Thiago estava igual um idiota olhando a aliança no seu dedo, era real, ele tinha conseguido provar que estava sério em relação a Gonzalez e finalmente iriam se casar, estava tão feliz que não parava de olhar pra aliança.
- A Jasper tá dormindo, ainda bem que o Dom conseguiu dar o remédio pra ela sozinho.
- ele é muito bom com ela, foi a escolha certa para babá.
Gon sorriu e deitou no sofá encima de Thiago, por ser pequeno e leve o bonitão mal sentia o corpo delicado sobre ele.
Estava com as costas no peitoral de Thiago podia sentir o calor do seu futuro marido, era confortável ficar assim com ele, se virou um pouquinho dando um beijinho no pescoço de Thiago o fazendo arrepiar e então teve uma ideia.
Pegou a mão de Thiago e começou a dar vários beijinhos em todas as pintinhas que ele tinha ali, então foi beijando as pintinhas do braço e continuou subindo agora nas pintinhas no pescoço, Thiago gemeu involuntariamente.
- Gon?
Se virou agora ficando de frente para o noivo e sem muita cerimônia ergueu a blusa de Thiago e começou a beijar cada pintinha que existia naquele tanquinho perfeito.
- Ah~ Cheri...o que....aH!
Thiago estava derretendo com aqueles beijos todos, não fazia ideia do que Gonzalez estava fazendo só sabia que estava absolutamente entregue depois do terceiro beijo na sua mão.
A pele dele tinha um gosto bom, o calor que os seus lábios sentiam cada vez que entravam contato com aquela pele macia o estava afastado de seu objetivo original, beijar cada pintinha no corpo de Thiago.
Thiago estava vermelho e ofegante quando os beijos no pescoço continuaram, era completamente submisso as vontades de Gonzalez, cada toque do baixinho o levava as nuvens.
Começou a beijar o rosto do francês com todo carinho e cuidado, Thiago era uma grande massa de músculos largada no sofa aproveitando a chuva de beijos que estava recebendo.
- Gon...
Encarar aqueles olhos amarelos era simplesmente avassalador, e Gon também não conseguia resistir aquele olhar apaixonado e tão intenso.
- Você é tão lindo Cariño.
Thiago ficou vermelho, mas iria aproveitar aquela chance de respirar para perguntar o que tinha dado em Gonzalez pra sair beijando ele daquele jeito (não que estivesse reclamando)
- Gon por que você tá me beijando tanto.
- não quer que eu te beije?
- Não! Quer dizer pode continuar me beijando, só quero saber o porquê.
E derrepente Gon ficou muito tímido e bastante vermelho.
"Ele é tão fofo!!!"
- Gon? Você tá me escondendo algo?
- Não! E só.... é que é tão bobo...
Ele ficava a coisinha mais linda, doce e perfeita tímido e fofo daquele jeito, chegava a fazer sua glicose subir.
- Não é bobo se você está fazendo.
Respirou fundo e olhou pro noivo com um pouquinho de vergonha e bastante timidez.
- Não dizem que as pintinhas que temos no corpo eram os locais que nossa alma gêmea costumava beijar na vida passada?
- Sim já ouvi algo parecido...
Gon estava em 300 tons de rosa diferentes de tanta vergonha.
- Eu queria deixar as suas pintinhas mais fortes para poder te reconhecer na nossa próxima vida se isso for real, porque te amar uma vida só pra mim não é o suficiente.
Thiago virou um pimentão, aquilo era a coisa mais linda e romântica que alguém tinha dito pra ele na vida, novamente Gonzalez quebrava suas espectativas, ele era simplesmente perfeito.
- Você é impossível sabia?
Gon fez cara de incógnita e ficou visivelmente confuso.
- como assim?
- eu não consigo resistir a você.
Agora foi Thiago que puxou o baixinho para um beijo digno de Oscar, Gon se entregou completamente ao carinho inesperado.
Thiago estava completando envolvido no beijo que compartilhavam, era tão quente e reconfortante estar nos braços de Gon, bem no momento era Gon em seus braços mas ainda assim valia muito a pena.
Se separaram um pouco sem ar e Gon estava com um sorriso tão lindo e perfeito que fazia o coração do ex repórter parecer uma escola de samba.
Momento perfeito a parte tinha uma coisa incomodando um pouco Thiago desde o pedido e não sabia exatamente como colocar aquilo em palavras, mas precisava ou iria explodir.
- Gon...
- Si Cariño?
Aconchegado naquele peitoral lindo enquanto recebia um cafuné gostoso, Gon sentia que estava no paraíso.
- Você me acha bonito? Eu sou atraente pra você?
Gonzalez ergueu o rosto olhando pra Thiago esperando ser algum tipo de piada sem graça mas o seu noivo estava bem sério olhando pra ele no momento.
- Que?
- Eu faço seu tipo?
Gonzalez piscou bem lentamente sentindo a cabeça doendo com a tamanha idiotice que tinha acabado de sair dos lindos lábios do homem que ele tanto amava.
- Thiago...amor da minha vida... Cariño... razão do meu viver... é lógico que você faz meu tipo, e lógico que eu te acho bonito e lógico que eu te acho atraente, não estaria com você se não gostasse de tudo que tem a me oferecer...sem contar que você é o homem mais lindo que existe.
Thiago pareceu acreditar e não acreditar na sua resposta ao mesmo tempo, desviou o olhar um pouco frustrado e então voltou a olhar pro futuro marido bem sério.
- Então por que você não gozou ontem? Eu fiz alguma coisa errada?
Gonzalez estava de boca aberta tentando muito não rir ou só tentar fugir daquele conversa, mas pela cara de Thiago aquilo era um assunto sério pra ele então teria que ter aquela conversa.
- Não Thiago, você foi incrível como sempre.
- Então por que?
Agora foi a vez de Gon ficar um pouco sem graça.
- O problema não é com você... é comigo...
Thiago juntou as sobrancelhas e ficou encarando o mexicano com tanta intensidade esperando uma explicação que Gon ficou ainda mais sem graça.
- Você não tem nenhuma disfunção sexual, Jasper está ali linda dormindo, não sei o que você quer dizer com "problema" Gonzalez, tem que ser mais específico.
Gon respirou fundo e suspirou.
- É que eu amo você demais...
- Que?
A confusão na expressão de Thiago era tão grande que chegava a ser cômica.
- Você é lindo, o homem mais lindo que eu já vi na vida, enquanto eu...sou no máximo uns 7 (mentira Gonzalez é um 10, só a autoestima dele que é bem baixa) sem contar que eu sou menor que você, eu mesmo me surpreendo as vezes de conseguir fazer você gozar, você fica tão lindo gozando que eu perco o rumo de tudo, pra mim o fato de você ter conseguido finalizar já quer dizer que a gente pode parar, eu não me importo comigo tanto assim, só quero te satisfazer.
Como uma luz Thiago entendeu exatamente o que levou Dorotéia a trair Gonzalez, o fato dele pensar só no parceiro era bastante frustrante na realidade mas com eles se comunicando sabia que o relacionamento deles duraria muito mais do que o dele com Dorotéia durou.
- Gon, eu quero te dar prazer
- Você já dá!
- Pode ser...mas eu quero te dar sensações muito mais fortes do que tudo que você já sentiu.
Foi se erguendo e Gon também foi se afastando conforme Thiago se aproximava até o mais velho ficar completamente por cima dele.
- Eu quero te fazer sentir como nunca sentiu antes, eu quero toda sua força, todos os seus desejos e sonhos mais pervertidos, eu quero realizar suas fantasias e fazer você só querer a mim pro resto da vida, entendeu?
Aquilo foi muito mais sexy aos olhos de Gonzalez do que ele gostaria de admitir, nunca imaginou ouvir aquelas coisas saindo da boca de Thiago antes, tudo que conseguiu fazer foi responder de maneira meio tremido.
- E-entendi...
Thiago sorriu e se sentou melhor no sofá trazendo Gon com ele em um abraço apertado e cheio de amor.
- Eu te amo Gonzalez.
- Eu também te amo Thiago.
Dominic estava nas nuvens, sorria igual a um completo idiota mesmo tentado disfarçar toda sua felicidade.
Já Max estava se arrependendo de todas as decisões da sua vida, devia ter ignorado completamente Yuri e continuado na sua estratégia, mas agora não tinha mais volta.
Pra ser bem sincero ele não teria coragem de cancelar o encontro, só de pensar nos olhos decepcionados e tristeza no olhar do futuro chefe seu coração apertava e ele se sentia um monstro, então tomou uma decisão, teria o PIOR encontro com Dominic, assim quem sabe ele deixaria de gostar dele e finalmente lhe desse paz.
Já Dominic estava tentando muito se controlar mas estava cada dia mais difícil, era diferente quando só ficava olhando de longe, ou conversava com ocasionais toques, ficava feliz em apenas ouvir a voz e risada da sua paixão, agora sabia como a pele dele era quente entre seus dedos, como a língua dele era quente em sua boca e como os gemidos dele eram magníficos, estava enlouquecendo, queria tanto transar com Max que se pegava imaginando ele aleatoriamente durante o dia, cada dia que passava ficava muito mais apaixonado pelo esverdeado.
Yuki estava ajudando um pouco Marc com alguns papéis, ela parecia bastante reflexiva lendo alguns relatórios.
- Você está estranhamente quieta.
- Só estou pensativa.
- Sobre?
Yuki parou de ler e ergueu os olhos encarando o chefe um pouco triste e bastante cansada na realidade.
- sobre fazer a cirurgia de retirada do útero ou não.
Mark olhou para a moça bonita bastante preocupado, a saúde dela não estava das melhores e a cirurgia poderia salvar ela sem um pingo de dúvidas.
- por que você não faria a cirurgia?
Yuki ficou com uma leve cara de culpa enquanto falava.
- Eu queria ter uma família...
Mark ficou visivelmente triste mas entendia perfeitamente de onde aquele pensamento vinha, afinal ele também foi órfão.
- Tem muitos outros jeitos de ter uma família.
- Eu sei.
- independente de sua decisão, eu vou te apoiar.
- Eu sei disso.... obrigada...
Mark só queria que as coisas melhorassem para Yuki.
Gregório vou os primos leite e Ivan chegando mas nada de Vic, isso deixou ele instantâneamente com o pior humor já visto na humildade.
- Deixa de ser ranzinza homem!
- Tu não entende Ivete!
- Não entendo mesmo não! Tu podia tá aproveitando essa viagem e tá aí de mal humor.
- Aproveitar? Igual a ti e o Brulio? Não obrigado!
Ivete fez uma careta bastante considerável! Mas logo ela se acalmou e foi pegar um cigarro pra tirar um pito.
- Eu não tenho vergonha de admitir o que eu tô fazendo, e posso dizer com todas as letras que realmente tá valendo a pena.
Gregório revirou o único olho e ficou em silêncio ouvindo o sermão da amiga querida.
- Tu tem um homem lindo e perfeito prontinho para te comer de jeito e fica fugindo do coitado, eu não perderia essa chance.
- o Hector é a pessoa mais bizarras que eu já conheci, quero distância dele mais do que tudo no mundo.
- isso parece ser um probleminha afinal ele é muito determinado.
Gregório revirou o olho mais uma vez e Ivete lhe ofereceu um cigarro, nada melhor que um cigarro para espairecer.
No andar de cima Marcelo, Ivan e Murilo estavam tranquilos no quarto de Marcelo, eles pareciam bem pensativos em relação a conversa que tiveram com Bruno.
Marcelo andava pra lá e pra cá segurando o queixo como um personagem de desenho pensando, Ivan abraçava seu travesseiro de forma adorável olhando pra cima com aqueles lindos olhos Azuis enquanto Murilo brincava um pouco com as mechas do próprio cabelo.
- Acho que vou pedir pro Samuel deixar eu ajudar em algumas coisas, eu quero ser útil pra ele.
- O mestre me ensinou tanta coisa, eu queria ajudar em algo a mais...
- Acho que o Dante morreria se eu pedisse pra fazer alguma coisa, bem, independente disso eu também quero ajudar em mais coisas.
Os três amigos pareciam ter tomado uma decisão em relação a ordem naquele momento, gaudérios e ordem estariam ainda mais ligados a partir daquele dia.
Vic estava deitado no peitoral de Bruno completamente destruído depois de uma sentada violenta que tinha dado, nunca imaginou que estaria nos braços de um homem tão lindo.
- Vic...eu tava pensando...acho que está na hora de você conhecer o resto da minha família.
Vic ficou levemente preocupado com aquilo, amava Bruno de verdade e estava honrado dele querer apresentar o resto de sua família pra ele, porém isso implicava que ele também teria que apresentar a sua, e estava querendo distância de seus irmãos no momento.
- Posso pensar um pouco no assunto?
- É claro cupcake.
Isso deixou Vic mais relaxado e Bruno muito mais feliz do que gostaria de de admitir.
Samuel e Mia estavam cada um com uma pilha de papéis na sua frente enquanto lupi brincava no escritório da ruiva com uma almofada toda babada e mastigada.
- Eu realmente odeio essa papelada toda.
- Você sabe que algumas coisas são muito difíceis para passar pro digital, principalmente acordos muito antigos.
- Eu sei que não posso passar documentos com valor histórico pro digital, mas tem bastante burocracia que poderia ser pulada.
Mia pegou um pedaço de papel com várias letrinhas miúdas, aquilo era escurciante de tão chato, soltou um suspiro cansado e depois de chegar na metade da folha seu celular tocou.
- Alô?
- Mia temos problemas.
A voz de Rubens parecia um pouco alterada, ele não falava daquele jeito e também não era normal ele parecer tão agoniado.
- o que foi Rubens?
- Samuel está com você?
- Tá sim, tá do meu lado...
- Coloca no viva voz o assunto e sério.
Mia cutucou o irmão e obedeceu o primo colocando no viva voz, mas quem começou a falar não foi o indiano.
- Mia, Samuel...
- oi lelê
- oi Letícia, o que aconteceu? Você tá estranha...
Letícia do outro lado da linha parecia pronta para arrancar os próprios cabelos de tão nervosa que estava.
- não tem jeito mais fácil de falar isso...Crianças nós achamos drogas dentro da boate.
Silêncio.
- COMO É?
O grito carregado de sotaque carioca fez Letícia se afastar um pouco do aparelho, Samuel sempre teve uma voz muito potente de fato.
- Não tenho certeza que tipo de droga é, o Jhonny tá falando com seu pai nesse momento, a gente vai ter que fazer uma "dedetização" na unidade.
- Mas isso pode demorar dias.
- Estamos no fim do ano, não tem como.
Dedetizar a unidade não é exatamente caçar insetos, e caçar problemas, sejam eles quais forem.
- é o único jeito...
Os irmãos veríssimo suspiraram derrotados e então olharam um para o outro de forma bem cansada.
- Já falaram com o Daniel?
- Tristan vai cuidar disso.
- beleza então, avisem os outros membros... isso vai ser muito cansativo.
Letícia desligou e olhou pra Jhonny que parecia ter visto sua vida passando pelo seus olhos depois de falar com Hector.
- Ele tá bravo?
- Soltando fogo pelas ventas.
- isso é bastante cansativo, mas é necessário.
Tristan também estava no telefone com Daniel e ele afastava o celular do ouvido e era possível ouvir o completo surto do ruivo do outro lado da linha.
- Ele tá uma fera...
- Imagino o quanto o ego dele deve estar ferido.
- Tenho até medo de saber viu Lê...
Tristan se aproximou da amiga querida e suspiro bastante cansado, agora era avisar o resto dos Veríssimos, nenhum deles queria fazer isso mas era necessário.
- Vai ser um longo dia.
Carla era realmente terrível em exercícios físicos, chegava a ser cômico se não fosse desesperador de se ver.
A italiana mais velha tinha realmente quase desmaiado depois de tentar seguir a namorada e a irmã numa rotina de treinos, e agora usava sua bombinha para tentar voltar a respirar.
- Amor vai com calma, não precisa se esforçar tanto.
- Eu preciso estar forte pra quando as coisas explodirem, ou vocês acham que o papai vai ficar parado e entregar o poder pra nós de manhã beijada?
- Mas não vai conseguir ajudar se estiver morta...
- Não seja dramática Carina, é só a asma.
Carina olhava para a irmã de forma bastante triste na realidade, seu pai sempre deixava bem claro que o corpinho frágil da sua primogênita era uma grande decepção, assim como também deixava claro que o fato dela não ser um menino também era uma grande decepção.
Marco não era um pai ruim, mas também não era um bom pai, Patrizia foi uma excelente mãe até onde pode, mas ainda lhe faltou um pouco de compreensão em relação as filhas, infelizmente agora a vida cobraria.
- Eu preciso de você bem Carlita... ninguém vai ficar do nosso lado quando a gente depuser o papai e a mamãe...
Já conseguia imaginar os anciãos aos gritos e surtando muito mesmo, de qualquer forma já era hora das coisas mudarem, e ela também sentia que estava mudando.
Artemis estava honestamente preocupada com a namorada, ela sempre teve um coração muito meigo e gentil, inclusive foi por esse coração que se apaixonou primeiro.
🦨🔷 🌕🦁 Mini lembranças da Artemis 🦨🔷🌕🦁
Estava a algumas horas parada naquela esquina esperando um cliente, a noite estava estranhamente mais fria que o normal mesmo tendo previsão de neve, parecia muito que aquele dia em específico estava mais frio, ou talvez seu vestido minúsculo também não estivesse ajudando muito.
Respirou fundo cansada e com fome, infelizmente não tinha dinheiro nem para comprar um café para se esquentar um pouco, precisava de um cliente ou seu cafetão a espancaria novamente e também não teria o que comer no dia seguinte, mesmo que fosse um pé de alface precisava alimentar gambá também.
A lua estava linda aquela noite, brilhava de uma forma majestosa pelas lindas ruas do coliseu, era sempre bom olhar pra lua cheia daquele jeitinho, seu nome era uma homenagem a deusa grega da Lua, Artemis, por muito tempo odiou profundamente aquele nome mas agora tinha aprendido a conviver com ele.
Andou mais um pouco e era possível ouvir apenas os barulhos de seu saltos batendo no asfalto, o frio era ainda mais intenso no momento então andava se abraçando e esfregando os braços afim de gerar um pouquinho que fosse de calor.
Foi andando e rebolando afim de chamar atenção nem que seja só um cliente, precisava de dinheiro com urgência mas parecia que a sua sorte não estava boa aquele dia.
A barriga roncou um pouco mais alto do que esperou, olhou para o lado e estava na frente de um subway se tivesse dinheiro pra um lanche que fosse, levaria para casa e dividiria com Gambá, correu muito risco trazendo ele do Brasil pra lá, mas o roedor fedorento era sua única família.
Olhou pra dentro e viu a comida exposta pra montar um sanduíche e respirou cansada, se não arranjasse um cliente talvez revirar na lata de lixo a ajudasse a ter uma refeição pelo menos.
Estava tão distraída com a sua fome e pensamentos que não percebeu uma moça bonita e baixinha um pouco acima do peso saindo de dentro do restaurante com um lanche de 30cm, ela segurava de forma meio tortinha e abria a boca de forma inocente, os óculos redondos eram adoráveis e os olhos eram meigos e amáveis de um verde que o acalmava até o mais tribuloso coração.
O cheiro do pão fresco chegou ao seu nariz e o estômago roncou de forma verdadeira dessa vez fazendo um barulho terrível, a moça parou por um segundo o caminha da mordida e olhou pro lado, naquele um segundo que os olhos das duas se encontraram foi o mais intenso segundo que Artemis já sentiu.
A moça virou a cabeça fazendo os longos e adoráveis cabelos castanhos caírem um pouquinho pra frente, ela era realmente muito fofa, e também parecia um pouco mais nova que ela.
- Você...está com fome?
A voz dela era meiga e doce como chocolate quente, derrepente sentiu uma onda de calor pelo seu rosto, tinha certeza que estava vermelha, dos pés as cabeça aquela moça exalava que era filhinha de papai mas ainda sim parecia muito meiga e educada.
- Você está vermelha! Está se sentindo bem?
Sem exitar a moça se aproximou e colocou a mão na sua bochecha verificando sua temperatura e Artemis ficou ainda mais vermelha.
- Aqui, você pode comer meu lanche se quiser.
Basicamente teve o lanche enfiado na sua cara, nem sequer percebeu quando mandou todo a lanche pra dentro sentada na calçada com um mini vestido e salto alto, guardou um pedaço de pão na bolsa para dar para gambá, pelo menos aquela noite eles dormiriam de barriga cheia.
- Muito obrigada...
A moça se sentou na calçada ao seu lado e sorriu pra ela com uma carinha bastante inocente, ela era adorável, tinha um ar tão acolhedor que Artemis não queria voltar para a esquina pra trabalhar.
- Não tem de que...olha tem um mercado aqui do lado, você quer comprar algumas coisas para levar pra sua casa?
- Eu.... não sei... não quero causar problemas.
- Relaxa! Vamos todos tem direito a ter alimentação independente de qualquer coisa.
- eu tenho que trabalhar...se não levar dinheiro...
A moça olhou para ela novamente parecendo finalmente perceber qual era a sua profissão atual.
- bom...quanto é a sua hora?
Artemis falou o valor mais baixo que tinha e a moça tirou de seu bolso uma quantidade muito maior do que ela imaginava e se levantou estendendo a mão pra ela o seguir.
- O meu nome é Carla, qual o seu?
- Artemis....
Carla se virou contra o vento fazendo seus cabelos voarem na direção da mais alta, a lua brilhava nas costas da italiana baixinha e gordinha, ela era a pessoa mais linda que Artemis já tinha conhecido.
- Que legal, nossos nomes combinam...
- o que?
- Artemis e a deusa da caça, e Carla quer dizer guerreira...bem seu nome combina muito com você...você é linda.
Sentiu as bochechas quentes novamente e Carla se desesperou, talvez o frio tivesse fazendo mal a nova amiga, sem pensar duas vezes tirou sua jaqueta que era bem fofa e felpuda e honestamente bem quentinho e colocou sobre os ombros da mais alta com toda facilidade que tinha.
- essa roupa não é apropriada para esse clima, você é bonita o suficiente, não precisa andar pelada assim pra chamar atenção.
Estava se sentindo muito boba e idiota por estar tão encantada com uma demonstração básica de respeito, mas algo naquela moça a atrais de uma forma estranha e basicamente incontrolável.
- Agora...para o mercado!
Tinha feito uma compra considerável, não passaria fome aquele mês e até conseguiu comprar ração para roedor para dar uma alimentação um pouco mais saudável para Gambá.
- Espero ter ajudado.
- Você fez mais do que imagina.
Carla sorriu e chamou um Uber para Artemis e outro pra ela, ambas entraram nos carros e cada uma foi para sua casa.
Ficou com o casaco da moça gentil e bonita, se tivesse a oportunidade devolveria a peça de roupa pra ela.
Colocou a mão nos bolsos procurando algum jeito de indentificar sua benfeitora e pra sua sorte conseguiu.
Dentro de um dos bolsos da jaqueta achou um cartão de visitas com o emblema de um leão e embaixo claramente o nome das empresas Leone.
Sabia onde encontrar ela agora.
🦨🔷🌕🦁 Mini lembranças da Artemis 🦨🔷🌕🦁
Hector estava vermelho de ódio e raiva! Shizui fez um chá de camomila afim de tentar acalmar o irmãozinho mas não parecia estar surtindo muito efeito.
Balu até tentou falar com ele mas parecia que Hector ia explodir de qualquer instante então agora estava num cantinho ao lado de Antônia vendo Hector ter a crise de raiva mais violenta dos últimos tempos.
Um escritório inteiramente destruído, Hector suando e todo descabelado o peitoral exposto e ofegante enquanto ele tentava se recompor, ele definitivamente era um homem muito lindo.
- Calmo agora?
Balu arriscou se aproximar do irmão com um cigarro acesso entre os dedos, de imediato o líder dos Veríssimos pegou a droga de nicotina e tragou, aquilo o acalmou muito.
- Antônia!
- Sim meu irmão...
- Coloque alguns sussurros pra ajudar na "dedetização" quero saber de onde estão aparecendo esses insetos desprezíveis.
- Vou falar para Olivia escolher os meus melhores agentes.
- Balu, preciso que você esteja preparado para falar com os membros da ordem internacional.
- Rubens é melhor para essa tarefa.
- Shizui-nee, prepare o laboratório para receber as provas.
- Pode deixar, a Naomi vai cuidar disso.
Hector respirou fundo e pareceu se recompor um pouco, precisava de paz com urgência, era muito coisa acontecendo ao mesmo tempo, saiu do escritório a passos largos e rápidos deixando seu irmão e suas irmãs pra trás, explicaria depois, só queria ir ao túmulo da mãe um pouquinho.
Liz e Laura chegaram no apartamento de Mari o mais rápido que conseguiram depois de deixar Pedro na escola, Laura só iria entrar meio dia então poderia ficar um tempinho com a amiga.
Chegaram no apartamento e parecia tudo estar no lugar, o único problema era Mari sentada no sofá chorando muito enquanto mexia em alguma coisa.
Teia de ferro foi se aproximando lentamente da amiga e cada vez mais ficava óbvio que a rasão do choro dela estava em suas próprias mãos.
- Mari?
Secando as lágrimas de forma um pouco desengonçada a negra olhou para o casal sentindo um grande alívio de não estar ali sozinha.
- Oi meninas, desculpa ter chamado vocês assim do nada.
- Não tem problema a gente veio o mais rápido que pode...
- Tu tá bem? O que aconteceu?
- Eu só não queria ficar sozinha olhando isso.
Mari esticou o álbum grosso de fotos e Liz pegou sem pensar duas vezes folheando algumas páginas, era lindo...
Embaixo de cada foto tinha um pequeno texto ou frase falando de porque ela tinha tirado aquela foto, ou então alguma jura de amor bem melosa e romântica, haviam flores desidratadas em algumas páginas pregadas com fita do lado de alguma foto, as vezes os textos eram com canetas coloridas e tinham emojis fofos desenhados em algumas páginas, dava para sentir o amor de Mari pelos rapazes a cada foto, a cada palavra que ela tinha escrito ali, era algo muito puro e imaculado, Liz até se sentiu um pouco mal de ver uma coisa assim tão íntima e sensível da amiga.
- Eu sou uma idiota não é?
- Não Mari de jeito nenhum!
- É Mariana você é incrível!
A mais velha ali se aconchegou melhor no sofá é secou uma lágrima que teimava em querer cair.
- Eu ainda amo eles...
Liz e Laura se olharam e então ficaram em silêncio por alguns segundos sem saber exatamente o que falar, elas não eram muito boas nisso.
- Você sente muita falta deles não é?
- Não foi assim que eu imaginei que seria a criação dos meus filhos sabe? Eu queria estar com eles o tempo todo e poder aproveitar momentos em família.
- Eu te entendo Mari...as coisas pra mim e para o Pedro foram muito parecidas.
- Eu consigo ver que eles estão se esforçando para reconstruir o nosso relacionamento, mas...antes eu tenho que volta a confiar neles...mas não sei se consigo.
- Por que? Eles estão realmente se esforçando.
- Liz, as coisas não são tão simples, antes eu tinha certeza de que se um pulasse de um avião sem paraquedas eles iriam me salvar...mas agora tudo que eu sinto e o concreto gelado nas minhas costas...
Liz engoliu a saliva e se sentiu muito frustrada por algum motivo, Mari não era sua pessoa favorita no mundo mas ninguém merecia estar sentindo o que ela estava sentindo.
- Você já falou com o seu Chris, com o Alex ou o Cesar?
Mari olhou a morena com um olhar meio triste e um pouco frustrado.
- Eles sabem, mas eu não quero causar mais tensão entre eles, o Cesar e o Kennan são muito ligados desde muito jovens, embora eu saiba que meu Big Brother está do meu lado, eu não quero ele odiando o Kennan, nem quero que vejam o Miguel de forma negativa.
- Tá Mari mas e tu? E seus sentimentos? Tu tem o direito de ficar brava e decepcionada também, eu entendo que não queira fazer os homens que tu ama pareceram mal na fita, mas isso não vai ser bom pra você no fim do dia, quem tá criando os seus filhos é tu, quem teve que se mudar foi tu, quem tá tentando manter tudo funcionando adivinha? Tu também! Isso Não é justo Mariana!
- Laura calma.
Mari ficou um pouco catatônica com a braveza e sinceridade da loirinha, realmente seus sentimentos estavam todos cagados e pra todo lado mas imaginou que conseguiria.
- Mari você já pensou em falar com o Arthur?
- com o Arthur? Meu cunhado? O que eu falaria com o meu cunhado?
- Bem...ele é um EXCELENTE e RENOMADO psicólogo...sem contar que ele é da sua família, mas tem uma opinião bem neutra em relação a vocês, e mesmo que ele não de o conselho que mudaria sua vida ele com toda certeza te ajudaria a se sentir melhor.
Mari pareceu ponderar bastante sobre aquela decisão mas no fim talvez precisasse mesmo de uma perspectiva familiar mais ainda não muito envolvida.
- ok, eu vou falar com o Arthur.
Aron estava bem feliz penteando seus longos e lindos cabelos vermelhos quando começou a ouvir Daniel gritar e xingar tudo e todos que já viram na face da terra.
Saiu do quarto meio agoniado procurando seu filho o encontrando extremamente vermelho e obviamente muito puto com a vida.
Ia perguntar o que estava acontecendo mas parou no meio do caminho abrindo um sorriso agridoce.
"Ele fica igualzinho a você quando fica bravo Anne... você e ele teriam sido as pessoas mais caóticas do mundo juntas...eu queria tanto que você tivesse ao mesmo segurado ele uma unica vez...eu sinto tanto a sua falta...mas sempre que eu olho pro Daniel eu vejo você, ele pode parecer muito comigo, mas ele também parece muito com você"
Saiu do transe e foi até o filho que agora parecia uma amora de tão vermelho de raiva, aron achava que ele ficava uma gracinha assim, sabia que ele tinha puxado isso dele mas ainda achava adorável.
- o que foi Engel?
Daniel se acalmou de imediato ouvindo a voz grossa do pai, olhou pra cima e segurou a risada vendo só metade do cabelo de seu pai arrumado e o outro todo largado e bem estranho.
- papa seu cabelo! *Segurando o riso*
- o que tem meu cabelo?
- Tá esquisito pra caramba!
- Está?
Aron colocou a mão no cabelo percebendo que realmente estava bem estranho, Daniel achava seu pai tão incrível e sentia tanta falta dele quando não estavam juntos, e principalmente, sentia falta da floresta, sentia falta de ajudar seu pai na taberna e de acordar com o cheiro de madeira, a última vez que esteve na floresta tinha 14 anos no ano seguinte ele já era cadeirante, isso o fez pensar um pouco ele estava naquela cadeira a mais da metade de sua vida, seu tratamento estava indo muito bem antes de Miriã, mas ela conseguiu destruir todo seu progresso e ele teve que começar tudo novamente da estaca 0, finalmente conseguia ficar em pé sozinho e não doía tanto quando o fazia, ainda não conseguia dar passos sem auxílio de uma muleta canadense mas tinha conseguido tomar um banho em pé completamente sozinho nos últimos tempos e isso pra ele era uma grande vitória.
Sua deficiência nunca o impediu de ser ou fazer qualquer coisa, então suas conquistas com a mobilidade eram mais relacionadas a seu próprio ego do que realmente um desejo de ser uma pessoa padrão novamente.
Daniel praticava esportes, era bonito, inteligente e gostoso pra caralho (muito fértil e viril também) ele não tinha problemas para usar seu charme e além disso tudo, era um amigo leal, ficava se perguntando se seu pai tinha orgulho da pessoa que ele tinha se tornado, se perguntava se sua mãe teria orgulho dele também.
Com tudo isso em mente o fato de terem achado drogas ilícitas dentro da >SUA BOATE< o irritava muito profundamente.
- Papa o senhor gosta do senhor Veríssimo?
- Sim ele é um bom amigo.
- papa...o que o senhor acha de ajudar ele de outra forma.
- Como assim meu filhote?
- o senhor me ensinou a atirar...
Aron parou alguns segundos e então abriu um sorriso tão cruel e macabro que era possível sentir a maldade pingando entre seus dentes, Daniel o acompanhava com exatamente o mesmo sorriso.
- já que eu não consegui proteger a boate, tá na hora de eu mudar um pouco minha abordagem.
- acho bom eu falar com o Walter, ele tem umas excelentes armas.
- ok, eu quero muito saber quem está desestabilizando a ordem, ninguém mexe com meus amigos.
Aron começou a digitar no celular falando com Walter, o australiano bonitão estava mais do que feliz em ajudar o alemão bonitão a encontrar uma arma que o agradasse.
Já tinham se passado algumas horas do combinado de Joui chegar em casa então decidiu ligar para Alex já que o celular de Joui parecia ter descarregado.
- Alô Alex?
- oi Dani! Tudo bem com você?
- Tá sim, Alex o Joui já saiu daí?
- O Joui?
- Sim já era pra ele estar em casa, eu sei que vocês se divertem muito juntos mas avisa pra ele pelo menos colocar o celular pra carregar.
Do outro lado da linha Alex tinha a expressão mais louca e completamente psicopática que ele poderia fazer.
- pode deixar que eu vou avisar sim, ele ainda tá dormindo então ele vai atrasar, mas não se preocupa porque eu vou fazer um excelente café pra ele.
- Valeu Alex!
- Que isso, o prazer e todo meu.
Daniel desligou e Alex se levantou do sofá indo em direção a cozinha pronto pra fazer um delicioso café da manhã, antes de começar olhou pra cima ainda sorrindo.
- A noite deve ter sido boa em big brother....
Arthur estava abraçado com o Alex substituto literalmente chorando emitindo um som muito parecido com uma baleia morrendo de dor.
- Aleeeeeeeeex
- Arthur pelo amor de Deus pia!
- eu quero meu marido!!!!
Brulio simplesmente tinha desistido de consolar seu filho, ele tinha passado a noite chorando e tinha dormido chorando e agora estava acordando chorando, não sabia o que fazer.
- Arthur tu já ver seu marido, fica calma piá.
- O senhor tá assim porque tá indo ver o seu namorado.
- Tu também vai ver o Alex guri!
- eu quero ver ele agora.
- Ah pelo amor de Deus.
Brulio saiu do quarto do filho bastante frustrado, foi até a cozinha e pegando um pedaço generoso do bolo floresta negra que tinha feito.
- Espero que ele goste das cerejas.
Colocou o pedaço capaz de alimentar 3 pessoas (mas apenas um Chris) na vasilha bonitinha e colocou numa sacolinha com um talherzinho, estava louco pra ver seu gringão.
Arthur saiu do quarto com os olhos vermelhos de tanto chorar e agora vestindo o moletom do marido.
- Filhão tem café feito e pão fresquinho, eu fiz esse bolo meio na pressa mas ficou muito bom, leva um pedaço pro Alex e é claro que tu pode comer.
- sim senhor.
- a gente se vê mais tarde filhão.
- Tchau paizão!
Brulio saia arrancando com cara de mal com pelo trânsito de SP, quem o via de longe mal poderia imaginar que aquela montanha de músculos e tatuagens estava indo ficar de namorico com outro homem tão grande, assustador e tatuado quanto ele.
Chegou no prédio central do conglomerado e colocou a Rainha no estacionamento e subiu para a recepção.
Que Chris era um patrão do caralho todos já sabiam, ele focava em fidelizar seus funcionários/empresários/acionistas então aquela cafeteria chique era só um dos muitos mimos que Chris proporcionava a eles, talvez pegasse um café pra levar pra ele também.
- posso ajudar senhor?
- A sim, eu vim falar com o Chris
- "Chris"?
- Sim...seu chefe...alto, bonitão, cara queimada, braço mecânico... muito bonito mesmo...
- o Senhor Cohen?
- ele mesmo.
- ok eu preciso do seu RG pra registro de entrada.
Brulio entregou o documento sem questionar muito a recepcionista, ela digitou algumas coisas no computador e então pegou um cartão branco colocando na frente de um aparelho, isso liberava o acesso de visitantes.
- um instante eu vou entrar em contato com a secretária do presidente.
- Sem problemas guria.
Carol estava trabalhando como de costume, a vida como uma secretária era confortável e Chris não dava a ela qualquer serviço relacionado a ordem, na cabeça de Carol ela só tinha tirado a sorte grande fazendo amizade com Alex na faculdade.
Pegou o telefone e tocou na sala de seu chefe que logo atendeu.
- Seu Chris o senhor marcou reunião outra vez sem me avisar?
- Não marquei nada não Carol.
- Tão falando que tem um tal de Brulio Cevero lá embaixo e que ele veio falar com o senhor.
"O Brulio veio me ver!"
Geralmente não seria fácil assim falar com um magnata, mas Brulio passava um ar de autoridade muito grande então a recepcionista acredito que ele fosse algum investidor.
- pode mandar subir, e inclusive, vá almoçar.
- Beleza o assunto é sério então.
Brulio subiu sem muita dificuldade afinal as pessoas ficaram com medo de entrar no elevador com ele, chegou no último andar e viu Carol se arrumando pra sair, já tinha visto a moça de vista e ela também tinha uma vaga memória dele, se deram um oi singelo, Carol foi almoçar e Brulio foi abrir a porta para entrar no escritório porém foi puxado por Chris primeiro.
- Sweetheart!!!
Ser envolto em um abraço carinhoso daquele era o paraíso de tão bom, correspondeu de imediato e ainda deu um beijinho no topo da cabeça do namoro.
Quem via eles assim agarradinhos nem imaginava que a um ano nessa data eles estavam trocando socos, porém agora eles estavam trocando beijos.
- Senti sua falta...
Christopher parecia um gigantesco Golden recebendo seu dono em casa, era completamente, absolutamente e indubitavelmente louco de amor por Brulio, e não tinha medo de demostrar aqueles sentimentos porque sabia que eles eram recíprocos.
- I missed you much more!
Mesmo não entendendo inglês conseguiu entender o sentimento que Chris queria transmitir, como era bom estar apaixonado outra vez.
- Eu trouxe bolo pra ti!
- Você me mima muito sabia?
Brulio não percebeu sua atitude mas ele segurou o rosto do namorado com as duas mãos e deu um selinho nele, olhou dentro dos lindos olhos negros de Christopher enquanto dizia.
- Tu merece cada gota do meu afeto, eu te amo.
Christopher virou uma maçã de tão vermelho e Brulio se tocou do que tinha falado ficando tão vermelho quanto fazendo sua pele escura ficar com um aspecto quente.
Não é atoa que eles são maçã caramelada, eles são dois velhos apaixonados.
- Eu te amo também!
Simplesmente adoráveis.
Gal estava literalmente do outro lado da cama pálido feito um pano, quase da cor de Cesar de tão sem cor que ele estava.
Erin por sua vez estava plenissima e linda (como sempre) sentadinha do outro lado da cama.
O quarto de Gal estava um nojo, sério o quarto de Agatha e Gabriel estava mais limpo e organizado do que o de um adulto de 35 anos nas costas.
Erin olhou ao redor e soltou uma risadinha levemente macabra e bastante debochada enquanto Gal só queria sumir.
- o que você quer?
- já falei, vim conversar...
- Sobre?
- isso que tá acontecendo entre nos.
Gal entendia o porque de Erin querer conversar mas estava cada vez mais difícil colocar um rótulo no que estava acontecendo entre eles.
- O que você acha que deve se chamar isso?
- Não é óbvio?
- .....não....
- Você é meu namorado agora.
As palavras entraram na cabeça de Gal bem lentamente e ele esbugalhou os olhos em absoluto desespero.
- Erin....*cof* não é porque a gente transou que a gente tá namorando.
Erin parecia muito um filhote de cachorrinho olhando pra Gal, lindos e grandes olhos verdes inocentes e expressivos, sardinhas singelas apenas encima do nariz, o rosto lindo e adorável de boneca com aquele sorriso sapeca, e pra fechar com chave de ouro, aquele cabelo ruivo lindo volumoso e ondulado, parecia que tinha sido feita pra Gal cadelar (ele tem um fraco por ruivas)
- Eu sei disso...por isso eu trouxe isso aqui.
- Aaaaa não, não, rápido demais....tira essa caixa de perto de mim.
Erin segurou a caixinha de veludo vermelho com carinho e riu um pouquinho da reação agoniada do mais velho.
- Relaxa não são alianças.
- Não são?
Não queria ter soado tão desapontado e logo tentou se recompor, Erin também não pareceu perceber.
Abriu a caixa e dentro dela tinha dois brincos bem simples, não tinha nada muito extravagante eram apenas um lindo par de brincos de ouro branco.
- O que é isso?
- Um token de como estou séria em relação a você.
Gal ficou bastante tímido e vermelho, pra ser bem sincero estava gostando muito de toda aquela atenção, mas se sentia mal estar envolvendo Erin nisso.
- Erin, eu estou lisonjeado...mas você tem certeza que quer se envolver comigo?
Erin abriu aquele sorriso lindo e perfeito com aquela carinha de sapeca.
- Sabe Gal, eu fui muito mimada e paparicada minha vida toda.
- Eu sei disso.
- Então se eu quero uma coisa...eu vou ter pra mim custe o que custar
Pegou Gal pela camisa e o puxou com força pra ficar mais próximo dele ainda, assim eles ficavam a centímetros um do outro.
- ...e eu quero você...
Gal estava muito vermelho, sentia o coração batendo no peito de maneira bem acelerada e podia jurar que estava quase desmaiando, tudo isso misturado com um vontade desenfreada de beijar a ruivinha.
- por que?
- o que?
- Por que você quer ficar comigo? Por que tá insistindo tanto?
- boa pergunta...bem você é bem bonito, mas transa mal e não tem muita noção da vida, não sabe nem arrumar o quarto
Nossa mais aquilo deixou Gal no chão, principalmente a parte de transar mal, não se achava tão ruim assim...quer dizer torcia pra não ser.
- mas eu quero você
E desse vez de dentro do bolso e Erin tira uma coleira de sub.
- puta merda.
- Eu quero você em níveis que nem eu mesma sei explicar.
Olhou pra coleira e pra Erin e só agora começava a questionar mais e mais a maluquinha, estava cada vez mais emaranhado em Erin.
Leo não ia ficar curiando a conversa do seu irmão mais velho com Erin então estava feliz jogando no seu celular na cozinha.
Tava tudo bem até ouvir a campainha tocar, tinha dado autorização pra apenas duas pessoas subirem sem interfonar, correu pra porta e abriu vendo Dante e Bea todos fofinhos de mãos dadas, quando viram Leo ambos abriram sorrisos singelos e muito inocentes e adoráveis.
- Oi Léo!
- Leo a gente trouxe comida pra você e pro Gal!
Eles estavam realmente tentando reconstruir o relacionamento deles com os irmãos mais velhos, Leo se sentiu até tocado porém lembrou que Erin estava lá...aquilo poderia ser um desastre.
- aí obrigado...mas o Gal tá passando meio mal...
- ele tá passando mal? Então eu vou examinar ele.
- NÃO....quer dizer....ele só precisa descansar um pouco, vamos dar uma voltinha e deixar ele sozinho um pouco ok? Ótimo.
- Mas...
- e se ele passar mal....
- fiquem tranquilos ele tá muito bem sozinho.
Leo conseguiu tirar os irmãos do apartamento para tomar um sorvetes, Gal estava muito ocupado com outra coisa.
- Se você colocar essa coleira vai ter que fizer que é meu namorado, mas por enquanto....
Erin pegou o brinco e se aproximou bastante do mais velho e então praticamente montou encima dele.
As coxas dela cada uma de um lado, os peitos pequenos e perfeitos na sua cara, conseguia sentir o perfume dela...estava muito fudido...
- aí...
- Desculpa, só mais um pouquinho e pronto...
Se afastou e sorriu, Gal colocou a mão na onde tinha sentido um pouco de dor, era um dos vários buracos de pircing que ele tinha e ela tinha Coloque um dos brincos e agora colocava o outro na própria.
- Pelo menos assim nos seremos um casal.
- um casal....
Erin se aproximou e deu um beijo envolvente em Gal, ele por sua vez recebia todo e qualquer tipo de afeto que lhe fosse oferecido.
- Seja meu Gal... é só colocar a coleira, eu sou mais paciente do que imagina.
Gal tinha que pensar muito bem na sua escolha e no que ela iria afetar ele no futuro.
👹♥️
Otto estava surtando e com o cu na mão, aquilo poderia dar tão errado! Como uma das trouxinhas de cocaína não foi contabilizada?
Aquilo era completamente um desastre.
Estava no seu canto surtando e tentando a todo custo não parecer apavorado quando chegou uma mensagem em seu celular.
- Essa não....
Na mensagem estava escrito:
"Convocação para dedetização"
👹♥️
🌸💮🗡️⛩️
Akemi estava uma verdadeira gostosa, poucos dias longe de Hidetaka a fizeram voltar a ganhar massa e estava honestamente satisfeita com o resultado de seu esforço.
Parada novamente na frente daquela mansão tão linda e que carregava tantas lembranças suas com seus filhos e futuro ex marido.
Algumas empregadas novamente se encheram de alegria em ver Akemi, e ela como sempre as tratou como uma absoluta dama, até abraçou algumas.
Hidetaka estava em seu escritório atolado de trabalho mas assim que que viu Akemi parou de imediato o que estava fazendo.
"Eles realmente se parecem"
Joui era igualzinho a Akemi, não existiam dúvidas de que eram mãe e filho.
Essa observação de lado percebeu também um pouco mais de músculos no corpo da futura ex esposa, ficou levemente intimidado afinal Akemi era conhecida por revisar suas agressões várias vezes.
- Boa tarde senhor Jouiki.
- a que devo a sua presença senhora Jouiki?
Akemi abriu a bolsa e colocou encima da mesa um pedaço de papel e sorriu.
- Eu comprei nossas passagens pro Brasil.
🌸💮🗡️⛩️
💉💚
As irmãs demoníacas pareciam apenas duas inocentes camponesas a cuidar de suas galinhas pelo grande terreno da granja.
Elas eram moças muito bonitas e simpáticas pra quem apenas se aproximava sem saber do que elas duas eram capazes, então ninguém questionava as perguntas estranhas que elas faziam, tais como:
"Onde o terreno é mais lamacento?"
"Onde ele é mais irregular?"
"Tem alguma saída por tal estrada?"
Ninguém nunca iria desconfiar delas.
💉💚
🕸️☠️ Assombrados ☠️🕸️
Tanto Lorenzo quanto Lúcio estavam os dois com cara de pastel olhando Guizão parado lá já frente deles, ambos estavam tão confusos que até esqueceram que iriam brigar.
Rafa pela janela viu o traficante gostosão e em completo desespero ligou para Rodolfo avisando da forma mais confusa e sem nexo que seu cérebro poderia colocar, pelo menos Rodolfo entendeu.
- Eu vou lá fora!
Mentiu, Rodolfo montou na duquesa e saiu cantando pneu comunidade a fora, tinha que chegar em casa o mais rápido possível!
☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️
Cesar acordou com batidinhas na porta, em seus braços Joui dormia feliz e completamente inerte a tudo e todos a sua volta, ele ficava uma gracinha dormindo assim, tentou se mexer e percebeu que o mais novo o segurava de forma carinhosa e até um pouco desesperada.
Cesar simplesmente derreteu de amor, se aproximou e deu um beijinho na testa do Joui que não acordou, apenas se remexeu um pouquinho fazendo o coração do mais velho quase explodir de amor.
Novamente ouviu batidas na porta e então a campainha, seu cérebro lentamente reconheceu o toque e uma onda de horror se abateu sobre o seu corpo.
"Alex!"
Com bastante delicadeza saiu da cama e percebeu que estava pelado, pegou qualquer roupa tentando se arrumar o mas rápido que conseguia.
- Cesar?
Joui acordou com o desespero do mais velho, tentou se erguer um pouco mas tudo doeu, se arrependeu amargamente de ter pedido pra Cesar ir mais forte, porem tinha sido muito bom.
- Aí fudeu muito Joui.
- o que? Por que?
E novamente o toque dos cohen foi feito na porta, Cesar saiu correndo e abriu sem nem olhar no olho mágico.
- oi Sun....shine....
Cesar engoliu a saliva olhando para Alex com um sorriso macabro no rosto, ele parecia assustadoramente feliz e trazia com ele café, algumas bolachas e pães.
- oi big brother...eu vim tomar café com você...
- C-claro....eu já desço pra te encontrar no seu apartamento.
Alex sorriu ainda mais.
- infelizmente eu prometi pro Daniel que daria café para o Joui.
Cesar queria explodir de vergonha.
- então...posso entrar big brother?
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