Dante estava delirando por causa da febre e do remédio agindo, sabia que tinha mais alguém no quarto mais não sabia exatamente quem, só sentia muito medo e estava incomodado.
Gal travou no lugar observando como Dante estava grudado em Cesar, ele parecia se sentir bem seguro e até feliz, ele nunca tinha ficado assim com ele...pelo menos não durante a adolescência.
- o que você tá fazendo com o Dante?
- por favor Gal a sua voz tá gatilhado ele sai daqui.
Cesar agora nem olhava para o seu rosto, parecia muito mais preocupado com Dante o analisando com cuidado, tinha percebido seu irmão mais novo murmurar algo mas estava muito longe para compreender.
Dante estava mal só com a presença de Gal no quarto, para consola-lo Cesar o apertou mais no pseudo abraço e Dante ergueu o braço um pouquinho com lágrimas escorrendo dos olhos, aquilo quebrou o coração de Gal em mais pedaços do que se poderia imaginar.
Dante estava tendo uma alucinação muito clara de Gal cortando o seu cabelo novamente, uma das vezes que se sentiu extremamente traído por seus irmãos, Gal e Henri tinham cabelo comprido, por que ele não podia ter? Se lembrava de olhar no espelho com aquele corte super curto e sentir seu coração se quebrando, pior ainda era ver Bea triste por não poder mais brincar com seus longos cabelos loiros.
Tinha perdoado os irmãos por isso a muito tempo, mas ainda doía, a situação só não foi pior por 2 motivos.
1° tio Arnaldo, ele deixou claro que se alguém cortasse seu cabelo outra vez ou sem sua permissão ele iria processar e denunciar Giovanni por maus tratos, com a proteção do tio seu cabelo cresceu lindo novamente.
2° Cesar....
Se lembrava de chegar no sítio que iriam passar as férias e todos tinham o mesmo olhar de "o que aconteceu com o cabelo dele???" Mas aguentou calado.
Estava brincando um pouco perto da picina quando sentiu Cesar segurando sua mão e o puxando com relativa força pra dentro da casa e então trancando eles dois no quarto.
Se lembrava de Cesar o colocando sentado na cama e pedindo pra ele fechar o olho, confiava em Cesar então obedeceu.
Sentiu um carinho na cabeça e então pente e escova por alguns minutos e então sentiu uma tiara na cabeça e um tiktaques no cabelo, Cesar finalmente mandou ele abrir os olhos e quando o fez seu cabelo mesmo que curto ainda estava fofo com aqueles acessórios, ficou muito feliz.
Sentiu a mão fina de Cesar no seu cabelo mas ainda um pouco pesada, ou ele que era um pouco fraco? Independente da resposta aquele afeto era bem vindo.
Os olhos de Cesar eram extremamente escuros, como as trevas mas nunca assustadores e no momento estavam até compreensivos.
"Com cabelo cumprido ou curto, o que importa é como você se enxerga e se sente Dante, isso é algo que ninguém pode tirar de você"
Aquilo lhe trouxe mais conforto do que imaginou que sentiria, as lágrimas queriam se formar e por mais que ele lutasse contra derramou algumas delas, e Cesar as limpou um pouco desengonçado.
"Tá tudo bem Dante!" Um adolescente anti-social e emo com problemas psicológicos e emocionais seríssimos tinha mais afeto e compaixão com ele do que seus próprios irmãos, essa realização doeu muito.
Cesar lhe deu vários enfeites de cabelo e embora seus irmãos tenham destruído cerca de 95% deles Dante estava feliz, afinal Cesar deixava ele pegar tudo que ele quisesse, mesmo que eles brigassem muito depois, o mais velho acabava cedendo a ele, era muito grato a isso.
Sentiu a mesma mão colocando o seu cabelo atrás da orelha e se grudou nele ainda mais, se sentia muito mais seguro ali do que qualquer coisa.
- tá tudo bem Dante ele já vai embora.
Cesar olhou novamente para Gal de forma muito séria e brava fazendo o mais velho engolir a saliva em nervosismo.
- Gal por favor vai embora!
- ele é meu irmão.
Cesar ficou muito mais bravo, era estranho ver ele mudando de cor daquele jeito.
- you are a hypocrite
Inglês não era o forte de Gal mas entendeu aquilo muito bem e estava pronto pra gritar e atacar Cesar quando sentiu um medo descomunal encarando Cesar.
- Eu disse que se desse mais um passo eu iria te matar...eu não estou brincando Júnior...eu vou matar você...você pode ter velocidade, mas no momento que eu envolver a minha mão no teu pescoço eu quebro esses seus ossos frágeis sem pensar duas vezes.
- Cesar....
- eu vou arranca teu braço e perfurar esses seus olhos azuis lindos e rasgar esse seu rostinho tão bonito.
- você não teria coragem....
Uma faca passou voando do lado de Gal arrancando alguns fios de cabelo e se fincando na parede Gal olhou para Cesar honestamente apavorado.
- Você faria mesmo o Dante e a Bea chorarem por minha causa?
Se fosse outra pessoa aquela frase talvez tivesse algum efeito, mais como era Cesar não tinha muita utilidade, o cabeludo respirou fundo e olhou pra Dante um pouco mais paciente e então novamente para Gal.
- eu odeio 99,99999% da população mundial
Gal fez cara de questão.
- eu queria matar toda a humanidade, eu incluso, criar um apocalipse inevitável porque eu achava a humanidade extremamente irritante e desagradável, chimpanzé super desenvolvidos e violentos que se destruíram e acabavam com o próprio hábitat...eu tinha nojo de me encaixar na mesma categoria que o resto da humanidade.
Ou Cesar estava enlouquecendo ou se confessando, de qualquer maneira decidiu não interferir no monólogo.
- eu salivava em imaginar os gritos de desespero e tinha uma vontade quase incontrolável de matar qualquer coisa que pudesse sangrar na minha frente, papai me ensinou a "desligar" ou deixar no "off" esses sentimentos....eu amo meu pai e amo minha falecida mãe...por isso eu planejava dar a eles uma morte indolor...
Ok, aquilo estava ficando apavorante até para o seus critérios, engoliu a saliva mas não interrompeu.
- eu tinha um grupo de pessoas que eu mataria de forma indolor....meus pais, tio Arnaldo, Thiago, tio Hector, as meninas o Samuel, minhas babás e seguranças....e é claro, o Gaspar também deveria morrer de forma rápida e indolor.
Silêncio.
- eu pareço a branca de neve, o Thiago e a Bea parecem A Belle mas o Gaspar sempre me lembrou a Cinderela...
Gal não respondeu.
- ele cuidava dos machucados de todos os irmãos e irmãs mesmo sendo tratado mal, ajudava arrumar as coisas pra vocês não se meterem em encrenca...e vocês retribuíram ele como?
- não é bem assim...
- traíram a confiança dele mais uma vez...
Silêncio.
- o Gaspar teria uma morte rápida e indolor, porque ele já tinha sofrido muito....na suas mãos...
Gal ficou bravo e mordeu o lábio em frustração explodindo em mágoa e amargura, antes dele começar a gritar Cesar colocou o dedo nos lábios em sinal de silêncio, provavelmente pra não acordar o loirinho, Gal relaxou um pouco.
- você não faz ideia de como era difícil viver naquela mansão! Eram surras e castigos todos os dias.
- não estou diminuindo seus traumas Gal...mas quero que reconheça que contribuiu para os do Dante.
- Eu sei disso....eu sei....
- Se sabe por que quer forçar ele a ter um relacionamento com você?
- ele é meu irmão...
- tá....idai? Você já agiu como irmão dele alguma vez na vida?
- o que?
- se pah eu fui mais irmão dele do que você....
Silêncio e Cesar suspiro cansado.
- eu costumava separar as pessoas por estações....
- estações?
- minha mãe era como a prima-vera....linda e cheia de vida e de cores, meu pai era como o inverno, sério mas divertido e se eu soubesse como me portar nunca me incomodaria ou machucaria, o Alex era como o outono, as cores lindas e vivas, um clima agradável e cheio de novas formas para se observar....mas pra mim a maioria das pessoas são como o verão.
- o que tem o verão?
- Um calor insuportável, pernilongo pra todo lado e um falso senso de alegria, podem até ter dias divertidos...mas ninguém realmente gosta dessa estação...pra mim você é um desagradável dia de verão enquanto o Dante é um dia primaveril....eu te suporto apenas por causa dele, mas por ele eu eliminaria você sem pensar duas vezes.
Gal ficava cada vez mais frustrado com aquela conversa, cruzou os braços em insatisfação.
- você não disse que odiava a humanidade?
- odeio...mas aprendi a suportar.
- a jura? Por que?
Gal queria quebrar aquela posse de "Kira" ou "L" que Cesar tinha no momento, mostrar que ele não era tão "edgy" como ele se acha, era só um emo de 30 anos de extrema boa aparência, mas não esperava aquela resposta.
- porque eu me tornei irmão mais velho.
Gal descruzou os braços e ficou em absoluto silêncio se sentindo estranho e um pouco mal.
- quando o Alex entrou na minha vida finalmente eu tinha um motivo pra não ser um cuzão que se achava melhor que todo mundo, eu tinha um irmãozinho... alguém que olhava pra mim como se eu fosse a coisa mais incrível que já tinha visto, alguém que me amava e me admirava de forma tão pura e sincera que me inspirava a ser alguém melhor só pra dar um bom exemplo, alguém que fazia a humanidade toda valer a pena, alguém que valia a pena proteger, um raio de sol no meio da escuridão, eu queria ser digno daquela admiração e isso só aumentou quando eu conheci a Mari...ela sempre estava ansiosa para aprender comigo, me fazia rir e fazia tudo parecer mais lindo só com um sorriso, um grande e lindo girassol que mesmo com dificuldade continuava olhando pra cima de forma majestosa, eu ainda odeio a humanidade, mas eu amo meu irmãozinho e meu cunhado que o faz imensamente feliz, eu amo minha irmã e sou grato a família dela por sempre terem amor de sobra pra dar, eu amo meus sobrinhos e minhas sobrinhas, então eu não posso mais ignorar a humanidade... porque eu sou irmão mais velho e o meu trabalho e garantir que os meus irmãos se sintam seguros e felizes.... você..... não sabe fazer o Dante e a Bea felizes...você não é um bom irmão mais velho Gal.
Achava que ser torturado devia ser menos doloroso que aquilo, o olhar de Cesar ainda era bravo, mas agora estava mais sereno, isso deixou Gal inseguro.
- eu sei...mas eu quero tentar ser um irmão com quem eles podem contar...
- então pare de forçar as coisas, primeiramente também o que você acha que eu estaria fazendo com o Dante nesse estado?
Gal ficou um pouco sem graça virando pro lado honestamente arrependido.
- desde que éramos crianças, você é assim....eu nunca entendi o porque...eu lembro muito bem de você puxando o Dante do meu colo e arrancando a Bea dos braços do Thiago... mesmo eles chorando e pedindo pra dar tchau...eles não são mais crianças para serem tratados como seus brinquedos particulares ou um bode expiatório pro seus problemas e frustrações.
- eu sei disso...
- a sua hipócrisia é o que mais me irrita, fez da vida do Dante o inferno por ser bigenero quando você mesmo e genderqueer/gender non-conform
- Se meu pai soubesse eu ia sofrer mais.
- é tá tudo bem seu irmão 10 anos mais novo sofrer na mão dele?
- não.... é...
- novamente eu sei seus traumas e sei que você sofreu Gal....mas usar o Dante como distração e tão cruel quanto as atitudes do seu pai.... Giovanni... junior....
Aquilo pareceu uma faca atravessando seu coração, Cesar suspirou e novamente olhos negros encaravam um profundo e lindo azul.
- por favor vai embora Gal, se quiser falar com o Gaspar quando ele estiver melhor eu falo pra ele te encontrar.
Segurando o choro Gal fez não com a cabeça e se virou saindo do quarto, Cesar suspirou aliviado por ter falado tudo que queria e esperava que Gal refletisse um pouco.
Gal andou um pouco pelo corredor segurando as lágrimas mas não estava conseguindo mais, se escondeu atrás de uma pilastra se agachado e abraçando o joelhos começando a chorar muito dolorosamente.
Leo pediu para Erin por favor deixar ele trabalhar em paz, entendeu o pedido até porque também teria que ensaiar em breve, ia ver seu quarto quando se deparou com Gal chorando, não pensou duas vezes e se ajoelhou do lado dele o abraçando, não precisava saber o porque do choro, só queria ajudar.
Foram para um quarto onde ainda chorando Gal explicou tudo que tinha acontecido.
- é o Cesar pode ser um pouco grosso...
- o pior é que ele tá certo.
"Coraline - Maneskin" tocava, Erin ofereceu um pedaço de papel para o mais velho que agradeceu e secou as lágrimas borrando toda a maquiagem, Erin riu dele parecendo um cosplay mal feito da banda Kiss.
A risada dela era muito fofa e divertida na realidade reconfortante, ela sempre deixava ele sem graça era sua vez de tentar.
Gal cometou um erro terrível!
'Ive - Love Drive" estava tocando agora, Gal aproveitou a distração da ruiva e segurou o rosto dela a pegando despercebida.
- Gal? Hum....
Erin fechou os olhos de imediato e segurou as mãos de Gal no seu rosto o trazendo ainda mais pra perto, aquele beijo não era brincadeira, em um movimento rápido se sentou no colo de Gal que percebeu que estava muito perdido.
Ela definitivamente era a garota mais bonita que já tinha se interessado por ele, os olhos verdes oliva pareciam entretidos agora, sentiu suas mãos serem guiadas até a cintura dela e travou no lugar, Erin viu e se abaixou sussurrando em seu ouvido.
- não vai fazer nada?
"Merda!"
Sua mente dizia não mas seu corpo dizia sim, no entanto definitivamente não queria transar na boate, pelo menos não sobre essas condições, respirou fundo e deu uma desculpa.
- quando é o nosso encontro mesmo?
Mia estava feliz fazendo um drink, ela tinha melhorado muito graças a Daniel e estava um pouco mais confiante em relação as suas habilidades de barman.
- Mia você já pensou em inventar um drink?
Mia quase derrubou a coqueteleira e encarou Bea bem brava achando que era piada mas a morena estava falando como subgerente e não como amiga, quando Mia percebeu isso ficou mais séria.
- não, por que?
- o Daniel tem um cardápio inteiro exclusivo, acho que seria interessante você tentar alguma coisa.
Mia pareceu ponderar e viu Tristan do outro lado do salão.
- posso pensar no assunto Bea?
- mas é claro!
A morena sorriu e Mia correu para os braços de Tristan que sem questionar simplesmente a abraçou e lhe deu um beijinho no topo da sua cabeça.
- o que foi senhorita? Algum Problema?
- Tristan me ensina a criar um drink?
Tristan pareceu meio chocado com o pedido e entortou a cabeça tentando entender do que aquilo se tratava.
- Daniel seria muito melhor pra isso.
- pode até ser mas não quero depender dele pra sempre.
Tristan sorriu e abraçou mia com afeto paternal fechado os olhos e sorrindo bastante gentilmente.
- é claro senhorita.
- tu tá tão lindinho Vic!!!
Murilo apertava as bochechas de Tari com força mais delicadeza, já Marcelo estava fascinado mas Muito sério e então apontou pra Vic de forma dramática.
- tu tá adorável Vic!
Tari ficou vermelho de imediato e sentiu uma mão amiga em seu ombro o fazendo olhar pra trás.
- as roupas podiam ser mais curtas.
Makeda estava feliz até o último em ver tari ser elogiada e amada daquele jeito, achava lindo e muito doce.
- a propósito Nefertari foi o nome que a Cléo escolheu para ela.
Os primos leite se olharam e sorriram.
- combina com você
- eu adorei mesmo!
Tari comemorava ser amada e aceita mas não imaginava que do outro lado do salão seu tio encarava tudo muito perplexo.
- Greg?
Olhou pra trás vendo Mark o olhando um pouco serio, ou melhor preocupado.
- oi Mark.
- você tá bem?
- tô sim....só um pouco.... confuso?
Nesse momento Balu apareceu e ele tinha um sorriso muito gentil enquanto olhava para Tari conversando com os amigos.
- que foi?
- Nada demais, é só bom ver o Vic se soltando um pouco
- Se soltando?
- ele parecia muito tímido e travado no começo, agora ele tá se divertindo e se expressando melhor, isso é do caralho.
Gregório olhou novamente para seu sobrinho montado de drag e se sentiu tão conflituoso! Era sim verdade que ele estava muito mais feliz e solto, e estava feliz com isso mas também se sentia um pouco sozinho, conversaria com ele no dia seguinte (que seria aniversário de Vic)
Ivan era uma fofura! Sua personalidade mais doce e emocional divergia bastante de sua aparência de motoqueiro bad boy, uma gracinha.
Rubens olhava Jhonny interagindo com o loiro com um sorriso no rosto e com muito amor e paciência, talvez o assunto "bebê" não estivesse tão longe de rolar.
Cuidando da Dungeon Artemis parecia meio alheia ao mundo, pra ser 100% honesta queria estar em casa recebendo cafuné de Carla.
Estava tão distraída que nem percebeu Yuki que quase saiu voando por ser pequena e mais delicada.
- Eita Desculpa Yuri!!!
- tá tudo bem!
Yuki tinha uma beleza exótica, mas no geral era só uma moça muito bonita e divertida, se perguntava como ela ainda estava solteira.
Puxou um papo sem pé nem cabeça mas tinha um objetivo em sua cabecinha.
- Yuki, posso fazer uma pergunta?
- claro! Sem problemas.
- Você ainda gosta da Carina?
Yuki ficou em silêncio encarando os olhos ocre da mais alta, uma tristeza muito forte se abateu sobre ela enquanto respondia.
- Sim.
Não planejava escutar a conversa mais agora tinha que segurar o choro, sentia as pernas bambas e uma incrível vontade de chorar.
"Eu também gosto de você Yuki"
Carina não iria desistir daquele amor.
Ivete e Walter estavam felizes fofocando, sendo dois idosos fumantes e cachaceiros falando alto e se divertindo um com o outro, eles tinham se tornado muito amigos, mas sabe quem também tinha se tornando muito amigos?
- olha se não é minha futura namorada?
- acompanhada de um lindo presente pra mim...
Aron e Letícia tinham se gostado bastante também e estavam a caminho de uma amizade das mais incríveis e bizarras possíveis, mas pelo menos era divertido.
Ivete revirou os olhos com força mas tinha que admitir que Letícia estava muito bonita aquele dia, sua aparência de "secretaria" ou "professora de faculdade" era muito divergente da verdadeira russa.
- tu tá bonita hoje Letícia.
A loira ficou muito vermelha e um pouco fofa arrumando o óculos e sorrindo na direção da gaúcha.
- obrigada Ivete.
As duas começaram a ter uma conversa mais civilizada, ou melhor sem Letícia fazer cantadas ou piadinhas de duplo sentido deixando Walter e Aron pra se entreterem.
- você é bonito!
- você também é bonito senhor Hartmann.
De braços cruzados os músculos de Walter ficavam bem marcados e Aron arregalou os olhos vendo os braços musculosos na camiseta xadrez, ele não era de se jogar fora não.
- Você não parece brasileiro... não totalmente...
- sou meio australiano.
Aron sorriu de forma conformada.
- Seu queixo duplo é uma gracinha.
Walter parou de caminhar um pouco e olhou pra cima sorrindo bem gentil e então medindo o alemão de cima baixo parecendo pensar em algo, por algum motivo Aron ficou sem graça com aquela encarada.
- é.....algum Problema?
- eu tô livre esse final de semana.
- o que?
- você escolhe onde vamos.
- Desculpa...eu...
Walter pegou seu celular e desbloqueou entregando pra Aron que não estava entendendo absolutamente nada.
- coloca seu número, eu te ligo.
Aron começou a ficar vermelho conforme a ficha ia caindo que ele tinha um encontro agora, colocou seu número e devolveu o celular pra Walter.
- que foi? Ficou tímido derepente....
Aron estava sem palavras, sentiu Walter se aproximar mais sorrindo muito mal intencionado.
- Te vejo por aí senhor Hartmann.
Walter se virou e saiu andando deixando Aron travado no lugar, de todos os adultos que tinha dado encima Walter parecia o menos interessado nele, porém não iria reclamar dessa chance.
Felizes e de mãos dadas tabaco e mel estava de namorico no GossipHall, sentados em uma mesa e com as cabeças encostadas apenas aproveitando a presença um do outro, um tempo de qualidade juntos em completo silêncio e paz, nunca imaginou que ficaria feliz com tão pouco.
O celular de Eva tocou e ele sorriu mostrando para Thiago a ligação diária que faziam com Jasper.
Eva atendeu e assim que seu rosto apareceu na tela Jasper que estava no colo de Max abriu um sorriso lindo mostrando seu único dentinho na parte de baixo da boca, e soltou um gritinho feliz, ela ainda era muito silenciosa mais estava mais comunicativa.
- Oi filha! Oi Max, cadê o Dom?
- tomando banho, a Jasper gorfou nele.
- na roupa?
- não, na cara dele.
Thiago e Eva fizeram careta mas entendiam perfeitamente o desespero do bonitão.
- não se preocupem chefes ela tá bem, só tá muito gulosa! Né Jasper?
Max falou o nome da bebê e ela olhou pra ele sorrindo e enfiando a mão na boca pseudo mastigando, logo ela teria mais um dentinho.
Conversaram com a filha um pouco e desligaram já sentindo saudades, Jasper ia começar a introdução alimentar em breve e os papais de primeira viagem estavam um pouco nervosos, cuidar de um bebê era cansativo mas muito incrível.
Kennan e Miguel estavam cada dia mais desesperados e se culpando, nada tirava da cabeça dele que tudo que tinha acontecido de mal era por culpa deles.
- que caras são essas?
Liz passou pelo casal e percebeu que eles estavam muito estranhos no mínimo, e visivelmente muito cansados.
- ah...oi Liz...
Miguel engoliu a saliva e encarou a morena, Kennan também estava parado olhando pra ela um pouco empolgado.
- como a Mari tá?
Liz fechou a cara e respondeu com a maior grosseria que tinha.
- Tá ótima.
Kennan abaixou a cabeça percebendo a hostilidade da mais nova, nem Miguel tinha coragem de falar alguma coisa com a médica daquele jeito.
- ela....ela tá precisando de alguma coisa? Ajuda com os bebês?
- a Laura tá ajudando nas coisas que a família não tá conseguindo, então se preocupem com isso.
Miguel estava se corroendo de dor, olhou pra Liz fazendo uma pergunta bastante dolorosa.
- ela sente nossa falta?
Liz suspirou e jogou o cabelo pra trás se questionando se devia sim ou não responder aquela pergunta.
- é claro que ela sente...ela ama vocês...mas entre vocês e os bebês...ela vai escolher os filhos sem pensar duas vezes.
Miguel abaixou a cabeça e Kennan engoliu a saliva.
- posso dar uma dica?
Ambos olharam pra mais nova de forma esperançosa e disseram sim com a cabeça, toda ajuda era muito mais que bem vinda.
- esqueçam o passado, se querem ter a Mari na vida de vocês outra vez não tentem recuperar o que perderam e sim criar algo novo, porque a Mari conheço o passado de vocês, então provém que no presente e no futuro vocês não iram mais abandonar ela.
Liz deu meia volta e saiu andando na direção do salão principal novamente, não queria se meter nos assuntos de Mari, mas não queria que ela perdesse os homens que tanto amava.
Enquanto isso no apartamento novo da Mari Laura estava bem feliz em ajudar, sentia saudades da época de Pedro nenê.
- Laura.
- oi Mari precisa de algo?
Se cuidar de um bebê era difícil, imagina de três, principalmente de madrugada, Mari tinha olheiras profundas e tinha perdido muito peso e músculos por causa da amamentação, a palavra "exausta" a descrevia muito bem.
- na verdade preciso de distração! Você conversou com a Liz?
Laura virou um pimentão de tão vermelha.
- não tive coragem.
- e vai ficar só provocando ela até quando?
- não sei se consigo iniciar alguma coisa...
- começa pequeno, tenta beijar ela...
- M-mas e se eu fizer errado? Eu não quero decepcionar ela.
- acredite em mim você não vai decepcionar a Elizabeth.
- como pode ter tanta certeza?
- eu sei que a Liz tá completamente apaixonada por você...
- O QUE???
Com o grito da loira Kezia abriu o berreiro e isso acordou os irmãos, Laura se sentiu muito mal por ter causado aquilo.
- Me Desculpa Mari!!!!
- calma tá tudo bem!
Mari pegou os dois meninos os ninando e Laura pegou Kezia que tinha um choro bastante estridente, em alguns minutos os bebês estavam dormindo novamente.
- Desculpa de novo Mari... mas...você acha mesmo que a Liz gosta de mim assim?
- tá bem óbvio...faz o seguinte...ao invés de provocar a Elizabeth querendo uma reação, por que você não tenta fazer algo com ela, qualquer coisa! Um banho junto, uma mão boba, um beijinho mais provocante....sério qualquer coisa!
Laura respirou fundo e olhou pro teto um tanto quanto apreensiva, tentar não machuca mesmo, não custava nada.
Daniel estava vendo os pratos que estariam sendo servidos na boate aquela noite e tudo sempre perfeito e da melhor qualidade possível, só depois de conhecer Hector e seus irmãos pessoalmente descobriu que as comidas preparadas vinham de um restaurante com estrelas Michelin que inclusive eram da própria ordem e em específico geridos pela senhora Shizui, ela parecia brava mas no geral era muito educada e gentil, ainda sim um pouco rígida.
- caviar ok, presunto Parma ok, torta de limão ok...
- Daniel?
Roxane e Arthur parados atrás dele com sorrisos animados e simpáticos, conhecia aqueles dois e sabia que eles queriam alguma coisa.
- o que os bonites querem?
- nossa....
- estou extremamente ofendido que ache que quero alguma coisa!
Daniel "manobrou" e se virou cruzando os braços e erguendo uma sobrancelha e julgando eles intensamente.
- aí tá tu venceu!
Roxane soltou uma risadinha.
- fala logo homem o que vocês querem?
- Dani, a Agatha vai vir pro aniversário do Vic...tudo bem se nós apresentarmos ela pro seu pai?
- eu não vejo problema....
Os açúcarados se olharam e perceberam que Daniel tinha esquecido de um detalhe muito simples.
- Daniel....você é padrinho dela...
Um meteoro caiu na consciência de Daniel ele tinha esquecido desse detalhe, e olhou prós dois desesperado porque tinha esquecido de falar isso pro pai.
- como que eu explico isso pro meu pai???
- você falou pra ele que vai ser nosso juiz de paz no religioso?
Daniel ficou mais branco do que já era é encarou os açúcarados em um pedido de socorro!
- eu tô muito ferrado....
Chegou a hora de abrir a boate e as drags estavam se desmontando no camarim, Vic tava sofrendo um pouco com a cola dos cílios.
- Isso é mais difícil do que colocar!
- você se acostuma.
Joui tirou a peruca e entrou em começou a se alongar destravando os músculos, Dante entrou com Cesar bem nessa hora.
Cesar travou no lugar alguns segundos mas nada muito significativo aos olhos dos outros, mas na cabeça de Cesar ele estava se controlando muito pra não sair arrastando o mais novo pra algum lugar.
- Dante-San você tá bem?
Cesar voltou sua atenção pro loirinho que estava ainda um pouco pálido mas muito melhor em relação ao começo da tarde.
- tô sim o Cesar cuidou de mim.
Falou isso se abaixado um pouquinho e encostando a cabeça no ombro do mais velho que imediatamente fez carinho, um arrepio estranho percorreu o corpo de Joui.
Sammy ficou pronto primeiro e foi colocar algumas músicas pra galera que estava chegando, Ivan foi procurar Bruno pra irem receber os clientes juntos na porta.
Vic saiu do camarim e deu de cara com um peitoral enorme e malhado, sarado e que ele conhecia muito bem, aproveitou a procissão e já abraçou.
- oi vida!
- ......
- vida?
- eu sou o homem mais sortudo do mundo.
- o que???
- meu namorado e lindo de qualquer jeito.
Vic ficou tímido e se escondeu nos peitão de Bruno que riu e o abraçou ainda mais, eles estavam muito apaixonados.
Alex estava com Arthur e seu sogro fazendo uma ligação um tanto quanto inesperada.
- Fé a Agatha vem amanhã quer vir também? Ela é sua sobrinha!
- sei não Alex...eu quero ver ela mas tá tão complicado reestabelecer minha agenda de shows ultimamente...e eu sei que o Arthur tá se descabelando com a gravadora, não quero atrapalhar o pouco tempo que vocês tem com ela
- por favor fé!
- Alex não faz assim...
- por favor....
Fernando conseguia vizualizar em sua mente a cara de cachorro peidão que Alex estava fazendo, como dizer não pra ele?
- ok! Você venceu.
- YES!
Fernando riu do outro lado da linha e jogou uma trança pro lado sorrindo de forma bastante Gentil e amorosa.
- Te vejo amanhã Alexander.
- Até amanhã Fé! Te amo!
Fernando só conseguia sorrir ouvindo aquilo, desligou o celular e colocou perto do peito olhando pro teto e respirando fundo.
- Eu te amo também irmãozinho.
Arthur e Brulio fumavam antes da boate abrir totalmente, viram Ivan arrastando Bruno todo felizinho e empolgado e sorriram com muita felicidade, era bom ver Ivan se divertindo assim.
- que estranho não vi meu sogro hoje....tá tudo bem com ele pai?
- é....deve tá...
Arthur achou aquilo muito esquisito.
- como assim "deve tá?"
- não falei com ele hoje....
- cês.... brigaram???
Brulio olhou pra Arthur e tragou o cigarro quase todo soltando fumaça pelo nariz e pela boca, ele não estava nem um pouco feliz pelo visto.
- o que aconteceu?
- o Chris não fez nada, eu que estou com ciúmes, faz dois dias que eu não olho pra cara dele.
- que???
- o Aron deu encima dele....de mim também para ser justo...mas eu fiquei muito bravo...eu sei que não é saudável...mas nossa como eu queria dar uns gritos na cara desse alemão.
- ele provavelmente não iria ligar.
- com certeza não ia ligar.
Arthur ofereceu seu cigarro para o pai quando outra pessoa apareceu pra fumar e ela estava acompanhada.
- Chris você está ridículo com esses óculos escuros de noite.
Hector vinha já acendendo o cigarro e tratando feliz quase tendo um orgasmo com a nicotina entrando no seu sistema.
Brulio olhou pra Chris que estava com um óculos escuro bem bonito e caro e uma máscara preta que não era a sua de trabalho, assim que percebeu Brulio olhando pra ele deu meia volta e voltou por onde tinha vindo.
- mas que porra foi essa?
Hector olhou prós maçã caramelada e Alex e Arthur também estavam um tanto quanto perplexos.
- pai não era o senhor que estava bravo e com ciúmes?
- Era....
- ah! isso explica muito coisa.
Hector puxou outro trago do seu cigarro e olhou para Brulio meio bravinho mas não realmente, Arthur começou a analisar bem a situação.
- o que aconteceu com meu sogro?
- ele disse que o senhor Cevero se recusa a olhar na cara dele...
- de forma metafórica?
- não... literalmente... não olhou pra ele desde a cantada do senhor Hartmann.
Arthur abriu a boca e olhou pro pai desacreditado, não é atoa que Christopher tinha simplesmente ido embora assim que viu seu pai.
- Paizão....
- que foi Arthur?
- acho bom fazer um doce bem gostoso pro seu Chris...
- ué?
- pai o que eu é o meu sogro temos em comum além do nosso amor pelo Alex?
- e eu que sei piá?
- uma coisa que tá na nossa cara!
Hector parou com o cigarro no meio do caminho e olhou para Brulio arregalando os olhos completamente chocado entendendo o que Arthur queria dizer.
- cicatriz....eles tem uma cicatriz...
A ficha de Brulio foi caindo bem lentamente mas caiu, e quando caiu ela abriu uma cratera!
- Puta merda..... CHRISTOPHER.....
Brulio passou por Hector e Alex bem rápido mas não viu pra onde o namorado tinha ido e mesmo procurando não o achou dentro da boate.
"Maneater - Nelly" foi a música que abriu a boate aquela noite, no canto do salão ainda escondido entre as sombras, Chris olhava o namorado pronto pra dar o bote.
Brulio estava se sentindo muito culpado e um pouco injusto, Chris não correspondeu as investidas de Aron, ainda sim estava com tanto ciúmes!
Passou pelo GossipHall e teve que parar pra ter certeza do que seus olhos estavam vendo, Walter ouvindo as cantadas de Aron bem feliz pelo jeito, se sentiu muito idiota!
"Eu tenho que falar com o Chris"
Estava na Dungeon enquanto "simon curtis - flesh" estava tocando quando com brutalidade foi puxado pra dentro de um dos quartos, assim que a posta fechou sentiu as costas baterem com tudo na parede e uma mão grande cobrir seus olhos, reconheceria aquele toque e aquele perfume até de olhos fechados.
- Christopher....ah!!!
Era possível ouvir a respiração acelerada e violenta do gringo junto a sua pele, mas não esperava aquela mordida violenta no pescoço, tremeu inteiro de tão gostosa que tinha sido.
- Christopher a....ah!.....a gente precisa conversar.....hum....
Ainda sendo impedido de ver Brulio sentia vários chupões e mordidas no seu peitoral, era sempre gostoso ser pego assim forte pelo namorado, mas queria falar com ele primeiro.
- Fecha os olhos Sweetheart...
- Chris...
- obedece....
Era impossível não seguir as ordens de Chris, algo na voz profunda e autoritária o deixava mole e todo submisso.
Sentiu uma venda ser envolta e amarrada ao redor de seus olhos, e então ser levado para a cama onde teve os pulsos também amarrados, já Chris salivava no corpo do namorado de forma predadora.
A calça e a cueca foram tiradas e de imediato e o corpo de Brulio se arrepiou com a mudança de temperatura, uma linda visão.
Chris se levantou da cama e pegou o que queria mantendo um sorriso bastante malvado e cruel, queria provar algumas coisas pro namorado.
Com cuidado jogou lubrificante na entrada do gaúcho fazendo uma massagem delicada do lado de fora, só com aquilo Brulio começou a gemer.
- respira fundo Sweetheart...
- o que? Ah!!!! Chris.....o que????
Sentia bolinhas entrando dentro dele, não fundo o suficiente como gostaria e também não eram grossas e quentes como um pinto de verdade, mas ainda sim era muito gostoso.
- ah...ah....an~ Christopher~
- olha só....foi almost everything inside
- Chris....
- aguenta um pouquinho pra mim Sweetheart?
- ah....ah.....
- good boy....
Chris lambeu os lábios e sem pensar duas vezes enfiou com tudo o pau do gaúcho na boca soltando um suspiro de satisfação glorioso.
Brulio se contorcia por completo gritando e chorando de tesão enquanto tentava bombar na boca do gringo, mas ele estava muito bem preso.
Era simplesmente delicioso sentir o pau descendo guela abaixou, que coisa maravilhosa!!!
Estava se divertindo com o pau na boca e as reações de Brulio, principalmente quando ele lambia bem a cabecinha e implorava piedade pra ele, acha ele a coisinha mais fofa do mundo inteiro.
Sugou a cabecinha e Brulio arqueou as costas com tanta força que as cordas que estavam amarrando ele na cama se romperam o fazendo se libertar, se bem que ele não tinha forças para lutar contra Chris.
- Christopher... Chris.... Chris....ah! Espera isso é muito pra mim...por favor...ah...por favor eu preciso.... Ngk! Hummmmm...ah! Ah! Eu não vou conseguir...
Ignorando completamente os pedidos de misericórdia do namorado, Chris começou a ir mais rápido e engolir ainda mais, conseguia sentir o desespero do gaúcho e o corpo dele inteiro tremendo.
Em seu desespero e tesão Brulio tentou segurar Chris pelo cabelo mas sentiu o pulso ser segurado com força e afastado.
- quantas vezes vou ter que falar pra não tocar na minha cabeça sem permissão?
- eu não aguento mais....
- você quer gozar?
Brulio balançou a cabeça dizendo sim e Chris sorriu lambendo a cabecinha e então chupando com força, então colocando novamente tudo na boca e voltando a fazer os movimentos de antes.
Brulio apertava os lençóis e puxava o ar completamente embriagado de prazer, não ia mais segurar, gozou gostoso tremendo e chamando o nome do namorado.
- Chris.....thopher....
Brulio quase desmaiou sentindo o corpo tensionar e relaxar no mesmo instante, Chris limpou os lábios depois de engolir e sorriu com o estrago que tinha feito.
- my Sweetheart...
Foi distribuindo beijos pelo peitoral e coxas do seu pedaço de caramelo e se colocou melhor entre as pernas dele massageando lentamente o corpo com bastante cuidado.
Puxou as bolinhas com cuidado e o movimento delas faz Brulio endurecer novamente, Chris deixou as bolinhas de lado e abriu a gaveta.
Pegou a camisinha na gaveta e se encapou rapidamente, abriu bem as pernas do bonitão e foi colocando bem devagar fechado os olhos e aproveitando a sensação de ser engolido daquele jeito.
Podiam se passar anos, ainda achava Chris enorme e grosso demais, mal sabia como aguentava tudo aquilo dentro dele.
- ahhh~ Chris....
- Huuuum~
Era tão apertado dentro dele! Chegava a ser sufocante, fechou os olhos e lambeu os lábios tremendo enquanto apertava a cintura do gaúcho que puxava o ar tentando parecer pelo menos um pouco decente.
Chris estava bravo então começou a bombar com muita força, a cama batia na parede de forma violenta enquanto ele geminha alto de olhos fechados.
- aaaaaaaaah!~ espera...ah!... muito....arf... muito forte....ah!
Aquilo era estímulo de mais! Conseguia sentir todo seu corpo entrando em convulsão, apertava os lençóis e puxava o ar tentando descontar um pouco do prazer de alguma forma.
Tudo que Chris ouvia eram seus próprios pensamentos e eles do mandavam ele ir mais forte e mais fundo.
Se debruçou e deu um beijo em Brulio sem parar de bombar e o gaúcho o envolveu em uma espécie de abraço o mantendo o mais próximo dele possível enquanto tentava acompanhar o beijo e não sucumbir às bombas.
Precisava descansar um pouco, não tinha chances de acompanhar aquela foda! Ainda durante o beijo enfiou uma das mãos no cabelo e Chris fazendo carinho, ele até suspiro sentindo os toques do namorado até sentir um arranhão na nuca.
Parou de beijar Brulio e se afastou PUTO pra caralho, se afastou um pouco ainda metendo agora com mais força e começou a morder todo o corpo do gaúcho com mais força do que antes, mas não o suficiente pra machucar.
- Ah~ o...que???
Mordeu o pescoço, o ombro, o peito inteiro, queria marcar ele todinho, saiu de dentro do namorado e virou sem dificuldade Brulio de barriga pra baixo.
- CHRISTOPHER??? AAAAAH~
Meteu sem piedade de volta fazendo Brulio se empinar e apertar os lençóis de prazer, não ia durar muito tempo.
Estava babando de tanto prazer, a mente nublada só conseguia se concentrar nas sensações que o gringo proporcionava, estava derrotado e completamente destruído.
Mordeu toda as costas do gaúcho ficando feliz com a sua arte, via seu suor pingando e seu cabelo grudando na sua pele, Brulio todo descabelado e completamente entregue aos seus toques e estímulos gemendo e chamando por ele em completo deleite e tesão, que visão.
Estava quase lá! Faltava tão pouco...mas sentia que faltava alguma coisa, sua venda estava meio solta por causa dos movimentos muito bruscos, virou a cabeça um pouco pra trás e olhou pra Chris de olhos fechados todo suado e gemendo por estar dentro dele, aquilo era um afrodisíaco natural!!
O coração batia tão forte dentro do peito que chegava a doer, amava ele! Era completamente apaixonado por ele!
Sentiu a próstata ser pressionada com muita força e arqueou as costas sentindo um orgasmo intenso o deixando desesperado e completamente sem direção, comprimiu tudo e sentiu seu gozo sujando todo seu abdômen e a cama, quase desmaiou de prazer.
Chris saiu de dentro dele e pode ouvir ele jogando alguma coisa no banheiro e voltando lentamente.
- agora eu vou cuidar de você.
E ele fez exatamente isso, o limpou fez massagem (com final feliz inclusive) penteou e arrumou seu cabelo mas em momento algum tirou a venda do namorado, pela pequena brecha que Chris não tinha percebido Brulio conseguia ver o quanto o gringo estava sendo cuidadoso e amável, porém parecia triste, aquilo o incomodou um pouco.
Chris colocou sua máscara e óculos escuros e se aproximou do namorado soltando a venda e dando um beijinho na bochecha do gaúcho e fazendo um carinho nele com a mão mecânica.
- pode abrir os olhos agora.
Queria ver o sorriso dele, queria beijar ele mas antes de conseguir verbalizar os seus sentimentos o gringo se levantou e simplesmente saiu do quarto deixando Brulio sozinho e confuso pra trás.
☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️
Guilherme viu seu Rodolfo se aproximando na distância e abriu um sorriso lindo e muito empolgado, desceu da laje pra receber o seu namorado.
Aquilo era novidade! Aquele sorriso era algo que Guilherme nunca imaginou ver no rosto do senhor, ficou até apreensivo.
- que cara é essa seu Rodolfo? Parece que ganhou na loteria...
Guilherme torcia imensamente pra não ser esse o caso, afinal ele sabia que dinheiro era a única coisa que mantinha os dois juntos.
Rodolfo pulou em Guilherme surpreendendo o traficante honestamente, o gaúcho puxou Guilherme para um beijo e as pernas de Guilherme ficaram bambas mas não cederam, mas minha nossa que beijão.
- Seu Rodolfo?
Agora um abraço bem apertado e gostoso, o traficante estava vibrando e se tremendo todo sem entender absolutamente nada daquele afeto aleatório.
- ele vai acordar...
- o que?
- o Kaike pode acordar.
🕸️☠️ Assombrados ☠️🕸️
🌸💮⛩️🗡️
Hidetaka lia em seu escritório quando foi pegar alguns documentos e não sabia onde estavam, olhou a mesa inteira e as pastas que tinha separado é não fazia ideia de onde poderiam estar.
Balançou o sino e em segundos três empregadas e dois empregados apareceram, era bastante óbvio a tensão no ar, nenhum deles olhava no rosto de Hidetaka.
- eu preciso saber onde os documentos de estimativa estão... geralmente eles ficam nessas pastas ou na segunda gaveta, porém agora não estão, quem arruma meu escritório geralmente.
Todos os empregados ficaram em absoluto e quase que mortal silêncio e visivelmente assustados, Hidetaka ficou muito impaciente.
- se eu fiz uma pergunta eu quero uma resposta.
Nenhum dos empregados queria responder aquilo mas levando em conta que Hidetaka estava ficando mais que visivelmente irritado uma das empregadas decidiu responder.
- nenhum empregado mexe nos documentos Hidetaka-Sama...
- como é?
A empregada exitou um pouco mas decidiu que seria melhor falar de uma vez.
- Akemi-Sama era a responsável pela organização de seus papéis, nunca deixou nenhum empregado interferir nesses assuntos.
Hidetaka ficou extremamente puto e olhou para os empregados quase soltando fogo pelos olhos.
- Saiam....
- Hidetaka-Sama???
- EU MANDEI SAIR!!!
O grito assustou os funcionários que saíram o mais rápido possível do comodo.
Hidetaka destruiu seu escritório em um ataque de raiva quase que psicótico e agora olhava o jardim que Akemi sempre cuidou com tanto carinho.
- maldita mulher...quem te deu permissão para me deixar?
Enquanto isso na mansão da família Kim.
O barulho das espada de madeira era ouvindo com muita felicidade e nostalgia, tirou o capacete de proteção e pegou uma toalha secando o rosto de suor.
- você é realmente incrível Akemi-Sama...
Akemi sorriu e bagunçou o cabelo de Kiyoko sorrindo lindamente, realmente ele não era uma mulher qualquer.
💮🌸
💉💚
Aquele missão era ainda mais bizarra do que sequestrar Miriã... falando no demônio Otto estava extremamente preocupado com Matheus, morria de medo do que aquela mulher maluca poderia fazer com seu filho.
Miriã olhava para o pai no meio das galinhas e sentia muita raiva e repulsa, lutou tanto pra sair daquele lugar asqueroso depois que a mãe morreu e agora tinha que voltar.
- Para de olhar menina me ajuda a pegar as galinhas pro abate.
Miriã bufou e pegou uma das galinhas a olhando como se fosse seu maior inimigo, segurou o pescoço e mentalizou que aquela galinha era quem tinha separado Daniel dela.
Apertou o pescoço e girou com raiva matando a pobre ave.
- tudo culpa daquele moleque, não vai fugir da próxima vez.
Ela ainda não tinha desistido de se livrar de Joui.
💉💚
- Daddy! Papai!
Agatha saltou do carro e foi correndo para os braços de Alex, ela estava parecendo um anjinho de vestidinho branco com um lacinho rosa na cintura e uma boina na cabeça, parecia uma boneca.
Arthur e Alex encheram a filha de beijos e logo atrás deles Bruno e Carla esperavam a menina como bons babá e segurança.
- Agatha fica um pouco com a tia Carla, a gente tem que conversar com a diretora.
- tá bom papai.
Assim que Carla estava a uma boa distância da conversa Alex se virou um pouco triste e bravo para Dalma, não bravo com ela exatamente, e então perguntou.
- o que está acontecendo com o caso do Gabriel?
Enquanto isso no orfanato, todas as crianças daquele andar conseguiam ouvir um choro bastante estridente e desesperado que repetia "Agatha" várias vezes entre soluços engasgos.
Matheus tapava os ouvidos porque a voz de Gabriel era muito alta, se continuasse daquele jeito iria ficar surdo.
Chegou perto de Gabriel e parecia que tinha uma microfonia dentro do seus ouvidos, se abaixou e abraçou Gabriel que lentamente foi parando de chorar.
- calma Gabi, a sua irmã já volta....
Secando as lágrimas com as mangas da blusa o menininho fofo pareceu confuso.
- A Agatha é minha irmã?
- eu ouvi a tia dizer que vocês é irmãos...
Gabriel abriu um sorriso lindo e abraçou Matheus de volta ficando um pouco mais calmo, Matheus sentiu saudades dos amiguinhos.
"Eu quero ver o Felipe e o Pedro"
Talvez isso fosse acontecer mais rápido do que ele imaginava.
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