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História Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Parabatai


Escrita por: Sachii

Notas do Autor


Oi oi gente!!!
Galeria esse capítulo tem referência aos livros "Instrumentos Mortais" e da Série da Netflix "Shadowhunters", não é necessário saber tudo sobre a série é só uma referência simples.
A imagem de capa e justamente a runa do diálogo e embaixo o juramento em inglês.
Tem algumas coisas bem interessantes nesse capítulo espero de coração que vocês gostem.

Capítulo 147 - Parabatai


Fanfic / Fanfiction Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Parabatai

Christopher amava Arthur.

Tinha percebido isso logo nos primeiros dias que ele e Alex começaram o relacionamento deles, realmente achou que seria um namoro passageiro do rapaz bonzinho com seu casula, talvez durassem um ano ou dois, se esforçaria para ser um bom sogro, mas acabou amando ter Arthur em sua família.

Ele fazia seu Alex feliz, era um garoto tão bom e gentil, sem contar a inteligência, ele não tinha maldade naqueles lindos olhos e era genuíno em seus sentimentos, como não amar aquele gauchinho fofo, o via como um de seus filhos.

Christopher amava Arthur, não tinha como negar, a presença do rapaz deixava seu dia mais tolerável, igualzinho com seus filhos, infelizmente agora ele tinha um genro favorito, Miguel e Kennan estavam com muito azar nessa questão e Joui ainda não era genro oficialmente mas teria que trabalhar muito pra ganhar o seu coração do jeito que Arthur ganhou.

O gringo não queria admitir mas estava bem empolgado com a festa de casamento, queria levar seu filho até o altar para se casar com alguém como Arthur, estava genuinamente feliz pelo filho e feliz por Arthur estar entrando em sua família.

Dito isso Arthur também tinha lhe trazido algo a mais pra sua vida, Brulio.

Fazia muito tempo que Christopher não sentia aquele tipo de amor e paixão avassaladora, teve muitos relacionamentos após a morte de Cláudia e também após seu término com Hector e Arnaldo (que ainda doía muito diga-se de passagem) mas Brulio era diferente de tudo que tinha experienciado nós últimos tempos, não só em relação ao sexo (que era maravilhoso inclusive) mas se sentia acolhido e compreendido como a muito tempo ninguém se esforçava a fazer com ele, era diferente do que ele teve com sua Cláudia, ela o amava de um jeito que nunca achou igual e ele também nunca amaria ninguém como ama his Queen, his everything, mas tinha algo em Brulio que fazia seu coração gelado derreter um pouquinho.

As vezes ficava se questionando se gostava de Brulio por ele ser pai de Arthur ou gostava de Arthur por ser filho de Brulio ou se gostava dos dois por motivos pessoais e diferentes, acreditava mais na terceira opção.

Brulio era diferente dos outros namoros que teve, ele estava 100% determinado a ficar com ele, abandonaria sua cidadezinha e tudo que sempre conheceu por ele, esse tipo de sacrifício não era algo a ser ignorado, então estava planejando (após muita conversa) transformar os gaudérios em família vassala, talvez em um ano ou um pouco depois do casamento dos açucarados.

Não poderia também ignorar seus sentimentos, estava louquinho por Brulio, completamente e absolutamente maluco pelo gaúcho, a única diferença entre ele e Cesar é que ela sabia mascarar muito bem seus sentimentos afinal tinha prática, mas se dependesse dele Brulio estava fadado a ser seu namorado até seu último suspiro.

Com tudo isso em mente Chris estava parado, imóvel, de boca aberta ou sem piscar por exatos 30 segundos as palavras "father-in-law" "Father" "Father" "Father" se repitiram em sua cabeça, a felicidade não cabia dentro dele.

Se levantou de supetão e caminhou até Arthur colocando as mãos em seus ombros o encarando com tanta intensidade que Arthur ficou até sem jeito.

- father-in-law?

- You can ask for whatever you want!

- But you have no idea what I want...

- Even if it's a piece of a distant planet, if it's within my reach, it'll be yours Arthur. 

Arthur ficou um pouquinho chocado ouvindo aquilo, não deixaria ninguém perceber, mas ele amava muito seu sogro, ele teve a sorte de ter encontrado um sogro maravilhoso, e honraria ele a todo custo

- Seu Chris o que eu vou pedir é um pouquinho complicado...

Chris percebeu a seriedade no olhar de seu genro, já tinha visto uma vez e foi quando ele decidiu matar Elise, então tinha plena noção de que seja lá qual fosse o pedido era algo realmente sério.

Chris se afastou um pouco e indicou a cadeira para Arthur se sentar, a postura dele tinha melhorado muito e até o jeito de se mexer parecia mais sério, seja lá como Alex estava dando as aulas para Arthur tinha dado muito certo, se sentou na frente do genro pronto para dar toda e qualquer ajuda que ele precisasse.

- Seu Chris...como o senhor fez para subornar os avós do Alexander?

Chris entortou a cabeça e piscou três vezes bem rápido tentando entender que tipo de conversa era aquela que estava tendo.

- como assim Arthur?

Arthur ficou em silêncio por alguns poucos segundos.

- O Gabriel chamou o Alex de Daddy....

Christopher abriu um sorriso lindo se lembrando da primeira vez que ouviu Alex chamando ele de pai, era algo que guardava com muito carinho em seu coração.

- O Gabriel e diferente da Agatha, ela nunca teve um pai presente então aceitar nos dois pra ela foi fácil porque ela não tinha uma concepção do que era ter um pai...o Gabriel não...ele teve um pai, e ele acreditava que o pai o amava, ele é só um garotinho chorão! Meu filho...

- Arthur....

Era possível sentir a tristeza do coração de Arthur, ele parecia bastante cansado de tanto pensar em alguma solução.

- Nós estávamos muito felizes...o Gabriel estava se abrindo aos poucos, tava tudo bem...até a gente descobrir que os pais biológicos do nosso filho estarem tentando uma reconciliação.

Chris pareceu confuso.

- Eles usaram o Gabriel para consolidar o casamento e status deles, e agora que eles estão resolvendo problemas usando nosso filho como cola de relacionamento...eu não admito isso!

Arthur passou a mão no cabelo e se recostou na poltrona olhando pro teto Visivelmente muito frustrado.

- o Gabriel é só um bebê, ele não tem que concertar um relacionamento que já estava as beiras de um colapso.

Chris estava ouvindo tudo atentamente recostado em sua cadeira, estava orgulhoso da postura de Arthur.

- e como fica a questão de abrigo do Gabi?

- enquanto os pais deles não voltam realmente o estado tem a guarda, então ele ainda fica no orfanato.

Chris respirou aliviado e até se arrumou melhor na cadeira, Arthur por sua vez precisava de seu grandão o abraçando e dando vários beijos e atenção a ele para se sentir melhor.

- eu preciso achar um jeito deles passarem a guarda legalmente para mim e pro Alex! E agora eu tenho dinheiro, então eu queria muito mesmo que o senhor me ajudasse e sei lá... subornar eles!? Eu realmente não sei o que fariam eles deixarem o Gabriel conosco.

- Primeiramente Arthur, I'm very proud of you.

- está orgulhoso? Por que?

- Bem em primeiro lugar você parece ter pensado muito nisso...

- minha cabeça tá fritando sem parar.

- Em segundo lugar estou orgulhoso porque você realmente pensou em uma solução que não fosse um assassinato, está montando estratégias e não agindo por impulso ou raiva momentânea.

- Obrigado seu Chris.

- em terceiro seu inglês está simplesmente perfeito.

Arthur sorriu com isso, ele realmente estava se esforçando muito para aprender a língua paterna de Alex, e também seu grandão era um excelente professor.

- Arthur o que você quer fazer é sim viável, mas antes disso você precisa estudar o terreno, é sempre bom ter uma carta na manga.

- Como assim?

- pessoas do calibre dos pais biológicos do Gabriel não são fáceis de intimidar, bem eles não tem 1% do dinheiro que eu tenho e que em parte é seu também, porém my songbird eles ainda estão um pouco acima das pessoas normais.

- o que o senhor quer dizer com isso.

- Antes de você pensar em uma estratégia de suborno e bom saber alguns podres dos pais biológicos do seu filho, como você mesmo disse eles querem o status deles de volta e pra isso precisam do Gabriel, então você tem duas opções.

Arthur se aproximou bem da mesa olhando muito seriamente para seu querido sogro, estava levemente intrigado.

- e quais seriam?

- opção 1: você oferece o status deles de volta com o pagamento sendo o Gabriel.

Opção 2: você destrói eles de uma maneira tão efetiva que a única solução para eles será abrir mão do Gabriel.

Mas Arthur ambas essas opções tem uma grande consequência.

- Consequência?

- Sim my songbird, um dia o Gabriel vai perguntar o que aconteceu, e você vai ter que responder.

Arthur engoliu a saliva e olhou para as próprias mãos as fechando lentamente e então voltando a encarar o seu sogro.

- Tá tudo bem se meu filho me odiar, contanto que ele não odeie o Alex.

Christopher sorriu de forma um pouco triste, Arthur realmente estava disposto a fazer tudo pelo seu casula, mesmo que isso custasse a própria felicidade.

- Vou convocar a equipe infiltração, você pode designar essa missão a elas pessoalmente, afinal, você já é um membro da família e é muito importante na ordem.

- fico envergonhado quando o senhor fala assim...

Chris riu e colocou a mão de carne na cabeça de Arthur lhe fazendo um carinho cheio de amor paternal e carinho, Arthur sorriu com a demonstração de afeto.

- Já que eu estou aqui posso ajudar o senhor em alguma coisa?

- só sua companhia já deixa meu trabalho mais leve.

Arthur riu outra vez s levantando e pegando sua cadeira a levando para o lado do sogro.

A mesa de Chris era bem simples, estilo completo de escritório, tinha alguns enfeites simplesmente com POST IT colorido em vários lugares e um porta canetas de biscui em formato de rato e alguns porta retratos, tinha um de cada um dos filhos, um de Mickey, e um dos pais de Chris, mas o que surpreendeu Arthur foi que no porta retrato de Alex tinha uma foto 3x4 sua, e sabia que Brulio carregava uma foto igual aquela na carteira, achou aquilo muito fofo da parte de seu sogro, bem sabia que nesse momento Brulio tinha uma foto 3x4 de Alex em sua carteira também.

Brulio brincava com seus cabelos de forma tímida e um pouco envergonhado, Hector achava ele uma gracinha todo tímido daquele jeito.

- Você quer dar um presente de aniversário de namoro pro Christopher?

- Sim!

- Mas não faz ideia do que dar?

- Basicamente isso.

- e veio pedir minha ajuda por....?

Brulio suspirou derrotado e bastante infeliz com aquelas perguntas, bem, tinha ido pedir ajuda para Hector por um motivo específico.

- Tu é o Amigo mais antigo do Christopher, e também já namorou com ele, tu conhece ele muito melhor do que eu.

- mas o namorado dele é você.

Brulio ficou ainda mais frustrado e cruzou os braços ficando muito insatisfeito com esse fato sendo jogado na sua cara.

- Eu não sou bom em dar presentes.

Admitiu derrotado, até Amanda tinha aceitado o fato dele não saber dar presentes, Arthur já tinha até aceitado o fato de seu pai ser péssimo em dar presentes.

Hector colocou a mão no queixo brincando com sua barba, Chris não era do tipo que gostava de receber presentes, ele preferiria muito mais dar um presente.

Tendo isso em mente Hector parrou de mexer na sua barbar e olhou para Brulio como se tivesse tido a melhor ideia de todas.

- Por que você não dá um carro pra ele?

- um carro?

- ele tem uma coleção afinal, tenho certeza que ele vai adorar!

Brulio parou pra pensar mais não era uma má ideia, chris com toda certeza ficaria muito feliz em receber um presente desse, seu plano original era pedir para eles morarem juntos, tinha comprado a chácara para isso, mas achava que ele mesmo não estava pronto para dar esse passo.

- é uma excelente ideia, mas qual carro eu dou pra ele?

- Algum antigo que ele não tenha, você pode olhar na própria garagem se precisar.

Era realmente um bom presente para alguém do calibre do seu namorado, sem contar também que com sua carreira de mecânico ficava bem mais fácil dele escolher um bom carro.

Se despediu de Hector e montou na rainha arrancando com tudo saindo pela cidade a fora.

- pois é Chris você realmente achou um bom namorado.

Gregório estava sentado tomando chimarrão com Ivete enquanto ambos fumavam, estava tudo muito bom naquele dia, um dia muito bonito de fato.

Vic desceu do segundo andar usando uma blusa de manga cumprida e gola, ele ficava bem com esses tipos de roupas.

Logo atrás Ivan e os primos leite também desceram as escadas, Ivan estava com uma camisa xadrez enquanto os primos leite usavam camisetas de banda (Murilo metálica e Marcelo Nirvana)

- Já vão?

- Sim tia Ivete, o Bruno disse que vai vir alguém pra mostrar o caminho pra gente.

- Divirta-se viu.

- sim senhora.

Vic olhou para Gregório e ele parecia bastante infeliz mas estava caladinho sem destilar seu veneno, aquilo era um grande passo pra ele.

Se aproximou do tio e se curvou lhe dando um beijinho na bochecha e então um abraço apertado, Gregório pareceu se acalmar consideravelmente.

- estou saindo titio.

Gregório respirou fundo e olhou para o sobrinho fazendo um carinho amável no rosto lindo.

- vá com cuidado.

- Sim senhor.

Como num passe de mágica o interfone tocou e era a pessoa que levaria os gaúchos para assistir a seção de fotos.

Os 4 gaúchos saíram de dentro da casa e se depararam com um rapaz na faixa dos 25-30 anos, ele tinha uma tatuagem no rosto e vestia uma roupa de chofer e os esperava com uma Aurus Senat preta que brilhava de tão bem polida.

- Boa tarde meus senhores, eu os levarei até o local marcado.

- o-obrigado.

O rapaz sorriu e então olhou para os primos leite ficando visivelmente mais submisso ainda.

- É uma honra servir o Companheiro do jovem mestre Torres e os amores do jovem lord veríssimo e jovem lord fritz assim como o aprendiz do senhor Hartmann, por favor tenham paciência e piedade comigo.

Os quatro ficaram levemente envergonhados e tímidos, o rapaz abriu a porta e os gaudérios entraram na limosine sem fazer perguntas.

Tinha algumas besteiras para beliscar lá, assim como refrigerantes e energéticos, mas os meninos não ligaram muito pra isso.

Chegaram rapidamente num local que estava com alguns seguranças mas a passagem deles já estava liberada, o carro estacionou e o chofer abriu a porta novamente e os quatro desceram olhando ao redor fascinados com a quantidade de gente de um lado pro outro, algumas modelos andavam e eram maquiadas ao mesmo tempo enquanto falavam no telefone, era gente carregando equipamentos para todos os lados, mas principalmente, era uma correria.

Vic avistou de longe seu namorado mexendo no celular enquanto era maquiado por 3 moças, ele vestia as roupas da Gucci de forma perfeita.

Os músculos imaculados e perfeitos, olhos prateados brilhantes atrás dos óculos escuros, um sorriso levemente tímido mas muito simpático, as tatuagens estavam cobertas pela maquiagem mas ele ainda era a coisa mais linda que Vic já tinha visto.

- Caralho Vic, seu namorado é um gostoso!

Vic olhou bem feio pra Ivan e ia falar umas poucas e boas pra ele quando sentiu braços musculosos o envolvendo de forma bastante carinhosa.

- Vic!!!!

Ele parecia tão genuinamente feliz em vê-lo que fazia Vic se sentir a pessoa mais especial do mundo, bem ele era na visão de Bruno.

Deu um selinho no namorado e cumprimentou os outros três de forma simpática, com isso arrastou os 4 para o seu camarim.

Bruno tinha um camarim exclusivo bem maior e com muito mais coisas do que os outros modelos, alguns até tinham que dividir isso não passou despercebido pelos gaúchos.

- esse camarim é só seu?

- é sim.

- eu vi três modelos dividido um, isso é normal?

- Vantagens de ser rico meu amigo, sem contar também que eu sou o modelo mais caro dessa seção, se querem alguém importante devem se preparar para isso, mas relaxa eu não sou exigente, pra mim tendo água e frutas já está perfeito.

Marcelo pareceu satisfeito com aquela resposta e então a porta do camarim se abriu e uma moça falou que Bruno era o próximo, e lá foi ele todo feliz tirar as fotos.

Acharam que ficariam entediados assistindo as fotos mas na verdade era bem interessante, muita coisa acontecia de uma foto pra outra e tudo parecia bem mais difícil do imaginavam.

Eles estavam bem tranquilos assistindo o ensaio quando deu o intervalo, um fotógrafo se aproximou de Vic.

- Você é muito bonito!

Vic ficou um pouquinho vermelho.

- obrigado!

- De que agência você é?

- agência?

- sim você é modelo não é?

Vic ia responder quando sentiu a presença de seu namorado olhando para o homem com bastante raiva e visível ciúmes.

- Ele não é modelo, mas é meu namorado!

Sentiu uma mão na sua cintura e um aperto bem possessivo, olhou pra cima e Bruno estava bem brava achou aquilo um pouquinho sexy.

- bonito desse jeito ele deveria ser modelo.

- estou tentando convencer ele disso.

Outro puxão pra mais perto e o fotógrafo ficou levemente sem graça, bem talvez ele tivesse passado um pouco da linha.

- Se ele tiver interessado aqui meu cartão.

O moço esticou um cartão de visita para Vic que pegou meio sem graça, Bruno fuzilava o pedacinho de papel como se ele fosse o maior inimigo do mundo.

- Vic vamos ficar no meu camarim rapidinho.

Foi puxado com uma força um pouquinho além da conta e agora sozinhos Bruno tinha pego o papelzinho e estava picando em mil pedacinhos.

- Bruno....tu tá com ciúmes?

- tô!

Fazendo bico e cruzando os braços Bruno parecia muito bravinho e Vic achou aquilo muito fofinho e levemente preocupado.

- por que esse ciúmes do nada?

Bruno fez ainda mais bico e desviou o olhar pro lado e ficou vermelhinho quase que Victor derreteu de tanta fofura.

- Eu sei que você é lindo e uma gracinha mas o pensamento de ter outras pessoas se aproximarem de você só por ser bonito me irrita.

- Eu nunca achei que alguém me acharia bonito.

- você só pode estar de brincadeira com a minha cara, você é lindo! 

Vic ficou muito vermelho.

Bruno suspirou cansado e um pouco bravo, se aproximou do namoro e pegou pela cintura com força puxando ele pra mais perto e encostando suas testas.

- Você é tão lindo que me fazer ficar bobo só de estar ao seu lado.

Bruno aproveitou a proximidade para dar uns beijinhos no rosto do seu cupcake e Vic praticamente sucumbiu ao carinho.

- eu amo tanto você, queria te dar vários problemas.

Vic achou aquela frase muito estranha e olhou pro namorado questionando bastante o que aquilo queria dizer.

- Como assim homem?

- Queria te dar problemas de gente rica.

- tipo?

O gaúcho realmente não estava entendendo o que aquilo queria dizer.

- Tipo você ter que escolher um carro novo de uma cor diferente do que você queria, ou então ter que viajar no acento mais barato da primeira classe, ou ter que esperar quinze minutos pra entrar em algum restaurante, problemas de gente rica.

- tu é estranho, pra que eu iria querer essas coisas?

- Porque isso quer dizer que a gente ainda estaria junto.

- Tu tá lascado se pensa que vai se livrar de mim tão fácil.

- digo o mesmo sobre você.

Segurou o queixo do namorado e juntou os lábios aos dele em um beijo profundo e bem molhado, Vic se abriu automaticamente e Bruno estaria 100% pronto para fuder o namorado em seu camarim se não estivesse literalmente no meio de um job.

- Hummmmm....segura essa energia... depois do almoço a gente se resolve pode ser?

- aaaaa~ pode ser....

Bruno sorriu e deu um selinho no namorado, os dois saíram do trailer para ver Murilo, Marcelo e Ivan cercados por fotógrafos, eles pareciam bem deslocados no meio de tantas câmeras e cartões sendo oferecidos.

- acho melhor a gente ir pegar um ar, ou dar um rolê por aí 

- acho uma excelente ideia.

O chofer abriu a porta da limosine e todos entraram, os três cabeludos pareciam honestamente bastante atordoados.

- tá tudo bem mesmo a gente sair no meio da seção assim?

Bruno olhou para Murilo com um sorriso sapeca, o gaúcho ficou automaticamente bastante envergonhado, afinal Bruno era realmente muito bonito.

- Murilo você é um amor e ainda não entendeu o que você pode ou não pode fazer?

- honestamente ainda não entendi muito bem o que isso quer dizer.

Bruno se ajeitou e passou o braço por cima do ombro de Vic, o mais novo pareceu muito feliz com a demonstração de afeto tão doce e inocente.

- Aí aí...acho que vou ter que explicar um pouco melhor a situação de vocês.

"Eles não fazem ideia de quanto poder tem nas mãos, chega a ser cômico, conheço pessoas que matariam para ter essas oportunidades"

Chegaram em um restaurante muito chique, o locar mais sofisticado que os gaúchos já tinham posto os pés "Fasano" era o nome do restaurante.

Bruno simplesmente chegou e logo foi feito prioridade pediu um vinho "MENERES TAWNY 40 ANOS" e esperou paciente os gaúchos escolherem o que queriam.

Era evidente a diferença de classe e elegância entre Bruno e os gaúchos, ele se portava realmente como um príncipe enquanto cortava a carne, a postura e os gestos também pareciam muito bem aplicadas, era como assistir um membro da realeza.

- Não fiquem com essas caras, eu fico sem graça desse jeito.

- a gente que devia estar com vergonha de comer do seu lado.

- Não seja ridículo Ivan, eu tive aulas intensas de etiqueta e modos, então estou acostumado, vocês não devem se sentir envergonhados de nada.

- Você parece um príncipe.

Marcelo falou e prendeu o cabelo novamente tentando evitar que ele ficasse no seu rosto e o atrapalhasse na hora de comer, Bruno sorriu faceiro.

- É uma boa terminologia para nós descrever....

Bebeu um gole de vinho e girou a taça vendo o líquido tingindo o vidro bonito e então olhou para os amigos com aqueles olhos prateados completamente intensos e sem um pingo de dúvidas, um olhar confiante e bastante acolhedor até.

- Vamos imaginar que a ordem é um império, o Tio Hector é o imperador acima dele não a ninguém e o tio Balu a tia Antônia e a tia Shizui são seus concelheiro, abaixo deles, mas não menos importates temos os arqueduques, tio Christopher e agora o Thiago mas antes o era o tio Arnaldo, abaixo deles temos meu pai como um duque e o Kennan e a Erin também, essa estrutura deve ser obedecia e respeitada.

Depois disso temos os líderes de cada países que seriam como pequenos reinos independentes mas ainda ligados e fiéis ao império...e vocês tem uma posição de muito privilégio.

- Temos?

Murilo parecia muito confuso com tudo aquilo, olhou pra Marcelo e o primo mais velho estava bastante atento as explicações, ele podia ser manteiga derretida mas também era muito observador quando necessário, adorava essa característica no primo, olhou pra Ivan e meu deus não tinha um pensamento atrás daqueles olhos azuis, cérebro lizinho só o mais puro eco vazio, tá tudo bem, adorava Ivan de qualquer maneira.

Vic por sua vez estava pensativo, tudo aquilo era muito novo pra ele e sendo bem sincero tinha medo de não bater as espectativas de um namorado de um dos herdeiros, se bem que os exemplos que tinham eram Arthur e Gonzalez, talvez fosse melhor pedir alguns conselhos para eles.

- Murilo e Marcelo vocês sabem o que são amores realmente?

Ambos os primos fizeram não com a cabeça.

- imagina que vocês tem todo poder do mundo em suas mãos sem precisar lidar com as consequências, amores antigamente eram as companhias dos Veríssimos, por isso o nome "lovers" alguém que tem a seu favor todo o poder, alguém que tem uma relação diferente com um ou mais Veríssimos.

- "relação diferente"

Murilo repetiu a frase se lembrando do beijo que deu em Dante, um amor também poderia ter esse tipo de relação com seu responsável da ordem, mas não era uma coisa que rolava muito já que a maioria dos membros da ordem desejava era a proteção dos seus amores por "N" motivos.

- Eu sei que o Samuel teve que fazer algo para me ter como amor dele....eu não quero prejudicar ele de forma nenhuma.

- Não prejudica acredite em mim, ele está feliz em ter você do lado dele, se quiser ajudar pode tentar ajudar com as coisas das empresas que ele está gerindo.

Marcelo era técnico de RH então ele podia sim ajudar em alguma coisa para aliviar um pouco o serviço do seu responsável.

- Agora você Ivan, você pode não ser um amor (ainda) mas você tem uma posição de extremo privilégio!

- Tenho?

- você é aprendiz do Daniel, que é o amor do tio Hector e gerente da unidade mais lucrativa do Brasil, todos vêem em você uma chance de poder, então uma dica, cuidado com quem você se relacionar de agora em diante.

- ok, vou manter isso em mente.

- e você meu cupcake...

Bruno se virou para o namorado completamente apaixonado e segurando o rosto do seu gaúcho, Vic ficou muito tímido.

- Você é o meu companheiro, meu cupcake, o mundo deve estar ao seus pés.

- Bruno!

- é a mais pura verdade...estou doido pra te dar a vida que você merece.

Sentiu a mão ser segurada e Bruno brincar com a aliança dele, sentiu o suor gelado descendo pelas costas e quase teve um treco, não que essa ideia não tivesse passado por sua cabeça, mas assim, não sabia se estava pronto e também não sabia se seria um bom marido, de qualquer forma só o fato de Bruno pensar nele desse jeito o deixava completamente apaixonado.

A comida chegou e estava muito boa, só tinha um probleminha, Bruno e Vic estavam agindo como casal apaixonado enquanto o resto ficava de vela.

- Minha nossa detesto casal meloso assim!

- Tu é muito é ranzinza primo.

- a gente podia ser um casal assim mas tu não me quer.

De imediato Ivan viu uma faca sendo apontada para o seu rosto, Murilo como sempre super protetor com seu primo, Ivan não conseguia segurar a risada.

- parem de brigar!

A voz meiga de Vic fez os três se ajeitarem melhor na mesa e voltarem a comer, Bruno ficou com a pulga atrás da orelha.

- Eu nunca entendi como o Vic não namorou nenhum de vocês.

Marcelo parou de cortar a carne por um segundo e olhou de rabo de olho pro mais novo na mesa e bufou infeliz pra caralho, ele era o mais emocional ali embora não parecesse.

- o Vic só se assumiu pra gente a pouco tempo.

Uma onda de culpa se fez presente no rosto do mais baixinho ali, ele tinha uma óbvia cara de remorso e parecia muito mal com aquele assunto.

- Eu não queria perder a nossa amizade...

- Vic!

Ouviu o barulho do talher batendo no prato e viu Marcelo segurando as lágrimas e obviamente muito triste.

- Eu nunca trataria tu mal...tu é o nosso casulinha, nosso chaveirinho, a gente te ama Vic!

O mais novo ficou de cabeça baixa e brincou com a manga da blusa um pouco envergonhado e se sentindo mal por fazer Marcelo chorar.

- Tu sempre vai ser o nosso Vic!

- Tu é como um irmãozinho pra nós, sempre vai ser.

Vic puxou o ar e olhou para os três amigos a sua frente, realmente eles eram seus irmãos mais do que seus irmãos biológicos, ainda se lembrava de conhecer cada um deles e de como teve medo deles no início afinal todos eram no mínimo 2 anos mais velhos que ele na época, Ivan era 3 anos mais velho, eles se esforçaram muito para fazer Vic se sentir acolhido e confortável ao redor deles, afinal ele era um adolescente muito ansioso e inseguro, mas quando estava com eles e Arthur, sentia que fazia parte de algo bom, queria proteger eles e garantir que nada de ruim jamais acontecesse com os gaudérios, afinal ele seria o braço direito de Arthur, tecnicamente ele seria o segundo em comando dos gaudérios na próxima geração e um bom líder cuida e protege seus subordinados.

- obrigado gente.

O resto do almoço deles foi bem tranquilo, Vic não voltou pro ninho dos abutres com os outros três.

Estava Tomando café tranquilo enquanto lia algumas ordens de Veríssimo quando seu celular tocou.

- Alô!?

- Oi meu irmão!

- Desirée! Como vai minha irmãzinha linda.

- pelo amor de Deus volte para frança eu vou enlouquecer com tanta papelada.

Mark deu risada e tomou mais um gole de café.

- Como está meu filho?

- Está bem, ele realmente se conectou a Jasper de uma forma que eu não imaginaria.

Desirée ficou em silêncio por alguns segundos do outro lado da linha, Mark sabia exatamente no que ela estava pensando.

- o Thiago está bem? Ele está feliz?

- Sim ele está...mas você poderia perguntar isso pra ele por conta própria.

- Eu não tenho coragem...eu sou a razão dele ter perdido a audição....se eu tivesse prestado mais atenção ele...

- Todos nós já falamos isso maninha... não foi sua culpa.

Desirée respirou fundo do outro lado da linha, ela ainda se culpava muito intensamente pelo que tinha acontecido com Thiago na infância.

Os irmãos Manet estavam conversando tranquilamente enquanto Yuki estava deitada na cama de Max vendo ele jogar, Dominic estava tomando banho.

- Devia dar uma chance pro Dom...

Max quase morre engasgado com seu monster preto, olhou pra Yuki como se ela fosse um alienígena verde e esquisito.

- oi??? Como é???

- e sabe...sei lá....chama ele pra tomar um café.

- Por que eu faria algo assim?

- porque talvez isso ajude os dois a perceberem algo.

Max parou para pensar por alguns segundos e então se levantou de supetão saindo do seu quarto indo em direção ao de Dom abrindo com tudo.

Dom tinha soltado os lindos cabelos amarelos para lavar então ele parecia uma obra de Arte sentado em sua cama nu fazendo fitagem no cabelo.

Max abriu a porta de supetão e se deu de cara com um Dominic pelado enrolado o cabelo, a reação de qualquer um seria gritar mas Max ficou ali parado parecendo um 2 de paus.

Dom tomou um leve susto mas relaxou quando percebeu quem era e como Max estava o olhando completamente travado no seu corpo lindo.

- oi Max, precisa de alguma coisa?

Se levantou e de esverdeado Max ficou vermelho como um pimentão vendo Dom se aproximar até ficar bem de frente pra ele.

- eu volto outra hora...

Ia fugir mas foi segurado e abraçado com bastante determinação por trás, conseguia sentir a temperatura do corpo de Dom subindo só de estar perto dele.

Fechou a porta de seu quarto ainda sem largar o hacker fofo e o baixinho quase que infarta quando começou a ser arrastado pra direção da cama.

- Se você continuar eu vou gritar.

- posso te dar um verdadeiro motivo pra gritar

Sentia as mãos grandes o apertando levemente e o corpo reagia aos estímulos de forma involuntária.

Ele tinha um cheiro tão bom! Cheirava a bala de hortelã ou menta e muito energético e um perfume bem doce, mas não se importava estava era louco para fuder com ele.

Jogou ele na cama e veio por cima se enfiando no meio das pernas, não estava acreditando que finalmente ia fazer amor com Max, estava praticamente gozando só de estar perto dele daquele jeito.

- Quer tomar um café comigo?

Dominic simplesmente travou no lugar encarando Max completamente chocado, foi só aí que se tocou do que aquilo se tratava.

- Você tá me chamando pra um encontro?

- e-estou....

Dominic deu erro, travou no lugar encarando Max lentamente ficando vermelho e então se afastando dele e se cobrindo com um roupão.

Nunca tinha visto Dom ficar tímido daquele jeito, chegava a ser fofo, se levantou da cama e viu Dom bem vermelho.

- Dom?

- Onde a gente vai?

- E-eu ainda não escolhi... posso te falar mais tarde?

- pode claro.

- ok então....

Saiu do quarto praticamente voando e com o coração na boca, não tinha como fugir de Dominic agora.

"Ele me chamou pra sair!"

Estava tão feliz que duvidava bastante que conseguiria se controlar caso algo acontecesse, finalmente estavam indo pra frente.

Daniel estava em casa com Aron cada um no seu cantinho apenas existindo juntos, era tão bom ter o pai perto daquele jeito.

Aron estava se divertindo muito no Brasil pra ser bem honesto, e principalmente estava tirando a barriga da miséria.

Walter era assim como ele uma fera, sabia muito bem o que estava fazendo e era divertido sair com ele no contexto de amizade também, estava muito bem servido diga-se de passagem.

Mas uma das suas maiores felicidades estava bem ali na sua frente acendendo um incenso completamente em paz, seu filho com toda certeza era a melhor parte daquela viagem, sentia tanta falta dele.

- que foi papa?

- nada mein Engel.

Daniel deu de ombros e colocou seu incenso no altar de Hécate e Aron juntou as sobrancelhas de forma bem dramática.

- Realmente eu vou ter netas.

- oi???!

Daniel quase caí da cadeira mas quando olhou para o pai ele parecia bem sério olhando no seu altar.

- o que faz o senhor acreditar que eu vou ter filhas.

- A primeira divindade que você começou a servir foi Hécate não foi?

- foi sim senhor.

- geralmente o gênero da primeira entidade que um Hartmann serve vai ser o gênero de seu primogênito.

Daniel ficou em silêncio por alguns segundos tentando entender o que o pai queria dizer com aquilo.

- o primeiro deus com quem trabalhei foi o pai Odin, e meu primeiro filho você, um menino, sua avó serviu a Hades primeiro e eu nasci, e de acordo com ela a primeira deusa com quem sua bisavó trabalhou foi Tan Hill, você foi Hécate, então terá uma filha.

Daniel já começou a programar uma vasectomia em sua cabeça, ele não tinha inteligência emocional para dar o suporte emocional necessário pra uma criança, sem contar que ainda tinha Joui, como iria ter um filho?

- as vezes tentar evitar as coisas nos trás elas meu filho...

Aron falou e se levantou para pegar uma xícara de café, sendo assim deixou seu filho surtando por completo.

Tristan estava cumprindo as ordens de Daniel dessa vez verificando muito bem o prédio junto com Rubens, ele era melhor em reparar em detalhes então estava sendo de grande ajuda.

- Você tá muito determinado.

- quê? O que?

- você tá se dedicando mesmo a essa vistoria.

- só estou fazendo meu trabalho.

Mentira, Daniel tinha prometido uma recompensa pra ele caso ele fizesse um trabalho mais minucioso e bem, seja lá qual fosse a recompensa já era dele.

Na parte de cima Letícia e Jhonny também estavam se matando de trabalhar procurando alguma coisa que pudesse explicar o comportamento estranho dos clientes das últimas semanas.

Letícia passava os olhos pelas máquinas de comida no Gossiphall quando num canto percebeu um papel meio amassado e levemente escondido, não pensou duas vezes, pegou o papel 

- Jhonny...

- sim capitã...

- acho que achei alguma coisa.

Mari abriu a porta do seu apartamento vendo seus ex namorados com uma baita carinha de quem tinham aprontando algo, não gostou nada dessa ideia.

- oi Mari!!!

Miguel parecia estar se divertindo muito por algum motivo e honestamente não gostou daquilo nem um tiquinho, já Kennan parecia empolgado para alguma coisa e isso fez ela ficar mais com o pé atrás ainda.

- a gente trouxe uma coisa.

- tenho até medo de perguntar o que é

E de dentro da mochila Kennan tirou um álbum de fotos muito grande e bonito, os olhos de Mari se encheram de água automaticamente.

- Mari?

Deu as costas e foi em direção ao quarto dos filhos se trancando lá dentro, essa não era a reação que os meninos esperavam.

- Mariana tá tudo bem?

- por favor vão embora!

O choro de Mari acordou kezia que era justamente a da garganta mais poderosa, foi até a filha chorando e a pegou no colo tentando a acalmar mas ela mesmo não estava bem.

Do outro lado Kennan e Miguel se olharam tristes e colocaram o álbum encima da mesinha da sala e foram embora se sentindo péssimos.

Quando teve certeza que eles tinham ido embora Mari saiu do quarto e encontrou o álbum na sala, ali era onde ela guardava as lembranças do relacionamento deles, tinha aprendido a guardar fotos com Cesar e fazia daquele álbum uma espécime de diário de seu relacionamento, mas agora olhar para aquelas fotos só a fazia lembrar do que tinha perdido.

Laura estava já de uniforme pronta para ir trabalhar, Pedro comia as frutinhas que Liz tinha descongelado pra ele comer e a dançarina tomava um café preto que estava lembrando levemente petróleo.

"A Liz não gosta que dêem pitaco nas coisas dela, mas você pode usar seu charme e fofura para fazer ela ceder pra você, afinal ela está super apaixonada por você"

A voz de Mari ecoou em sua cabeça e pensou seriamente em como comprovar aquela ideia/teoria.

Se aproximou de Liz um pouco cautelosa e a morena sorriu com a aproximação, sem compromisso passou o braço pela cintura de Laura e a trouxe para ainda mais perto.

Queria ser mais confiante em relação as investidas de Liz porque ela simplesmente desmanchava a cada toque da morena, e não era por falta de tentativa.

Liz era basicamente possessiva e demostrava isso agarrando e puxando Laura pra perto dela a todo instante que estavam juntas, já Laura não fazia nem ideia do que fazer pra demonstrar que gostava daquela sensação de pertencimento, então decidiu imitar Liz dessa vez.

Se abaixou dando um beijinho no topo da cabeça de Liz que achou aquilo muito fofinho e ficou meio boiola, mas quando ia retribuir o carinho Laura a virou um pouquinho e a abraçou de um jeito que a cara de Liz ficasse exatamente na altura dos seus peitos.

"Mostra pra ela que você também pode ter atitude"

Seguiu o conselho de Mari porém estava simplesmente apavorada de tanta vergonha, aquelas coisas não eram sua especialidade.

Laura tinha uns peitão, eram realmente um monumento da natureza, a pele macia e quente era confortável e atrativa pra caralho...e ela cheirava muito bem.

- Ah! Liz?

Sentiu as mãos da namorada se enchendo com a sua bunda e soltou um gemidinho meio esganiçada.

- Você está me provocando...

Com o queixo apoiado em seus peitos enquanto sorria de forma pervertida Liz deixou bem claro quem mandava ali.

A primeira tentativa de Laura de impor dominância falhou miseravelmente.

Carina estava malhando na academia do prédio junto com Artemis e Carla, essa inclusive estava as beiras de um desmaio.

A baixinha se sentou em um dos aparelhos se abanando em desespero e bebendo um gole de água, ela era péssima em exercícios físicos.

- Não precisa se forçar tanto assim maninha, nós não estamos mais na mansão.

Carla olhou para a irmã mais nova e então para a namorada e ajeitou o óculos de forma um pouco desengonçada e então olhou ara baixo novamente escondendo o rosto de forma envergonhada

- Não quero ser um fardo para você quando assumir a liderança dos Leore.

Carina olhou para a irmã completamente chocada e então percebeu Artemis com um olhar muito preocupada.

- meu amor você nunca foi um fardo.

- mas eu nem ao menos tenho força...eu quero ser útil para as pessoas que eu amo.

Artemis segurou a mão da namorada e deu um beijinho singelo e muito delicado, as mãos das duas eram muito diferentes, principalmente em relação a tamanho, mas para as duas o encaixe era perfeito.

- Carla você me tirou de uma depressão fudida, você já fez até coisas demais pra mim.

- Você sempre me ajudou na infância, você é muito importante e especial Carla.

O treinamento dos Leore não era brincadeira e para a infelicidade de Marco ele teve duas filhas e pra "piorar" a mais velha era péssima em várias atividades físicas, exigia tanto das filhas que embora ambas o amassem muito, agora o viam como inimigo ou carrasco.

Nesse meio as irmãs criaram um laço muito forte e basicamente indestrutível, elas eram uma pela outra e torciam muito mesmo para que no futuro se tivessem filhos eles compartilhassem esse mesmo laço, elas queriam mudar os leore ao jeito delas.

Dante estava bem feliz penteando seus lindos cabelos loiros palha enquanto se olhava no espelho quando Bea entrou no seu quarto praticamente em desespero.

- DANTE!

- O que foi maninha?

- preciso de ajuda para escolher um vestido pra festa do aniversário do Ezequiel!

- Bea é uma festinha de aniversário, não um baile no palácio da Inglaterra.

- me sentiria menos nervosa se fosse um.

- Eu sei que você quer impressionar o Daniel mas vai com calma tá.

- pode até ser, mas eu tenho que admitir...ajudar ele foi muito divertido, de verdade.

- Fico muito feliz em ver você se divertindo sabia? Mas não aumente suas expectativas.

- Estou com elas no negativo.

- Ok, mas acima de tudo, Se divirta!

- pode deixar!

- Agora vamos escolher um lindo vestido pra você.

Estava bem entediado mexendo no celular quando Leo entrou no seu quarto e se jogou nele parecendo bastante frustrado e um pouco infeliz.

O peito de Gal era confortável e acolhedor era um pouco estranho ficar abraçado com ele assim já que esse tipo de afeto era basicamente proibido na mansão de Giovanni, mesmo que eles fossem irmãos.

Conforme eles iam crescendo o afeto era cada vez mais escasso tanto entre eles como vindo de Giovanni, mas agora eles não estavam mais presos ao pai e podiam se expressar com mais liberdade.

- Ainda está triste por ninguém dar encima de vocês?

- Você é meio idiota as vezes.

Gal riu.

Leo se ajeitou melhor e respirou fundo tentando muito mesmo achar uma forma de se explicar melhor naquela situação.

- Gal...

- Sim maninho...

- Eu acho que eu quero chamar o Ivan pra sair.

Gal olhou para o irmão com uma cara do irmão tentando entender a linha de raciocínio que o loiro tinha usado para chegar aquela conclusão.

- tá... por que o Ivan?

- Sério?

- tipo, todos os gaúchos são bem bonitinhos...

- Tenho uma quedinha por loiros.

Gal riu, realmente ele e o irmão tinham um gosto bem particular em relação a aparência, ele por exemplo achava ruivas muito lindas e era sempre atraído por elas, já Leo não podia ver olhos azuis que ficava todo mole.

- Te desejo boa sorte, ele parece ser um cara bem legal.

Os irmãos ficaram conversando tranquilos na cama quando o interfone tocou, Leo atendeu e mandou subir indo até o irmão novamente com um sorrisinho bem debochado, na hora Gal percebeu que o irmão tinha aprontando ou iria aprontar.

- Que cara é essa?

- Você tem visita maninho.

A campainha tocou e saltitante igual uma gazela ele foi até a porta de entrada e abriu sem nem pensar duas vezes.

- Eai Leo.

Erin estava parada na porta com um sorriso lindo capaz de iluminar até o último raio de escuridão no universo, junior sentiu as pernas tremendo encarando a Ruiva.

- Oi Erin, o Gal no quarto dele pode ir lá.

Erin respirou fundo e seguiu as instruções do bonitão parando na porta encarando o moreno por alguns segundos.

- A gente precisa conversar.

Mia estava bem tranquila brincando com lupi enquanto o irmão lia alguns documentos, ele parecia bem estressado.

- o que foi Sammy?

- nada não maninha preciso entender o que tá acontecendo aqui antes de tomar uma atitude.

Mia olhou para o irmão e conseguia ver seu pai nele, não tinha como negar que ele era a cara de Hector, respirou fundo e caminhou até o irmão pegando alguns papéis da mão dele e abrindo um lindo Sorriso, eles realmente eram filhos de Hector.

Joui estava tremendo horrores olhando para os ex amigos, se é poderia chamar eles de amigos talvez o termo colegas de time fosse um pouco melhor.

- Caralho você é muito alto mesmo.

Ainda impressionados com o tamanho de Alex e também pela sua Beleza e raros olhos vermelhos os 5 rapazes pareciam ter esquecido que Joui estava ali com eles, não era a primeira vez que isso acontecia.

- Vocês aceitam tomar um café com a gente? Sabe Joe para lembrar os velhos tempos.

Alex não conhecia aquelas pessoas como Joui conhecia mas se fossem amigos do Joui seriam seus amigos também.

- Ele é muito bonito.

Joui estava extremamente desconfortável sentado naquela mesa, mal conseguia olhar nos olhos dos ex colegas e tinha vergonha de pedir para ir embora, o que era pra ser uma tarde divertida se tornou um pesadelo.

- Joe onde você achou um cara tão lindo? 

- Nossa mas é certeza que ele tá com você por causa do sexo, você sempre foi muito resistente.

- mano o tamanho desse negão, como que tu ainda tá vivo?

Se sentia sujo ouvindo aquelas coisas, principalmente por estarem falando de Alex como se ele fosse um pedaço de carne qualquer.

Alex voltou pra mesa com uma notinha e um sorriso, logo os cafés seriam servidos e poderiam conversar de forma mais leve.

Se sentou e percebeu que Joui estava levemente desconfortável e logo foi tentar entender o que estava acontecendo.

- Joui Are you okay?

- Yes...

Os atletas se olharam e pareciam bastante insatisfeitos com o fato de agora Joui falar um pouco de inglês.

- Como vocês se conheceram?

Joui olhou para Alex completamente desesperado e sem resposta, não dava pra mandar um "a gente trabalha numa boate erótica" e diga-se de passagem Joui era um péssimo mentiroso então estava sem ideias.

- A gente trabalha junto.

- Que legal...trabalham onde?

Alex percebeu o desconforto de Joui com aquela pergunta e era realmente um pouco compreensível levando em conta que Joui já tinha sido um atleta com sonho de ir para as olimpíadas e agora trabalhava numa boate erótica.

- Somos modelos.

Joui ficou muito vermelho de timidez e apreensivo em relação as outras 5 pessoas na mesa mas pra sua surpresa tirando a óbvia cara de insatisfeitos com a resposta eles ficaram quietos.

- Por isso que você me parece familiar, você é mesmo muito bonito.

- muito obrigado!

Os cafés chegaram e Alex colocou 8 pacotinhos de açúcar (ele não gostava nada de café) Joui riu um pouquinho da caretinha que o melhor amigo fez tomando um gole do líquido tão escuro quanto a linda pele que ele tinha.

- Se você não consegue tomar café porque pediu?

Alex não tinha resposta pra isso.

- Aqui pode comer o meu chocolate.

Todo feliz e inocente Alex abraçou Joui e lhe deu um beijinho na testa todo inocente e amoroso, por um segundo ambos esqueceram que estavam acompanhandos.

- realmente Joe sabe muito bem usar esse rostinho bonito e corpo escultural que tem.

A dor no coração do asiático era bastante palpável e isso deixou Alex bastante em alerta.

- Meu Hyung é mesmo muito lindo.

- Sim por isso ele era o favorito do técnico.

O mundo de Joui se partiu em pedaços ouvindo aquilo, ele teve sim um caso com o técnico antes dele morrer misteriosamente, se arrependia muito disso até hoje porque foi colocado em competições a mais que os outros atletas por transar com seu técnico, sabia que era injusto na época mas gostava tanto da atenção e elogios que recebia.

- Como é?

- Se eu fosse você não cairia nesse ato de asiático fofinho não, o Joe já saiu com todo o nosso time, inclusive a gente, então pode ter certeza que ele está planejando alguma coisa ou quer algo de você.

Aquela vergonha amarga que Joui sentia agora em sua boca era dolorosa, ele só queria ser querido por alguém, estava tão desesperado no passado que fez coisas que se arrependeu profundamente e ainda se arrepende inclusive.

Olhou para Alex coberto de vergonha e a expressão meiga e doce que ele sempre tinha havia desaparecido e sido substituída por uma muito mais fria e agressiva, os olhos vermelhos deixavam ele um pouco assustador com aquela expressão.

- Vocês conhecem o Joui a mais tempo que eu...mas não sabem nada sobre ele.

Os olhos vermelhos pareciam pegar fogo de tão bravo que ele estava.

Pegou seu café ainda quente e se levantou despejando o líquido quente no que havia falado tais grosserias, o rapaz se levantou puto da cara pronto pra brigar com Alex mas o bonitão não tinha paciência.

- Você tá maluco?

O rapaz veio pra cima do mais novo da mesa mas foi surpreendido com um canivete sendo apontado na sua cara, recuou de imediato.

- A-Chan se acalma!

- Ele ofendeu você!

- Eu tô acostumado A-Chan!

Aquela frase pareceu deixar Alex ainda mais bravo por algum motivo, assim como também o deixou muito triste.

- Não devia estar acostumado com essas coisas.

Sem falar nada o mais velho da dupla de amigos apenas abaixou a cabeça em total vergonha de si mesmo, tinha se humilhado tanto para conseguir se sentir parte do grupo, transou com todos a sua frente e se arrependia muito disso.

- Eu tava te dando um conselho! O Joe pega qualquer um que de vantagem pra ele.

Alex ficou em silêncio e era possível ver a raiva circulando nas veias de Alex e ela estava levemente tremendo, era obvio que ele queria brigar agora.

- Como se atrevem a falar mal do meu melhor amigo!? Ele é a pessoa mais gentil que existe.

- É só atuação, ele é maluco e pervertido, escuta o que eu tô dizendo é melhor se afastar dele.

Joui queria chorar e gritar que era mentira, que quem se sentia usado era ele e ninguém nunca percebeu o quanto ele sofreu com aquilo, tudo que ele queria era ser amado e ninguém nunca quis conhecer ele de verdade naquele time, duvidava muito que se não tivesse transando com todos os membros eles se quer saberiam seu nome.

Alex estava em fúria.

As vezes o silêncio fala mais que mil palavras, no caso de Alex no momento seu silêncio era uma ameaça, ele olhava tão feio para os rapazes na sua frente que Joui realmente achou que ele fosse cometer um homicídio a qualquer instante.

- insinuar que eu e o Joui temos algo só porque sou mais afetuoso com ele é ridículo, primeiramente porque eu tenho um noivo maravilhoso e que me ama, e segundo, eu lutei muito pela amizade do Joui, eu nunca faria nada de ruim com ele e nem usaria ele de alguma forma....ele é o meu melhor amigo.

Doce.

Tão doce quanto chocolate.

Gentil e carinhoso como ninguém nunca tinha sido com ele antes, alguém disposto a estar ao seu lado em qualquer circunstância sem nenhuma condição para troca, um amor puro que ele nunca imaginou que poderia sentir, confortável e quente, sem segundas intenções, amava tanto Alex e o melhor de tudo, sabia que Alex o amava também.

- a gente tá tentando de ajudar a enxergar que o Joe é falso.

- O Joui falso? Hunf.... já se olhou no espelho?

- Seu filho da....

- não existe alguém com o coração mais puro que o meu Hyung, ele é gentil, forte e corajoso, ele tem o melhor coração que eu já conheci.

- Ele usava o corpo para conseguir as coisas, não passa de uma puta disfarçada de santinho.

Aquilo enfureceu Alex de uma maneira que nem ele sabia de onde vinha todo aquela raiva, se estivesse tudo bem no seu sistema era certeza que Ricardo trocaria com ele para evitar que ele matasse os rapazes na sua frente, mas os alters estavam em dormência no momento então Alex estava realmente com problema de segurar sua raiva.

Ia responder quando viu outro café sendo derrubado no rapaz a sua frente, olhou pro lado e Joui tremia em um sincero pânico, ele nunca tinha se levantado para se defender antes.

- Não tem o direito de falar de mim, o que aconteceu está no passado e aquele Joe que vocês conheceram não existe mais, inclusive nunca existiu...Meu nome é Joui, não Joe...

Joui ficou do lado do melhor amigo e era possível ver que ele estava muito nervoso por ter se defendido, sentiu os dedos de Alex se entrelaçando aos seus e sentiu como se um pouco de sua força voltasse, mas não queria ficar ali bem por mais um minuto.

- Vamos embora A-Chan.

- Sim Hyung!

Antes que os ex amigos de Joui chegassem neles ou falassem alguma coisa Joui puxou Alex e eles saíram correndo do café.

Correu sem olhar pra trás, a única constante que tinha era a mão de Alex segurando a sua e estava bem com isso, entrou em um beco qualquer e se encostou na parede para então explodir em um choro doloroso.

Braços quentes e aconchegantes o envolvendo em um abraço acolhedor, nunca imaginou que enfrentar o passado podia ser assim tão dolorido, mas agora se sentia até mais leve.

Se afastou do mais novo e sentiu as mãos dele segurarem o seu rosto e então receber um beijinho na testa, aquele olhar dizia muita coisa mesmo Alex não dizendo nada.

- Desculpa ter feito você passar por isso.

- Você não precisa pedir desculpas pra mim Joui, eu tô muito orgulhoso de você.

Sentiu a testa dele na sua e as duas mãos entrelaçadas as dele, não conseguia colocar em palavras o quanto amava Alex, não existiam palavras o suficiente.

- Hyung se você se sentir desconfortável com alguma coisa me fale, a sua dor é a minha também.

- eu não imaginei que eles iam falar aquelas coisas, desculpa Alex.

- Eu que tenho que pedir desculpas, eu te chamei pra sair porque tinha algo importante pra falar mas não consegui.

Joui parecia um pouco mais calmo agora, talvez não tivesse outra oportunidade para falar com ele sobre aquilo.

- Hyung, eu tenho um pedido a fazer, e significaria muito pra mim se você aceitasse.

- Você tá me deixando curioso e preocupado.

Alex deu uma risadinha e segurou as duas mãos de Joui de forma bem fraternal e carinhosa.

- Eu vou fazer a minha primeira tatuagem.

- Que legal Alex! Você quer que eu te acompanhe? Eu vou sem problemas.

- Não é bem isso...

Alex respirou fundo como se estivesse tomando coragem e então olhou para Joui determinado, já Joui achou aquilo adorável.

- Então?

- Lembra daquela série que eu fiz você assistir? Shadowhunters?

- lembro...

- Lembra das runas?

- Você vai fazer uma das runas?

- sim....quer dizer não necessariamente...

- Não tô entendendo Alex...

Alex respirou fundo de forma dramática e segurou a mão direita de Joui com as suas duas mãos e deu um beijinho inocente e então olhou bem firme dentro do olho do melhor amigo.

- Joui, eu quero fazer a runa de parabatai com você.

- o que?

- Você é meu melhor amigo, eu amo você tanto que chega a doer, eu sei que é só uma tatuagem mas eu quero fazer ela com você, porque eu quero ter uma ligação única com você e só com você.

- M-mas e o Arthur-san?

- Eu vou fazer uma outra tatuagem com o Arthur, mas a primeira eu queria que fosse com você.

Joui estava sem palavras e sem chão, aquele pedido era algo muito sério de se fazer, principalmente pra ele por ser asiático, tatuagens não são muitos bem vistas no oriente.

- A-Chan por que você me escolheu pra isso?

Sentiu Alex tensionar e então ele encostar sua testa no seu ombro e ele parecia um pouco envergonhado falando aquilo.

- Eu tenho muito medo de agulha por causa das coisas que a Elisse fazia comigo... Eu estou tentando vencer meu medo.

- mas...por que eu?

- porque você e o único que entende o peso dessa decisão pra mim, eu posso estar sendo um pouco egoísta querendo que você faça essa tatuagem comigo, porque se você precisar ir no Japão as pessoas vão te julgar...eu sei que é errado eu querer isso, mas eu só consigo pensar em fazer essa tatuagem com você.

Joui olhou pra cima e respirou fundo, não é como se o pensamento de ter uma tatuagem já não tivesse passado pela sua cabeça, principalmente porque achava a de Daniel muito bonita mas nunca levou aquela ideia a fundo, se fosse se tatuar tinha que ser algo importante, olhou para Alex ainda apoiado nele e percebeu que Alex era muito mais importante pra ele do que imaginava, porque ele estaria desobedecendo uma das ordens mais restritas de seu pai por ele.

- Eu faço a tatuagem com você A-Chan.

Alex ergueu a cabeça e sorriu tão lindo e tão fofo que o sol parecia não ter brilho perto daquele sorriso amável.

- " Rogo não deixá-lo,

ou voltar após segui-lo;

Pois, para onde fores, irei,

E onde estiver, estarei;

Os teus serão os meus,

e teu Deus, o meu Deus,

Onde morreres, eu morrerei, e lá serei enterrado.

O anjo o fez para mim, mas também,

nada senão a morte partirá a mim e a ti."

(Juramento parabatai)

Joui arregalou os olhos e por algum motivo quis chorar, Alex o abraçou e tudo pareceu fazer sentido pra eles naquele abraço.

Joui ficou um pouquinho no apartamento de Alex assistindo novamente Shadowhunters para lembrar do que ser um parabatai significava e estava bem feliz.

- Hyung meu irmão pediu pra você subir que ele tem um vestido pra te dar mas tem que fazer uns ajustes.

- ok então, tchau A-Chan a gente se fala amanhã.

Se despediram e Joui pegou o elevador para ir no apartamento de Cesar, achou que não fosse demorar tanto.

Tocou a campainha e quando a porta abriu Joui quase teve um treco, lá estava Cesar com o cabelo molhado e sem camisa com a barba por fazer e uma toalha no pescoço.

- Oi Joui, veio pegar o vestido?

- S-sim...

- beleza entra aí, eu só vou terminar de fazer a barba e secar meu cabelo.

Joui entrou no apartamento de Cesar, mas não saiu de lá tão cedo.


💉💚


As irmãs demoníacas estavam ajudando o pai com os trabalhos na granja, elas eram acostumadas com isso afinal era a fonte de renda da família delas por anos durante a infância das duas.

Mas além de ambas estarem se divertindo cuidando dos pintinhos (sim elas estavam se divertindo de verdade, sem crueldade e maluquice envolvida) elas também estavam se fazendo ser vistas, fosse por vizinhos ou pedestres, elas precisavam criar um bom alibe, e estavam conseguindo.

Ninguém iria desconfiar das duas irmãs que ajudavam o pai todos os dias de manhã na granja.


💉💚


👹♥️


Otto estava deveras preocupado com o rumo que as coisas estavam tomando, estava com sucesso conseguindo desviar alguns clientes para alguns luzidios traidores em uma balcão qualquer e até estava tendo um pouco de lucro depois de enviar dinheiro para Geovanni.

O que a ordem tinha de segura e restrita/exclusiva ela tinha de chata em regras, então era muito comum algum veríssimo de baixo nível querer fazer algo que não era permitido, então com a proposta de ABSOLUTAMENTE TUDO LIBERADO (inclusive atos criminosos) estava sendo comum ver Veríssimos procurando ele.

Foi confirmar o valor que tinha recebido com a venda de drogas (algo que a ordem também não permitia) e teve um choque, estava faltando um dos bilhetes.


👹♥️


🌸💮


Jun estava bem feliz e animado com a visita dos pais, ficou no Brasil e não fez nenhum progresso em relação a Joui mas pelo menos tinha conseguido colocar Yome na palma da sua mão, queria muito receber um elogio de seu pai.

Yome estava olhando para o noivo todo empolgado com a visita dos pais e ficava se debatendo sobre fala ou não sobre o divórcio deles...tomou a decisão de que não deveria falar sobre isso, não queria ver Akemi sofrer ainda mais por causa de sua família.

Por outro lado sentia que Joui não concordaria em voltar pro Japão mesmo com os pais demandando, e honestamente apoiaria o cunhado nisso, ele merecia ser feliz.


🌸💮


☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️


Lorenzo olhou o canivete na mão do "amigo" e respirou fundo, honestamente não estava afim de brigar e sabia que uma briga de faca com Lúcio seria K.O pra ele.

- o que tu quer Lúcio?

O dono dos lindos olhos azuis se aproximou bem do mais novo ficando a centímetros do rostinho bonito e obviamente bem cansado.

- Tá se achando muito só porque arranjou um bom emprego.

O cheiro de álcool e droga era bastante palpável no hálito do companheiro de guangue, mas de verdade não queria brigar com Lúcio, de uma forma meio perturbada ele ainda amava Lúcio como companheiro de guangue.

- Lúcio tu tá loucão, vai descansar.

Sentiu o colarinho da jaqueta ser segurado e a ponta da faca no seu rosto, estava pronto pra brigar ou lutar quando percebeu alguém muito alto e meio puta da vida chegando com cara de poucos amigos.

- Seu Rodolfo é muito bonzinho com você vacilão.

Ambos olharam pro lado sem entender exatamente o que o traficante e dono do morro Guizão estava fazendo ali na frente da casa deles.


☠️🕸️ Assombrados 🕸️☠️


Notas Finais


O amor do Alex pelo Joui e muito lindo e muito puro, ele sempre quis ter um melhor amigo mas nunca ninguém mereceu esse título vindo dele (as meninas ele vai mais como irmãs) então ele está super feliz em ter o Joui e vai fazer de tudo pelo melhor amigo dele.
O Chris ama muito o Arthur, ele vê o Arthur como filho dele e está orgulhoso de tudo que ele está fazendo.
Gaúchos fotos sendo mimados e sempre bom.
Irmãos Portinari adoráveis cada um a sua maneira.
Daniel em Pânico foi muito bom de escrever.
Mari tá sofrendo tadinha.
Bjs até o próximo capítulo 😘✌🏾


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