Liz estava subindo pelas paredes só com aquele olhar de Laura pra ela, estava bem óbvio que a loira estava em transe ou muito nervosa, talvez um pouco dos dois.
De mãos dadas as duas caminharam até o quarto de Liz que agora seria o quarto das duas, as mãos de Laura estavam suando horrores estava incrivelmente nervosa.
Liz estava esquisita, nem ela estava se reconhecendo, nunca tinha sentido tanta vontade de transar na vida, porém estava com medo de assustar ou machucar Laura de alguma forma, de qualquer maneira precisava dela em seus braços o mais rápido possível.
Abriu a porta do quarto e conseguiu ouvir Laura prendendo a respiração de forma involuntária, olhou pra trás e viu Laura com as bochechas vermelhas e bem ansiosa.
- Você tem certeza de que é isso que você quer? Se não se sentir pronta podemos parar.
Laura olhou pra Liz e ficou ainda mais vermelha, ficava se questionando como que aquela mulher tão linda podia estar gostando dela, justo dela, tão estranha e pouco feminina, o que a Liz via nela afinal?
- Eu já tomei minha decisão.
Liz sorriu.
- Não vai se arrepender depois....
- Não vou me arrepender.
Liz sorriu ainda mais.
- É bom ouvir isso
Dentro do quarto Laura começou a perceber que as coisas realmente estavam ficando sérias, Liz a levou até a cama e a colocou sentada e se colocou entre as pernas da loira.
Segurou o rosto da gaúcha e a fez olhar pra cima levemente mantando o contato visual com ela sem piscar, finalmente estava pronta para aquele momento.
Liz se curvou para beijar a namorada mas Laura colocou a mão na frente de sua boca muito tímida e envergonhada.
- O que foi Princesa? Quer que eu pare?
- não...e quê...
- Laura, eu disse que iria esperar você o quanto tempo fosse necessário lembra, não precisa se forçar a nada.
- Não... não é isso Liz... é só....
Laura abaixou a cabeça ficando ainda mais vermelha e bastante tímida evitando contato visual com a namorada, já a morena estava preocupada e pensando em como fazer a namorada se sentir mais confortável no mínimo.
Laura olhou novamente pra Liz e ficou tímida outra vez por causa da proximidade dos corpos, Liz era tão ridiculamente bonita que doía só de olhar pra ela, longos cabelos negros com aqueles olhos castanhos e pintinha no rosto, a mulher mais bonita que já tinha posto os olhos, juntou toda sua coragem para falar o que estava sentindo.
- Me desculpa...
- O que?
- Se não for bom...me desculpa...e que faz tanto tempo que eu...eu...eu nem sei mais o que fazer...
Liz olhou pra loira um pouco espantada mas logo abriu um sorriso um pouco cruel e foi se debruçando sobre a gaúcha novamente.
- Não se preocupa princesa... você só precisa deixar as coisas comigo.
- Mas....
- shiiiiiuuu.... deixa eu mostrar pra você o que eu posso fazer....
Dessa vez Laura não fugiu do beijo nem tentou parar, sentiu as costas tocando o colchão macio e o peso insignificante de Liz sobre ela.
Não era novidade que ela era muito maior que Elizabeth mas ainda sim pensou que isso poderia intimidar a morena, na verdade só deixava ela exitada.
- Liz...hummmm....hmmmmm...
- An~
Tinha um grande problema em suas mãos agora...ou menos em sua boca.
Depois daquele beijo duvidava que conseguiria beijar outras bocas além da de Laura...estava a ponto de bala prontinha pra fazer a loira ter uma noite inesquecível.
Se enfiou melhor entre as pernas da mais nova e aproveitou a posição para ficar bem por cima da bela moça e quase se arrependeu de ter feito isso.
Longos cabelos loiros espalhados pela sua cama, bochechas vermelhas de timidez e olhos azuis a encarando de forma completamente perdida e ansiosa por mas um pouco de contato.
- Elizabeth...
- Você é tão linda princesa...
Timidamente Liz colocou sua mão na coxa enorme e musculosa da namorada apertado ali com muito cuidado e entusiasmo.
A pele dela era tão macia e quente, sentia que poderia facilmente derreter entre os dedos dela.
Subiu um pouco a mão agora entrando em contato com o bumbum durinho e farto, não iria conseguir se segurar apertou aquela parte do corpo da namorada com vontade a fazendo soltar um gritinho pelo pequeno susto.
- Aaaah!
- Você é tão fofa...
- para de brincar comigo desse jeito!
- Não tenho culpa se você é uma gracinha quanto está com vergonha.
- Você é muito má.
- Só se você pedir...
O sorriso da morena transbordava maldade e tesão, as mãos dela eram muito mais ágeis do que as suas um dia poderiam ser.
Sentia o carinho por cima de sua calça mas Liz estava um pouquinho mais interessada em seu rosto do que ela imaginou que a morena estaria nesse tipo de situação.
Estava louca pra saber quais seriam as reações e expressões que Laura teria durante aquela noite, achava a loira tão linda e adorável, um rostinho inocente e doce demais para aquele corpo musculoso e definido.
Liz sorriu e Laura engoliu a saliva sentindo a mão da morena chegar até a sua cintura, com delicadeza mas sem muita cerimônia Liz foi descendo a calça da namorada a deixando só de calcinha.
A peça de roupa íntima era bem normal, o grande destaque com toda certeza era o lacinho na frente, nada muito importante.
Liz aproveitou que distração e vergonha da namorada e segurou a barra da camiseta puxando de uma vez.
Os seios fartos e lindos aos olhos de Liz balançaram quanto a camiseta foi tirada, Laura virou um pimentão de tanta vergonha e timidez, pra evitar sua vergonha maior fechou os olhos com vontade e com isso fez Liz soltar uma risadinha levemente debochada.
- Você pode abrir os olhos agora princesa.
Com bastante vergonha e bem lentamente Laura abriu os olhos e foi recebida por um beijo bem profundo da morena.
- Eu quero que você se lembre de tudo...
Enquanto falava Liz acariciava as costas da loira e antes de Laura se tocar do que estava acontecendo sentiu seu sutiã ser aberto e novamente se encheu de vergonha com o novo nível de exposição.
Ela era tão linda! Iria dar pra ela tudo que ela quisesse, faria ela gozar até esquecer quem era, encheria ela de beijos e afeto até não conseguir mais.
Laura cruzou os braços escondendo os seios por causa da vergonha porém Liz a olhou bem séria fazendo a mais nova ficar um pouco sem graça.
- Por que está se escondendo de mim?
- eu...
Liz se aproximou mais e beijou o pescoço da loira a vendo arrepiar e soltar um suspiro.
- Não se esconda de mim Laura...eu quero ver cada pedacinho seu
Laura não sabia onde enfiar a cara, procurava respostas mas nada parecia vir a sua mente, isso deu passe livre para Liz segurar sua calcinha e puxar fazendo ela deslizar pelas suas pernas sem dificuldade, agora mais do que nunca Laura estava envergonhada.
Estava entre as pernas dela, e ela estava completamente pelada embaixo dela... minha nossa conseguia sentir cada uma das suas células clamando por ela.
As mãos de Liz eram ágeis demais para acompanhar, sentiu sua cintura ser segurada de forma firme e sendo movida um pouquinho, os cabelos longos e escuros de Liz caiam sobre ela de forma majestosa...ela era definitivamente a mulher mais linda que já tinha visto na vida.
Liz estava vestida ainda mas logo um calor descontrolado se abateu sobre a morena bonita, em segundos tirou a blusa revelando os seios pequenos e empinadinhos e barriga chapada, Laura se sentiu ainda mais insegura.
- Você não precisa ter vergonha de mim...
Laura ficou vermelha e desviou o olhar.
- E que você e tão linda...eu me sinto horrível perto de ti.
Liz balançou a cabeça negativamente e novamente suas mãos mostraram que eram muito experientes.
- Ah~
- Até seu gemido é adorável... realmente eu não tenho escolha, eu tenho que te fazer só minha...
- Liz?
- Eu vou ter que te marcar todinha.
- o que?? Ah!
Chega de enrolação, não estava aguentando mais se abaixou e deixou um chupão considerável no pescoço da loira enquanto suas mãos seguravam ela de forma possessiva a cintura da gaúcha.
Distribuiu beijos e chupões por todo pescoço da mais nova, uma das mãos foi subindo lentamente acariciando o tanquinho perfeito até chegar onde queria.
- Ah!~
- Você é tão macia...hum....
Os seios de Laura eram muito maiores que a sua mão, ele vazava entre seus dedos de forma linda, o mamilo sensível estava entre dois dedos fazendo Laura gemer um pouquinho mais alto do que gostaria.
As reações da gaúcha eram de enlouquecer a morena, apertou o seio com um pouco mais de força fazendo Laura tremer.
Não pensou duas vezes apertou um pouquinho mais forte e com essa distração aproveitou para abocanhar o outro seio fazendo Laura gemer alto e se contorcer.
- Liz? ah~
A saliva quente em contato com a sua pele fazia Laura arrepiar, já Liz estava completamente embriagada de tesão.
Soltou o seio de sua boca e foi distribuindo beijos e chupões pelos dois agora, também liberou o seio de sua mão e começou a acariciar as coxas grossas da namorada.
- Ahh! Liz...ah! Eu tenho que trabalhar segunda...eu não posso ficar marcada assim...
- Então temos um pequeno problema...eu quero te marcar.
- Liz por favor...ah~
Liz sorriu vendo o estrago que estava fazendo mas ela era uma namorada prestativa então deixaria marcas onde ninguém poderia ver.
Foi distribuindo beijos pelo corpo da namorada até chegar entre as pernas dela, Laura sabia o que esperar mas ainda sim estava nervosa.
Sentiu um carinho na parte de dentro da sua coxa tremeu em surpresa e então uma dorzinha característica.
- Liz???
- aqui ninguém vai ver...
Laura estava tão vermelha e envergonhada que não sabia onde enfiar a cara, Liz por sua vez não parecia se importar.
Contínuo a acariciar, beijar e morder as coxas da namorada a fazendo tremer e gemer de forma involuntária, mas seu objetivo estava bem na sua frente e não conseguia aguentar mais.
Lambeu os lábios e foi se aproximando sentindo a namorada tensionar um pouco.
Se aproximou mais e colocou as pernas na namorada em seus ombros e se aproximou um pouco mais, se encaixou bem e se preparou para o que estava por vir.
- Aaaaaah~
A língua quente passando por toda sua extensão a fazendo tremer e gemer baixinho, automaticamente e involuntariamente colocou uma das mãos no cabelo de Liz a puxando pra mais próximo dela.
- Ah! Ah! Liz...
Conseguia sentir os dedos dela raspando no seu coro cabeludo enquanto sua língua lambia e sugava aquele pedacinho de carne entre seus doentes.
Se afastou um pouco lembrando toda a extensão e sentindo as coxas tentando se fechar em sua cabeça enquanto ela tremia.
Chegou até o buraco queria e bem lentamente foi colocando a língua um pouco pra dentro sentindo aquele gosto característico que a muitos anos não sentia.
Laura se remexeu inteira com a singela invasão, faziam anos que não ia pra cama com alguém é estava se sentindo bastante insegura, porém estava feliz em ser com Liz que estava fazendo aquilo.
Conseguiu sentir que ela estava bem molhada e pronta para receber seus dedos ou até mesmo algo um pouco maior.
Subiu a língua lentamente e agora passava por cima do clitóris ouvindo Laura gemer mais a cada segundo.
- Ah! ah~ Hummmmmmm Liz....ah....
Ouvir seu nome ser chamado daquele jeitinho tão meloso fazia seu corpo inteiro vibrar, segurou bem a perna da namorada enquanto lentamente introduziu um dedo dentro dela a fazendo se contorcer em surpresa.
- Ah! Hunf....aaaaan~
Ela estava tão molhada que seu segundo dedo não teve dificuldade para entrar, já Laura estava cada vez mais longe da realidade e próxima ao seu ápice.
Começou a fuder ela com os seus dedos enquanto chupava e lambida o clitóris dela, seu coro cabeludo já tinha visto dias melhores de tanto que era puxado.
- Liz...Liz...assim eu vou gozar....
Foi ignorada, Liz continuou brincando com seu clitóris entre os dentes e fazendo movimentos com a língua enquanto a fudia com os dedos.
Sentia o interior dela comprimindo seus dedos por causa do tesão, estava bem óbvio o que iria acontecer em alguns instantes.
Com muito pesar parou de chupar e se ergueu indo atrás de um beijo da namorada e Laura correspondeu sem nem pensar duas.
Sentia o próprio gosto se espalhando por sua boca enquanto Liz ia cada vez mais fundo dentro dela.
Movimentava os dedos de forma que massageasse o interior de Laura inteiro, ouvir os gemidos dela era simplesmente delicioso.
- Liz.... Eu vou......aaaaaaaah!
Liz sentiu o corpo de Laura tensionar um pouquinho e então algo vazando entre seus dedos, saiu de dentro dela um jato de um líquido transparente molhou seus pernas e cama, Laura queria desaparecer...já Liz....
- Ah...ah~ me desculpa....eu limpo... depois...
- não se preocupe Princesa...esse é só o primeiro dessa noite.
A noite de Laura foi muito mais longa do que ela imaginou que seria.
Christopher quebrou todas as leis de trânsito existentes enquanto Brulio se segurava no banco rezando o salmo 91 em pensamento com medo da morte.
Quando chegou na casa de Dorotéia viu Gon sentado na calçada parecendo perdido e completamente triste, seu coração apertou como nunca.
Desceram do carro e foram correndo em direção a Gonzalez que se levantou de supetão assim que viu os dois homens se aproximando.
- Menino!
- Pia o que aconteceu???
- Eu.... não sei....
Gon segurava o choro e isso fez o coração dos dois senhores se partir em muitos pedacinhos dolorosos.
Max e Dom revezavam com Thiago afim de entender o que a bebê tinha mas nada parecia ter efeito.
- Tio Christopher! Seu Brulio!
- Thiago o que aconteceu menino?
- Eu não sei a Jasper tá pegando fogo.
Visivelmente desesperado Thiago trazia sua filha no colo para os tios verem, Chris pegou a bebê e ela estava ardendo de febre e fazia carretinhas de desconforto bastante dolorosas.
Brulio também se aproximou e começou a mexer na bebê ficando assustado com a temperatura, talvez levar ao médico fosse a melhor coisa a se fazer.
Dorotéia e sua mãe foram novamente interrogadas e não era culpa delas dessa vez, mas o pânico realmente se espalhou quando Jasper começou a chorar.
- *Choro sofrido de bebê*
- Meu deus ela tá chorando...calma filha papai tá aqui....
Thiago abraçou a bebê enquanto segurava o choro também completamente apavorado e sem saber o que fazer, olhou pra trás com os olhos cheios de água e Chris sentiu seu coração partir.
Thiago estava obviamente sobrecarregado então Brulio se aproximou do ex jornalista de forma mais delicada, ele mas do que ninguém sabia como as paranóias com filhos pode afetar a cabeça de cada um.
- Thiago tu precisa de um ar, me dá a Jasper aqui...
- Não, eu não posso deixar ela sozinha.
- Ela não tá sozinha vai estar comigo.
- Mas...
- Piá confia em mim...
Thiago olhou pra Brulio e então olhou pra Chris que fez um sinal positivo com a cabeça e relutante mas sem muita escolha o bonitão entregou a bebê para o líder dos motoqueiros.
Chris retirou Thiago de dentro da casa porque estava muito óbvio que ele não estava bem com tudo aquilo acontecendo.
Segurava a mão de Thiago com sua mão de carne e podia sentir os pequenos tremores de nervosismo que seu menino estava tendo.
- Thiago?
As lágrimas de Thiago escorriam grossas e até um pouco rápidas, e então Thiago explodiu em um choro doloroso se agarrando em Chris com toda sua força, Christopher correspondeu ao abraço de imediato.
Cabelos e olhos castanhos mogno tão escuros quanto o tronco de uma árvore, pintinhas singelas espalhadas pelo corpo e rosto, um sorriso encantador nos lábios e um jeito amigável com todos, um excelente humor e cheio de uma simpatia sem tamanho... não tinha dúvidas de que Thiago era filho de Arnaldo, não só em aparência mas também em personalidade, eles se parecem tanto que Chris e Hector se chocam toda vez que olham para Thiago rápido demais, mas agora nós braços de Chris ele se lembrava de Thiago bebê rindo pra ele e puxando seu cabelo, tão pequeno e inofensivo, agora tinha um homem nos braços, mas ainda o via como aquele bebezinho....
- Thiago....
A primeira palavra que aprendeu um português "Thiago" só para poder receber um sorriso daquele bebê sempre que se viam pelo set de gravação, como amava Thiago, não conseguia colocar em palavras o quão especial eram seus sentimentos pela pessoa em seus braços, vê-lo chorando tão desesperado daquele jeito doía muito.
- Tá tudo bem meu menino...o tio Chris tá aqui...
Um peito quente e aconchegante, se sentia seguro ali, conseguia se lembrar das batidas do coração de seu tio Chris e de como ele sempre o confortava independente de qualquer coisa, era extremamente grato a ele por tudo que ele tinha feito, o amava muito, mas ainda sentia falta de seu pai.
- Eu queria que meu pai tivesse aqui...eu queria pedir a ajuda dele...
Chris apertou o abraço.
- Eu sei...eu também sinto muito a falta dele...
- Não é justo...ele nem conheceu a Jasper.
- A vida não é justa Thiago.
Ergueu o queixo do rapaz o fazendo olhar pra cima ainda chorando, usou a mão mecânica para limpar as lágrimas que teimavão em escorrer.
- Você tem que ser forte Thiago, você tem uma filha pra criar... não pode se desesperar desse jeito...a Jasper precisa de você em primeiro lugar, depois que tudo estiver resolvido ai sim você pode colocar essas emoções pra fora, não se deixe abater... você está fazendo um excelente trabalho como pai Thiago.
- Eu sinto que cada dia eu cometo um erro novo.
Chris se abaixou e deu um beijinho na testa do rapaz e fez carinho em sua cabeça.
- Ser pai não é fácil Thiago, mas você tá conseguindo tirar isso de letra praticamente...tenho certeza que o Arnaldo está muito orgulhoso de você...e eu também estou.
Aquilo tirou um peso enorme das costas do repórter bonitão, mas agora ele tinha que socorrer sua filha.
Brulio estava sentado no sofá (que afundou um pouco afinal ele era muito grande e pesado) enquanto segurava a bebê chorando de forma bastante dolorosa, levando em conta que Jasper não fazia barulho aquilo era assustador.
Gonzalez olhava para sua filha e se sentia muito inútil e incompetente, sempre quis ter filhos mas agora que tinha Jasper travava a qualquer sinal de real perigo, assim as coisas acabavam caindo nas costas de Thiago, se sentia tão inútil no momento.
Se aproximou de Brulio com um olhar completamente perdido e assustado e isso deixou Brulio muito preocupado com o rapaz.
- Gonzalez?
- O que o senhor acha que ela tem?
A voz saia arrastada e chorosa, isso quebrou o coração de Brulio em mil pedaços.
- Acho melhor levarmos no médico, não acho que seja algo que possamos resolver em casa com chá ou algo assim.
O olhar de Gonzalez ficou ainda mais triste e preocupado, e só piorou quando Jasper deu 3 espirros seguidos fazendo até Brulio se preocupar.
- Pera aí?
Brulio pegou a bebê novamente e encostou a cabeça no peito da menina fazendo uma careta considerável e então se levantando de supetão.
- A gente tem que ir pro hospital Agora!
Brulio saiu arrastando Gonzalez pela mão com Jasper no outro braço, Max e Dom foram logo atrás.
- Dorotéia, tu vêm?
- Sim claro!
Saiu da casa sendo seguido por todos muito confusos, viu Chris e Thiago conversando e e assobiou tão alto que o aparelho auditivo de Thiago fez barulho de interferência.
- Aí...
- Sweetheart?
- A gente tem que ir pro hospital
As multas que Thiago, Chris e Dom tiveram aquele dia não foram poucas, porém chegaram na emergência em tempo Record.
- Jasper Serena?
- Thiago se levantou com a bebê no colo tentando manter a compostura mas se Brulio estivesse certo ele não estava preparado psicologicamente nem emocionalmente pra o que estava por vir.
- Então pai o que aconteceu com essa princesa?
- Ela começou a ter febre do nada e a espirrar muito, o amigo do meu tio disse que ouviu um chiado no peito dela.
- Chiado? Deixa eu ver.
A médica plantonista colocou o estetoscópio no peito de Jasper e fez uma careta deixando Thiago ainda mais desesperado.
- o que ela tem?
- Não tenho certeza, vou pedir um raio x e o senhor retorna aqui comigo.
Thiago saiu da sala e foi encaminhado para o local de tirar raio x que por sorte não tinha muita gente.
Gonzalez batia o pé de forma descontrolada e estalava os dedos de 5 em 5 minutos olhando pra porta esperando Thiago sair com Jasper melhor.
Dorotéia estava em silêncio encarando o ex marido pelas costas, o cabelo dele estava cada dia mais bonito e ele parecia muito mais feliz agora.
Não iria mentir se sentiu bastante desconfortável com o fato de depois do divórcio ele estar vivendo uma vida melhor, aquela inveja e ciúmes eram coisas que ela não tinha mais direito de sentir, ainda sim lá estava ela se mordendo de ciúmes.
Os olhos de Gonzalez sempre foram muito expressivos, ainda se lembrava de como ele olhava pra ela todas as manhãs, de como ele olhava pra ela quando dançavam, se os olhos eram a janela da alma os de Gonzalez davam uma vista panorâmica de quão bom e gentil ele poderia ser, e de quando ele ama ele ama de verdade.
O olhar amoroso de Gonzalez não era mais direcionado a ela e isso doía de verdade em seu coração, principalmente quando ela via Gonzalez olhando com tanto amor e carinho para Jasper e Thiago, sim ela sentia inveja de Jasper mas nunca faria mal a ela, afinal era sua filha e também a amava mesmo a bebê claramente amando Thiago muito mais, se sentia patética por causa disso.
Porém Dorotéia tinha uma ideia fixa em sua cabeça de reconquistar Gonzalez, afinal não é todo dia que um homem como ele aparece por aí, Gon era um excelente provedor, excelente dono de casa, ele adorava o chão que ela pisava e além disso era um colírio para os olhos.
Em quesito aparência Gonzalez era com toda certeza um dos homens mais bonitos que já tinha visto, seu único problema com Gon sempre foi o sexo, não era ruim, ao contrário ele sempre fazia ela chegar lá, não se lembrava de uma transa ruim com Gon, o problema era o jeito delicado que a tocava, queria que ele fosse mais agressivo ou dominante mas ele nunca foi.
O grande problema de Dorotéia e Gonzalez sempre foi a comunicação, e isso continuava até agora.
Dorotéia não tinha a coragem de se virar e perguntar se Gon estava bem, e Gon estava feliz ignorando ela, era uma situação muito complicada.
Max olhava pra Dom e ele parecia genuinamente preocupado, ele também estava mas Dominic com toda certeza estava mais.
Olhou pro lado e viu que Max o encarava, abriu um sorrisinho debochado e se aproximou um pouco de sua paixão não correspondida.
- Você realmente gosta tanto assim de olhar pra mim?
Na hora uma lembrança veio na mente do esverdeado, se lembrou de estar com alguns documentos e ter que ir entregar para Desirée, mas não conseguia a encontrar em lugar nenhum então decidiu ir perguntar para Dom.
Abriu a porta do escritório do bonitão para ser recebido por gemidos frenéticos e um barulho acompanhado de um cheiro característico.
Travou no lugar vendo Dominic comendo um carinha qualquer com tanta força que era possível ver o quão vermelho estavam as coxas do rapaz, ficou muito envergonhado e já ia sair da sala quando percebeu algo assustador.
Aquela transa estava sendo uma boa distração do dia cheio de trabalho, estava tão dentro do rapaz que era capaz dele estar sentindo o gosto do seu pau de tão fundo que estava, o pior que ainda faltava muito pra conseguir gozar.
O suor pingando atravéz de seu corpo perfeito o fazia brilhar de certa forma, ele tinha plena noção do quão bonito ele era e de como as pessoas torciam o pescoço quando ele passava então conseguia qualquer um que quisesse facilmente, infelizmente o único que ele queria não queria ele.
Suas tranças estavam atrapalhando um pouquinho então ergueu a cabeça e jogou o cabelo pra trás e foi aí que percebeu Maxine parado na porta de boca aberta segurando alguns papéis.
De imediato seu coração acelerou tanto que ele achava que teria um infarto a qualquer momento, se pudesse largaria o carinha qualquer embaixo dele e agarraria Max sem pensar duas vezes.
Os olhos dos dois se encontraram e Max ficava cada vez mais envergonhado sem conseguir sair do lugar, já Dom viu aquilo como uma oportunidade.
Aumentou a velocidade e a força sem tirar os olhos de Max como se o convidasse para se juntar a eles, mas Max não tinha coragem, assistiu toda foda até Dom e o rapaz gozarem, em momento nenhum Dom cortou o contato visual com ele, conseguia sentir o quanto Dominic queria que ele se juntasse mas se recusava a ser só mais uma foda pro seu chefe, saiu da sala assim que Dom saiu do rapaz.
Palavras não descreviam o quanto Dominic era apaixonado por Max então quando Thiago convocou ele e Max junto com Yuki para serem babás de Jasper achou que finalmente tinha tirado um pouco de sorte no amor, viveria com Max, podia ver ele todos os dias e não iria precisar competir com a atenção do programador com os outros membros, poderiam sair só os dois, poderiam viver uma vida de casal, mas não foi isso que aconteceu e estava enlouquecendo só por estar vivendo com ele.
Apaixonado por anos no esverdeado, quantos corpos passaram entre seus lençóis para tentar esquecer a carinha de deboche natural que ele tinha, ninguém nunca alcançava suas espectativas, porém os pequenos amassos que trocaram foi o suficiente para Dom saber que realmente o único homem capaz de fazer ele se sentir completo, estava ainda mais apaixonado.
Max ficou vermelho com a frase do mais velho e quase morre de susto sentindo Dom bem próximo dele e então sussurrando em seu ouvido.
- Eu amo você Max... não vou desistir de te conquistar.
Aquilo irritou um pouquinho o programador que empurrou o rosto do mais velho pro lado tentando se afastar dele, Dom deu risada mas agora ele não parava de olhar para Max...ele era muito apaixonado.
Chris e Brulio conversavam preocupados pra caralho se fosse mesmo o que Brulio estava pensando as coisas poderiam piorar muito.
Do nada Thiago saiu da porta de atendimento parecendo que teria um ataque de pânico e sem Jasper no colo, um desespero real se abateu nos que estavam presentes.
- Thiago???
Chris correu até o afilhado e abraçou tentando o acalmar mas o bonitão parecia que poderia desmaiar a qualquer instante.
- A Jasper tá com pneumonia....o pulmão dela tá cheio de secreção...eles vão aspirar o pulmão dela...
Thiago não conseguia se manter em pé, suas pernas pareciam gelatina, sua bebê...sua filha tão pequena e indefesa, a aspiração de pulmão era um procedimento tão incomodo e desconfortável, sua bebê iria ter que passar por isso...
- Cariño... Thiago...
Sentiu sua mão ser segurada e olhou pro lado, lá estava Gonzalez ao seu lado...ele parecia tão preocupado quanto ele, tão assustado quanto ele e ainda sim tinha vindo lhe apoiar...tinha que ser forte...ele não estava sozinho.
Brulio respirou fundo e puxou Chris pra perto fazendo ele se soltar de Thiago, ele não queria estar certo mas estava, aquilo lhe trouxe lembranças horríveis e dolorosas.
Thiago entrelaçou os dedos nos de Gonzalez e respirou fundo ficando mais calmo e então juntando forças pra voltar pra dentro.
- Gon, só pode um acompanhante lá dentro...
- Então eu vou...
- Não...eu vou...
- Thiago você não tá bem com isso, eu não quero ver você e a nossa filha mal.
Thiago sorriu.
- como eu tenho sorte...
Gon fez uma puta cara de incógnita mas logo sua mente ficou em branco sentindo uma mão de Thiago em seu rosto e os lábios dele nos seus.
- Eu te amo.
Completamente sem rumo por causa do beijo Gon viu Thiago voltar pra dentro sem nem ao menos dar uma explicação, ficou plantado no lugar como um cacto.
Brulio tinha saído pra fumar e ele parecia muito abalado com alguma coisa.
- Sweetheart? Tá tudo bem?
- Tá sim... só algumas lembranças.
Chris se aproximou mais fazendo Brulio corar um pouquinho, eles eram 2 velhos apaixonados.
- posso saber quais lembranças?
Brulio parou o cigarro no meio do caminho para a boca e suspirou abaixando a mão um pouco conflituoso e bastante triste
- o Henrique teve pneumonia quando era bebê, eu reconheceria aquele chiado no peito sem nem pensar.
- Você é um bom pai Brulio, e um excelente avô.
- Será?
Chris fez cara de questão e se aproximou mais ainda olhando prós lados pra ter certeza que ninguém estava vendo e então segurou a mão livre de Brulio fazendo ele sorrir meio bobo e levar a sua mão entrelaçada na dele e dar um beijinho nas costas da mão de Chris, isso fez o gringo ficar levemente vermelho.
- É claro que você é um bom pai Brulio.
- As vezes eu fico me questionando...como seria...se o Henrique ainda estivesse aqui? Se ele tivesse sobrevivo ao acidente.
Chris sentiu que Brulio estava ocultando alguma coisa.
- Por que se pergunta isso?
Brulio respirou fundo e tragou o cigarro mais uma vez, olhou pra Chris em silêncio e se aproximou do namoro se apoiando um pouco mais nele.
- no dia do acidente...o Arthur é o Henrique tiveram um arrancarabo danado... O Henrique sempre foi mais parecido comigo... esquentado sabe? Brigão...o Arthur sempre foi mais meigo e paciente...ele teria sido um excelente médico.
- você não é tão bravo quanto parece ou acha que é.
Brulio riu e continuou.
- Era uma festa de uns parentes da Amanda, eles nunca gostaram de mim então tava acostumado a não ir, mas o Arthur e o Henrique sempre iam com ela, eu nunca me importei com isso...e o aniversário do Henrique era no dia seguinte então ele tava empolgado pra viajar...o Arthur também queria muito, mas eles acabaram brigando por uma coisa tão besta...quem iria no banco da frente...algo tão infantil...
Brulio riu segurando o choro.
- nessa época eu tratava o Arthur tão mal e o Henrique me imitava, eu via como o Arthur ficava magoado mas eu me achava no direito de estar bravo e tratar ele mal...achava que a minha reputação era mais importante que a felicidade do meu filho...e pra piorar eu parei de chamar o Arthur pra pescar...arrumar carros comigo...eu fui excluindo meu filho da minha vida, mas mantinha o Henrique por perto...
Chris olhou pro namorado tentando assimilar o que ele devia estar sentindo, Chris conseguia entender o sentimento de perda, mas ele nunca tinha perdido um filho então não sabia como confortar seu caramelo então achou melhor só ouvir.
- Era vem claro na época quem era meu filho favorito, a Amanda pediu muitas vezes para eu parar de punir o Arthur por algo fora do controle dele, mas eu ignorei e nossas brigas foram aumentando e aumentando...tu consegue imaginar...eu...olha o meu tamanho... gritando com o Arthur? Que na época tinha 16/17 anos? Ele era do tamanho do Gonzalez...e o que eu gritava...meu Deus...eram as piores atrocidades que alguém poderia falar para o próprio filho...e o Henrique ouvia...eu só parava quando a Amanda intervinha... porque eu não duvidava das ameaças dela, eu conhecia muito bem a minha mulher e ela era completamente surtada e maluca, louquinha das ideias...mas eu a amava muito.
Chris conseguia se identificar perfeitamente com esse sentimento, as vezes não sabia como viveu sem Cláudia antes de tê-la conhecido, e ainda hoje tinha que aprender a viver sem ela.
- No dia do acidente logo cedo eles estavam brigando, a casa tava um caos não importava o quanto eu e a Amanda tentássemos acalmar aqueles dois...mas aí no meio da discussão o Henrique soltou a frase que me assombrou o resto do dia.
Chris olhou pro namorado curioso mas pela cara dele boa coisa aquilo não era.
- "eu não tenho que ouvir um viadinho".
Chris engoliu a saliva encarando Brulio de boca aberta e claramente assustado com o fato de uma criança de 9 anos saber aquela frase.
- Brulio....
- ele terminou aquela frase e olhou pra mim...ele olhou pra mim e eu pude ver no fundo daqueles olhos verdes lindos que ele tinha herdado da Amanda que ele queria que eu aprovasse o que ele tinha falado...ele queria me deixar orgulhoso tratando mal o próprio irmão....eu nunca tinha tomado uma porrada tão grande quanto aquela, até olhar pro Arthur e ver as lágrimas dele escorrendo, e então o Henrique fez uma expressão de confuso e então de pavor porque minha cara não devia estar muito boa, eu só conseguia pensar "que merda eu fiz?" Mas antes d'eu conseguir reagir o Arthur correu pro quarto dele e se trancou lá e a Amanda deu uma bela bronca no Henrique...foi nesse momento que eu me arrependi de tudo...se eu pudesse eu voltaria atrás e teria apoiado meu Arthur, teria ensinado o Henrique a respeitar o irmão dele...mas eu não posso.
- Brulio, você mudou...evoluiu.
- Tarde demais... porque naquele dia o Arthur se trancou no quarto e chorou mais do que eu imaginei que ele tinha lágrimas... então eu tomei uma decisão aquela noite...que assim que a Amanda e o Henrique voltassem de viagem eu seria um homem mudado, eu iria ser um exemplo bom pro meu filho e um ponto seguro para o outro...eu tentei falar com o Arthur aquele dia depois que a minha Amanda e o Henrique saíram...mas ele ainda estava muito magoado, eu decidi que daria espaço pra ele até eles voltarem e eu iria mostrar que as coisas seriam diferentes dali pra frente...mas naquela madrugada...eu recebi um telefonema do hospital.... A estrada estava molhada...um carro perdeu o controle e pra não bater minha Amanda desviou...e eles caíram da ribanceira...o corpo do Henrique que estava no banco do passageiro...o banco que eles brigaram pra sentar...foi completamente esmagado e a Amanda foi lançada pra fora mesmo com o cinto...os dois morreram na hora.
Chris se aproximou mais e envolveu o namorado em um abraço um pouco mais reconfortante do que ele estava acostumado a trocar com outras pessoas.
- sabe o que é pior? O Arthur disse pra mim no velório que era pra ele estar no banco da frente...assim o filho que eu realmente amava estaria vivo...eu nunca chorei tanto como chorei naquele dia...e depois disso o Arthur só piorou...e o resto da história você já sabe...mas a Amanda e o Henrique morreram sem saber que eu mudei...eu perdi meu filho Christopher...e quase perdi o outro...hoje vendo a Jasper com o mesmo problema que o Henrique teve...eu questionei tantas coisas ao mesmo tempo...eu não sei se tenho direito de continuar vivendo a minha vida normalmente depois do estrago que eu fiz na vida de tantas pessoas.
- Brulio, eu não sou bom com sentimentos mas eu garanto a você Sweetheart...você merece ser amado, o Arthur nunca deixou de te amar, ele te perdoou... só falta você se perdoar...
Brulio puxou Chris pra um abraço apertado e ele foi obviamente correspondido.
Thiago estava tentando muito não desmaiar ou chorar, tinha que ser forte pela sua filha mas ver aquele cano dentro do nariz de Jasper puxando aquele catarro era algo aterrorizante de formas diferentes.
- Pronto acabou...ela vai pro soro agora e depois tem nebulização, vai ficar em observação viu pai.
- Ok...eu vou avisar quem veio comigo.
- Sem problemas....o senhor não me é estranho...
"Fudeu...eu não quero que ninguém me reconheça isso pode prejudicar o Gon e as pessoas podem questionar sobre a Jasper"
- Eu fui modelo na adolescência e também fui repórter na juventude, talvez tenha me visto em alguma matéria.
- Nossa que legal...e bem capaz eu adorava aquelas revistas de moda...
Thiago respirou aliviado e foi pra recepção avisar o povo pra ir pra casa, com muita luta convenceu todos a irem embora, pelo menos foi o que pensou.
Jasper ficou em observação e no soro aquela noite, Thiago nunca sentiu uma dor como aquela, ver sua bebê com uma agulha enfiada na mãozinha tão pequena e com uma nebulizador na cara a noite inteira, dormiu numa cadeira dura, quer dizer dormir era uma palavra muito forte ele tirou pequenos cochilos de 10-20 minutos pela noite, as vezes acordava apavorado pra conferir se ela estava respirando, com toda certeza aquela foi a pior noite de toda sua vida.
- Bem que o senhor falava que ser pai não era fácil...eu queria tanto que você estivesse aqui Papai...
Jasper foi liberada por volta do meio dia Thiago estava destruído, saiu pela recepção e mexendo no celular pra chamar um Uber quando viu Gonzalez sentado no mesmo lugar com exatamente as mesmas roupas de ontem.
- Cariño!!!
- Gon...zales???
Gon foi até o namorido e puxou ele pra um beijo mas Thiago tentou desviar por estar com medo de estar com mal hálito ou coisa parecida, Gon não se importa com isso.
O gosto de cigarro na boca de Gonzalez fez o corpo de Thiago reagir de forma estranha, fazia um tempinho que ele não fumava de verdade, então derrepente todo seu corpo entrou em alerta, tudo que sentiu ficou ainda intenso, precisava de um cigarro com urgência.
Ele amava tanto Thiago! Nunca imaginou que conseguiria amar tanto assim, ver ele sair com a filha deles nos braços fez todo seu corpo reagir, não conseguia mais viver sem ele.
Ninando a filha enquanto Thiago fumava um cigarro enquanto esperavam um Uber, tudo que os tabaco e mal pensavam era: "eu não estou sozinho"
Dentro do Uber Gonzalez não tirava os olhos de Thiago a ponto de deixar até o mais velho desconfortável.
- O que foi Gon?
- Nada... só tô pensando em uma coisa...
Thiago não entendeu absolutamente nada, só queria dormir um pouquinho e tentar esquecer as imagens de Jasper aquela noite, estava traumatizado, enquanto isso Gon pensava:
"Acho que tá na hora de comprar uma aliança"
Arthur acordou ouvindo a porta do seu quarto abrir, Alex dormia perfeito e tranquilo na sua frente, ele parecia um anjo, sorriu bobo pra isso.
Em meio a escuridão conseguiu ver duas figuras de mãos dadas se esgueirando pelo quarto, uma inclusive tinha olhos vermelhos.
- Agatha?
Arthur se virou e acendeu o abajur vendo seus filhos com cara de que tinham sido pegos no pulo, Alex acordou com a luz na cara coçando o olho e um pouco confuso, olhou pra frente e Gabriel travou no lugar segurando o choro.
- Gabriel?
As duas crianças pareciam perdidas, como se o plano delas tivesse sido arruinado, Alex se sentou na cama e olhou para Arthur rindo um pouquinho por causa do cabelo bagunçado.
- Crianças o que aconteceu?
Agatha abraçou Gabriel que começava a chorar, Alex se levantou e foi até os filhos pegando cada um em um braço e levando pra cama, colocou Agatha do lado de Arthur e Gabriel do seu.
- Eu sei que é frustrante voltar pro orfanato...mas não se esqueçam que o Daddy e o papai sempre vão voltar pra vocês, até o dia que vocês nunca mais vão precisar voltar pro orfanato e viverem com a gente pra sempre.
Gabriel se encolheu no peito de Alex e Agatha brincava com o cabelo do Arthur também meio borococho.
- D-Daddy...
Alex congelou no lugar e Arthur tinha os olhos esbugalhados, Gabriel se aproximava ainda mais de Alex segurando o choro e repetindo.
- Daddy...
Alex sentia o coração na boca e agora era ele que segurava o choro, abraçou Gabriel com todo amor do mundo enquanto olhava para Arthur.
- Yes my Sweet boy...i'm your Daddy...
Alex estava tão feliz que poderia explodir, seu filho, seu doce menininho tinha finalmente o chamado de Daddy, estava nas nuvens.
Arthur sorriu e se aproximou de Agatha sussurrando algo no ouvido da menina como se fosse contar um segredo.
- você convenceu seu irmão não foi?
Agatha só sorriu e soltou uma risadinha abraçando Arthur prontinha pra dormir quentinha e protegida entre os seus papais.
Deram banho nas crianças e agora enquanto Alex tomava banho Arthur lavava a louça enquanto os filhos brincavam na sala depois de um café reforçado.
Derrepente um barulho alto e estrondoso seguindo do choro de Gabriel, foi até a sala e encontrou seu violão caído no chão.
- Desculpa papai...eu queria mostrar pro Gabriel....deixei cair...
- Tá tudo bem meu amor.
Pegou o violão e se sentou no sofá dedilhado algumas notas deixando seus filhos encantados com os lindos sons.
"golden hour - jvke"
"I was all alone with the love of my life
She's got glitter for skin
My radiant beam in the night
I don't need no light to see you
Shine
It's your golden hour (oh)
You slow down time
In your golden hour (oh)"
Alex saiu do banho já pronto pra ir mas ainda um pouco triste, queria mais tempo com seus filhos, sentia tanta falta deles, e ficava preocupado também.
Ouviu a voz perfeita de Arthur ecoar pelo apartamento e sorriu cantarolando com ele, o inglês de Arthur melhorava mais a cada dia, mas então a música parou um pouquinho e as crianças deram risada.
"O que eles tão aprontando em?"
- Cês sabiam que o segundo nome do Daddy de vocês é "Lightbringer"? E por isso que o apelido dele é Sunshine.
- O que isso quer dizer?
Arthur sorriu meigo em direção ao filho enquanto respondia.
- Quer dizer que ele ilumina onde passa...ele também é o sol da minha vida.
Arthur sorriu e continuou a dedilhar a música no violão esquecendo algumas partes mas logo voltando a cantar.
"We were just two lovers
Feet up on the dash, drivin' nowhere fast
Burnin' through the summer
Radio on blast, make the moment last
She got solar power
Minutes feel like hours
She knew she was the baddest, can you even imagine
Fallin' like I did?
For the love of my life
She's got glow on her face
A glorious look in her eyes
My angel of light
I was all alone with the love of my life
She's got glitter for skin
My radiant beam in the night
I don't need no light to see you
Shine
It's your golden hour (oh)
You slow down time
In your golden hour (oh)"
Alex tinha ouvido a conversa toda mas preferiu guardar aquela pequena felicidade pra si em particular, logo Fernando estava esperando eles na frente do prédio.
Alex abraçou Luciano e encheu ele de beijo e então grudou no irmão também enchendo ele de beijo.
- Tá de bom humor hoje garotinho?
- Talvez...
Colocaram as crianças no carro e foram embora, Arthur foi atrás com a princesa sem se importar muito com o mundo ao seu redor.
Alex e Arthur foram para o escritório da diretora conversar sobre alguns detalhes e também ver como os processos estavam indo, enquanto isso Fernando andava pelos corredores atrás de Matheus.
- Fé calma...
- eu quero que vocês se conheçam logo...
Puxando Luciano entre os corredores Fernando parecia aflito e preocupado procurando a cabeleira vermelha entre as crianças.
Encontrou Matheus sentadinho embaixo de uma árvore brincando com um aviãozinho de papel, ele era muito fofo pro coração de Fernando aguentar.
- Matheus...
Os olhinhos verdes se iluminaram de maneira surreal, ele era tão lindo e adorável! Luciano estava encantado com o garoto na sua frente.
- Você veio...
- eu prometi não foi?
Matheus se levantou e foi até Fernando que estendia sua mão para o menino fofo, Matheus segurou a mão de Fernando sem exitar.
Era só um sorvete na padaria mas aquilo foi o suficiente para fazer o dia ou melhor a semana de Matheus, os Melodia dourada estavam apaixonados por Matheus mas Luciano percebeu algo que talvez fosse melhor relatar para Hector.
Rubens olhava seus hormônios e respirava fundo, guardou no armarinho de remédios que tinha e foi pra sala.
- Bom dia meu amor.
- Dia.
Recebeu um beijinho e se sentou a mesa pegando um pouquinho de café e sentindo a energia fluindo pelo seu pequeno corpo, olhou atravéz da mesa vendo Jhonny ler o jornal enquanto tomava café, seu marido tão lindo.
- o que foi?
- Nada, eu só tô olhando o homem mais lindo do mundo.
Jhonny ficou levemente vermelho e sorriu discretamente, Rubens desejou que o filho deles tivesse aquele sorriso.
Letícia estava com medo...sim... Letícia estava com medo... Daniel estava a ponto de implodir! Estava tão vermelho quanto o cabelo de seu pai que tentava em vão o acalmar.
- ESSE ESTOQUE TA TODO ERRADO! DONA LETÍCIA QUEM SÃO OS LUZIDIOS RESPONSÁVEIS PELA ORGANIZAÇÃO DESSA SEMANA???
- Filho calma...
- Bonitão desse jeito você vai ter um derrame, suas veias estão todas saltadas.
Tristan também estava tentando acalmar a fera porém sem muito sucesso, Bea no canto vinha com uma lista em mãos.
- Daniel esses são os itens em falta, não são muitos da pra comprar no mercado.
- obrigado Bea.
Foi mais meigo com ela do que deveria mas nem ele mesmo estava aguentando os próprios gritos, bem daria os últimos agora.
- CESAR! LEO! GAL!
- Puta merda...
Cesar foi literalmente se arrastando até o bar onde Daniel lhe entregou a lista era possível ver ele fumegando de tão bravo.
- preciso desses itens, vão no mercado e voltem logo.
- opa pode deixar.
Cesar não iria discutir com o ruivo naquele estado era capaz dele acabar explodindo mesmo se tentasse.
- Mestre não fica bravo assim faz mal...
Ivan veio todo inocente falar com Daniel e o ruivo derreteu, poucas pessoas tinham tanta influência nele como Ivan tinha.
- Tá tudo bem Ivan já tô mais calmo.
Mentiu, estava quase berrando de frustração mas decidiu se controlar, seu mal humor estava já chegando a um nível preocupante.
Erin assistiu Gal seguir Cesar pelo salão até sumirem de vista, ela queria saber até onde Gal estava disposto a ir afim de terem um relacionamento.
"Mal posso esperar pra brincar mais com você Gal"
Mia serviu uma cerveja pra Ivete que falava animada com Walter, eles eram muito amigos agora e a companhia dele a fazia bem e vise versa.
- Liz-Senpai que cara é essa?
- e verdade Liz você parece bem feliz hoje.
Dante, simplesmente o maior fofoqueiro.
Mia riu pensando que Dante seguia a carreira errada, ele teria sido um ótimo repórter assim como Thiago, mas ele também era um médico excelente então tava tudo bem.
- Nada de mais, só dei um presente pra minha namorada.
Joui pareceu chocado, pensar em Liz namorando sério parecia uma coisa longe da realidade, mas ficava feliz em ver ela feliz.
Bruno estava ansioso segurando o saquinho de presente e quando viu Vic ficou ainda mais nervoso, principalmente por Gregório estar com ele.
Se aproximou e ambos viraram morangos de tão vermelhos, até Gregório achou graça de como aqueles dois podiam ser bobões.
- Vi-victor...podemos conversar?
- Claro!
- A sós?
Olhou para Gregório e mesmo a contra gosto o senhor se levantou da mesa deixando o casal a sós.
- Aqui Vic...pra você...
- obrigado...
O gaúcho pegou a sacolinha e abriu tirando uma cuia de Chimarrão, ela tinha o nome de Vic e Bruno gravado dentro de um coração, era tão brega que chegava a ser lindo.
- Tu é tão bobo...
Pulou no namoro lhe dando um selinho fofo, como era bom amar, ou melhor como era bom amar Bruno.
- Eu ainda quero que você conheça minha família.
- Podemos falar sobre isso ano que vêm? Porque eu também quero que tu conheça a minha mas eu preciso colocar limites antes...
- vou esperar o tempo que for necessário.
Samuel estava se escondendo de Dante, se o loirinho o pegasse como pegou ontem de noite não teria maquiagem capaz de disfarçar os chupões no seu pescoço.
- Isso não vai ficar assim...
Ainda sentia as mãos dele pelo seu corpo e os gemidos no seu ouvido, as vezes se perguntava o que Dante via em sua pessoa pra eles ainda estarem juntos daquele jeito.
A pergunta dos primos leite se ele e Dante eram um casal rodava sua cabeça a algum tempo mas não sabia como se sentir em relação a isso, só sabia que Dante era importante pra ele, seu melhor amigo, era melhor parar de pensar nisso por enquanto.
Yuki estava bem feliz pela proximidade que estava tendo com Carina novamente, se a italiana tinha realmente mudado estava pronta para dar a ela uma chance de a reconquistar.
- Yuki!
Falando no demônio.
- Oi Carina.
A Italiana sorriu para a Francesa e se arrumou um pouco melhor se preparando mentalmente para um não se enrolar.
- Vamos ter um encontro de verdade? Só eu é você
Yuki ficou impressionada com a ousadia da ex namorada, bem não custava nada mesmo.
- claro, parece uma boa ideia.
Enquanto isso no Gossiphall Artemis falava com Carla no telefone andando de um lado pro outro "discutindo" com a namorada.
- Você é muito direta Carla...eu não quero ver a Carina mal.
- Falando assim parece que a irmã mais velha dela é você.
- Eu gosto muito da minha cunhada.
- Aí eu achei a mulher perfeita mesmo.
- para de ser boba.
Primos leite estavam fazendo vistoria nos quartos tranquilamente quando Ivan apareceu atrás de Marcelo.
- Ivan!?
- Quero ajudar!
- Seu Balu e seu Mark já tão ajudando.
Ivan fez careta e sabendo que eles estavam fazendo tudo mesmos o trabalho deles, decidiu ignorar esse fato para o bem de sua saúde mental.
- Tu ficou bonito
- valeu Ivan.
- Te pegava fácil...
Marcelo ficou muito vermelho com a piada do amigo mas antes de poder responder Murilo apareceu com uma vassoura ameaçando Ivan.
- Era brincadeira Murilo!
- Fica longe do meu primo!
- Aaaaaaaaaaa
Balu estava encarando a bundinha perfeita e redonda empinada por Mark estar olhando embaixo da cama.
- Esse tá 100% limpo.
- ok então...vamos pro próximo.
- Sim claro.
- A inclusive eu tô com uma baita dor nas costas.
- Tá....sem problemas...
Balu tinha uma lábia muito boa.
Hector olhava para seus sobrinho e sobrinhas um pouco desapontado, nem quis saber o motivo da discussão só mandou resolverem.
- Espero que esse tipo de discussão não aconteça mais.
- Sim tio...
- ok tio.
- Sim senhor.
- ok.
Sabia que os ânimos de todos estavam a flor da pele por causa do fim do ano mas esperava que os Veríssimos soubesse lidar melhor com isso.
- eu tô realmente ficando velho pra isso.
Hector só queria um pouco de descanso ultimamente, era a idade chegando.
Cesar foi dirigindo sem trocar uma palavra com os grande Portinari, na verdade era melhor assim, de qualquer maneira Gal e Leo tentariam não fazer nada que deixava o bonitão de mal humor.
Mal sabiam eles o que aquelas simples compras trariam de confusão para os três.
Mari estava feliz cuidando de seus bebês quando o telefone tocou, atendeu sem pensar muito sobre.
- alô
- ola nossa rainha perfeita.
- oi Mari.
Mari respirou fundo e revirou os olhos colocando Mario no berço novamente e sorrindo vendo kezia brincando com sua mãozinha.
- o que vocês querem?
- A gente tava pensando em passar aí hoje, pra ver as crianças...e você também....
Mari pensou é não achou um motivo para eles não verem os filhos.
- claro podem vir.
- ótimo libera nossa entrada pro porteiro a gente tá aqui na frente já.
- o que?
Mari olhou pela janela e realmente lá estavam eles esperando só ela aparecer pela janela, eles eram lindos e idiotas, estava cada vez mais difícil continuar brava com eles.
🌸💮
Jun não tinha o que responder, sim era verdade que ele era um dos melhores partidos no Japão, qualquer pessoa gostaria de ver sua filha casada com um rapaz bonito e rico, mas Jun via o casamento como uma algema.
Ele foi apresentado a 5 lindas e capazes moças e escolher entre elas, foi uma das primeiras vezes que seu pai. Não interferiu em sua escolha, então escolheu Yome pelo simples fato dela obviamente não querer se casar na época,. queria algum se identificou com ela até certo nível, era hora de fazer o que fazia de melhor, mentir.
- Senti uma conexão com a senhorita Yome-dono...
- conexão?
- você e forte e inteligente, queria alguém assim do meu lado.
Jun disse isso colocando um fio de cabelo de Yome atrás da orelha e se aproximando dela de forma mais sensual do que deveria parecer, Yome ficou vermelha.
Sabia que ela estava apaixonada por ele, era só esperar o momento certo para fazer o que era necessário.
🌸💮
👹♥️
Henri estava irritado olhando aqueles papéis todos, preferia mil vezes colocar a mão na massa ou melhor, nos órgãos.
Dos filhos de Giovanni o mais brilhante com toda certeza era Leonardo, ele também era o mais parecido com o pai, se formou em arqueologia e paleontologia, chegar aos pés dele para ter migalhas de atenção do pai era a única opção que os outros filhos tinham.
O segundo mais brilhante sem dúvidas era Júnior (Gal) que era um linguista incrível que se especializou em línguas mortas, Giovanni adorava se gabar disso.
E em terceiro estava Henri que se formou como geneticista, além de ser bonito era inteligente mas mesmo assim Giovanni não se importa muito com o jovem de sorriso fácil.
Se tinha uma coisa que todos os filhos desejavam de Giovanni era a aprovação do senhor, e só de pensar que agora ele tinha uma namorada nova fazia todos os irmãos se retorcer de raiva da mulher, ainda sim eles continuam a procurar o amor do pai, enquanto pra Giovanni eles são apenas piões.
👹♥️
💚💉
Miriã estava se secando do banho quando ouviu uma comoção estranha vindo do andar de baixo da casa, olhou pela janela vendo uma viatura da polícia.
- isso é estranho...
Miriã já tinha pago pelo que fez com Daniel legalmente, por ter um excelente comportamento sua pena foi reduzida e lhe foi permitido prisão domiciliar que também já tinha acabado então não estava preocupada com a polícia.
Viu Raphael falando com um dos policiais e então o carro ir embora, logo a irmã já tinha entrado de volta em casa.
- Por que tinha polícia aqui na frente?
- fui eu que chamei e um amigo meu, tava criando um alibe pra gente.
- Alibe?
- Sim, disse que estávamos indo viajar pra ajudar nossa pai numa granja e que lá fazia muito barulho.
- Então se alguém denunciar gritos não levariam a sério... você é muito inteligente maninha.
- E lógico que eu sou, quem me criou foi você.
Miriã sorriu.
💚💉
🕸️☠️ Assombrados ☠️🕸️
Kauã segurava a mão do irmão no hospital vendo aquela infinidade de tubos que o mantinham vivo e se sentia inútil.
- Kaike as coisas lá em casa estão cada vez mais complicadas...o Lúcio só piora a cada dia...se pelo menos tu estivesse com a gente acho que ele não estaria tão ruim.
Fez um carinho na mão do irmão mais velho e continuou contando os infortúnios da guangue, vez ou outra olhava os enfermeiros passando e se imaginava ajudando alguém, nunca tinha se imaginado mais do que um ladrão de beira de estrada membro de guangue, mas agora tinha um sonho e alguém que o apoiava, estava feliz.
- Sinto sua falta...
Fez mais um carinho no irmão e timidamente se levantou pra dar um beijinho na testa dele e percebeu que os cortes já estavam praticamente cicatrizados...eram meses sem seu irmão...e aquilo doeu muito de se pensar... também seria o primeiro fim do ano que passaria sem ele...doeu ainda mais.
Se despediu dos enfermeiros e saiu do hospital dando de cara com Lorenzo o esperando, sorriu um pouco, ele tinha um namorado muito bonito mesmo, na verdade seus 3 namorados eram lindos.
- Lo? O que tu tá fazendo aqui?
- eu recebi uma gorjeta (isso era mentira, foi o Arthur que mandou um dinheiro) o que acha de comprar um presente prós nossos namorados?
☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️
Estavam no mercado sem ligar muito para os arredores, Cesar dividiu a lista de forma justa e cada um foi pegar suas coisas.
Cesar foi bem mais rápido do que imaginou que seria e agora procurava os irmãos Portinari mais velhos pelos corredores, achou eles no Hortifruti tendo uma honesta dificuldade em escolher limões.
Porém percebeu uma mulher encarando Gal e fazendo o sinal da cruz, provavelmente por causa das tatuagens, revirou os olhos mas viu a senhora se aproximar dos dois moços bonitos.
- Rapaz você vai pro inferno.
Gal travou, o trauma religioso que os irmãos Portinari tinham não era brincadeira, a senhora achando que estava fazendo algo bom começou a citar "Levítico 19:28" e os irmãos Portinari estavam prestes a ter um ataque de pânico só por ouvir um versículo, ninguém ao redor parecia se importar com a visível cara de pânico dos dois.
"bibi - vengeance" estava tocando no rádio do supermercado.
Cantarolando:
"Vadia, simplesmente muito má
Vadia, simplesmente muito má
Vadia, simplesmente muito má
Não seja pego de novo
Ou você vai ver
A louca"
Cesar pegou um ramo se salsinha e coentro e andou até a mulher que falava merda para os irmãos Portinari, sem pensar duas vezes começou a bater na mulher com a planta fazendo ela voar pra todo lado, em meio a gritos e uma pequena comoção tudo que os irmãos Portinari mais velhos pensavam era:
"O Cesar é louco?"
Todos nós sabemos a resposta.
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