Pra chegar rápido na casa de Dorotéia os tabaco e mel quebraram todas as leis de trânsito possíveis e imagináveis, Thiago quase atropelou umas 5 pessoas e furou vários faróis vermelhos.
Uma coisinha interessante sobre todos os herdeiros, quem ensinou eles a dirigir foi o Christopher... Thiago não era excessão... E depois de Alex, talvez fosse ele o pior motorista entre todos os herdeiros.
Gonzalez sabia disso, tinha visto Thiago dirigindo muitas vezes, e agora estava rezando dentro de sua cabeça por sua vida e pedindo a Deus que pudesse ver sua filha mas uma vez porque se continuassem a infringir as leis de trânsito (e da física e da mecânica do carro) eles não chegariam vivos na casa de sua ex sogra.
- Cariño cuidado!
- SAI DA FRENTE FILHA DA PUTA!
A buzina tinha se tornado a melhor amiga de Thiago no momento, Gonzalez estava de olhos fechados e se segurando de tanto medo que estava sentindo.
O pneu cantou enquanto Thiago fazia um zerinho e "estacionava" perto do motorhome na frente da casa de Dorotéia.
Max estava tranquilo esperando os chefes em frente a casa então não ficou surpreso com a manobra arriscada que Thiago fez no carro e abriu a porta com violência e veio até ele correndo deixando a porta do carro aberta, Gonzalez veio com a mesma fúria logo atrás do namorido.
- CADÊ MINHA FILHA?
- Max cadê a Jasper?
Gon perguntou mas Thiago já estava invadindo a casa soltando fogo por todos os seus poros, encontrou Jasper no colo de Dominic que tentava sem sucesso consolar a bebê que parecia muito incomodada e chorosa.
Era possível ver o biquinho e as lágrimas silenciosa da lobinho escorrendo pela bochecha fofinha e rosada, Dorotéia parecia tão preocupada quanto ele e isso melhorou um pouco seu humor e também anulou as acusações que Thiago já planejava fazer.
- Aí que bom que vocês chegaram, eu não sei o que aconteceu...ela acordou muito mal, achei que podia ser outro dentinho nascendo e dei o picolé de leite que vocês falaram mas não era, fiz massagem na barriguinha e também não era gás, Thiago eu juro por tudo que é mais sagrado ela tava bem a noite toda e ontem o dia inteiro!
Pela primeira vez em 6 meses Thiago não culpou Dorotéia por algo que acontecia com Jasper, afinal ela parecia tão preocupada e confusa com a situação feito ele.
- Me da ela aqui Dom...
Dominic passou a bebê para o chefe e deu um beijinho na testa da menina sentindo uma febre alta terrível, olhou pra Thiago desesperado.
- Thiago ela tá ardendo de Febre!
Assim que os dedos de Thiago tocaram a menina era bem nítido que a bebê não estava nada bem, quis chorar de imediato.
Gonzalez entrou na casa junto com Max e sua ex Sogra também apareceu segurando uma mamadeira com o que Thiago identificou como chá de alguma coisa.
- Finalmente vocês chegaram a gente não faz ideia do que tá acontecendo com a menina! Eu tava quase chamando uma ambulância.
Thiago sentou com a filha no colo a consolando um pouco e analisando um pouquinho, tirando a febre ela parecia completamente normal, fez massagem na barriguinha também esperando que fossem só gazes mas o resultado foi só um risinho meio apagado da bebê.
Thiago ficou olhando a filha no seus braços sem saber o que fazer, precisava de ajuda! Estava apavorado em tantos níveis diferentes que chegava a ser confuso.
Bateu um desespero real em Thiago quando ele percebeu que não iria conseguir fazer nada, uma sensação sufocante de que não poder fazer nada junto com a maior onda de medo e paranóia que já sentiu em toda sua vida.
Procurou o celular em completa angústia, Gonzalez veio até ele pegando a filha e a consolando também, Dorotéia percebeu Thiago freneticamente procurando o celular.
- Pra quem você quer ligar numa situação dessa?
- Eu preciso ligar pro tio Chris.
Carina olhava pra cima encarando os lindos olhos vermelhos de Alex, ainda tinha muito medo dele mas agora parecia não temer mais por sua vida.
- Eu não imaginei que nos encontraríamos aqui, que surpresa agradável!
Alex fechou os olhos e sorriu virando um pouco a cabeça, ele tinha uma expressão angelical, chegava a ser surreal a beleza que ele carregava nas costas.
Arthur segurava a mão dos filhos intrigado, conhecia o seu marido muito bem e ainda sim estava tendo dificuldade em entender as intenções do seu grandão ali.
- É bom ver vocês também, Carla e Artemis...e claro... você também Yuki.
Os olhos de Alex se abriram novamente e aquele vermelho intenso parecia brilhar enquanto ele olhava rapidamente de Carina pra Yuki e de Yuki pra Carina de forma cada vez mais rápida, quando Arthur percebeu soltou uma risadinha.
Alexander estava fanficando MUITO!
- Querem dar uma volta com a gente no parque?
- Não queremos atrapalhar...
- imagina vocês não atrapalham em nada, agora vamos.
Alex estava fissurado com a ideia de Yuki e Carina voltarem e de maneira nenhuma ia perde a oportunidade de ver as duas juntas naquele dia.
- Tia Carina brinca com eu!
Agatha estava a coisinha mais fofinha da face da terra uma jardineirinha marrom com uma camiseta branca, tinha uma margaridinha bordada (Alex que bordou) na frente da jardineira, os cabelos estavam presos em dois coques na cabeça fazendo ela parecer a Pucca, o all star que um dia foi branco estava já bem sujo de terra, o rostinho estava cor de rosa por estar correndo até alguns minutos atrás, quem iria resistir aquela criança.
Alex e Arthur eram um casal muito bonito, sem contar que eles se apaixonavam mais a cada dia, e eles também pareciam excelentes pais para as 4 moças todos aqueles conceitos não entravam em suas cabeças.
Yuki estava um pouco tímida não ia mentir, mesmo que a ideia de tomar um sorvete tenha sido dela ter Alex e Arthur ali a deixava mais nervosa já que eles eram um modelo de casal.
Carina olhava Yuki fascinada e apaixonada esse fazia a cabecinha de Alex maquinar muito seriamente, talvez até pudesse usar isso a seu favor.
- Meu Rei, se importar de olhar as crianças sozinho por alguns minutos.
- sem problemas grandão, vou estar te esperando.
Alex sorriu e então olhou pra Carina sorrindo de forma bem assustadora até, no entanto ninguém conseguia decifrar aquela expressão do rapaz.
Arthur arrastou Carla, Artemis e Yuki para brincar com seus filhos enquanto o marido falava com a italiana mais nova.
- Então é pro isso que você está planejando um golpe nos Leore?
A voz de Alex era grossa e melodiosa, muita meiga também, mas nesse momento era uma mistura de deboche com bastante entretenimento.
Os olhos vermelhos lindos passavam uma vibe bem entretida e até curiosa, aquela carinha sempre tão meiga agora estava bem debochada e curiosa, Alex estava se divertindo com aquilo.
- Não é por causa da Yuki.
- Ah não?
- Juro que não!
Alex olhou pra Carina e aqueles olhos funcionavam como um detector de mentira as vezes, mas Carina não estava mentindo... não necessariamente.
Lógico se ela assumisse o clã não teria problema em namorar com Yuki, porém essa não era sua maior preocupação.
- Então me de um bom motivo para atacar os leore e depor seus pais da liderança imediatamente.
Carina travou no lugar.
- O que?
Alex se virou pra ela fazendo um kabedom na árvore e segurando seu queixo com delicadeza a fazendo olhar pra cima, ele tinha um sorriso macabro no rosto agora.
- Eu sabia...desde o dia que eu dancei com você naquele telhado, você pode ser boazinha Carina, pode não ter uma única ambição dentro do seu corpo, mas eu sabia que se eu tivesse você pra mim você iria me divertir de alguma forma...
Se Cesar se achava o anticristo o que Alex era? Aqueles olhos vermelhos e corpo lindo, o sorriso meigo que pingava veneno sempre que uma palavra saia daqueles lábios grossos, o Sol se pondo atrás dele como uma grande Auréola avermelhada/alaranjada no céu que começava a escurecer, a visão mais divina e diabólica que Carina já tinha presenciado.
- eu tenho o poder pra destruir seus pais nas minhas mãos....
Alex disse isso apertando o rosto de Carina de forma brincalhona, ela parecia se deliciar com seu espanto e leve desespero.
- Você só precisa pedir Carina, eu estou te oferecendo tudo de bandeja, sem responsabilidade sobre o drama que vai acontecer, sem culpa, ninguém vai te incomodar, ninguém vai te acusar, basta você pedir pra mim.
Carina engoliu a saliva e olhou dentro dos olhos de Alex, era como olhar uma chuva de sangue caindo sobre ela, a tentação de aceitar aquele trato era gigante, mas e se fosse um teste? E se a resposta que desse estivesse errada, não sabia lidar com Alex, ninguém saberia lidar, afinal ele é um Cohen.
- Eu...eu...
Mesmo que a proposta fosse extremamente tentadora Carina não tinha certeza se queria se abdicar da responsabilidade, seria muito mais fácil pra ela com toda certeza mas ainda sim.
- E só dizer.
- Eu vou fazer as coisas do meu jeito.
Alex sorriu ainda mais.
- Mas eu preciso da sua ajuda.
Alex estava sorrindo feito um maníaco, liberou Carina e deu as costas pra ela olhando levemente pra trás.
- mal posso esperar para começarmos.
E saiu andando com Carina logo atrás o seguindo aliviada.
Enquanto isso acontecia Arthur brincava com os filhos na área de brinquedos do parque, embora o gaúcho não fosse bom em vários aspectos da paternidade ele ainda era um excelente pai, como se diz "prática leva a perfeição"
Yuki e Carla também estavam entretendo Agatha de certa forma enquanto Gabriel estava tentando muito subir no topo do trepa trepa sem sucesso, olhou pra trás e lá estava Artemis completamente apavorada o encarando, ela nunca tinha cuidado de uma criança realmente e pra fugir disso escolheu trabalhar na boate, mas lá estava Gabriel a encarando fixamente.
- Tia me põe pra cima.
Artemis muito sem jeito pegou o menino por de baixo do braço e colocou ele no brinquedo e Gabriel se divertiu muito lá encima, ele sorriu pra Artemis como se a agradecesse, isso fez Artemis parar e analisar um pouco sua vida.
"Eu não acho que seria uma boa mãe"
Olhou novamente pra Gabriel, e ele estava feliz lá encima, e então olhou pra Carla que sorria linda pegando Agatha no colo.
"Mas você seria a mãe perfeita"
Suspirou passou a mão no cabelo nem sabia o que estava fazendo, nem sonhando que elas teriam filhos, não tinham estrutura emocional pra isso.
Yuki estava se divertindo muito com as crianças mas isso também a deixou bem triste.
Yuki era órfã, foi acolhida junto com várias outras crianças por Mark que no papel era seu pai assim como era pai de Max, é ele foi um excelente pai pra eles e os demais Obscurite que eram adotados, mas o que Yuki queria mesmo era uma família só dela, mas agora isso parecia um sonho distante.
"Talvez eu adote"
Ela ainda podia ser mãe, mas não do jeito tradicional, talvez esse fosse seu destino afinal de contas.
Carla sabia muito bem cuidar de crianças mas nunca tinha pensado em ter filhos, não achava que tinha estrutura emocional para nutrir um laço afetivo saudável com uma criança, ainda mais se baseando em sua infância e em seus primos.
"Talvez no futuro"
Alex e Carina chegaram e Arthur correu até o marido lhe dando um beijo todo fofo.
- Daddy estou com fome!
- Ok, vamos comer um lanche então, meninas vocês estão convidadas é por nossa conta.
E lá se foi todo mundo no shopping atrás de lanche, um Mac lanche feliz jamais encheria a barriguinha de Agatha, e Gabriel tinha bastante dificuldade para comer certas coisas os famosos "Pike eaters" ou no nosso português ele só era uma criança muito chata pra comer.
Arthur pediu os lanches e ele e Artemis serviram pra galerinha, minutos depois de morder o lanche Gabriel começou a fazer birra.
- Não é o lanche que eu pedi!
Alex e Arthur se olharam e olharam para Gabriel tendo um brackdown por que o lanche veio errado, Arthur pegou a notinha e o lanche de Gabriel voltando pro Mac enquanto Gabriel destruía os tímpanos de todas as pessoas na praça de alimentação.
Honestamente as irmãs leore esperavam que um dos açucarados mandassem Gabriel calar a boca ou engolir o choro, Artemis esperava gritos e ofensas talvez até uns tapas e Yuki não sabia o que esperar, definitivamente não era por aquilo.
- come to daddy Sweet boy...
Gabriel abriu os braços chorando horrores e mostrando que suas cordas vocais não estavam de brincadeira, as lágrimas escorriam pesadas pelo rostinho fofo, a polo infantil azul marinho e estava suja de lágrimas no peito e ele estava ficando roxo de tanto chorar.
Alex pegou seu filho do cadeirão e o abraçou de forma tão gostosa que todos ao redor quiseram um abraço igual, sabe aquele abraço que te encobre por completo e parece que não importa o que tá acontecendo vai ficar tudo bem e que a pessoa que está de abraçando vai ficar com você não importa a situação, era esse abraço, completamente reconfortante e cheio de amor.
- pronto meu filho, não precisa chorar, Daddy is here....
Alex sentou o filho no seu colo limpando as lágrimas com um guardanapo limpo e no fim mandando ele assoar, deu um beijinho na cabeça do menino fofo e lhe fez cafuné com todo carinho do mundo, Gabriel se acalmou consideravelmente depois de mais alguns minutos de choro.
Nunca em toda a vida das quatro moças eles tinham sentindo tanta inveja e tantos Daddy issues ao mesmo tempo, chegava a ser ridículo o quanto elas queriam ter sido tratadas daquele jeito quando crianças, mas inveja a parte era bem óbvio que os açucarados estavam fazendo um excelente trabalho em remendar o coração partido daquele menino lindo.
Arthur voltou com um brinquedo a mais e o lanche certo dessa vez, o fim do passeio não teve mais incidentes.
Antes de ir embora Alex pediu para falar com Yuki as sós.
- Yuki sobre meu presente de aniversário.
- Você já escolheu que tatuagem quer fazer?
- Já sim! Mas eu preciso perguntar, você faz tatuagem irmãs?
Yuki sorriu de forma bem fofinha para o amigo.
- Que fofo! Faço sim! Vou adorar tatuar você e o Arthur.
- eu não vou tatuar com o Arthur.
Yuki ficou extremamente confusa e perdida em relação aquela frase, se Alex não iria se tatuar com o marido com quem seria?
- Como é?
- E lógico que eu vou tatuar algo com o Arthur um dia, mas a minha primeira tatuagem não vai ser com ele.
- Vai ser com quem então.
- Com o meu melhor amigo...
Yuki piscou várias vezes tentando se lembrar quem era o melhor amigo de Alex e o mais novo percebeu e decidiu refrescar a memória da francesa.
- Minha primeira tatuagem vai ser com o Joui.
Joui estava tão feliz a mesa com Daniel e Aron que esquecia completamente de toda a tristeza que era não ter aquele tratamento com sua família também.
- Papa o senhor e o Seu Walter estão bem íntimos não é? Por que não namora com ele?
- O Walter é só um amigo com quem eu me divirto, nada mas, mas o Joui deveria namorar aque rapaz cabeludo filho do judeu bonitão.
Daniel engasgou com a comida e Joui largou o talher ficando completamente vermelho e envergonhado.
- *cof cof* o Cesar??? *Cof*
- Oto-san eu é o Cesar somos só amigos....
- Só amigos como o Daniel e o Tristan?
- PAPA!
- Meu filha eu tô velho mas no só burro...nem cego....
- Papa pelos Deuses...
- e Oto-san não tem nada haver isso, eu é o Cesar só gostamos de sair juntos as vezes... só isso
Aron colocou a comida na boca erguendo a sua sobrancelha e encarando Joui com uma cara de que não acreditava muito no que o seu casula estava lhe dizendo não.
- Pai o Cesar não é uma boa pessoa...assim ele é um excelente amigo, de verdade! Mas eu não sei se ele seria um bom namorado pro nosso mochi.
O fato de Daniel não aprovar aquele relacionamento só deixava Joui ainda mais pé atrás e inseguro em relação a Cesar porém...
- Essa é uma decisão que o Joui tem que fazer Daniel, não você.
Daniel abaixou a cabeça e Joui ficou extremamente surpreso, não esperava que o pai o apoiasse assim do nada.
- Eu sei que quer proteger seu irmão Daniel, mas o Joui já é um homem não mas um menino pra você proteger, e sua vida não precisa girar ao redor de criar seu irmão, porque ele já está criado e você fez um excelente trabalho meu filho.
Daniel olhou pro pai perplexo e depois olhou pra Joui que também estava tão surpreso quanto o irmão mais velho, Aron parecia estar bastante em paz consigo mesmo na realidade.
- Dito isso, vocês ainda devem proteger um ao outro e no futuro quando tiverem suas filhas elas iram cuidar umas das outras.
Por um instante Daniel iria deixar aquilo passar mas a palavra "filhas" implicava que ele e Joui teriam mais de uma filha cada um, e não só isso implicava que ele e Joui seriam realmente pais, Daniel estava perplexo.
Aron era médium, um bruxo muito bem versado e em nível de sacerdote de vários deuses, e além de ser seu pai era seu mestre, o laço deles ia muito além do familiar e do de respeito, Daniel almejava intensamente ser alguém como seu pai, mas sabia que estava longe disso.
Derrepente Daniel começou a pensar muito! Muito mesmo! Isso queria dizer que ele seria pai! Um reboliço doido se iniciou na barriga do ruivo porque ele não fazia ideia do que caralho fazer, e nem sabia quando isso iria acontecer, as vezes saber das coisas era pior, enquanto isso Joui não tinha entendido porra nenhuma e continuava a comer feliz da vida.
- As vezes tentar evitar as coisas é o jeito de as fazer acontecer meu filho.
- Pai...
- Não se preocupe, ainda falta um bom tempo pra isso acontecer meu filho.
Daniel soltou um suspiro aliviado e voltou novamente sua atenção a comida, tentaria não pensar naquilo.
Cesar estava roendo suas unhas pensando se realmente tinha sido uma boa ideia convidar os irmãos Portinari mais velhos para passar o natal com eles, geralmente ele o pai e Alex viajavam dia 26 prós estados unidos para colocar flores nos túmulos dos seus avós, afinal Apple tinha nascido dia 25 de Dezembro e seu casamento aconteceu no dia 26, desde sempre se lembrava de passar o hanukka/natal no Brasil e no dia 26 viajar para NY onde seus avós estavam enterrados, sempre foi algo bem único da sua família mas não tinha certeza se isso aconteceria dessa vez.
Independente disso uma coisa tinha que acontecer....abriu os armários puxando tecidos lindos e sua máquina de costura, era hora de fazer presentes para Dante, Samuel, Gonzalez e Alex, mas principalmente queira dar um presente muito especial para Joui.
Gal entrou em casa e encontrou Leo encarando de forma assustadora uma panela que cheirava a maracujá e sentia cheiro de bolo no ar.
- o que você tá fazendo?
- bolo com massa de chocolate e recheio de maracujá.
- tá... por que?
- pra da pro Dante e pra Bea.
Gal puxou a cadeira e se sentou olhando o irmãozinho pelas costas, percebeu que Leo estava bem cansado por algum motivo, na verdade parecia bastante pensativo.
- o que foi irmãozinho?
Respirando fundo e agora olhando pro irmão Léo estava uma clara mistura de sentimentos.
- O Cesar convidou a gente pra passar o natal com "a Família".
- Achei que iríamos tentar chamar o Dante e a Bea para passar conosco.
- O Cesar falou que isso seria uma missão impossível.
- Por que?
Leo suspirou e passou a mão no cabelo visivelmente frustrado.
- porque o lugar do Dante e da Bea é com eles.
- ele disse isso?
- não, mas deu muito bem pra entender.
Os dois irmãos ficaram em silêncio por alguns segundos pensando muito seriamente no que poderiam fazer.
- se a gente passar o natal com eles pelo menos vamos mostrar boa vontade.
- Tem razão... então vou confirmar com o Cesar.
- Ótimo.
- E como foi sua conversa com a Erin?
Gal quase caiu da cadeira completamente apavorado lembrando do pedido da ruiva, não ia mentir a ideia lhe apavorava por completo!
Por incrível que pareça Gal nunca tinha dado o cu na vida, ele já tinha pego alguns rapazes mas nunca tinha ido até o fim, tanto por medo quanto por culpa religiosa e insegurança, mas estava disposto a fazer com Erin se isso quisesse dizer que eles estavam bem outra vez.
- Ela é louca.
- E você tá enlouquecendo por causa dela.
Gal parou um pouquinho pra pensar e então pegou uma mexa de cabelo e começou a brincar com os fios, se aquele era o caminho pra loucura não se importa em se perder nele.
Erin caminhava feliz e plena com um destino em mente e determinação inegável, os cabelos ondulados voavam contra o vento, o perfume dela se espalhava pelo ar fazendo as pessoas olharem para traz, o que ela tinha de louca tinha de linda.
Mari já estava bem estressada com Kennan e Miguel lá e agora Erin estava lá também, aquele dia não acabava não?
Dizer que Kennan estava envergonhado era apelido, ele mal conseguia olhar na cara da prima, enquanto isso depois de muito tempo Miguel tinha um tempo a sós com Mari.
- Eu tô feliz que vocês e a Mari estejam se entendendo primo, mas tem uma coisa que não me desce.
- é o que séria?
Erin queria gritar mas se recompôs, não iria assustar os bebês que tinham acabado de dormir, isso deixaria Mari ainda mais atarefada.
- você acha mesmo que se os bebês puxassem a neurodivegencia que ocorre na nossa família a Marina iria sofrer?
Kennan não respondeu.
- Nossos pais se sacrificaram MUITO para nós dar uma vida confortável até onde eles podiam... você acha mesmo que a Mari não faria isso pelo seus filhos.
- Eu sei que ela faria...e justamente por isso que eu fugi.
Erin fez uma cara de incógnita e continuou olhando pro primo sem entender absolutamente nada.
- eu estava com medo de ver ela abrindo a mão de tudo para cuidar de uma criança como eu...eu não quero fazer ela passar pelo que meus pais e babás passaram.
Agora foi Erin que ficou frustrada e olhou dentro dos olhos do primo mais velho querido e que com quem se parecia tanto em certos aspectos.
- Mas você cresceu e foi feliz, e um puta homão da porra.
- eu sei, mas foi muito difícil, eu realmente me arrependo muito de tudo que eu fiz.
- não é pra mim que você tem que dizer isso.
- Eu tô aqui justamente pra provar pra ela isso, eu não vou mais fugir da minha responsabilidade.
Enquanto isso Miguel olhava aquele lindo por do O Sol pensando seriamente sobre tudo que tinha acontecido nos últimos dias.
- pela sua cara a conversa com seu pai deixou mais perguntas do que respostas.
Miguel olhou pro lado vendo o sol iluminar aquele rosto lindo, o afro estava bem maior agora...ela era tão linda...
- Só confirmou que meu pai é um bosta interesseiro e mal comido.
Mari riu.
- ainda sim eu realmente fiquei feliz em ver eles uma última vez e lavar a roupa suja, eu precisava disso.
Mari sorriu e continuou do lado de Miguel a uma boa distância dela por segurança, não queria nenhum contato físico com o ex.
- Mari.... você é incrível...
Mariana não respondeu então Miguel decidiu continuar a falar.
- você é tão incrível é corajosa, fico me perguntando como EU pude chegar perto de alguém como VOCÊ, até hoje não tenho certeza do que você e o Kennan viram em mim...
Mari olhou diretamente nos olhos do ex, Miguel sentiu até às pernas um pouco bambas e bem moles na realidade.
- Você é forte e inteligente, você luta pelas coisas que acredita e é um companheiro incrível, eu torço muito para que os nossos filhos puxem isso de você além do rosto bonito
Mari deu a volta e voltou pra dentro deixando Miguel sozinho.
Erin ajudou Mari a fazer janta ao som de "madison beer - good in goodbye" realmente os meninos tinham um longo caminho para percorrer em relação a reconquistar a confiança de Mari.
Miguel e Kennan estavam muito feliz depois de comer a comida de Mariana, até levaram umas marmitas pra casa, Erin dormiu na amiga para lhe fazer companhia, ela precisava de apoio depois do dia que tinha passado.
Letícia e Tristan estavam bem concentrados formando novas estratégias de defesa pra boate mas ambos pareciam preocupados com coisas além disso.
- Capitã eu acho que você colocou muito medo no Rubens e no Jhonny...
- os olhos da criança serem laranjas é uma possibilidade, eles tem que estar preparados pra isso.
Tristan suspirou e olhou novamente pra tela do computador um pouco preocupado com os amigos de longa data.
- você acha que o Luciano volta?
- a uma possibilidade....mas talvez não seja de imediato.
Ambos suspiraram cansados e tomaram um gole de café de forma sincronizada, isso fez eles rirem um pouco, o por do sol estava muito bonito hoje realmente.
No carro Luciano estava calado demais para o gosto de Fernando, ele parecia estar de cabeça quente, mas não podia mais guardar aquele segredo, tinha que falar sobre Matheus.
- Lu, amanhã eu vou dar carona pro Alex e pras crianças de volta pro orfanato.
- ok amor, sem problema.
- Então...eu tava pensando se você não gostaria de ir comigo...
Luciano estranhou bastante aquele pedido e ficou olhando para o marido um pouco desconfiado.
- o que aconteceu Fernando?
Nossa mas não dava mesmo pra esconder nada daquele homem, ele sabia de tudo!
- Quando nos fomos buscar as crianças eu conheci um garotinho lindo...
- Hum.....
- E eu estava pensando se você não gostaria de conhecer ele também...
Luciano ficou em silêncio levemente pensativo e bastante apreensivo.
- Acha que pode ser ele?
- não sei...mas ele é tão fofo...
- Adotar uma criança pela fofura dela não é algo bom Fernando.
- Eu tenho plena consciência disso! Mas...AFF você só vai entender quando ver ele pessoalmente.
- ok então eu vou...
Fernando ficou parado encarando o marido que o olhou sem entender todo aquele espanto vindo em sua direção.
- Algum problema?
- não...nenhum...eu só não esperava que você concordasse tão rápido.
- bem...se esse menino chamou tanto sua atenção, definitivamente vale a pena conhecer.
Fernando abriu um sorriso de milhões e se arrumou no banco do passageiro feliz igual sapo no brejo.
"Não se preocupe Matheus, eu vou cumprir a minha promessa"
Jhonny olhava para Rubens mexendo em alguns documentos da ordem, o baixinho parecia no mundo da lua por algum motivo.
- Rubens?
- ah...oi amor...
- Você ainda tá pensando no que a Letícia falou... não tá?
Rubens abaixou a cabeça e mordeu o lábio de forma dolorosa por algum motivo, ele era o suprasumo da bastardia dos Veríssimos e sabia o que as pessoas iriam falar de seu bebê no futuro, temia que ele tivesse olhos laranja e temia que ele não tivesse, não sabia qual destino seria pior ou melhor para a criança que nem em seu ventre estava ainda.
- Rubens...
Sentiu os braços de Jhonny ao seu redor e respirou fundo quase desfalecendo de nervoso é ansiedade.
- é nosso filho... você entende isso? Não é mais um membro dos Veríssimos, não é um herdeiro... é nosso filho...com olhos laranja ou não...nada vai mudar o fato dele ser parte de nós dois, e eu vou ama-lo independente da cor dos olhos dele, assim como amo você.
Rubens olhou pra cima e foi recebido com um beijo apaixonado, cada dia que passava ele tinha mais certeza de que tinha escolhido o homem perfeito para si.
Gregório chegou no apartamento luxuoso dos obscurite e assim que entrou no lugar deu de cara com Mark visivelmente meio pálido e com olheiras profundas.
- Tu tá mal mesmo!
- Calado.
Riu e entrou no apartamento que era mais organizado do que imaginou que seria, tirou a mochila das costas e então uma sacolinha da mochila cheia de ingredientes.
- que quantidade exagerada de leguminosas é essa?
- Vou fazer uma sopa pra curar essa sua ressaca, e pá pum!
- "pá pum?"
Gregório esqueceu que o amigo era francês e não entenderia sua expressão que basicamente era uma onomatopeia.
- Quer dizer que é rápido.
- aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa entendi.
Gregório lavou a mão e foi direto para a cozinha e sem cerimônia começou a cozinhar, enquanto isso Mark quase desfalecida no lugar de tanta ressaca e só piorou com o barulho do liquidificador.
- aí...
Gregório veio até a sala com um copo de suco que cheirava bem e parecia bem grosso e nutritivo.
- Aqui toma.
- o que é isso?
- Não faz perguntas e só toma.
Mark respirou fundo e pegou o suco virando sem pensar duas vezes, era suco de abacaxi com outras frutas, era gostoso mas não conseguia entender o que aquilo iria fazer.
- é bom, mas pra que serve?
- Vai ajudar na sua ressaca.
Gregório deu meia volta e voltou pra cozinha fazendo o mínimo de barulho que conseguia, Mark ficou olhando ele por cima do balcão e era bem óbvio que o senhor caolho era muito bom nós afazeres domésticos.
- Você é bom nessas coisas...
- Eu criei minha irmã e meu sobrinho, o mínimo que eu poderia fazer era dar pra eles uma boa alimentação.
Mark se aproximou e sentou-se na cadeira da mesa da cozinha olhando Gregório cozinhar e lavar a louça ao mesmo tempo, ele parecia bem acostumado com aquele tipo de rotina.
- Você parece ter sido um bom irmão mais velho.
Gregório travou no lugar e suspirou bastante cansado e triste também.
- Deveria ter sido melhor.
- ei, não fale assim...
- Se eu tivesse sido um irmão melhor talvez ela não tivesse se envolvido com o Domingos.
- Mas ai o Victor não existiria.
Gregório parou e olhou pra trás se sentindo um pouco culpado em pensar aquilo, se Sarah não tivesse conhecido Domingos Vic não existiria mas sua irmã ainda estaria viva, se sentiu um monstro por pensar daquele jeito.
- Sua irmã não foi a única que se relacionou com um cara que se diz mas do que é, a minha sorte é que a Desire é muito parecida comigo quando percebe que as coisas não estão indo no caminho certo, e ela também me deu um sobrinho lindo e meigo.
- Mas sua irmã está viva, a minha não.
Mark podia sentir a tristeza na voz de Gregório, era muito óbvio o quanto ele amava sua irmã mesmo depois de 20 anos de sua morte.
- Eu sinto muito Gregório...
- Eu também sinto.
A cozinha ficou um brinco de tão limpinha e a sopinha realmente deu um pouco mais de ânimo para Mark, pelo menos agora ele não sentia que estava morrendo, viu Gregório sentado no sofá o encarando como se esperasse por alguma coisa.
- que foi?
- vem cá
Mark olhou para onde o baixinho indicava e era o colo dele, não entendeu absolutamente nada, o gaúcho percebeu e se arrumou melhor no sofá chamando novamente pro colo dele deixando o francês ainda mais confuso.
- Só senta aqui do meu lado logo.
Mark deu de ombros e obedeceu mas assim que se sentou foi puxado pra baixo e agora estava usando as coxas de Gregório de travesseiro enquanto recebia um cafuné gostosinho.
- Eu sempre faço isso quando o Vic tem dor de cabeça, ele diz que ajuda a passar então achei que poderia te ajudar com a sua ressaca.
Mark estava honestamente muito tímido para responder aquilo, era uma atitude muito fofinha de fato e fazia um bom tempo que não recebia uma demonstração de afeto como aquela que não levasse a sexo depois.
Ele tinha as mãos bem pequenas e calejadas ainda sim seu toque era bastante meigo e acolhedor, Gregório era uma grande mistura de coisas diferentes que ninguém sabia que poderiam combinar.
Estava quase dormindo no colo do gaúcho quando percebeu ele o encarando muito sério e intrigado.
- O que foi?
- Seu olho é lindo.
Mark ficou um pouco pé atrás com aquela declaração.
- A maioria das pessoas acha exótico ou assustador.
- Parece uma pintura a óleo, é bem bonito.
- Valeu Greg, mas por causa desses olhos ninguém queria me adotar.
- É verdade, tu e sua irmã também são órfãos.
- Sim, mas nós sempre tivemos um ao outro, então tá tudo bem.
Gregório sorriu com aquela frase se lembrando da irmã, a saudade ainda era tão grande quanto no primeiro dia após sua morte.
- Greg posso perguntar uma coisa?
- Claro!
- o que aconteceu com seus pais?
Gregório parou o cafuné alguns segundos e suspirou bem cansado e triste mas não bravo com Mark.
- Eles foram vítimas de latrocínio.
- o que???
Gregório estava bem concentrado no carinho que fazia no amigo que parecia estar ligado no automático.
- Meu pai era ourives lembra, a cidade toda sabia que tinham coisas de valor dentro da minha casa, umas pessoas invadiram, meu pai e mãe reagiram...eles levaram um tiro cada um, meu pai morreu na hora, minha mãe ficou no hospital uns dias mas não resistiu.
- Eu sinto muito Gregório...
- Foi assim que eu conheci o Brulio.
- desculpa eu não entendi.
Gregório fez mais um carinho na cabeça do amigo e pareceu se perder em lembranças um pouco esquecidas.
- Eu não tinha parente pra me ajudar, a cidade estava assustada e ninguém sabia o que fazer, as únicas pessoas que realmente me ajudaram foram os Ceveros, na época eu tinha 19 anos, o Brulio tinha acabado de fazer nove, mas mesmo assim a tia Cida me ajudou a cuidar da minha irmã, trocando frauda e fazendo mamadeira e o tio Aloísio me deu um emprego na oficina dele, ele me ajudou a passar o ponto da joalheria e até me deixava dormir as vezes na casa deles, e foi aí que eu conheci o Brulio e a Ivete e logo em seguida Rodolfo.
- Que bom que você tinha eles ao seu lado.
- Eu vou ser eternamente grato a eles, e por isso que eu me tornei um gaudério, para proteger aqueles que eu amo, mesmo que eu tenha falhado uma vez, eu não vou falhar mais.
Mia e Bea estavam se divertindo muito escolhendo algumas roupas, no entanto a ruivinha parecia um pouco pé atrás com algo.
- Ei Bea.
- Que foi?
- Você não acha que a Naomi e a Laila estão esquisitas pra caramba?
- Esquisitas como?
- Tipo....olha pra elas ali
Mia apontou para as primas que pareciam estar se esforçando muito para parecer "femininas" ou mais delicadas.
- Tá.... você tem um ponto...mas por que você acha que elas estão fazendo isso?
- Tá bem óbvio né
Bea olhou de volta e elas estavam olhando de rabo de olho para Murilo e Marcelo, no entanto os gaúchos estavam mais entretidos conversando com Dante e Samuel, Bea soltou uma risadinha meio malvada.
- Sinto pena delas.
- Eu Não, eu tô é me divertindo, as duas sempre agiram de forma bem ríspida em relação a todos, principalmente para se afirmarem como Veríssimos, ver elas desse jeito é muito interessante.
Bea olhou pra amiga e Mia parecia bastante debochadinha e entretida com a situação, aquele rostinho lindo ficava ainda mais bonito com aquele ar mais malvado.
- Acho que vai ser uma tarde interessante.
Dante estava de mãos dadas com Murilo e Samuel fazia um carinho em Marcelo.
- você vai ficar muito lindo com essas roupas.
- Eu prometo te compensar de alguma forma.
- Marcelo....
- Eu realmente quero fazer algo por ti.
- Você não vai desistir não é?
- De maneira nenhuma.
Samuel fez não com a cabeça e deu um beijinho na bochecha do gaúcho que tinha um risinho bobinho com a demostração de afeto do carioca.
Murilo era só sorrisos se olhando em toda a superfície que refletia, ele sentia que finalmente tinha encontrado sua identidade depois de tantos anos vivendo àquilo que esperavam dele e de Marcelo.
- Você ficou mesmo lindo...
- Eu tô me olhando muito no espelho né? Desculpa...
- Você está feliz com sua aparência, eu não me importo que fique se olhando, e bom ver sua alto estima brilhando, afinal você é lindo.
Murilo se olhou novamente no espelho da pilastra e sorriu, e pelo reflexo viu Dante sorrindo também, mal podia esperar pra tirar várias fotos e postar no Instagram, queria ver as pessoas de carpazinha surtando com sua nova aparência.
Olivia e Jiro estavam de mãos dadas encarando as irmãs que pareciam a ponto de ter um treco olhando prós gaúchos.
- Isso não é justo.
- para de ser mimada Naomi!
- Mas Onii-chan não é justo!
Jiro arrumou o óculos e olhou para Olivia pedindo socorro mas ela também não sabia o que fazer naquela situação.
- Como eles podem ter achado amores tão gatos assim? Talvez a gente devesse abrir uma agência de modelo no Sul.
Olivia pareceu bastante interessada nessa frase na realidade.
- Não é uma má ideia o problema é que a chance de alguém investir é bem peque-
- puta que pariu será que por um dia você pode por favor não pensar como a futura líder dos sussuros?
Laila se arrependeu imediatamente do que tinha dito olhando pra irmã mais velha que tinha os olhos arregalados como se tivesse acabado de levar um tiro.
- Desculpa Olivia....eu não....
Olivia ergueu a mão como se falasse "pare" e Laila se calou.
- Eu tenho deveres a cumprir irmãzinha... não posso ficar andando de skate por aí como se não tivesse nenhuma responsabilidade.
- Olivia calma.
Jiro apertou um pouco mais forte a mão de Olivia e olhou pra Laila e pra Naomi suspirando e então arrumou o óculos outra vez.
- Acho melhor vocês duas irem ficar com a Mia e Com a Bea...
- Mas Onii-chan.....
- Só vão por favor!
E assim as duas fizeram, a tarde parecia cada vez mais complicada de se acabar de forma tranquila para alguns Veríssimos.
Hector fazia a leitura de alguns documentos acompanhando de uma boa xícara de café e seu irmãozinho quando do nada a porta de seu escritório abriu e suas irmãs entraram Lupi veio latindo atrás delas com o rabinho balançando todo feliz e empolgado e logo atrás dele um gatinho preto que balançava por ter uma doença neurológica mas isso não afetava a vida do fofo gatinho.
- Oi Salém!
Hector se abaixou e pegou o gatinho no colo que ainda sim balançava a cabeça mas agora ronronava, Lupi pulava no em Hector pedindo para colocar o gatinho no chão mas Hector se levantou com ele e foi até onde a urna com as cinzas de Lupita estavam e a colocar confortávelmente na poltrona e então colocou Salém do lado, de imediato o gatinho começou a miar e dar cabeçadinhas de amor na urna enquanto fazia pãozinho na poltrona, Hector pareceu bem triste.
- Eu também sinto muita falta dela Salém.
Lupi se sentou ao lado de Hector e recebeu um carinho na cabeça enquanto olhava Salém abraçar a urna e lamber algumas vezes.
- Hector?
O homem bonito olhou para as irmãs na porta ainda e elas pareciam muito preocupadas com ele no momento.
- Tá tudo bem Shizui-nee, só tô com saudades da minha cachorrinha.
Antônia respirou fundo e caminhou até o irmão mais velho segurando o rosto dele e virando de um lado pro outro.
- Você precisa dormir.
- Dormir é prós fracos.
Antônia olhou bem feio para o irmão mais velho.
- Hector...
- É sério eu tô bem Tonya, pergunta pro Balu!
Balu fumava um cachimbo enquanto lia alguns documentos, sem nem olhar na cara do irmão o mineiro respondeu.
- Ele tá virado desde ontem.
- Traidor!
Shizui pegou Hector pela orelha e foi arrastando ele pro quarto pra fazer ele dormir nem que fosse um pouquinho.
- A gente tá lascado com o Hector se acabando assim.
- Eu tentei convencer ele a pelo menos tirar um cochilo.
- Sei que fez seu melhor, você pode ser muito convincente, você sempre fazia eu comer todos os meus legumes.
Balu riu.
- Infelizmente você não cresceu tanto.
Antônia deu uma bengalada nas pernas do irmão que reclamou de dor mas continuou rindo e tirando uma com a cara dela.
Ivan estava entediado, deveria ter ido no shopping com os primos leite, mas como não tinha ido agora estava ajudando Ivete a fazer um bolo de cenoura enquanto ambos tomavam um chimarrão.
- Vou levar um pedaço pra galera da boate, espero que eles gostem.
- A comida da senhora é muito boa tenho certeza que todo mundo vai adorar.
- Obrigada piá.
A porta abriu revelando um Vic um pouco assustado e levemente perplexo, Ivan se preocupou com o amigo de imediato.
- Vic? Tá tudo bem?
- A....oi Ivan tá sim... só....cadê meu tio?
- Ele Saiu Pia.
Ivete respondeu também percebendo que o rapaz estava bem ansioso com alguma coisa.
- Ah.... tá... quando ele chegar se a senhora puder fala pra ele ir no meu quarto por favor.
- Tá bom....
Vic sorriu e subiu a escada correndo e entrou no quarto se jogando na cama abraçando um travesseiro e gritando de tanta vergonha e frustração.
- eu sou um idiota! Idiota completo! Por que eu saí correndo?
Enquanto isso no apartamento dos Torres Bruno estava tendo um brackdown fudido no colo do pai.
- EU SOU UM IDIOTA!
Walter estava completamente confuso, perdido sem o mínimo de ideia do que caralhos tinha acontecido enquanto ele colocava ração pra era, só viu Vic saindo correndo e Bruno correndo atrás tropeçando e caindo.
- Meu filho o que aconteceu?
- *choro incompreensível*
- Bruno respira!
Walter ergueu o rosto do filho e limpou as lágrimas dele com carinho e Bruno abraçou o pai com muita força fazendo o senhor sentir as costelas dando uma fisgada no seus órgãos.
- Eu...eu....falei pro Vic que queria viajar com ele.
- Ok.... isso não é algo ruim
- pra Austrália pra ele conhecer a tia Vanessa e Jacob e o Justin.
Walter olhou pro filho com uma cara espantada, achava que Vic ficaria bem feliz em conhecer o resto da família.
- E Qual o problema com isso?
Bruno soltou o pai e tentou se acalmar mas na verdade estava muito envergonhado, ele não falou: "Vic vamos viajar pra você conhecer o resto da minha família" ele disse: "Vic vamos viajar pra você conhecer minha família ANTES DO NOSSO CASAMENTO" não foi preciso dizer mais nada pra Vic ter um treco e sair correndo, e agora os dois estavam se sentindo muito idiotas, Vic por ter fugido e Bruno por ter deixado seus pensamentos vazarem de forma tão descarada.
- Eu amo tanto ele pai!
- Eu sei disso...mas e ele sabe?
Bruno parou um pouquinho de chorar e então se sentiu mais culpado ainda por estar jogando seus sentimentos encima de Vic sem considerar os dele, nem sabia se Vic queria se casar, não sabia nem se Vic via ele como possível marido e lá estava ele colocando todas as suas espectativas no mais novo.
"Eu sou um namorado horrível!"
Ele era só o primeiro namorado de Vic, qualquer um poderia chamar a atenção do policial bonitinho e fazer eles terminaram, enquanto ele estava super ultra mega apaixonado e enlouquecido por Vic.
- Eu tenho que pedir desculpas pra ele...
Walter não estava entendendo nada mas pelo menos seu filho tinha parado de chorar só isso já era do caralho, porém pra ajudar o filho teve uma ideia.
- Filho por que não pede desculpas dando uma coisa que o Vic queria?
- é uma boa ideia... mas o que séria?
- Eu acho que sei como.
Chris e Brulio tinham colocado os ratinhos de volta na gaiola e agora terminavam de tomar café.
De frente para o seu gringão Brulio estava tendo um siricuticu por algum motivo, na verdade o motivo era bem óbvio e o estava incomodando muito e o deixando inseguro.
Christopher tinha lhe dado o boquete digno de uma medalha de ouro ou um Oscar de filme porno, mas não pediu nada em troca, isso estava fazendo a cabeça de Brulio fritar.
Que Christopher era uma criatura extremamente sexual todos sabiam, inclusive Brulio, então ele não estava conseguindo conceber a ideia de que quando eles chegaram em casa não terem transando feito dois cachorros no cio, pelo contrário Chris o cobriu de beijos e disse que o amava mais de 100 vezes, era tão bom se sentir daquele jeito outra vez, se sentir amado, mas isso não queria dizer que não queria muito transar com seu namorado, muito pelo contrário estava ansioso pra retribuir aquele boquete de alguma forma.
Enquanto isso Chris estava pensando qual seria a melhor forma de ter aquela conversa com o namorado, era algo muito importante pra ele e queria Brulio e Arthur com ele.
- Sweetheart... você vai voltar pra carpazinha no natal?
Brulio parou de tomar seu café e olhou pra Chris erguendo uma sobrancelha intrigado, mas ele mesmo não tinha pensado nisso, toda gangue estava em SP então não precisava voltar pra carpazinha.
- Não vejo necessidade...minha gangue tá toda aqui.
O rosto de Chris se iluminou.
- Então quer dizer que você está completamente livre no dia 26 não é?
- acho que sim?
Chris parecia tão empolgado que Brulio estava começando a questionar aquele monte de perguntas.
- Brulio....você quer conhecer meus pais?
O Gaúcho ficou muito confuso porque sabia que os pais do seu namorado estavam mortos a muitos anos.
- A gente vai participar de alguma sessão espírita pra falar com os espíritos deles ou algo do gênero?
Chris deu uma risadinha meio despreocupada mas logo ficou bem sério o que preocupou bastante o namorado.
- minha mãe nasceu dia 25 de dezembro.
- No natal?
- pois é...ela sempre odiou intensamente o aniversário dela, ela sempre me dizia que os pais não deixavam ela comemorar o próprio aniversário por ser o aniversário de Jesus e ela não tinha o direito de "ofuscar o nascimento de Cristo" mais uma vez.
- "mais uma vez?"
- Ela falava que a mãe dela a culpava constantemente por ter perdido a ceia de natal, você sabe que meus avós não eram boas pessoas.
- Eu sei...
Chris pegou a caneca vazia e levou até a pia onde encheu de água, Brulio também levou a louça que tinha usado.
- O aniversário de casamento dos meus pais é dia 26 de Dezembro, eu sempre vou pra NY colocar flores nos túmulos deles no dia 26, minha mãe sempre comemorava o aniversário de casamento dela com o maior entusiasmo do mundo, meus pais foram casados por 13 anos e eu tenho várias lembranças dos aniversários de casamento deles, meu pai sempre costurava um lindo vestido pra minha mãe usar, e eles escolhiam as flores mais lindas para se presentear, eu lembro de usar terninhos e dançar nos braços dos meus pais só nos 3 na sala da nossa casa, meu pai sempre me colocava no colo dele e me enchia de beijos e então beijava a minha mãe a agradecendo por ter me feito.
Brulio achou aquilo muito lindo e fofo, também sentiu saudades de seus pais, eles eram um casal muito amoroso um com o outro.
- "my miracle"...
- o que?
- Era como meu pai me chamava "my miracle"..."meu milagre"
- Meu pai me chamava de jatobasinho...
- o que?
- Era o sobrenome da minha mãe, Maria Aparecida Jatobá
- How cute! Brulio Jatobá não fica feio, por que escolheram o Cevero?
- Bem...meus pais eram semi-analfabetos, escolheram o que séria mais fácil pra eles.
- entendo....bem eu também acho que Cohen combina muito mais comigo do que Summer.
Chris estava sem a prótese então deixaria para lavar a louça depois, Brulio encostou no balcão do lado do namoro prestando muito atenção nele.
- Depois que meus pais morreram eu a Cláudia e o Cesar sempre vestiamos lindas roupas e levávamos dois lindos buquês para colocar nos túmulos dos meus pais, a tradição continuou mesmo depois da morte da Claudia e eu é os meus filhos fazemos isso até hoje...mas esse ano...o Alex se casou...e agora eu tenho netos...eu queria tanto que meus pais vissem que o legado deles continua...e eu queria tanto te apresentar e apresentar o Arthur pra minha família.
Brulio ficou muito tímido e vermelho.
- Eu sou só um mecânico do interior do Sul... não faz diferença se tu me apresentar ou não.
- Brulio.... você é muito mais do que isso pra mim...eu amo você, eu sou completamente apaixonado por você....
Chris segurou a mão enorme e calejada do namoro e a colocou em seu rosto olhando pra ele extremamente apaixonado e fazendo Brulio tremer na base.
- Tu é o homem mais lindo que eu já vi na minha vida.
Chris riu e se aproximou e deu um selinho no mais velho e Brulio tremeu todinho com o contato dos lábios.
- Tu não faz ideia de como um simples beijo seu faz eu sentir.
Chris inclinou a cabeça e piscou várias vezes parecendo confuso e Brulio simplesmente derreteu de amor.
- Tu faz meu coração acelerar só de ficar perto de mim, eu amo seu sorriso e seu senso de humor altamente duvidoso.
Christopher riu.
- Você não faz ideia do que é pra mim Brulio.
- Eu sou seu namorado.
Brulio tinha um sorriso lindo no rosto, o coração de Chris batia cada vez mais forte e ele sentia o rosto quente, sabia que estava no mínimo um pouco vermelho.
- engraçado que a um ano atrás eu estava me escondendo de ti ou então puxando briga contigo pra não criar um vínculo entre nós.
- Eu ainda estaria tentando te conquistar se fosse necessário.
Agora foi Brulio que ficou cor de rosa.
- Tu é muito bobo!
- but is true! Eu teria esperando o tempo necessário até você se sentir confortável em transar comigo, mas você veio pra cima de mim no natal...como eu poderia resistir aos seus toques e beijos, eu sou muito apaixonado por você, era a um ano atrás...continuo sendo até agora.
Brulio simplesmente desfaleceu! Ele queria muito mesmo transar com o namorado e sentir ele dentro dele e dar vários beijos nele, Chris se virou por um segundo e Brulio não conseguiu se controlar.
Segurou a cintura do gringo encoxando ele mas Chris viu aquilo como um carinho, porém...
- Ah~ Brulio???
Uma mordida na nuca dele, isso era basicamente como apertar um botão pra deixar Chris de pau duro e com tesão.
- que isso do nada?
- Eu tô esperando desde ontem tu fazer algo comigo, eu não aguento mais...eu ti quero muito...
Chris virou pra trás e foi recebido por um beijo completamente apaixonado e cheio de tesão mas isso nem era a sua principal estratégia.
- Brulio não é porque eu fiz algo com você que você é obrigado a retribuir, eu gosto de te dar prazer.
- Eu sei mas....
Apertou mais ainda o namorado na encoxada é deu um beijinho no pescoço sentindo Chris arrepiar e soltar um suspiro, mas ainda tinha um truque na manga.
Brulio não falava inglês, era uma negação nisso, porém ultimamente tinha se esforçando muito no Duolingo para aprender pelo menos palavras básicas e estava na hora de colocar aquilo em prática.
Se aproximou do ouvido do gringo e enfiou as mãos dentro da camiseta sentindo a pele macia e os músculos perfeitos, Chris já estava entretido só com aquelas carícias e beijos uma rapidinha antes de começar a trabalhar Não lhe faria nenhum mal, porém...
- Please... Christopher.... Please....
Chris olhou lentamente pra trás se segurando muito pra não derrubar Brulio no chão e foder ele no chão gelado da cozinha, mas as coisas iam sair completamente do controle do gringo agora.
- Please Fuck me...
Foi possível sentir uma onda de choque passando por todo corpo de Chris, o gaúcho não tinha ideia do que tinha acabado de fazer.
- Brulio eu vou te pedir pra me soltar....eu preciso me recompor....ou as coisas podem não sair como você imagina.
Brulio sorriu e fez exatamente o contrário do que lhe foi pedido ficando ainda mais grudado no namorodo, o calor do corpo dele fez Chris sentir outra onda de tesão, Brulio iria se arrepender de provocar ele daquele jeito, o problema era que Brulio queria se arrepender.
Ficou de frente pro namorado e puxou ele para o beijo mais molhado e pornográfico possível, sentia a temperatura dos corpos deles subindo e as mãos de Brulio pareciam estar se divertindo muito explorando seu corpo por debaixo da camiseta regata.
- Ah~ Hummmmmmm~
Aquele beijo era uma bagunça e absolutamente delicioso, os corpos colados faziam o espaço para respirar um pouco mais difícil do que se poderia imaginar, mas nenhum dos dois estava se importando muito.
A língua de Chris toda dentro da sua boca se enrolando feito uma cobra na sua, o gosto do café que ambos compartilhavam ficava ainda mais imenso na saliva dele.
Chris enfiou os dedos nos lindos cabelos de Brulio e puxou com força revelando a deliciosa parte do pescoço do mais velho, ele queria deixar ele todo marcado.
- Ah...an~ Ah!
Deu vários beijos e um chupão bem dado perto do pombo de Adão do namoro, os gemidos dele eram de puro deleite enquanto ele tentava se controlar um pouquinho para não parecer escandaloso.
- You are so cute!
Chris passou a mão no abdômen do gaúcho até a base da cueca e sorriu colocando a mão pra dentro sentindo o membro rígido por debaixo da cueca.
- Você realmente tá empolgado.
Antes de Brulio responde sentiu o pau ser acariciando de baixo pra cima fazem seu corpo todo tremer, ele olhou pra Chris suplicando para irem logo pro quarto.
- Christopher por favor, eu preciso de ti.
Chris sorriu, um sorriso cheio de maldade e perversão e se aproximou do ouvido do gaúcho sussurrando.
- choose where you want to be fucked....
- o que?
Chris sorriu ainda mais.
- Me diz em que cômodo da casa você quer que eu te coma.
Brulio parou uns segundos e então falou sem exitar olhando no fundo dos olhos do namoro.
- Na sua cama...
Chris deu dóis passos pra trás e abriu espaço para Brulio passar, de imediato o gaúcho saiu da cozinha subindo as escadas correndo, Chris saiu atrás.
Chegou no quarto e abriu a porta vendo a cama ainda bagunçada e caminhou até ela quase que no automático e se sentou
Chris estava aos poucos se acalmando mas isso não queria dizer que seria fácil pra Brulio se livrar do monstro que tinha libertado.
Chris entrou no quarto vendo Brulio o esperando, nossa mas queria tanto mais tanto fazer Brulio gritar e implorar para ele parar.
Se aproximou e era possível sentir o calor dos dois aumentando mesmo eles sem se tocar, os olhos castanhos de Brulio dilataram vendo o namorado se aproximar.
Chris se curvou e segurou o rosto do gaúcho com delicadeza o puxando pra perto e lhe dando um selinho.
- Faz um tempinho que a gente não brinca um pouquinho...
- Brinca?
Chris se ergueu e entrou no seu closet ficando lá por alguns segundos pra então voltar com uma maleta.
Brulio se lembrava de ver aquela maleta, tinha armas nela, pelo menos era o que achava então não entendeu bem o que Chris queria com aquilo, porém quando Chris abriu a maleta....
Tinha uma infinidade de brinquedos sexuais ali, uma coleção de deixar a loja da ordem com inveja, Brulio olhou pro seu gringão e ele tinha o sorriso mais cruel e pervertido nos lábios.
- be careful, sua escolha vai determinar como isso vai acontecer...
Chris fez sinal para Brulio escolher algo na maleta, mas Brulio não fazia a mínima ideia do que nada daquilo faria, reconhecia os vibradores mas tinha medo do que Chris iria fazer se escolhesse um deles, iria para sua escolha mais segura.
Pegou a venda e Chris sorriu bastante já que ela era um kit, aquilo ia ser muito interessante.
Brulio conseguiria lidar em não ver Chris mesmo isso sendo um pouco triste e frustrante parecia sua opção mais segura porém não parou por aí.
Chris guardou a mala e voltou pro quarto tirando a regata.
"Ele é muito gostoso!!!!"
Brulio estava cada vez mais intoxicado por Christopher, queria passar o resto da sua vida com ele.
Chris se colocou na frente do namoro e foi se deitando por cima de Brulio fazendo Brulio se deitar, assim olhando dentro daqueles olhos negros tão profundos podia sentir seu corpo gritar chamando por Chris.
- So... let's play...
Chris pegou a venda e de dentro do saquinho além da venda tinha uma algema, Brulio se arrependeu imediatamente de sua escolha mas agora era tarde demais.
Chris lhe deu um beijinho na bochecha e então um no pescoço sentindo todo seu corpo tremer e arrepiar, aquele olhar do Chris o fazia ficar completamente submisso.
Ele era tão bom naquelas coisas que Brulio nem percebeu quando tinha ficado pelado só sabia que estava completamente exposto na frente do namorado que agora lhe enchia de beijos e chupões pelo peitoral.
- tá na hora de usarmos o brinquedo que você escolheu.
Antes de Brulio falar qualquer coisa ouviu o barulho da algema sendo fechada e olhou pra suas mãos, mas isso foi a última coisa que viu antes de ser vendado.
- If you only knew... how beautiful you look like this... so submissive, Makes me want to break you to pieces...
Ao terminal a frase Chris sem dificuldade virou Brulio de barriga pra cima e se encaixou no meio de suas pernas, o seu caramelo já estava bem duro naquele momento.
- ah~
- So cute...
Segurou o membro do namorado e subiu e desceu com cuidado bem lentamente sentindo os músculos de Brulio tensionarem e relaxarem rapidamente.
- Ah você me tira do sério....
- Christopher... ahh~
Conseguia sentir aquele pau gigante roçando na sua coxa mas tudo que queria era ele completamente dentro dele bombando com força e sem piedade.
- Ah!
Sentiu os membros se encostarem e eram impressionante ver o quanto Chris estava molhado com aquela situação, era simplesmente delicioso sentir aquele tipo de reação do gringo.
- oh...yes...You are so warm...ah~
Chris usou a mistura do lubrificante dos dois para deixar as mãos bem meladas e úmidas, se posicionou melhor e lentamente introduziu um dedo dentro de Brulio vendo seu namorado se contorcer de prazer.
- Ah! Ah! Hummmmm~ Christopher~
- você gosta aqui não é?
- Ah~
Entrou mais um pouco e Brulio tremeu um pouquinho por causa da profundidade mas logo o segundo dedo entrou e ele virou uma absoluta e completa bagunça de gemidos e pedidos de por favor.
- Chris... Christopher...ah~ eu te quero dentro de mim...por favor...entra.
- Você consegue mexer comigo de um jeito que eu nem sei explicar.
Introduziu o terceiro dedo fazendo tudo dentro de Brulio vibrar, era bem óbvio o quanto Brulio estava ansioso para ter tudo aquilo dentro dele.
- Parece que eu já posso entrar...
- Sim...por favor....me fode logo...eu preciso...
- *risinho malvado* so Sweet...so cute and pure...let me give you what you want...
- Ah~ Christopher.... Christopher~ ngk... Hummmmmmm quente...
- Ahh! Brulio~ You me take me So well...hmmmm
Entrou bem devagar aproveitando a sensação de ser completamente comprimido e sufocando pelo interior do seu Sweetheart, era simplesmente delicioso estar dentro dele.
Se debruçou por cima de Brulio e começou a bombar bem devagar sentindo a respiração dele ir mudando e ele tentando se mexer um pouco também.
- ei... calma Sweetheart...nós temos a manhã toda, eu vou fazer você gozar até não aguentar mais.
- tu...pode...fazer o que quiser comigo....ah~
- não diga coisas que possam fazer você se arrepender.
Chris segurou a cintura de Brulio e puxou ele um pouco mais pra baixo entrando ainda mais dentro do namoro e Brulio se arqueou inteiro sentindo a completa profundidade ser preenchida.
- Você é tão delicioso Brulio... você me faz enlouquecer com esse corpo perfeito e voz deliciosa... você e o homem da minha vida.
- Christopher....ah! Ah! Hummmmmmm nrgk ah! Ah~
Chris bombava gostoso e ritmado, um pouco mais lento do que normalmente fazia afinal queria aproveitar cada segundinho daquela foda.
- Sweetheart you are so tight....and so...so Warm...
Os toques de Chris faziam seu corpo arrepiar, o peso dele o fazia ficar completamente entregue, se pudesse se entregar mais que aquilo já teria o feito.
De olhos fechados as coisas ficavam mais intensas, o corpo reagia mais a cada toque do gringo, era surreal a forma que se sentia.
"His Mine...all Mine..."
Chris entrava e saia de forma ritmada aproveitando cada segundo dentro dele, a mão fazia carinho no corpo lindo do gaúcho, se sentia o homem mais sortudo do mundo.
Passou a mão por todo o peitoral e abdômen sentindo Brulio arrepiar e gemer ainda mais, ele ficava simplesmente lindo entregue daquele jeitinho.
"Eu quero mais"
- Christopher por favor....mais...eu preciso de mais....ah~
Se Brulio continuasse a agir daquele jeito Chris não saberia o que fazer com o pouco de sanidade que lhe sobrava, e as coisas só iriam piorar.
Precisava do seu gringão! Nada em seu corpo parecia querer parar, mesmo com dificuldade de levantou ficando cara a cara com ele e mesmo algemado e se segurou em Chris e o puxou para um beijo completamente apaixonado.
Não esperava por aquilo mas também não iria reclamar, fechou os olhos e se deixou aproveitar aquela sensação tão gostoso de ser beijado daqui jeito.
O desespero para receber aquele beijo de Chris era um pouco cômico mas a melhor parte era ouvir ele suspirar e o puxar para mais perto valia completamente a pena.
A todo instante Chris o acariciava e quando se separavam fazia questão de dar selinhos diminuindo a distância entre eles, era muito pro pobre gaúcho.
- Chris por favor...por favor mais forte...mais rápido...
- oh... então você quer mais?
- Sim....ah!
- O quanto você quer? tell me my love, how much do you want me to fuck you...
- Chris....eu não consigo pensar assim...
- Essa é a ideia...
- Isso é tortura....ah~
- É só me dizer como você quer...I will give it to you
Brulio estava enlouquecendo de verdade, era tão gostoso mas ao mesmo tempo era torturante ficar daquele jeito...
- Me mostra...o seu pior...hmmmmmm~
Chris simplesmente parou tudo que estava fazendo e sorriu....se Brulio tivesse como ver aquele sorriso teria se arrependido daquela ideia.
- Lembra-se Sweetheart...a escolha foi sua....
Chris saiu de dentro de Brulio e sem dificuldade o puxou pra mais perto ainda se posicionando melhor e colocando uma das pernas de Brulio no se ombros e levando um pouco para se encaixar novamente com tudo dentro do namoro, Brulio quase explodiu com a força daquela metida.
- Aaaaaaaaaah~
Forte, rápido, fundo e tão quente...o corpo começava a entrar em colapso sem saber o que estava acontecendo, só sentia prazer era um só uma poça de gemidos e lágrimas de satisfação carnal.
- ahn~ fuck! Fuck~ I want to break you... I want to make you cry and beg for me to make You cum...You drive Me crazy....ahhh!
- Ah...ah.... Christopher~ ah!
Brulio mordia o travesseiro e puxava os lençóis sentindo seu corpo entrar em combustão, era exatamente isso que queria! Estava no paraíso!
- Christopher.... Christopher....eu vou...
- Você já vai gozar? Eu nem me comecei...
Chris começou a bombar ainda mais forte, deu um tapa bem dado na bunda farta de Brulio deixando a marca de seus dedos e Brulio explodiu em três jatos de porra se tremendo inteiro e curvando os dedos dos pés de tanto prazer.
Chris saiu com um pouco de dificuldade sentindo um senso de dever comprido, enquanto Brulio tentava se regularizar um pouco se punhetou um pouquinho e fez questão de gozar o peitoral e abdômen do namoro.
Brulio sentiu algo quente em seu corpo e então foi libertado e finalmente pode ver outra vez, assim que viu o rosto de Christopher não pensou duas vezes, agarrou o mesmo pela nuca e o puxou pra baixo roubando um beijão.
- Você tá muito animado hoje.
- Eu só queria ti fazer bem.
- Você já me faz bem só estando do meu lado...
Chris se levantou e pegou Brulio meio desengonçado com um braço só e jogou no ombro ouvindo alguns protestos mas não realmente bravos pro banheiro, tomou um banho gostoso com o namorado e agora estavam de chameguinho e namorico aproveitando a companhia um do outro.
Estava tudo calmo até o celular de Chris tocar.
- Ah não...deixa o trabalho de lado um pouco...
- Sweetheart eu preciso atender.
Chris atendeu e em segundos sua expressão mudou e ele pulou do sofá correndo e falando todo enrolado pra lá é pra cá.
- Sweetheart rápido a gente precisa ir
- Christopher o que aconteceu?
- A Jasper tá passando mal.
🌸💮
Yome estava bem tranquila estudando e trabalhando remotamente para ajudar os pais mesmo que fosse de forma remota, Jun do outro lado da mesa fazia algo parecido e tomava café.
- Jun-Sama eu terminei de analisar essas planilhas poderia me dar sua opinião.
- Claro sem problema
Jun se levantou e deu a volta na se curvando do lado de Yome lendo o que ela tinha escrito e anotado, realmente ela era filha de um CEO, sentiu uma leve inveja afinal ela sendo uma mulher tinha todo o apoio dos pais enquanto Jun tinha que batalhar pra ser reconhecido por Hidetaka.
- Está muito bom Yome-dono.
Yome sorriu e pegou um pouquinho do cabelo se arrumando de forma tímida.
- Jun-Sama... posso fazer uma pergunta?
- Mas é claro!
Yome se virou com um sorriso inocente no rosto e com uma óbvia curiosidade estampada em seu rosto.
- O Senhor tinha 5 candidatas para escolher quem seria sua noiva...por que escolheu a mim?
🌸💮
💉💚
Miriã estava se sentindo sufocada com a presença de Raquel na casa, não que não gostasse de sua irmã mas ela podia ser extremamente grudenta as vezes.
Tinham que deixar tudo bonitinho pra quando fossem viajar então estavam limpando algumas quinquilharias, estava tudo muito bom e tudo muito bem até Raquel abrir uma caixa cheia das coisas da mãe delas.
As duas irmãs encararam as roupas já emboloradas e cheirando levemente mal por alguns segundos, Raquel olhou para a irmã e Miriã estava completamente parada travada olhando as roupas, fechou a caixa e a empurrou de volta para debaixo da cama fazendo Miriã sair do transe, era melhor não mexer mais ali.
💉💚
👹♥️
Henri estava se preparando para sair quando percebeu que a gravata não estava combinando com o terno que tinha escolhido, abriu sua gaveta e começou a procurar uma combinação melhor.
- Até as coisas mais simples ficam difíceis sem você por perto...
Achou uma que lhe agradou mais e colocou no pescoço fazendo um nó meio torto e não muito bonito, se olhou no espelho e suspirou cansado.
- Cadê você Gal???
🕸️☠️ Assombrados ☠️🕸️
- Como é?
- Tu ouviu muito bem Lúcio...
O Quarteto fantástico estava completamente travado sem reação, nem Lorenzo imaginava que algo assim poderia sair da boca de Rodolfo
- Seu Rodolfo....
- Quieto Lorenzo... isso não tem haver contigo Pia.
Lorenzo abaixou a cabeça não querendo discutir com Rodolfo que já parecia estar muito mal mesmo só de falar aquelas palavras.
- Seu Rodolfo eu não teria pra onde ir...
- Lúcio...do jeito que tu tá agindo, mais dia menos dia tu vai meter a gente numa enrrascada daquelas... tu só não tomou uns tiros porque eu e o Guilherme estamos em bons termos.
Isso chamou mais a atenção de Lorenzo do que queria, aquele traficante esquisito tinha uma vibe meio estranha por algum motivo, e também não entendia como nem porque ele ficava tão de boa com Rodolfo... talvez fosse bom investigar isso mais tarde.
- Lúcio tu precisa reavaliar suas decisões de vida meu filho.
Àquilo irritou tanto Lúcio, nunca tinha ficado com tanta raiva de Rodolfo em toda sua vida, acabou se deixando levar por seus sentimentos negativos dizendo algo que magoaria muito Rodolfo.
- Eu não sou seu filho.
Todos os outros assombrados travaram ainda mais no lugar, aquela discussão seria horrível, Lorenzo olhou para Lúcio e depois para Rodolfo visivelmente magoado.
- Vai pro quarto Lúcio...
- eu não sou criança pro senhor mandar em mim seu Rodolfo.
- EU MANDEI IR PRO QUARTO LÚCIO!
Lúcio obedeceu, mas aquela briga estava longe de terminar.
☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️
Liz olhou para Laura um pouco nervosa e levemente chocada, se afastou um pouco enquanto segurava muito a vontade de fuder Laura até o sol perder o brilho.
- Laura Você tem certeza.
- Nunca tive mais certeza em toda minha vida.
Liz respirou fundo ainda se controlando para não fazer nada que deixasse a loira desconfortável, se aproximou dela e segurou a mão agora com a aliança trazendo pra perto do rosto e então dando um beijinho.
- Liz?
- eu prometo te dar uma noite inesquecível.
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