1. Spirit Fanfics >
  2. Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" >
  3. Clínicas

História Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Clínicas


Escrita por: Sachii

Notas do Autor


Oi oi povo!!!
Como vcs tão? Espero que bem!
Gente desculpa não ter postado domingo, eu tinha que entregar um seminário no curso que eu faço então não consegui escrever.
Esse cap tem muitas coisas interessantes e também tem toxic flower evoluindo aos poucos.
Enfim espero que vocês gostem

Capítulo 156 - Clínicas


Fanfic / Fanfiction Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Clínicas

Bruno estava de bico.

Ele tinha os lábios juntos perfeitamente emburrado e de braços cruzados com as sombrancelha juntas, simplesmente a coisinha mais fofinha que já tinha pisado sobre a terra aos olhos do pai e do namorado.

- Filhote....

- Como eu vou causar uma boa impressão agora?!

- Vida se serve de consolo eu não queria que tu causasse uma boa impressão mesmo.

- Victor!!!

Vic riu e segurou nos braços musculosos do namorado e lhe deu um beijinho na bochecha cheio de amor e carinho.

- Eu sei que é idiota e impossível, mas eu queria que pelo menos alguém da sua família gostasse de mim.

Levar um tiro teria doido menos, Bruno não era a pessoa favorita de Gregório, com toda certeza seu pai e madastra não iriam gostar dele e seus irmãos estavam mais interessados em contato com dinheiro do que com o fato dele estar namorando, enquanto ele era literalmente mimado e paparicando por Walter, se sentiu um pouco mal por isso.

- Ei, não fica assim...eu vou continuar a te amar mesmo minha família gostando de ti ou não.

Bruno respirou fundo e puxou Vic para um abraço, família pra ele era algo importante, afinal nunca teve uma até Walter o adotar, então queria muito poder fazer parte da de Vic.

Vic ouvia o coração do namorado enquanto o abraçava com carinho, se seu pai ou Sandra falassem um "A" contra seu Vida seria a última coisa que eles iriam falar.

Walter estava bem feliz vendo seu filho apaixonado daquele jeito, queria mesmo que ele experimentasse aquele tipo de amor, ele merecia mais do que qualquer outra pessoa que conhecia.

- O Victor não dormiu em casa outra vez...

Gregório mexeu a cabeça negativamente e fechou a porta do quarto um pouco triste, via que sobrinho tinha se tornado um homem e se sentia estranho em relação a isso.

Tinha muito orgulho da obra que fez criando um homem tão doce, inteligente, dedicado e competente, se pudesse mudar uma coisa em Victor era o fato dele ser extremamente rancoroso, o rapaz ainda se lembrava de não ter ganhado o ovo da páscoa do Max Steele que ele queria aos 12 anos, era engraçado mas ao mesmo tempo preocupante.

- ele deve tá com o Bruno e Walter...

Desceu as escadas aliviado em saber que o rapaz estava em um lugar seguro, olhou pra cozinha vazia e teve uma ideia bem fofa.

"Vou fazer o bolo de milho que ele gosta"

Ivete estava fumando tranquila na frente da hortinha de Ivan (que estava uma gracinha diga-se de passagem) quando sentiu aquele cheiro delicioso que conhecia muito bem.

- Gregório?

- Opa Ivete ne ajuda aqui mulher!

A senhora ajudou o senhor tirar as assadeiras de bolo do forno e o cheiro se espalhou pela casa toda, era inebriante e do nada três outros apareceram na cozinha.

Ivan estava levemente bagunçado e meio torto porque tinha dormido na sua escrivaninha estudando.

Murilo estava de roupão por ter acabado de sair do banho e ele estava bem perfumado também.

Agora Marcelo estava prontinho pra sair, ver ele com uma roupinha um pouco mais social fez Murilo se lembrar da época que ele fazia faculdade, ele não tinha mudado muito coisa em quesito aparência, só tinha ganhado uma bela barba.

- Aonde tu vai arrumado desse jeito Marcelo?

- A Letícia me chamou pra ensinar algumas coisas da ordem, vou sair Jajá.

Ivete ficou encafifada com aquela informação, Letícia era uma pessoa um pouco esquisita na sua opinião, e tinha algumas das piores cantadas que já tinha ouvido em toda sua vida.

- Tenho certeza que vai se sair muito bem primo!

- Sei que vai ser o melhor no que fizer!

Ter o apóio do primo e do melhor amigo significava muito pra ele, queria muito deixar as pessoas que gostava orgulhosas.

- posso levar um pouco de bolo pra ela, eu sei que vai te mais bastante gente lá.

- Claro que pode piá! Eu fiz três formas pra compartilhar mesmo.

- Obrigado seu Gregório.

Os gaudérios comeram e Marcelo foi pra "Aula"

Letícia abriu a porta do apartamento usando sua elegante camisola que mais lembrava um vestido, dentro do apartamento dela os chocolate com pimenta e melodia dourada junto com Tristan pareciam que tinham sido atropelados por um caminhão.

- Bom dia professora.

- Garoto são 9 da manhã....

Marcelo virou a cabeça pro lado tal qual um cãozinho inocente, os Gaudérios eram acostumados a acordar cedo, a oficina de Brulio sempre funcionava das 6 da manhã até às 18 da noite, Brulio sempre foi um homem muito trabalhador e dedicado e por incrível que pareça muito bom em manter uma boa e saudável rotina de exercícios e trabalho, logo os outros Gaudérios acabaram aprendendo com ele.

- A senhora preferia mais cedo? Se estou atrasado me desculpa!

Letícia abriu a boca em choque mas não falou nada, então colocou a mão no cabelo e jogou pra trás bem frustrada e com sono mas isso não era culpa de Marcelo.

- Não, pode entrar só fica quietinho um pouco, a gente ainda nem tomou café.

- Ah...sim senhora....com licença...bom dia a todos...

Era possível ver as olheiras dos homens no local, Letícia também parecia bem cansada, os 5 homens o responderam com vozes roucas e muito grossas, provavelmente tinham acabado de acordar também.

- Professora eu posso passar um café se a senhora quiser, eu também trouxe bolo!

Ele era a imagem perfeita do que um rapaz do interior era, só faltava o chapéu de palha, Letícia achou graça.

- Por favor Marcelo, mas que fiquei claro que isso não é uma obrigação sua.

Marcelo sorriu e foi pra cozinha onde Letícia mostrou onde ficavam algumas coisas e então voltou pra sala.

Seu grande desafio estava bem ali, um fogão de indução, foi uma dificuldade aprender a usar isso no ninho mais agora já sabia.

Enquanto a água fervia colocou os pedaços de bolo em um potinho e teve que cortar alguns para parecerem que tinha mais, truques básicos de casa.

Levou o café e o bolo pra sala deixando na mesa longe o suficiente dos papéis, por curiosidade passou os olhos vendo os vários traços de investigação, e eram muitos.

- Obrigado Marcelo.

O sotaque baiano era bem presente mas já diluído com o paulista, olhou pro lado e lá estava Fernando feliz e sorridente pegando um pouquinho de café, sempre falavam como ele e Murilo se parecem ou de como ele é uma versão masculina da própria irmã, ou como ele é a cara do seu primo mais velho, mas aquilo ali era ridículo!

Era mais do que óbvio que Fernando era irmão de Alex, as covinhas exatamente no mesmo lugar e os olhos rosa eram os maiores dedos duro, mas quase 20 de diferença de idade podiam fazer parecer que Fernando era o pai de Alex mas ainda sim chegava a ser ridículo o tanto que eles se pareciam.

- O Senhor se parece com seu irmão...

Fernando sorriu.

- Sim, somos parecidos até demais na minha opinião.

Fernando deu um gole no café e sorriu pro gaúcho de forma amável e colocando um pouco em outra xícara.

- É um bom café!

Fernando se virou e levou o líquido escuro para o marido, Fernando também preferia um chá mas estava com tanto sono que não iria reclamar.

- Que rapaz prendado você!

Tristan colocou um bolo na boca e pegou outro pedaço e café, os gaúchos sempre eram uns fofos, elogiar eles era muito fácil e as reações muito adoráveis.

- Obrigado!

- olha a Letícia e brava mas ela é a melhor, você está em excelentes mãos.

- Vou me esforçar para atender as espectativas dos senhores.

- Senhor não! Não tô tão velho assim estou?

Tristan sorriu bem bonito e Marcelo deu um leve sorriso para o acompanhar, era bem óbvio que aquele ali era bem tímido e usava sua eterna cara de cu para evitar contato com outras pessoas, ele era uma gracinha.

- Marcelo, aqui, leia esse livro quando terminar vou te fazer perguntas assim que terminar.

O livro era bem velho e tinha páginas amareladas e estava em um português antigo e até bastante arcaico por assim dizer, não tinha título ou se teve não estava mais na capa de couro vermelha super envelhecida, no entanto nas laterais era possível se ver listras que indicavam o volume da edição daquele exemplar em quase perfeito estado, era escritório com algum tipo de metal bem bonito.

- É ouro.

Marcelo arregalou os olhos e tirou os dedos do metal olhando pra Jhonny extremamente arrependido em ter cutucando aquilo com a unha.

- Não faz essa cara, a ordem guarda muitos objetos históricos que são passados de geração em geração, já que você é aprendiz da Letícia vai ter acesso a vários desses objetos...

- Eu nunca imaginei algo assim...

- Esse livro deve ter uns 2 séculos e está em perfeito estado, tomo muito cuidado e não seja como eu que quase derrubei pinga nele!

Olhando curioso para o homem grande a sua frente com uma grande cara de incógnita, Jhonny ficou sem graça.

- Só toma cuidado rapaz.

E deu meia volta vendo Rubens olhando pra ele bem bravo, o pimenta saiu fugido do marido, não queria levar bronca.

Rubens bufou vendo seu marido fugindo mas no fim deu uma risadinha apaixonada pra logo voltar sua atenção para o gaúcho novamente.

- Você tem um dos maiores tesouros da minha família em suas mãos, existe um exemplar em cada língua e guardado por uma babá ou segurança em casa país, muitos babás e seguranças nunca sequer viram esse livro antes, então tome cuidado.

Antes de perguntar alguma coisa Rubens deu meia volta deixando Marcelo apavorado com livro na mão.

- Não precisa ficar apavorado assim...

Luciano tinha cara de poucos amigos mas não parecia querer lhe assustar ou intimidar, porém ele olhava o livro com certo ressentimento e leve rancor.

- Isso que você tem nas mãos e um manual de instrução.

- Manual?

- Isso, são regras e orientações para babás e seguranças.

- Mas eu não vou ser uma secretária?

Luciano ponderou um pouco.

- Pensa na secretaria como o estágio evoluído de uma babá ou segurança, você tem que saber o básico antes.

Marcelo olhou o livro em suas mãos com ainda mais cuidado e então olhou outra vez pra Luciano.

- Vou ter isso em mente.

Se afastou dos mais velhos para ler o livro e também não atrapalhar, a sacada de Letícia era bem grande e tinha uma vista linda, um excelente lugar para uma leitura.

- Não tá exigindo muito desse rapaz não?

Letícia olhou pra Luciano e revirou seus lindos olhos azuis enquanto arrumava os óculos.

- Não tenho culpa dele parecer mais interessado que você pelas regras da ordem.

Luciano revirou os olhos também irritadisso.

- São regras de mais de séculos atrás.

- Tradição.

Rubens falou alto e olhando bem sério para Luciano, esse por sua vez pareceu bem irritado com isso.

- Se você tivesse seguido a tradição estaria casado com seu primo Hector.

Jhonny agiu no impulso vindo com o punho fechado socar Luciano mas Letícia o segurou com uma facilidade levemente assustada para todos os homens no local, não era atoa que ela era a capitã.

- Jhonny se controle...e Luciano... não aja assim tão superior, a ordem salvou a sua vida e te tirou da maior encrenca possível, não só isso você é casado com o irmão de um dos herdeiros... não cuspa no prato que comeu...ou melhor...come...

Luciano se encolheu, durante todos os anos que esteve sobre as ordens de Letícia ele sabia que não era pariu para ela, morreria se tentasse inclusive, mas ainda sim aquele livro era muito pra Marcelo no momento.

Sentadinho na varanda abriu o livro com muito cuidado e receio, na contra capa existiam várias assinaturas com tintas de cores diferentes e também grafias diferentes, e também alguns tinham algumas datas, a mais atinga era de 1817.

"Esse livro não deveria estar em um museu ou coisa parecida?"

Passou os olhos pelos nomes e datas e no fim da página lá estava alguns que ele conhecia.

"Letícia Mantra Rurik - 1990"

"Luciano Kushin Silva - 1992"

"Tristan Monteiro Guler - 1993"

"Jhonny Tabasco - 1997"

Achou aquilo interessante mas não pensou muito sobre.

Finalmente abriu o livro e ele tinha um título 

"Lições para Amas, cavalheiros, damas de companhia e Minions"

Abriu o livros passando pelo primeiro parágrafo quase morrendo de dor de cabeça por causa da linguagem, em sua cabeça conseguiu o seguinte entendimento: 

"O trabalho de uma Ama (babá) e garantir que seu senhor esteja sempre alimentando, feliz e confortável" 

Até aí estava tudo bem mas as coisas começaram a ficar estranhas nas páginas seguintes.

"Se você está lendo isso é porque em breve terá em seus braços uma criança muito especial e importante para cuidar, talvez um príncipe ou princesa, ou talvez vire dama de companhia ou minion para algum ou alguma jovem nobre, se sinta honrado.

A primeira coisa que você deve saber e a cor dos olhos do seu futuro senhor, se forem laranja...eu lamento..."

Automaticamente Marcelo releu aquela frase tentando entender o que aquilo queria dizer exatamente, talvez seu cérebro estivesse com dificuldade de entender aquele português tão antigo e arcaico, o formato da letra também não ajudava.

Continuou a ler absorvendo tudo que conseguia, o livro era uma manual de instrução mesmo, porém vez ou outra vinha uma frase super melancólica e extremamente triste, parecia mais que o autor estava de luto enquanto escrevia.

"A Alegria de ver crescer tão graciosa criatura para então tê-la arrancada de seus braços"

"Por varias vezes enquanto estiver do lado daqueles seres tão puros sua mente vai perguntar o porquê eles devem ser acometidos a tão cruel solidão, não a resposta justa, apenas os faça companhia"

"A experiência de ser amado por um deles jamais será esquecida por você, podem te tirar tudo, mas esse sentimento é único demais"

"O perigo que eles correm e sempre constante... quão injusto é isso para uma criança"

"Nomes são apenas ferramentas e não se ligam ao corpo, eles sabem disso desde criança...desde que entendem que o sobrenome deles é Veríssimo"

Fechou o livro com dor de cabeça, e então sentiu uma pequena mal em seu ombro, olhou para trás vendo Rubens com um sorriso um pouco triste.

- Está bem?

- o que eu tô lendo?

Rubens respirou fundo e foi para frente do rapaz bem paciente e até calmo levando em conta o claro estado de frustração que Marcelo se encontrava.

- É um manual de instrução...caso o seu Veríssimo morra.

Marcelo engoliu a saliva e olhou pra Rubens apavorado.

- O que?

- ao mesmo tempo que parece só um livro velho de como cuidar de crianças e adolescentes, e uma triste jornada sobre como essa baba perdeu a Veríssimo que servia, possivelmente assassinada.

Marcelo engoliu a saliva e olhou para o livro, conseguia sentir a tristeza da senhora que provavelmente teria morrido antes mesmo de sua cidadezinha ser fundada.

- por que eu tenho que ler isso?

Rubens sorriu e se sentou na outra cadeira de frente para Marcelo.

- Eu sou um Veríssimo, um bastardo mas sou, eu fui mimado e criado com tudo do bom e do melhor aos meus pés...mas ao mesmo tempo tudo que eu queria era alguém que me amasse por ser quem eu era durante toda minha infância...pra mim todas as intenções pareciam muito falsas...feitas exclusivamente para me agradar...até eu conhecer o Mark e ele virar minha babá.

Marcelo sabia que as relações entre os Veríssimos eram bem confusas mas não conseguia imaginar exatamente o que acontecia por debaixo dos panos, Rubens continuou.

- A ordem vive com três pilares, os Veríssimos, os Fritz e os Cohens, os Veríssimos são os únicos que nunca mudam mas os outros dois pilares podem muito bem mudar de uma geração pra outra por inúmeras razões, então existem os pilares reservas que atualmente são os Torres e os Parker.

Marcelo reconheceu o sobrenome de Bruno e isso deixou ele um pouco preocupado com Vic por algum motivo.

- Então vem as famílias vasalas, que podem ser famílias mesmo como os Leone ou grupos organizados como os Obscurite, essa é a estrutura básica da ordem mas existe muito mais coisas com os Veríssimos.

Rubens parecia um pouco injuriado de falar aquelas coisas, mas Marcelo era um excelente ouvinte pelo visto.

- Os Veríssimos em si também tem funções delegadas pelo líder da ordem, que no caso é o meu tio Hector a quase 50 anos, e ele tem 3 irmãos incluindo meu pai.

Por algum motivo Marcelo se lembrou de Balu dando encima de Gregório e achou graça da lembrança, ainda bem que ele tinha uma eterna cara de dor de barriga.

- A tia Shizui cuida da alimentação dos Veríssimos, não só no sentido literal já que ela é uma chefe renomado mundialmente e com estrela Michelin e tudo, ela é negociadora e nós mantém alimentados de informações...você se surpreenderia em saber como as pessoas soltam informações enquanto comem, e um momento de vulnerabilidade que ninguém percebe mas que a tia sabe usar muito bem.

Minha tia Antônia e a Magistrada, líder dos sussuros, o trabalho dela e lidar com tudo que é ilegal e sujo na ordem e nos proteger dessas mesmas coisas e ameaças internas e externas.

Ela é foda.

Meu pai e a parte mais violenta da ordem, ele parte pra cima sem pensar duas vezes, destruição, extinção, obliteração de qualquer ameaça na base da força bruta é comigo e com meu Papai, a gente não deixa pedra sobre pedra.

Marcelo deu uma risadinha disso, dava pra sentir o quanto Rubens amava e respeitava seu pai, achou isso bem fofo.

- O tio Hector tem o trabalho mais pesado e triste, ele é o líder, ele viu, fez e fizeram coisas com ele que eu não consigo nem imaginar, mas mesmo assim ele continua a cuidar da ordem com todo o carinho do mundo, alguns acham esse lado dele fraco e já tentaram várias vezes tirar vantagem disso, porém ele é muito mais forte do que aparenta.

- Ele parece muito forte pra mim.

Rubens sorriu disso e continuou.

- mas por trás de tudo isso é inevitável o medo e o nervosismo, por muitos anos as babás e seguranças são as únicas amizades e companhias de uma criança Veríssimo, e é óbvio que para uma babá e segurança aquela criança acaba virando seu mundo todo, eu vi isso acontecer em primeira mão quando o Mark cuidava da minha irmã e de mim, tanto que depois que ele foi embora do Brasil ele adotou mais de 10 crianças para preencher o nas palavras dele "vazio" que ele sentia.

Marcelo ficou em silêncio.

- Imagina cuidar, nutrir e amar uma criança sem saber quando ela pode ser simplesmente morta ou sequestrada, ou então te acusarem de algo como traição por estar focando em uma só criança, sem contar os plots cruéis para sucessão entre meio irmãos, dinheiro e ganância podem muito bem destruir a vida de uma criança.

Marcelo abaixou a cabeça e pareceu pensar um pouco.

- Mas eu não quero que nada disso aconteça com o Samuel.

- Sei disso...esse livro e para que você entenda o que pode acontecer com você...ao mesmo tempo que isso te ajuda a entender um pouco do porque algumas coisas são assim.

Marcelo novamente abaixou a cabeça e ficou em silêncio enquanto o Veríssimo voltava para sala, não sabia exatamente se conseguiria terminar aquele livro.

Chegou a hora do almoço é todos pareciam que iriam morrer ou ir com deus de tantos documentos lidos, Marcelo por sua vez estava entediado no mínimo.

No momento todos estavam discutindo alguma coisa na cozinha deixando a pilha de papéis na mesa, Marcelo era muito proativo e instintivamente começou a mexer em algumas coisas.

Ficaram meia hora na cozinha discutindo (brigando na realidade) e quando voltaram para a sala encontraram Marcelo sentadinho na cadeira de Letícia com vários posts It e marcadores coloridos escrevendo algumas coisas.

- O QUE VOCE TA FAZENDO GAROTO???

- Ah! Oi! Eu organizei as coisas pra facilitar na leitura.

Silêncio.

Marcelo não pareceu entender aquelas caras então focou em se explicar melhor.

- Eu usei um sistema de cores e dividi o trabalho de forma igual, coloquei os relatórios de prioridade aqui e os que já foram lidos nessas pilhas...mas até agora não entendi o porquê vocês não usam um computador pra fazer pelo menos a pré seleção de suspeitos para ai sim virar um seleção humana... é muito mas fácil.

Silêncio levemente desconfortável novamente.

- Você organizou isso em meia hora?

- Se eu tivesse mais tempo poderia ter ficado melhor.

Cruzou os braços pensativo olhando as pilhas não realmente satisfeito.

Não entendia de carros e motos mas entendia muito bem de controle de estoque, relatórios, balancetes, organização e caixa, Brulio era muito grato pelo excelentíssimo trabalho que Marcelo fazia, sua oficina tinha um ar bem mais sério do que anos atrás, ele era um excelente organizador.

- Eu vou fazer uma ligação...

Rubens voltou pra cozinha com o telefone no ouvido e Marcelo olhou pra Letícia curioso e intrigado.

- Garoto você é uma caixinha de surpresas.

Balu não era um poço de inteligência, todos sabiam disso então ler aqueles relatórios era extremamente cansativo e infeliz na cabeça dele, deu graças a deus por Rubens ter lhe ligado, pelo menos era uma distração.

Shizui e Antônia por sua vez estavam encafifadas, seus filhos não eram de ficar assim quietos por tanto tempo, tinha coisa no errada ali.

Balu saiu do telefone um pouco sem palavras e até um pouco abalado na realidade.

- Iiiiiiih que cara é essa Antônio?

- o Amor do Samuel...acelerou os processos dos relatórios consideravelmente...e o Rubens disse que isso talvez possa nos ajudar...

As duas mulheres se olharam pensativas.

- Se é uma ideia assim tão boa e bom a gente dar uma olhada.

- Esses gaúchos são muito mais inteligentes do que a gente antecipou.

Jiro acordou sentindo um pouco de dor nas costas, olhou ao redor e viu que estava no seu quarto de hóspedes, sentiu falta do seu colchão mas então se lembrou do porque estava ali.

Olivia se recusava a falar o que tinha acontecido e insistia em dormir na cama dele a dois dias, isso fez ele trocar de quarto e manter a porta trancada.

- Mais um dia mais uma luta!

Abriu a porta e quase desmaiou, usando uma de suas enormes camisetas Olivia andava pelo apartamento igual a um fantasma.

- Olivia?

A mais velha olhou pro lado vendo Jiro sem camisa e só de calça de moletom, sentiu as bochechas quentes por algum motivo.

- Eu vou comprar umas roupas hoje, Prometo devolver as blusas que estou usando.

Jiro saiu do quarto e Olivia desviou o olhar tentando não reparar no corpo definido do asiático.

- Olivia o que aconteceu exatamente? Você parece um zumbi andando pra lá e pra cá sem falar nada.

Olivia era com toda certeza a mais séria de todos os Veríssimos dessa geração, sempre calma e composta, Jiro não se lembrava da última vez que a tinha visto chorar sem ser na infância, então vê-la aos prantos secando as lágrimas com as mangas da blusa quebrou seu coração inteiro.

- Olivia???

Se aproximou da namorada segurando ela pelos ombros tentando entender o que estava se passando na cabeça dela.

- Por que minha irmã me odeia tanto? Por que parece que todos os sacrifícios que eu fiz pra ela ter uma infância boa e menos dolorosa igual a minha são só coisas pra ela? Ela não me ama nem me considera nem um pouquinho?

Jiro abraçou a prima sentindo as lágrimas dela no seu peito, não conseguia entender o que àquilo queria dizer.

- Olivia a Laila te ama, ela só tem uma autoestima muito baixa e se compara muito a você.

- Como eu posso acreditar nisso sendo que as palavras que saíram da boca dela foram tão horríveis.

Jiro ligou os pontos entendendo que elas realmente tinham brigado.

- Tenho certeza que ela não quis dizer seja lá o que disse, poxa vocês são irmãs, sei que vão se acertar.

- Não!

Jiro ficou um pouco assustado com a resposta seca que recebeu, parecia muito séria na realidade e isso deixou ele um pouco com o pé atrás.

- Olivia o que exatamente aconteceu?

Olivia enfiou a cabeça no peitoral de Jiro e cravou as unhas nas costas do namorado mas não o suficiente para machucar.

- Não confio nela perto do nosso bebê.

Jiro gelou de uma maneira que nunca imaginou que aconteceria, olhou pra baixo e Olivia o encarava bem séria e ainda com as lágrimas marcando seu rosto.

- Que bebê Olivia???? A gente nunca nem se beijou.

Uma onda de pensamentos se passou na cabeça da bonitona e sem aviso prévio ela ficou na ponta do pé e encostou os lábios nós de Jiro.

Olivia aproveitou que estavam próximos do sofá e puxou Jiro com relativa força fazendo ambos caírem, ela por baixo e Jiro por cima ainda tentando entender o que estava acontecendo.

Sentiu os braços envolvendo seu pescoço e o calor do corpo da mais velha através do tecido da blusa, os olhares dos dois se encontrou e Jiro novamente sentiu o corpo gelar.

- Me ame... Jiro...

Jiro se levantou com tudo e saiu correndo pro seu quarto entrando debaixo do chuveiro com calça e tudo, Olivia ficou na sala, se sentou no sofá e soltou uma risadinha.

- Como ele é bobo.

Enquanto isso na pista de skate Laila não conseguia se concentrar, já tinha caído várias vezes e Naomi tinha percebido.

- Não vai mesmo falar com ela?

- Eu nem sei o que falar...ela não vai aceitar minhas desculpas assim fácil.

- Eu também não aceitaria.

Laila pareceu um pouquinho magoada com o que a prima e melhor amiga.

- Você acha mesmo que eu faria mal ao meu sobrinho?

Naomi desviou o olhar e isso deixou a mais velha entre as duas um pouco chocada.

- Eu realmente sou uma pessoa horrível a esse ponto? 

- Vamos ser sinceras você não é a maior apoiadora da sua irmã, e ela já se encrencou muito por sua causa.

Laila abriu a boca mas nada saiu então se sentou ao lado da prima.

- Acho que eu tenho que provar pra ela que eu só falei aquilo na hora da raiva, mas eu nem sei onde ela tá, nem o celular ela levou...

- Pra onde ela deve ter ido?

Dominic estava impaciente olhando para Max e Yuki ainda se arrumando, não queria se atrasar e muito menos atrasar Gonzalez e Thiago.

- Vamos!!!!

- Calma Dom!!

- Eu tô terminando a maquiagem!

- A Jasper provavelmente vai te babar inteira não precisa de maquiagem! 

Yuki revirou os olhos e continuou a se arrumar, Mark estava em uma reunião com Hector então não podia defender os mais novos agora.

- Pronto vamos!

- Finalmente!!!

- Deixa de ser chato Dom!!!

Assim que os Obscurite chegaram no apartamento viram Jasper usando o macacão mais adorável da face da terra, ela estava cheirosinha e tinha o cabelinho preso por uma Chiquinha de abelhinha que combinava com seus olhos, ela abriu um sorrisão vendo Dominic (que tecnicamente era sua babá principal)

- Jasper!!! 

Dom pegou a bebê no colo e a colocou junto ao seu peito fechando os olhos sentindo o cheirinho de camomila que ela tinha, era muito grato pela oportunidade de ser a Babá de uma criança tão especial.

Thiago olhou a cena por alguns instantes e sentiu um aperto muito grande em seu coração.

"Desirée" será que ela realmente não iria querer nunca mais o ver? Será que ela não gostaria de conhecer Jasper? Ela não tinha culpa dele ter perdido a audição, mas duvidava que ela fosse o escutar, sempre soube que ela se culpava e martilizava muito por isso.

Thiago escolheu Dominic como babá principal da Jasper por motivos bem egoístas, o primeiro e que ele queria rever sua babá e segundo porque Dominic se parecia um pouco com ela, era errado mas não se arrependia, Dominic se provou como excelente babá.

Gon apareceu na sala e Thiago teve um troço, ele ficava tão lindo de terno!!!!

- Tá tudo pronto viu, qualquer coisa é só ligar pra gente.

- Valeu Gon.

Miguel queria ser útil então combinou de deixar os tabaco e mel no trabalho, basicamente tinha virado um chofer, mas não estava reclamando disso.

Yuki deu uma cotovelada em Max com um sorriso faceiro.

- O Dom fica bem bonito como um bebê no colo né? fica bem atraente.

Max ficou vermelho de raiva e e desviou o olhar frustrado em ter que admitir que realmente Dom parecia que seria um bom pai.

- Fica pra Você então.

- Eu não, ele já tem dono e é você.

- Yuki!!!!

Se dissesse que não estava se sentindo um grande perdedor estaria mentindo, ver como Gonzalez literalmente adorava o chão que Thiago andava o fazia perceber que poderia ter sido um namorado muito melhor.

Mesmo no carro era impossível negar que toda a atenção do mexicano era Thiago, era possível ver os corações saindo da cabeça de Gonzalez e ele suspirava aleatoriamente olhando pro repórter.

Thiago por sua vez parecia muito distraído as coisas a sua volta para notar Gonzalez completamente apaixonado e inebriado pela presença dele, daria um toque sobre isso.

Gon recebeu uma mensagem de Arthur que dizia:

"Não venha na minha sala

O Alex tá aqui"

Achou aquilo extremamente esquisito, até porque eles tinham uma reunião importantíssima para fazer, se bem que, se Thiago aparecesse no seu escritório ele também deixaria tudo de lado pra ficar com seu Cariño.

- Que cara é essa Gon? Quem mandou mensagem?

- Nada não é só o Arthur.

Olhou pro lado e a palavra "Ciúmes" estava estampada na cara de Thiago.

- e do que vocês estão falando.

- Ele só me avisou que o Alex tá lá.

Thiago juntou as sobrancelhas e Gon achou aquela carinha de insatisfação a coisa mais fofa do mundo.

- Relaxa Cariño, a gente não planeja fugir com duas loiras gostosas pra Europa.

Essa possibilidade passou pela cabeça de Thiago por um segundo o deixando apavorado, então novamente aquela onda de insegurança se fez presente, Gonzalez respirou fundo e segurou no rosto do noivo.

- Thiago você é a minha primeira escolha sempre, não precisa se preocupar, eu sou seu de todo meu coração.

Thiago ficou vermelho e achou melhor ficar quietinho enquanto Gon ria da cara do noivo de forma gostosa.

Assim que Gonzalez saiu do carro a expressão de Thiago ficou dura, parecia que Thiago tinha chupando um limão.

- É muito bom ver você com o Gon, vocês fazem um casal muito lindo.

- Eu devia ter dado uma chance pra ele muito antes.

Miguel deu seta e entrou na avenida perto dos estúdio, estava bem entretido conversando com seu Thiaguinho.

- Até hoje eu não entendi como você nunca notou a quedinha do Gonzalez por você na adolescência, era bem óbvio.

Thiago ficou vermelho e mexeu no seu cabelo.

- Ele também tinha uma quedinha pelo Cesar.

- Mas quando ele olhava pra você era diferente.

- Pelo Kennan também...

- OI????

Miguel sentiu o peito disparado e olhou pra Thiago completamente chocado, já o jornalista pareceu ficar confuso com aquela reação do ex babá.

- Como assim o Gonzalez teve uma queda pelo Kennan.

- Eu não gosto de pensar nisso, se eu pudesse voltar no tempo teria feito uma "festinha particular" pra ele quando ele voltasse pro Brasil depois do intercâmbio, eu daria o chá da minha vida pra poder prender ele em mim.

- Nossa Thiago... isso é um pouco assustador.

Thiago pegou um cigarro e acendeu recebendo um olhar de reprovação do ex babá, se sentiu um pouco mal porém não realmente.

- Eu podia já estar casado com o Gonzalez, porém não, ele tinha que casar com aquela mocreia!

- Ela é a mãe da sua filha.

Thiago revirou os olhos incrivelmente infeliz de lembrar que durante 7 anos ela e Gonzalez tinham tido relações sexuais, isso fazia Thiago ficar possesso de ciúmes por algum motivo, sabia que ele transava muito melhor mas ainda ficava pensando que talvez Gon pudesse sentir falta daquela vagabunda por algum motivo, Gonzalez honestamente estava cagando pra Dorotéia e só pensava em mimar e encher Thiago de amor.

Miguel deixou Thiago nos Studios e tomou a decisão de que queria dar uma espairecida, passou o dia em um SPA.

- Eles são adoráveis.

Olhando pela câmera escondida era possível ver Agatha e Gabriel deitadinhos juntinhos tal qual gatinhos em uma ninhada, eles era a coisinha mais preciosa que Artemis já tinha visto em toda sua vida.

Matheus por sua vez fazia carinho nos cabelinhos dos irmãos cohen Cevero, ele parecia fascinado com o preto tão escuro do cabelo de ambos.

- Eles realmente parecem irmãos...

- A Agatha parece com o Alex.

Carina falou com um pouco de receio, mas Gabriel também se parecia um pouco com Arthur de uma maneira meio estranha, ninguém questionaria eles como irmãos, e se fossem vistos com cada pai individualmente também não.

- Eu quero muito ver as pessoas que eles iram se tornar.

- São filhos do Alex com o Arthur, tenho certeza que serão simplesmente incríveis Carla.

As Leone voltaram a atenção para o tablet novamente, elas estavam começando a se envolver muito emocionalmente com aquelas crianças.

Mia estava bem envergonhada de ter acordado agarradinha em seu irmão mais velho, Samuel por sua vez estava bem feliz servindo de travesseiro pra sua irmãzinha.

- Você fica muito fofinha dormindo assim, me lembra de quando você era bebê.

- Que humilhação!

Samuel riu e arrumou a franja da irmã com a ponta dos dedos de forma bem carinhosa, então o seu celular tocou.

- Oi Laila! Não a Olívia não tá aqui não....

Mia começou a prestar atenção na conversa e ficou bem curiosa, mas pela cara do irmão as coisas não pareciam lá muito boas.

- Como assim a Olívia sumiu????

Gal acordou assustado caindo da cama e ouvindo o barulho de aspirador de pó, rodou de um lado pro outro sentido suas costelas arderem pela queda.

- Minha nossa júnior você tá bem?

- Minhas costelas.....

Dante largou o aspirador de pó e sem dificuldade pegou o irmão no colo estilo princesa, isso foi uma surpresa muito grande pra Gal.

- Puta que pariu que força é essa?

Dante colocou o irmão mais velho na cama com cuidado e sorriu vendo que ele estava bem.

- Tá doendo?

Sentiu os dedos de Dante segurando os seus e por alguns segundos pode enxergar seu irmãozinho tão pequeno e lindinho segurando gases para o socorrer depois de uma sensação de castigo do pai deles.

O rosto tinha tomado um formato fino e o nariz era adoravelmente pontudo e empinado, parecia até que ele tinha feito uma plástica para ter aquele rostinho tão perfeito, os olhos azuis esverdeados combinavam com as bochechas naturalmente rosadas e pele branquinha, os cabelos loiros palha quase brancos sempre foram tão bonitos e sedosos que chegavam a brilhar na luz do sol.

"Um anjinho...pode ter mudado bastante...mas continua tão igual..."

- Não achei que fosse te acordar, desculpa....

- tá tudo bem Dante....mas o que você está fazendo?

Dante juntou as mãos e olhou pra cima tal qual uma figura de algum santinho de casa de vó, ele parecia bem entretido aos olhos de Gal.

- Limpeza de dezembro!

- "limpeza de dezembro"

- ..... você quer passar a virada do ano nesse lixão que você e o Léo chamam de apartamento?

Gal abriu a boca pra falar mas preferiu ficar quieto.

- Você tem um ponto.... então no que posso te ajudar?

Dante abriu um sorriso lindo.

- Achei que não fosse me perguntar.

Enquanto isso Bea e Leo lavavam e guardavam louça, Bea estava horrorizada com a quantidade de comida no ralo da pia, no entanto não comentou sobre.

- Bea....

- Ah...sim Leo?

- Como que faz pra chamar um cara pra sair sem parecer um maluco?

Bea sentiu a água escorrendo pelos seus dedos enquanto encarava o irmão mais velho aquilo era muito legal de saber?

- Quem é?

- o que? Ninguém! Eu só perguntei...

Bea abriu um sorriso lindo e empolgado capaz de iluminar até às travas mais profundas.

- meu irmão tá apaixonado!

- Para com isso garota!

Bea soltou uma risadinha fofa e continuou a trabalhar na louça, cada dia que passava o relacionamento desses irmãos melhorava um pouco.

Erin estava encarando seu celular por alguns minutos, Kennan encarava a prima um pouco preocupado

- que cara é essa Erin?

- esse idiota não me mandou nem uma mensagem.

- Que idiota?

- O junior.

Kennan fechou a cara de forma bem considerável, não era de dar pitaco nos relacionamentos de sua prima mas tinha um pouco de receio e pé atrás com aquele envolvimento todo dela com o bonitão.

- Erin o que exatamente tá rolando entre você é o Júnior?

Erin olhou pro teto e colocou o dedo indicador no lábio inferior puxando um pouquinho, Kennan achou aquilo bem fofinho.

- Acho que a gente tá namorando...

Kennan piscou bem devagarinho e coçou a cabeça extremamente confuso.

- Ele sabe disso?

Erin ficou bem brava com isso e olhou para o primo desacreditada daquela acusação tão sem sentido.

- o que quer dizer com isso?

Kennan suspirou cansado.

- Erin você tem o costume de acreditar em coisas que não são reais.

- o que está insinuando?

- Não estou insinuando nada, mas você precisa de uma certeza.

- "Uma certeza"? Como assim?

- Se vocês realmente estão namorando pede uma aliança ou anel de compromisso, faz ele provar que quer estar com você.

Erin pareceu pensar nisso, talvez uma prova desse tipo não fosse uma má ideia! 

Mari estava bem feliz balançando as pernas e sorrindo de um jeito sapequinha.

Pegou o celular vendo a foto que tirou de Brulio com Kezia e depois a foto que tirou só de Brulio, o gaúcho era muito bonito mesmo.

- Mal posso esperar pra saber a reação do meu pai vendo o seu Brulio assim.

Brulio estava um pouco desconfortável com aquela roupa mas Mari o convenceu que aquilo traria resultados.

Enquanto isso no escritório Christopher segurava Mickey com todo carinho do mundo.

- i live you soo much!!!!!

A ratinho lhe olhava com os olhinhos pretos cheios de amor?

- Querido?

Chris sorriu ouvido a voz do namorado e se virou travando no lugar completamente catatônico é imóvel.

Vestido um terno escuro e uma camiseta branca sem Gravatá aberta dois botões, a roupa era bem apertada e justa fazendo os músculos de Brulio ficarem bem visíveis, o peitoral principalmente, o cabelo estava com uma trança bem bonita e bem feita, o Gaúcho estava simplesmente perfeito.

Sem tirar os olhos de Brulio Chris colocou Mickey na gaiola e veio correndo na direção do namorado agarrado Brulio com tanta força que o gaúcho achou que fosse quebrar.

- Christopher???

- you look so beautiful!!!

A diferença de altura mesmo sendo pequena fazia Chris ter total acesso ao pescoço do namorado, não pensou duas vezes cravou os dentes ali só pra marcar.

- Aí! Chris! Ah!

Embora Chris estivesse daquele jeito por fora por dentro ele estava levemente apavorado achando que tinha esquecido alguma data importante ou coisa parecida.

Brulio já tinha decidido dar um carro pro namorado graças a ajuda de Hector, mas ele queria algo mais, então foi atrás de Mari, não imaginou que o resultado fosse ser tão imediato, e se arrumar nem era o presente.

Brulio sabia que ele se vestia no básico do básico! Camisa de banda e calça jeans com jaqueta de couro ou jeans TODO SANTO DIA! Ele ainda tinha camiseta repetidas pra caralho e ainda sim Chris o chamava de lindo sempre que podia, porém talvez agora ele quisesse se arrumar um pouco mais, quando Amanda estava viva ele também tentava se arrumar um pouco melhor, adorava ver os olhos dela brilhando quando ele se arrumava, a sensação com o Chris era diferente mas ao mesmo tempo parecida.

- eu tenho algo pra ti.

- hum?

- mas se tu não me largar eu não vou conseguir te dar.

Muito contra a vontade Chris soltou o namorado e pegou a caixinha no bolso da calça e se ajoelhou.

Se Chris já era uma folha de papel de tão branco agora ele não tinha cor, quando viu a caixinha de veludo sentiu sua pressão ir ao chão.

- Puta que pariu! Christopher!!

Segurou o namorado que desmaiou quase batendo a cabeça na mesa antes mesmo de ver o que tinha dentro da caixa.

Pegou o namorado no colo e foi levando ele pra deitar na cama.

Sentado do lado do gringo por quem estava completamente apaixonado conter seus sentimentos ficava cada vez mais difícil, esticou a mão e fez um carinho no cabelo liso e macio sorrindo meio bobo.

- Eu devia ter falado que não era uma aliança antes...

Pegou a caixinha e abriu vendo uma cópia da chave da sua casa em carpazinha.

Laura colocou o suco de caju no copo de Liz que parecia muito pensativa desde a conversa que teve com Arthur e Christopher a dois dias atrás, sentia que tinha acontecido alguma coisa que a namorada não queria contar.

- O que será que o Pedro vai ser quando crescer?

- oi?

Laura foi pega de surpresa pela pergunta, já Liz olhava Pedro assistindo desenho na santa paz, ele era um bom menino e tecnicamente seu filho, a decisão que tomaria afetaria a vida daquela criança para todo o sempre.

- Ele é um menino tão bom e gentil...eu quero garantir que ele tenha um futuro seguro e bom Laura.

- Elizabeth tu está me assustando um pouco com esse assunto aleatório.

Liz se virou pra namorada e respirou fundo debatendo internamente se falava ou não sobre o que estava pensando em aceitar.

- Laura, eu preciso muito conversar com você sobre algo muito sério e que envolve o nosso filho.

- Liz tu tá me assustando...

Liz respirou fundo e deu um gole no seu suco tentando se acalmar, aquela conversa séria muito mais longa do que ela imaginava.


🚬🥃🩺⚕️ Dois dias atrás 🚬🥃🩺⚕️


Que Arthur era um homem muito bonito era fato conhecido, afinal foi por isso que ela o abordou aquele dia na paulista, mas aquilo ali já estava um pouco exagerado pro seu gosto.

O charuto na boca e o copo de whisky na mão completavam o look de homem de negócios ou chefe da máfia, perfeitamente alinhado com uma camiseta cor Grená com um blazer preto com mini listras brancas por cima e uma calça social, no pulso um relógio que deveria valer a renda familiar de três famílias por 1 ano, logicamente a sua aliança de casamento também adornava seu dedo assim como um grande anel de lápis lazuli com os símbolos da graduação em psicologia, o cabelo estava bem alinhado e ele também estava extremamente cheiroso, em resumo um pedaço de mal caminho.

Liz sempre viu seu Christopher como um gringo idoso bonitão, nunca sentiu atração pelo senhor que na opinião dela era levemente falso mas também bem assustador, mas naquele dia em específico ele estava forçando sua amizade, conseguia compreender perfeitamente o porquê das pessoas cairem babando por ele, ele de terno ficava simplesmente um deus de tão lindo.

- Liz desculpa ter te chamado aqui de última hora, e que eu realmente precisava falar com você.

- Sem problema Arthur....

- Não é algo que vá tomar muito o seu tempo...

Arthur falava isso enquanto abriu uma gaveta na sua mesa e pegava uma grande quantidade de papel empilhado, parecia um contrato.

Colocou a pilha na sua frente e viu que tinha o símbolo da empresa de Arthur do lado um quadro vazio, como se faltasse o símbolo de outra empresa.

Liz olhou para Arthur e ele lhe sorria de maneira meio falsa tinha que admitir, esticou a mão e pegou o contrato folheando rapidamente e lendo as coisas por cima.

Ela era médica, não uma empresária então aquilo estava realmente fritando seus miolos pra entender, olhou pro contrato novamente e então para Arthur e Chris que pareciam conversa por telepatia.

- Arthur o que é isso?

- Um contrato e também um presente...

Liz olhou novamente prós papéis na sua frente um pouco confusa.

- O que?

Arthur se sentou em sua cadeira de frente pra ela e colocou os braços por cima da mesa dessa vez sorrindo de forma bem honesta.

- Tu sabe que eu sempre quis ser médico ou veterinário né?

- Sim, você já me contou isso uma vez.

Arthur olhou pra Chris rapidamente como se a presença do sogro o incomodasse um pouquinho agora, porém Chris olhou pra Arthur bem feio como se dissesse "daqui não saiu" Arthur suspirou e aceitou sua derrota.

- Quando eu ainda estava em carpazinha, namorado o Lúcio...o meu sonho era abrir uma clínica na minha cidade, eu queria muito mostrar pras pessoas da cidade que mesmo elas me tratando feito lixo na adolescência por causa da minha orientação sexual eu ainda estava disposto a ajudar.

Eu queria criar um lugar onde as pessoas pudessem ser atendidas a preços acessíveis e não precisar ficar meses na fila do SUS para ter uma consulta... infelizmente tudo que saiu da boca Lúcio era mentira...e por causa dos meus traumas eu não me formei em medicina.

Liz sabia dessa última parte e ficou realmente muito mal pelo amigo, se pudesse ela mesmo dava um tapa na cara de Lúcio.

- você tinha me falado algo assim antes.

Arthur sorriu.

- Agora eu tenho dinheiro e recursos para abrir essa clínica Liz, não só em carpazinha mas no Brasil inteiro.

Liz ficou feliz pelo amigo mais ainda tinha muita coisa a se fazer antes de abrir essas clínicas pelo jeito, talvez ele quisesse sua ajuda com algumas coisas, Dante também poderia ser muito util.

- Só que eu preciso de um parceiro para abrir essa rede de hospitais.

A confusão ficou bem clara no lindo rosto de Liz, sabia que tinha coisa errada ali.

- E eu te escolhi como minha parceira Elizabeth.

O corpo de Elizabeth simplesmente gelou em segundos, por algum motivo sentiu um pouco de medo.

- Em outras palavras você quer que eu seja uma laranja pra você? 

- o que? de jeito nenhum!

- what a meaningless thing 

- Father-in-law!

Chris saiu do seu cantinho e foi até Elizabeth, Chris parecia um pouco sem paciência.

- Menina essas clínicas serão legais e completamente funcionais, o Arthur está te dando 45% de uma empresa que vai geral lucros e ajudar pessoas.

- Seu Christopher isso é muito estranho...e do nada.

Chris bufou e passou a mão no cabelo meio frustrado e cansado também.

- Liz, sempre foi um plano meu te dar algumas ações, principalmente quando você engravidou do Alex, porém você nunca aceitou.

Engoliu a saliva de forma dolorosa, Chris parecia bem determinado a conversar seriamente com ela.

- Eu não entendo.

- Liz, você é um amor agora, sua namorada não é mais um luzidio e vocês tem um filho, vocês estavam na dúvida sobre o que o Pedro seria nessa situação não é? Essa é a resposta.

- O que?

- Um alvo Elizabeth...

- Desculpa seu Chris eu não entendi...

- o Pedro é um alvo.

Toda temperatura de Elizabeth caiu e um Pânico que nunca imaginou sentir se espalhou por toda as suas células.

- Como é?

- o jeito mais simples e eficiente de proteger o Pedro Liz, e transformando ele em um herdeiro... mas pra isso...ele precisa que pelo menos um dos pais ser um patriarca...a Laura é uma ex luzidio então fica muito mais difícil pra ela...mas você...

- eu?

- Você é a dançarina mais famosa e cara da ordem...pra você se tornar uma patriarca seria fácil.

Liz olhou para os papéis em suas mãos e pela primeira vez em muitos anos, se arrependeu de ser da ordem.

- Liz eu entendo que seja difícil, eu também passei por isso no começo.

- Arthur isso é muito pra mim...

- Liz não é sobre ti, e sobre o Pedro, ele se tornaria um herdeiro, o destino dele está na escolha que você fizer em relação a essas clínicas.


🚬🥃🩺⚕️ Dois dias atrás 🚬🥃🩺⚕️


Daniel cantarolava feliz regando suas plantinhas e conversando com elas, do seu lado Aron fumava um cigarro aproveitando o lindo dia.

Daniel estava tão feliz em ter o pai ali, mas sabia que não era algo permanente.

- Papa?

- Sim Filho ....

- o senhor tem que ir mesmo embora?

O coração de aron se quebrou em muitos pedaços, olhou para seu filho e se sentiu incrivelmente culpado.

- Eu preciso voltar pra floresta Daniel.

Uma tristeza enorme de abateu sobre o ruivo bonitão, seu coração doía muito mas do que ele deixaria ser mostrado.

Enquanto isso no seu quarto Joui parecia estar no maior dilema moral de toda sua vida.

- Cesar....


🐍🌸🖤❤️ Uma conversa 🐍🌸🖤❤️


Sentados um do lado do outro na cama de Joui os toxic flower estavam em uma grande onda de emoções diferentes.

As mãos de frente uma pra outra quase se tocavam mas não realmente, nenhum dos dois sabia como iniciar aquele contato.

Cesar se aproximou um pouco mais colocando cada dedo em um dos espaços que a mão de Joui deixava, o calor da pele do mais novo era muito convidativo.

- Joui, como você está?

O asiático olhou para o mais velho entre os dois e engoliu a saliva honestamente apavorado e tremendo.

Essa foi a deixa para Cesar segurar a mão de Joui de verdade.

- Não precisa ter medo Joui... enquanto eu estiver vivo, eu vou cuidar de você.

Ambos estavam bem vermelhos segurando a mão um do outro, Joui principalmente estava muito confuso.

- as vezes as pessoas esquecem do que ela tentou fazer comigo...

- eu não...

Joui olhou para Cesar que o encarava bem sério, sentiu a mão ser apertada e por algum motivo ficou ansioso.

- o que ela fez com você Joui é imperdoável...eu sou muito grato a Erin por ter te protegido aquele dia.

Os dois ficaram em um silêncio meio esquisito.

- Joui... posso fazer uma pergunta?

- C-Claro...

- Por que você aceitou ficar com a Erin se não gostava dela?

Joui desviou o olhar em vergonha, a mão de Cesar apertou um pouco a sua de forma amigável o incentivando a continuar.

- Eu...só queria saber como é namorar alguém que realmente gostasse de mim.

Aquilo deixou Cesar um pouco irritado por alguma razão que ele não conseguia colocar em palavras.

- Se esse é o motivo por que você não namora comigo?

- Cesar????

Sentiu seu corpo ser puxado e quando percebeu estava por cima de Cesar na cama, os cabelos negros espalhados pelo seu lençol, a pele branca e imaculada era tentadora de se tocar, os lábios rosados eram um convite perigoso.

- Se eu fosse o seu namorado eu iria garantir que nada de ruim nunca aconteceria com você.

- Cesar por favor não brinca assim comigo...

Os dedos finos na sua bochecha faziam seu corpo esquentar e um desejo quase avassalador se apossar do seu corpo.

- Fazem três anos que eu te conheço Joui...se eu tivesse percebido antes eu não sei como estaríamos agora...mas com toda certeza não seríamos o que somos agora...

- Cesar eu não tô entendendo...

- Nem eu....eu só quero ficar olhando assim pra você só mais um pouquinho.

Joui estava realmente desconfortável e confuso com o silêncio absurdo que Cesar estava fazendo, por outro lado o judeu bonitão estava adorando ver as bochechas de Joui ficando vermelhas por causa do seu olhar.

- Você é tão lindo Joui...eu te acho bonito desde a primeira vez que te vi.

Joui sentiu o rosto quente, o braço livre de Cesar o puxou pra baixo fazendo os peitorais se tocarem de forma suave.

- Eu devia ter te dado mais valor....

- Cesar eu não estou entendendo você...

- Nem eu me entendo as vezes Joui, mas uma coisa eu sei, agora tudo que eu mais quero e te proteger Joui...

Trocaram de posição e agora Joui via os longos cabelos negros escorrendo na sua direção, Cesar parecia um anjo das trevas.

- Você parece um anjo Cesar....

Cesar riu e Joui sentiu um pouco de culpa falando aquilo, afinal quando conheceu Arthur também achava ele parecido com um anjo e até o apelidou assim em sua cabeça, porém Cesar era um anjo um pouco diferente.

- Um anjo é.... então o que isso te faz Joui? Porque eu sinto que por você eu não me importaria de ser banido para o inferno.

Joui engoliu a saliva vendo o quão sério Cesar estava, até alguns segundos atrás acreditava que o meio americano poderia querer uma foda, mas estava começando a duvidar disso.

Não gostava do seu lado Yandere louco, não queria ficar obcecado por Cesar, não queria criar espectativas falsas para depois ser magoado novamente.

- Cesar por favor pare de brincar com meus sentimentos, eu não sou mais aquele garotinho inocente que você conheceu a três anos atrás, eu não vou mais correr atrás de afeto e aprovação de ninguém, seja lá de quem for.

Cesar suspirou e fez um carinho na bochecha de Joui olhando bem profundamente nos olhos do mais novo.

- Eu sei...eu não quero que você se sinta como se sentia antes...eu quero ver a sua versão mais confiante florescendo Joui, eu quero ver o seu sorriso, você tem o sorriso mais lindo do mundo pra mim Joui.

Os dois se encararam um pouco mais e lentamente foram se aproximando e então os lábios se tocaram, um beijo profundo e intenso e iniciou.

Por que a boca dele tinha que ser tão gostosa de beijar? Podia ficar horas beijando aqueles lábios delicados.

- Joui...my flower...my Dream...

Continuaram a se beijar sentindo o tempo parar só pra eles naquele momento, o coração de Cesar estava disparado e sentia que tinha dado um grande passo pra fazer Joui seu marido.

A porta do apartamento apartamento abriu e muito contra vontade se separaram, em 5 minutos Cesar tinha ido embora deixando Joui se sentindo estranhamente desejado e protegido.


🐍🌸🖤❤️ Conversa 🐍🌸🖤❤️


- o que você tá fazendo com a minha cabeça Joui?

Olhando a foto de Joui no seu celular e a cada segundo que passava tinha mais e mais certeza de que estava completamente perdido em paixão por Joui.

Arthur conseguia sentir o quão bravo Alex estava enquanto o encarava, já previa que seu marido não ficaria feliz dele não ter voltado pra casa nesses dias, porém não podia falar sobre seus planos para Liz ainda, dito isso...

- Vai me contar ou não?

- O que foi grandão que cara e essa?

Alex estava bravo, os olhos vermelhos brilhavam em desapontamento e ele mordia a bochecha bem irritado.

"Já que ele não quer me falar por bem, vai me falar por mal"

Arthur teria uma tarde longa....


💉💚


As irmãs demoníacas estavam ajudando o pai sem levantar suspeitas.

Elas levantavam com o pai e almoçavam com ele, durante a tarde elas ajudavam no que sabiam e o pai delas também estava bem feliz com a situação, porém de noite...

- Olha Miriã aqui da pra colocar algumas coisas

Miriã estava bem satisfeita com as coisas que estava construindo, o cativeiro estava ficando pronto, agora só precisava estudar a nova rotina de Daniel e Joui e criar um novo veneno, essas duas partes seriam as mais complicadas, mas elas eram mulheres determinadas, infelizmente elas só gostavam de fazer o mal.


💉💚


🌸💮🔪


Yome penteava seus cabelos na frente do espelho sem muita preocupação, Jun por sua vez parecia entretido no seu celular.

"Eu preciso começa a agir"

Jun se levantou e foi até a noiva que estava distraída passando maquiagem, ela e Jun estavam em um bom estágio do relacionamento agora, mesmo que ele fosse um pouco estranho na realidade.

Yome sentiu as mãos de Jun no seu ombro e olhou pra cima ficando vermelha com Jun a encarando.

- Você está linda Yome-Dono....

- Obrigado Jun-sama.

- Aquilo era mais difícil do que imaginava.

Enquanto isso os gêmeos Luke não estavam acreditando que realmente tinham levado aquele ser asqueroso para o hotel deles.

T-bag tomava um banho quente expondo algumas feridas abertas (mal tratadas e infeccionadas) mesmo ardendo bastante o senhor não reclamou nem por um instante.

O box do banheiro ficou sujo de sangue e o cheiro era tenebroso, os gêmeos se olharam e então olharam para Teodore, aquilo daria um trabalho maior do que eles anteciparam.

Damir entrou no banheiro sentindo o cheiro putrefato e encontrou T-bag sentado na privada claramente passando mal, nas a maior surpresa foi ver o loiro natural dos cabelos de T-bag.


🌸💮🔪


👹❤️


Ver Giovanni tratar suas nova namoradas como rainha sempre magoou muito seus filhos.

Parecia muito que o senhor colecionava mulheres de várias etnias mas sempre com menos de 25 anos.

Era sempre o mesmo processo, eles sabiam exatamente o moods operante do próprio pai, então enquanto tomavam café aquela bela manhã não estranharam em ver o pai aos beijos com a nova namorada, sabiam que em breve ela iria aparecer grávida.

Assistiram de forma quase robótica toda aquela demostração de afeto, no fundo não sabiam reconhecer se o afeto do pai era real ou não.


👹❤️


☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️


Aniquilação estava super feliz brincando nos pés de Rodolfo, especificamente mastigando um chinelo de Guilherme.

Estava tudo bem tranquilo enquanto ele mexia no celular quando Rodolfo sentiu os olhos encherem de água e começar a tremer.

- Brulio....

A foto do ex melhor amigo segurando uma bebê linda em seus braços, Rodolfo não sabia quem era a pessoa que tinha feito Brulio voltar a sorrir daquele jeito mas tinha muito inveja dela.

- Seu Rodolfo? Tá tudo bem?

Não podia contar para Guilherme o que estava sentindo então optou por algo que era muito bom em fazer, Mentir.

- Tá tudo bem sim Piá, só entrou algo no meu olho.

O que Rodolfo não sabia infelizmente era que Guilherme já sabia ver através de suas mentiras.


☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️


Notas Finais


O Arthur sendo um chefão poderoso é muito gostoso
A Letícia é uma boa professora galera, não se preocupem o Marcelo tá em excelentes mãos
Jiro e Olivia são adoráveis na moral.
Será que a Liz vai assinar o contrato?
O Brulio queria dar algo significativo pro Chris...bem conseguiu
Será que o Gal vai dar uma aliança pra Erin?
Os Gaudérios tem muito mais potencial do que eles se dão mérito gente, ninguém nunca incentivou eles a irem além, então todo o potencial deles está guardado.
O Dominic ama tanto a Jasper gente!
Bjs até o próximo capítulo 😘✌🏾


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...