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História Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Love is Danger


Escrita por: Sachii

Notas do Autor


Oi oi povo lindo e cheiroso tudo bom?
Esse capítulo tem várias coisas interessantes sobre os Cohens e também o Cesar começando a entender seus sentimentos, espero que vocês gostem.

Capítulo 138 - Love is Danger


Fanfic / Fanfiction Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Love is Danger

Os dedos de Cesar eram bem mais finos e delicados do que os seus, lembravam um pouco os do seu pai para ser mais específico, tinha certeza que seu pai iria ter adorado conhecer seu filho.

Limpou com cuidado as cutículas de Cesar que estavam na carne viva, as unhas estavam quebradas e mastigadas por completo, algo que era realmente uma pena porque Cesar sempre cuidou muito bem delas.

Colocou o esparadrapo e Band aid nos machucados com cuidado dando um beijinho pra sarar em cada um dos dedinhos de seu primogênito, pegou uma manteiga de cacau e segurou o rosto de César passando nos lábios finos com cuidado, de perto dava pra ver perfeitamente que Cesar tinha chorado muito antes de chegar no apartamento do pai.

Chris se levantou e abriu os braços, Cesar demorou alguns segundos para entender o que aquilo queria dizer mas logo a ficha caiu e em segundos ele tinha se jogado nos braços do pai, que sem cerimônia pegou o filho no colo exatamente igual a uma mamãe coala e foi em direção ao quarto do seu mais velho.

Chris deitou seu filho na cama, tirou seus tênis e meia, o cobriu e lhe deu um beijinho na testa, Cesar se sentiu melhor com o pai cuidando dele de alguma forma.

- you need to rest

- Ok....

Chris sorriu e saiu do quarto, por incrível que pareça Cesar realmente tirou um longo cochilo, só acordou algumas horas depois sentindo um cheiro incrivelmente doce e familiar.

Saiu do quarto e desceu as escadas com um pouco de sono ainda, e uma das primeiras coisas que viu foi o pai na cozinha.

Chris abriu um lindo sorriso vendo o filho vindo em direção a mesa, antes mesmo do moço bonito chegar na bancada um pedaço de torta de maçã com uma generosa bola de sorvete de baunilha e uma xícara de café foram colocadas de frete para Cesar.

- Está melhor?

- Não muito...meu peito tá doendo...

Chris sorriu e deu a volta no balcão se aproximando do filho e o abraçando de lado e lhe dando um beijinho na cabeça.

- eat...

Cesar suspirou e pegou a xícara de café virando quase todo o líquido pra dentro e então respirando aliviado por causa da cafeína no seu sistema, colocou a caneca no lugar que estava e pegou a colher cortando um generoso pedaço de torta e comendo.

Cesar não percebeu quando começou a chorar outra vez, mas sabia que estava chorando até o último pedaço de torta com sorvete.

- Papaizinho...por que eu tô chorando?

- Meu filho... só você tem a resposta pra isso...

- Mas eu não sei...

- Tem certeza? Por que veio me ver tão aflito então?

Cesar olhou pras próprias mãos e então para seu pai abrindo a boca mas não emitindo nenhum som foi emitido, na verdade Cesar tinha bastante medo da reação do pai e também tinha medo de admitir aquilo em voz alta.

- Cesar?

Não tinha outra escolha.

- Eu acho que eu estou me apaixonando pelo Joui.

Chris suspirou insatisfeito e revirou os olhos, Joui não era sua primeira escolha pra Cesar, mas sabia que não poderia mudar os sentimentos do filho, e também parte da sua antipatia pelo rapaz eram resquícios do seu leve amargor por Daniel, gostava de Joui, achava ele muito fofo e ele tinha um sorriso absurdamente lindo, mas aquele irmão mais velho dele ainda o incomodava levemente, Assim como Liz nunca foi sua nora dos sonhos, Joui não era seu genro dos sonhos mas ainda era uma opção com que ele conseguiria lidar com facilidade.

- O senhor tá bravo comigo?

- Cesar... é impossível pra mim ficar bravo com você meu Filho.

- Então por que tá com essa cara de dor de estômago?

Chris deu uma leve risadinha e fez carinho na cabeça do filho com a mão mecânica, e então ficou bem sério.

- Meu Cesar, eu sei o que você está sentindo, eu sei o quanto está doendo e o quanto está confuso, e eu sei...que as coisas só vão piorar se você não assimilar essas emoções.

- Vai...piorar?

- Meu filho você não tem ideia do que está por vir...essa dor, essa confusão, essa.... loucura que eu sei que você está planejando nesse exato momento...e só a ponta do iceberg.

Cesar ficou mais pálido do que já era, durante todo o trajeto até a casa do pai Cesar montou um plano mirabolante para levar Joui prós USA e viver com ele longe de tudo e todos, ele mesmo pensou que estava enlouquecendo quando terminou de fantasiar aquela ideia.

- Eu...

- Meu filho quando eu me apaixonei pela sua mãe meu primeiro pensamento foi literalmente mudar com ela pro mais longe possível de todas as pessoas, porque eu queria que ela fosse só minha, a sua avó envenenou e feriu fisicamente mais de 50 pessoas só pra chegar perto do seu avô, acredite, eu te entendo...

Cesar estava confuso mais também se sentia aliviado em saber que ele não era o único que tinha aquelas ideias completamente malucas.

- Acho que temos que ter "a conversa" 

- Já tivemos "a conversa" Papaizinho.

- no Cesar..."a conversa" é algo que minha mãe teve comigo quando eu me apaixonei de verdade a primeira vez.

- Por causa da mamãe?

- César, eu amo a sua mãe...ele é o amor da minha vida...eu nunca amei ninguém como amei ela, ela fazia eu chegar ao 100% só com um sorriso e ela me deu Você, mas a primeira pessoa que fez eu sentir isso que você está sentindo...foi o seu tio Arnaldo.

Cesar arregalou os olhos e pareceu extremamente confuso mas não bravo, só muito perdido.

- o que?

- Eu vim pro Brasil pra ficar com ele, mesmo ele não correspondendo aos meus sentimentos, ele foi meu primeiro amor, mais não o amor da minha vida.

Cesar estava bastante confuso, ele sabiam que os patriarcas tinham se envolvido depois da morte de sua mãe, mas não que tiveram algo antes disso.

- E o Tio Hector?

- Sim eu também amo o seu tio Hector, e se ele quisesse eu ainda estaria com ele até hoje, porém, ele não quer um relacionamento e isso me machucou muito na época, mas eu não posso forçar alguém é ficar comigo, então estou feliz em tê-lo como meu amigo.

- Eu não sei se conseguiria ser assim com o Joui...só ideia dele me rejeitar.....

Cesar levou as mãos até a cabeça e com força começou a puxar os cabelos, Chris segurou os braços do filho e impediu ele de se machucar mais.

- Cesar você não pode deixar que essas emoções dominem suas ações.

- É mais forte do que eu...

- Nós temos uma habilidade que ninguém mais tem, você precisa entender que não é porque você ama o Joui que ele é obrigado a amar você também.

- Mais eu quero que ele me ame...

- Então foque sua energia em conquistar ele, não em se machucar.

Cesar olhou pro pai como se ele tivesse lhe revelado o segredo do universo, por um segundo ele se encheu de esperança.

- O senhor acha mesmo que eu consigo conquistar o Joui?

Christopher sorriu e olhou pro filho de maneira bastante divertida.

- Você é lindo meu filho, eu duvido que qualquer pessoa nessa terra não se sentiria atraída por você, não importa o gênero ou orientação sexual, eu sei que você é capaz de fazer qualquer um se apaixonar por você, afinal de contas... você é o meu filho...

Cesar riu, e olhou pro pai ficando triste porque finalmente depois de tantos anos sem entender, ele finalmente compreendia as cicatrizes que seu pai tinha.

- Papaizinho... quando esse desejo de auto destruição passa?

Chris suspirou e olhou para seu braço mecânico e colocando por cima da sua cicatriz no rosto.

- Ele não passa...você se acostuma com ele.

Cesar pareceu tão triste ouvindo aquilo, mas não por causa dele mesmo, mas sim porque isso queria dizer que seu pai ainda pensava em se machucar depois de tantos anos, se sentiu extremamente culpado.

Por muito tempo depois da morte da mãe Cesar teve muita raiva de Christopher, principalmente por tê-lo deixado pra trás assim que o enterro acabou, ele não tinha ninguém para ajudar a entender aquele sentimento, se não fosse Thiago o distraindo e literalmente transando com ele por quase um ano todos os dias Cesar teria enlouquecido por completo, mas quando viu seu pai no aeroporto com a pele em carne viva e ainda cicatrizando ele compreendeu que seu pai tinha ido embora justamente pra que ele não o visse sofrendo.

Cesar esticou a mão e encostou no rosto do pai encima da cicatriz.

- Daddy...I'm not a child anymore...you can also talk to me about things that hurt you...I'm your son 

- You are Just a baby...

- Alexander is a Baby...i'm not...

- Yes you are...You will always be my baby, your siblings to.

- Daddy...

Chris suspirou e saiu andando em direção ao seu escritório voltando em alguns segundos com seus ratinhos e se sentando no sofá, Cesar foi até ele esperançoso.

Assim que se sentou Cookie pulou do ombro do seu pai pro seu, era bem óbvio que ela gostava muito mais de Cesar do que os outros ratinhos.

- Hello Cookie...

A ratinha começou a lamber a mão de Cesar cuidando dele e ele ficou bastante grato por isso, esperou os pensamentos intrusivos acontecerem e eles vieram naturalmente mas bem mais fracos, se resumiram apenas em joga-la no chão ou pra longe, ficou feliz em não ser algo que realmente podia a machucar.

- Meu filho existem muitas maneiras de se apaixonar.

Cesar parou de fazer carinho na ratinha e olhou pro pai bastante curioso.

- como assim?

- Bem, existe por exemplo amor a primeira vista.

Chris pegou Mikey e colocou na frente de seu rosto e a rata mãe começou a lamber o nariz de Chris toda empolgada.

- Daddy a Mikey é um rato...

- Eu sei, mas ela me ama, ele me amou desde o momento que me viu naquele pet shop, ou você esqueceu de como eu cheguei com ela?

- eu lembro.

- Eu queria uma cobra...mas quando eu passei pelo setor de roedores ela me seguiu pela gaiola e começou a gritar para chamar minha atenção...ela era do tamanho do meu dedão...uma coisinha tão minúscula, que eu simplesmente poderia esmagar fechando meu punho...mas ela me olhava de uma forma diferente, ela me amou a primeira vez que me viu, eu não escolhi ela pra ser meu bichinho, ela me escolheu para ser o dono dela, e eu também me apaixonei por ela no segundo que a peguei a primeira vez.

- Mas o senhor já tinha a Storm antes da Mickey...

- A Storm é outra história.

Cesar esticou a mão e Sal veio feliz e saltitante pra sua mão, ela era tão fofinha, a única cria de Mickey completamente branquinha, fez um carinho e continuou ouvindo seu pai.

- Existe o amor cultivado, esse é o Amor do seu irmão e do Arthur.

Cesar fez cara de interrogação.

- O Amor cultivado e um dos meus favoritos e também um dos jeitos mais saudáveis de amar.

- por que?

- Meu filho você não gosta de flores?

- Adoro.

- Pra que elas fiquem lindas aos olhos dos outros quem as plantou deve cuidar muito bem delas não é verdade?

- Sim.

- O amor cultivado e lindo visto de fora, mas só quem cuida sabe o trabalho que dá manter, e necessário impor limites, constante comunicação, tempo, paciência, entendimento e manutenção, como cuidar de um jardim, quem vive esse tipo de amor tem uma parceira firme e pronta para enfrentar quanquer ameaça ao relacionamento, porque eles querem que aquilo que possuem juntos cresça, esse amor não apaga os indivíduos, muito pelo contrário só mostra o quão bons eles estão separados assim como ficam ainda melhores juntos, eles podem crescer em velocidades diferentes, mas estão ali um do lado do outro se cuidando e insentivando, pra no final colherem o fruto daquele trabalho duro, e o seu irmão e o Arthur já estão começando a colher esses frutos, e eles inclusive tem até nome.

- A Agatha e o Gabriel...

- o Amor cultivado não é apenas aparência, ele tem raízes fortes e gera frutos bons, seu irmão e seu cunhado tem um belo caminho pela frente, e estou orgulhoso de ambos.

- Será que eu posso construir algo assim com o Joui?

- Esse não é o amor que você tem pelo Joui meu filho.

Cesar ficou triste, realmente triste queria dar a segurança de um relacionamento saudável para Joui, até porque ele sabia que o mais novo nunca tinha experenciado algo como o que o pai descreveu.

- Então, qual é o que eu sinto pelo Joui?

- O Amor de convivência.

- convivência?

- Você conhecê o Joui a 3 anos praticamente, e só agora se apaixonou por ele, não estou falando de atração física, e sim desse sentimento que você está tentando assimilar, você gosta do sorriso dele, aprendeu a apreciar a companhia dele e quer ficar perto dele e fazer ele feliz, vocês conhecem os pontos fortes e fracos um do outro e se equilibram em suas fraquezas, existe uma sensação de aconchego e nostalgia ao mesmo tempo empolgação, é um amor bonito de se sentir, e pode evoluir ou trabalhar lado a lado do amor de cultivo.

Os olhos de Cesar se encheram de esperança.

- Isso pode realmente acontecer?

- Sim, ninguém está limitado a um único jeito de amar.

- Quais são os outros tipo? Existem outros tipos?

- Sim, mas eu preciso pensar em uma maneira de ilustrar melhor pra você.

Chris respirou fundo e olhou ao redor procurando algum exemplo vendo uma foto de Thiago e sorrindo.

- Outro tipo de amor relacionado ao tempo e o amor do Thiago com o Gonzalez, o Amor tesouro.

- Que nome horrível...

- Foi o melhor jeito que eu achei para explicar, eu penso em inglês meu filho.

- Sorry Daddy...

- is ok.

Chris fez carinho em Sugar que estava em sua perna dormindo, o machinho era o mais preguiçoso dos ratinhos, Christopher continuou.

- o amor Tesouro e bastante bonito de se admirar mas geralmente carrega muitos traumas e sentimentos dolorosos.

Não era necessário pensar muito para se lembrar de Gonzalez e seu emocional completamente abalado pelo par de chifres que Dorotéia tinha colocado nele

- O Amor tesouro geralmente é um amor com pouca ou nenhuma chance de ser correspondido, mesmo que ele seja absurdamente lindo e perfeito.

- mas o Gon e o Thiago estão juntos hoje.

- sim, mas só porque o Gon se divorciou, a maior característica desse amor é que ele está escondido e enterrado no coração de alguém, e esse alguém deixa um mapa ou pequenas pistas de como chegar até o baú que guarda seus sentimentos, e o Gonzalez sempre deixou muitas pistas! O Thiago só percebeu as primeiras pistas muito tempo depois, mas ele teve sorte em conseguir seguir o caminho certo que permitiu que ele entrasse no coração do Gon novamente e abrisse o baú dos sentimentos que ele escondia, ele encontrou um tesou lindo mas agora tem que trabalhar duro para poder mostrar pro mundo, porque os traumas do Gonzalez acabaram quebrando um pouco desses sentimentos, agora o que o Thiago precisa e de um longo trabalho de restauração, que é basicamente muita conversa e responsabilidade emocional, e pelo que vejo ele está indo pelo caminho correto.

- Eu acho eles muito fofos juntos.

Chris sorriu concordando com o pensamento do filho, tabaco e mel era muito fofos e adoráveis juntos, continuou sua explicação.

- Existe o amor de colaboração, que era o amor da sua irmã.

Cesar ficou um pouco agitado com a menção da irmã, ele ainda estava muito bravo com Kennan e Miguel.

- O amor colaborativo funciona muito bem se todos estiverem na mesma página, e como estar segurando cordas que mantém uma caixa cheia de vidro a uma grande altura, se uma pessoa soltar a corda a caixa vai cair e tudo vai se quebrar, foi o que aconteceu com a sua irmã, os rapazes soltaram a corda e a caixa caiu quebrado o que tinha dentro e a Mari sozinha teve que lidar com as coisas que quebraram, a confiança, o entendimento, a comunicação e parceria, mesmo que ela volte com os meninos tudo se quebrou e vai demorar muito para ser reconstruido, mas ainda é uma oportunidade de resolver os erros, mas o relacionamento nunca mais será o mesmo.

Cesar torcia para que sua irmã fosse feliz, com ou sem os meninos tudo que queria para Mariana era a mais pura felicidade.

- Agora um amor um pouco controverso, que foi o que eu vivi muitas vezes e você e seu irmão viram, o amor parasita.

- Eu não gostei desse nome.

- São os nomes que eu dei, porque era assim que eu me sentia... parasitando...todas aquelas pessoas que passaram pela minha cama só queriam me usar, diziam que me amavam, mas só amavam um aspecto meu, meu corpo, meu dinheiro, minha inteligência ou minha "bondade" nunca me amavam por inteiro...eu sei quantas dessas pessoas você e o Alex seduziram ao longo dos anos, eu sei quantos vocês enganaram pra me proteger e eu sou grato a isso, mas preferia que vocês não tivessem que fazer isso.

- Era divertido pra mim! Ver o desespero das pessoas com as minhas ameaças era interessante e o Alex....bem....ele gosta de pessoas mais velhas...

- Aí como eu queria que ele não se interessasse por pessoas na fila do INSS...

- Acho que o Arthur é o cara mais novo com quem ele já saiu.

- Isso é Honestamente um pouco preocupante.

Christopher se encolheu um tiquinho no sofá se lembrando de ter saído com seu técnico assistente na faculdade e com garotas do colegial quando ele ainda estava no fundamental, sua própria esposa era 10 anos mais velha que ele, Arnaldo e Hector eram mais velhos que ele, e Brulio também era mais velho que ele, decidiu ficar bem calado.

- De qualquer forma esse não precisa ser um amor de todo ruim, existem parasitas positivos na natureza, eles criam uma relação simbiontica um com o outro que pode ser beneficiária para ambas as partes, infelizmente não achei ninguém assim pra mim.

Cesar ficou bem triste pelo pai, mas feliz dele ter encontrado alguém que estava tão apaixonado por ele como Brulio, achava os dois bem fofinhos juntos, porém ainda tinha uma curiosidade.

- Qual era o tipo de amor que o senhor sentia pela mamãe?

Christopher ficou sério.

- Amor de Adoração.

- Que?

- Eu não só amava a sua mãe Cesar....eu a adorava...

- como é....que é???

- Ela era o ar que eu respirava, meu primeiro pensamento quando eu acordava o último pensamento que eu tinha antes de dormir, as vezes até dormindo eu sonhava com ela, mesmo estando abraçado com ela, tudo que eu falava era pra ela ouvir, tudo que eu queria escutar era a voz dela, eu queria estar com ela a todo instante, eu queria olhar pra ela a todo instante, cada sorriso que ela dava me fazia tremer, quando ela olhava diretamente pra mim eu sentia que iria derreter, o sorriso dela era meu maior tesouro, eu era e até hoje sou completamente absolutamente sem dúvidas louco por ela, eu queria dedicar todo o meu tempo a ela, nada tinha sentido se sua mãe não estivesse do meu lado, my Queen...my everything...

- A mamãe era incrível...

- Eu nunca amei ninguém como amei sua mãe, e nunca vou amar...I just wanted to see her one more time, Even if it was for a millisecond, to smell her, touch her hair, hear her voice...There isn't a day in my life that I don't want to be by her side... I miss her so much... Claudia....

Christopher fez exatamente o mesmo que Cesar fez enfiando as mãos no cabelo e puxando com força, foi a vez de Cesar segurar a mão do pai para que ele não se machucar.

- Sorry son

- Daddy

Cesar abraçou o pai tentando o reconfortar um pouco, funcionou melhor do que imaginou que aconteceria.

- Eu não suportei 3 dias inteiros sem ela...

Cesar olhou pro pai e ele parecia perdido em lembrancas.

- Quando eu....I tried to kill myself...

Cesar notou a mudança de timbre de voz e idioma de imediato, isso queria dizer que seu pai estava nervoso e ancioso sobre aquele assunto.

- I ran away... I ran away I couldn't live without her, So I needed comfort, just like you now my son, but my Mommy I had been dead for many years...Nothing seemed to have meaning or value in the world...So as soon as I arrived in California I gave a day of to the employees I took several liters of gasoline and spilled it all over my house... I sat on the couch in the living room And threw the rest on me

Cesar abraçou o pai com bastante força tentando o consolar de alguma forma mas não sabendo exatamente o que fazer.

- Your mother always loved my face...she said my skin was the most beautiful thing she had ever seen She always talked about how cute my nose was...I'm handsome...I know how handsome I am...but without her compliments...it didn't make any sense to continue with my face. So I set fire to the house I grew up in... and set fire to my face, I saw the flames consuming my mother's piano...the piano she used to teach me to play...I felt my face melting...and all I wanted...was to see your mother...I wanted to see my wife...Then... in the midst of the flames I remembered Something.

Cesar sentiu o pai o abraçando de volta e então o soltando um pouquinho o fazendo se afastar também, os olhos de Chris estavam marejados mas também repletos de amor pelo seu filho, fez um carinho com o dedão na bochecha do seu primogênito e sorriu um pouco triste.

- I remembered you...my boy, my little emperor, my beloved son...the most beautiful gift I've ever received, how could i leave you? I wanted to see the person you would become, I wanted to see your smile one more time, I couldn't die yet, not until I saw you become a full grown adult

Cesar olhava para o pai com os olhos arregalados, ele sentia com toda certeza o quanto seu pai o amava e o quanto ele queria fazer ele feliz, ele tinha que corresponder aqueles sentimentos de alguma forma.

- I also came back because I wanted to fulfill one of your mother's last wishes.

- adopt a child...

- Yes....eu e sua mãe queríamos muitos filhos, ambos éramos filhos únicos de pais que ficaram viúvos muito cedo, assim que você começou a andar nos começamos a tentar um irmãozinho pra você, sua avó queria muito uma menina, sua mãe não gostava muito da ideia de ter uma menina, eu só queria que você tivesse uma família que te amasse, e seu vô queria que o futuro bebê também fosse manauara...mas...os anos foram passando eu perdi my Mommy e ela perdeu o pai, e então sua mãe fez 50 anos quando eu estava com 39 e você com 9...ela foi ao médico e foi quando descobrimos o tumor...e o teratoma...ela retirou o útero, e eu pude ver como ela sofreu.

- Eu lembro disso...

- A sua mãe foi muito forte...ela era maravilhosa...como eu amava/amo a sua mãe, mas ela não desistiu de te dar um irmão... então nós começamos a discutir a adoção...pensamos em adotar uma criança americana, mais a adoção nos estados unidos é basicamente uma transação de negócios, então viemos olhar no Brasil que era mais ético, testamos o terreno com você, lembra? Você lembra dos livros que te damos sobre adoção?

- Sim, eram bem fofos, me ajudaram bastante a entender o significado de família.

Chris sorriu.

- Mais aí ele teve aquela pneumonia, eu pedia tanto pra ela parar de fumar...mas...ela nunca conseguiu, então um pulmão parou...e o outro foi diminuindo a capacidade... e então aconteceu a embolia pulmonar...e ela não saiu mais do hospital...eu perdi o amor da minha vida...My Queen...I miss you so much, my everything...

Chris suspirou e olhou para filho sorrindo muito triste, colocou uma mecha de cabelo do filho pra trás.

- sua mãe pediu pra mim te dar um irmãozinho ou irmãzinha, alguém que você amasse e que te amasse, que fosse ser seu parceiro de crimes...e ela disse que eu saberia quem seria o nosso filho, porque você imediatamente agiria como irmão mais velho, e eu seu que ela teria amado o Alex...

- Quem não amaria o Alex? Ele é o nosso Sunshine.

Chris sorriu mais ainda e então ficou bem sério olhando para o seu primogênito enquanto debatia internamente se falava aquilo ou não.

- Cesar eu vou te contar um segredo meu filho, e que fique claro, eu amo o Alex, ele é meu filho tanto quanto você, não consigo imaginar como seria a minha vida sem o sorriso dele, porém diferente de você eu não amei o Alex no primeiro instante que o conheci, não como você, demorou umas 5 visitas pra eu realmente me apegar a ele é...

- Eu sei....

Chris ficou em silêncio olhando para o filho um pouco chocado, mas seu coração quase parou com a próxima frase.

- O Alex também sabe, na verdade foi ele quem me falou durante uma das primeiras visitas dele.

O chão parecia ter se aberto sobre os pés do americano, ele se sentiu tão mal e imensamente culpado.

- Eu sou o pior pai do mundo.

Chris pareceu entrar em estado de choque, Cesar olhou pro pai e sorriu um pouco triste, mas com a intenção de tirar uma com a cara dele.

- Pai, o senhor é incrível, o Alex te ama...o senhor não faz nem ideia, quando ele me contou isso eu admito que fiquei muito bravo com o senhor mas o Alex segurou a minha mão e disse pra esperar, que sabia que um dia você ia gostar dele também e que ele iria esperar pra sempre se fosse necessário porque: "o Padrinho é muito grande, e eu sou muito pequenininho, vai demorar pra eu encher o coração dele todo".

Christopher explodiu em um choro que vinha do fundo da alma, Alex era com toda certeza um raio de sol, o mais brilhante e puro de todos.

- eu amo tanto ele...my Sunshine...

- ele conseguiu encher seu coração a final de contas.

Chris secou as lágrimas e olhou pra mão de carne se lembrando do exato momento que entendeu que amava seu filho e faria absolutamente tudo para ter a guarda dele.

- quem diria que atrvesar a rua de mão dada com ele mudaria completamente meus pensamentos.

Cesar fez uma grande cara de interrogação e o pai explicou melhor.

- Você obviamente não lembra, mas eu lembro de cada detalhe daquela interação de 1 minuto, sempre que vocês estavam juntos você parecia outra criança, sorria com facilidade e brincava como nunca tinha antes na vida.

Eu Já tinha decidido cuidar de qualquer criança que me fosse entregue pelo governo, mas pra mim amar era um pouco complicado, logicamente eu não iria maltratar a criança mas, eu achava difícil me aprofundar em sentimentos em relação a qualquer um, principalmente a um desconhecido.

Eu estava sentado no banco do parque vendo pra minha confusão mental você, meu filho que eu conheço muito melhor do que imagina. rolando feliz no chão brincando com Alex, os assistentes sociais pareciam meio desinteressados naquela hora, lembro de você ergueundo o Alex ainda deitado no chão, a risada de vocês juntos was vary cute, também foi a primeira vez que eu ouvi você chamando o Alex de Sunshine, os Assistentes sociais falaram que o tempo tinha acabado e vocês ficaram tão tristes...broke my heart for real,

Vocês dois se levantaram e se limparam, e você me pediu pra ir com o Alex e os Assistentes até a estação e eles não viram problema, andaramos um pouco até chegar num cruzamento, eu estava totalmente desinteressados ao meu arredor até sentir dedinhos finos e pequeninos segurando minha mão, uma mão tão pequena conseguia segurar apenas 3 do seus dedos, era o meu Alexander... Eu fiquei curioso do porque ele ter segurado minha mão do nada então perguntei:

"- O que foi Alexander?" E ele me respondeu 

"- Temos que dar a mão pra atravessar, é perigoso atravessar sozinho, Então eu vou cuidar do padrinho, pra ele não fazer mais dodói..."

Eu fiquei extremamente confuso e me abaixei para olhar diretamente pro my Sunshine tentando entender o que ele queria dizer, ele aproximou mais dando um beijinho na onde deveria ser a minha sobrancelha do lado da queimadura, a ferida tinha alguns meses na época, mais ainda estava bastante feia e vermelha.

Eu fiquei lá parado e o Alex continuou a me explicar dizendo:

- "pra sarar o dodói...Eu tenho um dodói igual ao do padrinho, ele doía muito, mais quando o Cesar brinca comigo e da me beijinho ele não dói tanto..."

Então eu me lembrei das queimaduras de cigarro no corpo dele e fiquei imensamente triste, aquelas mãozinha tocando na minha cicatriz, dedinhos tão pequeninos e macios... Já tão machucados... Ele era justo e inocente... Cláudia teria amado Alexander, e eu só estava vivo pra realizar o sonho da sua mãe de adotar uma criança, se eu não tivesse parado minha tentativa de suicídio, não estaria olhando aqueles olhos vermelhos chocolate, não estaria sentindo aqueles dedinhos no meu rosto, e Alex estaria sozinho no orfanato, sem ao menos uma chance de ser feliz.

Seu irmão tinha um sorriso tão lindo e inocente, brilhava como um raio de sol, e era quente igual, um calor diferente do que eu era acostumado. Aquela criança era diferente, talvez para os outros não mas pra mim e pra você definitivamente era, ele parecia saber onde eu sentiam dor e compreendia sem realmente entender, porque ele também tinha seu coração cheio de machucados, mas esses machucados pareciam aliviar sempre que estavam juntos, aquele sorriso era milagroso e eu passei a detestar a palavra padrinho, foi a primeira vez que eu pedi pra ele me chamar de pai, porque o Alexander tinha nascido para ser meu filho, e eu falei isso pra ele.

"- call me daddy, please call me daddy, You were born to be my son..."

- Eu lembro disso...

Obviamente Alexander não entendeu o que eu falei, mas você, sim e você sorriu e pegou o Alex no colo enquanto dizia:

- Hold him daddy, I know you won't regret it.

Foi a primeira vez que eu peguei ele no colo, ele ficou tão feliz por estar no alto...só de lembrar disso meu coração acelera ele cobria o sol daquele jeito, mas o sorriso dele iluminava muito mais, então você segurou a minha mão livre e o farol finalmente abriu, aquele foi o primeiro passo que ele dei, sendo o pai de vocês dois.

Cesar sorriu e agarrou o pai em um abraço apertado, se um carinho na cabeça e olhou pra cima sorrindo muito lindamente.

- O Joui e o Alex são melhores amigos, então se não quiser seu irmão dando uma de cupido e melhor ou se controlar muito bem, o que por experiência própria eu digo que não vai acontecer, ou começar a montar um plano para conquistar o Joui.

- O Alex é muito fanfiqueiro e perspicaz...ele vai sacar na hora o que está acontecendo.

- Eu não duvido das habilidades do seu irmão.

- Então a única solução possível é fazer o Joui se apaixonar por mim e mais rápido possível, então eu poder dizer pra todo mundo que ele e meu e só meu e que eu amo ele e ele me ama também...

- filho calma, respira pra falar, tá parecendo seu irmão.

- Mas eu quero que o Joui me ame...

- Isso não é algo que você pode controlar.

Cesar começou a se tremer e Chris o segurou seus ombros dando um belo chaqualião no rapaz.

- Hey... essas emoções e sentimentos não podem controlar você, entendeu Cesar?

- É mais forte do que eu.

- Não! Elas são uma parte sua, então você que tem que controlar, use elas pra realizar os seus objetivos com o Joui.

- isso é totalmente diferente de qualquer cruch que eu já tive...todos os meu pensamentos levam pro Joui...

- isso é estar apaixonado meu filho.

-...... é esquisito.... é meio nojento...

- eu sei, when you are in love you end up showing your most sensitive and delicate side, we reveal all our weaknesses and hope tha no one will use them against us.

Cesar engoliu a saliva e tentou se controlar melhor, mesmo ansioso a única coisa que passava em sua cabeça eram maneiras de conquistar Joui.

Thiago abriu os olhos viu uma das coisas mais lindas e fofas do universo, Gonzalez encolidinho dormindo encostando em seu peito, ele era tão pequeno se comparado a ele.

Thiago sempre teve orgulho de seu físico, ele tinha com toda certeza o corpo mais perfeito em toda ordem, depois de seu tio Chris que era um rato de academia, 1,85 de músculos bem distribuídos e bem grandes, uma barba cheia e bem feita, cabelos sempre bem arrumados, sua voz grossa era de arrasar corações, ele era o herdeiro mais bonito com toda certeza, não só isso Thiago tinha plena conciencia de que era um dos homens mais bonitos do Brasil no mínimo, tinha fé no seu taco e sabia o quanto esse taco era grande, mas nada o tinha preparado para aquele anão de jardim fofinho em seus braços.

Gonzalez deixava Thiago se sentindo inseguro e duvidando de sua própria aparência, Thiago morria de medo de alguém mais bonito ou mais inteligente aparecer e Gon se apaixonar por outro, isso fazia ele virar uma bagunça bastante confusa, mesmo Gonzalez dizendo que nunca iria deixar ele.

Ergueu a mão e encostou lentamente e delicadamente na bochecha de Gonzalez que se remexeu um pouquinho fazendo o francês se arrepender imediatamente afinal tinha a possibilidade do seu lobinho acordar, porém não foi bem isso que aconteceu.

A mão de Gonzalez era bem menor que a sua mas era bem mais calejada, provavelmente por causa do tempo que trabalhou na polícia, mas esse não era o ponto, sentiu os dedinhos finos se entrelaçando ao seus e um puxão relativamente forte sua mão pra mais perto.

Sentiu os lábios delicados e fofos de Gonzalez nas costas da sua mão, o pior disso tudo era o fato de Gon ainda estar dormindo.

- Thiago....

Thiago arregalou os olhos e ficou travando lendo os lábios do namorado, ele obviamente estava falando dormindo.

- Thiago...eu também te amo

O sorriso que ele dava ainda de olhos fechados era muito fofo e Thiago quase morreu de amor sabendo que até nos sonhos só namorado estava presente, estava curioso pra saber que tipo de sonhos o baixinho tinha com ele, torcia para ser os mais sujos e pervertidos possíveis ou então algo muito fofo, só estava muito feliz com o fato de Gon sonhar com ele.

Colocou o baixinho pela cintura e trouxe ele ainda pra mais perto, deu um beijinho no coro cabeludo dele e voltou a dormir muito mais feliz do que imaginava.

Thiago acordou sozinho dessa vez e ficou automaticamente meio jururu, se levantou bocejando e coçando o peito obviamente ainda bastante sonolento, foi no banheiro e quase dormiu de novo sentado na privada, fez sua higiene matinal e se arrumou um pouco pegando seu aparelho auditivo no antes de sair do quarto.

O cheiro do café invadiu suas narinas, olhou pro chão da sala e Jasper babava em uma centopeia de plástico colorida muito feliz, outro cheiro se fez presente e era de cigarro, olhou ao redor encaixando o aparelho no ouvido e estalando o maxilar com pouco interessante, ouviu o "tuim" inicial e então os sons foram se fazendo presentes ao seu redor, só não espera por aquilo.

Gon dedilhava seu violão com um cigarro na boca, ele parecia extremamente feliz com alguma coisa, mas Thiago só conseguia pensar em como a voz dele era linda, e de como ele ficava lindo tocando violão.


- " Mergulhei e era água fria

Meu Deus que mania de me afogar

Supliquei à Sagrada Família

Que tivesse piedade pra eu poder me salvar

Me lambeu como um sorvete

No verão mediterrâneo

Feito à imagem de um deus

Ou um santo italiano

Me deixou em carne viva

Vivo dentro da chacina

Nos teus montes de amores

Barcelona

Barcelona

Diz que me ama

Barcelona

Terminei minha vida vazia

Solto à obra prima em Santa Maria do Mar

Sem amor tão profano

De quem conheceu o sublime e voltou à chatice de ser humano"

"Barcelona - Jão"

A voz dele era realmente muito bonita, não era atoa que ele fez parte do coral da escola, foi se aproximando da sacada mas obviamente seus passos foram ouvidos e Gonzalez parou de tocar virando a cabeça pra trás e dando a Thiago o maior e mais meigo sorriso da face da terra.

- Cariño!!! Bom dia!!

"Ele é muito fofo"

- B-bom dia Gon...dormiu bem?

Os cachinhos bagunçando espalhados pela testa e os olhos amarelos lhe encarando com todo carinho e amor do mundo, ele parecia um anjinho, e pra piorar ele estava uma blusa de Thiago que virava um vestido nele de tão grande, não existe coração que aguente aquela fofura toda.

- Sim dormi muito bem! E você meu amor?

Thiago sentiu todos os seus músculos derretendo com as demonstrações de afeto aleatória.

- Você tá bom humor hoje.

- Sim eu tive um sonho muito bom.

- a jura? E sonhou com o que?

Gonzalez virou um pimentão de tão vermelho que Thiago achou graça, o mexicano fofinho evitou olhar para o futuro marido, bem não iria mentir pra ele.

- Sonhei com você...

A voz saiu como um sussurro e aquilo dispertou a curiosidade do jornalista, várias vezes recebia mensagens com a frase "sonhei com Você" seguida dos atos sexuais mais explícitos da humanidade, ficava lisonjeado em ser o motivo da punheta alheia porque sabia que era gostoso, porém ouvir Gonzalez falando que sonhou com ele trazia um peso diferente aquela frase.

"Não importa o que ele tenha sonhado, eu vou fazer" 

Estava determinado a realizar toda e qualquer fantasia que Gonzalez tivesse, já tinha feito coisas que se arrependia pra agradar gente que não valia um fio de cabelo do seu lobinho, fazer o mesmo por ele seria o mínimo do seu comprometimento.

- Comigo é? E como era esse sonho?

Gonzalez estava novamente ficando com muita vergonha e ainda mais vermelho, Thiago ficou ainda mais interessado nesse sonho e até um pouco empolgado com a ideia de realizar a possível fantasia do namorido.

Gon olhou de rabo de olho pra Thiago e colocou o violão encostado segurando a mão de Thiago entrelaçando os dedinhos dele nos do mais velho e trazendo pra perto da sua boca dando um beijinho e encarando Thiago com intensidade.

- Gon?

- É um sonho tão bobo...você vai rir de mim

Ele era definitivamente a criatura mais Adorávelmente fofa que já tinha pisado na terra, Thiago quase teve um piripaque mas se recompôs.

- Não vou rir, eu prometo.

Gon estava um pouquinho exitante em relação a contar o sonho mas pela cara de Thiago se não contasse o mais velho iria o infernizar até ele falar, respirou fundo e começou.

- Eu sonhei que estávamos andando lado a lado numa praia, era por do sol... parecia que estávamos de férias, eu via uma criança correndo na nossa frente, tenho certeza que era a Jasper, eu estava tão feliz naquele momento, mais a melhor parte do sonho, foi quando você segurou a minha mão e sorriu pra mim... é idiota não é? Eu tô segurando a sua mão agora e você tá comigo... ainda sim eu sonho com você... você é muito malvado Thiago... você ocupada todos os meus pensamentos, nem dormindo eu consigo para de pensar em você.

Thiago estava tão vermelho que suas pintinhas no rosto pareciam catapora, era simplesmente a coisinha mais fofa que alguém já tinha dito pra ele dentro do tópico "sonhei com você" e não conseguia controlar seu coração dentro do peito.

Se inclinou um pouco na direção de Gonzalez lhe dando um selinho bastante inocente, Gon sorriu com o contato entre eles.

- Não precisa mais sonhar comigo, eu não vou deixar você.

- Fica difícil quando eu te amo tanto, eu quero ficar com você até nos meus sonhos.

- Assim você vai enjoar de mim.

- Eu nunca vou enjoar de você Thiago.

O jeito que Gonzalez falava aquilo o deixava atordoado e sem chão, era como ter o coração jogado no liquidificador de tanto que ele acelerava.

- Eu posso acabar acreditando em você se continuar falando desse jeito.

Gon riu e se levantou pra se sentar no colo de Thiago, ele era bem menor então cabia perfeitamente, já Thiago fica tenso todas as vezes que o baixinho fazia aquilo porque ele parecia um boneca de tão delicado, tinha medo de deixá-lo desconfortável.

- eu sei que pra você isso é muito bobo, mas é importante pra mim.

- Se é importante pra você e importante pra mim também...eu sou seu marido lembra?

Gon ficou tímido do nada, o fato de estar amasiado com Thiago já era algo que achou estar em seus mais ilusórios sonhos, e ouvir que ele era seu marido só fazia seu amor por ele ainda maior.

Gon ouviu um barulho e saiu do colo do namorido, Thiago o seguiu e quando olharam pro cercadinho infantil viram ele destruído e Jasper se arrastando, tentando engatinhar fora dele.

Gon se abaixou e pegou a filha no colo tentando entender o que ela tinha feito, se bem que não tinha muita coisa a fazer a não ser reforçar o cercadinho.

- Você vai dar trabalho em...

Thiago olhou para Gon e Jasper e sentiu todo seu corpo receber uma descarga de energia, aquilo era felicidade, Gon olhou pra ele e sorriu, e Thiago pensou:

"Eu tenho uma família linda"

Bruno chegou em casa e percebeu uma pequena bagunça, nada muito significativo, andou pela casa a procura do pai e o encontrou tomando um bom banho, não iria entrar no banheiro pra incomodar seu pai de qualquer maneira então foi pro seu quarto.

Se jogou na cama abraçando um travesseiro e sorrindo se lembrando de Você, ele estava perdidamente apaixonado pelo gauchinho.

"Será que é muito cedo pra pensar em casamento"

Afastou esse pensamento, claro que estava muito cedo pra pensar nisso

Enquanto isso no ninho dos abutres Vic estava fazendo algo que não fazia a muito tempo, estava lendo, em específico um livro que Bruno tinha emprestado, queria entender melhor o namorado, queria mostrar que era um bom parceiro, por isso mesmo não gostando de ler tinha aquele livro aberto.

"Essa história é fofa, talvez eu leia no futuro prós nossos filhos"

Esse pensamento pegou Vic da surpresa, nunca tinha pensado em ter filhos, mas ter um filho com Bruno não parecia ruim

- eu tô muito ferrado né?

Eles definitivamente se amavam muito.

Liz olhava Mari de rabo de olho, embora o parto tenha sido traumático pra caralho já era possível ver o corpo de Mari praticamente todo recuperando, vantagens de ter força, porém a negra ainda estava terrivelmente abalada psicologicamente pela perca de Mikaela, ela sempre parecia estar encarando um canto vazio do berço, mas obviamente ela não falaria seus sentimentos assim de forma tão fácil.

No carrinho especial para gêmeos chamava bastante atenção, tinham perdido as contas que quantas pessoas tinham parado e perguntado coisas para Mari chegava a ser um pouco engraçado.

- Eles são bebês muito grandes mesmo.

- levando em conta que eu e o Miguel também somos eu tenho medo da altura que eles vão ter quando adultos.

Continuaram caminhando pelo shopping parando vez ou outra em alguma joalheria procurando uma aliança que Liz gostasse, Mari descobriu que ela era bem chata pra essas coisas.

- eu quero uma coisa que não atrapalhe ela no trabalho, e que seja bonito e delicado, igual a ela.

Mari fez careta com nojinho.

- e pensar que eu era assim com os rapazes.

- Vocês eram muito fofos juntos.

- eu me arrependo de ter pedido pra fazermos uma tatuagem no lugar de ter uma aliança.

- mas a tatuagem de vocês é muito bonita.

- Eu gosto dela mas...agora sempre que eu olho pro meu braço eu lembro de que nenhum dos dois está comigo.

Liz parou no lugar ficando um pouco triste pela amiga e sem pensar duas vezes a abraçou, Mari abraçou de volta se sentindo mais acolhida do que imaginou que se sentiria, ela precisava daquele abraço mais do que imaginava.

Miguel olhava as informações que tinham tirado de sua mãe por hora, nada muito importante ou que revelasse o mandante do sequestro de Thiago a anos atrás, porém não tinha terminado com ela ainda.

- Miguel tá tudo bem?

Kennan colocou uma xícara de café na frente do namorado que prontamente deu um gole se sentindo um pouco mais acordado.

- só quero acabar com isso logo, eu quero ver a Mari.

- Eu também quero...eu quero ver os nossos filhos...

- eu preciso me resolver com meus pais.. só assim eu vou conseguir ser um bom pai prós nossos filhos.

- a gente tem um caminho muito longo se quiser a Mari de volta.

- Não vejo problema nenhum nisso, eu tenho todo o tempo do mundo.

Gal penteava seu cabelo na frente do espelho, longos e muito bem cuidados cabelos escuros lindos de se ver, horríveis de se cuidar.

Secou bem com o secador e agora estava se maquiando, passou o batom e se olhou no espelho satisfeito com o resultado, estava bem bonito.

"Espero que a Erin me note"

Quando percebeu aquele pensamento quis muito se dar uma grande surra, fugiu tanto da garota agora queria a atenção dela... patético.

- Gal a gente vai....nossa pra que todo esse capricho na maquiagem?

Leo entrou no quarto do irmão sorrindo, ele estava muito bonito e arrumado.

- Só quis me aparecer um pouco.

- vai ter uma fila de clientes pra você hoje, tenho certeza.

- Valeu Leo.

Erin, Mia e Bea estavam felizes e serelepes passeando por shopping, Bea aproveitava para comprar um presente para Ezequiel.

Mia não ia mentir, estava com ciúmes da Amiga, mas Verissimos não podem demonstrar seus sentimentos fácil assim então estava guardando tudo bem fundo no seu coração, até porque era só uma festa de aniversário, nada de mais iria acontecer.

Erin estava bastante entediada esses últimos dias, tinha conseguido ir pra cama com o Gal então realmente não tinha nenhum desafio ou algo interessante pra fazer, ainda bem que Joui e Daniel era excelente companhia.

Yuki estava deitada no seu quarto tentando entender exatamente o que Carina tinha lhe falado, se ela e Carla realmente fossem dar um golpe no clã isso mudaria o equilíbrio da ordem na Europa, e logicamente iria afetar os obscurite, isso a deixava nervosa.

- aaaaaaaaaaaaa

Yuki pulou da cama indo ver da onde vinha aquele grito e viu Dom sendo atingido por vários objetos que Max jogava nele de dentro do banheiro.

- DA PRÓXIMA VEZ EU TE DOU UM TIRO!!!

- Eu só queria tomar banho com você!

Yuki riu da situação, até Dom ser atingido por um shampoo na cara, a situação era deverás engraçada.

Carla estava relendo a proposta que Artemis tinha ajudado a montar, estava praticamente perfeito.

- Artemis isso tá incrível!!!

- Foi meu amor pro você que me deu o conhecimento pra fazer, você é a minha musa.

- Artemis!!

Elas eram definitivamente muito fofinhas juntas.

- Se o Alex aprovar...eu vou assumir de imediato, mesmo estando aqui no Brasil.

- Você vai ser uma líder incrível cunhadinha.

Carla sorriu pra irmã e segurou a mão da namorada respirando fundo.

- Estamos contando com você irmãzinha.

Brulio estava feliz passando um tempinho com Ivete, fazia um tempinho que não falava só com ela.

- O Gregório pediu mesmo desculpas?

- Pediu, mas eu ainda não desculpei.

- Justo.

- Mas eu tô muito feliz pelas coisas estarem se acertando, eu não conseguiria viver sem o Gregório...eu já perdi um melhor amigo... não posso perder o outro.

- Aí Brulio...

Arthur estava com os colegas de guangue no jardim, eles tomavam chimarrão felizes e fumavam um pouco Também.

- Cês vão ficar lindos de cabelo novo.

- Valeu Arthur!

- Eu nunca tive cabelo colorido tô empolgado e com medo.

Ivan estava tão feliz em ver Arthur ali com eles que não parava de sorrir, porém ele tinha uma pergunta pra fazer.

- Arthur agora que tu e o Alex estão casados, quando é que tu vai mudar pro apartamento dele de vez?

- Ivan, modos!

Marcelo deu uma cotovelada no loiro que olhou pra ele bem bravinho por causa da dor nas costelas, enquanto isso Arthur ficou vermelho e bastante pensativo,.precisava falar com seu marido.

Joui, Daniel e Aron não conseguiam olhar um pra cara do outro de tanta vergonha, sim, Aron estava morrendo de vergonha, ele tinha que se controlar melhor.

Daniel também estava querendo cavar um buraco e se enfiar lá e nunca mais sair, ainda se lembrava de Tristan embaixo dele se contorcendo e gemendo, tinha sido uma noite e tanto.

Joui estava nas nuvens... aquela tinha sido de longe a transa mais incrível de sua vida, queria ver Cesar outra vez logo, estava contando os segundos para ir pra boate.

O celular de Aron tocou e ele atendeu sem olhar exatamente quem era, mas quando ouviu a voz ficou automaticamente tímido (por incrível que pareça)

- Oi bonitão, chegou bem em casa?

- Walter me desculpa por ontem...eu machuquei você...

Joui e Daniel ouviram isso e automaticamente fizeram uma careta de desespero e um pouco de Pânico.

- pode machucar mais vezes se quiser

Aron se levantou da mesa e foi pra varanda, seus filhos não mereciam ouvir aquilo, os dois rapazes agradeceram imensamente por isso, e também estavam felizes pelo mais velho.

Tristan tinha uma taça de vinho na mão, vestido apenas com um roupão luxuoso ele caminhava pelo seu apartamento se sentindo o mais gostoso homem que já andou na terra.

O celular do príncipe da persia tocou e ele atendeu feliz e tranquilo ouvindo a voz de Letícia do outro lado da linha.

- alô for mais linda do meu jardim.

- ....... Tristan você tá bêbado?

- ........ Talvez?

- pelo visto a noite foi boa?

- muito mais do que você imagina minha amiga.

- Então me conta!

Tristan abriu um sorriso muito lindo, amava fofocar com Letícia, falaria um pouco por telefone e depois pessoalmente.

Dante e Samuel estavam extremamente entediados vendo Hector jogar várias combinações de roupas encima da cama.

- Tio Hector o senhor fica lindo de qualquer jeito.

- Pai o senhor pode literalmente estar de bermuda caqui e polo Branca com sapatênis que vai todo mundo ficar babando por você.

- Se você for assim eu finjo que não te conheço!

Os mais novos olharam pra trás e com orpheu no ombro lá estava Balu sorrindo como sempre e empolgado como nunca.

- Somos irmãos, todos podem ver nossas similaridades.

- Não se você se vestir mal.

- falou o dono de uma coleção de camisas floridas.

- Não fala das minhas camisas!

Samuel e Dante se olharam e soltaram uma risada, aquilo era bem divertido.

- A gente tem que achar uma boa roupa pra você Greg.

- o que tem de errado com as roupas que eu tenho?

- Nada! Mas eu quero ver o Hector babando em você.

- Mark...

- Relaxa, eu vou te proteger dos irmãos Verissimos.

Gregório estava até que bastante felizes em ter Mark como amigo, ele gostava muito dele, fazia tempo que não se sentia confortável assim com alguém que não fosse da guangue, era um sentimento bom de se ter, e até um pouco nostálgico.

- Valeu Mark.

- Amigos servem pra isso.

Rubens estava extremamente nervoso vendo aquela pilha de fichas para encaminhamento de exames.

- Sonhores Tabasco, eu recomendo que pensem muito bem em como querem ter essa criança, o Senhor Rubens já tem 40 anos e não menstrua a quase 20, caso a fecundação da maneira tradicional não aconteça e recomendado uma inseminação.

- Tudo isso é mesmo necessário?

- levando em conta a idade e situação hormonal do senhor Rubens, isso é o mínimo.

Jhonny começou a se arrepender de ter falado sobre ter um filho com Rubens, talvez realmente fosse melhor adotar.

- Quando eu posso marcar os próximos exames.

- É só passar na recepção.

- obrigado doutor.

Rubens marcou os exames, porém Jhonny estava extremamente quieto e olhava pra ele de canto de olho um pouco preocupado.

- Que foi Jhonny?

- Eu quero um filho com você Rubens, mas não quero te ver sofrer.

- e só um pequeno sacrifício...eu quero ter um filho com você...eu sei que vou sofrer muito no processo, mas eu estou pronto.

Jhonny sentiu os olhos cheios de lágrimas, ele amava Rubens demais.


💮🌸⛩️🗡️


Akemi olhava o cardápio sem muito interesse, na realidade mal conseguia se concentrar, olhava para a porta do restaurante de 5 em 5 segundos esperando ela.

O barulho da porta abrindo foi novamente ouvido e agora realmente era ela, cabelos extremamente curtos, e olhar cansado.

- Senhora Jouki...

- Senhora Jouki...

Ambas soltaram um suspiro e se sentaram, por alguns segundos elas não falaram nada uma para a outra.

- Você é muito bonita mesmo.

Akemi olhou para Yue e ela parecia um pouco frustrada.

- Você deu o filho perfeito que ele tanto queria.

Yue parecia um pouco nervosa ou infeliz, ela era extremamente parecida com Jun, chegava a ser esquisito, se bem que Joui também era exatamente igual a ela, então ficava mais tranquila por algum motivo.

- Yue-sama... A senhora já deve estar sabendo que eu e o Hidetaka vamos nos divorciar.

- Sim eu soube, você é muito mais forte do que eu, te admiro nisso.

- "mais forte"?

- sim mais forte, ficou anos com ele, eu não aguentei nem 3.

- eu queria dar uma vida estável para os meus filhos.

- "Filhos"? Você conta o Jun como filho?

- mas é claro, cuido dele desde os 5 anos dele.

Yue sorriu mais logo ficou bastante seria e olhava para Akemi bastante concentrada, a milf bonita ficou até sem graça.

- Akemi-san...o Jun é meu filho e eu o amo intensamente, mas ele é muito parecido com o Hidetaka...eu sei que a senhora ama meu filho como seu, da pra ver pelo jeito que fala...mas...eu não acredito que o Jun seja uma boa pessoa...

- Yue-sama??? Como pode falar isso???

- ele é filho do Hidetaka... O primogênito dele...eu admito, me casei por dinheiro, a empresa dos meus pais estava falindo e ele ofereceu um bom dote, achei que teria apenas um casamento sem amor, mas tive algo pior...eu tive um casamento com o Hidetaka, ele é um homem frio e cruel...e Jun ficou muito tempo sozinho com ele... Akemi-san...eu não acho que o Jun seja uma boa influência pro Joui, e recomendo que não deixe os 2 sozinhos.

- Eu não consigo ver o Jun fazendo mal para o Joui, ele ama o irmão dele.

- ele pode amar, porém eu acredito que ele sinta rancor pelo Joui ser o próximo presidente.

Akemi olhou seu café e ficou um pouco triste, Yue também não parecia lá muito feliz em ter que dizer aquelas coisas sobre o próprio filho.

- O Hidetaka quer trazer o Joui de volta para o Japão, mas eu acho que ele está muito mais feliz no Brasil do que aqui... então eu vou fazer de tudo pra manter ele lá...e preciso de aliados aqui.

- Yue sorriu.

- Pode contar comigo.

As mulheres sorriram uma para a outra.


💮🌸⛩️🗡️


💉💚


- Miriã, você lembra de como foi sequestrada?

- Só lembro de ser um homem enorme, ele me enganou falando sobre o Daniel, me sequestro e me levou praquele hotel maldito.

- A gente podia denunciar.

- Isso seria dar um tiro no próprio pé.

Raquel se arrumou na frente do espelho e sorriu, ela e sua irmã eram realmente muito bonitas.

- Esse irmão do Daniel é bonitinho?

- uma gracinha...por isso que ele tem que desaparecer.

- Bem...eu bem que podia ficar com ele pra mim então....

Miriã parou e parecia que tinha tido uma ótima ideia, foi até a irmã e a abraçou de forma meiga e protetora.

- Você tem toda razão, vamos pegar ele pra você primeiro.


💚💉


☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️


Rodolfo ainda estava passando uns dias em Guilherme e Lúcio estava se embebedando e transando por aí, isso dava para o quarteto Fantástico todo o tempo do mundo.

Eles estavam dormindo abraçadinhos (era bem desconfortável mas eles não estavam se importando muito com isso) e passavam horas conversando, talvez essa fosse a primeira vez que eles conversavam algo que não fosse violência, motos e sexo/mulher.

- Eu vou visitar meu irmão, não sei quanto tempo vou demorar.

- Tá tudo bem, só volte em Segurança.

- Se sentir fome eu coloquei umas barrinhas de cereal na sua mochila.

- Não esqueça de mandar notícias quando chegar lá.

Kauã ficou muito vermelho olhando para os três o encarando, sua cabeça estava uma bagunça, mas ele se sentia bastante felizes.

- não se esqueça que temos um encontro esse fim de semana.

Lorenzo falou e todos ficaram meio vermelhos e sem graça, todos sabiam o que iria acontecer naquele encontro, e nenhuma deles estava realmente preparado pra isso.

- não vou esquecer.

Lorenzo sorriu mais estava mandando mensagem para Arthur freneticamente, ele não tinha ideia do que fazer, e bem ideia do que perguntar, só precisa de um concelho e sabia que Arthur era bom nessas coisas.


☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️


Alex estava bem feliz e tranquilo mexendo no eu celular enquanto Fernando dirigia cantarolando algo sem sentido.

- obrigado por me acompanhar pra pegar meus filhos.

- não tem de que Alex, sem contar que você dirige muito mal, eu me preocupo com a segurança dos meus sobrinhos.

Alex olhou pro irmão mais velho se fingindo de ofendido fazendo os dois rirem um da cara do outro.

O caminho para o orfanato foi bem tranquilo e sem grandes emoções só muita conversa e piadas, era muito agradável ver os irmãos botos juntos, principalmente porque eles são muito bonitos.

- Senhor Cohen!!!

- Senhora Dalma e muito bom vê-la novamente.

- O senhor Cevero não o está acompanhando hoje?

- Não vim com o meu irmão mais velho!

A diretora do orfanato olhou para Fernando, já tinha visto ele de longe algumas vezes mais era a primeira vez cara a cara, e meu deus ele era muito lindo, e ele e Alex eram assustadoramente parecidos, porém cada um tinha uma característica bastante diferente, ainda sim era impossível negar o parentesco.

- A sim, claro... é um prazer rever o senhor.

- É bom reve-la também.

A diretora sorriu e voltou sua atenção para Alex novamente.

- Senhor Cohen antes de trazer as crianças e gostaria de falar com o senhor em particular, senhor Carvalho fique avontade para passear pelo orfanato.

- obrigado, mas acho que vou ficar sentado aqui mesmo.

- Claro, como quiser.

Alex entrou com a diretora na sala e ficou lá por uns bons minutos, Fernando mexia no celular quando sentiu um puxão na sua calça, abaixou o celular para ver o que aquela criança queria mas assim que seus olhos com de rosa se encontraram com aqueles lindos e inocentes olhinhos verdes parecia que seu mundo tinha dado várias cambalhotas.

Cabelos vermelhos e olhinhos verdes, uma cicatriz no rostinho cheio de sardinhas, ele era o garotinho mais fofo do mundo, pelo menos aos olhos de Fernando.

- oi...

- oi rapazinho... você quer falar com a diretora? Ela tá ocupada.

- Não...na verdade....

- MATHEUS!!!!

- MATHEUS ESPERA A GENTE!!!

Vindo correndo de mãos dadas os irmãos Cohens Cevero pareciam muito felizes em ver o tio.

- Agathinha, Gabi...

- Tio Fernando!

Agatha pulou no colo do tio sorrindo enquanto Gabriel abraçava as pernas do mais velho.

- Tio cadê o Daddy?

- Tá lá dentro falando com a diretora.

Fernando colocou Agatha no chão e fez carinho na cabeça de Gabriel, os irmãos olhavam feliz para o tio.

Matheus respirou fundo e deu espaço para os três, ele parecia triste e um pouco perdido e confuso.

- o que foi mocinho?

- Eu vou ficar sozinho quando a Agatha e o Gabriel forem embora...

Fernando ficou extremamente triste, colocou a mão na cabeça do ruivinho lindo e fez um carinho amigável fazendo a criança abrir um sorriso adorável.

- Se você se comportar enquanto a Agatha e o Gabriel não estiverem aqui, o tio promete te levar pra passear da próxima vez que eu vier.

- Jura?

- Juru juradinho.

Matheus sorriu, e pra Fernando aquele era o sorriso mais lindo do mundo.


Notas Finais


Sim gente o Cesar tá enlouquecendo e o Chris tá tentando ajudar ele a entender e controlar esses sentimentos
Tabaco e mel muito fofos e adoráveis.
Me digam qual tipo de amor vocês gostaram mais! Quero opiniões.
Sim o Fernando vai querer adotar o Matheus.

(Próximo capítulo vai ter muito hot)

Bjs até o próximo capítulo 😘✌🏾


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