- Arthur...
- Huuuuun
- Arthur...eu não consigo andar com você agarrado comigo assim
- Huuuuun
- Arthur!
- Por que tu tem que ir pra outro país?
- Porque eu sou o herdeiro de uma multinacional e fechar negócios é tipo... minha obrigação.
- Tu é o mais novo, não deveria ser o Cesar a fazer isso?
- Cesar não tem uma boa fama...
- E a Mari?
- Ela tá doente.
- Eu vou ficar 4 dias sem ti ver...
- Você pode vir comigo se quiser.
- Não tenho nem passaporte.
- Resolvo isso em uma hora.
- Pelo amor de Deus não! Eu não quero ficar de vela nessa viagem.
Dante passou pelo casal açucarado e parecia bem desligado da conversa deles na realidade, porém a ideia de ir com o casal pra qualquer lugar parecia incrivelmente desconfortável.
- Obrigado por ir comigo Dante.
- Não tem de que meu fofo.
Dante subiu no palco levando o notebook de Cesar que ele tinha pedido pra pegar, Samuel e o cabeludo conversavam animados um com o outro, Dante sentiu um pequeno amargo na boca.
Enquanto isso num canto qualquer dentro da boate, Erin e Joui se beijavam como se o mundo fosse acabar, a diferença de tamanho era fofa mais o jeito que eles se tocavam e se apertavam estava longe de ser inocente.
- Quer ir no meu apartamento outra vez?
- Adoraria mais vou ajudar o A-chan a fazer as malas.
- Joui... posso te fazer uma pergunta?
- Pode claro.
- Você tá afim do Alex?
-.....olha boa pergunta, ele é fofo, inteligente e um amor, sem contar que é muito gostoso também, eu adoraria ter algo com ele...se eu não conhecesse ele como conheço agora, ele é muito lindo, mais agora quando olho pra ele só consigo pensar: "que fofo" então acho que não tô afim dele, não tenho certeza na realidade.
- É que o jeito que você fala dele é diferente, tipo, muito íntimo.
- Como assim?
- Por exemplo, quem deveria ir ajudar ele a arrumar a mala não deveria ser o marido dele?
- O Arthur vai também, Cesar-kun também vai passar lá.
- Então não é o Alex...
- Como assim?
- Eu acho que você gosta de alguém daqui, só não sei quem.
- E por que você quer saber disso?
- Gosto de manter meus inimigos por perto.
- Inimigos?
- Rivais na realidade.
- Rivais?
- Vou roubar seu coração de volta, e assim posso ficar com ele.
Joui ficou levemente vermelho, Erin era diferente de todas as pessoas que já tinha conhecido, determinada e divertida, não sabia o que ela tinha visto nele de tão interessante.
- EU CONSEGUI!
- Calma Mia!
- Olha essa divisão! Eu consegui.
- Mia sério calma.
Pulando feito um canguru a ruiva comemorava o drink lindo é colorido que tinha feito, Daniel estava bem feliz pela amiga mas o jeito que ela pulava junto com a super força podiam causar um acidente, dito e feito.
Em uma sequência de pulinhos a ruiva escorregou um pouco quase caindo porém se apoiando no balcão, olhando pra baixo.
- Foi por pouco.
Mia ergueu a cabeça vendo o rosto de Daniel a centímetros de distância, os olhos castanhos se encontrando com os verdes tão lindos do ruivo mais velho, suas bochechas ficaram automática e gradativamente ficando vermelhas, os braços de Daniel ainda erguidos para amparar a possível queda, 5 segundos olhando diretamente pra ele, só 5 segundos e se sentiu ser totalmente destruída, o coração batia tão rápido que parecia que iria desmaiar a qualquer instante, quando se tocou de como deveria estar parecendo a ruiva se levantou rapidamente se arrumando toda desengonçada.
- Tá bem? Machucou?
- Eu....eu vou lá fora...
- MIA!
Saiu correndo de dentro do balcão e desceu desesperada a escada em direção a porta de entrada, Samuel viu o desespero da irmã e foi atrás preocupado.
- Mia?
Na frente da boate a ruiva tinha as mãos no rosto e estava bastante vermelha e com os olhos cheios de lágrimas.
- Mia???
- Eu gosto dele...
- Aí irmãzinha...
Samuel envolveu a mais nova dentro de um abraço e fez carinho no seus cabelos, encostando sua cabeça na dela.
- Eu sou uma Veríssimo, eu não deveria me apaixonar.
- Mais você está apaixonada, e tá tudo bem com isso.
- Esse sentimento é tão estranho.
- Eu sei...
- Você Sabe??????
- É...eu sei....
- Você...tá apaixonado pelo Dante?
- eu tô....pera que? Por que pelo Dante?
- vocês tem esse relacionamento estranho a tanto tempo, só se fica com alguém desse jeito quando se está apaixonado.
- Você é muito fofa e inocente, não, não tô apaixonado pelo Dante.
- Então....pelo Joui?
- Da onde veio essa????
- Você parece gostar dele.
- Ele é um fofo mais não, não é por ele.
- Então não sei...
- Um dia, se eu tiver coragem...eu te conto.
Samuel fez mais um carinho na irmã e ficaram um pouco do lado de fora para Mia se acalmar, estavam tão entretidos conversando que não notaram que estavam sendo observados.
Sentiu a lágrima escorrer quente pelo rosto e a limpou rapidamente, tirou o óculos e limpou na blusa se segurando muito para não chorar de verdade, será que Samuel realmente nunca iria gostar dele, o que ele via no Kaiser assim de tão especial, os dois eram muito bonitos, os dois tinham cabelo comprido, os dois eram altos, os dois ficavam lindos vestidos como mulher ou fazendo drag, o que Cesar tinha que ele não tinha?
Se virou pra subir a escada novamente quando deu de cara com a sua irmã, A primeira reação de Bea vendo seus olhos vermelhos foi uma cara preocupada olhou pra fora e viu os Veríssimos conversando e não foi necessário juntar as peças para entender que Samuel tinha falado alguma coisa sem saber afetando seu irmão.
- Ainda isso?
- Bea...
- Você devia contar pra ele
- Eu não tenho coragem, e se ele nunca mais quiser falar comigo, eu não iria suportar isso.
- e vai ficar sofrendo pra sempre?
- Prefiro sofrer com ele do meu lado, do que sofrer por não ter ele do meu lado.
- aí meu irmão...eu sinto muito...
Os irmãos Portinari subiram de volta para o salão, Dante foi conversar com os Kelvin restantes pra se distrair e Bea aproveitou que Daniel estava sozinho para ir falar com ele um pouquinho.
Cada passo que dava na direção do bar fazia seu jovem coração falhar uma batida, se sentou no banquinho de frente pro balcão e sorriu na direção de Daniel que ainda parecia preocupado com Mia.
- Oi bonitão.
- Oi Bea, quer alguma coisa?
- você sabe o que eu quero de você.
- Pelos deuses... começou cedo né?
- Gosto de te ver sem graça.
Daniel bufou e começou a preparar alguma coisa, Bea observava entretida os músculos se contraindo por baixo daquela blusa justa, o olhar sério de Daniel fazendo as coisas a deixava intrigada, mordeu o lábio inferior sem perceber e Daniel balançou a cabeça negativamente como se quisesse espantar algum pensamento, colocou o marshmallow no copo e pegou um maçarico acendendo e passando no doce pra no fim servir pra mais nova.
- que isso?
- Um milkshake de chocolate pra você, lugar de criança não é no meu bar.
Bea ficou puta ao extremo ia xingar Daniel quando ele tirou dois canudinhos do balcão e colocou no milkshake, um na sua direção e outro pra ela.
- o que você tá fazendo?
- Vou dividir com você.
- Que?
- Acho que é muito grande pra você, exagerei no tamanho, acho que podemos dividir.
Ainda não entendendo muito Bea viu Daniel dar a volta no bar, ficar com de frente com Bea lhe sorrindo um pouco cruel, abaixou o banco do lado dela e saiu da cadeia se sentando nele e o ajustando novamente pra ficar na altura normal, e só aí Bea percebeu que estava lascada.
Ele era muito bonito, caralho... fudeu, Daniel apoiou o cotovelo no balcão e colocou a mão no rosto sorrindo ainda mais cruel pra bailarina.
- Que foi?
- Nada, só quero testar uma coisa, toma o milkshake.
Bea relutou um pouco mais se inclinou colocando o canudo na boca e sugando, era uma delícia e com toda certeza tinha álcool naquele doce, ia perguntar o que Daniel planejava quando ele também se inclinou abocanhando o outro canudo e tomando o doce também.
Daniel contava mentalmente "1...2...3...." E Bea se afastou do doce como se Daniel fosse feito de fogo.
- Três segundos.
- O-o que?
- Não consegue ficar perto de mim 3 segundos, como espera que eu acredite que quer ficar comigo, se nem consegue ficar perto de mim 3 segundos.
- Eu não...aí...
Daniel deu um peteleco na testa da moça bonita e riu meio bobo, ela era fofa, gostava disso, mais ainda era só uma garotinha na visão dele, ia falar alguma coisa quando sentiu braços o envolvendo de forma quente e travou no lugar sentindo o tronco músculoso em contato com suas costas.
- O que vocês estão fazendo?
- Tristan...
- Nada de mais, só fiz um doce pra criança.
- A....sei....
Daniel achou que após a transa violeta que tiveram o moreno ia ficar na dele ou até voltar pra sua únidade porém o mais velho estava determinado a ficar com o ruivo de verdade, só não sabia externar isso.
Bea e Tristan trocaram um longo olhar e nenhum dos dois parecia feliz, Daniel sentia Tristan apertar ele rente ao seu corpo mais e mais, um beijinho na sua cabeça foi depositado bem na hora que Mia voltou, Daniel nunca esteve tão desconfortável em sua vida.
- Daniel eu também quero milkshake!
Salvo pela fome de doce de Alexander, o negro parecia alheio a tudo e todos e logo todo mundo se juntou pra pedir milkshake, e Daniel fez pra todo mundo com muito gosto, bem quase todo mundo pediu milkshake.
Abraçados olhando a cidade os dois senhores pareciam meio fora da realidade, principalmente Chris e Brulio pareceu notar isso.
- Aconteceu alguma coisa?
- É... aconteceu.
- Tu tá estranho desde que foi com a Mariana no médico e agora tá mandando o Alex pra Milão fechar um negócio quando era pra ser ela, estou preocupado.
- Eu não sei se posso falar...
- Não confia em mim?
Chris olhou pra Brulio e o gaúcho parecia triste, e lógico que confiava nele, até o último fio de cabelo mais não tinha certeza se podia falar isso sem a permissão da filha, bom o neto era de Brulio também.
- eu vou te contar, mas por favor não surta.
- ok...está me assustando.
- A Mari...teve um princípio de aborto, tá tudo bem agora, mais... não tem grandes chances da gestação não terminar bem.
- Quê?
- A Mari tá em repouso agora.
- Christopher, isso é muito sério.
- Eu sei, por isso eu tô mandando o Alex no lugar dela, não posso colocar ela e o bebê em perigo.
Brulio abraçou com mais força ainda o americano e queria muito que tudo estivesse bem com Mari e o bebê.
Liz mandou um emoji de coração para guto e o convidou para tomar uma cerveja uns dias desses, uma notificação no app da ordem apareceu e o nome "Ferreira" chamou sua atenção imediatamente.
"Podemos nos encontrar outra vez?"
"Meus serviços não são baratos"
"Acho...que tem alguém me seguindo"
Liz arregalou os olhos e ficou preocupada de imediato, o contato entre elas deve ter sido visto como ameaça a seja lá quem estava por trás dos sacrifícios nas unidades, tinha que achar um jeito de proteger Laura.
Todo mundo no camarim se arrumando pra noite, o clima gostoso de amizade e cumplicidade era muito bem vindo, Mari fez uma ligação pra tranquilizar geral e em segundos de boate aberta, Thiago já tinha um serviço marcado, e conhecia muito bem aquele ali.
- Boa noite Succ...
- Olá herói, como vai você nessa noite tão linda?
A pessoa andrógena na sua frente era magra e um pouco esquelética, cabelos roxos e usando um vestido também roxo e sua máscara se parecia muito com uma grande boca dentada, a pessoa mais alta que Thiago andou ao redor do bonitão passando o dedo indicador ao redor do pescoço e peitoral do dançarino até ficar atrás dele onde parou e deu um beijinho na nuca.
- Estou entediade, e se chamarmos mais alguém pra brincar.
- Senhorite sabe das regras, só interajo com os membros em verde no meu perfil.
- Claro! Então, quem devemos chamar? Kitsune está livre?
A pessoa foi mexer no celular vendo as compatibilidades de Thiago com os outros membros e sendo aventureire como sempre não exitou em chamar o baixinho de olhos bonitos e em segundos Gonzalez estava na porta encarando Thiago.
- Senhorite Succ, boa noite, solicitou meus serviços?
- Isso! Lindo! Olhe esses olhos e esse corpo!
Gonzalez ficou levemente vermelho por baixo da máscara enquanto Thiago o encarava totalmente apavorado, ficar com Gonzalez mesmo que para um serviço o deixaria ainda mais quebrado.
- Me diga baixinho, você tem força pra fazer uma boa asfixia? E morder? Você sabe?
- Força é algo que não me falta.
- Excelente! Vamos começar.
Os dois amigos se olharam e olharam para succ aguardando suas ordens ou instruções e a pessoa de cabelo roxo ofereceu a cama para os dois se aconchegarem nela.
- barking querido eu quero seus dedinhos bem marcados no pescoço do herói, quero os chupões mais roxos que puder deixar, eu adoro roxo.
Sentou-se na poltrona para assistir todo o processo, Gonzalez subiu por cima de Thiago que parecia estar em outro plano astral no momento tentado não pensar em Gonzalez lhe tocando.
Se encaixou bem no meio das pernas do mais velho e olhou nos olhos mongo de Thiago, tão lindos e profundos, envolveu o pescoço dele com suas mãos e fez força da forma certa de se fazer uma asfixia erótica.
Succ se divertiu muito agora Thiago tinha o peitoral e pescoço inteiramente roxos, alguns até sangravam um pouco por causa das presas pontudas que o latino tinha, os dois ganharam um bom dinheiro.
O gosto da pele de Thiago na sua boca não saia, olhou pro amigo vendo as marcas pelo corpo gostoso e salivou novamente, queria ele, queria tanto ele mais tinha medo de acordar na manhã seguinte em uma cama vazia e de coração partido mais uma vez.
- Eu vou pro meu próximo serviço.
- Tá...
Thiago entrou dentro do seu quarto e andou até o espelho, tirou a máscara e ficou se observando por algum tempo, passou a mão sobre os roxos e as mãos de Gonzalez no seu pescoço, era pedir de mais por um pouco de afeto vindo dele? Deixaria ele usar seu corpo o quanto quisesse, contato que aquele sentimento sumisse, o amor é uma merda.
Andou até o quarto de Joui mexendo no celular após aceitar o serviço, entrou no quarto e três homens velhos estavam amarrados e amordaçados cada um de uma forma diferente, as ereções pingavam enquanto Joui ria cruel, aquela finalização seria divertida.
- Senhor Sacerdote que bom que aceitou o serviço.
- Obrigado meu doce Kitsune
Dante tirou o chicote que sempre carregava na cintura e o estalou no chão, Joui se aproximou do loiro e o olhou de forma curiosa.
- Acho que posso te ensinar uns truques também.
Joui assistiu com fascino e horror as chicotadas nós homens, o sorriso de Dante era com toda certeza, apavorante mais assima de tudo muito atraente.
Alex saiu do quarto todo lascado mais bem, as duas mulheres agradeceram gentis pela seção e também lhe deram um bombom pedindo desculpas por qualquer chute muito dolorido, Alex gostava dessas clientes em específico, as mulheres desceram as escadas conversando quando ao lado o quarto de Erin era deixado por um homem engravatado e com uma péssima cara, ele arrumava a blusa quando sentiu o olhar de Alex sobre sua pessoa, o homem olhou para o negro e a imagem do demônio seria algo mais agradável.
- what did you do with her?
- Nothing.
Alex olhou por cima do homem e viu a ruiva desacordada na cama, não pensou duas vezes, ergueu o homem pelo pescoço voltando ele pra dentro do quarto.
O homem sufocava dentro do suas mãos, ergueu ele alguns centímetros do chão o vendo se debater e então Erin se mexeu na cama fazendo Alex soltar o homem quase desmaiado no chão.
- Explosion!
- Ri...cardo...
Alex foi até a ruiva verificando se estava tudo bem e acionando o botão de segurança do quarto, pegou Erin nós braços vendo uma facada dada em um ponto vital, precisava tirar ela dali imediatamente.
- Pequenos!?!??
Tristan que estava livre foi o primeiro a notar o botão de Pânico do quarto acesso, o homem ainda estava no chão meio acordado meio desmaiado, pulou ele sem Problema e foi até Alex checando ele e então vendo o sangue da facada escorrendo, aquilo era tentativa de assassinato com toda certeza.
- Take her away from the guy, I'll talk to Mr. Veríssimo
Alex concordou e acionou o alarme geral, logo os clientes se levantaram e começaram a evacuar a boate, todos os funcionários começaram a se preparar para o pior e Liz foi correndo desesperada para ver quem tinha se machucado.
Erin abriu os olhos e Kennan segurava sua mão enquanto chorava, olhou ao redor e sentiu cheiro de hospital, Liz foi vista pela sua visão periférica falando com um homem de máscara cinza e tatuagens no rosto, um luzidio.
- Acordou minha jovem, que bom.
- O que aconteceu?
- O que sempre acontece... clientes ruins.
- Aquele maldito me pegou de surpresa.
- Deixa eu adivinhar, você recusou uma proposta de sexo.
- Como de todas as outras vezes.
Na pequena casa os membros da boate se olhavam putos, mais nada se comparava com a cara de Chris e Tristan.
- papai...
- Essa não, filho volta pra cama.
O garotinho fogo de cabelo cacheado e pele marrom bem clara entrou no consultório improvisado segurando uma película que lembrava um martelo de ferreiro e um pijaminha com desenhos de fogo e escrito "Ajudante" no meio do peito.
- Quem são essas pessoas?
O menino esfregou os olhos com bastante sono e abrindo a boquinha mostrando as janelinhas na boca, muito fofinho com toda certeza.
- Felipe volta pra cama, papai tá trabalhando.
- Mais Papai....
- Me desculpem por isso.
O homem foi levando o menino casa a dentro, o garotinho parou e olhou pra Liz sorrindo muito fofamente e Liz ficou branca.
- moça bonita...
- Vamos Felipe...me desculpa, perdão senhora Veríssimo...
- Tchauzinho moça bonita...
Todo mundo olhou pra Liz com uma cara bastante confusa por causa da sua reação já que ela sempre parece confiante e poderosa pra todos.
- Não gosto de crianças.
- Isso é novidade.
Cesar cruzou os braços parecendo entretido e curioso, e geral olhou pra estrela com bastante interesse.
- Não sei lidar com crianças! Prefiro 5 rolas batendo na minha cara do que pegar um bebê no colo.
- Nem eu sou assim.
- Você é bom com crianças Cesar.
- Se eu conhecer a criança né Gon, geralmente crianças não vem correndo na minha direção pedindo colo...salvo a única exceção que importa que foi o Alex.
Os amigos continuaram conversando quando o Doutor voltou colocando a máscara cinza de volta, dava pra ver a pele marrom clara por baixo da máscara e os cabelos alisados com química, com tudo ele parecia uma pessoa simpática.
- Sinto muito pela invasão do meu filho senhoras e senhores Veríssimos, não me caatiguem por favor.
- Não se preocupe com isso, crianças são crianças.
Christopher colocou a mão no ombro do homem lhe dando um sorriso lindo e mesmo por debaixo da máscara era possível ver o homem ficar tímido e vermelho, afinal Chris era muito bonito.
Erin tomou um soro e teria que ficar um tempo em repouso, a facada foi funda mais mesmo sendo perto de um ponto letal não chegou perto, o pior de tudo era saber que o homem culpado disso não seria punido...bem não pela lei pelo menos.
Barulhos de passos foram sendo ouvidos dentro da casa e o doutor foi ficando cada vez mais nervoso.
- Eu não sei quem são vocês, mais por favor, tenham compaixão comigo e com meu filho.
- Você é seu filho não correm perigo.
Chris abriu um sorriso reconhecendo a voz de Hector entrando em seus ouvidos, a máscara cobrindo o o rosto do real Veríssimo se assemelhava bastante a um espelho, o Doutor se ajoelhou e como se visse um deus, atrás de Hector Rubens e Johnny vinham também usando suas máscaras.
- Onde está ela.
- Na maca senhor.
- Cuidou bem dela?
- Com tudo que eu tinha senhor.
- Ótimo.
Hector andou até Chris e abraçou o amigo, passou pelos filhos de forma séria e pelos outros herdeiros um pouco mais levemente, olhou Liz dos pés a cabeça e sorriu por baixo da máscara, passou por Arthur e sorriu docemente, parecia um excelente rapaz, Alex tinha feito a escolha certa, olhou pra Brulio e lambeu os lábios voltou a olhar pra Chris que agora o encarava bastante infeliz e ciumento, Hector deu uma risadinha, passou pelos irmãos Hartmann e ele e Daniel se olharam longamente e Joui segurou a mão do Irmão, muito fofos com toda certeza, entrou no quarto e Tristan o esperava puto enquanto Erin dormia.
- Tristan?
- Me diz que vai matar ele.
- Calma
- EU NÃO VOU FICAR CALMO ATÉ ENFIAR UM CANIVETE GARGANTA ABAIXO DAQUELE MERDA
- Não se preocupe Tristan, Letícia está cuidado disso.
- O senhor não está entendendo...ele tocou em um dos meus pequenos.
- Tristan, eu entendo sua raiva por isso vim te chamar pra ir ver o cara sofrendo.
- Obrigado.
Tristan se aproximou da maca e fez um carinho no cabelo alaranjado da sua pequena se acalmando um pouco e respirando fundo.
Hector saiu do quarto e passou novamente pelos filhos e fez um sinal com a cabeça para ser seguido pra fora e os filhos obedeceram.
- Explicações.
- Não sabemos o que aconteceu, o Alex capturou o cara.
- Vocês são os Veríssimos reais, devem impor respeito, a unidade onde vocês estão deve sempre ser a mais segura, temida e respeitada.
- Sim pai
- Sim pai
- Sem mas falhas entendido?
- Sim pai
- Sim pai
- Vão pra dentro.
E os dois voltaram pra dentro e passaram por Chris indo falar com Hector.
- Você vai pedir pra matar o cara não é.
- Você me conhece bem de mais.
- Lógico, eu sou seu ex lembra.
- Você não quis me assumir, não é meu ex.
- Você é o gaúcho bonitinho estão sérios agora?
Chris segurou a corrente no peito e sorriu doce na direção do amigo que deu uma risadinha meiga e sincera.
- Estamos, ele me pediu em namoro.
- Uau, que evolução.
- Que cara é essa?
- Nada, você só fica muito fofo quando está apaixonado.
- O que você tá pensando Hector?
- Nada de mais, só que você fica bonito amarrado por com alguém.
Brulio não queria estar escutando escondido mais estava e se sentia tão inseguro que doía, Hector era lindo, rico e parecia muito inteligente e já conhecia chris a muito tempo e pelo visto tinham tido alguma coisa, segurou o colar no pescoço olhando pro céu.
- Deus, eu sei que o que eu vou pedir é errado, mais não deixa o Christopher me trocar por outro, eu não saberia lidar com isso.
Tinha feito a mesma coisa quando começou a namorar Amanda, rezava todos os dias para que ela continuasse o amando e agora estava fazendo isso com chris, e a realização de que realmente queria ficar com chris o resto da vida bateu mais forte do que deveria.
- mi pequeño lobo
- Es bueno verte, tío Jhonny.
- Fiquei sabendo do que rolou com você e a Dorotéia, eu sinto muito meu lobinho.
- É passado agora, eu só lamento pela criança, seja lá que for o pai...
- é, então, essa criança vai ter um bom futuro, acredito bastante nisso.
- Assim espero
- lobinho...
- Sim tio?
- Você e o Thiago, o que tá rolando?
- A tia lê te falou alguma coisa?
- E foi a Letícia...
- então...as coisas entre nós, não estão boas, na verdade estão estranhas pra caralho.
- Como assim?
- Eu gosto dele...eu sempre gostei dele lembra, eu te contei.
- Eu sei...
- Ele foi meu primeiro amor, mais eu tinha 12 anos e na época eu também era apaixonado pelo Cesar e pelo Kennan, eu só tava bem perdido.
- Você era um fofo.
- Eu nunca imaginei, eu nunca sonhei, que ele iria querer alguma coisa comigo e eu sinceramente acho que ele só tá frustrado por não ter conseguido o que ele quer, o Thiago, ele não escuta os outros, ele é uma pessoa incrível e um amigo querido mas, eu tenho tanto medo desse interessante dele passar depois que a gente transar, eu fico apavorado! Eu não quero ser usado outra vez.
Conforme Gonzalez falava as lágrimas desciam sozinhas, Jhonny envolveu o pequeno em seus braços e enfiou a mão no cabelo cacheado fazendo um carinho e dando um beijinho na cabeça do seu lobinho.
- pronto pronto, eu tô aqui.
Hector foi embora com Rubens e Jhonny e todos ficaram esperando Erin acordar, a boate teria que ficar fechada alguns dias.
Arthur arrumou as malas de Alex com a maior infelicidade do mundo todo, ficaria sem Alex por 4 dias, e nunca se sentiu pior.
- Tem certeza de que não quer vir comigo?
- Tenho, eu não combino com esse mundo.
- Você sabe que não vai poder fugir do fato de que vai comandar a empresa comigo no futuro.
- Eu... prefiro ficar em casa e ser sua esposa troféu cuidado da nossa filha.
- Arthur, eu sei que pode ser assustador mais, eu te amo e confio na suas habilidades, você é mais que capaz de me ajudar.
- Alex...
- Olha pra você, um músico incrível, um doutor respeitado um homem corajoso e uma pessoa gentil, você é incrível Arthur.
- Para com isso.
- eu te amo.
- Eu te amo mais
Arthur se aconchegou no peitoral do namorado ouvindo o coração dele batento e sorriu doce olhando pra cima, o sorriso dele era um amor, mais tinha algo errado ali.
- Que foi Alex?
- lembra do nosso primeiro beijo?
- No beco? Eu estava dentro do seu casaco...
- Arthur...o nosso real primeiro beijo.
- Aquilo não foi nosso primeiro beijo.
- Infelizmente foi, mais, o que aconteceu com a Erin...era o o que eu tinha medo de acontecer com você...na verdade ainda tenho muito medo.
- Alex, tu é tudo que eu sempre quis sabia disso?
- O que?
- Eu nunca imaginei que alguém se interessaria por mim, nunca, mais você me viu além de tudo e tentou me proteger, então não se preocupe, eu vou me cuidar pra continuar a viver ao seu lado.
- Fique seguro enquanto eu estiver fora.
- Prometo que irei ficar.
Na manhã seguinte os Alex e Dante se despediram do povo e foram pro aeroporto onde uma imensidão de paparazzi tentavam tirar fotos e outras tentativas de entrevistas até o embarque dos dois.
Arthur ligou o computador e preparou a chamada de vídeo, se arrumou no espelho e fez uma pose de mal encarando a câmera e então o som saiu e era uma mistura de gritos e risadas que encheu seu coração de amor e saudades.
- E ai Arthur!
- Arthur!
- Arthur!
- Vocês conseguiram ligar?
Victor passou pela câmera ajeitando a camiseta dos Gaudérios que tinha ganho de presente do tio.
- Tá bonito Vic.
- A-Arthur...
O policial ficou vermelho encarando a câmera sem querer, e a bagunça começou do povo se zuando e Arthur entrou na brincadeira.
Sentados na frente do computador e bebendo uma boa cerveja os amigos conversavam e riam colocando o papo em dia.
- Quem diria, Arthur Cevero, o maior mulherengo de Carpazinha foi amarrado.
- E por um paulista engomadinho.
- O Alex é o cara mais bonito que eu já vi.
- Eu nunca ti imaginei casando, muito mesmo com um cara.
- Ivan!
- É verdade porra.
- tá de boa, eu também nunca imaginei que ia me apaixonar, principalmente depois do Lúcio.
- Eu vou prender ele Arthur! Tu vai vê...
E Victor estava bêbado falando todo enrolado fazendo todos darem risada.
- Acho que Alguém bebeu de mais.
- Eu gostava de ti Arthur, na escola eu queria ficar com você mais eu tinha medo do tio Gregório fazer comigo igual seu pai fazia contigo.
E a conversa tomou um rumo diferente derrepente, o silêncio foi dolorido e Victor parecia meio fora de si na realidade.
- Victor, eu não sabia...
- tá tudo bem, já passou...
Victor se sentou na cama meio caindo e os outros três amigos olharam pra ele meio chocados e então olharam para Arthur.
- Acho que o desfile vai começar.
E eles sincronizaram a transmissão para passar em espelho prós dois computadores assistirem exatamente a mesma coisa.
- Não sei porque tu que ver esse desfile.
- hunf só assiste Murilo.
Foram vendo os comentários e as apresentações dos artistas e pessoas influentes quando uma movimentação se iniciou e os repórteres pareciam eufóricos.
- "Será ele mesmo?"
- "E isso que estamos vendo diante dos nossos olhos? Alexander Cohen Koth? Veio terminar os negócios do pai? Olha só com quem ele veio!"
- "Dante Gaspar Portinari Fritz, uuuu será que tá rolando alguma coisa entre esses dois?"
- "Seriam um casal muito bonito"
- CASAL BONITO O CARALHO!
Arthur levantou puto gritando com a transmissão assustado os amigos que ficaram muito perdidos com a raiva repentina do motoqueiro.
- Arthur tu tá bem?
- Como que esses filhos da puta tem coragem de falar do meu Alex como se ele fosse uma mercadoria?
- Seu Alex?
- Pessoal, esse homem lindo na tela de vocês e o meu noivo Alex.
- Espera... mais esse cara se chama Alexander.
- Alex é o apelido dele, o nome do meu marido é Alexander Cohen Koth.
Arthur puxou o celular abrindo uma foto de Alex e ele juntos fazendo os amigos ficarem em absoluto choque.
- Caralho Arthur, onde tu foi se enfiar?
E Arthur começou a contar tudo do começo.
Enquanto isso em Milão Alex e Dante voltavam para o hotel e Dante já se preparava para dormir direto mais os planos de Alex eram outros, o mais novo bateu no quarto do loiro que sorriu doce e deixou ele entrar.
Alex ficou conversando horas e horas com o loiro enquanto ele fazia carinho na sua cabeça e ria gentil na sua direção.
- Dante, você tá afim do meu Hyung?
- Hyung? O Joui? Ele é uma gracinha mais não, eu iria adorar ficar com ele entretanto.
- O Samuel não liga pra você pegando outras pessoas? Ele sempre foi muito fiel a você.
Dante ficou pálido de imediato, Bea e Mia sabiam mais ninguém mais ao menos desconfiava do Relacionamento dos dois.
- Como você???
- Vocês tem uma imagem muito errada de mim, eu sei de tudo que vocês fazem desde pequeno.
- Mas...mas...como?
- E fácil, vocês sempre sumiam juntos, sempre estavam de mãos dadas, a é eu peguei vocês se beijando várias vezes, só não falei nada.
- minha nossa...me sinto... idiota...
- Então você não quer nada com o Joui! Bom saber.
- Tenho até medo de querer saber.
- É segredo.
- Tá.
- Dante posso dormir aqui hoje?
- É claro que pode.
E Alex dormiu tranquilo com o loiro lhe fazendo carinho naquela noite.
Na manhã seguinte os reportes já tinham a manchete falando que Alex foi visto saindo do quarto de Dante no hotel, fofoca era algo que sempre cercava os herdeiros.
Arthur esperou a diretora do orfanato em área aberta como tinham combinado, estava ansioso não sabia como lidar com a filha sem Alex por perto.
- Doutor Cevero...o senhor tem duas horas.
- Obrigado.
- Agatha, se comporte já venho te buscar.
- O-ok....
A menina olhou ao redor assustada ao extremo mais logo o medo passou vendo a mão de Arthur estendida na sua direção, cautelosamente a menina segurou a mão do gaúcho e o calor dele se espalhou pela sua pequena mão, era seguro.
Arthur estava nervoso passeando com a criança pelo shopping entretanto ela parecia fascinada com o gaúcho, com os brinquedos, com as lojas com tudo.
- que lindo!
Arthur olhou pra onde a criança apontava e tinha uma película de morcego fofinha pendurada no interior da loja, ótimo, sua filha gostava de terror, prévia criar um menina emo gótica com vários piercing e tatuagens, não desgostou da ideia.
- tu quer?
- Eu...eu posso mesmo?
- É claro que pode.
- Então eu quero.
Arthur entrou na loja e comprou tudo que Agatha pediu, que não foi muita coisa na realidade, só o morcego e umas pulseiras bonitinhas.
Arthur levou Agatha para almoçar e assistiu fascinado ela devorar o lanche todinho, tirou fotos fofas que mostraria para Alex quando ele voltasse.
- Assim não filha vai se sujar toda.
Arthur levantou da mesa com um guardanapo na mão ficando atrás de Agatha limpando o rostinho fofo todo sujo de ketchup e cheddar do lanche, aproveitou que estava de pé e prendeu o cabelo da menina que tava todo caindo na comida praticamente, fazendo isso as bochechas rosadas ficaram amostra e Arthur não resistiu dando um beijinho nela.
- Faz cócegas!
Que Risadinha linda, que sorriso fofo, então era assim que seu pai se sentia com ele? Era algo realmente mágico.
- Arthur?
Arthur se virou dando de cara com olhos cor de rosa e um rosto lindo e marcante, Agatha olhou pro homem alto e sua cabecinha se lembrou de Alex quase imediatamente mais ao mesmo tempo aquele homem era muito mais velho e tinha os olhos rosa, ficou bem confusa.
- Fernando?
- Não sabia que você tinha uma filha...oi pequena.
- Oiiiii
- É bom...ela não é minha filha propriamente dito ainda.
- Moço quem é você? Seu olho e bonito, qual seu nome? Você parece o Alex? Por que você parece o Alex?
- Agatha calma minha filha.
- Arthur por que ele parece o Alex?
- Porque eles são irmãos.
- Irmãos?
- Isso mesmo, eu sou o Irmão mais velho do Alex, sou mais bonito também.
-..... não é não...
- Caralho isso vindo de uma criança doi muito mais do que eu imaginei.
- Agatha! Desculpa Fernando.
- Sua filha é uma graça.
- Na verdade...a Agatha....aí....espera, Agatha vai comprar um sorvete ali.
Arthur apontou pra uma barraquinha de sorvete próxima assim ele conseguiria continuar a observar a menina de longe.
Feliz e saltitante a criança pegou a nota de 20 reais e foi até o lugar indicado toda fofa fazendo Arthur derreter de amor, a menina ainda ficou na pontinha do pé pra falar com o atendente.
- O Alex sabe que você tem uma filha?
- Ela não é minha filha ainda, ela é a criança que eu quero adotar com o seu irmão
- Espera...que!? Vocês nem se casaram ainda.
- Sabemos disso, mais, olha pra ela...ela é nossa filha eu sinto isso, o Alex também.
- Adotar uma criança é muito sério.
- Nos sabemos.
-.....
- Que foi?
- Eu e o Lu...a gente tá junto a tanto tempo e nos nunca pensamos em adotar.
- Tá... não é todo mundo que quer filhos.
- Acho que nunca realmente falamos sobre isso.
- Teriam nosso apoio.
- Eu sei....
- Arthur eu trouxe sorvete.
- Aí Deus.
Agatha trouxe 3 sorvetes enormes se sujando tudo, Arthur abaixou e pegou um sorvete entregando para o cunhado e pegando outro, Agatha enfiou o sorvete todo na boca se sujando mais.
- Aí meu senhor Fernando me ajuda aqui.
- Ajudar como???
- Segura aqui o sorvete homem!
Arthur passou os sorvetes tudo pro mais velho vendo a roupa da menina toda suja e a cara de choro pelo sorvete não estar mais descendo sua guela abaixo.
Arthur limpou o que pode e pediu um copo pra atendente e vivou o sorvete no copo e deu uma colher pra menina terminar de comer, ele é Fernando ficaram conversando enquanto tomavam sorvete.
Arthur entendeu porque pais andam com uma troca de roupa inteira das crianças na bolsa porque no momento estava na Riachuelo tentando achar algo que Agatha quisesse vestir e pra sua surpresa a menina parecia muito interessada em roupas masculinas.
- O Senhor não pode entrar no provador feminino.
- Como é?
- Homens não podem entrar no provador feminino.
- Eu só vou acompanhar minha filha.
- Ainda não posso deixar o senhor passar, onde está sua esposa ou namorada para acompanhar a criança?
- Meu marido não está comigo hoje.
- marido?
- Arthur...tive uma ideia.
E ambos se afastaram com Agatha e entraram no vestiário masculino, onde Agatha se vestiu e parecia super feliz com a roupa do ranger vermelho, Arthur tirou uma foto pra mandar para Alex.
Pegou a filha no colo e ela se aconchegou na curva do seu pescoço cansada, Fernando se despediu da sobrinha com um hi five desengonçado e Arthur ficou esperando a diretora aparecer para pegar sua filha.
- Não quero ir, eu quero ficar com você.
- Eu Prometo que venho te ver outra vez.
- Agatha por favor modos!
- Não Arthur!!!
- Vai com a tia meu amor, eu vou ir te ver eu juro.
- Arthur....
O choro no estacionamento era amargo e doloroso, se simplesmente pegasse Agatha e fosse pra casa quantos anos de cadeia pegaria? Abraçou a menina com força e lhe deu um beijinho na bochecha molhada de lágrimas e entregou a menina para a diretora.
Assistiu com dor no coração Agatha sumindo dentro do carro da mulher, o calor do corpo dela ainda presente no seu abraço, encostou na princesa e começou a chorar de uma saudade que não sabia de onde vinha, foi mais ou menos aí que sentiu um soco no rosto.
Thiago ouviu a gravação que Jhonny tinha feito da sua conversa com Gon, estava totalmente em choque, Gonzalez gostou dele na adolescência e ele nunca tinha notado, se bem que Gon era muito bom em esconder como realmente se sentia com medo de atrapalhar os outros, admirava e odiava isso nele.
- Então chefe, que tal você é ele conversarem como os homens adultos que são, a filha de vocês não pode vir nesse clima merda.
- Eu...eu não sei o que fazer...eu nunca estive em um relacionamento real, eu tive meus namoricos na adolescência, mais o Gon, ele foi casado, eu nem sei o que ele espera de um relacionamento.
- Como Alguém que tá casado a anos, posso dizer que tem dias bons e dias ruins, mais principalmente, e incrível.
- Incrível?
- Acordar todo dia e ver que o homem que eu amo está do meu lado e uma sensação única, saber que ele vai sorrir pra mim, vai pensar em mim, é mágico, no começo esse sentimento é assustador, mais você se acostuma.
- Obrigado Jhonny.
- Só quero te ver feliz Thiaguinho.
Thiago sorriu e voltou a analisar os papéis na sua frente com determinação, tinha uma única chance e iria agarrar ela com toda sua força.
Joui segurava sua mão de forma terna a facada ainda doía bastante mais não era algo insuportável, olhou pra cima de rabo de olho pro asiático e ficou vermelha, ele era muito bonito, segurou a mão dele com um pouco mais de força e Joui também ficou vermelho, quem via de longe achava eles um casal muito fofinho.
Estavam felizes conversando quando Erin parou no lugar e então saiu correndo em direção a um homem lindo e de olhos cor de rosa.
- feeeeeeeee!
- Essa voz...Erin?
O homem recebeu um abraço caloroso e cheio de amor da ruiva e Joui ficou curioso, foi andando lentamente na direção do homem de dreads e a cada passo seu cérebro dava sinais mais confusos que os últimos, ele parecia muito com Alex.
- A-chan?
Fernando olhou a rapaz Asiático e ele era uma gracinha, e estava na cara que ele era da ordem, ficou um pouco intimidado pelo porte músculoso e bem distribuído a carinha de bebê e o olhar meio vazio, ele lembrou um pouco seu irmão.
- Fe esse é o Joui, ele trabalha comigo na ordem.
- Eu imaginei, ele conhece o Arthur e o Alex?
- Espera aí de onde você conhece esses nomes.
- Ele é o irmão mais velho biológico do Alex.
Então um flash de memorias de Alex falando dele passaram pela sua cabeça, puxou um canivete do bolso e apontou pra cara do mais velho.
- Joui calma ele não é má Pessoa
- abandonou o Alex, ignorou a existência dele, não posso perdoar o que fez com meu A-chan.
- Calma bonitinho! Eu e o Alex já nos resolvemos!
- Erin sai da frente dele! Eu preciso arrancar os dentes dele um a um com minhas facas.
- O Arthur tá aqui! Pode perguntar pra ele.
- O Arthur?
- Isso pode perguntar pra ele.
- Tá vamos falar com o Arthur.
Fernando sentia facas sendo lançadas dos olhos de Joui na sua direção, foram andando em direção ao estacionamento procurando o gaúcho, viraram uma pilastra bem na hora que um careca gigantesco metia um murrão na cara de Arthur.
Arthur cambaleou um pouco sentindo o cérebro balançando dentro da cabeça, olhou pro lado e Kaike sorria malignamente.
- Te achei sua bicha.
- Kaike
Arthur se pocissionou melhor pra enfrentar o conterrâneo, mais sabia que sozinho não dava conta da montanha de músculo acéfala.
- Tá bonito em, cortou o cabelo aparou a barba, o Lúcio vai adorar te ver.
- Vai se fuder.
- tu sabe que mesmo com a sua força tu não é páreo pro papai aqui mocinha.
- Alguém já disse que tu é muito desagradável?
- Sua mãe aquela puta.
Arthur sentiu o sangue ferver e foi correndo em direção ao mais velho, o soco no estômago foi muito mais forte do que Kaike se lembrava, bem quando eles brigaram da última vez Arthur tinha 17 anos, isso tinha acontecido a 11 anos atrás, então o aumento de força era plausível.
Cambaleou um pouco pra trás colocando a mão no estômago puxando o ar quase vomitando, olhou pra cima e Arthur estava totalmente diferente do que se lembrava, ele emanava perigo.
Arthur fechou o pulso pra dar mais um soco no assombrado quando sem muito escolha o homem puxou uma arma e apontou para Arthur que travou no lugar.
- hahahahah te peguei baitolaAAAAAH QUE PORRA?
Vindo parecendo um ninja Joui tacou uma faca na mão do homem o fazendo deixar a arma cair, Arthur aproveitou para chutar a arma na direção de Joui...foi uma péssima ideia
Joui pegou a arma com fascino, mesmo por baixo da máscara era possível ver o rubror de tesão espalhado pelo seu rosto, Joui colocou uma mão na bochecha da cicatriz e girou a arma nós dedos claramente transtornado.
- Sah onii-chan asobi imacho?
Aquilo era bizarro até pra quem conhecia o Asiático, Arthur analisou o comportamento do amigo e relacionou na hora como "euphoria" Joui tinha prazer em portar armas, principalmente de fogo.
Joui abriu o revólver vendo 3 balas e sorriu de maneira maníaca aquilo seria tão divertido, fez carinho na arma e deu um beijinho no cabo, a cena era tão erótica quanto bizarra.
- moço dos olhos bonitos- sama, e melhor você fugir, eu não gosto de homens baixinhos.
E Arthur achou melhor entrar na brincadeira de Joui, arregalou os olhos e pareceu aterrorizado se aproximou de Kaike que achou a atitude estranha.
- Kaike a gente tem que fugir daqui!
- Que o que?
- Eu tava lendo um artigo de um serial killer que gosta de matar homens bombados e altos com as próprias armas dos caras, a gente tem que fugir!
- Urusai... Chibi!
Joui apontou a arma para Arthur e isso foi sua deixa para Arthur montar na princesa e fugir deixando Kaike sozinho com Joui totalmente transtornado.
- Arthur??? Merda!
Ouviu um tiro na sua direção e entendeu que estava correndo perigo, olhou pra Joui e pensou "dois socos e eu derrubo ele" correu na direção do asiático dando socos que eram facilmente desviados, Joui abriu um sorriso lindo e deu uma coronhada no olho de Kaike que ficaria roxo por dias, Joui atirou pro alto comemorando o machucado no homem e então apontou a arma para a cabeça de Kaike que pulou pro lado vendo a bala ficar presa no chão.
Joui bufou e pegou uma das suas facas lançamento na direção de Kaike que desviou mais recebeu um Joui puto com a faca na sua garganta.
O corte foi agressivo pra matar, só não foi letal porque um segurança ouviu os tiros e foi verificar, todos saíram correndo para não serem pegos.
Kaike colocou a mão no pescoço sentindo o ar faltar olhou pro alto e nunca imaginou que a morte seria algo tão lindo, o rapaz asiático lhe olhando com desprezo antes de de sair correndo, os olhos amendoados e a pele amarelada coberta por uma máscara preta, a tarde acinzentada e sem vida diante de sua insignificância.
- bye bye onii-chan...
Joui ergueu a faca sobre sua cabeça e Kaike se mijou inteiro, Joui acabou caindo na gargalhada perdendo o foco vendo aquele homem tão grande apavorado com ele, os guardas vinham na sua direção então Joui cravou a faca no peito do homem e saiu correndo, tentando se esconder quando foi puxado pra dentro de uma Van e dentro dela Arthur, e Erin se olhavam aliviados, no volante Fernando, a princesa estava dentro da Van deitada.
- Caralho Joui...você tava....biza..
- Tão lindo!
- Quê?
- Quê?
- Joui você fica tão lindo quando usa armas.
- Obrigado Erin....
Arthur e Fernando se olharam confusos e sinceramente muito preocupados com a sanidade mental dos dois mais novos.
Arthur ligou pra Cesar e pediu pra ele e Samuel criarem uma fake news sobre um serial killer que matava homens bonitos, altos e músculosos foi espalhadas, Chris mexeu seus pauzinhos pra dispistar a investigação de Joui, e Joui levou uma bronca de Daniel.
Arthur estava nervoso dentro da boate Alex ia voltar naquela tarde e sinceramente estava morrendo de soudades, olhava pra porta tão concentrado que não notou Daniel se aproximar dele sorrateiramente com uma tesoura.
- Que porra?
Arthur quase morreu do coração sentindo a tesoura fechar e um pouco de seu cabelo cair na mão do barman do outro lado do bar.
- Acho que é o suficiente.
- Daniel que merda foi essa?
- Estou fazendo um ritual de proteção pra você.
- Desculpa quê?
Arthur olhou e viu Daniel colocar o cabelo dele dentro de um envelope e tirar uma vela de dentro da jaqueta e acender deixando o cera cair no lacre e então tirar um anel com um pentagrama e apertar na cera, pegou o envelope e falou algo baixinho e o colocou junto ao peito.
- Vou colocar no meu altar quando chegar em casa.
- Obrigado por se preocupar comigo Daniel.
Daniel lhe sorriu se escondendo atrás do envelope, Arthur era seu amigo, demorou para perceber isso mais agora tinha que admitir que se preocupava muito com Arthur.
Alex entrou pela porta e Arthur se jogou nele sendo amparado e abraçado com carinho, ganhou um beijo de cinema e sentiu o coração acelerado.
- Eu senti sua falta.
- Eu senti muito mais.
- Como foi esses dias longe de mim?
- Então... é melhor tu sentar.
Dante sorriu pelo encontro do casal, Bea veio lhe abraçar e Thiago lhe deu um beijinho na testa, os Fritz passaram pelos Veríssimos e os olhos dele e de Samuel se encontraram, como Dante queria uma recepção igual a de Alex.
Cesar e Chris deram parabéns pelo excelente trabalho do casula e prometeram compensar ele de alguma forma, mais agora era hora de Arthur falar o que tinha acontecido com ele.
💉💚
Miriã estava sendo incrivelmente bem tratada pelas pessoas que a capturaram, comia o que pedia, tinha tv a cabo e até YouTube no seu quarto, o homem caraca que parecia ter duas tatuagens no rosto e usava uma máscara cinza era grosso mais não parecia ser mal, as vezes ouvia passos no andar mais não sabia exatamente o que estava acontecendo, não importava o quanto gritasse parecia que ninguém a ouvia.
Sua porta abriu e o homem entrou lhe deixando a bandeja de comida sem trocar uma palavra com ela.
- Espera!
- o que você quer?
- Poderia pelo menos me dizer o seu nome? Ou ao mesmo algo pra eu te chamar?
- Pode me chamar de hoteleiro.
E o homem saiu pisando pesado e trancando a moça no quarto novamente.
Brincando no jardim o garotinho lindo jogava a bola pro alto e ria doce pras plantinhas.
- Matheus! Vem almoçar!
- Já vou papai!
O menino correu em direção ao pai que lhe fez um carinho no cabelo comprido e macio, o dentinho da frente não estava presente fazendo a janelinha ser a coisa mais linda do mundo.
- Papai eu posso brincar com o Pedro e o Felipe hoje?
- Não!
- Por que???
- Escute Matheus, o Pedro é filho da Ferreira e o Felipe é filho do doutor e eles não estão dos nosso lado.
- Que lado?
- Não interessa...agora come ok.
- Tá bom...
- bom menino.
💚💉
💮🌸
- Jun-sama o seu irmão tem quantos anos mesmo?
- 24.
- Que jovem, e só 2 anos mais novo que eu.
- Nossa diferença de idade é pouca.
- Sim mais ainda presente.
- Não precisa se preocupar com isso.
- Espero que nossos filhos se gostem assim.
O estômago de Jun enjoou no mesmo instante, mão conseguia conseber a ideia de ter filhos com Yome, a jovem não tinha culpa, mais ainda sim a vaga ideia de transar com uma mulher mais velha que 16 anos lhe enjoava terrivelmente, a única exceção era Joui, ele era eternamente perfeito, mal podia esperar para a viagem acontecer, queria abraçar Joui, beijar ele e transar com tudo, só queria Joui e Joui apenas.
- Jun-sama?
- A sim...você vai adorar meu irmão
💮🌸
🕸️☠️ Assombrados 🕸️☠️
Abraçado com Raphael na cama Renan parecia fascinado, Aqueles sentimentos eram tão incríveis e terrivelmente confusos, passou a ponta dos dedos sobre a pele do parceiro fazendo o as formas do rosto do amigo e sorriu se aproximando mais.
Corria os olhos pelo corpo do amigo com os olhos cheios de lágrimas, ouviu a porta abrindo e era Lúcio... nunca imaginou que sentiria tanto ciúmes de um amigo na sua vida, fechou os olhos e fingiu estar dormindo enquanto ele entrava no quarto.
- Raphael?
- Oi que?
Raphael acordou confuso vendo Lúcio lhe sorrir, olhou pro lado e Renan dormia tranquilo, saiu da cama e recebeu um selinho e um abraço, as mãos bobas de Lúcio exploravam seu corpo e estava tão sensível e sonolento que Lúcio só se ajoelhou abrindo a calça do magrinho.
Enquanto Lúcio trabalhava Raphael gemia gostoso pelo quarto, olhou para a cama e os olhos verdes de Renan estavam vermelhos e cheios de água, Raphael se sentiu péssimo.
- Seu Rodolfo! Ah! Aham.
Era ridículo o tanto que Guilherme era sensível ao seu toque nem estava fazendo nada e o traficante gemia e endurecia sem fazer praticamente nada.
Beijou o rapaz com vontade sentindo ele gemer embaixo dele, as mãos grandes apertavam suas costas o trazendo pra mais perto, podia se acostumar com isso.
Os beijos continuaram acontecendo quando um capanga entrou na sala correndo visivelmente nervoso.
- Quantas vezes eu disse pra não entrar quando o seu Rodolfo comigo.
- E sobre ele mesmo.
- Sobre mim?
- Seu Rodolfo...um dos seus filhos foi atacado por um serial killer, e tá no hospital entre a vida e a morte.
☠️🕸️ Assombrados 🕸️☠️
Liz olhou o lugar onde tinha marcado com Laura e teve medo, as crianças correndo pra todos os lados lhe davam arrepios terríveis.
A escola era uma gracinha: "Santo berço - Maternal, pré I, II e III, e fundamental" olhou ao redor e as crianças vinham entrargar algumas coisas para os responsáveis e ir pra casa.
- Eles são lindos não são?
- Quê?
Laura chegou oferecendo um sorriso lindo e tranquilidade, Liz olhou novamente para o mundaréu de criança, um garotinho veio correndo na direção de Laura que o pegou no colo.
- Mamãe!!!
O garoto sorriu dando um abraço gostoso na mãe e um cheiro no carinho, olhou pro lado e Liz parecia em Pânico.
- Não gosto de crianças.
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