente intrigado analisando o Irmão mais velho com determinação, e Cesar pareceu entender perfeitamente aquela carinha debochada na sua direção.
- Que foi criança?
- Nada....
Aquele sorrisinho irônico lhe dava uma vibe tão....ele mesmo...se colocasse uma foto dele e o rosto de Alex juntos com o mesmo sorriso daria pra ver a semelhança cruel entre ambos.
Derrepente o celular de Joui tocou e gritos em japonês foram ouvidos a quilômetros de distância, a voz de Daniel podia ser ouvida a plenos pulmões, Joui ouvia o sermão quietinho feito um coelho e a cena era até que bem engraçada.
O casal açucarado voltou para o apartamento de Alex enquanto depois de muita insistência Joui conseguiu convencer o Irmão de que estava bem e que ficaria com Cesar essa noite.
Joui ainda se sentia estranho mas ainda era um estranho bem vindo, os olhos não conseguiam focar em Cesar e estava tão nervoso e com medo, mas ao mesmo tempo se sentia tão seguro e confortável, só esperava não ter outra ereção agora abraçado com Cesar para dormir.
- Cesar-kun...obrigada pela comida.
- Não precisa agradecer...eu geralmente não cozinho pra qualquer pessoa...
Joui se sentiu especial em níveis inimagináveis, tudo que queria era retribuir o cuidado mas ainda estava com tanta vergonha do ocorrido de mais cedo.
- Cesar-kun, me desculpa viu, isso nunca tinha acontecido antes.
- Acho que você não tava preparando pra me ter no seus braços assim.
A frase foi sem malícia e em obviamente em tom de brincadeira mas Joui ficou ainda mais vermelho.
- Eu nunca tive... ninguém...assim...
- Você quer dizer que nunca namorou ou coisa do tipo?
- Eu não sei se o que eu tive com qualquer pessoa fosse um namorado, minhas experiências... não foram das melhores...e também não vai fazer diferença, eu sei que meu pai vai arranjar um casamento pra mim mais cedo ou mais tarde, e acho que disso não vou conseguir fugir.
- Sorry What????
- Meu pai já arrumou uma noiva pro Jun, eles parecem apaixonados ou talvez meu irmão só não queira causar mais problemas pro meu pai.
Cesar não gostou nem um pouquinho daquela ideia, Joui se casando com alguém que não o amava não era uma opção na sua cabeça.
- Não sabia que ainda existiam casamentos arranjados no Japão.
- Ainda existem, são quase transações de negócios, eu sou o resultado de um.
- Você o que?
- O meu pai ficou decepcionado com o meu irmão mais velho, então ele procurou uma jovem de boa família e que praticava esportes para fazer um filho a altura das espectativas dele, tudo que eu comia, o quanto eu comia, minhas notas, minhas amizades cada segundo da minha vida toda foi planejado pra que eu assumisse a empresa dele, mas eu acho que ninguém imaginou o que iria acontecer o que aconteceu comigo e com o Daniel... aquele dia na praia, mudou meu destino, meu sonho sempre foi morar com o Daniel, meu irmão, meu super herói.
Cesar ainda processava o quão abusivo e controladora era a Relação de Joui com a família biológica e ao mesmo tempo agradecia por seu pai ser tão amoroso e compreensivo e sempre dar todo o suporte pra cada decisão que tomou na vida.
- Você não é Obrigado a nada Joui.
- Queria muito que isso fosse verdade, não tem um dia que eu não ache que alguém vai aparecer na porta da minha casa e me arrastar de volta pro Japão...
- EU NÃO VOU DEIXAR!
O Silêncio que se seguiu foi estranho Cesar o apertava meio se tremendo e muito nervoso, na realidade raivoso.
- Cesar-kun....?
- Eu não vou deixar...você vai ficar aqui, se isso te faz feliz, eu prometo Joui, eu não vou deixar ninguém te levar de volta pro Japão.
- Ces-
Que beijo gostoso, ninguém nunca tinha beijado ele assim, passou pela mão de tantas pessoas na sua vida, depois de tantas desilusões na sua vida sentia algo enquanto beijava alguém.
Se beijaram por muito muito tempo até Cesar não conseguir manter mais os olhos abertos, nunca tinha facilidade pra dormir mas a presença de Joui sempre o levava para o mundo do sonhos.
Os olhos de Joui não conseguiam fechar, Cesar era 3 centímetros mais baixo que ele, mas ainda se sentia tão protegido naquela cama e naquele abraço, isso era assustador, se pegou imaginando como teria sido sua vida se tivesse conhecido Cesar antes de conhecer...ele... então as lembranças bateram tão fortes como um tsunami, se afundou mais ainda no abraço do cohen tentando afastar as lembranças de Nathaniel da sua cabeça.
🎌👔Joui endo kosai 🎌👔
Os trabalhos de meio período eram bem vistos pelo pai, Hidetaka achava incrível o fato de que o filho já tentava ser independente, diferente de Jun que sempre dependeu dele, o mais velho era realmente uma decepção, mal sabia o empresário o real motivo do Casula estar trabalhando era juntar dinheiro escondido para vir morar no Brasil com o meio alemão ruivo que tinha lhe salvado a vida na infância.
A primeira proposta de se encontrar com um homem mais velho foi jogada a milhas de distância, achou que era um caso isolado, mas pra sua surpresa não era e eles pagavam muito bem se saísse com três cara por semana ganharia o suficiente para vir pro Brasil em um ano e alguns meses, com esse pensamento continuou os atendimentos.
- Esse nome não é japonês...
Pensou em voz alta enquanto olhava a ficha do homem dentro do elevador que dava para um restaurante no terraço, o lugar era muito chique, até para o padrão dos pais.
O elevador fez "Plin" e Joui se viu na entrada de um lindo restaurante, uma moça o esperava na porta com um sorriso bonito.
- Você deve ser Jouiki Joui correto? O senhor Nathaniel mal pode esperar para conhecê-lo.
A mulher falava e andava sendo seguido pelo adolescente que parecia meio pé atrás com as situação.
- Divirta-se.
Joui agradeceu e se curvou virando em direção ao salão e vendo uma grande quantidade de meninos e meninas fazendo exatamente o mesmo que ele era impressionante.
- Você é realmente lindo.
Joui virou e viu um homem loiro bem apessoado e de sorriso tão doce e charmoso que chegava a ser perigoso, o homem estendeu a mão em comprimento ainda sorrindo.
- Muito prazer senhor Nathaniel.
- O prazer é meu... sentisse...
Puxou a cadeira pro adolescente e se sentou de frente pra ele com uma mão no queixo analisando o menino de forma curiosa.
- Seus pais não são totalmente japoneses não é? A cor do seu cabelo e do seus olhos e muito diferente do normal para uma pessoa padrão daqui.
- Minha mãe e meio coreana e o meu pai é meio brasileiro.
- Brasileiro? Eu sou brasileiro!
O sorriso do homem era lindo mesmo e ele começou a falar em português e isso animou muito o jovem colegial, o serviço com ele era algo sempre agradável e divertido, mostrava coisas interessantes e era tão gentil e galanteador, o jovem e carente coração do rapaz caiu feito um patinho.
- Está calado hoje Joui.
Sempre tão bonito e alinhado mal conseguia acreditar que poderia estar com alguém daquele calibre, justo ele um rapaz tão tímido e meio bobão, será que o homem não ficava entediado ouvindo suas histórias sobre a escola? Estava tão nervoso, mas precisava falar com ele e colocar aquilo pra fora.
- Nathaniel-Sama...eu...eu...
- Shiiiiiiiiiiiuu, eu já entendi.
Era a primeira vez que beijava um homem e era a primeira vez que se sentia daquele jeito, era virgem e não sabia o que fazer naquela situação.
Foi levado para um hotel em uma esquina qualquer em shibuya e estava realmente nervoso, não imaginava que sua primeira vez seria assim muito menos que seria com um homem, no fim acabou gostando muito da experiência.
Agora era levado para lugares mais badalados e onde aconteciam as festas regadas a álcool e bebidas, gostava bastante desses ambientes.
- Joui, vem cá lindinho.
Seguiu o homem por quem estava apaixonado pelos corredores e quando viu estava em um quarto com outro homem e outra mulher, os três se olharam e Nathaniel sorriu de forma pervertida.
Ele queria assistir, e deu um show pra ele em todos os sentidos da palavra, como recompensa recebeu beijos apaixonados no carro, tudo parecia estar indo bem entre eles.
- Por que não podemos mais nós ver?
- olha Joui...nosso tempo juntos foi uma delícia, mas eu vou ser pai agora, não posso ser visto por aí com um menor de idade sabe?
- Mas...
- Seja obediente Joui...
Ser obediente, por toda a sua vida foi obediente, seguiu todas as regras do pai, viu a mãe e o irmão serem infelizes, não aguentava mais ser obediente.
Quatro dias no balcão foram definitivamente horrendos, sozinho e entediado mas no fim valeu muito a pena, sem contar que a agora conseguiria ir para o Brasil sem problema, só faltava uma coisa.
- Joui? Você sabe que me prender aqui é um engano não é? Eu não fiz nada.
- Você sabe o que fez.
- É ele mesmo senhor Jouiki?
- E sim, e ele...
Deixaria ele apodrecendo na cadeia e não olharia para trás, finalmente tinha sua liberdade em mãos, e ironicamente devia isso a ele.
🎌👔 Joui endo kosai - fim 🎌👔
Joui acordou com vozes animadas e só aí se lembrou de que estava no apartamento de Cesar, foi se arrastando até a cozinha onde Cesar colocava café numa xícara e oferecia para Arthur enquanto Alex fazia careta olhando para o líquido preto.
- Que troço ruim.
- aqui com leite pra você baby
- Continua amargo...
Alex fez caretinha para o líquido outra vez e colocou açúcar o suficiente pra alguém morrer com diabetes, Arthur parecia meio flutuando, conseguia ver chupões e marcas no pescoço do casal açucarado e deu um risadinha.
- eu pedi pão, Jajá chega.
- Pediu doce?
- Não! Pedi pão e pão de queijo, nada de doce logo cedo.
- But Big brother....
- não! Arthur controle seu marido por favor.
- Seu irmão tem rasão Alexander.
- Você também não!
Entrou na cozinha se sentindo um intruso naquela família mas foi recebido com um sorriso lindo de Cesar e outro muito fofinho de Alex, Arthur ainda estava meio perdido, e sorrindo pro vento enquanto tomava o café.
Recebeu uma xícara de café e se sentou a mesa tomando um gole sentindo o amargo lê despertar, olhou pra Cesar encostando no balcão e ficou novamente imaginando se era assim que era ter um namorado, o interfone tocou e era a comida.
- Alex pega pra gente lá.
- tá, vem comigo Joui por favor?
O asiático se levantou e seguiu o negro todo que o olhava com uma carinha curiosa e bastante desafiadora por assim dizer.
Pegaram as coisas e voltaram em um silêncio estranho, Alex ainda o encarava com um sorriso estranho.
- O caldo verde tava bom?
- o que?
- A sopa que o meu irmão fez pra você ontem.
- Tava sim.
O sorriso do mais novo só faltava rasgar o seu rosto, os olhos brilharam divertidos e a imagem de uma criança sapeca se fez presente na sua figura.
- Joui, se eu te contar um segredo, você promete não contar pra ninguém?
- Claro! Pode contar comigo.
O negro sorriu mais ainda faltavam só dois andares para chegarem no apartamento do Irmão mais velho.
- o Cesar só cozinha pra quem ele gosta, e disse que só iria cozinhar para alguém fora da nossa família se amasse essa pessoa
O elevador abriu e saltitante feito uma perereca Alex saiu deixando Joui paralisado dentro do elevador.
O resto do café da manhã se resumiu em comer e Alex pedindo doce.
Brulio acordou meio sem vontade, pegou o celular e respondeu as mensagens de Ivete e do resto da gangue, mandou um bom dia para a galera da boate e um texto quilométrico para Arthur e por último viu a mensagem de Christopher desejando uma boa noite pra ele, abriu a galeria e digitou uma senha abrindo um arquivo participar, era um idiota mesmo.
Dentro do arquivo, fotos e mais fotos, áudios e print de whatsapp de Christopher chegava a ser um pouco bizarrinho o quanto estava caidinho pelo americano e assim como foi com Amanda estava sendo com o gringo, se sentia inseguro e insuficiente, Christopher poderia ter a mulher que quisesse, ou o homem que quisesse mais escolheu justo ele... por que ele?
Se levantou e se arrumou como de costume, todo de preto e com os coturnos, pegou a carteira e as chaves da rainha indo em direção ao seu destino.
- Olá seu Brulio!
O porteiro já não se assustava mais com ele, na verdade se mostrou um rapaz gente muito boa os seguranças também, cruzou os braços e descendo meio perdido e claramente surpreso Christopher apareceu e Brulio quis morrer.
O cabelo bagunçado e a carinha de sono eram uma combinação de matar qualquer um, nunca tinha sentido atração por outro homem mas Chris conseguia destruir qualquer sinal de heterosexualidade que um dia teve na vida e agora se analisando bem estava bastante em dúvida sobre como se posicionar em relação a sua sexualidade outro ponto que o deixava inseguro, se perguntasse para Chris como ele se identificava ele respondia na lata, enquanto ele nem resposta tinha.
- Dia!
- Good morning...
Tão fofo bocejando todo bagunçado de sono, minha nossa que homem gostoso do caralho.
- Quer tomar um café?
- você me chamando pra sair? Acho que a resposta está mais do que óbvia, deixa só eu avisar o Gonzalez.
Chris subiu, avisou Gonzalez e colocou ração pro Mikey, se arrumou um pouco melhor do que a bagunça que estava e desceu novamente.
Estava caidinho pelo gaúcho sentir o calor dele era algo mágico, pararam na padaria Condessa e Brulio lembrou de Gregório já que esse era o nome da moto dele.
Não sabia exatamente o que queria com chris ali só queria ficar um pouco com ele estava muito inseguro na realidade.
Tinha algo de errado com seu pedaço de caramelo e não sabia exatamente o que era mas sabia que ele era um dos motivos para a preocupação do gigante, aproveitou que ele estava distraído e bem lentamente segurou sua mão o assustando um pouco por estarem em um lugar público e até que bem movimentado.
- there's something wrong?
- Que?
- Você parece... incomodado, tem alguma coisa errada sweetheart?
Não podia dizer que estava inseguro e era um péssimo mentiroso, bem, melhor uma meia verdade do que nada.
- Eu queria te ver.
Queria realmente ver o gringo, talvez trocar um beijinhos fora da boate pra variar, mas aquele sorriso era golpe baixo com toda a certeza do universo.
Tomaram seus cafés e foram caminhando em direção ao estacionamento quando Brulio sentiu um puxão e quando percebeu Christopher já se encaixava entre suas pernas envolvendo sua cintura de forma possessiva.
Beijar ele era tão gostoso e reconfortante que sentia que se o mundo acabasse nesses momento podia dizer pra deus que tinha morrido feliz.
A língua dele era tão gostosa e quente dentro da sua boca que chegava a ser covardia, cada vez que se separavam para buscar ar Christopher voltava ainda mais faminto por ele.
- I like you so much!
- Christopher....
Outro beijo gostoso e bastante possessivo do americano, gostava desse lado dele se sentia desejado.
Após beijinhos deram uma voltinha pelo bairro Quando do nada um cachorro grande veio correndo na direção do americano todo feliz e empolgado, era uma mistura de Ruskin e talvez vira lata mas com toda certeza um belo animal, o cachorro pulava em Chris e abanava o rabinho e latia empolgado com toda certeza conhecia o americano.
- Lupi! Da onde você veio??
- Lupi volta aqui!
Um homem muito bem arrumado e todo charmoso apareceu do nada chamando o cachorro de forma meiga mas também cansada.
- Hector?
- Chris, que surpre- uau...quem é... você?
O cachorro ouviu a voz do dono e voltou pra ele abanando o rabinho, Hector encarava quase babando o líder da gangue de motoqueiros só faltava se jogar no gaúcho bonitão.
- Not him!
- You really haver a great taste my friend, I think ... I'm in the mood to play
E se virou para o gaúcho lambendo os beiços e cruzando os braços encarando o gringo de forma divertida.
- Eu sou Hector Realitas Veritats Veríssimo, muito prazer.
O nome Veríssimo estalou na hora, então se tocou de com quem estava frente a frente realmente e isso lhe fez tremer na base.
- Veríssimo?
- Isso mesmo, e você quem é?
- Brulio Cevero..
- Cevero é... gostei.
Chris agarrou o gaúcho como se sua vida dependesse disso, olhava o amigo com um pouco de apreensão e deboche, mais assima de tudo aceitando aquele desafio.
- O que te trás aqui Hector?
- Lupi comeu uma tampinha de garrafa acabei de pegar ele no veterinário, Mia e Samuel ficaram chorando a noite toda por causa disso.
- As crianças tão bem?
- Samuel tá querendo lançar uma atualização no app da ordem e a mia não para em casa, eles tão muito bem, agora se me dão licença eu tenho que ir, senhor Cevero...foi um prazer, ou melhor será um prazer, e Christopher...te vejo em breve.
Gonzalez fez a barba e se arrumou o cabelo já tava na hora de ver um tesoura mas ainda dava para usar passou perfume e nessa hora viu as marcas no pescoço se sentindo meio mal.
Alguns dias atrás:
Thiago não curtia muito igreja, seu pai era católico roxo mas ele não tinha lá esse pique, Gonzalez terminava de rezar o terço ouvindo o bonitão reclamando ao fundo.
Se confessou e acendeu uma vela e Thiago fez o mesmo e então foram em direção ao parque Ibirapuera
Sentaram em uma parte mais afastada das pessoas com bastante árvores, Gonzalez pegou um cigarro e acendeu para juntar a coragem.
- Qual é o seu problema Thiago? Não tá se sentindo nem um pouquinho culpado?
- Eu tô me corroendo de culpa Gonzalez.
- Então por que fez essa porra?
- Eu sei lá, o Arthur e tão bonito e receptivo, tô meio que encantado com ele.
- Seu encanto quase custou a vida do Alex...
- VOCÊ ACHA QUE EU NÃO SEI DISSO!?!??
Meio puto e desconcertado o surdo parecia realmente arrependido mas ainda faltava coragem para admitir.
- o que aconteceu com você? O Thiago que eu conheci...
- O Thiago que você conheceu não existe mais.
Gonzalez encarou o amigo puto e um pouco decepcionado, terminou o cigarro e encarava Thiago um pouco bravo no momento.
- é não existe por que? Aconteceu alguma coisa? Ou melhor...o que sua mãe fez?
Thiago engoliu a saliva e olhou para o latino baixinho e pela primeira vez repara no quarto ele era bonitinho, sempre viu o policial como o garotinho bobinho que seguia ele pra lá e pra cá.
- a Clara não fez nada do que eu já não esteja acostumado, pra ela eu sou um caixa eletrônico que fuma.
- Não consigo entender, você era destemido e tão... incrível, eu sei que ela e sua mãe, mais você não deveria...
- Gostaria que você parece de assumir meus comportamentos Gon
- pare de ser um arrombado egoísta então.
O tapa na cara ardeu e podia sentir Thiago a beira do choro, colocou a mão sobre a bochecha e sentiu o sangue fervendo pulou pra cima do mais velho e uma briga ridícula se iniciou, rolaram na grama não querendo muito se machucar realmente mais quando Thiago se deu conta estava montando em Gonzalez o enforcado.
Sentiu as unhas do policial na suas coxas e os olhos dele revirando enquanto ele tentava se erguer de alguma forma, não parecia desconfortável com a situação na realidade começava a sentir algo lhe cutucando, soltou o latino de imediato.
- Gonzalez?
- Que...porra...foi essa...?
- Não faço ideia
Thiago se afastou com cautela mas aparentemente os planos do baixinho eram outros.
Sentiu os lábios dele nos seus e uma das primeiras coisas que sentiu foi repulsa, conhecia Gon a anos, eram amigos de infância, a segunda coisa que sentiu ainda mais forte que a repulsa momentânea foi uma enorme confusão, geralmente era ele quem conduzia mais pelo visto com Gonzalez as coisas seriam diferentes, a terceira e última coisa que sentiu foi curiosidade, o baixinho parecia saber muito bem o que estava fazendo, arriscava dizer que sabia muito mais do que ele.
Uou... aquele beijo era sem precedentes, com toda certeza o melhor que já tinha dado na vida, aproveitou que não tinha muita gente olhando e enfiou uma das mãos por dentro da blusa do dançarino que suspiro dentro do beijo.
- Gonzalez... Gon....esperAh!
Mordeu com vontade o pescoço do jornalista e achou o gemido dele uma das coisas mais eróticas que já tinha ouvido na vida, queria mais, queria tudo.
Ignorando os pedidos de Thiago o latino se jogou pra cima do francês o fazendo cair no chão novamente, aproveitou a posição e abriu o cinto e o zíper do mais velho enfiando a mão dentro da calça dele.
- Aqui.. não...Gon...por- por favor ah! Alguém pode ver.
Puto com o universo Gonzalez levantou do chão e foi marchando em direção ao carro falando uma série de palavrões em espanhol, Thiago por sua vez se levantou muito mais calmo que o parceiro e também um pouco assustado, como alguém 17 centímetros menor do que ele estava controlando tão fácil suas ações e reações?
Thiago abriu a porta do passageiro e encontrou o latino sentado nele ia perguntar o que estava acontecendo quando foi puxado violentamente pra dentro do carro e justo ele, um homem tão grande e mais velho estava no colo de um cara de 1,60 de altura.
- Gonzalez o que deu em você?
- No lo sé, solo sé que te necesito.
- Eu não falo espanhol
- Gemidos não tem língua específica.
- Que porrAh!?
A mão dele era pequena e quentinha envolvendo seu falo, se abriu feito uma putinha encostando no painel dando total acesso para Gonzalez fazer com ele o que quisesse, isso se provaria um erro mais tarde na história.
- Ah, ah Gonzalez.
- Tranquilo, no quieres que nadie nos encuentre, ¿verdad?
- Aaaahn~
- Cállate perra
Recebeu um tapa na cara e a mão livre tapava a sua boca com uma força que não imaginou que o anão poderia ter mesmo com as duas mãos não conseguia libertar a boca, os gemidos saiam abafados mais ainda bem nítidos para os dois dentro do carro.
Aquilo era tortura, Gonzalez brincando com seu pau entre seus dedos o fazendo tremer e gemer baixinho conseguia sentir a ereção do amigo na sua coxa e desejou muito que Gonzalez parasse e virasse de quatro para finalizarem aquilo logo.
Thiago era com toda certeza o homem mais bonito que já tinha visto, cresceu vendo ele trazendo modelos para festas e aparecendo na tv com as mais belas mulheres, e saber que ele era um rapaz divertido e que gostava de fazer pipoca pra assistir animes com os amigos só o fazia o admirar mais, por anos ser um pouco parecido com Thiago tinha sido seu objetivo, mas agora tê-lo ali gemendo no seu colo com lágrimas nós olhos implorando por mais era uma das melhores sensações que já tinha sentido em toda sua vida.
Subiu e desceu, usou o polegar para mexer na cabecinha e isso fez Thiago lhe dar um soco no peito e desespero, não curtiu muito essa atitude parando a masturbação e soltando o dançarino.
Respirando ofegante Thiago estava perplexo com ele mesmo e com seu corpo também, piscou algumas vezes e os olhos amarelos o encaravam deveras putos.
Sentiu um puxão forte no cabelo e agora estava colado com o baixinho irritada.
- Foi você quem pediu pra parar lá fora, e agora me deu um soco do nada! Qual seu problema?
- Foi só um reflexo.
- Reflexo ou não...eu não quero que se repita
Outro puxão forte de cabelo o trouxe pra ainda mais perto do policial, sentiu o cabelo ser liberado e se inclinou para ganhar um beijinho mais recebeu um belo chupão no pescoço o fazendo gemer e aproveitar a pocissão para marcar o nanico também.
- Haaaaaan, filho da puta.
- MEU DEUS!
Sentiu novamente a masturbação só que dessa vez rápida e forte, tão precisa nos pontos que gostava e como gostava que parecia que Gonzalez sabia exatamente onde lhe tocar, como se tivesse seu manual de instruções.
Delicioso, Thiago era delicioso, não era atoa que as pessoas vinham atrás dele sempre, o corpo dele era tão sensível e quente e os músculos de babar, passou o dedo pela glade, desceu e subiu devagar assistindo ele gemer e se contorcer com os toques e então sentiu algo escorrendo entre os seus dedos.
Que gozada incrível, uma das melhores que já tinha tido e era só com uma punheta, o corpo estava letárgico e hipersensível então quando sentiu o pescoço e o peitoral sendo marcado com afinco gemer foi inevitável.
- Eu sempre ouvi boatos da sua boca...me mostra quais são reais.
O banco foi parar no limite e mesmo um pouco apertado Thiago se ajeitou para fazer uma das coisas que fazia de melhor.
Realmente pequenos pacotes trazem grandes surpresas, mais para ele não tinha desafio grande o suficiente.
Lambeu toda a extensão e apertava com vontade, os olhos fechados enquanto sentia as veias saltarem de forma gradativa era a visão do pecado, Thiago era lindo de mais.
Colocou tudo na boca até o talo e Gonzalez jogou a cabeça pra traz enquanto segurava seu cabelo ditando o ritmo da situação, o calor na sua boca era muito bem vindo, a língua se enrolava igual a uma serpente no falo do amigo, novamente sua habilidade oral mostrou presença.
Bombando bem devagar na boca do mais velho Gonzalez mal acreditava no que estava acontecendo, a boca de Thiago era mágica não conseguia segurar os gemidos.
Chupou a cabecinha e masturbou um pouco do membro, engoliu tudinho e tirou da boca lambendo tudo e então enfiou tudo guela a baixo mais uma vez.
Ninguém tinha durado com um boquete dele daquele jeito e estava se sentindo meio humilhado com isso mas estaria mentindo se dissesse que ouvir os gemidos do policial não compensavam a situação.
Queria aproveitar o máximo do que estava acontecendo mas sentiu que não ia mais muito longe, e já que ia gozar mesmo que fosse do jeito dele, segurou o cabelo do mais alto e ligou o foda-se.
Nunca tinha engasgado antes mais a troca de velocidade súbita fez isso acontecer, aparentemente Gonzalez tinha decidido fazer sua boca de brinquedo sexual, estava sendo tão devastadoramente violento com ele que Thiago estava se questionando internamente se deveria estar gostando tanto disso, sentiu a boca encher e engoliu tudo e só agora os amigos se tocavam da merda que tinham feito.
Gonzalez passou pro banco do motoqueiro e Thiago se sentou em silêncio no banco do passageiro, Gonzalez deixou ele no seu apartamento e voltou para o seu tio Christopher, depois disso, o clima entre eles ficou meio estranho.
Hoje:
Gonzalez fazia a vistoria nós quartos quando saindo de um com uma quantidade questionável de camisinha aberta, mais não usadas Thiago apareceu rindo sozinho, o sorriso morreu quando olhou para Gonzalez.
- Gon....espera...
Fugir não era seu estilo mas não estava afim de ter aquela conversa nem um pouquinho mesmo, sentiu seu pulso ser segurado e respondeu prensando Thiago na parede.
- Não lembro de ter te dado essa intimidade.
- Eu chupei seu pau cara.
O tapa foi uma advertência por assim dizer, não queria ter que falar sobre o que fizeram.
- Sua mulher que deixou por ser gentil na cama...olha se isso é ser gentil não quero ver o bruto.
- Era gentil com a minha esposa, não preciso ser com você.
E soltou o amigo e era óbvio que ambos não estavam nada bem com aquele situação, mas nenhum dos dois sabia como lidar com esse situação.
No almoço Arthur e Alex pareciam abelha e mel de tão grudados, Joui e Cesar estavam estranhamente próximos e isso o deixava inquieto, sentia que estava sendo deixado de lado, olhou ao redor e Gonzalez encarava o casal açucarado com amor...mais tinha outro sentimento ali... inveja? Ciúmes? Se aproximou do latino sem muita pretensão.
- Eles são fofos juntos né?
- Tão fofos que você quase acabou com o relacionamento deles, eu jamais te perdoaria se o doutor não voltasse com Alex.
- Falando desse jeito faz parecer que não daria uma investida nele se ele estivesse solteiro.
- mais ele não tá.
A frustração na voz do policial era palpável e um pouco fofinha, parecia muito uma criança que viu que seu presente de natal seriam meias enquanto o dos irmãos um computador, era quase como se....
- Você gosta do Arthur....
Silêncio.
- Você gosta dele...e claro...como não percebi isso antes
- E lógico que eu gosto dele Thiago, foi a primeira pessoa que me ajudou no meu término, mais eu tenho total noção de quem isso não é um sentimento verdadeiro e sim uma dependência emocional.
- Nossa quanta maturidade.
Thiago fazia uma voz exagerada e brincava entre as palavras, estava claramente tirando sarro do policial.
- Eu já aceitei que não tenho chance e cresci com isso, e você Thiago? Só cresceu em centímetros mesmo, ou um dia vai amadurecer?
Gonzalez deu uma ombrada no amigo de infância e atravessou o salão indo até o trisal, Miguel sempre atento observava de longe Thiago fazer uma cara séria e entrar em reflexão.
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