☠️🕸️ Assombrados 🕸️☠️
Aquilo ia dar muito errado, definitivamente a pior ideia que já tinham compartilhado e todo mundo estava com vergonha demais.
Mandou tantas perguntas e pedidos de socorro para Arthur que se sentiu humilhado indiretamente, e também se sentiu mal por envolver Arthur naquilo mas ele não tinha escolha.
Arthur falou com ele por alguns minutos mas dava pra sentir o desconforto dele do outro lado da linha, tentaria compensar de alguma forma mesmo não tendo absolutamente nada a oferecer a ele.
Foram em duas motos, Renan foi com Rafael e Lorenzo com Kauã, mesmo de capacete era possível ver que eles estavam muito ansiosos e um pouquinho apreensivos, tinha uma expectativa muito grande entre eles e ao mesmo tempo eles não faziam ideia de como aquilo iria funcionar ou acontecer.
Lorenzo estava se tremendo enquanto falava com a recepcionista do hotel/spa (recomendação de Arthur) a moça não pareceu perceber seu nervosismo pro alívio de Lorenzo, ele recebeu a chave do quarto e em completo silêncio ele e os namorados subiram para o andar que o quarto deles se localizava.
O quarto era para relaxamento, tinha tv, um vídeo game, uma cama bem grande e outras 2 pequenas, O banheiro tinha uma hidro bem interessante e parecia confortável, o frigobar era bem padrão nada muito notável.
Lorenzo suava frio em completo e absoluto pavor de fazer um único movimento, e parecia que o sentimento era bastante mútuo nesse sentido.
Lorenzo POV:
"O que eu faço??? O QUE QUE EU FAÇO??? eu não faço ideia de como iniciar isso! É minha responsabilidade deixar eles confortáveis e seguros, mas eu nem sei como fazer sexo com mais de uma pessoa, como que eu vou passar segurança pra eles se eu nem sei como começar! Talvez a gente devesse beber alguma coisa? Como que se começar isso? Será que tem vez? Se tiver quem vai primeiro? Tem tempo? Tem ordem pras coisas acontecerem? EU NÃO SEI O QUE FAZER!"
Renan POV: " Eu provavelmente vou atrapalhar eles, talvez seja melhor eu só assistir...mas eu quero pelo menos ser beijado hoje...eu quero um beijo dos 3...será que deveria pedir? Eu não quero parecer carente"
Raphael POV: "Ok... não faço ideia do que tá acontecendo ou vai acontecer, mas eu quero tentar"
Kauã POV: "eu quero comer eles...eu quero muito sentir eles..."
Lorenzo olhou pra trás um pouco nervoso e ansioso já que não sabia o que falar ou fazer porém foi surpreendido com Kauã literalmente se jogando nele fazendo ambos caírem na cama de forma desengonçada.
- Kauã??? Hum??
O beijo do mais velho do quarteto fantástico era possessivo e violento para caralho, mas também era muito bom! Instintivamente abriu as pernas e Kauã se aconchegou bem entre elas.
Renan era um tomate de tão vermelho e tímido que tinha ficado do nada, já Raphael estava parado encarando os dois na cama, ele tremia um pouquinho e parecia com sede.
Kauã parecia um armário de tão grande então ter tudo aquilo de músculo o espremendo não era novidade, na verdade era até gostoso, sentia o calor do corpo dele aumentar a cada toque que eles trocavam e sabia que os outros dois estavam assistindo, aquela sensação era muito boa.
Se separaram do beijo e Kauã olhou pra Lorenzo tão sério que por um segundo o mais novo achou que ele levaria um soco ou coisa parecida.
- Merda....eu realmente tô gostando de ti.
Falou bem baixinho só pra Lorenzo ouvir, não sabia exatamente o que esperar daquele relacionamento que ele tinha inventado, mas seus sentimentos em relação a Lorenzo estavam bem mais nítidos agora.
O problema era, ele também queria entender o que sentia em relação aos outros dois, quando ele sugeriu o namoro foi mais a procura de conforto e aconchego (principalmente emocional) do que vontade de transar com eles.
Sexo pra Kauã era só algo que existia, assim como comer vargem ou abobrinha era algo necessário fazer as vezes pra sua saúde e honestamente se pudesse evitar as vezes estava feliz com isso, mas tinha um probleminha em relação a isso.
Kaike seu irmão gêmeo mais velho era o exemplo de macho alfa! Um pouco incel também que tratava todas as mulheres que passavam pela sua cama como objetos que ele poderia jogar fora quando quisesse, esse era um dos muitos defeitos de Kaike, porém ele era um excelente irmão mais velho, meio mandão e até superprotetor em algumas situações como por exemplo ele o impedir de experimentar certas drogas sendo que o próprio Kaike era viciado em algumas, nunca entendeu muito bem essa lógica.
Kaike sempre queria que Kauã aproveitasse a juventude, eles podiam não ser bonitos, o famoso homem camarão, o corpo e gostoso mas da boca só sair merda e meio estranho de rosto, não muito harmonioso mas com toda certeza eles eram bons em pegar mulher.
Não se lembrava de quantas eram por semana mas eram várias, principalmente visitantes na cidade, loiras, morenas, negras, asiáticas, ruivas ou indígenas...tanto fazia prós gêmeos, mas os motivos eram diferentes.
Pra Kaike mulher era uma conquista, tratava elas iguais um menino de 10 anos que ganhou uma aposta no joguinho de bolinhas de gude e pegou as bolinhas de gude do amiguinho, ou seja, sem valor nenhum, então pra ele tanto faz quem era a mulher com quem ele tinha transado, tinha se divertido e se aliviado então não tinha mais importância.
Pra Kauã as coisas eram diferentes, sexo era gostoso sim, mas ele sentia falta de algo...ele sentia falta de algum tipo de conexão, alguma coisa... qualquer coisa...uma migalha de afeto que fosse dentro daqueles beijos sem sentido, queria sentir mais do que tesão, queria que alguém apreciasse ele mesmo que fosse só como amigo, então quando beijou Lorenzo naquele dia tudo se tornou diferente, tinha algo ali, um companheirismo que ele nunca imaginou sentir...mas então uma ideia se passou pela sua cabeça, e se Raphael e Renan entrassem nisso também, talvez aquele sentimento aumentasse!
Infelizmente estava errado, o sentimento não aumentou, ele atropelou Kauã, capotou e explodiu, era tão estranho finalmente sentir algo quando alguém o beijava ou ficava do seu lado assistindo TV, seja lá o que fosse...era muito bom ter alguém com quem pudesse conversar e até brincar e principalmente compartilhar aquele sentimento, estava no paraíso.
Lorenzo recebeu um chupão no pescoço e sentiu algo duro batendo na sua coxa, ainda tinha as palavras de Kauã na cabeça mas tinha que se controlar muito pra não fugir pro banheiro e se trancar lá de tanta vergonha.
Kauã se ergueu do corpo do namoro 1 e olhou para os namorados 2 e 3 que de imediato travaram um pouquinho.
- Cês não vem?
Raphael colocou a mão no pescoço um pouco tendo e a passos tímidos caminhou até a cama onde Kaike o puxou para um beijo também.
- Hummmmmmm........
A língua dos dois ficava visível quando eles beijavam daquele jeito, Lorenzo olhava de baixo pra cima e era interessante pra caralho assistir aquela cana, já Renan não sabia o que fazer.
Se separaram e novamente Kaike olhou pra trás encarando Renan que parecia cada vez mais inseguro.
- Renan? Tá tudo bem?
- Eu acho melhor eu só assistir...
Os três se olharam e Kaike saiu de cima de Lorenzo o dando espaço pra sentar na cama, eles ficaram preocupados com o loirinho bonitinho.
Kaike foi até o dono dos lindos olhos verdes e segurou o queixo dele o fazendo olhar ainda mais pra cima, ele definitivamente era o mais bonito entre eles ali.
- não tá afim? Se não quiser tá tudo bem.
Renan pareceu bem triste.
- o que foi Renan?
Se estavam em um relacionamento tinham que conversar sobre seus problemas e inseguranças, respirou fundo e começou.
- Eu não vou conseguir transar direito, eu posso bater uma punhetinha pra cada um de vocês, é o máximo que eu consigo.
Então era isso que Renan estava sentindo, tinha que mudar aquela ideia do loirinho e sabia exatamente como.
Sem pensar duas vezes Kaike pegou Renan no colo estilo noiva e foi o levando até a cama de forma desengonçada mas rápida.
Lorenzo se levantou e logo Renan estava na cama sendo cercado por seus namorados que o encaravam de for maldosa e divertida.
- Renan tu é o mais bonito de nós tudo sabia?
- Deixa de ser bobo Kauã, o mais bonito é o Lúcio...
Raphael revirou os olhos e se aproximou lentamente do loirinho beijando ele de forma delicada e calma o fazendo suspirar é ficar levemente vermelhinho.
- Eu ti acho muito mais bonito.
Raphael segurou a barra da blusa do dono dos olhos verdes e a tirou sem dificuldade, ele era o que tinha mais experiência por ter "namorado" Lúcio por um tempo então sabia como ditar um ritmo.
Renan estava se sentindo muito feio ultimamente, ainda tinha cicatrizes da briga com o Lúcio e por não poder se exercitar com frequência estava ganhando peso e perdendo seu físico definido, sem contar também que agora ele mancava e sua perna tinha ficado muito feia por causa dos pinos, mas isso não incomodava os namorados.
Assim que a camiseta saiu de seu corpo e o deixou exposto tentou se esconder um pouco com as mãos e a coberta da cama mas falhou miseravelmente.
Kauã estava salivando nunca tinha sentido tanta vontade de fuder na sua vida inteira, abriu o zíper da calça e os três mais novos olharam ao mesmo tempo aquele volume enorme por debaixo da cueca, estava duro e bem pra cima, dava uma leve intimidada.
Raphael foi até sua mochila rapidamente e tirou um vidro de lubrificante e voltou pra cama, não foram nem 3 segundos mas quando voltou Lorenzo já beijava Renan e estava tirando a calça e cueca dele.
Pelado na frente de 3 homens maiores que ele Renan se sentiu um pouco especial, o jeito que eles olhavam pra ele era de puro desejo e ninguém nunca tinha olhado pra ele daquele jeito.
- Eu vou ti preparar... ló... Kauã, distraiam ele por favor.
Cada um dos 2 se deitou de um lado da cama enquanto o caipira fofo se colocou entre as pernas do loirinho e passou lubrificante nos dedos.
Era visível o nervosismo de Renan então Lorenzo decidiu o distrair, puxou um pouco o rosto do mais novo para um beijo que foi imediatamente correspondido.
Simultaneamente sentiu seu pênis ser segurado e um movimento de vai e vem começar junto com algo gelado entrando nele, doeu um pouquinho.
- Aí....hunf....ah
- Calma Renan...respira....relaxa
Mesmo um pouco apreensivo e sentindo os dedos finos o abrindo com cuidado e paciência, Renan estava adorando a masturbação que Kauã estava fazendo nele e o beijo de Lorenzo era reconfortante.
Era tão quente dentro dele, os espasmos que ele dava eram adoráveis, por um segundo esqueceu que Renan tinham sérios problemas em controlar sua raiva, porém ele ficava lindo gemendo daquele jeito.
- Ah! an~ Hummmmmmm....mmmmmmm AH!
Renan se contorceu inteiro nos braços de Lorenzo olhando assustado para Raphael que por curiosidade olhou para o dono dos olhos verdes e que visão linda.
Os lábios inchados de tantos beijos, o pescoço marcado pelas mordidas de Kauã e o pau ereto e prontinho pra ação.
- Kauã...vem....
Como um robô Kauã trocou de lugar com o caipira e Renan viu sua vida passar diante de seus olhos, aquele monstro enorme que Kauã chamava de pau iria o arrombar.
Se preparou pra invasão e ela veio lhe rasgando, era grande demais, grosso demais, e ao mesmo tempo era tão quente e lhe deixava com a mente confusa...era bom... muito bom...
Era tão quente e apertado dentro dele segurou as pernas dele com delicadeza por causa da cirurgia e pinos na perna, porém ainda tinha um toque firme e bastante dominante.
Começou a bombar e Renan entrou em colapso, era muito bom, abriu os olhos vendo Lorenzo e Rapha olhando o ato praticamente babando, tentou desengonçadamente tirar a roupa dos dois mas falhou miseravelmente, no entanto todos entenderam o recado, e os 4 estavam completamente nus agora.
Via os dois pênis eretos na sua frente e sentia Kauã entrando e saindo dele com força, os olhos verdes estavam nublados de tesão e desejo, de maneira inconsciente esticou a mão e pegou o pênis mais próximo de si e enfiou na boca chupando como conseguia.
Raphael gemeu manhoso puxando Lorenzo pra um beijo que foi alegremente correspondido.
Se separaram e Lorenzo foi atrás de Kauã que o beijou com um anseio descontrolado de apagar aquele desejo e vontade de fuder os 3 ao mesmo tempo.
Enquanto Kauã fudia Renan, Raphael recebia um boquete dele, Lorenzo não queria ficar de fora e se deitou na cama da forma mais confortável possível e sem cerimônia segurou o pênis bonitinho entre os dedos e enfiou goela abaixo, Renan quase entrou em colapso de tantos estímulos diferentes ao mesmo tempo, era muito bom.
Naquela posição Lorenzo ficava todo exposto na direção de Rapha e sentia a ondulação do corpo de Renan pelas bombadas de Kauã, era a coisa mais intensa que já tinha vivido.
Sentiu seu pênis ser segurado e uma masturbação começar, conhecia aqueles dedos calejados, Rapha o estimulava com todo o cuidado do mundo e também tesão, se sentia muito sortudo
- Hummmm.... Urg! Ngh!
As bombadas de Kauã faziam Renan engasgar com o pau de Rapha na boca e ele não era o único que estava engasgando.
- puta merda....ah....an~ Renan...
- Hunf... Hunf....ah! Ah! Ngk...
- *cof cof* ahh~ minha nossa...Hummmm...
Lorenzo estava todo sujo de lubrificante natural mas não parava de se lambuzar no pau do loirinho e aquela masturbação de Rapha estava levando ele as alturas.
Kauã estava agindo feito um bicho, sua mente estava completamente nublada, aquele era o melhor sexo de toda sua vida, podia ficar horas comendo os três.
Rapha estava vendo estrelas, era muito diferente de ser só um brinquedinho sexual de alguém, conseguia ver o quanto estava sendo apreciado e desejado ali, era muito bom
Renan ia implodir, não estava aguentando mais, era muito pra ele, estava envolto de uma forma onde se desvencilhar dos 3 parecia ser a coisa mais errada do mundo, cada vez que conseguia fazer um deles gemer algo dentro dele implorava pra acontecer outra vez, sem contar que nunca sentiu tanto prazer antes.
Kaike estava no seu limite, não dava mais sem avisar puxou Rapha para um beijo e suspirando gostoso e enchendo Renan de porra, a cereja do bolo foi tirar o pau de dentro e com o movimento espirrar um pouco de porra na cara de Lorenzo, ele não poderia ligar menos.
- aaaaaaah~
Ver aquela cena deixou o caipira mais excitado e acabou gozando na boca do loirinho deles, saiu de dentro dele quase desmaiando por causa do orgasmo delicioso que teve.
- ah.... caralho...
Renan estava todo sujo de porra encima e embaixo, era uma sensação esquisita mas muito prazerosa, não aguentou gozou gostoso na boca de Lorenzo.
Engoliu tudo e se afastou tendo a sensação de dever comprido, estava pronto pra ir ajudar os namorados a se limparem quando sem mais nem menos Kauã o pegou como se fosse uma almofada e começou a beija-lo até ele se encostar na cabeceira da cama.
- tu acha mesmo que vai ser o único a não gozar?
- Eu não ligo...
- A gente liga.
Viu Raphael e Renan se posicionando e então os dois lamberam se falo em direções opostas, o loirinho brincava com sua bolas enquanto o caipira acariciava suas coxas e novamente Kauã o beijava com intensidade.
O pau de Lorenzo era gostoso de chupar, vez ou outra ele e Renan trocavam um olhar durante o ato pecaminoso e tudo que mais queria era que aquela tarde durasse pra sempre.
Chupou a cabecinha ouvindo seu nome ser chamado de forma manhosa pelo mais velho, se sentiu tão bem! Queria continuar a se chamado daquele jeito pelos namorados, mesmo estando inseguro por mancar agora.
Kauã parecia muito interessado no que estava acontecendo lá embaixo então decidiu participar também.
Se abaixou e lambeu a cabecinha e Lorenzo tremeu e arqueou o corpo tentando se segurar pra não gozar tão rápido.
- Aaaaah~
Sentiu as três línguas em partes diferentes do seu falo e aquilo foi demais pra ele, foi a melhor gozada da sua vida, até chorou um pouquinho de prazer.
Todos os três ficaram completamente sujos mas a sensação de dever comprido era muito gostosa e agora sabiam que eles eram mais do que compatíveis.
Tomaram banho na hidro todos juntos trocando beijinhos e carícias, parecia que um peso tinha sido tirado das costas do quarteto fantástico.
Agora deitadinhos juntos na cama Kauã servia de travesseiro pra Renan que estava exausto e dormindo feliz em seus (avantajados) peitos, Rapha pegava uma cerveja no frigobar e Lorenzo estava deitado olhando pro teto pensativo, olhou pro lado e viu os namorados e se sentiu mal por estar escondendo a localização de Arthur pra eles, ao mesmo tempo sem Arthur eles não teriam nem condições de viver em SP agora, aquilo o enchia de culpa e medo também.
Renan se aconchegou melhor no abraço de Kauã que sorriu colocando os fios loiros no lugar, Raphael se deitou bebendo uma cervejinha e também se apoiou no mais velho, estavam todos muito cansados.
- Ainda tem lugar pra ti....
Kauã olhou para Lorenzo que prendeu a respiração e se juntou ao montinho confortável, não sabia o que aconteceria com eles no futuro, mas iria aproveitar seu presente.
Quando chegaram em casa o quarteto fantástico teve um choque de realidade, a casa estava destruída e seu Rodolfo estava sentado na mesa da cozinha completamente perdido no que fazer, Lúcio estava na sala com visíveis marcas de chinelo em vários lugares do corpo.
- o que aconteceu aqui?
Nem Rodolfo nem Lúcio responderam e quanto mais eles entravam dentro da casa mais reperavam na destruição do local, Lorenzo em particular estava puto pra caralho.
- Lúcio?
- Que?
- isso é coisa tua não é?
Silêncio.
- Vou dar um rolê.
- Se for sair é melhor não voltar.
Lúcio parou na porta completamente travado e olhou pra trás em choque, Rodolfo tinha os olhos inchados de segurar o choro, os outros membros estavam perplexos olhando de um para o outro completamente apavorados.
- Seu Rodolfo?
- Tu ouviu Lúcio, se tu sair por aquele porta sem encarar as consequências... não precisa voltar.
🕸️☠️ Assombrados 🕸️☠️
💉💚
Miriã estava ajudando o pai a fazer as malas pra viagem enquanto isso Raquel tentava (ênfase em tentar) colocar as galinhas do pai na gaiola.
- Pai nós vamos passar quanto tempo nessa granja.
- Dezembro todo e uma parte de janeiro, por que a pergunta?
- Por nada, só queria saber as datas certinhas.
Miriã olhou seu calendário na parede onde um grande círculo estava feito um pouco antes do natal, era a data da sua menstruação, ele tinha um plano muito maligno em mente.
Raquel estava pensando em outras coisas enquanto colocava as galinhas na gaiola, finalmente tinha sua irmã de volta não seria um bruxinho ruivo e seu irmãozinho asiático burrinho que iriam afastar as duas, faria de tudo para estar ao lado de sua irmã pra sempre, mesmo que pra isso tivesse que cometer uma atrocidade.
💉💚
🌸💮🗡️⛩️
Estava completamente feliz olhando suas malas feitas, olhou pra trás e Kyoko parecia muito nervosa em viajar com a linda mulher, principalmente quando Hidetaka estaria com elas praticamente a todo instante.
- Eu sei que está assustada, mas eu preciso de você lá...eu preciso que meus filhos vejam do que o pai deles é capaz.
A ex empregada fechou os olhos e puxou o ar juntando toda sua coragem, não queria ver mais os jovens mestres sofrendo na mão de um homem como Hidetaka.
- Eu prometo ajudar a Senhora.
Akemi abraçou a mulher e a confortou com aquele carinho materno que só ela tinha, só precisava que Kyoko contasse o que aconteceu diretamente para os filhos, pois sabia que eles tentariam justificar a atitude do pai de alguma forma.
Infelizmente no Japão o crime de estupro não é muito levado a sério e é praticamente anulado principalmente quando o agressor tem dinheiro, as chances de Hidetaka ser preso ou punido pela atrocidade que cometeu eram praticamente negativas, mas se justiça não vai fazer ele pagar, Akemi faria.
Akemi amava Hidetaka do fundo de seu coração mas ela amava seus filhos infinitamente mais, e sabia que seu futuro ex marido tinha um poder muito grande sobre os dois, tinha que fazer eles enxergarem a verdadeira natureza do pai, faria isso a todo custo.
Hidetaka olhava pra fora da janela com o celular no ouvido, os irmãos mercenários queriam discutir alguns detalhes sobre a nova tentativa de levar Joui de volta.
- Hidetaka-Sama descobrimos algo interessante que talvez ajude a trazer seu filho de volta para o senhor.
- e o que séria?
- Bem, aqui no Brasil ele aparenta ter um melhor amigo muito querido.
Damir falava enquanto Boris socava um saco de areia no canto da sala sem se importar muito com o irmão mais velho e o contratante conversando.
- Amigo?
- Sim um rapaz bonito e muito bem apessoado, modelo inclusive e de família excelente.
Hidetaka mordeu a bochecha e soltou um "hmmmm" pois aparentemente esse rapaz atendia todas as suas absurdas exigências para que Joui tivesse amigos, principalmente na infância.
- e aparentemente o seu filho tem um Cruch nesse amigo.
Hidetaka ficou possuído.
- Como é?
- Ele parece bem apaixonado pelo rapaz, então se conseguirmos sequestrar esse rapaz ele irá vir atrás com certeza, com isso nos iremos fazer uma emboscada e mandar ele pro senhor completamente sedado e obediente, mas temos um probleminha...
- e qual seria?
- o que fazer com o rapaz que vai servir de isca?
Hidetaka olhou para o céu novamente e sem o mínimo de remorso disse.
- mata.
- Como o senhor desejar.
Jun estava enojado vendo Theodore comendo feito um animal se sujando todo, tomou sua água completamente insatisfeito em dividir a mesa com ele.
- Modos senhor Theodore.
- Relaxa Man, eu não vou sujar seu terninho não.
Jun revirou os olhos e bebeu mais água e ignorando a completa falta de maneiras a mesa do homem na sua frente.
- *Arroto* então...parece que teu irmão tem vários amiguinhos, uns bem coloridos, então eu vou precisar de tempo para conseguir separar ele do grupo, assim fica mais fácil trabalhar.
- ótimo, faça isso.
- pode deixar comigo...eu não vou falhar dessa vez.
🌸💮🗡️⛩️
👹♥️
- Você acha que o pai vai fazer algo mais inapropriado com a moça.
- conhecendo o pai, acho que a gente tem que se preocupar.
- será que ele não nos acha o suficiente.
Henri não queria mentir nem responder aquela pergunta, até porque ele sabia exatamente a resposta
"As coisas eram mais fácies com vocês aqui, Gal...Leo ... Eu não nasci pra liderar"
Henri passou na frente do escritório do pai vendo por uma frestinha Giovanni fazendo uma massagem na moça com óbvias intenções sexuais, sentiu um grande nojo.
Entrou no elevador e foi pro subsolo onde seu laboratório ficava, ainda não tinham conseguido os materiais genéticos necessários para criar um veríssimo em laboratório, então enquanto isso tudo que Henri podia fazer era esperar...e torcer prós seus irmãos mais velho voltarem.
👹♥️
Gal estava muito sem graça seguindo Erin pela rua, era a primeira vez em muitos dias (talvez meses) que ele saia na rua sem maquiagem ou sem estar produzido, se sentia meio pelado.
Erin como sempre linda, perfeita e adorável em relação a sua aparência, aquela ruiva era uma perdição em vários aspectos.
Estava um pouco nervoso depois de ter falhado na última vez, queria muito se redimir e faria tudo que Erin pedisse pra ele.
Se sentaram em um café e era possível ver as pessoas virando a cabeça para encarar Erin, isso deixou o italiano meio enciumado.
- Que cara é essa?
- Nada só tô um pouco pensativo sabe?
- ok....
Erin olhou bem pro mais velho e ele era tão bonito, mesmo com uma roupinha casual de Leo ele conseguia se destacar na multidão, principalmente aqueles olhos azuis.
- A gente precisa se acertar Gal
- "Se acertar"?
- Sim, você tem que me compensar de alguma maneira pela sua....falta de comprometimento comigo no nosso último... encontro.
Gal ficou bastante vermelho por algum motivo, no entanto ele sabia que tinha deixado a desejar porém não imaginava que Erin viria tirar satisfação, seja lá o que a maluquinha estava planejando aceitaria sem questionar.
- o que você sugeri?
Erin sorriu e Gal deu um pulo na cadeira sentindo o pé dela acariciando sua perna um pouquinho pra no fim entrar no meio das pernas dele roçando mais ali do que deveria.
- Erin!!!! Estamos em público...
- e quem disse que eu ligo?
Maluca, doida, louca com parafusos a menos na cabeça, aquele rostinho angelical era a fachada perfeita pra personalidade perturbada e debochada da ruivinha.
- Erin!!!
A ruiva sorriu ainda mais de forma maliciosa esfregando bem disfarçadamente o pau de Gal com o pé, Gal seguro um gemido muito manhoso.
Olhou pra ela pedindo piedade e não tinha como resistir aqueles olhos lindos, tirou o pé de lá e escreveu algo no guardanapo passando pra Gal que pegou desconfiado.
"Eu tô sem calcinha"
Gal leu aquela frase umas 30 vezes olhando pra Erin e pro papel tentando entender o que aquilo queria dizer, a americana só sorriu pra ele como se nada tivesse acontecendo.
Engoliu a saliva quando viu ela levantando da cadeira e indo em direção ao caixa pagar o café dos dois, seguiu ela pra fora igualzinho um cachorrinho atrás da Dona.
Assim que saíram do café Erin arrastou o mais velho pelas ruas até encontrar um beco, sem esforço nenhum Erin prensou Gal na parede e roubou o beijo delicioso do mais velho, quase fez ele enfartar.
- Erin...
Queria muito mesmo lutar contra todo aquele desejo e fogo estranho que tinha por Erin, era surreal o que ele sentia e queria fazer com ela.
- Você quer se redimir?
- Quero...
- Então deixa eu comer você.
Parado olhando a foto de bloqueio em seu celular Cesar sorria feito um idiota por ter conseguido uma foto de Joui tão fofinha e perfeita, já tinha até beijado a tela do celular.
O celular tocou e não reconheceu o número, de toda forma atendeu.
- hello?
- Cesar? É o Léo...
Lentamente as sobrancelhas de Cesar foram se juntando e uma cara de confusão bem grande se fazia presente no rosto da branca de neve.
- O que você quer?
- nossa como você é grosso!
- Sim eu sou, agora desembucha...
Leo mordeu o lábio inferior e olhou pra cima se sentindo um pouco humilhado e bem frustrado fazendo aquela pergunta.
- Eu queria fazer um bolo...pro Dante e pra Bea...mas eu não sei o sabor que eles gostam.
Cesar estava perplexo, e principalmente MUITO confuso, tinha plena certeza de que não tinha nada importante aqueles dias pra comemorar com bolo.
- Você sabe pelo menos cozinhar?
Silêncio.
- Léo?
- Vou fazer de caixinha...
- Ata!
Cesar riu honestamente, sabia das habilidades negativas dos irmãos Portinari mais velhos em relação a cozinha, ainda bem que Dante tinha aprendido um pouco.
- só fala o sabor.
- Faz de chocolate com maracujá que é sucesso.
- Valeu.
- Mas pra que você tá fazendo bolo?
- Quero convidar eles pra passar o natal com a gente.
Cesar ficou puto!
- como é que é?
- Eu quero passar o natal com meus irmãos.
- Por cima do meu corpo morto!!!!
- Cesar?
- Ano passado eles não passaram com a nossa família por que o Dante tava doente, então eles ficaram só com o tio Hector, finalmente estamos todos juntos novamente, vocês não tem direito de tirar isso de nós.
Leo ficou muito confuso com o que tinha ouvido, faziam anos que eles não passavam o natal com Dante e Bea, só queria relembrar os velhos tempos.
- Você é judeu, você não comemora o natal...
- não é a Data Leonardo, e o fato de estarmos juntos como família, e o primeiro hanukka/natal do Alex casado, e o primeiro natal dos meus sobrinhos recém nascidos e dos adotados é o primeiro hanukka/natal com pais que amam eles, eu não quero e não vou deixar o Dante e a Bea perderem um momento tão importante na nossa família.
Leo ficou um pouco bravo ouvindo aquilo, ele era um dos irmãos mais velhos dos dois, Cesar era só um conhecido não tinha direto de falar aquelas coisas.
- nós somos a família deles, não vocês.
Silêncio.
Do outro lado da linha era possível ver ódio queimando nos olhos negros de Cesar, ele levou a mão a boca e mordeu com força fazendo sangrar um pouco, pelo menos tinha se acalmado.
- Eu e o Thiago somos mais irmãos dos dois do que todos os outros Portinari e vocês 2 juntos.
Leo ficou em silêncio mais uma vez.
- a gente tá tentando melhorar.
- não sabe nem o sabor do bolo que eles gostam...cor favorita... livro favorito.... não sabem nada sobre eles...
- mas eu quero saber...de verdade eu quero me redimir...
Cesar respirou fundo e mexeu no próprio cabelo tentando achar um jeito de resolver aquele problema, então teve uma ideia.
- por que vocês não passam o natal com a gente.
Aquele dia estava muito lindo e com a temperatura agradável, um dia perfeito para um passeio ou um encontro.
- Agatha não corre pra longe, fique aonde eu consiga te enxergar.
- Tá bom papai!
- Gabriel tá tudo bem, você pode ir brincar com a sua irmã Sweet boy, não precisa ficar grudado em mim e no seu pai o tempo todo...
Gabriel olhou pra cima vendo o sorriso de Alex e seus olhinhos brilharam pra então ele finalmente ir atrás da irmã.
Os pais se sentaram no banquinho da praça e Arthur apoiou a cabeça no ombro de Alex respirando fundo e olhou pra cima vendo o céu claro, entrelaçou os dedos nos de Alex, estava em paz.
Alex e Arthur estavam vendo os filhos brincando no parquinho quando sentiram um cheiro conhecido, principalmente para Alex que começou a olhar de um lado pro outro procurando a dona do perfume.
A pouquíssimos metros de distância Carina estava tão ansiosa que sentia que iria morrer a qualquer instante.
- Calma Maninha!
- A Yuki me chamou pra sair... é a minha chance de provar pra ela que eu estou séria em relação ao nosso relacionamento.
Carla abaixou a cabeça se sentindo culpada, ela namorou com Bruno por tempo demais na opinião de ambos, porém não tinha coragem de terminar, isso a deixou segura em vários aspectos afinal estava cumprindo eu papel criando um vínculo entre sua família e a ordem, mas aí Artemis apareceu, e tudo que Carla pensava era Artemis, tinha se apaixonado pela primeira vez na vida.
O término com Bruno foi pacífico e tranquilo (ele é um cavalheiro) mesmo com os pais lhe enchendo o saco.
Como Carla fez seu papel muito bem ficou uma herdeira dos Leone os pais deram uma aliviada na pressão sobre ela, já Carina...
A moça bonita foi estudar um pouco na França e voltou namorando uma japonesa-franceda de lindos olhos, os pais não ficaram nada felizes com isso.
Conseguiu namorar com Yuki escondida por um tempo mas isso não impedia os pais de serem incrivelmente difíceis, foram os piores sogros que qualquer um poderia ser e os piores pais também.
Quando Carla e Bruno terminaram os leore colocaram todas as espectativas deles em Carina por ser mais bonita que a irmã e a forçaram a terminar com Yuki...o maior erro de sua vida até agora.
Carla conseguia ver a irmã morrendo de nervoso, não podia julgar porque sempre ficava assim perto de Artemis no começo, quem diria que um sanduíche do Subway traria o amor da sua vida.
- Calma Carina não precisa se forçar tanto, vocês só vão tomar um sorvetinho e papear.
- tem razão...
Carina respirou fundo e viu as duas moças de cabelo curto vindo conversando felizes na direção delas.
Artemis deu um beijinho na bochecha de Carla e elas se deram as mãos de forma fofa e saíram andando na frente deixando as duas pra trás.
Morrendo de vergonha e nervoso Carina agradeceu o sorvete e elas ficaram caminhando lado a lado um pouquinho sem graça.
Estavam felizes e caminhando quando Carina deu de cara com um peitoral músculo e bem duro, olhou pra cima e deu um passo pra trás encarando aqueles olhos vermelhos.
- Alexander??
- olá Carina.
O clima no motorhome estava muito tenso, Dominic o encarava tanto que sentia que iria derreter a qualquer instante.
- Dom para de me olhar assim!
- não consigo desviar meu olhar de você...eu preciso de você.
Dom se aproximou de Max que tomou um susto por causa do movimento repentino e quando percebeu lá estava Dom o encarando a centímetros de distância.
- Max eu....
Foi se ouvido várias batidas na porta e uma voz de mulher e bem mal humorada mas no momento em pouco desesperada.
A contra gosto Dom foi até a porta e abriu revelando uma Doroteia visivelmente preocupada e até assustada.
- Dona Dorotéia? Aconteceu alguma coisa?
- Eu preciso falar com o Thiago e com o Gonzalez.... é Urgente!
Thiago estava deitadinho e abraçadinho com Gonzalez, o mais novo parecia bem mais confortável agora por algum motivo, ele devia estar um pouco estressado antes.
- hummmmmmm
O gemido de alívio que Gonzalez deu fez Thiago ter um pequeno surto, como um são tão erótico poderia sair de uma pessoa de aparência tão delicada.
- G-gonzales?
- Sim cariño?
- Eu quero um beijo seu...
De imediato Gon se virou completamente montando na cintura do mais velho e olhando ele dentro dos olhos castanhos, Thiago quase infarta.
- eres tan hermosa cariño Te amo tanto, no cabe en mi lo mucho que te amo...
Se curvou tomando os lábios de Thiago com carinho, um beijo lento e saboroso cheio de amor e desejo.
Enquanto se beijavam os dedos de Thiago faziam carinho no coro cabeludo do lobinho isso deixava Gonzalez todo mole é fácil de convencer.
- Ahnnnn~ Gon sempre que você quiser carinho é só pedir, eu não quero nada em troca.
Gon ficou levemente vermelho e meio constrangido com aquilo, e também por Thiago estar lhe olhando daquele jeito.
- O-ok
Thiago adorava ver aquele rostinho lindo com vergonha, sorriu meio bobo pro namorado enquanto analisava cada detalhe do mais novo.
- Você sabia que eu gosto de ler seus lábios quando você fala espanhol?
Gonzalez fez uma grande cara de interrogação e Thiago riu e continuou.
- Quando você fala em espanhol seus lábios se movem de um jeito diferente...eu acho bonito.
Era algo tão simples e fofo que deixava Gonzalez sem graça e sem palavras, algo único que só o Thiago iria entenderia e que deixava eles cada dia mais próximos.
O celular de Thiago tocou e ele atendeu um pouco chateado e obviamente, colocou o celular no Bluetooth do seu aparelho auditivo (que inclusive estava na hora de trocar) e atendeu sem muito interessante.
O rosto de Thiago foi se convertendo em uma carranca bem visível e brava até que derrepente ele pulou da cama em um visível desespero.
- Cariño?
- Gon se troca agora!
- o que aconteceu Thiago?
- A Jasper tá passando mal.
Ressaca desgraçada! Era assim que Mark estava, tinha bebido muito mais do que deveria e feito coisas ainda mais erradas ainda.
Com uma garrafa de 2 litros de água de um lado da cama e uma bolsa de gelo na cabeça ele se arrependia de tudo que um dia já tinha feito na vida, porque aquilo que ele estava sentindo era castigo certeza.
O celular tocou e o francês bonitão atendeu bem infeliz.
- Mark?
- Greg?
- Eita que voz é essa?
- eu sou péssimo pra bebida, tô com uma ressaca fudida.
- Tu quer que eu vá aí cuidar de tu?
Silêncio.
- Que?
- Eu cuido de Ti, tem problema não, a gente aproveita pra conversar, tô precisando falar contigo.
Mark ponderou a ideia por alguns segundos mas a dor era tão forte que acabou aceitando a oferta do Gaúcho bonitinho e caolho.
- Meninos cheguei!
- Shiuuuuuu! Seu Walter!
Walter parou no lugar e viu Vic no sofá bem fofo e tranquilo com um sorrisinho meigo pra ele.
- Oi Vic, cadê o Bruno?
Vic deu uma leve risadinha e fez sinal para o sogro se aproximar e com cautela foi isso mesmo que o mineiro-australiano fez, e foi aí que ele percebeu seu filho dormindo tranquilo com a cabeça apoiada nas coxas de Vic recebendo um cafuné gostoso enquanto Hera dormia na barriga do rapaz, seu filho parecia estar na mais pura e perfeita paz ali, estava extremamente feliz.
- Vocês são muito fofos juntos.
- Obrigado seu Walter.
- Ele deve tá pesado quer que eu tire ele de você?
- De jeito nenhum!
Walter fez uma cara de incógnita bem perceptível e Vic só soltou uma risadinha inocente e até bem sapeca pra se mais realista.
- Eu não posso me mexer!
- O que? Tá machucado? Onde foi??? Tá doendo?
Vic se sentiu muito amado e querido pelo sogro com toda aquela preocupação, mas não ia perder a chance de fazer aquela piada.
- tô bem sim! Mas o senhor nunca ouviu falar de que se um Gato dormir no seu colo tu não pode se mexer.
Walter ficou sério por alguns segundos pra depois implodir em uma risada tão alta que fez Bruno se mexer um pouquinho, Vic olhou bravo pra ele e de imediato o senhor parou.
- Tudo bem, você me pegou nessa rapazinho, vou fazer um café, aceita?
Vic ficou um pouco cabisbaixo mas não pelo motivo que Walter achou.
- Eu queria um Chimarrão....
E Walter riu alto outra vez.
- Filhos?
Aron entrou no apartamento vendo Daniel na cozinha vendo algumas panelas no fogo, ele deslizava com a cadeira pra lá e pra cá com uma facilidade impressionante, ele sentia tanto orgulho de seu filho e do homem incrível que ele tinha se tornado.
- Oi Papa, como foi a missão com o Seu Walter?
- Ainda estamos vendo as irregularidades que podem ter acontecido na boate, parece que os fios estão sendo mexidos com mais frequência do que o normal.
Daniel fez cara de bravo e até Aron que era pai dele pode perceber que seu filho não estava tendo pensamentos bonzinho em relação aos sabotadores.
- Vou informar o Senhor Veríssimo.
- Ok, onde está seu irmão?
Daniel amansou na velocidade da luz, esse era o poder do amor que ele sentia por Joui.
- Tá arrumando a coleção de facas dele.
Aron sorriu e passou por seu filho fazendo carinho na cabeça dele, foi até suas coisas pegando um embrulho maltrapilho e então indo até o quarto de Joui.
Joui estava feliz limpando e organizando suas facas ao som de "Renegades - One ok rock" quando seu pai entrou no quarto segurando um negócio esquisito.
- Oto-san?
Aron derretia de amor toda vez que ouvia Joui o chamando daquele jeitinho, os olhinhos amendoados e pequenos naquele rostinho tão expressivo é adorável, como queria que Joui fosse seu filho de verdade.
- Joui, papa tem uma coisa pra te dar.
Os olhinhos inocentes brilharam de forma pura e esperançosa, Aron se aproximou e colocou o pano na mão de Joui que abriu com cuidado.
Uma faca de osso muito linda estava entre suas mãos, ela parecia bem afiada e perigosa até.
- Eu mesmo esculpi essa faca, ela tem as bençãos de vários deuses da Guerra, batalha e sabedoria.
Joui olhou pra faca e depois para o Pai sem entender muito bem mas ainda muito grato pelo presente.
- Você é um guerreiro Joui....eu tenho muito orgulho de você meu Krieger, como seu nome já diz "o número superior"...você é incrível meu filho.
Aquilo era tudo que sempre quis ouvir do pai, pelo menos uma vez gostaria de que Hidetaka o tratasse como Aron o tratava, mais isso nunca iria acontecer.
Sem pensar duas vezes levantou da cama e foi até o pai o abraçando muito forte e de forma grata, ele honraria aquele presente.
Sentados em volta da mesa de Letícia os ex babás pareciam cada vez mais preocupados com a segurança dos herdeiros e da boate.
- Fere o meu orgulho o que aconteceu.
Fernando não tinha autorização para entrar na sala de reuniões mas pela cara que Luciano fez quando recebeu a convocação já dizia muita coisa.
- Espero que o Alex esteja bem.
Dentro da Sala Letícia (como sempre uma gostosa) olhava para seus ex subordinados de maneira inquisitiva.
- Capitã acho melhor pedirmos reforços.
- pra quem? Isso não pode vazar, se algo assim vazar a reputação do seu pai e tio vão ser afetadas Rubens, sem contar que você planeja ter um herdeiro...o que acha que vai acontecer de essa criança vier com olhos laranja.
Jhonny e Rubens se olharam apavorados, Luciano e Tristan ofereceram consolo para os amigos de longa data.
- Foi por isso que eu me afastei tanto da ordem...eu não quero que o Fernando corra perigo.
- Ainda sim precisamos de você agora Lu.
Luciano olhou pra Tristan e pareceu bem conflituoso em relação a tudo que estava acontecendo.
- Preciso de um tempo pra pensar.
- Você tem o tempo que quiser velhos amigo.
Miguel estava extremamente assustado segurando os dois bebês um em cada braço enquanto Kennan tirava uma foto dele com os filhos.
- Eles são perfeitos Kennan...
- Eles saíram da Mari óbvio que seriam perfeitos.
Kezia se remexeu toda no berço quando os seus irmãos voltaram pra ele também um pouco agitados.
- Como eu posso ter feito algo tão perfeito?
- A gente tem que provar pra Mari que a gente mudou, e que não vamos mais fugir da responsabilidade.
- Eu nunca mais quero decepcionar ela outra vez.
- nem eu.
Eles não sabiam mas Mari tinha uma babá elétrica e eles também não sabiam que ela tinha ouvido tudo o que eles estavam conversando.
- Por que eu tive que me apaixonar por 2 bobos.
Hector estava trabalhando com Balu quando a porta do seu escritório de abriu de forma exagerada, não precisava ser vidente para saber quem era.
- Oi meus irmãos mais velhos lindos.
- Oi Tonya.
- oi maninha.
Logo atrás Shizui entrou no escritório trazendo algumas caixas, ela parecia bem orgulhosa por algum motivo.
- Eu preciso que vocês provém os doces que eu tô fazendo pro novo menu de um restaurante nosso.
Balu ergueu uma sobrancelha intrigado.
- Cadê o Jiro e a Naomi
Tonya que já tinha se aproximado e pegado uma pilha de papel de Hector para ajudar estava só sorrisos.
- o que você aprontou em?
- Deixa de ser chato Hector!
Hector deu um beijinho na cabeça da irmã mais nova e voltou a trabalhar.
- Foram no shopping com os primos.
Balu aceitou essa resposta muito bem, até porque era algo que eles sempre faziam juntos quando tinham tempo.
- Guarda um pouco desses doces pra levar pro Chris mais tarde, ele tem um paladar pra isso melhor que o nosso.
- Boa, vou deixar uns separados para os Cohen Cevero também.
Ainda era um pouco estranho saber que Alex estava casado mas com toda certeza era muito divertido ver as crianças crescendo.
Brulio estava bem feliz fazendo comida junto de Christopher que quase tinha tido um infarto com a possibilidade de seus ratinhos sumirem.
Olhou de rabo de olho pro namorado e tentou disfarçar sua felicidade e timidez mas falhou muito miseravelmente.
- o que foi Sweetheart?
- Nada... só estou feliz...
- posso saber o por que?
Brulio ficou tímido e tentou esconder o rosto atrás do cabelo mas Chris olhou pra ele intensamente e tirou o escudo de cabelo da cara do gauchão.
- não vai mesmo me contar? you hurt my feelings...
Brulio não queria magoar seu namorado mas estava com muita vergonha.
- 1 ano...
- o que?
- vai fazer um ano que a gente tá namorando.
Parecia que Chris tinha sido atingido por uma avalanche...segurou a cara de Brulio enchendo ele de beijo e carinho.
- Chris?
- Thank you for not leaving me, I love you...
Brulio não entendeu quase nada daquela frase, mas o mais importante ele conseguiu entender perfeitamente.
- Eu te amo também.
Ivan ajudava Ivete com a louça, ele estava cada dia mais maduro e responsável, e também muito feliz, Ivete sorriu.
- O que foi Dona Ivete?
- vir pra cá realmente foi a escolha certa.
- o que?
- nada não pia, continua levando a louça aí.
- sim senhora.
Ivan decidiu ignorar aquilo.
No shopping as pessoas paravam para olhar um pouco para o grupo de amigos se divertido enquanto passeava.
- Mia olha que bichinho fofo! Leva pro Lupi!
- Boa ideia Bea!
As meninas estavam mais entretidas entre si do que elas mesmo imaginavam, enquanto isso Samuel encarava Layla com um ódio mortal.
Marcelo estava bem alheio a briga silenciosa dos primos, mas os olhos laranja lembravam muito mesmo pequenas luzes de natal.
- Ele é o meu amor, para de ficar babando nele!
- Eu não tenho culpa se ele é gato!
- Deixa de ser piranha!
- Cala boca Sammy!
A situação não estava tão diferente entre Naomi é Murilo.
- Vo-Você gosta de que tipo de música?
- Naomi pode vir aqui um instante?
Dante puxou a asiática com tudo pra um canto, ele não estava nada feliz com ela, enquanto isso Murilo parecia entretido olhando perfumes caros.
- Você não tente nada com o meu Amor!
- Ele é muito bonito Dante.
- Bonita vai ser a marca da minha mão na tua cara.
Pra sorte de todos Jiro e Olívia voltaram rápido com os ingressos pro cinema, seriam longas compras.
Laura estava estática olhando o anel que deveria ser mais caro que todas as casas de seus familiares juntas, era lindo mas não achava que combinava com ela, era caro demais.
- Liz...eu disse que não precisava...
Liz se levantou com um sorriso singelo e então segurou a mão da loira olhando no fundo dos olhos dela.
- Você é tão fofa...eu adoro você...eu...eu tô apaixonada por você Laura.
Laura ficou tão vermelha que uma lagosta cozida seria uma boa descrição pra ela naquela momento.
- Liz...eu...
- Shiuuuuuu...aceita essa aliança como prova disso...sem retrucar ou se diminuir... só aceita que você é a mulher da minha vida....
Liz escorregou o anel no dedo de Laura colocando a jóia nela, de imediato seu coração começou a acelerar...chega... não aguentava mais...
- Liz...
- o que você quer? Eu te dou... é só pedir...
- Faz amor comigo.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.