História Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Obediência

Dom parou na frente da porta de Max se tremendo inteiro, a casa estava escura e era possível ouvir a respiração de Yuki no outro quarto, seu tio Mark tinha saído e Yuki tinha o sono pesado então a chance dela acordar era mínima.

Bateu levemente na porta de Max e ele abriu em poucos segundos com os cabelos molhados e usando uma camiseta branca bem larga.

- A.....

As pupilas de Dominic dilataram vendo ele só de cueca, puxou o ar de forma agoniada e sentiu as bochechas quentes de vergonha, não acreditava que finalmente aquilo iria acontecer!

Os dois rapazes tinham ideias bem distintas de como aquela noite aconteceria.

Max: O verdinho imagina que Dom ia chegar, eles iam se dar uns amassos, ele ficaria de quatro e Dominic comeria ele até se satisfazer, depois disso ele voltaria para o quarto e ambos iriam fingir que nada daquilo teria acontecido.

Dom: O bonitão imaginou que eles teriam uma conversa antes e iriam estabelecer limites, imaginou como seria o beijo deles e como depois daquela noite eles seriam namorados oficialmente, faria Max o homem mais feliz e amado na terra.

Pensamentos de ambos a parte nenhum dos dois estava certo sobre aquela noite, mas quem estava levando aquilo da pior forma com toda certeza era Dominic.

Sentia todo seu sangue indo parar no meio das pernas, se pudesse já tinha agarrado e beijado o mais novo, queria colocar ele no seu colo e ver ele se desmanchando de prazer e chamando seu nome de forma agoniada enquanto gemia gostoso.

- Entra Dom...

Deu espaço para ele entrar no quarto e o cheiro dele em todos os lugares fez Dominic quase virar um demônio, ouviu Max fechado a porta e se virou prontinho para atacar, porém ele quase desmaiou vendo Max tirar a camisa e então a cueca.

Dominic travou.

Sentia o coração batendo acelerado e todo seu sangue circulando mais rápido pelas suas veias, o corpinho magro e bem definido característico de pessoas com velocidade completamente exposto assim a sua visão.

- Maxine...

Max já esperava ser "atacado" e penetrado com força e sem piedade, não esperava uma experiência muito prazerosa na realidade mas para a surpresa do verdinho Dominic estava encantado demais com ele pra tentar qualquer coisa, porém o mais novo não sabia disso e se sentiu bastante inseguro.

- Eu sei que não sou tão bonito quanto você imaginava mas...

- Você é perfeito.

Max ficou um pouquinho sem graça com aquela frase e desviou o olhar do futuro líder que se aproximava lentamente.

"Vai ser rápido eu só preciso aguentar um pouquinho, eu consigo"

Fechou os olhos esperando acontecer, sentiu mão do mais alto na sua nuca e o dedão fazendo carinho na sua bochecha, abriu os olhos encarando Dominic que olhava pra ele de uma maneira que nunca ninguém tinha olhado antes.

Os cachos loiros de Dominic vieram pra frente quando ele se curvou para beija-lo, sentiu os lábios dele sobre os seus e fechou os olhos aproveitando a sensação gostosa daquele beijo.

Sem língua, apenas os toques dos lábios grandes e grossos do mais velho, sentiu a outra mão segurando o seu rosto e o beijo foi ficando mais desesperado.

Se separaram e Max abriu os olhos vendo Dominic o encarando com intensidade, nunca tinha oportunidade ou melhor nunca tinha reparado em como Dominic o olhava, engoliu a saliva um pouco intimidado.

"Ele está entre as minhas mãos! Ele está comigo agora"

- Eu te amo Maxine.

- o que? Hummm~

Mal teve tempo de raciocinar o que o mais velho tinha falado, sentiu os lábios dele no seus novamente e todo seu corpo esquentou sentindo a língua quente dentro da sua boca.

- Ah~ 

- Max...

Juntou os corpos dos dois e sentindo o calor de ambos se misturar, e foi aí que o lado primal de Dom veio a tona.

Segurou a mão do verdinho e levou até a barra da sua blusa e Max entendeu puxando a blusa pra cima a tirando e mostrando o corpo absolutamente perfeito do único herdeiro dos obscurite.

Ele era dois dele só de tamanho, os músculos perfeitos e as veias grossas nos braços enormes, os cachos loiros caindo sobre os ombros de forma perfeita, o homem mais bonito de Paris com toda certeza.

Dominic tirou a calça de moletom que usava e então a cueca e Max quase caiu pra trás vendo o que teria que aguentar.

Respirava de forma descompassada e estava duro feito pedra, pegou Max pela cintura e novamente juntou os corpos.

- Max~ ah~

Pele a pele era tudo que precisava pra esquecer qualquer humanidade dentro dele, tudo que sobrava dentro do mais velho era a vontade de fuder o mais novo da forma mais intensa possível.

Ainda beijando Max foi arrastando ele pra cama onde o deitou de forma confortável, se colocou entre as pernas dele e Max se tocou no quão fudido ele realmente estava.

A luz baixa do abajur iluminado o quarto, os longos cabelos loiros até a cintura a pele escura e o corpo musculoso cheio de cicatrizes, mas principalmente aquele olhar selvagem e intenso, ele estava completamente lascado.

Se curvou dando um beijinho no pescoço do mais novo e então um chupão com considerável força fazendo Max gemer.

- Você geme tão bonito...

- Ah! 

Sentiu o piercing que tinha em um dos seus mamilos ser levemente puxado enquanto tinha o pescoço e peitoral sendo completamente marcado com mordidas e chupões.

Estava no paraíso, o gosto da pele de Max era simplesmente viciante, não conseguia parar de beijar e lamber todas as partes que conseguia ter acesso.

- Max....Max...

De olhos fechados e quase chorando de tesão o programador tentava não fazer tanto barulho enquanto se sentia ser devorado pelo mais velho.

- Ah!

Arqueou as Costas sentindo o mamilo sem o piercing ser mordido e chupado com vontade, as mãos de Dominic exploravam o seu corpo.

Sentiu as mãos grandes nas suas cochas apertando com vontade, com toda certeza ficaria roxo depois.

Colocou as pernas dele apoiadas no seus ombros e sorriu vendo Max vermelho e tímido, aquilo era uma visão digna dos deuses.

- Dom assim não...eu tenho vergonha...

Dominic simplesmente derreteu ouvindo a voz pidona e envergonhada de Max, não iria mentir, queria muito ver em primeira mão a expressão de Max quando ele entrasse, mas não ia fazer isso se ele não quisesse.

Colocou as pernas na posição inicial e olhou pra Max esperando algo.

Aproveitou essa chance para se virar de bruços e então se empinar bem ficando de 4 se oferecendo completamente para Dominic.

- não precisa me preparar, eu fiz tudo antes de você chegar.

Dominic engoliu a saliva.

- Max... depois que eu começar...eu não vou conseguir parar...

- Eu sei....eu tô preparado...

Estaria mentindo se não dissesse que estava apavorado, também tinha medo de acabar com algum osso quebrado por causa da força de Dominic mas também estava preparado para essa possibilidade, respirou fundo e fechou os olhos esperando a penetração e a dor que iria sentir.

A bundinha perfeita com uma única pintinha em uma das nádegas era uma tentação, conseguia ver o pênis ereto e as bolas penduradas por causa da posição, as costas pequenas inclinadas de forma bonita, e então os cabelos bicolores bagunçados, conseguia ver a respiração acontecendo daquele ângulo, era a coisa mais linda que já tinha visto em toda sua vida.

Se aproximou e segurou a cintura do mais novo com bastante força ouvindo Max gemer baixinho, se ergueu um pouquinho e roçou a cabecinha na entrada do mais novo vendo ele arrepiar, era a hora.

Se posicionou melhor e com um pouco de dificuldade conseguiu colocar a cabecinha pra dentro, ele era extremamente apertado.

- Ahhh!~

- Hummmm~ Dom...

Era grande... muito grande...o maior que já tinha entrado dentro dele, cada centímetro que entrava tirava um pouco da sua consciência e dignidade, estava perdendo toda a sua humanidade.

- mas fundo... caralho...ah!

Antes de Dom começar a bombar o próprio Max começou a rebolar no pau de Dominic gemendo alto e tremendo de tesão.

Não esperava por isso via seu pau entrar e sair de dentro de Max e começava a perder qualquer chance de controle que poderia ter.

- Ah! Ah! 

- Tá difícil não é? Deixa o rosto comigo agora....

Ao ouvir isso Max parou de se mexer e relaxou completamente e em questão de segundos ele estava sendo completamente macetado e destruído pelo mais velho.

- Ah! Argf....an~ Dom...ah!

- ah! Ah! Ah!

A força do impacto entre as peles fazia um onda de movimento se espalhar de forma linda pela pele do mais novo.

Começou a aumentar a intensidade segurando com força a cintura do mais novo, se sentia sufocado pelo interior do mais novo, os gemidos dele se espalhavam por todo o quarto de forma pornográfica.

Sua próstata estava levando uma surra, seu interior inteiro clamava por mais e parecia que suas energias não se acabavam de maneira nenhuma, nunca tinha transando com alguém daquele jeito.

O suor pingando pelo corpo, conseguia ver as marcas de seus dedos na pele perfeita e macia, talvez fosse hora de trocar de posição.

Saiu de dentro completamente ouvindo Max gemer uma reclamação de forma agoniada, segurou ele e o virou de barriga pra cima.

Max olhou para Dominic e sentiu seu coração acelerado, ele era tão lindo, o que ele tinha de tão especial que fazia Dominic o querer tanto?

Sentiu os lábios dele no seus novamente e então uma penetração intensa e forte, abraçou o pescoço do mais velho fechando os olhos e tudo que conseguia raciocinar era os gemidos dele no seu ouvido.

- aaaaaah!~

- Max....Max...meu Max....

- Hummmmm ah! Dom...Arf...

- isso....chama meu nome.

- Dominic....ah!

Fechou as pernas na cintura do mais velho sentindo a velocidade aumentar assim como a força também, revirava os olhos e babava em absoluto prazer, estava perdendo completamente a consciência.

- Aaaaaaaaaaa~ 

Não conseguia parar de bombar dentro dele, era simplesmente delicioso! 

- mais...mais.... Dominic...por favor não para....aaaaaaah!

Estava enlouquecendo! Precisava de mais, ainda encaixado e sendo bombado sentiu Dominic se sentando na cama, se arrumou melhor no colo do mais velho sentindo o corpo todo esquentar ainda mais, aquilo já estava mechendo com a sua cabeça, nunca tinha tido uma transa daquele jeito.

Se afastou um pouco e novamente viu Dominic o encarando como se ele fosse a coisa mais linda e maravilhosa do mundo, fechou os olhos e beijou Dominic sem conseguir controlar as coisas que estava sentindo.

Dominic estava no céu, receber beijos daquele jeito enquanto tinha ele em seus braços era algo que só conseguia imaginar em seus sonhos.

- Max.... Eu te amo Max....

Enfiou os dedos dentro dos longos cabelos loiros do mais velho, não conseguia compreender o que se passava ao seu redor, fechou os olhos jogando a cabeça pra trás, não aguentava mais.

- Aaaaaaaaaaaaa~

Gozou gostoso no colo de Dominic sujando ele todo, porém Dom ainda tinha muita energia e tesão pra queimar.

- Você fica tão lindo fazendo essa cara....eu quero ver quantas vezes você consegue fazer ela essa noite.

Deu um beijinho em Max e saiu de dentro dele para que o mesmo pudesse descansar um pouco antes de continuar.

Max olhou pra cima ainda vendo Dominic duro e praticamente inabalável, olhou para o relógio e era 11:30, Dom tinha chego no seu quarto 10:35 e pelo visto não iria embora tão cedo.

Transaram 6 vezes, Max gozou todas as 6 vezes, porém Dominic só foi gozar na última transa, ele tinha matado sua vontade de comer Max, foram todas as posições possíveis, Max chegava a estar ardido de tanto que deu, mas também compreendia que a estamina do mais velho era maior, quando dormiu simplesmente apagou sem nem lutar contra.

Acordou sentindo braços enormes o envolvimento, o calor dos dois corpos era aconchegante e confortável, Max sentiu o coração acelerado.

"Ele dormiu aqui??? Por que???? Eu já dei o que ele queria! O que mais ele quer de mim???"

Queria chorar de frustração, aquilo era tão confuso e machucava seu coração de uma maneira que não conseguia colocar em palavras.

"Por que você tá fazendo isso comigo Dom???"

As lágrimas caiam lentamente e cobria a boca para não sair nenhum som, porém falhou miseravelmente.

Dom abriu um dos olhos extremamente cansado, sorriu inocente vendo que ele e Max estavam dormindo na mesma cama, mas então percebeu Max chorando.

- MAX???? O QUE ACONTECEU???? TA DOENDO EM ALGUM LUGAR????

Max não conseguia responder então instintivamente abraçou Dominic que o abraçou de volta com todo o amor que ele tinha para oferecer pra Max.

- Se eu te machuquei me desculpa...

Um pouco mais calmo Max secou as lágrimas e tentou parecer um pouco menos abalado do que antes.

- Tá tudo bem agora Dom, obrigado por se preocupar.

- é lógico que eu vou me preocupar....

Max soltou um risinho triste e com muita velocidade se levantou, tudo seu corpo doeu na mesma hora.

- Eu vou tomar banho, recomendo você fazer o mesmo no seu quarto, nos vemos no café.

- tá...vou estar te esperando.

Dom saiu do quarto se sentindo o homem mais feliz da face da terra, foi pro quarto e tomou um longo banho, quando saiu viu seu tio Mark com olheiras consideráveis na cozinha, ele servia café para Max que comia um brioche com geleia, Yuki parecia extremamente sonolenta enquanto tomava um gole de café.

- Bonjour mon oncle!

- Bonjur Dominic...como foi as coisas ontem? Yuki estranhou Dominic encarando ela por alguns segundos.

- que foi?

- Yuki posso sentar aí?

- tá.... claro...

Yuki pulou de uma cadeira pra outra e Dominic se sentou do lado de Max com um sorriso no rosto.

- As coisas foram normais ontem crianças.

- Sim senhor.

- nada a relatar.

- tudo tranquilo tio, mas eu tenho uma informação importante pra te dar.

Mark ficou sério segurando a caneca de café encarando o sobrinho com bastante atenção.

- o que aconteceu Dom?

- Eu e o Max estamos namorando!

Vic deu uma vantagem muito grande para os rapazes, amarrou uns sininhos que faziam barulho em seu pulso, não estava usando roupas de camuflagem e procurou se colocar em uma clareia bem óbvia, agora era só esperar.

Estava armado com uma faquinha de plástico e estava batendo o pé frustrado de já terem passado 20 minutos e ninguém ter o encontrado.

- Aí aí...acho que estou esperando muito deles.

Sentiu uma movimentação atrás dele e percebeu que eles tinham montado um time pra derruba-lo, achou aquilo uma gracinha, mas não muito eficiente.

Um dos rapazes atacou e Vic fez uma nota mental sobre aquele ali:

"Impulsivo, não serve para liderar e provavelmente não sabe seguir ordens muito bem"

Os outros se olharam visivelmente frustrados e foram para cima de Vic também.

"Nenhum deles está usando as armas de longa distância, é uma pena com tantos me atacando seria fácil me dar um tiro para a brincadeira acabar"

Desviava com facilidade dos ataques dos recrutas, eles estavam doloridos e exaustos, aquilo estava entediantemente chato e previsível.

Sentiu uma das facas passar bem próxima de sua bochecha e se abaixou por completo quase abrindo um espacate para desviar aproveitou a oportunidade e deu uma rasteira nos recrutados fazendo cair um encima do outro.

Se virou e saiu correndo fazendo o máximo de barulho que conseguia para ser seguido com facilidade.

Se escondeu atrás de uma árvore grossa ouvindo os gritos dos recrutas atrás dele, alguns brigando entre si e outros o procurando ativamente.

Estava tranquilo quando sentiu outra presença, ela era bem mais séria e tinha intenções mais violentas com toda certeza.

Pegou a faquinha e atirou na direção vendo Bruno desviar com facilidade mas ao mesmo tempo impressionada.

- Vida!!! Eu poderia ter te machucado.

Correu até o namorado que o recebeu com um abraço aconchegante, Bruno pegou a faquinha pregada na árvore e a retirou entregando pra Vic com um sorriso.

- Vim te buscar, seu tio já fez 20 ligações pro meu pai.

- A mas agora que eu estava me divertindo?

Bruno ergueu uma sobrancelha intrigado, Vic só estava sujo mas não parecia estar cansado e muito menos suado, nem parecia que ele estava em um treinamento militar.

- Mesmo assim cupcake, seu tio está preocupado.

Vic fez bico e então ouviu os recrutas se aproximando, teve uma ideia bem malvada.

- me dá 15 minutos vida?

- 15 minutos? 

- sim, prometo te mostrar algo interessante.

Bruno não sabia dizer não para Vic, era muito cadelinha de seu namorado para desobedecer ou negar algo para Vic.

- ok...15 minutos...

Vic sorriu e ficou na pontinha do pé dando um selinho no namorado e Saiu correndo sem nem olhar pra trás.

- ele não tem força nem velocidade, como eu perdi pra ele????

- minhas pernas tão pegando fogo eu não consigo dar nem mais um passo...

O som dos sinos foi ouvido e todos olharam para o lado do barulho e foram seguindo em direção ao som.

Chegaram perto de uma árvore olhando a pulseira amarrada em um dos galhos baixos fazendo a pulseira balançar com o vento.

- Ele enganou a gent- AAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

O que se aproximou caiu em uma armadilha ficando pendurado uma faca de plástico acertou em cheio as bolas de um que caiu de joelhos, os outros olharam pra trás e viram Vic sorrindo lindamente pra então ficar em posição de lutador de Box, os outros três correram para cima de Vic que não pensou duas vezes desviou do soco de um se abaixando e dando um soco no estômago do da frente que caiu de joelhos vomitando água e suco gástrico, os companheiros olharam assustados para o gaúcho, Vic aproveitou que estava abaixado e pegou sua faca dando uma coronhada no joelho do outro e então se levantando e apontando a faca para o único de pé.

Bruno foi se aproximando e olhou no relógio, só tinham se passado 10 minutos, olhou para Vic e achou ele tão sexy sério daquele jeito.

- todos vocês falharam

- Isso é trapaça?

Vic riu enquanto ajudava o pendurado a descer sem se machucar.

- é muito prepotente da parte de vocês achar que um alvo não vai revidar a um ataque, principalmente se a vida dele estiver na linha, mesmo que eu tivesse apenas me escondido até o tempo acabar as chances de sucesso de vocês contra mim era bem baixa.

Ajudou o outro rapaz a se limpar e fez o menos machucado o dar apoio com o ombro.

- as pessoas tem o costume de me julgar por causa da minha aparência mais bobinha e o fato de eu ter um baby face, mas isso aqui não é nem metade do que eu poderia ter feito com vocês, então vou dar uma dica.

Vic andou de um lado pro outro com as mãos pra trás bem sério, Bruno só faltava babar no namorado.

- Vocês são células dentro da Ordem, uma celula que não faz seu trabalho direito se torna cancerígena, e a única forma de resolver problemas assim é com cirurgia ou tratamento, tenho certeza que nenhum de vocês quer ser removido da ordem nem ser rebaixado.

O senhor esquentadinho se irritou profundamente.

- E QUEM É VOCE PRA TOMAR ESSAS DECISÕES???

Vic olhou pra ele travando o maxilar com uma expressão terrivelmente seria, era possível ver as veias de Vic saltando na testa.

- calado.

Bruno estava babando sentia todo seu corpo vibrar, ele e Alex com toda certeza tinham achado ouro em carpazinha.

Vic se aproximou do irritadinho que era maior que ele (todos eram na realidade) e olhou bem fundo dentro dos olhos dele.

- Sabe qual a diferença entre eu e tu, e porque quem vai crescer dentro da ordem vão ser eles e não você?

O irritadinho engoliu a saliva encarando Vic, o gaúcho foi até um dos outros recrutas e segurou ele pelo queixo balançando de um lado pro outro.

- Tá vendo isso? Isso se chama obediência...a obediência e uma excelente qualidade, e como ter uma tela em branco pronta pra ser pintada, cada pincelada e uma ordem gravada perfeitamente da maneira que o dono deseja, e ninguém pode apagar essas ordens, para ser um membro funcional da ordem a obediência é o básico para um dos subordinados, por isso eles vão ser membros exemplares da ordem no futuro, mesmo que não sejam famosos mundialmente, outros membros vão reconhecer seus trabalhos.

Vic apertou um pouco mais forte o queixo alheio e o puxou na sua direção, sorrindo lindo e então fazendo um carinho fofo na bochecha do rapaz o soltando.

- A obediência gera lealdade, seguir ordens trás confiança, como um cachorro, nenhum adestrador quer um cachorro que vai morder sua mão.... não é? Tu me trairia?

O recruta que tinha sido apertado por Vic olhava pra ele absurdamente fascinado, fez um não com a cabeça e veio atrás de Vic como um cachorro.

Vic foi até Bruno que apenas o esperava e olhou pra ele como se dissesse "entra na minha" encostou no peitoral do namorado e Bruno o segurou pela cintura.

- tu perguntou quem eu sou, bem, eu sou alguém que sabe o seu lugar, diferente de muitos por aí.

Bruno ficou levemente impressionado com a facilidade de colocar alguém no seu lugar sem fazer o mínimo de esforço.

- eu posso ter dado sorte de ter me apaixonado pelo Bruno e vice versa, mas eu tenho completa noção de onde é o meu lugar, e por isso eu valorizo a minha posição, respeito quem está acima de mim, e estou disposto a guiar quem está em baixo.

Saiu do abraço do namorado e foi até o irritadinho segurando o queixo dele dessa vez porém com muito mais força o fazendo cair de joelhos por causa da dor.

- viu? Não é melhor saber obedecer e entender o seu lugar, não tem problema almejar por mais na sua vida contando que não queira roubar o lugar do outro.

Soltou o rapaz e olhou para os outros recrutas e então para o chão e de imediato todos eles ficaram de joelhos encarando Vic de baixo.

- Tá vendo como e fácil obedecer... não precisa sentir dor se seguir os comandos certos, porém...

Vic foi até Bruno e o trouxe pela mão o colocando na frente dos recrutas e sorrindo em direção ao namorado.

- Não é ah mim que a jura de lealdade que faram deve ser direcionada.

Bruno arregalou os olhos e viu todos os recrutas olharem pra ele completamente apavorados, eles tinham plena noção de tudo que Vic tinha falado era verdade, alguns se perguntavam de que família Vic era, de onde ele era e porque ele parecia tão capaz e tão preparado para ser um consorte perfeito para qualquer herdeiro da ordem.

- Estão dispensados agora.

Os recrutas se levantaram literalmente com o rabino entre as pernas, nunca tinham passado por uma experiência mais intensa e...ou melhor adestradora em toda sua vida.

Assim que os recrutas se afastaram um pouquinho Bruno puxou Vic pelo braço e o prensou em uma árvore, o gaúcho imaginou que tinha realmente passado dos limites porém foi surpreendido por um beijo de cinema maravilhoso de seu namorado.

- Você é tão incrível

Vic ficou vermelho.

- para com isso homem, eu sou queria te dar soldados leais...

Bruno segurou o queixo de Vic e o trouxe para outro beijo completamente apaixonado.

- Espero que você compreenda que o seu lugar e comigo Victor...você não tem escapatória, você vai ser o próximo consorte dos Torres.

Vic não entendeu exatamente o que aquilo queria dizer porém se significava estar ao lado de Bruno pro resto da vida estava bem feliz com isso.

Voltando pra casa Vic estava feliz e contente conversando com seu sogro e namorado enquanto jogava no celular, no rádio do carro tocava "twenty one pilots - heathens"

Bruno olhava o namorado pelo retrovisor cruzando as pernas e roendo as unhas, todas as pessoas tem faces diferentes, e estava adorando ver a parte cruel e até manipuladora de Vic se aflorar, imaginava o quão intimidadores e poderosos seriam seus filhos.

Walter parou na frente do ninho dos abutres e derrepente sentiram o carro balançando de forma estranha.

- Aaaaaaaaaaaaaaaaa!

Olharam pra trás e lá estava Gregório grudado na lataria do carro praticamente soltando fogo pelas ventas.

- essa não.

- WALTER ABRE ESSE CARRO!!!

Gregório estava tão vermelho de bravo que Walter achou melhor obedecer com medo do mais velho ter um infarto ou coisa parecida.

Gregório abriu a porta e começou a puxar Vic pela orelha visivelmente muito bravo com ele, Vic reclamava que tava doendo mas o senhor não parecia se importar com isso.

- obrigado por terem trazido ele de volta, mas agora ele vai ficar no quarto dele um pouquinho refletindo sobre como me deixou PREOCUPADO

Walter soltou um risinho, esse era o jeito mais bobinho possível de dizer que Vic estava de castigo.

Se despediram dos dois e foram embora, Bruno teve uma ideia um pouco perigosa para fazer depois.

Em seu quarto com um das mãos na orelha e quase chorando Vic olhava pro tio deveras envergonhado.

- Tu tem noção do quanto eu tava preocupado pia?

- Desculpa titio....

Vic estava honestamente arrependido, devia pelo menos ter mandado uma mensagem para seu tio, sabia o quanto ele se preocupava com ele.

- Eu estou mais tranquilo porque sabia que estava com teu sogro e teu namorado, mas e se não estivesse? Como que eu ia saber?

Vic fez bico e abaixou a cabeça aceitando toda a bronca caladinho.

- Só me avise da próxima vez ok?

- sim senhor.

- 2 dias de castigo.

- mas tio...

- Tu quer 3 dias?

Vic calou a boca em segundos, viu seu tio se aproximar e lhe dar um beijinho na testa e bagunçar seu cabelo.

- tá precisando de um banho em piá!

Mesmo Vic não sendo mais uma criança aos olhos de Gregório ele sempre seria seu sobrinho inocente e fofinho.

Ivete estava bem feliz com Ivan plantando os morangos que ele tanto queria.

- quando eles crescerem eu vou ajudar o mestre a fazer doces e drinks com eles.

Ivete parou um pouco de regar as mudinhas e olhou pra Ivan um pouco perplexa, olhou então para a horta já muito bonita com alface, tomatinhos cereja, cebolinha, agrião, algumas mudinhas de jabuticaba e amora, um pequeno e cheiroso limoeiro rosa e viu Ivan plantando os morangos e melão, abóbora pescoço e gilo, ele estava se dedicando muito aquela horta para deixá-la pra trás.

- Ivan...

- sim dona Ivete...

- tu sabe que em algum momento nós vamos embora... não sabe?

A ficha de Ivan foi caindo aos poucos...ele estava tão feliz e tranquilo ali que não tinha pensado na possibilidade de que iria embora.

"Eu não quero ir embora..."

Ivan se levantou e saiu correndo pra dentro do ninho visivelmente frustrado, bateu na porta de Marcelo freneticamente até o mais novo abrir.

Estava se arrumando para ir pra aula quando ouviu as batidas na porta de seu quarto, o barulho foi tão alto que Murilo acabou saindo pra fora também.

Assim que Marcelo abriu a porta Ivan se jogou nele o abraçando com força, as mãos sujas de terra mancharam sua camiseta branca mas isso não era importante no momento.

Letícia olhava seu aprendiz um pouquinho brava, porém sua braveza logo passou quando Ivan lhe entregou uma cestinha com tomatinhos cereja.

- Desculpa atrapalhar a senhora...

Letícia suspirou e olhou pra Tristan lhe pedindo socorro.

- tudo bem Ivan...

- Lê já que os três estão aqui, que tal darmos a eles uma aula de etiqueta básica.

Letícia olhou prós três gaúchos e uma coisa ela tinha que admitir, eles eram absurdamente bonitos e fofos, com toda certeza seriam excelentes cavalheiros de companhia para os herdeiros, porém faltava algo mais....faltava um pouco de elegância...

- olha Tristan...você me deu uma ótima ideia.

Luciano e Fernando estavam em casa e lu percebeu seu homem incomodado com alguma coisa.

- Fe...tá tudo bem?

Fernando roia a unha de forma nervosa, ele estava com Marques em sua cabeça a um dia inteiro, sentia que o pai biológico estava aprontando.

- não sei dizer meu bem...

- o que tanto você tá pensando? daqui a pouco sai fumaça do teu cérebro...

Fernando olhou pra Luciano um pouco apreensivo em como falar aquilo sem parecer uma coisa muito absurda.

- Estou preocupado com o Marques.

Luciano fez cara de interrogação.

- por que tá preocupado com essa praga?

- não é esse tipo de preocupação...e mais no sentido: "sinto que lá vem merda"

- Amor, fica tranquilo, ele deve estar com uma bolsa de colonoscopia no hospital cagando pela boca sem precisar falar.

Fernando riu um pouco disso.

- Assim espero....

Balu tomava seu café olhando para seu filho, olhou para o seu genro com um curativo no olho e achou graça de como Jhonny fazia drama para ser cuidado por Rubens.

Dormir na mesma casa que Mark foi uma experiência, acordar com ele por perto novamente foi algo que não queria reviver mas ao mesmo tempo era melhor do que ele se lembrava.

Isso a parte estava na hora de talvez conversar algo bastante sério com seu amado filho Rubens.

- Laal...

Rubens sentiu um arrepio dos pés a cabeça ouvindo a voz grossa do pai lhe chamando daquele jeito.

- yes Daddy...

Jhonny conseguia sentir a tensão no ar, olhou pro sogro e ele estava bem sério, os olhos laranja de Balu se encontraram com os de Rubens.

Mesmo que os olhos de Rubens não fossem de um todo laranja ainda era uma cor parecida, quando o sol batia eles ficavam alaranjados e esse era um desses momentos.

- my son... Taking care of you, raising you... was the greatest joy of my entire life, I always had your future and safety in mind, as well as your sister's.

Balu olhou para o seu café e então olhou para Rubens novamente ainda mais sério.

- Rubens...meu Rubinho...meu filho que eu amo mais do que consigo colocar em palavras, você não foi feito para ser um segurança ou babá...

- mas pai...

- não Rubens...o plano nunca foi você ser um segurança pra sempre, isso era para garantir que ninguém tentaria algo contra você achando que teria chances de se tornar um líder.

- Eu gosto de ser segurança...eu gosto de ajudar meus primos e os outros herdeiros, eu....

- vai continuar ajudando eles...

- o que?

Balu sorriu.

- com a palhaçada que está acontecendo com a Olívia e a Laila eu notei uma grande deficiência nas tomadas de direção da próxima geração meu filho.

- como?

- Eu acho que está mais do que na hora de você assumir seu lugar meu filho.

- meu lugar?

- exatamente assim como eu...

Rubens olhou para o marido e Jhonny parecia tão perplexo quanto ele.

- Está na hora de você se tornar um conselheiro para o seus primos meu filho.

Naomi estava no escritório da mãe a ajudando a escolher algumas coisas para o seus restaurantes (não relacionados a Ordem)

- Jiro está atrasado.

- Onii-chan está um pouco estranho ultimamente mamãe...

Shizui parou um pouco de ler o cardápio em sua mão e olhou para a filha com uma cara de incógnita bem grande 

- como assim naomi?

- ele parece meio avoado...

Shizui pareceu pensativa e então olhou para sua filha.

- Você não aprontou como a Laila não é?

- claro que não mamãe!

- talvez ele esteja preocupado com a prima/namorada...ou será que a ideia de que Olivia queria um filho dele tenha sido um choque...

Shizui olhou para a filha intrigada.

- Vá fazer uma visita ao seu irmão mais tarde, precisamos saber o que está acontecendo com ele.

- pode deixar mamãe, conte comigo.

Antônia estava tentando fazer um gerenciamento de crise o mais rápido possível, Laila também estava tentando ajudar mas ela não era muito boa com papelada.

- Laila você precisa aprender a lidar com essas coisas o mais rápido possível.

- sim mãe.

- espero que quando sua irmã voltar você aprecie mais o trabalho que ela faz.

Laila abaixou a cabeça e se comprometeu a se desculpar verdadeiramente e sinceramente com a sua irmã.

Jiro se olhou no espelho embaçado, o cabelo pingava a água do banho.

- seja forte Jiro.

Se vestiu e saiu do banheiro vendo Olivia sentada na sala com uma xícara de café na mão mexendo em seu tablet.

- a coleção de roupas que você fez está linda.

- obrigada, só tô esperando a aprovação do Cesar, a minha coleção vai sair um pouco depois da dele, e as roupas que ele fez são bem diferentes, já dei o meu ok pra ele.

Olivia sorriu meiga e se aproximou de Jiro no sofá.

- Eu queria usar um vestido seu um dia...mas queria que fosse um exclusivo só pra mim...

Ela falava de forma tão meiga que fazia seu coração acelerar descontroladamente, colocou a mão na cintura dela sentindo a pele macia e o corpo reagiu de imediato.

"Talvez não seja tão ruim assim ela estar aqui comigo"

Brulio e Alex estavam bem felizes conversando um com o outro, enquanto isso Arthur e Chris pareciam dois malucos de tanto terem tomado café, porém nada escapa dos olhos de Chris.

- you are weird.

- yeah...i know...

- What happened?

- Eu não sou um bom marido...

Chris levantou a única sobrancelha olhando o genro sem acreditar exatamente no que ele tinha escutado.

- elabore.

- Eu e o Alex discutimos...a gente já se resolveu mas a culpa está me consumindo.

Chris soltou um risinho pelo nariz.

- eu entendo o que quer dizer my songbird...mas não fique se martirizando, se o Alex te perdoou tudo que você precisa fazer agora e não errar outra vez.

Arthur suspirou cansado, tinha que compensar Alex de alguma forma.

- Essa e a receita da lasanha...

Alex memorizou tudo que o seu sogro tinha falado, esperava conseguir fazer Arthur se sentir melhor.

Brulio olhou para Alex olhando para Arthur completamente apaixonado e teve certeza que seu filho tinha achado a pessoa certa.

Artemis e Carla olhavam as crianças pelas câmeras e Agatha com toda certeza estava mais dignificada e seria ou melhor estava mais observadora e atenta, definitivamente a conversa com Alex tinha entrado bem fundo na cabeça da menina.

Enquanto isso era a vez de Carina desenhar a sua coleção de roupas, tinha certeza que Cesar adoraria ver os desenhos dela e Jiro a apoiaria, iria mostrar que os Leone eram muito mais do que só carne.

Leo e Gal ainda estavam digerindo a notícia de Bea, e não estavam muito felizes com o fato ainda não.

- Eu ainda quero dar um soco no Daniel.

- Agredir deficiente da cadeia Gal.

- ele transou com a Bea, ele é bem mais velho que ela...

Leo olhou bem indignado para Gal e cruzou os braços bem inconformado.

- Gal você é muito mais velho que a Erin... não seja hipócrita.

Gal ficou quieto, se sentindo meio idiota, não sabia o que estava sentindo, mas estava se sentindo muito impotente por algum motivo.

Dante e Bea estavam no apartamento de Samuel e o clima estava levemente estranho.

Dante estava no quarto de Samuel e o carioca segurava um pouco a risada, mas também entendia a frustração do melhor amigo.

- Eu lembro quando a Mia me contou que tinha perdido a virgindade, eu chorei igual um condenado.

- o Léo foi assim.

- e você?

- Eu abracei ela e disse que ia ficar tudo bem, e agradeci por confiar em mim, que ela ainda era minha irmãzinha apesar de qualquer coisa.

Samuel sorriu e arrumou o cabelo de Dante com bastante afeto e compreensão.

- Você é um excelente irmão mais velho Dante.

- valeu mais ainda quero dar um soco no Daniel.

- olha pelo lago bom, pelo menos foi com alguém que a gente conhece e sabe que presta, melhor do que com um pé rapado qualquer.

Dante respirou fundo e sentiu Samuel o abraçando de forma carinhosa, fechou os olhos sentindo o calor dele, era muito bom ter ele como apóio.

- parabéns Bea!!!!

Mia a abraçou e pulou com muito feliz, honestamente falando achou que a reação de Mia seria bem diferente ao saber que ela tinha perdido a virgindade com Daniel.

- não tá brava comigo?

Mia fez cara de interrogação.

- Por que estaria brava com você?

- eu transei com o Daniel.

- aí Bea! Se fosse assim eu teria que estar brava com todo mundo da boate, me poupa né! Eu tô feliz pela sua primeira vez ter sido pelo menos com alguém que preste.

Bea percebeu que esse tema acabaria se repetindo muito mais do que ela imaginou que iria.

- vamo ligar pra Erin e ir num bar comemorar!

Mia foi pegar o celular mas foi impedida pela italiana que parecia um pouco triste.

- Ainda não contei pra ela...

Mia ficou completamente embasbacada com aquela informação, tinha coisa muito errada aí!

- Beatrice ela é sua melhor amiga...

- Tenho certeza que meu irmão vai acabar falando pra ela de qualquer jeito.

- o Gal não seria capaz disso... é um segredo teu...ele não faria isso.... faria?

- eu não duvido nada daquele ali.

Mia respirou fundo e segurou a mão da amiga com bastante carinho e afeto.

- Bea, você quer mesmo que a sua melhor amiga fique sabendo de algo tão íntimo seu por outra pessoa?

Bea segurou o choro e fez não com a cabeça apertando as mãos de Mia, olhou pra amiga com os olhos cheios de água quase explodindo de chorar.

- Então liga pra ela.

Erin estava feliz da vida cantando "honey revenge - airhead"

- "Damn I'm such an airhead

No strength in my spine

With the best intentions

I can't make it right

Man I'm really braindead

I don't the see the signs

I'm stupid I'm unconscious

Too high up no stopping"

Pegou o celular vendo um convite de Bea para tomar café com ela no dia seguinte e abriu um sorriso mandando um ok com vários emojis, Erin não fazia ideia do que se trataria aquela conversa.

- Tio Hector...

Se um anjo tivesse batido na porta de seu escritório depois de Gonzalez ele iria embora porque toda fofura e beleza do universo pertenciam a Gonzalez medina!

- sim meu lobinho lindo? A que devo a honra e de ter você no meu escritório?

- infelizmente estou aqui a trabalho tio, mas se o senhor quiser posso ficar mais um pouquinho depois.

- sim por favor preciso me distrair um pouquinho desse inferno de papelada.

Gon puxou a cadeira e sentou do lago de Hector olhando pra ele com aqueles olhinhos lindos fazendo o dia de Hector muito mais feliz e bonito.

- Eu falei com o Brian, aparentemente tem realmente alguns membros da ordem tentando entrar com drogas para vender nas boates, principalmente aqui no Brasil, ou melhor nas americas.

Brian não era membro da ordem mas por ser primo de Gonzalez recebeu muitas vantagens ao longo da vida, hoje ele servia muito bem como consultor.

- porém tem algo bem estranho também...a Itália tá com um número muito grande de luzidios, e não é como se eles estivessem se reproduzindo...eles estão migrando pra lá.

Hector fechou a cara e passou a mão no cabelo de forma frustrada, tinha que extrair mais informações de Gal e Leo.

Miguel estava muito feliz dando de mama para Kezia, ela parecia muito mais com Mari do que com ele, porém não tinha como negar que ela era filha dele.

Mario era o mais calmo dos trigêmeos, então Kennan estava bem confortável em ter o bebê em seus braços.

Mari olhava os dois atentamente enquanto dava peito para Mizael, o olho roxo de Miguel ainda estava bem marcado e visivelmente dolorido, aquela solução era tão a cara de Miguel que dava vontade de dar risada.

- meninos né façam um favor

- claro o que você quiser!

- lógico Mari e só pedir.

- não saiam mais no soco para conseguir dialogar... é muito complicado ver vocês machucados.

Não queria admitir que ainda se preocupava com eles, mas não conseguia fingir indiferença, ainda sim não queria ver eles machucados.

- pode deixar Mari

- nunca mais vai acontecer.

Pelo menos eles ainda obedeciam ela.

Aron brincava com Jasper pelo apartamento e a bebê estava assim para o Senhor alemão e bonitão: 🟡‿🟡

- VOCÊ TA DOIDO É? EU NÃO FAÇO AMARRAÇÃO!

- EU NÃO QUERO UM AMARRAÇÃO DANIEL! Não quero nem feitiço!

- Thiago...você acabou de falar que quer uma coisa que deixe o Gonzalez maluco por você, o que você acha que eu vou imaginar que é?

- eu não quero um feitiço eu quero um afrodisíaco!

- Que?

- Eu quero algo que faça ele não querer parar de transar.

Daniel piscou lentamente sem entender muito bem o que tinha acabado de ouvir.

- O Gon não parece ter nenhum problema pra ficar duro...nem pra durar

- não é isso...

- eu queria ter como medir isso mas você agarrou ele antes d'eu ter uma chance de experimentar.

Thiago ficou visivelmente muito bravo e vermelho, Daniel segurou a risada, nunca imaginou que veria o amigo daquele jeito.

- Você quer morrer.

- Bater em deficiente é crime.

- Boa tentativa mas aí vai chegar um surdo e um cadeirante na delegacia de olho roxo!

Daniel riu um pouco mais alto do que gostaria disso.

- tá Thiago, mas eu ainda não entendi o porquê de você querer um afrodisíaco.

Thiago pegou um cigarro e então ofereceu outro pra Daniel que não exitou em pegar um também, os amigos acenderam os portadores de nicotina e deram um trago quase que de forma sincronizada.

- O meu noivo é bonzinho demais.

Daniel ergueu uma sobrancelha intrigado e tragou seu cigarro outra vez, viu Aron dançando com Jasper no fundo e a bebê parecia estar se divertindo horrores no colo do senhor, pelo menos era isso que Daniel acreditava estar acontecendo.

- o Gon é um amorzinho mesmo mas o que isso tem haver?

Thiago ficou um pouquinho sem graça com aquela pergunta

- O Gon se recusa a gozar enquanto eu não gozo, eu achei que o problema era eu, que talvez eu não fosse atraente o suficiente...

- tá de brincadeira com a minha cara... Thiago você o cara mais lindo da Ordem, pelo menos na nossa geração...

- Falou o ruivo mais bonito do mundo.

Daniel revirou os olhos com o elogio, ele não se achava assim tão bonito não, mas sabia que chamava bastante atenção principalmente pelo tom do seu cabelo e o olhar bem sério e marcado, lógico que os olhos verdes também eram muito convidativos para todos.

- não acho que o problema seja você...

- E que se for me comparar a Liz e a Mari por exemplo...ou o Dante...o Dante é muito mais bonito que eu...

- vocês dois são bonitos de maneiras diferentes Thiago, e pelo que eu sei o Gonzalez é apaixonado por você a anos, não acho que ele não te ache atraente... muito pelo contrário...ele deixa bem claro que só vê você no meio da multidão.

Thiago ficou muito vermelho ouvindo isso, só tinha dúvidas de onde estava errando e também queria mostrar pro seu Cheri que ele podia ser egoísta no sexo as vezes.

- e se ao invés de um afrodisíaco eu te dar uma dica.

- uma dica?

- Sim, e se não funcionar eu te dou isso... Papa, pega aquela caixa uma caixa morrom com um desenho em dourado que está no meu ateliê por favor.

- claro filho...aqui Jasper vai com seu papai...

Thiago pegou a filha e deu vários cheirinhos no cabelo dela, a bebê aproveitou a proximidade pra encarar Daniel intensamente, chegava a ser um pouco assustador.

- Você gosta do tio Daniel é filha?

- Sua filha é aterrorizante meu amigo.

- que isso ela é uma fofura!

- não tô dizendo que ela não é fofa tô dizendo que ela parece uma piada de mal gosto de algum Deus, eu consigo sentir os olhos dela julgando a minha alma, e ela é só um bebê.

Thiago riu.

- Acharia mais interessante se dissesse que a arma branca que quero que ela aprenda a usar quando crescer seja uma foice? Esse foi um dos motivos de ter apontado Dominic pra ser babá dela.

Daniel franziu o cenho e então se lembrou de vários looks de drag de Gonzalez e acabou soltando uma risadinha.

- A Jasper e uma pedra fúnebre, o nome "la muerte" me parece realmente bem apropriado para uma garotinha linda como ela.

- você é bem sagaz meu querido amigo.

Daniel riu e apagou o cigarro no cinzeiro pegando a caixa da mão do pai enquanto Jasper tentava comer ou beijar a cara inteira de Thiago.

- isso meu amigo e uma arma biológica praticamente.

Daniel abriu a caixa e de imediato Thiago reconheceu o cheiro de chocolate, tinha vários cubinhos de toda as cores e tamanhos.

- Ok... chocolate...

- não meu amigo, esses são os chocolates que eu uso para fazer alguns drinks quentes, cada um deles tem um efeito...como posso colocar em palavras... muito... interessante...

Thiago esticou a mão para pegar e Daniel deu um tapinha pra ele se afastar e então fechou a caixa.

- antes d'eu te dar um desses chocolates, você vai fazer o que eu vou te falar, se não funcionar aí sim eu deixo você escolher o chocolate que você quiser pra dar pro Gon.

Thiago engoliu a saliva, não tinha muita escolha de qualquer forma.

- ok, trato feito.

Os amigos se deram as mãos com o negócio fechado mas tomaram um susto com Aron encarnado os dois, ou melhor a Jasper.

- Daniel me de netas logo!

- PAPA PELOS DEUSES!!!

Thiago riu e balançou a cabeça negativamente fazendo Jasper imitar o movimento, era fofo demais para ignorar, porém aparentemente a bebê precisava trocar a frauda também.

- eita! Parece que alguém se sujou! 

- você não vai tocar ela aqui não né?

- vou no banheiro óbvio...que aprender a trocar frauda Daniel?

- eu não.

Aron cruzou os braços e fez careta olhando pro filho inconformado.

- Vai ser assim quando a Aurora nascer?

- Aurora? Que nome lindo...

- em primeiro lugar, papa eu não engravidei ninguém pro senhor estar nesse desespero, e segundo, eu escolhi esse nome quando eu ainda era adolescente...eu realmente acho muito bonito.

- Você tem bom gosto...e pra menino? Tem alguma ideia?

- Daniel não vai ter filhos.

Thiago olhou pro rosto do amigo perguntando como assim apenas com a sua expressão e Daniel pareceu bem frustrado com aquilo.

- Eu vi, meu filho só me dará netas, mas não sei quantas, só sei que ele terá apenas meninas.

Thiago não entendia nada dessas coisas de mediunidade ou da religião que os Hartmann seguiam, apenas respeitava a fé de seu amigo querido, sendo assim deixou pra lá, trocou Jasper e aproveitou o resto da tarde com os Hartmann.

Liz segurava na mãozinha se Pedro enquanto Laura se sentia muito atacada e bastante perdida na realidade.

- Elizabeth...onde estamos?

- No canil da ordem...

- para?

- está na hora de escolhermos um cachorrinho pra nossa família Laura.

- CACHORRINHO!

- viu, o Pedro tá empolgado.

Liz foi andando pelos corredores com Pedro pela mão, Laura sentia que tinha perdido uma enorme batalha por algum motivo.

🕸️☠️ Assombrados ☠️🕸️

- VOCÊS NUNCA MAIS SE METAM NOS MEUS ASSUNTOS OUVIRAM!!!

Rodolfo estava falsamente bravo, achava uma graça o fato de seus pias o admirarem e amarem tanto a ponto de irem o defender contra um fudendo traficante enorme e fortemente armado, mas também se preocupava com a segurança deles...era complicado no mínimo.

- a gente so queria cuidar do senhor.

- e agora o Kauã tá com um olho roxo e eu tenho trabalhar pra bandidos!

- mas foi o senhor que pegou a namorada do Guilherme...

- foi uma escorregada...

Rodolfo mente que nem sente.

- o Guizão pode fazer algo de ruim pra aniquilação?

Rapha estava preocupado com a cachorrinha que na cabeça deles corria perigo por ser de Rodolfo.

- ele não parece do tipo que vai machucar um animal inocente por nada.

- eu sinto muito mesmo seu Rodolfo...

- É só uma semana por mês...eu ficaria preso com ele por meses se isso significasse que vocês estão seguros.

Todos os Assombrados se olharam muito mal, isso fez Rodolfo se sentir um pouco culpado na realidade.

- se comportem enquanto eu estiver fora.

Todos responderam "sim senhor" isso fez Rodolfo sorrir mas ainda se sentir ainda mais culpado.

- conto contigo para cuidar de todos, Lorenzo...

- pode deixar, não vou decepcionar o senhor.

Lúcio ouviu isso e sorriu de forma cruel, ele queria acabar com a confiança de Rodolfo em Lorenzo, e essa era a chance perfeita.

☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️

💉💚

Uma das primeiras coisas que o pai de Miriã e Raquel fez foi procurar uma igreja na cidade para frequentar.

Depois de Miriã ser presa o senhor se afastou dos pupitos pois se achava uma falha como pastor e também pai, porém sua fé ainda era muito forte e latente.

Fim de culto Miriã e Raquel estavam na cantina da igreja comendo um enroladinho de salsicha cada, era bem possível ver algumas irmãs da igreja de cochicho afinal as irmãs demoníacas eram moças muito bonitas e prendadas.

- As irmãs não querem participar do grupo de jovens não?

- não temos tempo, ajudamos nosso pai no trabalho.

- mas moças tão bonitas não podem estar solteiras ainda, tem muito varão bom na igreja, logo logo vão ter mais alguém para ajudar seu pai na granja.

A cara de cu das irmãs demoníacas era praticamente palpável, porém aquilo podia ser uma boa ideia...

- pensando bem talvez a gente venha em alguns ensaios.

Raquel olhou pra irmã e sorriu entendendo, é sempre bom ter mais um alibe.

💉💚

💮🌸🔪🗑️

T-bag entrou dentro do apartamento/quarto de hotel dos gêmeos puxando o ar em absoluto pânico, como um animal assustado ele correu em direção a Damir se escondendo atrás dele em absoluto pânico.

- Senhor Theodore o que aconteceu?

- eu vi...eu vi...eu vi...

- viu o que? 

Boris segurou o homem pelos ombros e t-bag se agarrou nele igual a um gato escaldado tentando procurar socorro dentro da blusa do dono.

- Eu vi...a maldade... o anjo da noite...era a coisa mais horrível que eu já coloquei meus olhos! Aquela coisa não pode saber onde a gente tá!

Os irmãos Luke se olharam assustados, seja lá o que t-bag tinha visto, não era algo que eles queriam enfrentar.

💮🌸🔪🗑️

Sentados em um lindo café aguardando os pedidos chegarem, os irmãos Jouiki olhavam para Cesar tomando uma xícara de chá camélia.

O líquido vermelho dentro da xícara branca deixava tudo com um ar meio esquisito, parecia muito que ele estava bebendo sangue.

Cesar abriu os olhos negros encarando os irmãos Jouiki com intenções diferentes, aquilo seria muito mais divertido do que ele imaginava.

Joui estava fascinado olhando o sorriso de Cesar se abrir da forma mais cruel possível, olhou para seu irmão apreensivo, aquilo tinha tudo pra dar errado.