1. Spirit Fanfics >
  2. Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" >
  3. Elope - Fuga

História Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Elope - Fuga


Escrita por: Sachii

Notas do Autor


Gente mil perdões por não ter postado domingo, minha mãe ficou doente passei o dia no hospital, mas não se preocupem ela tá melhor e tá tomando remédio.
Pra quem é mais interessado procurem o termo Elopement no Google, vai ser algo... intenso

Capítulo 115 - Elope - Fuga


Fanfic / Fanfiction Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Elope - Fuga

Tristan acordou numa cama confortável, mas definitivamente não era a sua cama, olhou ao redor reconhecendo o quarto.

- Capitã? Letícia?

Se levantou um pouco morrendo de ressaca e olhou ao redor encontrando a loira sentada na frente de um setup gamer monstruoso de bom só de calcinha e cabelo amarrado em um rabo de cavalo, os peitos dignos de uma personagem de anime super sexualizada seriam o sonho de todo homem, mas perto de Letícia era possível sentir o cheiro de couro e ouvir caminhão passando.

- Dormiu bem Tristan?

Ela girou na cadeira pra ficar de frente com o amigo, uma das mulheres mais lindas que já tinha visto, ainda sim não se sentia atraído por ela, talvez fosse o medo de ser quebrado em 2 com um soco da amiga, ou pelo fato dela ter sido sua chefe até uns meses atrás.

- Você não pode colocar umas roupas?

- a Casa é minha!

Um barulho foi ouvindo e Letícia se virou sorrindo um pouco na direção da tela e Tristan se espreguiçou sentindo as costas estalarem.

- Finalmente uma partida.

- Já comeu?

- Já, tem pão e frios tem café também, ah! E toma o engove.

- Valeu.

Tristan tomou café e Letícia ficou jogando por um bom tempo, quando a partida terminou ela apareceu na cozinha usando uma camiseta branca gigante e sua calcinha.

- Tô ferrado das costas...

- A idade chegando.

Tristan fez careta e Letícia riu da cara dele.

- Tristan...

- Que cara é essa Letícia?

- Tô preocupada com você.

- posso saber o motivo?

- Vários, mas principalmente... Daniel...

Tristan olhou pro lado querendo fugir daquele assunto, mas sabia que era uma coisa que não iria conseguir evitar, pelo menos não com Letícia.

- Eu gosto dele, mas não vou forçar a nada, sem contar que tem a Mia e a Bea no pariu.

- Então você não tá no pariu, as meninas literalmente mandam e desmandam em você.

- Elas são basicamente minhas filhas!

- Minhas também, eu amo elas com todo meu coração, mas Tristan...elas não são nossas filhas.

Aquilo doia de falar, e doia de ouvir.

- Eu sei...

- Elas também não são mais crianças que precisam que a gente segure a mão pra tudo, ou tente proteger de tudo, elas são adultas! Se você realmente deixar uma delas ficar com o Daniel, vai estar literalmente abrindo mão de uma chance de ser feliz por ainda ver elas como as bebês que você pegou no colo, não acho que elas ficariam felizes sabendo disso.

- Eu sei, eu sei de tudo isso! Mas o que você quer que eu faça? Ataque minhas meninas? Saia no tapa com elas por causa de macho?

- Se você encostar um dedo nelas eu mesmo te mato...

Tristan riu e Letícia continuou.

- Eu quero que você tente conquistar o Daniel, mesmo que ele não escolha você, pelo menos você tentou.

Tristan ficou pensativo, meio melancólico, queria ver as meninas felizes, mas também queria fazer Daniel feliz, aquilo era bastante complicado.

- Tá...vou pensar...

Os dois amigos conversaram mais um pouco e foram se arrumar pra trabalhar, ainda bem que Letícia tinha roupas masculinas em casa caso um dos amigos precisasse.

Jhonny acordou e olhou pro lado vendo Rubens dormindo tranquilo, os cachos brancos espalhados pela cama ainda eram a coisa mais linda que já tinha visto.

Se inclinou e deu um beijinho na bochecha do marido que se remexeu mais ainda sim não acordou.

Jhonny foi até a cozinha e se deparou com seu sogro fazendo um sanduíche e deu risada colocando as mãos na cintura.

- Bom dia seu Antônio!

- opa pimentinha bom dia! Quer um monamu do Balu?

- Meu Deus meu queijo!

Os dois riram e continuaram a preparar um bom café da manhã juntinhos, Balu não poderia ter escolhido um marido melhor pro seu Laal (Rubens).

Yuki sempre teve muitos problemas com sua menstruação, desde a primeira vez! Lembrava de rolar de um lado pro outro na cama chorando sem entender o que estava acontecendo até Desire entrar no quarto e ver uma poça de sangue na cama.

- Acho que não consigo trabalhar...

Maxine e Dominic ficaram preocupados com a amiga, e foram chamar o chefe e Mark também ficou extremamente preocupado.

- Não é melhor você ir no médico Yuki?

- Não conheço nada aqui...vou precisar de alguém comigo.

- Vou ver com as meninas, tenho certeza que alguém vai se habilitar

- obrigado chefe.

Dominic e Maxine ficaram distraindo a amiga.

As leore também estavam tomando café naquele dia lindo, parecia que algo bom se aproximava lentamente, mas com toda certeza vinha.

- Essa atmosfera e muito boa.

As irmãs olharam para Artemis e então entre si, realmente o clima pacífico era um refresco para elas, as coisas em casa não estavam boas, com o término de Carla com Bruno os leores tinham perdido sua conexão direta com os Verissimos, após isso os pais das duas deram uma surtada, eles queriam muito criar uma ponte definitivamente com a ordem, mesmo já tendo muito poder e influência, pra eles ainda não era o suficiente.

Walter estava 100% melhor agora tanto que levantou cedo e Hera também estava já andando sozinha e bem gordinha.

- Bom dia meninos.

Bruno e Vic entraram na cozinha e Walter colocou um pote de frutas picadas e os bala prateada se sentaram a mesa e Walter fez carinho na cabeça dos dois os fazendo sorrir.

- Seu Walter muito obrigado pelo café.

- Eu que agradeço por ter ficado comigo e me ajudado Victor.

- Pai tem Nutella?

Walter se virou abrindo o armário e Vic viu nas costas do senhor que estava sem camisa as tatuagens tribais muito incríveis, sempre quis fazer uma, mas morria de medo.

- Vic, se você quiser eu falo com a Yuki pra fazer um orçamento de tatuagem.

- Como você sabe que eu tava pensando nisso.

- Porque eu te conheço muito bem.

Bruno deu um beijinho no namorado e Vic riu, aquele sentimento era muito bom e muito novo, não sabia lidar com ele, mas ainda amava cada segundo dele.

- Victor Hott Torres Shield  não é tão ruim.

- o que?

- pai?

O rosto dos dois eram cor de rosa de tão tímidos, Walter riu um pouco e passou o resto da manhã provocando um pouco filho e genro.

Daniel entregou uma Caixa com sabonetes que ele tinha feito pra Ivan, Marcelo e Murilo estavam muito confusos com a quantidade absurda de óleos e compotas, mas tudo cheirava tão gostoso que decidiram ignorar as mil perguntas que tinham.

- Murilo você fica com os licores e compotas, Marcelo as velas e loções/óleos ficam na sua responsabilidade, Ivan eu e você vamos fazer as embalagens dos sabonetes.

Daniel era bom em gerir a boate, um líder bato por assim dizer, até Chris tinha percebido isso e por isso passou a gerência pra ele, infelizmente Daniel não se via com tanto potencial assim.

Após obedecer as ordens de Daniel, os primos leite foram descansar no palco, Murilo olhou ao redor mas logo quem procurava estava sentado ao seu lado.

Ainda achava Dante parecido com um anjo, ficava até sem graça de tanto que encarava o italiano, Dante colocou o cabelo atrás da orelha e sorriu na direção do amigo, Murilo quase vai ter uma conversa com Deus.

- Você parece sempre tão nervoso comigo perto de você.

- E meio difícil me concentrar contigo do meu lado.

Dante não pareceu entender aquela frase ficando com uma carinha pensativa encarando Murilo o deixando ainda mais vermelho, iria aproveitar a situação.

- E... Dante....tu acha que eu ficaria bom com outro penteado?

Dante colocou a mão no queixo e olhou pra Murilo analisando ele de cima baixo parecendo realmente analisar cada aspecto da aparência do gaúcho.

- Você é muito bonito, tenho certeza que ficaria bom com qualquer penteado.

Murilo virou um pimentão com o elogio inocente, Marcelo deu risada do primo enquanto olhava Samuel e Mia tentando entender algo que Daniel falava.

Ivete, Gregório e Brulio estavam fumando no telhado enquanto Chris se perguntava o que tinha feito na vida pra ter aquele castigo.

Chris olhou pra baixo e viu Arthur chegando e ele não estava sozinho, pegou Brulio pela mão e saiu descendo correndo na direção da pista.

Eles não tinham avisado absolutamente ninguém que estavam chegando pra fazer uma surpresa, bem eles tinham outra surpresa pra próxima semana de todo jeito.

- Oi gente!

Alex tinha voltado ao trabalho e todos estavam muito empolgados, esperava perguntas ou qualquer outra coisa do tipo mas não foi isso que aconteceu.

Antes de qualquer pessoa chegar perto de Alex já tinha uma pessoa abraçada nele como se sua vida dependesse disso. 

- A-Chan! A-Chan! boku no A-Chan...

Joui abraçava Alex com tanta força que qualquer outra pessoa estaria morrendo de dor, mas Alex correspondeu o abraço com todo carrinho do mundo.

- Tá tudo bem Joui...

De longe Cesar olhava a cena com o coração quentinho, aqueles dois realmente seriam melhores amigos pra sempre e pra ser honesto Cesar gostava da ideia de ter contato ilimitado com Joui.

Joui apertava Alex em desespero tinha medo dele ficar mal outra vez e ninguém ajudar, ou melhor estava com um pouco de raiva de si mesmo por não ter ajudado dessas vez, gostava do perfume dele, da voz gentil, do sorriso lindo e dos olhos vermelhos, era um amor que jamais tinha sentido ou imaginou que sentiria, totalmente diferente de uma paixão e totalmente diferente do que sentia por sua família, seja lá o que fosse era bom e reconfortante, será que Alex sentia a mesma coisa por ele?

Olhou pra cima recebendo aquele sorriso lindo e encantador, Alex apertou um pouco mais o abraço fazendo Joui se sentir tão amado e querido...era tão forte e gostosa aquela sensação.

- Senti falta do seu sorriso Joui.

Ouvindo isso Joui abriu um sorrisão fazendo Alex sorrir também.

- Você realmente tem o sorriso mais lindo do mundo.

Atrás da caixa de vidro Cesar roía a unha encarando o sorriso de Joui, era definitivamente o sorriso mais lindo do mundo

Arthur encarava Joui com tanto ciúmes que Erin até ficou com medo de se aproximar de Arthur pra perguntar se ele estava bem, Joui percebeu o ciúmes do mais velho e se esfregou em Alex fazendo Arthur mudar de cor de tanto ciúmes.

Arthur respirou fundo, fechou o olho e contou até 20 caminhando até o marido e ficando do lado dele.

- grandão?

- Oi meu rei!

- Lembra do que a gente conversou em relação ao Joui?

- Ah! lembrei!

- Então....

- tá bom! Joui vem aqui um instante.

Alex se soltou do abraço e saiu puxando Joui pela mão e saiu arrastando ele com Arthur atrás sem se importar muito.

Joui lutaria com unhas e dentes pela amizade de Alex, mesmo que isso significasse ter sair no soco com Arthur, os três chegaram até um quarto onde entraram sem cerimônia.

Joui pensou que teriam um flashback com os dois e até ficou empolgado com a ideia de transar com os dois mais uma vez, porém não era isso que os açúcarados queriam.

- Joui, nós precisamos te contar um segredo.

O asiático piscou lentamente e olhou pra um e pra outro curioso, Arthur tinha mudado sua expressão completamente, estava meiga e reconfortante e mantinha um leve sorriso na sua direção, ficou completamente confuso.

Tristan se abaixou pra pegar alguma coisa e quando se levantou o estalado da suas costas fez todo mundo olhar pra ele preocupado.

- é só um mal jeito pessoal.

Daniel olhou pro mais velho erguendo uma sombrancelha e se aproximando e colocando a mão nas costas de Tristan fazendo ele travar no lugar assustado.

- Daniel?

O ruivo ficou encarando o moreno com seriedade e Tristan ficou um pouco nervoso com aquele olhar intenso.

- Passa no meu quarto depois, eu te faço uma massagem.

E lógico que Tristan não ia perder a oportunidade de azucrinar Daniel.

- Vai ter final feliz?

E Tristan recebeu um pano na cara.

Joui saiu do quarto estático e desceu as escadas se tremendo um pouco, aquilo era muito grande e importante pra ele lidar, logo atrás dele os açúcarados saíram de mãos dadas e um sorriso lindo um pro outro, por algum motivo...Joui sorriu também.

- Mãe... posso falar pra com a senhora?

Ivete soltou a fumaça do cigarro e percebeu na hora que Arthur estava um pouco ansioso ou melhor empolgado, Alex atrás dele parecia um pouco mais leve por algum motivo e os dois tinham sorrisos lindos em seus rostos.

- Claro pia.

E ela os escutou.

O dia foi passando sem grandes mudanças ou realmente nada de interessante, Ivete e Joui estavam em um canto completamente travados conversando nervosos pra caralho parecendo dois suricato olhando pra todos os lados, guardar um segredo por uma semana seria muito difícil.

- Tristan, vem!

- Que?

- Eu falei que ia te fazer uma massagem antes da boate abrir, vamos não teremos muito tempo se continuar enrolando.

- Eu achei que você tava brincando...

- Deixe de ser bobo homem! Vamo logo.

Tristan seguiu Daniel pela boate até o seu quarto, Daniel adorava falar isso, "meu quarto" na unidade antiga não tinha um quarto com equipamentos ou matérias para massagens disponível então ele atendia em quartos normais, mesmo sendo um pouco difícil, agora tinha seu próprio quarto completamente adaptado a sua cadeira e também pro seus serviços.

O quarto de Daniel era simplesmente um universo paralelo dentro da boate, um grande cama de massagem, iluminação ajustável, várias decorações exotéricas ala aulas de yoga, flores sempre frescas repostas diariamente pelos luzidios todo fim de limpeza, a cama tinha os melhores lençóis e o som ambiente podia ser escolhido pelo cliente, sem contar os óleos produzidos por Daniel, o banheiro então era mais lindo ainda!

- Tire as roupas e se deite.

Tristan ia fazer uma piadinha mas Daniel estava tão concentrado que achou melhor ficar quieto.

- Que óleo você quer?

- Não entendo disso Dani...

- Tem algo que você queria atraí?

Tristan encarou Daniel por alguns segundos e respirou fundo tentando não transparecer seus pensamentos.

- Preciso tomar uma decisão.

- ok...quer tentar o de gengibre?

Daniel abriu o potinho e o cheiro era maravilhoso, Tristan acabou escolhendo ele depois de sentir o de laranja e jabuticaba também.

- Agora o que você quer ouvir enquanto eu te faço massagem? Pode ser uma música, som ambiente, baleias no fundo do mar...

Tristan riu desse último.

- Sim de chuva parece ser uma boa pedida pra mim, ou talvez uns ventos...

- ok...

- pode colocar umas músicas entre pra não ficar entediado.

Com isso Daniel fez uma playlist com músicas mais calmas e sons de chuva, indicou a cama para Tristan que se sentou um pouquinho nervoso por algum motivo.

- Ok agora tire a roupa, pode ser tudo ou ficar de cueca a escolha e sua.

Tristan travou olhando pra um desenho na parede e sentiu o suor escorrer em nervosismo, nem percebeu a cama afundar.

- Tristan?

Olhou pro lado e quase teve um treco, estaca acostumado a olhar pra baixo pra falar com Daniel então ter ele assim do seu lado cara a cara o deixava nervoso, olhos verdes tão profundos que chegavam a ser ridículos, pareciam um lago de água cristalina.

Respirou fundo e se arrumou um pouco tentando não parecer uma Maria mole de tão nervoso.

- Vou ficar de cueca.

- ok sem problemas.

Tristan tirou a roupa e se deitou de barriga pra baixo sentindo Daniel se arrumar entre suas pernas e tirar a camisa (força do hábito já que ele fazia isso com os clientes também) o cheiro de gengibre se espalhou no ar e sentiu umas gotinhas geladas na suas costas.

As mãos grandes, quentes e calejadas de Daniel tocaram na sua pele de forma cuidadosa, a pressão aplicada era perfeita e reconfortante, sentia sua pele esquentando por causa do olho e dos movimentos que as mãos de Daniel faziam.

"BTS - house of cards" começou a tocar enquanto Daniel segurava suas pernas e o abria um pouco pra então sem dificuldade o colocar de lado encaixar só uma das pernas em seu ombro pra então massagear bem sua coxa e perna, fez o mesmo processo com a outra e agora Tristan estava de barriga pra cima, com uma ereção gritante.

Daniel estava acostumado com isso, já tinha dado orgasmos pra vários clientes só com suas massagens então ignorou a ereção pontando por debaixo da cueca azul marinho.

Tristan estava morrendo de vergonha mas a reação absolutamente profissional de Daniel o acalmou.

O rosto concentrado em seu corpo era tão lindo de se ver, os cabelos laranjas grudados na testa, os ombros largos e braços musculosos, e aquele peitoral maravilhoso! Puta que pariu que homem lindo!

Chegou na parte final da massagem se sentiu ser erguido e abraçado fazendo um estalo e um alívio delicioso se espalhar pelo seu corpo.

Ia agradecer o ruivo quando percebeu o quão perto estava, olhou dentro dos olhos verdes e então o coração acelerou.


"I can feel your life in my head

I just want to feel safe with you

Can I kiss you one more time?

Probably a crime

I don't wanna die

I love you"

"Sofia frozza - Ily" tocava no momento.


Ele era tão bonito! Tudo bem que as piadinhas dele eram infames e ridículas, porém ainda o faziam rir e Tristan era doce e gentil, não sabe quanto tempo ficou abraçado daquele jeito encarando ele mais a cada segundo eles se aproximavam mais, pra no final acabarem se beijando.

O calor dos corpos um do outro foi se misturando em meio ao cheiro de gengibre, as mãos de Tristan se enfiaram naquele cabelo lindo e o beijo se aprofundou fazendo Daniel suspirar de forma carinhosa.

- Parece que você vai ter um final feliz no fim das contas.

Tristan sorriu e eles voltaram a se beijar.

Daniel abriu a braguilha da calça e abaixou a cueca colocando o pau pra fora e então se dobrou pra frente ficando por cima do mais velho.

Tristan não protestou e se aconchegou melhor dentro daquela situação, recebeu um beijinho na bochecha e então Daniel se afastou um pouco abrindo uma gaveta e tirando lubrificante e uma camisinha e então tirar a cueca do príncipe da pérsia.

Sem cerimônias abriu a camisinha se encapando e abrindo o lubrificante com um pouco de urgência.

Tristan ficou um pouco assustado sentindo sua perna ser erguida e encaixada no ombro do ruivo.

- Você pareceu interessado nessa procissão agora pouco.

Antes que pudesse responder sentiu algo gelado entrando no delicadamente dentro dele, gemeu em surpresa e revirou os olhos em deleite sentindo o dedo de Daniel se mexendo dentro dele.

- Ah! Ah!...ah~

- Espero que esteja pronto pra próxima parte da massagem.

Introduziu mais um dedo e as mãos de Tristan apertaram com força o lençol da cama, os olhos reviraram e estava difícil de conter os gemidos com os dedos de Daniel tão fundos e brincando com sua próstata, ficou agoniado quando eles saíram de dentro, mas logo tinha algo dentro dele.

- Ngk! Ahh! Dani...el....

- Hunf...ah! Hum....

Foi puxado com força pra trás sentindo as peles se tocarem e então a sequência de movimentos começar.

Aquela procissão era difícil mas era gostosa pra caralho! Sem contar que conseguia ver as expressões de prazer estampadas na cara de Tristan.

Sua próstata estava sendo completamente destruída e esmagada, tentava conter um pouco os gemidos pra manter um pouco de compostura e dignidade, mas acabou falhando.

- An~ ah! Aaahn! Mais... fundo....

- Puta merda....você é tão apertado! Ah!

Os olhos de Tristan se arregalaram em prazer sentindo as unhas de Daniel entrando na pele da sua cocha, ficaria marcado por uns dias.

Cada estocada fazia o corpo de Daniel ir às alturas, enquanto Tristan se afundava ainda mais em desejo por Daniel.

- Dani...eu não aguento mais...eu preciso....ah!

- vem...pode vir...

- Goza comigo....Ah!!!!

- Hunf....ah!

Os dois gozaram, Tristan segundos antes de Daniel tremendo um pouco, sentiu o ruivo sair dele e tirar a camisinha dando um nó e jogando no lixo.

Se trocaram e limparam o melhor que puderam, Daniel prendeu o cabelo e fez a melhor cara de poker face que conseguia olhando pra Tristan tentando fazer como ele, mas ele continuou um pouco nervoso.

- O que foi?

- E se alguém sentir nosso cheiro?

- Não se preocupa,o óleo vai disfarçar bem.

Isso pareceu tranquilizar um pouco o mais velho, saíram do quarto como se nada tivesse acontecido.

O resto do dia se passou normalmente e a noite foi bastante lucrativa para todos.

Cesar encarava friamente Ivete e Joui conversando num canto afastado de todos, aquilo era tão esquisito!!! Será que dona Ivete gostava de um novinho? Ou talvez Joui que quisesse sair com uma mulher mais velha, independente da resposta não gostava de nenhuma das possibilidades.

Gregório veio e chamou Ivete pra conversar deixando Joui sozinho por alguns segundos, iria tirar aquela história a limpo.

- Joui?

- Cesar-Kun...

- Como você tá? Faz um tempinho que a gente não se fala (isso era mentira, fazia 1 dia, e não era nem se falar porque eles conversaram um pouco juntos com Daniel e Mia no bar aquele dia)

Joui ficou ansioso, sabia que se falasse com Cesar sozinho ia deixar o segredo escapar e isso não podia acontecer.

- Eu tô ocupado com algumas coisas.

Cesar detestou essa resposta, era ambígua e obviamente falsa, Joui estava escondendo alguma coisa e estava odiado o fato de Joui não confiar nele pra isso.

- com a dona Ivete?

- não, ela não tem nada haver com isso.

- Então por que você e ela estão tão grudados?

Joui olhou pra Cesar com uma cara de interrogação gigantesca mas no fundo por algum motivo aquele tipo de atenção era muito interessante.

- Não acho que estamos.

- Eu vi vocês juntos praticamente a semana inteira.

- E só uma coincidência.

Joui se aproximou e segurou a cintura de Cesar o trazendo ele pra mais perto, aqueles olhos e cabelos negros sempre lindos e perfeitos o encantavam profundamente, não conseguia parar de olhar.

- Joui?

Não era bom em galantear, porém parecia o momento propício para tentar alguma coisa.

- Fica tranquilo, eu não quero nada com a dona Ivete, mas eu não iria reclamar de um beijo seu.

Cesar sentiu como se um vulcão tivesse explodido em lava dentro dele, ergueu a mão e colocou no rosto de Joui o trazendo pra bem perto do seu corpo.

Foi u beijo doce e tranquilo, conseguia sentir o os músculos de Joui rente ao seu corpo e se entregou completamente ao mais novo.

- Fica tranquilo Cesar-Kun.....eu só penso em você ultimamente.

- Posso dizer o mesmo que você.

Joui por algum motivo sorriu muito ouvindo aquilo.

Soltou o mais velho e conseguia sentir o olhar dele completamente focado na sua pessoa, era muita bom ter os olhos de Cesar só pra ele.

- Eu tenho que ir fazer uma vistoria no GossipHall

- tá....

Joui saiu com a sensação de dever cumprido, tinha conseguido manter o segredo estava orgulhoso de si mesmo.

Mari tinha recebido uma chamada de vídeo feita pelas meninas, Erin pela primeira vez em muitos anos tinha ficado mais séria, Bea fazia mil perguntas, Mia disse que estava empolgada pra conhecer as bebês, Liz deu algumas dicas sobre a gravidez, quando questionada disse que tinha escutado aquilo de Laura, por sorte as meninas pareceram engolir sua desculpa.

Kennan e Miguel estava focados quase que perfeitamente, sem Mari eles estavam parecendo robôs sem vida e isso estava se tornado cada vez notável.

O dia do churrasco chegou e Gonzalez se arrumou todinho, estava um pitelzinho de tão gostoso e lindo.

Thiago olhou pra Gon e ficou um pouquinho inseguro, Gon estava tão lindo e confiante! Ele mal sabia que o motivo daquilo era ele.

Gon pegou o violão e colocou nas costas, a blusa cinza e calça preta ficavam extremamente lindas nele, estava com os cabelos soltos e tinha passado um pouco de lápis pra destacar seus lindos olhos e tinha dado certo.

- Te ligo quando chegar.

- ok Cherí

Se deram um beijinho e porta afora Gon foi, Thiago foi na varanda e viu o carro saindo, soltou um suspiro e foi trabalhar um pouco.

Naquela tarde pra Thiago nada aconteceu de muito importante, viu a grade de horários e leu alguns roteiros para algumas possíveis novelas (não gostou de nenhuma) cuidou e brincou com Jasper que a cada dia que passava ficava mais lindinha e adorável, ela tinha um sorrisinho tão fofo! Fazia Thiago morrer de amor.

- Como será que seu pai tá minha filha?

Ninando a bebê no seu colo pra dar de mamar era impossível não pensar em como o marido estava se saindo.

Gonzalez não estava bebendo por precisar dirigir, isso talvez fez ele começar a reparar em algumas coisas:

1° enquanto ele estava cada dia mais gostoso, seus ex irmãos de farda pareciam cada vez menos interessados em suas aparências, salvo algumas exceções.

2° ele realmente era muito pequeno em relação as pessoas ao seu redor, mas agora isso não lhe incomodava tanto quanto antes.

3° ele podia quebrar qualquer um deles na porrada sem problemas.

Henrique veio todo feliz e do seu lado Felipe, Gon não conseguiu segurar o sorriso, isso fez Henrique achar que o sorriso era pra ele.

- Gon, eu vim te apresentar o nosso recruta, ele entrou no seu lugar, Felipe esse e o Gonzalez.

- Prazer Felipe, pode me chamar de Gon

Gon estendeu a mão é Felipe queria lamber a mão e os pés de Gonzalez, afinal ele era seu Verissimo, aquele que realizou a seu sonho, mas não podia fazer isso.

- p-prazer...

- Não falei que ele tinha olhos lindos.

Gon sorriu ouvindo isso, Henrique começou a reparar no ex colega e ele estava mais definido e gostoso do que se lembrava, o cabelo cacheado realmente ficava lindo nele e agora ele estava oficialmente divorciado então podia tentar alguma coisa.

Gonzalez comeu carne pra caralho, adorava carne especialmente mal passada, conversou com uma galera que gostava dele e o apoiou durante o divórcio e estava honestamente se divertindo muito, até Dorotéia chegar com Guto.

Ela estava um pouco mais magra e usava um shorts beira cu e uma regata grudada, alguns acessórios exagerados como ela sempre gostou e que por anos Gonzalez comprou achando lindo nela, hoje achava um pouco brega.

Os dois se olharam e Gon pareceu tão alheio a ela que Dorotéia se sentiu ofendida, veio marchando na direção do ex e todos já sabiam o que aconteceria pois já tinham visto brigas deles várias vezes.

- O que você tá fazendo aqui?

- oi pra você também Dorotéia.

- achei que estaria em casa olhando a Jasper.

- Thiago está fazendo isso.

- tem coragem mesmo de deixar uma bebê recém nascida com aquele cara?

- "Aquele cara" é meu namorado e pai da minha filha.

- Filha que você não teria se não fosse por mim!

- interessante que você abriu mão da guarda com tanta facilidade...

Dorotéia ficou envergonhada e viu umas polícias femininas cochichando e a julgando, Gonzalez também viu e não gostou nada olhando bem feio pra elas e os olhos amarelos pareciam brilhar em repreensão, estava claro que Gon não tinha gostado do comentário seja lá qual tinha sido.

- pra quem tá fofocando aí da minha ex, ela não abandou minha filha, ninguém é obrigado a ficar com filho não povo, e ela vê a Jasper sempre, então chega de fofoca.

Gon virou seu copo de suco e colocou na mesinha sem pensar muito olhando pra Dorotéia sério.

- Olha Dorotéia eu não tô afim de estragar o churrasco do Batalhão, então eu vou embora.

Gon se virou pegando seu violão que infelizmente não teve a oportunidade de tocar e colocou nas costas.

- Obrigado pelo convite Henrique, foi bom te ver meu amigo.

Deu um abraço no loirinho e se despediu de quem estava perto, essa atitude madura e equilibrada deixou Dorotéia completamente enfurecida, ela pegou uma garrafa de Skol e tacou no ex, e Gon desviou sem dificuldade mesmo estando de costas, treinar com seu tio Chris tinha dado muito resultado.

O vidro quebrou perto da caixa de som, Gon nada falou, ainda com as mãos no bolso e sem mudar a expressão, olhou intensamente pra ex, os olhos amarelos pareciam brilhar em um tom maligno.

- Está desculpada.

A voz sempre meiga e gentil estava profunda e séria, ele visivelmente não era mais o Gon que tentava acalmar a mulher bêbada nas festas nem que deixava os companheiros fazerem piadinhas com sua altura, não, ele parecia extremamente perigoso por algum motivo.

Um ex companheiro que tinha sido um dos que lhe deu um chifre e que Gon tinha comido a mãe como vingança achou que essa seria a oportunidade perfeita pra se vingar, aproveitou a distração de Gonzalez olhando feio pra ex e foi seco lhe dar um soco.

Gon desviou tranquilamente do soco mesmo estando de costas pra ele, girou o quadril e deu um chute bem dado na cabeça do ex amigo o fazendo cair no chão cuspindo três dentes.

- Não faria isso outra vez se fosse você.

Gon passou por cima do amargurado e pediu desculpas pra Henrique com o olhar.

- Seu desgraçado...

O cara caído no chão sacou sua arma mas antes de conseguir atirar...

- aaaaaaaaaa

O som de tiro foi extremamente alto, Henrique olhou pro lado e Felipe tinha sem problemas ou remorso atirado na mão do colega caído, Gon lhe sorriu meigo e então sacou o celular mandando uma mensagem pro seu tio Hector.

- acho melhor eu não aparecer mais por aqui né? Bem...pra quem gosta de mim e queria me ver de verdade, obrigado vamos marcar alguma coisa só nos, pra quem não gosta de mim.... sinceramente... foda-se! Henrique obrigado por ainda lembrar de mim, Felipe cuida dele ok?

- Sim senhor!

Henrique não entendeu muito o que estava acontecendo mais Gon apenas lhe sorriu meigo e foi embora.

Um silêncio estranho se fez presente em meio ao batalhão e todos olharam pra Dorotéia e pro policial no chão com cara de desgosto, se tinha uma coisa que Dorotéia detestava era ser julgada, alguém já ligava pra ambulância levar o outro pro hospital.

- Que foi? tão olhando o que? Perderam alguma coisa?

Henrique passou por Dorotéia correndo e Felipe logo atrás, eles conseguiram chegar na porta junto de Gon, enquanto isso dentro do salão uma outra confusão acontecia.

- Não é atoa que o Gonzalez ficou com a guarda da filha, imagina se essa mulher cuidasse de uma criança.

- Eu costumava achar o Gon um frouxo mas parece que ele só tava tentando evitar um acidente nas festas, por isso ele concordava com a ex.

- Tadinho do Gon, ele sempre foi tão bonzinho e prestativo.

- não é, imagina viver com uma mulher desequilibrada dessa.

Dorotéia estava vermelha de raiva, virou pra guto e apontou o dedo na cara dele morrendo de raiva.

- Fala alguma coisa Gustavo!

- oxe vou falar o que mulher?

- me defende!!!

- Tá louca é? Olha o quantidade de gente do meu trabalho que tá aqui.

- E você vai deixar eles me ofenderem assim?

- se você tá se sentindo ofendida o problema e teu, não meu.

Isso virou uma discussão gigantesca, o povo até o fez um círculo pra ver a briga rolando, já lá fora perto do estacionamento Henrique e Felipe conseguiram parar Gonzalez.

- Gon eu sinto muito mesmo! Eu não imaginava que o Gu ia trazer a Dorotéia pra festa.

Gon olhou para o loirinho e sorriu de forma simpática.

- Eles não tem noção da vida Henrique, eu sei que a culpa não é sua meu amigo.

Henrique pareceu aliviado e também um pouco triste, Gon chegou mais perto de forma inocente e ele ficou vermelhinho e um pouco nervoso.

- Gon...você tá mesmo namorando?

Gonzalez ficou espantando e completamente chocado, não imaginou que tinha sido por isso que Henrique tinha lhe chamado.

- Estou sim, ele é o amor da minha vida.

Henrique ficou meio cabisbaixo.

- Eu tinha prometido pra mim mesmo que ia esperar seu divórcio sair pra tentar algo com você...parece que fiquei comendo poeira.

Gon riu e deu dois tapinhas no ombro do amigo e Henrique acompanhou a risada, pelo menos a amizade de Gonzalez era boa de se ter.

- A propósito, eu realmente queria te ouvir tocando violão e cantando em espanhol, acho bonito pra caramba.

Gon sorriu tirou o violão das costas e de dentro do da mochila de proteção, colocou a alça através do pescoço e olhou prós dois, começando a tocar " la llorona - Carmen goett"

Gon era um bom músico, quando morou na Inglaterra com os Verissimos sempre tocava um pouco de violão nas suas tardes livres e todos gostavam muito de escutar, isso lhe deu um pouco mais de confiança para trabalhar com Arthur na gravadora.

A música acabou e os dois policiais fofos aplaudiram o lobo.

- Gon...como você ficou 6 anos com a Dorotéia? Eu lembro de muitas das brigas que vocês tiveram em festas como essa...

- Olha Henrique....eu sinceramente não sei...eu amei muito ela, talvez fosse por isso...meu psicológico me disse recentemente que eu estava preso em uma neblina tóxica, eu não enxergava os erros dela e me acostumei com o mal que aquilo me fazia, eu estou bem melhor agora mas as consequências do abuso psicológico e emocional que eu sofri estarão sempre comigo.

Gonzalez agora tem um histórico de doenças psicológicas, sendo as mais fortes Stress pós traumático e depressão, existem dias melhores que o outros e ele também seguia a risca os horários dos medicamentos que Arthur tinha passado.

- Eu sinto muito mesmo Gon.

- tá tudo bem...no começo eu não queria acreditar que conseguiria viver sem ela, mas agora eu tenho o amor da minha vida e tenho uma filha linda.

- O jeito que você fala desse cara é bem bonito...

- Ele merece todo amor do mundo e fico feliz dele me permitir o amar como eu amo.

Henrique sentiu inveja, o jeito que Gon pintava o namorado era muito lindo.

Gon ficou pensando em Thiago e na possível briga que teriam, irá aceitar qualquer coisa contanto que depois conseguissem se resolver.

Ouviram um barulho de ambulância e os três olharam na direção da entra vendo os paramédicos entrarem no prédio.

- Acho que me meti em encrenca.

- Tá tudo bem Felipe, nada vai te acontecer.

Gon ergueu a mão e fez carinho na cabeça do matogrossense que ficou vermelhinho, Henrique achou essa intimidade toda bem estranha mas escolheu relevar por hora.

- É melhor eu ir gente, Henrique depois eu convido você pra conhecer a Jasper e o Thiago tudo bem, fazer um almoço ou uma festinha lá em casa.

- Opa pode deixar eu vou sim! Tô doido pra conhecer seu namorado.

Gon olhou prós dois e decidiu dar uma de Alex enquanto entrava no carro.

- Até que vocês ficam bonitinhos juntos.

Felipe virou um pimentão e Henrique olhou pra ele ficando levemente vermelhinho também, Gon riu e deu partida no carro indo embora.

Chegou em casa e Thiago estava cozinhando alguma coisa, parecia concentrado no vídeo que assistia.

- Cariño? Cheguei!

- mon lupin achei que fosse chegar mais tarde.

- Aconteceu várias coisas depois eu te conto, cadê a Jasper?

- coloquei ela no berço no quarto dela pra ver se ela fica e até agora tá tranquilo.

- Será que a gente consegue dessa vez?

Thiago estava fazendo um bolo de chocolate, ficou com vontade e tentou fazer, mas não deu certo, ele não tinha mão pra doces, Gon assumiu a cozinha e fez um bolo fofinho e macio, Thiago comeu feliz e eles foram trabalhar ainda sem conversar sobre o churrasco, falariam quando voltassem.

- Então tá combinado o horário Fé?

- Estaremos lá Alex.

- Obrigado de verdade viu...

- Pelo mesmo eu vou poder estar com você nesse momento importante, bem que eu tava sentindo que a mensagem que eu recebi não era atoa.

- Mensagem?

- Eu fui no centro esses dias, falaram que eu ter uma boa notícia, e nada melhor do que a notícia que você me deu agora.

- Então você tá feliz?

- Muito! Ah já ia esquecendo... quando eu tava na gira um erê me falou que tu ia ganhar um presente.

- Quê?

- ele disse: "teu irmão vai ganhar presente viu!"

- Obrigado???? Eu não entendo dessas coisas Fé.

Alex foi criado como judeu então seu conhecimento sobre religiões africanas era apenas histórico não vivenciado diferente de Fernando.

- Alex, presente de Erê é criança.

- Como assim?

- Quer dizer que tu vai ter filho Alex.

Os olhos de Alex brilharam felizes, era isso mesmo que queria ouvir! Se despediu do irmão e foi todo empolgado falar com Arthur.

- Meu rei...

- Oi grandão já falou com teu irmão?

- já sim ele confirmou e me disse um negócio também.

- o que?

- que a adoção da Agatha vai dar certo... não com essas palavras mas enfim...

Arthur riu e abraçou o marido muito feliz e contente com o que tinha ouvido, a noite no trabalho foi bem tranquila pra todos.

Gon e Thiago se despediram de Dominic e Maxine e pra alegria deles Jasper dormia no próprio quarto, por mais feliz que estivesse Thiago ainda estava um pouco preocupado em deixar a bebê sozinha no quarto.

- Ela vai ficar bem Thiago! Agora vem que a gente precisa conversar.

Thiago seguiu o marido até o quarto e os dois se sentaram na cama, Gonzalez já se preparava mentalmente pra briga que iria acontecer.

- Vai me contar como foi o churrasco?

- Bem a carne tava ótima mas prefiro a sua.

Thiago se sentiu extremamente feliz ouvindo isso, principalmente sabendo que Gon adorava carne.

- Então....

- A Dorotéia apareceu lá.

A cara de Thiago fechou e ele cruzou os braços bravo, Gon achou isso uma gracinha e não era bem isso que estava esperando aconteceu.

- Infelizmente ela ainda sai com o Guto então nós esbarramos, ela tentou puxar briga mais eu fui embora, nem pude tocar pra galera...

- poxa mas você queria tanto...

- bem com um cara baleado no chão e ela gritando acho difícil alguém prestar atenção em mim.

- pera baleado?

Gon explicou toda a situação e também disse que muita gente ficou do lado dele e que já tinha acionado o seu tio Hector pra não encrencar Felipe, mas então chegou em uma parte mais delicada da conversa.

- então foi isso, fiquei com um pouco de pena do Henrique, a festa estragou e acabou levando um fora.

Thiago virou a cabeça lentamente pra Gonzalez ala boneco de filme de terror e encarou o mais novo como se pudesse atravessar ele com um raio 

- conta... isso... direito...

Agora sim Gonzalez entrou na sua área de conforto....brigas por coisas novas, estava se sentindo até incomodando de não ter acontecido uma gritaria ainda.

- o carinha com quem eu transei...ele me chamou pro churrasco pra tentar algo comigo.

- Ele é bonito?

- Sim...

- Ele é legal? 

- é uma boa pessoa...

- Você... Gostava dele?

- Foi gostoso transar com ele mas não sei se cheguei a gostar dele...

Um som de alívio foi ouvindo saindo da garganta de Thiago e então lágrimas começaram a descer completamente em desespero, Thiago começou a se abanar e tentar parar de chorar mas não conseguia.

- Thiago? O que tá acontecendo??

- Eu fiquei...com tanto medo da sua resposta...

- Minha resposta?

- Eu não saberia o que fazer, se você dissesse que gostou dele, ou que ainda gostava.

Gon estava muito perdido e confuso, geralmente que chorava durante uma discussão era ele! Mas agora tudo que conseguia era segurar o rosto de Thiago tentando fazer ele se acalmar.

- Thiago eu...

- Eu amo tanto você...mas se um dia você deixar de me amar eu vou continuar torcendo pela sua felicidade...mas eu quero ficar com você pra sempre...eu sou tão egoísta...

Thiago tinha alcançado o perfeito "ugly cries" o rosto estava vermelho, o nariz escorria as lágrimas não paravam de cair, a voz estava falha ele estava uma bagunça.

- Thiago olha...eu...

Já Gon estava completamente perdido e confuso, aquilo não era uma briga, muito pelo contrário parecia que o relacionamento deles ia ficar melhor depois disso.

Thiago puxou o marido pra dentro de um abraço ainda chorando, Gon respirou fundo e o abraçou de volta pra o reconfortar.

Thiago chorou por vários minutos agarrado no namorado e quando terminou Gon ainda segurava sua mão lhe dando um pouco mais de apoio.

- Desculpa Gon...eu não devia ter jogado isso no teu colo.

- Eu que deveria me desculpar por não perceber que você estava assim tão incomodado.

- Não! Eu queria que você saísse, você precisa de amigos fora da boate!

Conseguia sentir a sinceridade nas palavras de Thiago, aquilo era o mínimo mas pra Gon era uma perfeita prova de amor.

Segurou o rosto de Thiago e o puxou delicadamente pra perto juntando os lábios de forma carinhosa, Thiago tentou se afastar achando que seu choro o tinha deixado horrível, sentiu o braço de Gon se enrolando em sua cintura e sem puxado pra ainda mais perto.

- Gonzalez? Ah!

Levou uma mordida no pescoço e gemeu gostoso, olhou pra Gon sem entender muito o que estava acontecendo mas não conseguia resistir aos toques de Gon.

- Eu te amo tanto Thiago...eu te amo a ponto de destruir qualquer coisa, faço tudo que você quiser, eu sou seu Thiago! Nunca amei nem vou amar como amo Você!

- Gonzalez, assim eu fico sem graça...

- Que tal ficar sem roupa?

Thiago nunca sentiu vergonha na sua vida mas sentia que se fosse transar com Gonzalez no estado emocional que ambos estavam era capaz de criarem um abalo sísmico.

- Eu vou ver a Jasper...

Fugiu! Não conseguiria se controlar se ficasse mais tempo que aquilo agarrado em Gonzalez não iria resistir e transar com ele até não ter mais forças pra se mexer, se levantou correndo e foi até o quarto de Jasper pegando ela e voltando pro quarto do casal.

- É sério isso?

- O que?

- Tá...você me paga senhor Fritz...

- Não se esqueça que você também vai ser um senhor Fritz.

Colocou a bebê no berço e sorriu pro namorado que ficou extremamente vermelho e se escondeu debaixo das cobertas, Thiago riu e pensou: "eu vou casar com você Gonzalez, de mim você não escapa".


Data: 18 de outubro.


Joui se levantou quase que num salto, abriu seu guarda roupa pegado uma roupinha semi social bonitinha e tomou um bom banho se arrumando todo.

- Joui?

- oi Nii-San!

- onde você vai arrumado desse jeito?

- ver o A-Chan.

- Joui são 9 da manhã...tudo bem que eles chamaram a gente pra almoçar num lugar chique mas....

- não eu combinei com ele e com o Arthur-San de passar em um lugar antes.

Daniel ficou extremamente desconfiado, aquela semana ele tinha agido de forma tão estranha mas preferia dar o benefício da dúvida.

- Joui eu não posso te controlar e nem sair te azucrinando pra saber o que você faz com teu melhor amigo, mas se for uma coisa perigosa da ordem...por favor toma cuidado meu mochi...

Joui sorriu e se abaixou dando um beijo na bochecha do irmão, por um segundo ficou um pouco triste por ele, mas ele tinha deixado sua chance passar.

- Prometo que não é nada perigoso, te vejo no almoço Nii-San.

Ivete caprichou na maquiagem e estava mas bonita que o normal, todos na casa perceberam isso.

- Vai aonde toda emperequetada desse jeito?

Gregório deu um gole no café e um trago no cigarro, Ivete estava muito bonita e isso deixou todo mundo muito curioso.

- Tenho um compromisso, até o almoço rapazes.

Deu um único gole no café e saiu com o capacete da imperatriz na mão, ela parecia muito feliz por algum motivo.

Arthur se olhava no espelho arrumando a barba, passou pente no cabelo e sorriu pro seu reflexo no espelho, o paletó cinza com a blusa branca ficavam bonitos nele.

- Arthur, vamos tá na hora.

Arthur virou a cabeça e sorriu apaixonado vendo seu Grandão de terno branco com uma camiseta cinza, sempre achou Braga casais que andam combinando mas estava tão feliz daquele jeito com Alex.

- Vamos meu amor.

Alex pegou seu kepa e colocou na cabeça, Arthur pegou a caixinha que tinha comprado junto com Ivete e colocou no bolso, os dois se deram as mãos e foram em direção a porta.

Gal e Léo não sabiam o porque tinham sido convidados para aquele almoço mas de forma nenhuma iriam perder a oportunidade de passar um tempo com seus irmãos, então foram os primeiros a chegar no local que Alex tinha mandado o endereço.

- a gente tá no lugar certo?

- é esse endereço mesmo.

- Será que o Alex tá tirando uma com a nossa cara?

- Ele não é desse tipo Leo.

- Então por que a gente tá na frente de um cartório?

Uns minutos se passaram e mais pessoas começaram a chegar, primeiro a obcecada com perfeição Shizui e seus filhos Jiro e Naomi, depois Balu com Jhonny e Rubens conversando animados, Letícia tinha dado carona pra Tristan, e logo atrás Mark e os obscurite, Mark aproveitou pra ir falar com Balu um pouco.

Hector chegou logo depois com Mia e Samuel, e todos os Verissimos se juntaram, já que Antônia (Magistrada) chegou com as Filhas Olivia e Layla praticamente no mesmo instante, Laura e Liz chegaram de Carona com Thiago e Gon, elas seguravam Pedro cada uma de um lado e Thiago segurava a cadeira de transporte da filha com carinho.

Erin chegou com Kennan e Miguel, também tinha dado carona para Bea e Dante então tinha sido um percurso rápido e cheio de conversas.

Walter veio no cavaleiro com Bruno e Vic dirigindo, eles passaram para pegar Daniel em casa também pra ele vir sem preocupação com mobilidade.

As leore e Artemis também chegaram e ficaram em choque olhando o cartório meio perdidas e confusas na realidade.

E por último todos juntos os Gaudérios e os Cohens chegaram, Chris estacionou e ajudou Mari a descer do carro com Cesar também ajudando a irmã, Brulio tirou o capacete completamente confuso enquanto o resto da gangue estacionava as motos.

- Definitivamente não é o endereço errado pelo jeito Gal.

- Então porque um cartório?

Era próximo do meio dia o sol estava lindo e o céu sem uma única nuvem, dia 18 de outubro, o dia perfeito pra se casar.

Fernando e Luciano saíram de dentro do cartório e logo atrás Joui com Ivete chorando um pouco, Ivete não chorava então aquilo era muito estranho pros gaúchos.

E logo atrás sorrindo um pro outro como se o resto do mundo não importasse Alex Cohen Cevero e Arthur Cevero Cohen saíram do cartório.

Christopher viu o envelope na mão de Arthur e sentiu uma tremedeira, uma fraqueza nas pernas pensando: "no...they don't....no...god...Please...they don't...they don't got marrid" 

Conforme os açúcarados se aproximavam era impossível ignorar os sorrisos e também as alianças de casamento tão lindas, e então um som agoniado foi ouvindo e Cesar desmaiou sendo amparado por Tristan.

Christopher começou a hiperventilar em desespero colocando a mão no peito pra em três segundos também desmaiar sendo segurado por Mark e Balu, aquilo seria um desastre.

- Sunshine?

- Hi sis!....

- o que você fez Alexander?

- Bem...eu me casei...

Alex mostrou a mão com a aliança e o mundo de todos os presentes caiu! Ninguém sabia o que dizer, ninguém sabia como agir, sabiam que um dia isso iria acontecer, mas agora que tinha acontecido não sabiam como reagir.

Cesar acordou do desmaio hiperventilando e chorando compulsivamente as lágrimas caiam e ele tentava falar mas nada saia, Alex se aproximou do irmão e o abraçou de forma meiga resultando em mais choro e Cesar se agarrando no irmão com todas as forças.

- My baby...my Sunshine...

- for ever your baby, always your Sunshine...but I'm marrid now...

- Way??? Way you don't Tell me?

- Cesar...

- Você não quer ser mais meu bebê?

- Aí big Brother...

Alex abraçou o irmão com força e sentiu o uma sombra cobrindo eles dois e olhou pra cima vendo o pai chorando em silêncio completamente vermelho de raiva.

- We need to talk.....NOW!

Alex soltou o irmão e lhe deu um beijinho na testa deixando ele chorando, ergueu a cabeça sério olhando no fundo dos olhos do pai e a expressão de Chris deu uma quebrada como se ele fosse se desabar em choro igual a Cesar mas ele respirou fundo e voltou a sua cara séria.

- ARTHUR TU TENS PROBLEMA PIA!?

- Oi pra você também paizão...

- Como tu faz um negócio desse sem avisar ninguém?

- Avisei a Ivete.

- Arthur não se faça de idiota!

- pai, por que o senhor tá tão bravo? Eu não fiz nada de errado.

Brulio não tinha respostas e Arthur ficou encarando o pai por alguns segundos até soltar um suspiro e então pegar ele pela mão e o puxar na mesma direção que Alex levava o pai.

Os quatro ficaram em silêncio alguns segundos e Chris tava muito parecendo uma panela de pressão prestes a estourar. 

- EXPLICAÇÕES?!?!?!????

- A gente casou, aqui a certidão de casamento, nossas testemunhas foram a Ivete e o Joui e como somos um casal homoafetivo precisávamos de mais duas pessoas pra autenticação, então chamamos o Lu e o Fé.

- Alexander vocês passaram por cima de tudo que tínhamos combinado pia.

Christopher estava se tremendo claramente passando meio mal segurando o choro, era o mais bagunçado que qualquer um já tinha visto, perdia apenas pra algumas situações em específico.

- Sabemos disso e vamos até adiar a cerimônia e festa pra compensar o que fizemos.

Christopher olhou chocado para os açúcarados estava ficando completamente confuso com aquilo.

- What???

- nós sabemos que descumprimos o combinado, mas tem uma razão e justificativa pra isso.

- Por isso vamos adiar as outras partes da cerimônia pra compensar, pela nossas contas só vamos nos casar com festa e tudo depois de morarmos juntos.

- Meninos????

Os patriarcas notaram a seriedade com que os dois estavam falando e parecia algo muito sério pra eles terem chegado a essas conclusões.

- Sabemos que estão bravos mais por favor...entendam nossos motivos.

- Nunca quisemos magoar ninguém, mas foi preciso.

Os dois patriarcas começaram a ficar preocupados com o os filhos, Chris tinha até parado de tremer e chorar em silêncio e olhava de um pro outro completamente perdido, tinha que perguntar.

- É que motivo tão grande seria esse pra vocês abandonarem tudo que já estava planejado?

Um carro parou perto do cartório e de dentro dele uma menininha linda saiu correndo na direção dos 4, olhos vermelhos lindos num vestidinho branco e cinza pra combinar com os papais.

- DADDY! PAPAI!

- Agatha!

- Minha filha!

Alex ficou de joelhos e Agatha se jogou nós braços dele sendo coberta de beijos, a diretora veio correndo quase tendo um troço por causa da velocidade da menina era impossível de alcançar ela.

- Minha nossa... perdão senhores Cohen...eu não tenho mais idade...

Arthur riu e usou o papel pardo pra abanar um pouco a senhora, enquanto isso Alex enchia a filha de beijos.

- Aqui a certidão de casamento, por favor comece o procedimento de adoção.

Brulio e Chris travaram em choque, derepente se sentiram mal por estarem bravos com os filhos.

- Vai ser um prazer senhores Cohen! Agatha aproveite o tempo com seus pais, eu venho te buscar as 18:00

- Sim senhora.

Enquanto a conversa entre os 4 rolava a maioria das pessoas ainda tentava entender que eles tinham se casado.

- Você sabia Joui?

- Cesar-Kun....

- Você sabia e não me contou?

Joui respirou fundo sentindo uma dor no coração, ver Cesar chorar era horrível, então seria sincero.

- Eu sei que está bravo comigo Cesar-Kun... Mas... O meu melhor amigo me chamou pra assinar a certidão de casamento dele...meu melhor amigo...confiou em mim, mesmo você sendo o irmão dele, minha lealdade...pertenceu ao Alex nessa situação.

Cesar estava grato pelo amor que Joui e Alex compartilhavam, mas queria estar lá! Queria ter visto o sorriso dele, isso doía muito.

Joui percebeu a frustração de Cesar e se aproximou para abraçá-lo mas rápido como um foguete Fernando tinha abraço Cesar deixando ele completamente estático.

- Nosso irmãozinho casou Cesar....

Cesar continuou a chorar e abraçou Fernando com força sentindo orgulho, tristeza, felicidade, tudo junto de forma linda e o mais puro que já tinha se tido.

A diretora estava se despendido dos açúcarados e eles voltando com Agatha no colo junto com os pais para a família quando o porta malas da diretora abriu e um menininho lindo branco como a neve, lábios vermelhos como sangue e cabelos e olhos negros como a noite saiu de dentro.

- AGATHAAAAAAAAAAAAAAAA

Ele era uma fofura chegava a parecer apetitoso de tão lindinho que ele era, o menino parecia determinado correndo em direção a Agatha no colo de Alex, até ser segurado e erguido.

- Menininho.... bonitinho... menininho.... fofinho...

Joui babava olhando a criança, Gabriel de início de debateu em desespero mas encarando Joui as lágrimas começaram a se formar e um grito em Pânico foi emitido, Joui...assustava criança...

- põe ele no chão Joui...

Tristonho Joui obedeceu Arthur que se abaixou e segurou as mãozinhas de Gabriel fazendo um carinho.

- Pronto, passou... 

Gabriel soluçava de susto, Arthur trouxe o menino pra perto e então o pegou no colo deixando ele chorar no seu ombro, Agatha se esticou toda e colocou a mão na cabeça do amiguinho.

- Não chora Gabriel.


🌸💮⛩️🗡️


- Akemi... Akemi! Me escute!

- Isso rapazes levem essas caixas para o caminhão.

- Akemi por favor...

Hidetaka segurou o braço da mulher a fazendo olhar pra ele, porém ela não parecia nada feliz em olhar diretamente para o marido.

- Anata, me solte...

- Akemi por favor vamos rever isso.

- Não existe jeito de rever isso Hidetaka.

- Eu cometi um erro terrível, eu entendo que esteja-

- Erro? Erro Hidetaka? Erro seria demitir uma empregada por derrubar chá em você sem querer, você abusou da Kiyoko-san...

- Eu....

- Não quero ouvir desculpas, fale com Jun e Joui, eu não tenho coragem de falar prós meus filhos que estou me separando do pai deles por ele ser um abusador, porque embora você não merece, eu ainda te amo...

Akemi se livrou do agarrão e continuou a orientar os empacotadores, ela partiu pra uma apartamento um pouco longe da mansão, e pela primeira vez em anos, Hidetaka estava completamente sozinho em seu quarto.

Hidetaka se levantou de madrugada e andou até o quarto onde o altar para o seus pais e Junichi ficava.

Entrou no quarto e se ajoelhou na frente do altar do irmão acendendo um incenso e juntando as mãos na frente do rosto.

- Me ajude.... onii-chan...eu não sei o que fazer...


🌸💮⛩️🗡️


☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️


As coisas estavam difíceis prós Assombrados, Lorenzo e Kauã estavam procurando emprego fixo mas nada parecia dar certo.

Naquela dia Kauã foi ver Kaike como de costume, disse oi para as enfermeiras e se sentou em sua poltrona como de costume e segurou a mão do irmão fazendo um carinho singelo.

- Tu teve que entrar em coma pra deixar eu segurar tua mão depois de grande... não sei se fico feliz ou triste com isso.

Kaike estava cada vez mais magro, logo ele tão orgulhoso de seus músculos...toda vez que o irmão vinha lhe visitar menos conseguia se lembrar de como o irmão era antes do ataque, e isso o assustava.

- Kaike...eu beijei o Lorenzo...e fiz outras coisas também...

Nada aconteceu... Kauã soltou o ar pelo nariz e secou uma lágrima que queria cair, se arrumou na cadeira e deu um beijinho na mão do irmão mais velho.

- Achei que isso ia fazer tu acordar, que tu ia mandar eu parar com essas viadisse, mas já que tu não acordou...acho...que vou continuar.

Lorenzo não perdia por esperar.


🕸️☠️ Assombrados ☠️🕸️


💚💉🔥


Tinha terminado o seu mapa e sabia que Otto tentaria matar ela aquela semana.

Colocou algumas roupas de Matheus na mochila escolar e algumas suas também, só teria uma chance, se falhasse morreria sem dúvidas.

Por dias foi deixando soda cáustica pelo chão e agora era a hora, quando otto estava servindo o a janta e pegou um vinagre que escondeu na calcinha, já que estava de vestido seria mais fácil assim.

Em seu quarto pegou suas muletas e abriu o vinagre, saiu de mansinho pelos corredores até o quarto de Matheus que a esperava de forma inocente na porta do quarto sorridente com a mocinha nas costas, esticou a mão para Matheus que pegou sem questionar, pra ter certeza do incêndio também jogou o álcool que tinha no quarto de Matheus para passar na cicatriz no chão e no colchão, pegou a caixinha de fósforo que tinha surrupiado a alguns dias e riscou um jogando na cama e saiu correndo jogando o vinagre no chão e em segundos o fogo começou.

Otto acordou com o hotel em chamas, abriu a porta do seu quarto e recebeu uma onda de fumaça na frente dele, tossiu com força e foi tentando se locomover entre as chamas.

- MATHEUS!!! MIRIÃ!!!! *Cof*

Miriã correu com todas as suas forças sentindo dores horrível mas chegou até a garagem onde alguns carros ficavam, foi a última parte do hotel que mapeou, naquela tarde já tinha deixado uma ligação direta meio feita em um dos carros, jogou Matheus pra dentro e juntou os fios e o carro ligou.

- Matheus coloca o cinto!

E arrancou com tudo na direção do muro que sabia que era só cerca viva.

Otto viu o carro saindo em disparada enquanto passava pela biblioteca, percebeu a cabecinha do filho pela janela do carro e explodiu a raiva em um grito.

- DESGRAÇADA!!!

Otto ia sair correndo mas a porta da biblioteca caiu revelando todos os documentos que Giovanni tinha lhe enviado, olhou os documentos e o carro se afastando.

Soltou um grito de frustração e foi pegar os documentos, se agradasse Giovanni conseguiria se vingar de Miriã e ter Matheus de volta, pelo menos era isso que achava.


💚💉🔥


Notas Finais


Açúcarados oficialmente casados e felizes! Os senhores Cohen existem galerinha!
Próximo capítulo vai ser a comemoração do casamento
Joui e Alex tem a amizade mais linda do mundo todinho.
Gon e Thiago são um casal muito fofo! Mais eles precisam se comunicar mais.
Gabriel e agathinha prontos pra fazer o caos.
Tristan e Daniel se pegaram gostoso.
Bjs até o próximo capítulo 😘✌🏾


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...