- Acordou bela adormecida?
- Senhor Cevero?
Hector acordou um pouco confuso, olhou para o lado e Chris e Brulio estavam ao seu lado na cama eles pareciam um pouco preocupados e cansados também.
- finalmente você acordou, estávamos todos preocupados.
Se sentou na cama se sentindo um pouco tonto e levou a mão a cabeça sentindo um pouco de dor, olhou para os maçã caramelada e eles pareciam mais preocupado que o normal.
- Você tá muito pálido meu amigo.
Chris colocou a mão de carne na testa do Veríssimo verificando se ele não estava com febre ou coisa parecida, para o seu alívio ele só estava muito fraco no geral.
- Sério Hector....talvez seja melhor você se aposentar.
- mas nem ferrando!
- Hector!!!!
Brulio ficou assistindo interação dos dois era interessante ver como eles se tratavam, às vezes esquecia que aqueles dois eram ex namorados.
Se perguntava quantas vezes aquela conversa teria se repetindo no passado, pela reação deles talvez mais vezes do que eles mesmos pudessem lembrar.
- o Samuel e a Mia ainda não estão prontos pra assumir a Ordem.
- e desse jeito você vai acabar morrendo antes de ver eles assumindo.
Hector ficou em silêncio.
- You are so dramatic...
- And you are reckless
- You too!!!
- I didn't pass out from working.
Novamente Hector ficou em silêncio.
Brulio não falava inglês mais achava engraçado como os sotaques dos dois eram diferentes.
- You need to eat something healthy... And no smoking...
- O QUE???
- você ouviu.... Brulio, não deixa o Hector fumar, eu vou fazer algo pra ele comer fica de olho nele.
- pode contar comigo querido.
Chris saiu do quarto deixando os dois sozinhos e Hector cruzou os braços e fez bico, Brulio conseguiu enxergar Samuel e Mia nele quase que perfeitamente.
Pegou o violão e dedilhou algumas notas aleatórias vendo Hector se afundar na cama visivelmente insatisfeito.
- Que humilhação dormir com uma cação de ninar cantada pelo ex namorado e o atual dele.
Brulio tocou mais algumas notas levemente pensativo.
- Ele ainda é o seu melhor amigo, mesmo sendo seu ex namorado.
- Eu sei disso, mas ainda me sinto humilhado.
- Posso saber o por que?
Héctor olhou para o gaúcho debatendo se valia a pena ter aquela conversa ou não, Brulio parecia bem interessado então deu o braço a torcer.
- Eu queria que ele parasse de tentar cuidar de mim...
- Sente seu ego ferido por depender do seu ex?
- Você definitivamente é pai do Arthur, o jeito de falar e igualzinho.
Brulio riu disso e Hector continuou.
- O Christopher sempre da 100% dele em um relacionamento, eu vi isso quando ele estava com a Cláudia e experiencie namorando com ele e o Arnaldo, ele é o último romântico da terra.
- sim ele pode ser muito fofo as vezes.
Era possível ver o rubro das bochechas de Brulio de longe, ele passou a mão no cabelo tentando esconder o rosto de alguma forma, mas não obteve muito resultado com isso.
- Ele sempre cuida de quem ele está se relacionando.
Brulio puxou um pouco a barba como se refletisse no que o Veríssimo estava falando.
- Não acho que seja esse o caso contigo.
- Como assim?
Bruno colocou violão no chão apoiado na poltrona e se virou completamente na direção de Hector abrindo um pouco as pernas enquanto chegava mais pra frente do assento.
- eu acho que ele gosta de cuidar de ti porque tu é um dos poucos amigos de verdade que ele tem, eu tô junto dele há quase um ano e que todas as pessoas que eu conheci dentro da empresa dele com quem ele se relaciona ou se relacionou, tanto romanticamente quanto em amizade tu é o único que dá para perceber que não tem segundas intenções com ele, quer dizer não necessariamente nas outras pessoas tenham segundo as intenções com ele, mas ele se sente seguro perto de ti e eu agradeço muito por ele ter um amigo como tu.
Aquilo pareceu pegar Hector de surpresa mas também apareceu ressoar com ele em um nível muito pessoal.
- eu entendo que eu e ele temos praticamente só um ao outro e podemos confiar sempre um no outro, e eu agradeço muito por ele não ter desistido de mim quando eu fui incompleto cuzão com ele, mas eu ainda me sinto mal por fazer ele largar tudo o que tá fazendo para vim ver o ex-namorado que não consegue nem cuidar da própria saúde.
- ele não se importa Pode ficar tranquilo em questão é isso.
Hector olhou para Brulio se arrumou melhor na cama se sentindo levemente desconfortável.
- você se importa senhor Cevero?
Brulio passou a mão no cabelo jogando um pouco para trás, com toda a certeza o cabelo dele era uma das coisas mais bonitas e uma das que mais chamava atenção em sua aparência, parecia uma cachoeira de prata caindo pelos ombros definitivamente uma visão muito agradável.
- não sei dizer ao certo, não me incomodo que ele cuide de você e nem que sejam amigos, mas tem uma coisa que me incomoda bastante em relação a ti, e que talvez seja o que me incomoda tanto.
Se preparou para ouvir, Não queria causar problemas no relacionamento do melhor amigo, Seja lá o que Brulio fosse dizer que estaria disposto a consertar imediatamente.
- Pare de me chamar de "senhor Cevero" te conheço a um ano... Ainda não me considera um amigo?
Conseguia ver a tristeza no rosto do gaúcho, ele era bastante expressivo e bastante adorável, se perguntava se ele tinha noção disso.
- Você é um excelente amigo senhor Cevero...
Brulio novamente fez uma carinha triste e dessa vez Hector sentiu uma pontada no coração, não queria magoar ele mas estava fazendo exatamente isso.
- Eu não posso quebrar a minha regra senhor Cevero, eu sinto muito... não é nada contra você....
Se esticou e segurou a mão de Brulio, a diferença de tamanho entre elas era levemente engraçada mas ao mesmo tempo reconfortante.
- pode pelo menos me explicar o por que?
Hector voltou a ficar sentado retinho na cama, passou a mão pelo cabelo e respirou o fundo olhando novamente para o gaúcho.
- é um jeito de me proteger... Um jeito de não magoarem os meus sentimentos.
Brulio pareceu triste ouvindo aquilo, se esticou e colocou a mão no ombro do britânico oferecendo conforto, Hector sorriu com aquela demonstração de afeto e amizade tão carinhosa e simples.
- você é um bom amigo senhor Cevero e sei que não tem segundas intenções sobre mim, porém essa barreira que coloquei me mantém confortável, e por mais que eu goste de você eu ainda vou continuar me protegendo assim.
Brulio olhava dentro dos olhos laranja do Veríssimo mais velho e podia ver a mágoa que ele carregava, gostaria de poder ajudar de alguma forma.
- O que aconteceu exatamente? Se não quiser falar tudo bem.
Hector entortou a cabeça pro lado e sorriu de forma bem meiga, aquela montanha de músculos era tão gentil quanto era grande.
- Você é um doce realmente...
Brulio ficou vermelho.
- Eu não sou doce, eu sou assustador!
Segurou a risada e segurou a mão do amigo com afeto, Brulio era uma briza reconfortante em um dia quente, era bom ser amigo de alguém como ele.
- Acredite no que quiser, você é muito mais honesto e confiável que vários membros da minha família.
Desconfiado o gaúcho parecia ter aberto uma brecha em Hector sem perceber, escutaria o amigo de coração aberto.
- Como assim?
- Você sabia que eu e o Walter somos amigos desde criança? O meu pai trouxe o tio Wagner pra dentro da Ordem quando eu era um bebê, o Walter e meu amigo de infância igual o Samuel e a Mia são amigos dos outros herdeiros, eu conheci o Arnaldo na escola, o pai dele era o caseiro da escola católica que eu estudava, eu nunca conheci uma família mais carota, mas eles eram muito amáveis.
Tirando meu irmão e minhas irmãs foi com os dois que eu mais convivi na minha adolescência e infância, então confio neles cegamente e sei que eles nunca iram me trair, porém conforme eu fui crescendo eu passei a perceber que as pessoas só se aproximavam de mim por interesse, tanto pelo meu dinheiro quanto pelos meus contatos e influência, alguns até pelo meu corpinho, então eu fui criado barreiras e mais barreiras para proteger meus sentimentos.
Nomes tem muito poder, mas também não se prendem ao dono, eu não sou o único Hector do mundo mas com toda certeza sou o Hector mais importante do mundo, falar meu nome pode abrir ou fechar portas e eu percebi isso muito cedo.
Eu sempre soube que as pessoas queriam me usar de alguma forma, e isso fez minha auto confiança ir pro subterrâneo.
Brulio ficou surpreso em ouvir isso, sempre achou Hector um homem muito confiante, mas aparências enganam.
- Eu sempre te vi como uma pessoa bem confiante.
- eu agradeço, porém todos nós temos as nossas inseguranças, e eu tenho muito medo de ser traído, abandonado e usado, principalmente pelos membros da minha família, e sei que eles não exitariam em me descartar caso isso signifique ter mais poder e influência.
Aquilo cortou o coração do gaúcho de formas inimagináveis, não conseguia imaginar o que se passava na cabeça e no coração de Hector.
- eu sinto muito em ouvir isso meu amigo.
O britânico soltou um risinho meio triste.
- Eu fui criado para ser um bode espiatorio, escolheram a minha mãe para se casar com o meu pai por ela não ter nenhuma característica física de um Veríssimo de puro sangue, mas quando perceberam que eu era muito mais capaz do que eles se apavoraram, tiraram minha mãe de mim...e me forçaram a chamar uma madrasta de mãe na frente dos outros, uma mulher que se parecia com um Veríssimo legítimo...apagaram a existência da minha mãe e tentaram apagar a existência dos meus irmãos, e isso eu nunca iria permitir acontecer.
A dor na voz de Hector era palpável, não conseguia nem imaginar o que ele devia ter passado e sentido.
- Eu precisava me proteger então criei várias regras auto impostas e elas me trouxeram bastante conforto e segurança....
Hector olhou para Brulio levemente culpado, ele não queria magoar o amigo mas também não poderia afroxar as coisas pra si mesmo, ceder a suas regras poderia lhe fazer criar fraquezas.
- Eu sinto muito não poder te chamar pelo nome, com toda certeza você é um dos poucos que não merece ser tratado assim.
Brulio sentiu o lamento vindo do amigo, se ele não estivesse namorando Christopher com toda certeza pelo menos um beijo daria em Hector afim de cumprir a regra de alguma forma.
Atrás da porta ouvindo a conversa Christopher segurava um prato de caldo de mandioquinha bem caprichado e cheirando muito bem, ele amava muito o melhor amigo pra deixar ele sozinho sofrendo com a culpa e sabia que seu namorado também se magoava com a situação.
Os dois mais velhos viram a porta se abrindo e o cheiro da comida invadiu o quarto, o estômago de Hector roncou bem alto, ele ficou muito envergonhado com isso, Brulio ficou preocupado e Christopher visivelmente bravo.
- A quanto tempo você não come comida de verdade? Do que você sobreviveu esses dias além de café e cigarro???
Hector se encolheu completamente envergonhado e praticamente pedindo socorro pra Brulio porém o americano tava tão bravo que ele nem ousava em retrucar.
Se sentou na cama e pegou uma colher cheia de caldo e assoprou para então esticar na direção do mais velho.
- Ah não Christopher isso já é muita humilhação!
- Deixa de ser dramático e teimoso, vamos, abre a boca.
Olhou pro gaúcho procurando socorro porém ele também não tinha ideia de como ajudar, fechou os olhos e abriu a boca sentindo o alimento quentinho e muito bem feito entrando na sua boca e de imediato seu corpo agradeceu pelos nutrientes.
- Eu ouvi a conversa de vocês...i'm Sorry... não foi minha intenção.
Os dois se olharam e não estavam bravos com aquilo, não era nada muito particular já que Chris sabia da vida de Hector e também sabia como Brulio se sentia em relação a ser chamado de "Senhor Cevero"
- Tá tudo bem querido.
- Você já sabia de muita coisa sobre mim e sobre esse assunto.
Chris continuou a dar comida na boca de Hector e era possível ver o cérebro dele maquinando alguma coisa, olhou para os dois, era a única opção.
- Vocês deveriam se beijar.
Marcelo suava frio sentindo a mão de Samuel na sua coxa, Letícia e Tristan pareciam saber o que estava acontecendo mas estavam ignorando, ou pelo menos era isso que ele imaginava.
Já Samuel estava se divertindo muito sentindo o calor da pele de Marcelo ultrapassando o tecido da calça de seu amor.
- Samuel pare de incomodar o Marcelo, ele não é pario pra você.
Marcelo viu o sorriso mais cruel e intimidande nascer no rosto de Samuel, e então ele virou na sua direção e Marcelo ficou completamente mole e curioso, o que ele tinha de tão especial que fazia Samuel querer ir pra cama com ele?
- Marcelo você pode brigar com o Sammy sem problemas viu! A professora assume a responsabilidade.
Não queria encrencar Letícia e pra ser honesto estava gostando do carinho nas coxas.
- Eu tô bem....
Letícia ergueu uma sobrancelha perguntando em silêncio o que estava acontecendo ali.
Que Marcelo era atraído por Samuel todos viam mas não imaginavam que ele pudesse tomar alguma atitude, ele era tímido demais.
Tristan estava realmente preocupado, parecia que o gaúcho poderia explodir a qualquer instante só de estar próximo do carioca.
Iriam dar outra bronca em Samuel quando entrando correndo e chorando Mia aparecia.
- Maninha?
- Sammy!!!
De imediato todo o foco de Samuel foi para a irmã a abraçando com força sem entender o que tinha acontecido mas pronto para destruir um país por ela.
- Mia o que aconteceu???
- Eu sou uma idiota!
Todos pararam de trabalhar e Marcelo aproveitou a situação para "fugir" se dormisse lá tinha certeza que coisas iriam acontecer e ele ainda não estava pronto pra isso.
Enquanto isso naomi recebia a bronca da sua vida.
- Como pode acusar seu irmão de estar traindo a Olívia?
- Mas mamãe ele tava e está muito estranho.
- querida, seu irmão é muita coisa mais com toda ele não é adúltero.
Naomi abaixou a cabeça se sentindo muito mal, queria muito pedir desculpas de verdade e pro irmão mas além de ter pego a chave de volta ele também tinha bloqueado as ligações dela, se sentia muito culpada.
Já Laila não tinha nem coragem para responder a mãe, porém pior que as broncas da mãe, era o silêncio dela.
- Eu sinto muito mãe...
Silêncio.
- Eu não queria que as coisas terminassem assim...eu só fiquei...
- Basta Laila...onde você estava com a cabeça acusando seu primo desse jeito?
- eu...
- não... não quero ouvir suas desculpas...você mesma se resolva com o Jiro.
Antônia pegou sua bengala e saiu andando extremamente desapontada, Laila se sentiu muito culpada outra vez.
Jiro olhava a mão enfaixada pensando muito seriamente em todo que estava acontecendo, enquanto isso Olívia está sentada do outro lado da sala mexendo no seus cabelos fazendo os cachinhos com os dedos.
"Ok...ele gosta de mim.... isso é bom... Podemos fazer nosso bebê do jeito certo e dar um lar sem problemas"
Olívia ergueu o olhar e viu Jiro soltando o cabelo, os lindos cabelos castanhos lisinhos escorreram pelos ombros, ele soltou um suspiro cansado e jogou o cabelo pra trás olhando pra ela.
Olivia ficou muito vermelha e virou o rosto sem entender o porquê, o coração batia forte dentro do peito.
"O que tá acontecendo comigo???"
- via.... Olivia? Tá me escutando?
- Han? O que? Desculpa Jiro eu estava pensando em outra coisa.
O asiático entortou a cabeça curioso e Olivia pode jurar que ele era a coisa mais fofa que já existiu em todo o mundo.
- não era nada de mais, do que você precisa?
Jiro respirou fundo e foi até Olivia se sentando do lado dela.
- a gente precisa conversar.
Daniel e Joui estavam conversando animados entre si quando Aron bateu na porta do quarto trazendo duas cabenecas com chá.
- Filhos?
- oi papa, veio me liberar do castigo?
- hahaha.... não! Ainda está de castigo.
Daniel abriu a boca inconformadissimo, porra ele tinha quase 30 anos na cara!
- papa por favor!
- Daniel não te coloquei de castigo para te punir, e sim para que você reflita na merda gigantesca que você fez.
Joui olhou confuso para os dois mais velhos, pegou a sua caneca de chá e deu um gole se sentindo quentinho por dentro.
- o que aconteceu?
Daniel virou um tomate e Aron suspirou extremamente cansado.
- Explica pro teu irmão Daniel, eu vou lavar a louça.
Daniel olhou pro pai em desespero mas ele já tinha saído do quarto, foi uma conversa muito desconfortável pra ambos os rapazes, não que eles não conversassem sobre sexo, a questão era que a situação era completamente diferente.
- nii-san.... você tá muito ferrado...
Daniel não fazia ideia da encrenca que tinha se enfiado... principalmente por causa de Thiago.
No apartamento dos tabaco e Mel as coisas estavam bem agitadas a um tempinho.
- Gon cadê a mamadeira rosa?
- Tá higienizando na máquina de lavar louça, pega a azul ou a amarela.
Chegou o dia de Jasper ficar com Dorotéia e mesmo muito infelizes com isso o casal ainda cumpria o combinado sem fazer um grande escândalo, sem contar também que Dom e Max ficavam no motorhome então se sentiam um pouco mais seguros em deixar a filha lá.
- Vamos lobinha!
Gon pegou a filha no colo e a bebê deu aquele sorriso lindo com os 4 dentinhos aparecendo, Gonzalez não resistiu e encheu a bochecha da filha de beijinhos, era uma cena muito linda.
Thiago estava paralisado completamente travado vendo a cena,.sentia as bochechas quentes e as pontas das orelhas queimando em vergonha, o coração parecia que poderia explodir a qualquer instante, o que diabos estava acontecendo com ele?
- Vamos Cariño?
Sentiu as pernas moles e o corpo todo virou geleia, fez sim com a cabeça e meio tropeçando saiu com Gon pela porta.
No carro estava tocando "give me your forever - zack tabudlo" e Gon cantava junto com o rádio e Thiago estava quase tendo um troço sem entender exatamente o porquê e sua situação só iria piorar agora.
- Thiago....
- sim Cheri?
- o que você acha d'eu cantar alguma coisa pra você na festa do nosso casamento?
Thiago sentiu a sua alma saindo do corpo e voltando, como estava dirigindo não podia vacilar ou poderia acontecer um acidente.
- V-você quer cantar algo pra mim no nosso casamento?
- Talvez.... Eu gosto de cantar e tocar violão pra você, mesmo quando você está sem o aparelho eu sei que você sente a vibração das notas pelo meu corpo quando eu toco.
O francês ficou perplexo.
- como você sabe disso?
- o jeito que você coloca a mão em mim quando eu estou tocando, eu sei que você quer sentir a vibração da minha voz.
Gonzalez parecia completamente satisfeito com sua descoberta enquanto Thiago queria simplesmente desaparecer de tanta vergonha então tentou mudar um pouco o clima.
- As vezes você parece me conhecer bem até demais...
Gon olhou o noivo e sem nenhuma hesitação respondeu.
- Você é o amor da minha vida eu quero saber tudo sobre você.
Thiago se sentia invadido de uma forma inimaginável, olhou pro lado e viu os cachinhos de Gonzalez voando com o vento e aquele olhar tão doce que o noivo sempre direcionava a ele, como podia um baixinho desses fazer ele se sentir tão acolhido daquele jeito?
"i hear a symphony - cody fry" tocava no rádio e Thiago estava completamente hipnotizado por Gonzalez, queria dar algum presente pra ele, alguma coisa especial no mínimo.
Gonzalez por sua vez queria encher Thiago de amor e fazer dele o homem mais feliz do mundo, queria ser o marido mais dedicado e carinhoso do mundo e ajudar Thiago no que fosse necessário.
Como já tinha sido casado uma vez tinha noção de como organizar a festa e essas coisas mas também queria que Thiago participasse das decisões, afinal seria um dia muito especial e maravilhoso pra ambos, tudo que Gonzalez sempre quis foi fazer Thiago feliz.
Chegaram na casa de Dorotéia e Max e Dom já estavam esperando eles na frente do motorhome, o clima entre os dois estava esquisitossimo no mínimo.
Enquanto Dominic estava muito tranquilo em estar no motorhome com Max o esverdeado estava as beiras de um surto psicótico.
- Eu vou falar com a Dorotéia Cariño, você pode ficar no carro se quiser.
- e te deixar sozinho com aquela lambisgoia? Nem fudendo!
Thiago saiu do carro e pegou Jasper que mordia a própria mãozinha com uma força até considerável.
- Ela tá com fome...
- Eu imagina a vontade louca que ela deve tá pra comer um bife mal passado!
Thiago juntou as sobrancelhas fazendo uma pergunta silenciosa mas Gonzalez não parecia afim de responder.
Levaram a bebê pra dentro e Dorotéia estava com um top e um shots muito curto, Thiago sentiu seu sangue fervendo e Gonzalez revirou os olhos.
Dorotéia não era uma mulher feia, mas também não era uma miss universo, ainda sim Gonzalez dizia pra ela todos os dias o quão linda ela era e como ele amava cada pequeno detalhe dela, no entanto aquele Gonzalez completamente apaixonado por ela no existia a muito tempo.
Thiago tinha certeza que ela se vestia assim de propósito (e estava certo) porém Gonzalez era completamente indiferente a ex esposa por mais que ela se esforçasse.
- Dorotéia a Jasper tá com fome posso esquentar um pouquinho de comida pra ela?
- claro fica a vontade!
E lá foi Gonzalez pra cozinha e de dentro da malinha da filha ele tirou aquela coisa horrorosa de tutano de osso.
- a não....ele fez mesmo?
Thiago olhou pra sirigaita curioso dessa vez.
- Fez o que?
- tutano pra Jasper...fica esperto que daqui a pouco ele tá enfiando um bife na boca da menina.
- como é que é?
Dorotéia olhou pra Thiago e viu a confusão na carinha dele, era até um pouco fofo.
- A família do Gonzalez e toda extremamente carnívora.
- eu sei que eles gostam de carne.
- Tá mais eles começaram a come carne muito cedo, não precisa se preocupar com essa parte.
Deixaram Jasper e foram trabalhar mas pensando em coisas diferentes pelo caminho.
Aquilo era extremamente ridículo, estavam a poucas horas na frente da casa de Dorotéia e Dom não tinha feito nada ainda....aquilo estava cheirando estranho.
- Max vou fazer chá você quer?
Branco ficava muito bem nele, se bem que qualquer coisa ficava muito bonita em Dominic, porém no momento Max estava mais incomodado com o fato dele não estar fazendo ou falando nada para reparar em quão bonito ele ficava, pelo menos era isso que ele dizia a si mesmo.
Se levantou raivoso e foi até o mais velho pensando ele entre o armário com o próprio corpo, a cena era um pouco engraçada afinal Max é menor que Dominic, então não tinha como ele parecer ameaçador daquele jeito.
- Max?????
- o que você tá aprontando???
- o que? Eu tô na minha!
- Vamos Desembucha Dom!
Segurou o mais alto pela gola da camisa e puxou com relativa força o tecido cedeu um pouco rasgando a gola, o peitoral de Dominic apareceu cerca de 5 cm e quando o Max percebeu isso automaticamente ficou vermelho.
Para surpresa do esverdeado Dominic estava muito vermelho, não nem consegui olhar para ele talvez fosse a primeira vez que via ele assim tão tímido, não era uma visão desagradável.
- Max não faz isso comigo meu coração é fraco.
Max se afastou lentamente dando dois passos para trás, Dominic estava extremamente vermelho apoiado na pia com a camiseta rasgada e tímido a calça branca marcava muito bem as suas coxas era uma visão muito bonita. Max engoliu a saliva pensando muito bem em qual seria seu próximo passo, mas todos os seus pensamentos foram por água abaixo quando Dominic tentou se arrumar um pouquinho naquela posição obviamente desconfortável, ele colocou a mão para frente pegando impulso para ficar reto e se arrumou melhor encostado na pia jogando as tranças loiras para trás e ainda muito vermelho e tentou esconder o rosto com a mão enquanto fazia o movimento com o cabelo, aquilo foi a perdição de Max não tinha mais como negar que ele era extremamente atraído pelo mais velho, mas ainda não se sentia confortável falando sobre e muito menos planejava admitir, mas naquele momento tudo que queria fazer era beijar Dominic.
Se aproximou novamente e ficou na ponta do pé, envolveu os braços ao redor do pescoço de Dominic e antes que o mais velho pudesse reagir deu um beijo nele.
Arregalou os olhos em surpresa, mas então quando sentiu a língua dele escorregando para dentro da sua boca e se desfez por completo, segurou o Max pela cintura e eu trouxe para mais perto ainda, queria sentir o calor dele queria aproveitar cada segundo daquele momento. Fechou os olhos e se deixou levar pelo ritmo do beijo do esverdeado, parecia que as bocas dos dois tinham sido feitas uma para outra Dominic estava nas nuvens mesmo sabendo que aquilo era só algum tipo de colapso nervoso que Max poderia estar tendo, um beijo do amor da sua vida ainda era um beijo pra ser comemorado.
Queria saber o que fazia os beijos de Dominic serem tão gostosos daquele jeito, estava desfalecendo com um simples toque e isso porque tinha sido ele mesmo a começar o beijo, sentiu a mão na sua cintura e por algum motivo que ele não sabia explicar ficou muito feliz.
Gostava da sensação que o piercing na língua de Max trazia, fazia era um choquinho gostoso e o deixava mais animado do que queria admitir, mas já estava Bem óbvio no meio de suas pernas.
Se separaram e pra algum segundos olharam nos olhos um do outro estava bem óbvia a atração que eu estavam sentindo e o que iria acontecer se eles não parassem por ali.
Ainda junto com os corpos juntos era possível sentir a ereção do mais velho dentro da calça, Max olhou pra baixo e estava muito marcado, engoliu a saliva sabendo extremamente o que iria fazer.
Dominic percebeu que ele estava encarando muito e sentiu que talvez Max estivesse bravo com ele por algum motivo.
- Max me desculpa eu...
- Quietinho Dom.
Max ajoelhou e Dominic pode ver com toda sua vida passando diante do seus olhos, ele ia fazer isso mesmo?
Max segurou o zíper da calça e puxou pra baixo, ele definitivamente iria fazer aquilo.
- Max??? O que você tá fazendo? Ah!
Tampou a boca com uma das mãos e assistiu Max tirando seu pau pra fora, só o contato dos dedos dele com a sua pele já era melhor que todo sexo que já tinha feito na vida.
Era tão grande! Nem acreditava que conseguia aguentar tudo aquilo dentro de si, bem era hora de ver até ele aguentava na garganta.
- Max....ah....ah....es-espera....
Sentiu a boca seca então humideceu os lábios com a língua, a visão foi erótica demais para Dominic ignorar.
Lambeu toda a extensão como se fosse um sorvete e Dominic desfaleceu por completo, nem queria mais perguntar o que estava acontecendo.
Os gemidos dele eram muito bonitos de se ouvir, podia ficar horas ouvindo ele.
Aproveitou a desistência de Dom e colocou a cabecinha dentro da boca, respirou fundo e foi colocado o máximo que conseguia até não aguentar mais.
"Tão quente e grosso..."
Começou a subir e descer sentindo aquele pedaço de carne rasgando sua garganta, o que não cabia na boca ele masturbava com a mão, estava quase pegando o ritmo.
- Ah.... Hummmmmmm.... Max...Max.....Arf....
Ouvir ele chamando seu nome desesperado daquele jeito era muito gratificante, se perguntava que expressão ele estaria fazendo no momento, aproveitou para olhar pra cima.
Completamente corado e suando um pouco, boca aberta puxando o ar enquanto gemia gostoso, que visão extraordinária Dominic era naquele estado.
O olhar dos dois se encontrou e uma descarga elétrica passou pelo corpo de ambos, Max fechou os olhos sentindo os dedos de Dominic rasparem só seu couro cabeludo e então o puxão no cabelo, aquilo estava ficando interessante.
Sentiu sua cabeça ser segurada com força e então o pau de Dominic começar a entrar e sair com força e velocidade.
- Ah! Ah! Ah! Max....e tão quente dentro de você....ah.
Sentia a garganta rasgando e o coro cabeludo ardia um pouco, mas estava gostando muito de fazer aquilo, conseguia sentir Dominic vibrando dentro da sua boca, o calor dele aumentando toda vez que sua língua grudava de alguma forma na pele alheia, os gemidos necessitados e tão submisso chamando seu nome, aquilo era simplesmente avassalador.
- Eu vou gozar.... Max....me deixa gozar na sua boca...por favor...por favor...
Max olhou pra cima e se afastou lentamente tirando todo o pau de Dominic da boca, desespero seria a discrição perfeita para o rosto de Dominic agora.
Max sorriu e se aproximou novamente fazendo a cara mais safada que conseguia, segurou o pau de Dominic e começou a masturbar com dedicação, colocou só a cabeça na boca e começou a chupar e lamber.
- puta merda, Max... não dá....ah... não dá mais....
Max olhou para o Dom mais uma vez dando permissão e de imediato sentiu uma jantada na cara e na boca, foi rápido demais até pra Max.
Dominic quase desmaia, aquele boquete tinha despertado coisas inimagináveis dentro dele.
Max estava se limpando no banheiro, quando olhou pro espelho viu Dom atrás dele o encarando de forma esquisita, sentiu os braços dele o envolvendo e todo seu corpo reagiu de forma positiva, parecia que eles tinha destravado uma sintonia que não sabiam que tinham.
- eu quero mais....eu preciso de mais....
Dominic começou a dar beijos no pescoço do esverdeado e verdade seja dita Max também queria um pouco mais.
Se virou dentro do abraço de Dominic e o puxou para um beijo apaixonado, o resto daquele dia foi bem intenso para os dois.
- obrigada por me trazer mi amor, tenha um bom dia de trabalho.
Gonzalez ficou na pontinha do pé e deu um beijinho na bochecha de Thiago, essa foi a gota d'água pro Fritz.
- Será que o Arthur já chegou? Queria dar um oi pra ele.
Gon sorriu e olhou pra sala de Arthur vendo movimento.
- aparentemente sim, pode ir lá.
- OK, nos vemos em casa.
Sentiu Gon o abraçando e se não saísse dali logo iria desmaiar, olhou para Gon o encarando e tremeu um pouquinho.
- já estou saudades...
Soltou o noivo e entrou na sala todo feliz e inocente, enquanto isso Thiago saiu correndo desesperado na direção da sala de Arthur.
Usando seus óculos e lendo uma proposta de negócios muito complicada para ele decidir sozinho (sem contar que ele também estava de cabeça muito cheia) Arthur parecia um verdadeiro homem de negócios, quando do nada sua porta abriu de forma escandalosa.
- ARTHUR!!!!!
Ergueu o rosto vendo Thiago extremamente vermelho e puxando o ar, correu até o amigo o levando ele até a cadeira e o sentado nela.
- Thiago o que aconteceu?
Colocou a mão no coração e tentou colocar em palavras o que estava sentindo mas só conseguia pensar em como devia estar parecendo um doido por causa do que iria falar.
- Eu acho que o Gonzalez tá me fazendo enlouquecer de vez.
Andando lado a lado os irmãos boto chamavam muita atenção, não é todo dia que dois homens de quase 2 metros de altura e olhos tão diferentes passavam pelas ruas, sem contar que eles eram bonitos até demais.
Se sentaram em uma cafeteria e em segundos uma garçonete veio até os dois, Alex estava praticamente deitado na mesa.
- Alexander educação!
- A não! você também não, já basta o meu pai!
- deixa de drama e responde a moça rapaz.
Alex olhou lentamente pra moça e ela tremeu na base vendo aqueles olhos vermelhos a encarando com tanto afinco e intensidade.
- Eu quero chá e bolo.
Fernando sorriu e fez carinho na cabeça do irmão mais novo e então olhou para a moça.
- Dois bolos de laranja e dois chás de camomila por favor.
A moça ainda estava abalada com o olhar de Alex, saiu até cambaleando pra pegar o pedido.
- Assim você mata a moça.
- mas eu não fiz nada...
Fernando sorriu e fez mais carinho em Alex, ele lembrava um grande gato manhoso assim, achava uma gracinha.
- Tá deixando o cabelo crescer?
- Sim o Arthur pediu pra ver meus cachinhos, sinto que ele vai se decepcionar, meu cabelo tem um cacho muito fechado.
- Ainda sim você ficava uma gracinha com aqueles cortes quando era criança.
- mas não sou mais criança.
- continua fofo de todo jeito.
Os irmãos se olharam por alguns segundos e sorriram simultaneamente, até o sorriso deles era igual.
- É muito bonito ver pai e filho se dando bem.
Alex arregalou os olhos e olhou lentamente pro lado encarando a senhora simpática sorrindo na direção dos dois, foi se virando bem de vagar para o irmão mais velho vendo uma veia saltada na tempora dele.
- Ele não é meu filho, e meu irmão mais novo.
- Mas você parece ser tão mais velho...
A senhora não parecia querer ofender, porém Fernando já estava prontinho para ser preso por agredir uma idosa.
- Sim eu sou 17 anos mais velho.
Antes de acontecer um barraco os pedidos chegaram e o assunto se encerrou ali.
- Eu gosto de me parecer com você.
Fernando olhou para o irmão com uma honesta cara de surpresa, o olhar gentil de Alex o atingiu com bastante força.
- Aí Alex...
- Eu queria ter olhos cor de rosa igual a você, eu não gosto dos meus olhos vermelhos...eles são assustadores...
Fernando soltou um risinho pelo nariz e novamente fez carinho no irmão com bastante amor e paciência.
- Você é perfeitinho desse jeito mesmo irmãozinho...
- Eu queria não me parecer com o Marquês...
Fernando olhou para o irmão com carinho e compaixão, esticou a mão sobre a mesa e colocou sobre a de Alex, ele era muito mais retinto do que a sua pessoa, ainda sim para Fernando seu irmão brilhava como um raio de sol, realmente "lightbringer" era o nome perfeito pra ele.
- Você pode ser mais parecido com o nosso pai, mas é com toda certeza o mais diferente dele do que pode imaginar.
Alex sorriu de forma inocente e se sentiu um pouco melhor ouvindo aquilo, o resto do dia deles foi bem tranquilo.
Bruno estava tentando se equilibrar no banquinho enquanto Cesar marcava os ajustes na barra da calça.
- você tem certeza que pode fazer os ajustes com essa mão machucada?
- Estou bem, não se preocupe.
- Não vai me falar mesmo o que aconteceu?
- não é uma coisa que eu tenha autorização ou autoridade pra falar
- Ainda sim é preocupante.
- se eu não tivesse cortado a mão provavelmente teria desmaiado.
- Então a coisa deve ser bem séria.
- Não é algo que eu possa falar Bruno, deixa de ser fofoqueiro.
- Ah deixa de ser chato!
Cesar riu e continuou a mexer no terno que Gregório tinha dado ao genro, era um terno bem bonito, ou talvez Bruno o usando o deixava bonito.
- Está nervoso para conhecer os pais do Vic?
- Sim e não.
Cesar olhou para cima e ergueu uma sobrancelha tentando compreender aquela resposta tão estranha.
- O Vic não tá muito empolgado e quer realmente cortar relações com eles depois de me apresentar, ele não quer mais sofrer com as coisas que a família dele impõe e eu apoio ele perfeitamente nessa questão.
- então qual o problema?
- Eu sou extremamente feliz com o Vic, estou realmente dentro de um relacionamento saudável e de respeito e amor mútuo, eu daria facilmente minha vida por ele e sei que ele daria a dele por mim, por isso eu sei que ele tá fazendo por mim, eu que quis conhecer a família dele então sinto que estou colocando ele em uma situação desconfortável.
- Mas ele também vai conhecer a sua tia.
- Com a tia Wanessa eu me resolvo, eu só não quero que o meu cupcake se sinta pressionado a fazer algo que não quer.
- entendo o que quer dizer, mas se o Vic quer cortar relações com a família ele deve ter um bom motivo, não coloque esse peso todo na suas costas.
Cesar pegou a fita métrica e mediu os ombros de Bruno, aquele homem era um tanque de guerra de tão grande e musculoso, se perguntava como Vic aguentava tudo aquilo encima dele.
- Ce-cesar....
- o que foi Bruno?
Bruno olhou para o chão e então respirou bem fundo para olhar novamente nos olhos do seu amigo querido.
- quando eu for me casar com o Vic.... você seria meu padrinho?
Respirou fundo em surpresa, olhos negros arregalados encarando prateado tão doce e vivo dos olhos do australiano postiço, ninguém tinha pedido algo assim para ele antes, não daquela forma, e levando em conta o histórico dos dois juntos nunca imaginou que ele entre todas as pessoas seria o escolhido para ser padrinho de casamento, estava sem palavras se sentia levemente culpado ou que ele interpretava ser se sentir culpado, ele tinha falado muitas coisas feias para Bruno e tinha plena noção de que era culpa dele, pelo menos em partes o fato do amigo ter se perdido na rua, se perdido não fugido do orfanato em que vivia.
- Cesar?
- Por que?
- o que?
- Por que de todo mundo você tá me escolhendo para fazer isso?
Bruno suavizou a face e abriu um sorriso muito doce, César ainda se lembrava da primeira vez que viu aquele sorriso, eles eram crianças não tinham nem 10 anos na época.
Bruno nunca foi inteligente, então era um mistério saber como que um garoto praticamente semianalfabeto aos 10 anos de idade entrou numa escola tão prestigiada, e a resposta era seu tio Arnaldo.
Bruno e disléxico e tem altos níveis de daltonismo, Ele não aprendeu a ler até ser matriculado naquela escola e mesmo assim entre todos os estudantes ele era o mais burro, não por falta de esforço mas sim por falta de oportunidades, em meio aquele monte de criança mimada, insuportável, desperdício de oxigênio, que acham que o dinheiro do papai compra tudo e todos, Ele foi o único que viu o César por ser ele mesmo a amizade dos dois foi uma surpresa para todos ao redor.
Bruno foi o único durante seu tempo de escola que defendeu o César do bullying, e isso era algo que o judeu jamais esqueceria, e ainda assim ele magoou Bruno a ponto de fazê-lo fugir do orfanato e nunca se perdoaria por isso.
- porque você é meu amigo, e não importa o que você pensa César, você sempre vai ser meu amigo.
- Mas.... eu te tratei tão mal.... depois de tudo que você fez por mim... você deveria me odiar... o certo seria você me odiar....
Bruno colocou a mão no queixo entortou a cabeça para o lado, ele parecia um pouco entretido com a situação, mas não de uma maneira agradável só curioso mesmo.
- eu te odiei....
César olhou para cima segurando as lágrimas, ouvir aquelas palavras doeram mais do que ele imaginou que doeria, não entendia o que estava acontecendo mas sabia que merecia levar uma surra no mínimo.
- eu falei....
As palavras morreram na garganta, mesmo que ele não entendesse o sentimentos das pessoas ele sabia que aquelas palavras eram cruéis demais para serem repetidas novamente, e muito piores de serem ouvidas novamente.
- Você sabia que eu fui apaixonado por você? Quer dizer eu acho que você sabia....
Os olhos de César se arregalaram, ele não fazia ideia de que aquilo poderia ser uma possibilidade, se sentiu ainda mais estranho e mais culpado ou que ele interpretava se sentir culpado.
- espera você não sabia?
César fez não com a cabeça, enquanto o Bruno passou a mão no rosto levemente frustrado direcionou o olhar ao amigo e questionou realmente os níveis de intelecto dele.
- um dos únicos motivos de eu ter ficado com o Gonzalez foi porque eu e ele tínhamos amores não correspondidos, ele era apaixonado pelo Thiago e eu era apaixonado por você, foi basicamente só sexo por muitos meses, a gente tinha desculpa de que ele estava me ensinando a tocar violão, bem ele ensinou na realidade.
- Eu nunca pensei nessa possibilidade....me desculpa Bruno... você deve me odiar ainda mais agora.
- já deixei de te odiar há muito tempo, na verdade nem me lembro mais como essa sensação, você é meu amigo! sempre vai ser meu amigo! e sempre foi meu amigo! Talvez o meu crush por você tenha sido justamente por isso, você vê todo mundo como igual.... mesmo que esse igual seja uma merda.
César se sentir um pouco exposto e levemente bravo, era verdade para eles todos os seres humanos são apenas mamíferos bípedes super desenvolvidos que acham graça em ficar se matando e destruindo o meio ambiente, por isso preferia máquinas, e se não fosse por Alex Talvez ele mesmo já teria destruído o mundo a algum tempo, e ele tinha todos os meios para fazer isso! inteligência, beleza e era extremamente manipulador, e levemente desimulado, o mundo podia estar nas suas mãos, mas era trabalho demais! e ele já estava fugindo do posto de CEO do conglomerado
Cohen, então não queria outras responsabilidades, sem contar que brincar com a humanidade era muito mais divertido sendo membro da Ordem e futuramente um dos seus Pilares.
- Você foi a única pessoa que falou comigo quando eu entrei naquela escola, eu me sentia isolado e sozinho, mas você estava lá! você sempre trazia um lanche a mais pra mim, sempre me dava algum doce, porque você gosta de doces e quer compartilhar o que gosta com os outros, Mesmo não tendo ninguém como seu amigo na escola por ser mais inteligente que todos ao redor, incluindo os professores! você aguentava os insultos quieto e aquilo me deixava muito puto, porque a única pessoa que prestava ali era você, e isso já dizia muito sobre aquele lugar, então eu não podia deixar o meu único amigo sofrer... e mesmo depois de você ter me machucado César, eu ainda te considerava e te considero meu amigo, e por isso eu quero que você seja meu padrinho, eu posso não te amar mais do jeito romântico que eu achava... E eu não quero passar o resto da minha vida com você! Deus me livre!
César instintivamente de um tapinha no ombro de Bruno e os dois deram uma boa gargalhada, Bruno continuou falando.
- eu te amo César! como seu amigo eu posso dizer com todas as forças que eu te amo! e é por te amar como uma pessoa e como um amigo que eu te peço mais uma vez...quer ser o meu padrinho?
César abriu um sorriso genuinamente feliz e abraçou o amigo, Bruno merecia toda felicidade do universo e se Vic que trazia isso para ele os apoiaria até o fim do planeta, e sua resposta era bem óbvia.
- É claro meu amigo!
Bruno sorriu mas Cesar continuou.
- Com uma condição.
Ergueu uma sobrancelha intrigado vendo o sorriso de Cesar aumentar ainda mais.
- Que você seja um dos meus padrinhos no meu casamento também.
Laura se sentia estranha, olhava a casa gigantesca ao redor E todos os mimos que Liz lhe dava, roupas, joias, comida, um teto sobre sua cabeça, (e muito seguro diga-se de passagem) e agora bem na sua frente como se fosse a coisa mais simples do mundo tinha uma caminhonete com um laço vermelho em cima, estava desacreditada! quando sua vida tinha virado de cabeça para baixo tão rapidamente? Podia sentir o olhar de Liz sobre si e ela parecia ansiosa por uma resposta ou reação o problema era ela não sabia como responder aquela demonstração tão estupefata, de afeto estava sem palavras.
- você gostou?
- é linda Liz mas....como? por que?
- eu vi que você ainda tá um pouquinho incomodada com a Vênus, Não se preocupa eu sei que você vai se acostumar com ela, afinal ela é um presente para nossa família e principalmente para o Pedro, e Eu já falei com o seu Walter e o treinamento dela vai ficar mais intenso para ela se tornar um verdadeiro cão de guarda, mas eu ainda queria dar um presente só para você.
- eu não preciso de tantos presentes assim Elizabeth, você literalmente me deu tudo novo não faz nem um mês.
Laura se sentia muito esquisita recebendo toda aquela atenção e todos aqueles presentes e demonstrações de carinho aleatórias, ela nunca teve um relacionamento enquanto adulta, e Liz não era a melhor pessoa para estar dentro de um porém ela estava completamente louca e apaixonada por Laura, às vezes se pegava pensando se era assim que Alex se sentia quando estava com ela... se fosse explicava muitos comportamentos que ele tinha quando estavam juntos e que agora ela estava repetindo, tinha que falar com ele um dia desses estava com saudade de papear, sem contar também que com a ordem fechada Para dedetização ver os amigos estava se tornando cada vez mais difícil, mandaria logo os convites para festa que iria dar e esperava que todos comparecessem.
- você não gostou da cor? ou talvez o modelo eu posso trocar se você quiser!
- não, não precisa ela é muito bonita Liz! é só que eu não estou acostumada com isso... e eu não consigo te dar nada em troca... eu....hum?
Laura sentiu a mão ser puxada E então seu rosto se encontrou com o Liz, sentiu os lábios dela encostarem nos seus,e a mão dela em contato com a sua bochecha enquanto o calor da língua dela dentro da sua boca se espalhava de forma gostosa, ainda não conseguia acompanhar nenhum terço do que Liz fazia com ela e se sentia muito idiota por ser assim tão submissa.
- Como pode me dizer que não me dá nada? você me deu uma família Laura! me deu um propósito! isso é o mínimo que eu posso fazer por você, então só se sente e relaxe deixa eu te mimar porque é isso que você merece.
As duas mulheres entraram na casa e foram em direção ao quarto do filho que estava dormindo tranquilamente como um anjinho ao lado de Vênus, Pedro parecia ter doces sonhos, o menino nem imaginava o futuro que iria ter.
Luciano olhava Rubens colocar um pouco de café na xícara e tinha flashback de guerra, Johnny percebeu isso no rosto do amigo e segurou um pouquinho a risada.
- Obrigada pela investigação rapazes, ajudou bastante tranquilizar o Fernando.
- aquele velho não vai sair do hospital tão cedo! se dependesse da gente eu teria ido para o caixão.
Luciano riu vendo Johnny passar a mão no cabelo enquanto falava aquilo, Marques tinha os maiores inimigos possíveis, só não sabia.
- não é todo mundo que tem um bom pai que nem o Rubens, o seu Balu destruiria o mundo pela felicidade dos filhos, o Marques colocaria fogo num carro e incriminaria a gente, aquele homem não merece estar perto nem do Fernando e nem do Alex, ele já causou problemas demais! porém a decisão de salvar ele e de mantê-lo vivo é exclusivamente dos dois... entendido?
Chocolate com Pimenta respiraram fundo e soltar um ar pelo nariz quase que simultaneamente, aquele casal era muito sincronizado e completamente apaixonado, se perguntava como seria o filho deles no futuro, e então ele veio um pensamento.
"Como será que o Matheus vai ser quando for adulto?"
Luciano se pegou nesse pensamento, Talvez ele também estivesse mais envolvido com o Matheus do que ele gostaria de emitir, no entanto não era um sentimento ruim.
Balu estava parado na frente do prédio onde os obscurite estavam morando no Brasil, na sua mão uma bela garrafa de vinho e também um buquê de flores, seria tudo perfeito se ao seu lado Carina não tivesse aparecido também segurando um buquê de flores e uma caixa de chocolate.
Os dois se encararam por alguns segundos e então explodiram em risada, era uma coincidência tão ridícula que chegava a ser cômica, ainda assim achavam aqui um pouco agradável afinal poderiam se distrair um pouco enquanto dividiam o elevador.
Mark estava com uma ressaca terrível! pensou em ligar para Gregório vir cuidar dele outra vez mas achou que seria um pouco abusado demais da sua parte então estava lidando com isso tomando alguns remédios e muita água, porém sua dor de cabeça iria aumentar muito agora.
Yuki encarava a Carina como se ela fosse uma hidra ou um dragão, uma esfinge falante! estava sem paciência para lidar com a italiana no momento, deu passagem para ela e para o Veríssimo entrarem e parecia que as coisas seriam levemente desagradáveis naquele tarde aqueles dois não desistiam tão fácil.
Artemis estava fazendo novamente uma investigação sobre o passado do seu irmão depois que ela tinha fugido do Brasil, não tinham muitas informações apenas que ele continuou sobre as garras de seus pais, durante muito tempo ficou se perguntando o que teria acontecido se ela não tivesse fugido, se poderia ter ajudado ele, se poderia ter impedido sua morte....
Apolo era seu gêmeo mais velho, ela sempre o viu como um ser indestrutível! ele sempre a protegia e sempre a amou então queria pelo menos descobrir o que tinha exatamente acontecido com ele durante os meses que ficou fora do Brasil se prostituindo na Itália em outros países da Europa, e principalmente queria dar a ele um último adeus.
Carla olhava futura esposa mexendo nos documentos que tinha conseguido com a ajuda da Ordem, esperava que Artemis encontrasse um pouco de paz em meio as palavras impressas impressas naqueles papéis, e estaria lá para ela caso não conseguisse.
Gal estava com dor! Fazer exercícios daquele jeito realmente não era para ele, talvez fosse por causa de sua velocidade porém sentia que todos os seus ossos tinham virado farinha.
Em meio aquela dor toda a única coisa que continuava a fazer com toda a dedicação era mandar mensagens para Erin, mas pra sua surpresa não era só mensagens que eles iriam trocar.
Leo tinha decidido dar uma volta, não aguentava mais ouvir Gal reclamando de tudo que eles tinham feito na academia, então o mais velho dos Portinari que estavam no Brasil tinha um apartamento só para ele por algumas horas.
O interfone tocou e se arrastando o Gal foi atender ele nem imaginava quem estaria esperando para subir no apartamento e quando ouviu ficou em Pânico.
Não demorou nem 5 segundos e a campainha tocou, foi a porta quase se tremendo inteiro e abriu revelando Erin com um lindo sorriso no rosto.
- Erin???
- Oi bonitão! não tá feliz em me ver?
Entrou no apartamento e o apartamento de César ultimamente estava mais organizado do que um dos Portinari mais velhos, escolheu relevar esse detalhe.
- o que você veio fazer aqui?
- meu namorado tá me mandando mensagem atrás de mensagem falando que está com dor! Então eu vim cuidar de você.
Tinha certeza que estava da cor de um morango, Erin achou graça.
- Você já comeu ou tomou remédio?
Gal fez não com a cabeça e Erin suspirou.
- vai deitar no seu quarto eu faço alguma coisa para você comer, também vou levar uns remédios, ainda bem que eu trouxe alguns.
Sem muita escolha acabou obedecendo, ainda sim estava bastante envergonhado com aquela situação.
Poucos minutos depois a ruiva entrou no seu quarto segurando um sanduíche e suco de laranja.
- aqui come.
- o-obrigado Erin.
A ruiva sorriu e se sentou na cama enquanto Gal comia, ela parecia entretida jogando no seu celular.
O perfume dela invadir as suas narinas a presença dela no seu quarto fazia tudo ficar muito mais agradável, se sentia adolescente de novo e também levemente idiota por causa disso.
Tomou o Dorflex que ela tinha lhe dado e se aconchegou melhor na cama, porém antes que pudesse raciocinar Erin tinha se enfiado entre suas pernas e agora o usava como apoio.
Gal viu toda a sua vida passando pelo seus olhos, o calor do corpo dela era muito gostoso de se sentir.
- Erin?
A mais nova olhou para cima e Gal pode ver sua vida sendo sugada pelos seus desejos mais carnais, ela não estava de decote mas o movimento deu para ver perfeitamente os seus seios, E para piorar ou melhorar ela estava sem sutiã.
Gal travou no lugar, mal respirava direito, não era necessário fazer 1 1 para entender o que estava passando na cabeça dele e Erin não via problema nenhum nisso.
Dê um sorriso sapeca e segurou a mão do mais velho trazendo para mais próxima do seu corpo e o colocou por cima do seu seio.
- Erin?????
Fechou a mão com força fazendo a dele se fechar também, Gal sentiu a maciez do corpo de Erin entre seus dedos e um botão pareceu ser ligado nele.
Sentiu sua blusa ser puxada pra baixo e seus peitos pularam pra fora, quase que de imediato Gal os segurou com firmeza mas ao mesmo tempo delicado para não machucar a namorada.
- Ah~ Gal....
Talvez fossem as cápsulas que tinha tomado pra treinar, mas sentia que precisa muito beijar e transar com Erin imediatamente.
Se curvou um pouco sentindo o perfume dela na curva do pescoço, os lábios encostaram na pele do ombro e isso fez a mais nova arrepiar gostoso.
- Você cheira tão bem....
Deu outro beijo no local e Erin foi um pouco pra frente gemendo bem baixinho, sentiu seu interior se molhando inteiro, aquela tarde seria interessante.
Com facilidade Erin saiu do agarrão do namorado, tirou a blusa e seus seios voltaram para o lugar natural balançando de forma linda, Gal estava hipnotizado.
- Você que tocar neles?
Engoliu a saliva e fez sim com a cabeça quase desmaiando com a possibilidade de receber um: "mas não vai"
Aquilo era muito mais divertido do que gostaria de admitir, ver ele assim tão desesperado era muito gratificante.
Foi se abaixando lentamente e podia ver os olhos de Gal dilatando com a proximidade, quando os lábios dos dois se encontraram foi possível ouvir o suspiro de alívio de Gal.
Beijar o mais velho sempre era uma experiência, a língua dele era maior e mais fina e além disso ele tinha um piercing também, então beijar ele era sempre um pouco diferente.
Aproveitou a proximidade e puxou a calça de Gal pra baixo junto com a cueca e sem surpresa nenhuma lá estava uma ereção prontinha pra trabalhar, no entanto Gal parecia envergonhado.
Se sentia um pouco ridículo por ficar tão duro tão rápido com tão pouco.
- hey....que carinha e essa em?
Gal tentou esconder o rosto mais Erin o segurou pelo queixo e o fez olhar pra ela, isso fez ele ficar ainda mais vermelho e mais duro, sem escolha resolver responder.
- Eu sou fraco demais quando o assunto é você...
Agora foi a vez de Erin ficar vermelha, Gal viu isso como uma oportunidade e se lançou pra frente colocando a mão no rosto dela e então a beijando de forma tímida.
Esses dois estavam ficando envolvidos demais um com o outro, eles não faziam ideia do iriam criar.
O beijo aumentou de intensidade fazendo ambos se sentirem um pouco quentes, as mãos de Gal passeavam pelo seu corpo famintas, os gemidos ecoavam pelo ar de forma erótica.
Puxou a camiseta dele pra cima revelando o corpo magro mais definido cheio de tatuagens, assim no pele a pele as coisas ficavam muito mais intensas.
Erin se afastou um pouco (para o desespero de Gal) se colocando entre as pernas do mais velho.
"Espero fazer isso certo"
Gostava pra caralho de toda as tatuagens pelo corpo do mais velho, chegava a babar de vontade de cravar as unhas em todas elas.
Passou a mão pela coxa do namorado sentindo ele arrepiar com seu toque, achava as reações dele muito divertidas.
- Erin...
Olhou pra cima e viu Gal ficando cor de rosa com o olhar dela, ele era muito bonito, podia passar horas olhando para aqueles olhos azuis, mas esse não era seu plano no momento.
Gal era até que bem dotado mas o que fazia aquilo tão interessante pra Erin era os piercings, era uma sensação bem diferente transar com alguém com um.
Gal era claramente bastante inexperiente em relação ao sexo ou talvez ela que fosse mais vivida naquele quesito, de qualquer maneira gostava de estar no controle.
Depois de achar uma posição confortável se aproximou um pouco mais e segurou o pênis de Gal com vontade.
- Ah!
Sentiu ela se aproximando e então algo quente e molhado envolvendo todo o seu pau.
- Ah....ah..... Hummmm.... Erin.... Arf....
Ele era muito sensível, se perguntava o que aconteceria se um dia deixasse ele no controle, achava que ele poderia desmaiar só com essa possibilidade.
Cobriu o rosto com as mãos envergonhado por ser tão fácil deixar ele daquele jeito, queria ter um pouco mais de dominância dentro dele, ou talvez Erin que fosse demais pra ele lidar (na realidade era um pouco dos dois)
- ah! Arf...Arg....
Conseguia sentir ele tensionar e tentar se controlar porém falhando miseravelmente em todas as tentativas, ele parecia completamente entregue, era hora de deixar as coisas um pouco mais apimentadas.
Tirou tudo da boca fazendo um barulho relativamente alto e ouvindo ele suspirar como se estivesse aliviado.
- ah...ah! Ah!
- já tá cansado desse jeito?
- Eu treinei ontem, eu não tenho tanta estamina assim...
- Achei que a sua velocidade te ajudasse com isso...
Gal ficou emburradinho com aquela frase, ele ficava uma gracinha bravinho daquele jeito.
- So cute...
Gal não aguentava mais ficar vermelho e tímido por causa de Erin, pelo amor de Deus ele era bem mais velho que ela! Tinha que ter no mínimo um pouco de dignidade.
Ele era um pouco difícil de ler mas pela cara que estava fazendo agora era bem óbvio que ele estava bastante frustrado.
Viu ela abrindo aquele sorriso lindo e o cabelo vindo pra frente, ela parecia ter sido feita pra ser sua perdição.
Gostava de ter aqueles olhos azuis focados exclusivamente nela, sorriu de forma sapeca e se aproximou um pouco mais, viu ele se arrepiar inteiro novamente e então com todo cuidado do mundo colocou só a cabecinha dentro da boca sugando com vontade.
- An~ Erin.... isso.... Ah! É maldade....
"Maldade é?"
Esse pensamento fez ela se divertir internamente, a maldade ia começar agora.
Segurou os próprios seio com delicadeza e ainda chupando a cabecinha colocou o corpo do falo entre eles mexendo conforme chupava, Gal quase entrou em colapso.
- Caralho! Ah! Es-espera....Arf....ah! Ah!
Era quente e macio entre eles, a boca molhada só na cabecinha fazia todo seu corpo reagir de forma quase que animalesca.
- ah! Puta merda....ah!
Com toda certeza estava fazendo certo se não ele não estaria soltando tanto lubrificante assim, sentia seus seios ficando melados e o gosto amargo que se espalhava pela sua boca mostrava que ele poderia gozar a qualquer instante.
Seu cérebro estava ficando confuso e sem foco, queria.... precisa se aliviar...sentia o aperto entre os seios dela aumentando, agora as coisas estavam mais molhadas, ele escorregava facilmente entre eles.
Sentia o calor dele aumentando e pequenos espasmos logo em seguida, ele estava quase lá.
Tirou da boca e fez movimentos circulares com a língua ao redor da cabecinha e então aconteceu.
- Ah! Ah! Aaaaaaaaan~
Ele gozou gostoso apertando os lençóis e revirando os olhos, sentia todo seu corpo formigando e a sensação era maravilhosa.
Abriu os olhos lentamente pra se deparar com Erin com o rosto, cabelo e seios sujos de porra, ela não parecia se importar porém Gal estava morrendo de vergonha.
- minha nossa, me desculpa! Eu te ajudo a limpar...
- Quem disse que a gente acabou?
- o-o que?
Usando uma das mãos para masturbar Gal um pouquinho o objetivo de Erin era bem óbvio, sugar toda e qualquer energia que o mais velho tinha e deixá-lo desmaiado de prazer.
Mesmo exausto e tendo acabado de gozar Gal ficou duro muito mais rápido do que ele mesmo poderia imaginar.
- Você ainda tem que melhorar essa resistência...
- Ah.... assim não vale....
Erin sorriu e percebeu que ele já estava prontinho pra ela, se levantou um pouco e tirou o shorts que estava vestindo, e como de costume ela estava sem calcinha.
Se apoiou na cama agora completamente nua e junior pensou: "hoje eu vou morrer...."
Subiu na cama e segurou nós ombros do mais velho com uma mão e com a outra segurou o pau de Gal para então lentamente ir se encaixando nele.
- Ah.....hummmm
- Caralho....Arf..... caralho Erin....pera ai....
Não escutou o namorado e começou a sentar nele tal qual uma britadeira, nada na vida teria preparado Gal pra aquilo!
- ah~
- puta merda....Arf.....
Conforme ela sentava os seios balançavam lindos no ar com o impacto, o suor escorria pelo corpo perfeito deixando a pele brilhante, com toda certeza ela era a mulher mais bonita que Gal já tinha ficado em toda sua vida.
Sentia seu interior se alargando e tentando "engolir" Gal por completo, os dedos dele seguravam sua cintura com firmeza enquanto os gemidos dos dois se espalhava pelo quarto.
Ver ela se deliciando por estar dentro dela fazia Gal se sentir tão único e especial, queria fazer Erin se sentir a mulher mais incrível da terra (aos olhos dele ela já era)
- Ahh! Erin.... calma....ah~
Ela realmente estava se dedicando a tirar sua dignidade, sentiu a mão dela passeando pelo seu corpo e então ela se curvou fazendo os seios pequenos/medianos encostarem no seu peitoral, mas antes que pudesse dizer ou fazer algo sentiu uma mordida no pescoço.
- Aiiii!
- ah! Você é tão fofo.... tão delicadinho....ah! Oh my God! Ah! Eu.... Eu quero...devorar você todinho...Arf....
- ah! Aiiiiiii! ah...... Assim não....Arg.....Hummmmm devagar....eu não aguento assim....ah!
O som das peles se chocando foi aumentando de força e velocidade, o pobre coitado do Gal não sabia mas nem quem era de tanto prazer, e seu pescoço estava todo marcado de mordidas e chupões.
- Erin... não.... não dá mais...eu preciso...eu tenho....ahhhh~
- Mas já? Ah! Fuck....an~
- Por favor....po
r favor....
- Você que gozar? Arf...
- Ah! Sim~
Sentiu ele a abraçando e tentando bombar um pouco dentro dela, ele realmente era uma gracinha.
Se ergueu um pouco e olhou para Gal com tanta intensidade que o mais velho pode jurar que aquilo seria o seu fim.
"Ela é perfeita..."
Via as pupilas dele tremendo e dilatando encarando ela, a sensação era bastante agradável.
Via o cabelo dela caindo na sua direção e os olhos verdes dela simplesmente perfeitos o encarando, aquele sorriso maravilhoso o destruiu por completo, precisa gozar!
- Você quer gozar é? Arf!
Gal estava quase desmaiando de cansaço, tesão e desespero tudo misturado então só respondeu balançando a cabeça.
- Então pede....pede bem bonitinho pra me encher de porra...
Se algum dia Gal teve vontade própria esse dia não era hoje, nem raciocinar ele estava conseguindo direito.
- por favor, por favor eu imploro....deixa eu gozar dentro de você....
Erin sorriu vitoriosa, aquilo deixou ela muito mais exitada do que imaginou que ficaria, estava quase lá também, só precisa de mais um pouquinho...
- Erin....por favor...eu preciso...ah! Eu preciso ah! Me deixa gozar...ah! Eu não aguento mais! Eu faço o que você quiser....eu só preciso de você...
Gal implorando, suplicando e quase chorando por ela fez o resto do trabalho.
- tão patético....my good boy.... tão submisso e obediente...vem! Ah! Me enche com tudo que você tem....hummm....
Foi imediato os dois gozaram juntos, Gal quase desmaiou de verdade, chegou a quase chorar de tanto prazer!
Erin se desencaixou pingando e escorrendo porra pelas pernas, saiu da cama indo em direção ao banheiro do mais velho, o silêncio dela fez Gal se desesperar e tentar se levantar pra ir atrás dela porém...
- Erin....espera...eu fiz algo errado? Aí!
Assim que levantou caiu no chão se contorcendo de dor e segurando uma das pernas.
- Oh fuck! Gal você tá bem?
- AAAAI CARALHO! eu acho que eu tô com câimbra!
Erin parou alguns segundos e então começou a rir um pouco se abaixando e ajudando Gal a levantar, colocou ele se apoiando no seu ombro e foi levando ele pro banheiro onde ligou o chuveiro em uma água morninha.
Colocou ele debaixo da água e só depois entrou no box também.
- Você não deveria ter tentado levantar rápido daquele jeito.
- Achei que tinha te machucado ou coisa parecida.
Erin riu e começou a ensaboar o corpo de Gal, ele ficava muito fofinho tímido.
- A gente precisa terminar aqui antes do Léo chegar...
Gal sussurrou alguma coisa e Erin juntou as sobrancelhas curiosa.
- o foi?
- Você bem que podia dormir aqui.... comigo....
Eles sempre transavam e ia cada um para um lado, queria muito acordar abraçado com ela pelo menos uma vez.
- Você quer dormir comigo?
Gal timidamente fez sim com a cabeça, Erin sorriu.
- Então vem passar o fim de semana na minha casa.
Marcelo chegou em casa completamente atordoado, confuso, fudido das ideias!
- Marcelo me segura!
- que? O que? Ivan?
Imaginem ter um homem musculoso de quase dois metros de altura pulando em você aleatoriamente, ainda bem que Marcelo estava malhando.
Sentiu as pernas de Ivan envolvendo sua cintura e os braços no seu pescoço, se ele se mexesse um único milímetro eles acabariam se beijando.
- DESGRUDA DO MEU PRIMO SUA LOIRA OFERECIDA DO CARALHO!
Murilo era igualzinho um Pincher, cheio de raiva e violência, Ivan desgrudou do melhor amigo e começou a fugir de Murilo porque sabia que se fosse pego levaria no mínimo um soco na cara.
- Murilo se tu correr sem passar o fixador a maquiagem vai derreter toda.
Aquilo estava um completo e absoluto caos, Marcelo nem ousaria perguntar.
Gregório e Ivete estavam vendo o jornal enquanto ouviam os sons do Armageddon acontecendo no andar de cima sem ligar muito pra vida, estavam acostumados com aquele caos, mas então a campainha tocou.
Ivete se levantou para ver quem era e abriu um sorriso lindo e destravou a porta.
- Walter!
- oi Ivete, boa tarde!
- entra homi, fica a vontade.
Gregório viu Walter e se levantou para cumprimentá-lo, mas então um baque foi ouvido e pulando do alto lá estava Ivan fugindo de Murilo parecendo muito um personagem de filme de terror com a maquiagem toda borrada.
Logo atrás Vic e Marcelo completamente perdidos no que estava acontecendo, Gregório ficou roxo de irritação.
- QUIETOS! TEM VISITA TÃO VENDO NÃO??!?!
Os quatro rapazes ficaram super envergonhados, Walter achou foi graça.
Ânimos mais calmos Walter entregou a lista que Vic tinha lhe pedindo e Ivete foi passar café para eles prozarem um pouquinho.
- Eita...meninos alguém vai comprar açúcar pra mim por favor.
- pode deixar que eu vou dona Ivete!
Ivan saiu de casa todo felizinho e serelepe em direção ao mercado.
Leo estava passeando pensando em nada em particular quando viu longos cabelos loiros e uma jaqueta de couro a alguns paços.
- Ivan?
O loiro olhou pra trás e com aquele sorriso característico foi na direção do amigo.
- opa Leo, tudo bom?
O português de Léo tinha acabado de desinstalar, ele só queria não parecer um adolescente de 12 anos com um Cruch toda vez que via Ivan, porém era complicado quando um homem bonito desses o olhava tão interessante.
- o-oi...
"Esse guri não parece gostar muito de mim não daí....bem educado eu sou!"
- Tá fazendo o que aqui?
- Só dando uma voltinha pra pensar....
"Convida ele pra andar com você! Pelo amor de Deus Leonardo fale alguma coisa que preste! Elogia ele! Chama pra tomar sorvete qualquer coisa! Só faz algo!"
- Ah....ok.....
Silêncio estranhamente constrangedor (?)
Ivan ia se despedir quando saindo da farmácia de mãos dadas os dois Portinari mais novos correram na sua direção cada um segurando um dos braços musculosos do gaúcho!
- Ivan!
- Oi Ivan!!!!
Os dois eram bem fofinhos quando queriam, agora Leo não sabia mais como agir, eram seus irmãos mais novos do lado do seu Cruch...estava ferrado, porém ele notou uma coisa.
- Gaspar Dante que olho fundo é esse?
- Leo?
O irmão mais velho veio para frente rápido de mais e o corpo de Dante reagiu se escondendo atrás de Ivan, toda vez que Dante e Beatrice reagiam daquele jeito o coração de Léo se quebrava.
Ivan não sabia do que tinha acontecido entre os irmãos no passado mas sabia que ele estavam tentando se reconciliar, queria acreditar que Leo era uma pessoa melhor agora.
- O Dante tá com as "iti" da vida atacada, não é nada não Leo.
Bea tentou disfarçar um pouco a situação desconfortável.
- "itis da vida"?
- é, bronquite, rinite e sinusite...
- ai tadinho!
Ivan se lembrou que no seu jardim tinha hortelã e tomilho, essas ervas eram muito boas para diminuir a rinite.
- eu tenho hortelã e tomilho em casa fresquinhos, eu só tenho que comprar um açúcar rapidinho, cês podem passar lá em casa.
- obrigada Ivan!
- tenho certeza que o Murilo vai adorar te ver também Dante.
Foram ao mercado e ficaram esperando o bonitão na porta, foi bem rápido e logo Ivan estava saindo pela porta novamente, e foi aí que Dante percebeu um negócio.
Olhou para o irmão mais velho e viu ele ficando levemente tímido e vermelho, analisou a situação por alguns segundos e finalmente descobriu quem era o Cruch do seu irmão mais velho.
Leo sentiu um frio na espinha e se virou lentamente para o irmão mais novo vendo ele com o sorriso mais assustador de toda humanidade.
"Puta merda ele percebeu!"
"Eu percebi mesmo!"
Os irmãos se encararam por 3 segundos tendo uma conversa telepática, Dante estava se divertindo, Leo queria desaparecer da face da terra de tanta vergonha.
O caminho para o ninho parecia extremamente tenso por algum motivo que Ivan não sabia dizer.
- Ivan eu mandei pegar açúcar....o que tu fez pra trazer três fadinhas pra casa?
Os três Portinari ficaram bem vermelhinhos enquanto Ivete fazia carinho na cabeça dos três, eles viram Walter lá e decidiram ficar o fim da tarde todinha com os abutres no ninho, Murilo em particular estava muito feliz, Dante reparou na maquiagem borrada, falaria sobre isso com seu amor em breve.
Mari olhou para os pais de seus filhos na sua frente e ergueu uma sobrancelha curiosa e intrigada.
- Vocês podem repetir por favor o que eu acabei de ouvir.
- Vamos em um encontro Mari...só nos três.
- Você tá muito enfurnada no apartamento, precisa respirar um pouco...
- prometemos que não é nada romântico!
- só vamos com você pra ter certeza que você não vai aprontar alguma maluquice.
- Eu aprontar? O que eu faria de tão errado assim?
Mari olhou para os dois e sentiu eles encarando e julgando até a sua alma.
- por segurança não vamos passar na frente de nenhuma academia.
Por um segundo pensou em retrucar mas eles estavam certos.
- prometem que não vai ser nada romântico?
- Tem a minha palavra.
- Juro pelo túmulo dos meus pais.
Mari respirou fundo e olhou pro teto do apartamento, realmente precisava sair.
- Então eu saiu com vocês.
🌸💮⛩️🗡️
Hidetaka estava lendo uns relatórios sem muito interessante quando percebeu que uma empresa americana recém criada tinha comprado algumas muitas ações do grupo Jouki, porém não deu muito atenção pra isso, isso foi um erro terrível.
A vista para a estátua da liberdade era muito bonita, saber que estava livre de Hidetaka lhe fazia sentir muito mais viva.
Olhou os papéis na mesa e começou a maquinar mais partes do seu plano, Hidetaka nem saberia o que tinha atingido ele até depois do divórcio.
Enquanto isso Jun estava sofrendo (sem motivo na realidade) por ter que ficar de casal com a Yome.
Parecia que os Jouki estavam cada vez mais distantes um do outro.
🌸💮⛩️🗡️
❤️👹
- E aí Henri?
Trabalhando no seu quarto feito um condenado o moço bonito nem percebeu o irmão mais novo entrando no cômodo.
- lembrou que tem casa foi Antony?
- Sabe que não é fácil assim deixar meus alunos no internato.
Henri nem virou a cadeira, continuou a trabalhar sem se importar com o irmão atrás de si.
- Henriel eu não tô aqui pra brigar, na verdade acho que tenho uma informação um pouco preocupante.
Finalmente Henri virou a cadeira e cruzou as pernas dando toda a pinta do mundo, Antony achou graça disso mas segurou a risada.
- vamos, Desembucha!
- alguém fez um puta levantamento dos luzidios, não só dos que já entraram na ordem como os que estão em treinamento.
Henri ficou em silêncio por alguns segundos olhando o irmão.
- Acho que a gente vai ter problemas em breve.
❤️👹
💚💉
- você não sente falta do seu laboratório?
A irmãs demoníacas estavam lavando e guardando louça como se aquilo fosse parte de sua rotina, na verdade elas detestavam fazer aquilo.
- sim e não.
Raquel guardou o prato e olhou pro chão por alguns segundos, prometeu a si mesma que sempre apoiaria a irmã e era fiel a essa promessa, porém ficava muito triste em saber que Miriã tinha desistido de tudo por causa de um homem decrépito e inútil (na visão dela).
Miriã era uma excelente química, já até atuou em pesquisas importantes, era um verdadeiro exemplo....se Daniel não tivesse aparecido na vida dela....
Guardou o último copo e olhou para o pano de prato em suas mãos, tinha que se livrar de Daniel e dar a vida de sua irmã novamente para ela, e faria isso custe o que custar.
💚💉
🔪🗑️❤️
Tinha chegado a hora mais difícil do dia... Fazer t-bag tomar os remédios e trocar de curativo.
O homem parecia um animal selvagem enjaulado naquelas situação.
Damir entrou com seu kit de primeiro socorros e se preparou para o caos e os gritos que estavam por vir.
T-bag olhava pela janela curioso e também um pouco perplexo com as coisas que via atravéz do vidro.
- t-bag! Hora dos curativos e remédio.
Ao ouvir a voz de Damir o homem asqueroso mudou a postura completamente, tal qual um cachorro que vem abanando o rabo quando vê o dono, era exatamente assim que a relação deles se parecia.
Com muita dificuldade e esforço trocou os curativos e deu os remédios que ele relutou bastante pra tomar mais tomou.
- Muito bem, e isso, Jajá o almoço tá pronto.
- eu obedeci tudo certinho... não mereço prêmios.
Damir ia perguntar do que caralhos ele estava falando quando se sentiu ser puxado com força e prensado na parede.
- Theodore?
- eu quero prêmios....
T-bag se aproximou e depois disso Damir percebeu que a criatura na sua frente tinha se apegado a ele um pouco demais.
Theodore ia tentar beijar Damir quando entrando no quarto sem aviso prévio e cheio de raiva Boris derrubou a porta.
- ninguém meche com o meu irmão...
🕸️☠️ Assombrados ☠️🕸️
- Tu é muito irresponsável Lúcio! A gente teve que tirar dinheiro da reserva pra pagar sua fiança.
Lúcio olhava Lorenzo andando pra lá e pra cá quase arrancando os cabelos de preocupação pelo dinheiro.
Kauã, Rapha e Renan também estavam bastante preocupados, principalmente com a reação de Rodolfo quando ele descobrissem...por falar no chefe como será que ele estava se virando com Guilherme?
Rodolfo tinha batido seu recorde pessoal, três vezes seguidas sem intervalo, não conseguiria andar pelo resto do dia.
Sentiu os braços enormes se envolvendo nele e tento
u disfarçar o sorriso na sua cara.
- Seu Rodolfo....
- o que foi Gui?
- o senhor bem que podia vir morar aqui comigo definitivamente em....
☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️
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