História Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Pente

Enquanto as crianças brincavam felizes e tentavam falar com os bebês (da maneira deles obviamente) Alex e Mari estavam fervendo de raiva.

- Como assim o Matheus pode ser o filho de um luzidio?

Era possível ver a raiva nos olhos de Alex, Mari por sua vez parecia muito decepcionada e muito preocupada com o Mateus nesse momento, se ele era realmente filho de um luzídio Por que ele estava em orfanato? O que eram aquelas cicatrizes no rosto dele? Será que tinha acontecido alguma coisa alguma família? teriam sido atacados? ou então alguém realmente tinha traído a ordem descaradamente? essas dúvidas passavam muito forte na cabeça de Mariana afinal agora ela era mãe e ela não queria que seus filhos tivessem que lidar com traidores no futuro, e também não gostaria de ver crianças luzidio serem jogadas aos cantos por pais traidores.

- os comportamentos dele eles são muito óbvios, parece que ele foi ensinado a obedecer com uma criança luzídio é, ou melhor como todos os luzidios são, inclusive pode ser coisa da minha cabeça mas o fato dele ficar tão próximo da Agatha e do Gabriel, pode ser porque ele reconhece a autoridade, ele pode ter entendido que eles dentro do orfanato mesmo sofrendo um pouco de discriminação, e até inveja das outras crianças tem poder a mais porque eles têm pais poderosos, mas também pode ser porque a Ágata tirou ele da rua isso é esquisito isso é muito estranho, crianças não se comportam com o Matheus se comporta, a não ser que ele tenha sido treinado para isso e os únicos que tem esse treinamento são os Luzidios.

Luciano olhava para as crianças ao longe pela festa da porta do quarto dos bebês tentando não fazer barulho, mas ele estava muito estressado e pensando nisso há um bom tempo, Fernando percebeu a inquietação do seu marido mas se Luciano estava inquieto Fernando estava fervendo e se Fernando estava fervendo, Alex estava pegando fogo.

Arthur ficou um pouco preocupado com isso ele ainda era novo dentro da liderança da ordem, mas sabia que aquilo era muito sério, uma criança que nasce de um luzídio ou é adotada por um é tratada como um tesouro mais valioso daquela família, ter um filho para um luzídio é algo extremamente importante garante a continuidade das ordens da Ordem, garante a continuidade do bem-estar da sua família, não é à toa que muitos os luzidios pedem para adotar crianças a vida de um luzídio é sempre entregue as mãos dos mestres e os mestres são a Ordem, Então se tem crianças luzidios estão sendo abandonadas ou separadas de seus pais algo estava ficando cada vez mais errado.

Alex não queria pensar que alguém estava realmente separando as crianças de seus pais ou então não queria imaginar que realmente havia um luzidio capaz de deixar os filhos, aquilo deixava ele muito confuso e principalmente muito nervoso não só como pessoa mas também como herdeiro, ele deveria falar com seu pai e seu tio Hector o mais rápido possível.

- antes de tudo precisamos ter certeza que ele é um luzídio.

- e como vamos fazer isso Alex? ele não fala sobre a família ou casa, o que já é um sinal que ele pode ser um luzidio, mas talvez ele só seja uma criança traumatizada você entende bem isso.

Mari não queria jogar aquela carta mas sabia o quanto Alex tinha sido difícil de se comunicar no começo, ele era uma criança muito tímida e Matheus parecia ser um pouco tímido também mas um pouco mais arteiro, sentiu saudade de ver Alex correndo por aí talvez fosse bom marcar mais vezes para ele viver a seus filhos.

- Tenho uma ideia.

Arthur falou erguendo a mão, até parecia que estava numa sala de aula em algum tipo de reunião, Alex achou um pouco de graça disso, Mari também mas decidiu ficar quieta, Fernando não entendeu e Luciano achou bem prudente.

- diga então capitão.

- não me chame de capitão, é estranho.

- desculpa Arthur, é costume, eu tô acostumado a receber ordens da Letícia e ela é muito severa, quer dizer estava acostumado...vou voltar a me acostumar?

Aquilo não passou despercebido por Alex e Mariana, isso queria dizer que Luciano realmente ia voltar para dentro da ordem na ativa agora o quão incrível isso era? eles gostavam muito dele, mas também sabiam porque ele tinha se afastado a segurança de Fernando sempre foi a prioridade de Luciano, desde o momento que ele se casaram, Alex pode ter ajudado durante a reabilitação mas ele sabia que Luciano era o mais interessado em ver o seu marido bem não importava se Alex ajudasse ou não, ele ia ajudar o seu marido de qualquer forma, talvez por isso ele tem apoiado tanto ele se reencontrarem e voltarem a ter uma relação mesmo sendo muito difícil para ambos, um por culpa e outro por medo ainda assim ele se sentia muito orgulhoso de ver o seu marido superando os medos e também a culpa que sentia para ter uma relação decente com o seu irmão mais novo, inclusive Talvez fosse bom ele ter uma conversa com os dois mais tarde.

- vamos Arthur diga a sua ideia! estou curiosa...

Arthur limpou a garganta e passou a mão no cabelo para então enrolar um pouquinho da barba, era um charme ver ele fazendo isso, foi possível ouvir um suspiro de Alex pela casa inteira.

- Eu sei que existe um registro de todos os luzidios que existem e já existiram no mundo, só não sei onde fica, sei que existe porque o seu Christopher me falou isso, eu sei que o seu Hector provavelmente não vai dar assim de mão beijada, Mas é bom a gente ter um pouquinho de informação a mais.

Luciano coçou a barba interessado, não era difícil ver que mesmo na casa dos 40 anos ainda era um homem muito bonito na verdade ele e Fernando eram homens muito bonitos, e Se pudesse usar dizer (nunca falaria em voz alta entretanto) eles pareciam ser pai de Alex principalmente Fernando eles eram tão parecidos que chegava a ser estranho definitivamente meio irmãos.

Arthur continuou.

- se conseguimos um pouco do DNA do Matheus podemos fazer um cruzamento de dados usando ele, se ele for filho biológico de algum Luzidio vai bater na hora, mas se ele não for a gente pode olhar o registro de todos luzidios que solicitaram a adoção de uma criança de 7 anos para baixo com as características físicas dele, ruivo de olhos verdes, E se mesmo assim não encontrarmos ou que ele tenha sido adotado quando o bebê olhamos os registros de crianças de 0 anos ou um dia de vida até os 7 anos de agora também com as características dele isso vai esclarecer se ele pode ser um luzídio ou não mas o mais importante antes de fazer essa investigação toda a gente precisa perguntar para o guri se ele lembra alguma coisa dos pais dele.

- é uma boa ideia Arthur Mas como você mesmo disse, precisamos que ele fale se ele é ou não filho de um Luzídio.

- E como a gente faria isso? crianças luzídio são treinadas para não revelar a identidade dos pais, bem se ele realmente for talvez isso seja uma prova, mas seria tão mais fácil Se ele falasse.

Fernando pareceu pensativo, Talvez ele tivesse uma solução para isso afinal ele planejava adotar Matheus e não se importava que ele já tinha sido o filho de Luzidio só queria ele como seu filho.

- e quanto ao DNA como a gente faz? eu tenho algumas seringas aqui em casa, se vocês quiserem eu posso tirar um pouco de sangue dele....

Instintivamente Alex colocou a mão no braço agulhas ainda eram algo muito sensível para ele lidar, Mari percebeu e se sentiu muito mal por ter gatilhado o irmão, porém quando olhou para o lado achou um pouco de graça, Fernando e Alex definitivamente eram irmãos, Fernando no momento tinha a mesma cara de insatisfação e revolta que Alex fazia quando algo não lhe agradava, achava isso muito engraçado.

- ninguém vai tirar sangue do meu filho.

Aquilo pegou todos de surpresa, até Luciano, Talvez ele não tivesse percebido o quão apegado seu marido estava com aquela criança e isso deixou um pouco assustado afinal Fernando atirava muito bem e era um excelente lutador, porém ele não era um guerreiro e sim um amante mas isso não queria dizer que se fosse necessário ele não soltaria um socos por aí.

- Ok, sem agulhas na criança... Mas então como a gente faz?

Alex passou a mão pela cabeça e Então teve uma grande ideia afinal ele era um gênio.

- podemos pegar um fio de cabelo dele, nem precisamos pedir para cortar é só o Fernando ir lá falar para ele sentar no colo dele que ele vai pentear o cabelo e pronto, a gente pega os fios que ficarem na escova ou no pente sem medo, sem trauma, e também é um bom jeito do Fernando ir se relacionando melhor com o filho dele, essas experiências são muito boas a Agatha adora que eu penteia o cabelo dela.

- Boa Alex! eu tenho um pente que eu ainda não usei, espera aí eu vou pegar e aí eu já aproveito e chamo o Matheus para cá.

Maria entrou no quarto e viu as crianças sentadas em um semicírculo na frente do berço, era um pouco assustador, não sabia explicar o porquê mas era algo estranhamente desconfortável, ela nunca teve medo de filmes de terror e até os achava engraçados, mas agora entendia porque as pessoas tinham tanto medo de crianças em filme de terror, os três não pareciam estar fazendo nada de errado, ao contrário pareciam estar se divertindo muito, eles pareciam interessados em ver os bebês se mexendo mesmo que ele só estivessem dormindo e quando isso não estava os entretendo eles estavam brincando de stop ou adoleta em três, eles eram crianças muito calmas talvez por serem muito sozinhos ou talvez porque não quisessem dar trabalho para os adultos ao seu redor, de todo jeito ela ficou assustada e quando percebeu seus pensamentos um pouco triste também.

- Matheus vem cá com a tia um pouquinho, seu cabelo tá muito bagunçado seu pai quer arrumar para você.

O ruvinho pareceu muito confuso com aquela frase, olhou para Mariana com aqueles lindos olhinhos verdes, parecia uma Aquamarine, muito fofo muito delicado, um rostinho definitivamente angelical tinha poucas sardinhas pelo nariz e pelas bochechas e um rosado eterno por ser muito branquinho os cabelos eram muito lisos um pouco cacheados nas pontas, pareciam setas apontando quando chegavam no fim talvez, quando ele era mais novo fossem cachinhos ali mas agora estava crescendo e o cabelo estava ficando como deveria ficar durante todo o resto da sua vida, ele era uma criança linda mas aquela cicatriz no rosto deixava Mariana Muito desconfortável se ele realmente fosse filho de um Luzídio aquela cicatriz podia significar algo muito pior do que eles imaginavam.

A confusão de Mateus era porque a palavra pai remetia a Otto, ele não podia falar quem era seu pai então ficava se perguntando como e por que estava ali ele realmente não conseguia compreender o que tinha acontecido com ele, só sabia que sentia falta do seu pai ele podia ser muito Severo e até um pouco mal às vezes (na verdade era grosso só que isso o Matheus ainda não tem conceito do que é) mas era seu pai sentia falta da comida dele da voz dele do cheiro dele sentia falta do Jardim senti a falta de brincar com as plantinhas sentia falta de ler o livro de registros sentia falta de ler os livros da biblioteca sentia falta de sentar do lado do seu pai enquanto ele Lia uma história, queria o colo do pai queria, a comida dele, Queria um abraço dele, se sentia muito sozinho ( por mais que Otto seja uma pessoa ruim e isso é uma coisa que Matheus não sabe, ele ainda era pai desse menino)

- meu pai?

- sim o Fernando tá te chamando...

- mas ele não é meu pai...

Mari se tocou da gafe que tinha cometido, ficou um pouco sem graça e esticou a mão para Matheus pegar, ainda confuso e hesitante ele pegou a mão dela e olhou para trás procurando segurança em Agatha e Gabriel, os irmãos pareceram muito tranquilos em deixar ele ir com ela então isso lhe deu um pouquinho de coragem também foi com ela sem questionar.

Na sala o clima estava esquisito, até um menino de 7 anos poderia perceber isso, os adultos pareciam bravos mas não bravos com ele, bravos com algo muito grave.

Matheus era muito observador, esse fato ninguém sabia ainda mas ele era muito perspicaz isso seria bom para ele no futuro afinal agora ele seria um herdeiro.

Assim que ele entrou na sala oclima ficou um pouco mais leve, o moço bonito com um coração no rosto e olhos rosa sorriu muito meigamente e esticou a mão pra que ele segurasse, diferente da vez com Mariana ele não hesitou em pegar, sentia muita confiança e carinho vindo dele e não sabia explicar o porquê mas era algo confortável

- Mari eu vou usar a sua sacada tem algum problema?

- não, nenhum, pode ficar à vontade!

- Obrigada Mari, vamos Matheus?

O menino fez sim com cabeça fazendo seu cabelo ruivo ir para frente e para trás de forma fofa, Fernando quase desmaiou de tanto carinho e amor! Nunca imaginou que pudesse sentir isso por alguma outra pessoa que não fosse Luciano ou Alex, e ainda assim era algo totalmente diferente e bem intenso.

A sacada era bem grande, assim como no apartamento de Christopher tinha uma piscina um pouco Mais afastada, ela fez questão de comprar aquele apartamento com uma piscina bem longe mas ao mesmo tempo que fosse boa e grande o suficiente para quando seus filhos soubessem nadar no futuro, na sacada tinham algumas plantinhas algumas cadeiras aqui e acolá e num todo era Bem aconchegante.

Fernando se sentou em uma das cadeiras e apreciou a vista, era algo bem bonito afinal eles estavam no vigésimo nono andar e Mari ainda tinha comandar os dois de baixo e também a cobertura que era onde eles estavam tecnicamente, porque sua casa tinha dois andares assim como a do seu pai.

Admirou o céu todo azul aquele dia e então olhou para Matheus e ofereceu um sorriso caloroso, virou um pouco a cabeça para o lado esperando o menino entender ou se sentir confortável o suficiente para chegar perto dele.

Timidamente Matheus se aproximou e sentiu sua cinturinha a ser segurada com bastante cuidado, quando percebeu estava no colo de Fernando e alguns segundos um pente passava pelos seus cabelos de forma bastante carinhosa olhou para o céu azul e então novamente para Fernando, os olhos dele eram muito cor-de-rosa nunca tinha visto algo assim,era muito bonito diferente dos de Ágatha que era um vermelho sangue vivo muito assustador diga-se de passagem, pelo menos as crianças achavam assustador ele achava interessante e também muito diferente e ao mesmo tempo muito parecidos com o pai dela, entendia que eles eram irmãos mas era uma relação um pouco complicada pelo que o seu cérebro de 7 anos conseguia entender e captar, ainda assim era uma cor muito bonita trazia paz, Rosa era uma cor que não usava com frequência nem seu pai mas ali naquele momento pode ter certeza que Rosa era uma cor muito boa porque afinal de contas era a cor dos olhos daquele homem que ele tanto gostava e queria tanto que fosse o pai dele de verdade.

Ficaram uns bons minutos ali, era confortável Alex tinha razão sobre arrumar o cabelo do filho, olhava aquele cabelinho tão vermelho muito vermelho... Talvez o ruivo mais escuro que já tinha visto passeando entre seus dedos e pelo dente do pente e ficava imaginando como era a história daquela criança, e como ela tinha ido para um orfanato bem só tinha um jeito de descobrir e Por mais difícil que aquilo fosse era hora de perguntar para Mateus o que tinha acontecido.

- Matheus...

- Sim tio Fernando?

Fernando respirou fundo aquilo era muito mais difícil do que ele imaginou que seria.

- Meu filho... papai precisa te perguntar uma coisa muito séria...

O menino ficou feliz ouvindo Fernando se refir a ele como seu pai, olhou para trás com um sorriso um pouco singelo mas não passou despercebido pelo baiano, isso também deixou o Fernando feliz e então continuou.

- meu filho o que aconteceu para você parar no orfanato? a gente precisa saber se não você não vai poder ir para casa comigo e com seu pai...

Aquilo era muito confuso para uma criança, ele tinha sido ensinado desde pequeno a não falar nada do que acontecia no hotel,Será que ele devia falar? estava muito assustado e com medo de receber bronca Se falasse e também se não falasse só queria um pouco de paz, talvez devesse voltar para dentro e brincar com os irmãos Cevero olhou novamente para o Fernando os olhos dele e traziam paz, tentarei explicar o melhor que conseguisse.

Engoliu a saliva e começou a falar.

- eu morava com papai no lugar muito bonito, mas muito muito muito muito muito muito longe daqui! muito mesmo era cansativo vim para escola! Um dia o namorado do papai... quer dizer Eles não estão namorando.... ou então? eu não sei... mas ele se beijam.

Fernando ficou mais tranquilo ouvindo aquilo, se os pais Matheus também eram homoafetivos isso não traria problemas para ele e para Luciano no futuro,seria bem mais fácil explicar as coisas pro filho conforme ele crescia, ficou quieto e continuo ouvindo a explicação da criança.

- um dia o namorado do papai apareceu com uma moça com cabelo igual ao meu, só que era mais claro ela andava toda machucada, e parecia esquisita mas ela era boazinha comigo quer dizer eu acho que ela era boazinha mas ao mesmo tempo ela era bastante assustadora, mas ela ficava comigo quando o papai saía para trabalhar ou então quando ele tinha reuniões quando a gente ficava sozinhos ela brincava comigo nós fazíamos desenho e também fazemos coisas para comer juntos mas um dia numa reunião do papai queriam bater na tia e eu fiquei com medo de machucarem ela afinal ela já tava machucada, então eu pulei na frente e o papai cortou meu olho e o meu rosto... Doeu muito....

Fernando segurou a cabeça do menino e deu um beijinho na testa próximo a cicatriz não era muito, mas queria que trouxesse a ele algum conforto, Matheus sorriu com isso e continuou.

- Depois desse dia as coisas ficaram estranhas lá em casa, a tia começou a pegar produto de limpeza e guardar no quarto dela, aí um dia a minha casa pegou fogo e a tia colocou uma coisa no meu nariz e fugiu do fogo comigo, quando eu acordei eu tava na frente do orfanato... eu não sei o que aconteceu mas eu fiquei com medo, mas a Agatha e o Gabriel me ajudaram a não ter tanto medo... Eles não me deixam sozinho e isso é bom porque se o fogo acontecer de novo a gente pode fugir junto.

O coração de Fernando se quebrou em pedaços, talvez não fosse a informação que eles precisavam, mas era a formação que ELE precisava, envolveu o seu filho em um abraço muito reconfortante e começou a se balançar para frente e para trás como se o minasse um pouco e quase que de imediato os bracinhos de Matheus se envolveram no seu pescoço e mais alguns segundos depois ele tinha pego um sono gostoso, e isso deu a Fernando a oportunidade de chorar um pouquinho em silêncio, só um pouquinho não o suficiente para acordar o seu filho, mas o suficiente para ele entender que ele precisava cuidar daquele menino.

Voltou para sala com o menino nos braços quase desmaiado dormindo muito bem, Mari falou para colocar Mateus no quarto de visitas e então Fernando voltou com o pente e os fios de cabelo, agora era hora de começar a investigação sobre aquele caso e também sobre Matheus.

Agora os adultos tomavam um pouco de café na cozinha, chá para Alex e Fernando, eles não gostam de café, Luciano tirou isso como uma oportunidade para falar o que tinha pedido de favor para Johnny esses dias.

- Alex.... Fernando...eu tenho uma informação para dar para vocês.... sobre o Marques...

Quase que imediatamente os irmãos fizeram uma carranca extremamente parecida, Arthur pareceu incrivelmente infeliz e Mari pareceu puta, mas puta no sentido de que ela poderia quebrar a cara de qualquer um que aparecesse na frente dela, Luciano achava essas reações engraçadas mas não usaria falar isso em voz alta.

- como você falou que tava preocupado com o seu pai meu amor, eu pedi para o Johnny fazer uma pequena investigação em como tá o estado de saúde dele e também como ele tá no geral, assim eu consigo tirar suas dúvidas e também eu acho justo o Alex saber o que tá acontecendo com o pai de vocês... mesmo que tenha sido ele um motivo do pai de vocês está no hospital afinal de contas...querendo sim ou não vocês são filhos dele.

- não tenho pai.

- o nome do meu pai é Christopher.

Luciano pareceu cansado ouvindo aquilo.

- independente de qualquer coisa ele tem órgãos e sangue que vocês podem usar, não esqueçam o quão difícil é achar um doador de sangue para vocês dois, você só tá vivo meu amor porque você tem o Alex, eu sei que se dependesse do seu pai você não estaria aqui, mas mesmo é importante manter ele sobre vigilância, mesmo que baixíssima, pensem nele como um step, uma garantia, ele precisa tá vivo caso algo aconteça com um de vocês dois.

Os irmão boto abaixaram a cabeça muito infelizes, detestavam ser contrariados quando o assunto era Marques, mas sabiam que Luciano tinha razão.

- Então fala logo... como aquele velho tá?

- bem vaso ruim não quebra... e mesmo tendo levado um soco do Arthur quase um tiro e 25 facadas suas Alex, no pulmão, no intestino, quebrando umas costelas e até perto do pescoço ter facada, você fez o seu pai de carne moída viu Alex...ele tá bem vivo, vivo até demais...

- O que quer dizer com isso?

- bem pelo que eu fiquei sabendo do Johnny, ele tá dando em cima das enfermeiras enquanto a esposa dele se descabela de preocupação e acha que ele foi vítima de algum atentado terrorista contra o exército, Eu sinto muito pela esposa dele mas já tá chegando num nível de burrice...Será que ela nunca percebeu que ele é o maior cafajeste que já andou sobre a terra? eu sinto muito que vocês sejam filhos dele e que ela seja corna, mas assim... ela também não parece ser um poço de inteligência.

- eu vi ela uma vez... ela parece ser uma pessoa muito boa e muito inocente, ela é funcionária pública né Alex?

- pelo que entendi sim, trabalha na prefeitura ou já trabalhou na prefeitura, não é um cargo muito grande mas é um cargo Que dá bastante estabilidade para os dois sem contar que ele também foi do exército então eles vivem muito bem não é à toa quea Elise queria tanto que eles ficassem juntos, ela queria o dinheiro dele.

- de qualquer forma ele tá bem, ele tá vivo e ele não tá aprontando nada... só sendo um cafajeste... então meu amor você pode ficar tranquilo e Alex Por favor, não faça novamente o que você fez com seu pai dá muito trabalho em cobrir essas coisas.

- Ok... prometo me comportar se eu ver ele de novo, mas se depender de mim eu não quero ver ele nunca mais.

Por mais que Alex tenha falado isso, Arthur ainda planejava matar o pai dele, Mariana olhou sem querer para o cunhado por alguns segundos e pode ver por trás daqueles lindos olhos bicolores o mais puro ódio e raiva, ele realmente queria acabar com o Marques a todo custo! não o ocupava mas talvez fosse melhor ensinar ele a segurar um pouquinho a sua sede de sangue.

O fim de tarde foi bem tranquilo, depois Arthur e Alex levaram as crianças de volta por orfanato, Foi um momento muito triste para todos novamente, mas dessa vez as crianças não poderiam seguir eles para casa.

As Leore e aproveitar naquele momento sem que as crianças, Carla e Artemis foram olhar e brincar um pouquinho com gambá dentro de casa, ele estava muito frustrado dentro do motorhome então subiu nos brinquedos dele correu e brincou bastante e também elas precisavam ter uma conversa.

- Artemis eu preciso falar uma coisa com você, mas você precisa me prometer que não vai surtar.

- não gosto quando você vem com essa sua vozinha meiga para o meu lado, seja lá o que aconteceu ou você fala ou eu vou descobrir de duas uma.

- Ei! como assim você acha que só por que eu quero conversar eu fiz uma coisa errada?

- eu te conheço muito bem minha musa, você é imprevisível! por mais fofa que você seja, por trás dessa sua cabecinha linda e inteligente ocorrem os planos mais mirabolantes que podem existir então vai o que você aprontou?

- não aprontei nada mas talvez a gente vá aprontar...

Aquilo deixou Artemis bastante curiosa, Carla continuou.

- Eu quero um bebê...

Se o mundo parasse e voltasse para era do gelo descongelasse e voltasse outra vez, essa seria a cor de Artemis no momento, estava pálida com os olhos arregalados chegava parecer que ia desmaiar! aquilo não era o que ela tava imaginando que sairia da boca da namorada.

- um bebê?

- sim, um bebê...

- Da onde veio essa ideia? como que a gente vai ter um filho Nem casado a gente tá...

- é verdade Eu tinha esquecido desse detalhe...

Carla olhou para o chão por alguns segundos e então olhou para sua mão e depois para a namorada e com a voz mais doce e a expressão mais esquisita que a Artemis já tinha visto ela fazer ela soltou assim sem mais nem menos:

- casa comigo então.

O mundo de Artemis deu 35 cambalhotas e caiu de barriga no chão sem proteção, Esse era o estado mental de Artemis agora:

"A minha namorada está louca. Nada no mundo pode explicar o que tá acontecendo agora.. eu quero casar com ela, eu quero criar uma família com ela, mas a gente não tá nem próximo desse objetivo! precisamps derrotar os pais dela e estabelecer uma ordem na Itália enquanto ajudamos as crianças e também o Alex e o Arthur aonde ela tirou essas ideias?"

- Artemis?

- Carla... eu te amo eu quero casar com você, mas do nada isso! da onde veio...?

Carla sorriu.

- quando eu te vi brincando com o Matheus e com o Gabriel me segurando, eu tive a certeza que é com você que eu quero ficar o resto da minha vida quer dizer eu já tinha essa certeza, mas agora mais do que nunca eu quero estar com você! Eu quero ter um filho com você.... se você achar melhor eu posso gerar porque... bem eu não sou a melhor em qualquer coisa mas eu acho que eu posso gerar o nosso filho.

Aquilo deixou Artemis boca aberta... É lógico que ela queria ter uma família com a Carla, ela amava muito aquela mulher para deixar ela escapar entre seus dedos, porém tinha um detalhe bastante importante.

- eu quero gerar

- o que?

- nosso filho... eu já tinha pensado nisso há algum tempo... eu quero carregar o nosso filho e eu até sei como nós podemos fazer isso...pode parecer um pouco estranho mas seria muito importante para mim se você concordasse.

Carla se aproximou um pouco apreensiva, Artemis parecia muito nervosa e isso era raro para ela.

- meu irmão... Apolo... você não conheceu ele... mas você sabe eu sempre estou falando dele... ele tinha guardado por ordem dos nossos pais e eu também tenho... ele tinha guardado alguns como vou dizer isso sem parecer muito nojento? ele tinha sêmen guardado e eu tenho ovulos congelados, mas não acho que vamos precisar usar os meus ovulos... Carla eu quero muito, usar o esperma do meu irmão.... meu Deus como isso eu sou errado...

- espera... os seus pais forçaram você e o seu irmão aguardarem óvulos e sêmen?

- é algo complicado demais para explicar assim tão fácil... eles estavam crentes que iriam entrar na ordem! eles eram loucos pela ordem eles queriam fazer parte a todo custo! e quando eles perceberam que filhos na ordem era algo muito importante... eles pensaram que se conseguissem que um de nós tivesse um filho que fosse qualquer coisa que pudesse ser treinado pela ordem eles estariam feitos, óbvio que nem eu nem o Apolo queriakos uma criança naquela época, então eles.... doparam a gente e fizeram o procedimento... foi um dos motivos do porque eu fugir de casa... o Apolo quebrou totalmente depois disso e então....bem nós somos gêmeos afinal só que ele conseguiu... e eu bem....o gambá me salvou...

- amore mio.... Eu sinto muito pelo seu irmão... ok se é isso que você quer nós vamos usar... mesmo sendo incrivelmente complicado e difícil entender o porquê você quer fazer isso.

- ele era meu irmão mais velho, ele sempre cuidou de mim! eu amava tanto ele... e eu quero muito que meus filhos nossos, filhos sejam a melhor parte de mim, e a melhor parte de mim sempre vai ser o meu irmão, eu sinto muita falta dele... eu não quero substituir ele mas eu quero que o mundo tenha um pedaço dele aqui na terra mesmo que seja um pedaço que veio através de tanta dor! Ele merece uma segunda chance e eu torço muito para que nosso filho nasça com os lindos cabelos loiros dele que nem o sol eu sinto falta de olhar para o lado e ver o meu rosto com aqueles lindos olhos ocre iguais aos meus e aqueles cabelos loiros... eu sou muito grata por ter tido ele como meu irmão... isso é um mínimo que eu posso fazer e foi por isso que eu não destruir as amostras quando eu matei os meus pais eu precisava deixar ele vivo! Nem que fosse só mais um pouco... nem que fosse só uma célula... olhar para o espelho todo dia e ver ele sem ser ele é muito doloroso.. pelo menos eu quero que o mundo veja que ele era tão quente e carinhoso o quanto o próprio Sol.

Carla abraçou a namorada com todo carinho do mundo ela seria o porto seguro de Artemis custasse o que custasse.

Carina não ouviu essa conversa, estava muito ocupada pensando e desenhando sobre Yuki. Toda coleção dela parecia ser uma peça feita exclusiva para Yuki, chegava a ser um pouco ridículo e assustados (não as roupas, essa eram bem bonitas) se ela pudesse voltar atrás nunca teria obedecido os seus pais, deveria ter tomado as rédeas da família muito antes... não tinha nascido para ser a "mama" ela era o chefe e estava na hora de colocar o plano dela em ação! ninguém saberia eu que tinha atingido os leore até porque ela estaria no trono do pai muito mais cedo do que muitas pessoas imaginam.

Thiago e Gonzalez chegaram na casa deles e de cara perceberam um climão entre os brothers, ambos se olharam depois olharam novamente para os três franceses e perceberam que o clima estava uma verdadeira merda.

- tá tudo bem gente?

Dominic e Yuki olharam simultaneamente para Max, então automaticamente Thiago assumiu que o problema tinha sido com ele... outra vez...

Achou melhor não interferir nos assuntos deles.

Gonzales foi até a cozinha e começou a tirar algumas coisas do armário, não queria pedir comida hoje, queria fazer uma comidinha gostosa afinal ele tinha sido muito bem servido no seu trabalho e era hora de recompensar o seu marido de alguma forma que não fosse ele novamente gemendo loucamente na cama.

- fiquem para jantar, eu vou fazer comida vocês podem levar uma marmita para o Tio Mark!

- Não queremos dar trabalho Gon.

- que é isso e o que vocês não atrapalham em nada! na verdade eu acho que seria muito útil vocês ficarem aqui... Cariño vai tomar banho, Dominique e Max tragam a Jasper aqui se ela tiver acordada no berço e Yuki vem me ajudar a fazer as coisas, pega a batata e também tem uma coisa dentro do congelador da geladeira são ossos tira para mim.

A palavra ossos deixou todos muito curiosos, inclusive Thiago que tinha visto essa pilha de ossos gigantes dentro da geladeira e não fazia ideia do que era, mas sabia que tinha sido Gonzales que tinha comprado.

Yuki ficou encarregada de descascar os legumes e estava bem tranquila fazendo isso até ver os ossos que Gonzalez tinha pedido indo pra dentro do forno, ninguém entendeu nada.

González cozinhava muito bem, Thiago que o diga, então aquilo era realmente um pouco esquisito ninguém tinha noção do porque ele tinha colocado ossos no forno e só ficaram ainda mais horrorizados quando os ossos saíram do forno.

O cheiro era como carne assada normal, Talvez um pouco mais seco afinal era um ossos, porém o horror deles começou quando o Gonzalez pegou os ossos e começou a tirar o tutano e colocar dentro da bacia da batedeira e então ligar fazendo toda aquela geleca e cartilagem virarem uma massa muito leve e extremamente esquisita chegava a ser um pouco amarelada mas ainda quase branca.

Ele tirou aquela poção do inferno (na visão dos outros 4) e colocou em um pote, o cheiro era esquisito parecia carne, tinha cheiro de carne só que era osso, na verdade tutano de osso... Eles não sabiam que ele pretendia com aquilo e ficavam apavorados de imaginar.

Enquanto essa comida do satanás que Gonzales tinha feito esfriava ele foi terminar o jantar de verdade, fez uns bifes muito bem fritos com cebola, arroz à grega, purê de batata e legumes salteados, Tudo muito saudável e feito com muito carinho.

Agora tinha começado o pesadelo de Thiago.

Gonzales pegou a massa que tinha virado o tutano dos ossos que ele tinha assado e colocou no potinho e começou a dar para Jasper, nunca na história de Thiago ele tinha soltado um grito tão desesperador e tão do fundo da sua alma.

- O QUE VOCÊ TA FAZENDO?????

Gonzalez olhou para o noivo como se ele tivesse feito a maior ofensa da vida dele, ainda segurando a colherzinha com a mistura estranha de tutano de osso o mexicano piscou lentamente e olhou para Thiago muito bravo.

- a Jasper é minha filha e so eu sei o quanto eu preciso de carne, eu tô imaginando o quanto deve estar sendo desesperador para ela ver a gente comer carne todos os dias! você nunca reparou que ela fica lambendo os beicinhos quando a gente come um pedaço de carne? minha mãe dava isso para mim e para as minhas irmãs direto a minha força exige que eu consuma muita proteína porque eu sou pequeno e se ela realmente tiver Força isso aqui é o mínimo que eu posso fazer para ela crescer saudável, Pode parecer nojento mas eu juro que tem um gosto bom se você quiser eu coloco o tempero e te dou quer provar.

Thiago piscou bem lentamente e se sentou na mesa de novo, por mais que ele não estivesse confortável em ver sua filha comendo tutano de osso batido na batedeira se Gonzalez estava falando que era seguro e que iria fazer bem para ela, não ia questionar até porque ele não teve irmãos mais novos, e ele não tinha força, nem a ascendência genética de Gonzales então achou melhor ficar quietinho.

Nessas horas Thiago ficava um pouco triste de não ter nenhuma partezinha do seu código genético correndo pelas veias e pelo corpinho de Jasper, ainda assim amava ela com todo o seu coração e com todo o seu amor e isso valia muito mais do que a carne que ela era feita.

Os franceses foram embora e o caminho para casa Foi bastante desconfortável.

Chegando ao apartamento Mark estava extremamente bêbado sentado na mesa do balcão olhando para o nada, ele parecia um pouco triste.

- tio Mark?

- Dom? Minha nossa eu não fiz o jantar de vocês...

O francês mais velho tentou se levantar mas quase caiu do banquinho da mesa Americana que deixava a cozinha e a sala como se fossem um único ambiente, era elegante, seu sobrinho o segurou com cuidado e voltou ele para cima do banco.

- Não se preocupa tio, o Gonzales fez janta aí a gente até trouxe uma marmita para o senhor.

- não sei se eu consigo comer agora, tô com muita dor de cabeça.... me leve para o meu quarto por favor eu preciso me deitar...

Sem pensar duas vezes Dominic colocou o braço do tio sobre os seus ombros e o ajudou a ir caminhando até o seu quarto, lá ajudou ele a tirar o sapatos e também a blusa para então ele se deitar com a calça jeans mesmo e apagar. 

Seja lá o que tivesse dentro da cabeça do seu tio tinha deixado ele muito triste e isso fazia os 3 ficarem triste também.

Por volta das 2:00 da manhã Max precisou beber água, se levantou meio cambaleando aquele dia tinha sido muito exaustivo para sua cabeça, foi até a cozinha e pegou um copo de água tomou apoiado no balcão, quando se virou para ir de volta para o seu quarto lá estava Dominic sem camisa, com seus lindos cabelos loiros escorrendo pelo corpo só de bermuda encarando como se fosse o devorar, Max engoliu a saliva e deu um passo para trás.

- o que você quer Dom?

- só vim beber água.

O mais velho passou pelo esverdeado e pegou um copo o enchendo com água do filtro, bebeu olhando para Max e colocou de volta o copo na pia.

- Boa Noite Maxine...

Se curvou um pouco e Max fechou os olhos com força sentindo os lábios dele encostando na sua testa abriu os olhos um pouco assustado e deu de cara com Dominic todo carinhoso ou encarando de volta.

- tenha doces sonhos, eu te amo! e vou estar esperando o seu pedido.

Max sentiu as pernas bambas, aquilo estava tirando a sanidade dele por completo, não consegui entender Dominic e duvidava que um dia conseguiria.

A notícia que Hector tinha desmaiado enquanto trabalhava deixou Christopher bastante preocupado então decidiu fazer uma visita ao melhor amigo só não esperava encontrá-lo daquele jeito.

- Eu quero trabalhar!!

- Fica quieto aí homem!

- Para de esperniar desse jeito, parece criança! Balu me ajuda aqui!

- sempre sobra pra mim!!!!

Factor estava tentando realmente fugir da cama, a cena seria cômica se não fosse trágica e levemente esquisita.

Christopher parou por 3 segundos olhando aquela cena ridícula e então olhou para Brulio e perguntou extremamente preocupado.

- eu sou assim com o meu trabalho?

Brulio olhou pro namorado e colocou a mão atrás da nunca tentando disfarçar seu desconforto com aquela pergunta.

- Tu que a resposta sincera ou quer que eu seja um namorado que não mágoa seus sentimentos?

Christopher entendeu perfeitamente o que aquilo queria dizer e fez uma nota mental pra relaxar mais.

- Hector Por favor! fica quieto!

- Eu Preciso ver como o Sammy tá se saindo!

- A Letícia e o Tristan estão ajudando ele, relaxa!!!

Isso pareceu acalmar um pouco o magnata porém a fera estava ainda muito aborrecida e estressada.

- Por favor Hector...você precisa descansar.

Balu sentou na cama e segurou a mão do irmão o olhando muito preocupado, Hector sentiu que tinha levado um tiro no peito, ele amava muito seus irmãos.

As grandes olheiras na cara de Hector eram bem visíveis, isso deu uma ideia para Brulio.

- Querido, me empresta sua orelha tive uma ideia.

Christopher se aproximou e sentiu a barba de Brulio roçando na sua pele o fazendo cócegas, foi ouvindo a ideia e lentamente abrindo um sorriso muito bonito, bem se não funcionasse pelo menos eles iriam se divertir um pouco.

Discretamente Brulio foi até às irmãs Veríssimo e perguntou de elas tinham um violão ou se conseguiriam um, por sorte Mia tinha um então isso foi bem fácil de se arranjar.

Brulio pegou o violão que Antônia tinha trazido e na hora Hector travou olhando para o gaúcho completamente perdido sem entender o que iria acontecer.

Christopher sentou do outro lado da cama paralelo a Balu um pouco mais perto da mão director do que deveria, aproveitou e segurou a mão do amigo usando a mão de carne e colocou a mão mecânica por cima olhando com o máximo de carinho que conseguia.

 - You need to rest...

Antes de Héctor poder responder o som do violão preencheu o quarto e algumas notas depois tanto Brulio quanto Christopher lhe cantavam uma canção de ninar.

"Days seem sometimes as if they'll never end

Sun digs its heels to taunt you

But after sunlit days, one thing stays the same

Rises the moon

Days fade into a watercolour blur

Memories swim and haunt you

But look into the lake, shimmering like smoke

Rises the moon

Oh-oh, close your weary eyes

I promise you that soon the autumn comes

To darken fading summer skies

Breathe, breathe, breathe

Days pull you down just like a sinking ship

Floating is getting harder

But tread the water, child, and know that meanwhile

Rises the moon

Days pull you up just like a daffodil

Uprooted from its garden

They'll tell you what you owe, but know even so

Rises the moon

You'll be visited by sleep

I promise you that soon the autumn comes

To steal away each dream you keep

Breathe, breathe, breathe"

"liana flores - rises the moon"

Hector não percebeu o quanto estava realmente cansado, nem percebeu quando lentamente fechou os olhos e dormiu, muito bem diga-se de passagem.

Christopher sorriu e olhou para os outros irmãos Veríssimo eles pareciam aliviados em ver o irmão dormindo, Brulio parecia muito orgulhoso da sua ideia e ele merecia bastante créditos.

Chris soltou a mão do melhor amigo e arrumou um pouco seus cabelos com a mão mecânica sorrindo de forma amável.

- i love You my friend, please Rest well...

Dê um beijinho na testa do Veríssimo e se levantou lentamente da cama para não acordar o amigo indo até o namorado.

Brulio ele sorriu pra ele calorosamente, eles se deram as mãos e passaram o resto da tarde e até o começo da noite com os outros irmãos Veríssimo, Hector dormiu até o dia seguinte

Mia, Naomi e Laila queriam saber mais a fundo o que estava acontecendo com Jiro, se ele estivesse traindo Olivia cabeças iriam rolar, com caso a cabeça do pau de Jiro.

Jiro e Olivia estavam vivendo bem juntos, na verdade bem até demais.

Eles já estavam dividindo as tarefas, cozinhavam um para o outro e dividiam a mesma cama mesmo nada acontecendo à noite.

Na opinião de Jiro eles pareciam um casal recém-casado, na opinião de Olívia ela só estava adiantando o inevitável.

Por volta das 8 horas da manhã daquele dia Jiro ouviu sua porta se abrindo, antes que pudesse acordar Olívia ela já tinha fugido, às vezes queria ser um sussurro, essas habilidades pareciam muito mais legais.

As três mais novas entraram no apartamento fazendo uma algazarra digna de filme de péssima qualidade, Jiro não ficou nada contente.

- que ideia de jerico é essa de invadir o meu apartamento? Eu ainda sou mais velho que vocês três mereço pelo menos um pouco de respeito, a Naomi tudo bem ela é minha irmã e tem a chave, mas vocês duas não podem entrar na casa dos outros assim, mesmo eu sendo primo de vocês.

- a gente sabe que você tá traindo a minha irmã!

- como é Laila? eu? Eu? traindo a sua irmã? acho que você está projetando demais...

Laila se sentiu ofendida.

- eu sei que o relacionamento de vocês é arranjado, mas Jiro você tem que entender que tem deveres dentro da Ordem.

- não me venha com essa história Mia, eu sei muito bem quais são os meus deveres e eu sei muito bem o que eu estou fazendo, a minha lealdade está com a Olívia! se vocês não acreditam nisso o problema é de vocês, mas talvez se eu der uma prova forte o suficiente vocês me deixem em paz.

Abriu a gaveta da cozinha onde várias facas se encontravam, facas de cozinheiro.

Elas eram muito bonitas, presentes de sua mãe... ele podia não ser o melhor cozinheiro do mundo mas ela era e isso empolgava para cozinhar, por isso tinha uma bela coleção de facas de cozinha não eram armas eram decorativas, mas funcionavam do mesmo jeito.

- Já que vocês não acreditam em mim talvez o meu dedo seja prova o suficiente.

Imediatamente as meninas ficaram assustadas e extremamente arrependidas, porém Jiro não estava satisfeito com aquelas caras, ele estava cansado de ser acusado por uma coisa que não estava fazendo e nem planejava fazer.

Apoiou a mão na tábua de carne que tinha lavado na noite passada e ainda estava em cima da pia, respirou fundo e sem pensar duas vezes ergueu a faca e cravou com tudo próximo à própria mão, o grito de Naomi pode ser ouvido por quilômetros de distância.

A asiática mais nova correu na direção do irmão mais velho vendo ele suando frio e segurando a dor.

O corte não era profundo mas o suficiente para sangrar bastante, talvez agora daquele jeito elas deixariam em paz e a Olívia teria um lugar seguro para descansar.

- Onii-chan! Onii-chan!!!

Mia dê um passo para trás desacreditada no que tinha visto e se sentindo muito culpada, queria correr para o colo de Samuel no momento... nem coragem de pedir desculpa ela tinha sozinha quem era ela para exigir explicações de Jiro sendo que ela não conseguia arcar com as consequências daquilo.

- Naomi por favor saí!

- mas mas...

- e me dá a chave!

Aquilo deixou Naomi muito mal.

Jiro pegou a chave da mão da irmã e foi empurrando elas porta a fora enquanto ouvia as três pedindo desculpas desesperadas e se oferecendo pra cuidar do machucado, Jiro não ouviu nenhuma das três e trancou a porta ainda ouvindo as desculpas.

Na recepção do prédio as três veríssimos mais novas pareciam incrivelmente culpadas.

- Eu quero meu irmão.

Mia disse segurando o choro, precisava ficar com Samuel um pouco... Naomi por sua vez não tinha como voltar a falar com o irmão, pelo menos não assim tão fácil e Laila nem imaginava onde sua irmã mais velha estava, foi nesse momento que as três caçulas perceberam o quão importante e reconfortante era ter seus irmãos mais velhos.

- Jiro!!!!

Olívia ficou desesperada o corte não era profundo, Jiro sabia muito bem como fazer um corte ainda assim estava sangrando consideravelmente.

- você é doido? você é idiota por acaso? Talvez fosse melhor eu voltar, as coisas estão saindo do controle e eu não quero te envolver nisso.

- não, você fica. Você merece ser ouvida e ser respeitada e é só um corte pequeno eu já passei por coisas piores e eu sei que você também então não fica fazendo essa cara para mim.

- você é impossível! tem certeza que é isso que você quer? Eu posso simplesmente ir embora e falar com a minha mãe, ela nem deve estar mais brava só deve estar muito preocupada... Sem contar que a ordem precisa de mim

- honestamente Olívia, nesse quesito que se foda a ordem.

A moça bonita ficou sem palavras, como assim? da onde Jiro tinha tirado toda aquela coragem para falar isso da família deles e da maior organização que poderia existir na terra?

- Jiro!!!

- eu falei não falei! a minha lealdade tá com você Olívia, ate mesmo acima da Ordem é a você que eu sou leal.

Olívia ficou corada, Jiro se inclinou um pouco para frente não sabendo da onde tinha tirado toda aquela coragem e juntou os lábios dele com os dela.

O beijo foi calmo e doce diferente do desesperado que eles tinham trocado uns dias atrás ali Olivia realmente percebeu, Jiro não era o único apaixonado.

Letícia e Tristan estavam ajudando Samuel com as papeladas, e também estavam bastante orgulhosos! eles pareciam muito felizes com a obra que tinham feito, Samuel era inteligente e estava sabendo lidar muito bem com os papéis, mas créditos aonde devem ser dados créditos Marcelo estava fazendo um excelente trabalho também.

- meninos hora do almoço o que vocês querem?

- Eu quero salada com filé de tilápia!

- Quero algo com frango, qualquer coisa tá bom.

- Vou de frango igual ao Marcelo.

- Você vai comigo bonitão!

- ah Letícia! Deixa de ser mole homem! Bora.

Letícia pegou Tristan e foi arrastando o melhor amigo pelo braço, embora reclamando ele foi sem grandes dificuldades.

Samuel e Marcelo continuaram trabalhando e era muito óbvio que aquele gaúcho era extremamente eficiente e também responsável, a cara seria dele era um charminho na opinião de Samuel.

"Por que ele tá me encarando?" 

Marcelo estava suando de nervoso sentindo o olhar de Samuel sobre ele enquanto carimbava alguns documentos, em um descuido acabou precisando se espreguiçar e essa foi a oportunidade perfeita pro carioca.

- SAMUEL??????

Samuel se virou com o sorriso mais debochado já existente no mundo, conseguir sentar no colo do seu amor era tudo que precisava pra relaxar.

Marcelo estava quase indo com Deus, sentia a pressão baixando e por mais que a suas coxas fossem grossas as de Samuel escondiam as dele por completo e também tinha aquela bunda maravilhosa, as coisas estavam ficando duras pra ele, em todos o sentidos da palavra.

Samuel olhou os papéis na frente de Marcelo e sorriu, ele realmente muito bom com trabalho administrativo.

Tava tudo bem tranquilo até que o celular de Marcelo fez um barulho de notificação, Samuel reconheceria aque som até de baixo d'água, se virou lentamente para olhar para seu amor e Marcelo estava igualzinho uma pitaya, rosa e cheio de pontinhos (pra quem não lembra o Marcelo tem algumas sardinhas pelo rosto)

- Marcelo....por que você tá usando o Grinder?

Marcelo parecia um pouco desconfortável em falar sobre aquilo desviou o olhar e ficou mais vermelho.

- pode falar, eu não vou te julgar.

O gaúcho ficou tímido passou a mão no cabelo, Samuel reparou que o os músculos dele estavam um pouco maiores.

- Marcelo... não precisa ficar assim, você pode confiar em mim.

Um pouco desconfortável o gaúcho parecia muito uma criança que tinha roubado docinhos da mesa escondido, Samuel achou adorável.

Marcelo respirou fundo e começou a falar.

- Eu tô mandando fotos para alguns caras.

Samuel travou no lugar preocupado.

- Como é? Tá tudo bem????

- tá sim é só.....

- Só?????

Marcelo abaixou a cabeça ficando ainda mais vermelho e envergonhado.

- eu queria me sentir bonito....

Samuel ficou extremamente preocupado com aquela afirmação.

- Você já é lindo Marcelo...

- Eu agradeço o elogio mas eu não sou tão bonito assim Sammy.

- Eu acho você muito lindo...

- ....se tu não achasse também eu ia chorar....

Marcelo decidiu se arriscar um pouco e abraçou Samuel por trás encaixando o seu rosto na curva do pescoço do carioca, Samuel era meio que imune a esse tipo de coisa mas apressiava a intenção.

- Eu sou muito inseguro em relação a minha aparência, como eu posso me achar bonito se tem o Murilo do meu lado e ele é muito mais bonito, do que eu, e nós somos literalmente a mesma pessoa.

Samuel se virou lentamente e puxou Marcelo com tudo e deu um beijo digno de cinema.

A primeira reação do corpo de Marcelo foi travar e então sentiu a língua de Samuel entrando na sua boca, nesse momento ele achou que fosse morrer.

Ivan que o perdoasse mas aquele beijo era o melhor beijo que já tinha recebido em toda sua vida! 

Ele definitivamente não conseguia acompanhar o seu ritmo, ele era inocente demais, porém ele tinha muito potencial.

Separou o beijo vendo um fio de saliva evaporar no ar, Marcelo estava respirando com dificuldade e o olhava completamente perdido no que fazer.

"Isso é perigoso, ele é muito fofo e inocente, eu quero ver como ele reage as coisas que eu faço"

- você é muito Mais adorável do que imaginei que fosse.

- Hunf...ah! 

Deslizou os dedos pelo pescoço do mais velho descendo para o peitoral e então passando pelo tanquinho sarado até a cintura.

- Ah! huuummmmmm.

Estava envergonhado, não conseguia nem olhar na cara do Samuel, Se achava muito fraco para resistir as investidas dele e principalmente não sabia como reagir a elas, então estava preso no eterno estado de confusão e timidez.

- Samuel...e-espera...

Sentiu a cintura sendo segurada com força, a mão Samuel era delicada e grande ao mesmo tempo e tinha uma pegada muito forte, não imaginou que ele poderia ser daquele jeito.

O olhar debochado do Carioca deixava ele nervoso, e ele sabia o que estava para acontecer no momento porém não tinha coragem de realmente pensar nisso, e muito menos estava preparado para que acontecesse... ele queria mas não tinha coragem ainda...

Veríssimo tem o libido muito mais alto que uma pessoa normal e também uma excelente estamina, é algo genético assim como os Cohen tem olhos negros e cabelos estão negros quanto e muita força, ou os Fritz com suas pintinhas pelo corpo e incrível elasticidade, os Veríssimos tem os olhos laranja e uma histamina inacreditável assim como sua insaciável libido, é estimado que ela seja aproximadamente cinco vezes maior do que qualquer indivíduo no pico da sua idade reprodutiva, isso quando está baixa então se Marcelo quisesse "fugir" ou "evitar" que iria acontecer ele teria que agir logo.

Algo também que ele não estava esperando é que ele seria o passivo naquela situação, tinha uma ideia errônea de que Samuel seria mais bonzinho o deixando ficar por cima nesse sentido porém, agora olhando dentro daqueles olhos laranja sabia que quando acontecesse (e iria acontecer) ele não andaria por pelo menos uns 3 dias.

Outro fator a ser pensado era o pesadelo que seria se Letícia e Tristan voltassem antes e eles estivessem no meio do ato, Marcelo não queria passar por mais aquela humilhação e vergonha tinha que parar Samuel e pararia agora.

- espera por favor....ah! eu não tô pronto para isso ainda.... eu nem sequer sei como isso vai acontecer.... por favor Sammy... tem um pouquinho de pena de mim.....

Parou de beijar o pescoço do mais velho e olhou dentro dos olhos dele ele era muito fofo e tentador Mas ele também tinha que se controlar não queria deixar-lo traumatizado.

Passou a mão no rosto dele e se aproximou roubando um selinho Marcelo ficou muito vermelho por causa da demonstração tão sincera de afeto.

- OK, eu não tenho preça....

Quando Letícia e Tristan voltaram, Samuel tinha cara de pau mais incrível que ele já tinha presenciado na vida, ele estava fazendo questão de parecer que nada tinha acontecido, enquanto o Marcelo fazia cosplay de pitaya, o resto do trabalho foi tranquilo e o almoço tava muito bom.

Ivan chegou em casa levemente pensativo, colocou sua bolsa no seu quarto e ouviu o Murilo e Vic conversando no quarto do mais novo, respirou fundo passou a mão nos seus lindos cabelos loiros e entrou no quarto sem bater nem nada eles já estavam acostumado com esse tipo de coisa.

- Que cara é essa aí?

A primeira reação de Ivan foi segurar a risada, lá estava Vic em toda sua glória e esplendor e também fofura mostrando tutoriais de maquiagem para Murilo e falhando miseravelmente em fazer qualquer um dos procedimentos corretos, não era porque agora Vic tinha uma persona drag que ele automaticamente saberia maquiar e muito menos saberia que marcas usar sem contar, também que Vic que e negro e Murilo branco então o mais novo dos primos LEITE estava parecendo um palhaço.

Ivan tava se esforçando muito para não cair na gargalhada mas ao mesmo tempo queria ajudar os amigos então lembrou-se de uma coisa.

- não seria melhor pedirem ajuda para César ou pro Dante até para o Samuel o Gonzales também sabe se maquiar...

Murilo não apareceu muito feliz com aquela ideia, ele queria surpreender e mostrar que estava aprendendo sozinho e que estava disposto a fazer coisas pelos herdeiros, então pedir ajuda fugia totalmente do seu propósito inicial! por mais que a maquiagem estivesse atros de estranha, principalmente pela falta de tom de pele que corresponde qualquer coisa dentro do rosto de Murilo ainda não era um trabalho ruim, Vic por sua vez não se sentia orgulhoso mas estava pensando que dava para o gasto.

- Vou pensar no assunto.

Murilo não quis parecer grosso ou mal educado/agradecido.

Passado esse momento inicial foi possível perceber que Ivan estava um pouquinho triste, na verdade pensativo.

- que foi Ivan? Tu tá estranho...

Talvez tentar esconder seus sentimentos e pensamentos perto dos dois Gaudérios mais observadores depois de Arthur não fosse uma boa ideia então decidiu falar.

- mestre Aron me falou que para que eu consiga me comunicar com os deuses eu preciso resolver as coisas com a minha família e que eles vão me ajudar nesse processo, a questão é eu não quero falar com o meu pai! com as minhas irmãs sim, com a minha mãe também, mas eu não quero passar de novo pelas mesmas sensação que eu passei durante muitos anos da minha adolescência, meu pai me traz lembranças ruins.

Os dois mais novos abaixaram a cabeça.

- talvez só falar com a sua mãe e já ajude alguma coisa, ela é uma excelente pessoa a cidade inteira a respeito do trabalho dela e ela também.

- Eu sei disso e eu amo ela, mas se eu falar com ela, ela vai acabar falan6 para o meu pai que eu falei com ela e aí ele vai se ver no direito de tentar falar comigo e eu não quero isso.

- Talvez seja melhor tu tentar falar com as suas irmãs mais novas, se você der alguma coisa em troca para elas eu acho que elas conseguem engordar o segredo.

Ivan riu pelo nariz.

- Eu amo as minhas irmãs mas não existem patricinhas mais insuportáveis do que as minhas irmãs e eu ajudei a criar os monstros que elas são hoje.

(As irmãs do Ivan são muito chatas e mimadas, mas não pessoas ruins)

- independente de qualquer coisa a gente tá aqui por ti, nós somos uma família lembra.

Sorrindo de orelha a orelha o loiro mais velho abraçou com força o casula dos gaudérios, não força o suficiente para machucar, mas um forte abraço aconchegante e gostoso de receber, por outro lado Vic que percebeu que estava ficando calejado, afinal alguns meses atrás se Ivan fizesse isso com ele provavelmente estaria gritando reclamando de dor agora, porém como agora namorava Bruno ele estava ficando muito mais resistente a esse tipo de situação, até porque Bruno o agarrava para dormir praticamente todos os dias, falando nisso iria ligar pra ele mais tarde.

Ivete estava orgulhosa de Gregório, o carrancudo tinha melhorado muito porém ainda achava que faltava um pouquinho para transformação está completa, e esse pouquinho se chamava Hector e eu queria acontecer entre os dois mudaria a vida de Gregório para sempre.

Já Gregório estava na corda bamba, em cima do muro na realidade, ele tinha entendido que não importava o que ele fizesse ou tentasse fazer Vic iria continuaria com Bruno e eles estavam extremamente e irritantemente apaixonados, e mesma coisa em relação a Brulio ele não iria deixar Christopher mesmo que isso custasse a sua vida então teve que engolir o relacionamento dos dois com farinha.

Enquanto isso no apartamento dos Torres pai e filho pareciam extremamente cansados.

- Pai o senhor precisa dormir um pouquinho, vai acabar que nem o tio Hector, desmaiando! Deita um pouquinho com a hera eu consigo lidar com esses papéis.

- eu sobrecarregar o meu único herdeiro? de jeito nenhum! sem contar também que você vai encontrar o Vic amanhã, você precisa estar descansado.

Iam continuar discutindo de quem iria descansar primeiro até a campainha tocar, geralmente quando isso acontece é porque tem alguma entrega e ele sempre dava uma caixinha para o porteiro trazer para cima, então Walter se levantou e foi até a porta e lá estava o porteiro com uma caixa muito bonita.

Agradeceu o senhorzinho e pegou a caixa de uma excelente alfaiataria, não se lembrava de ter comprado ternos e tinha certeza que Bruno não tinha comprado um senão estaria falando com ele sobre isso no momento, tinha uma nota na caixa e quando abriu caiu na gargalhada.

A nossa era cômica e era endereçada ao seu filho Gregório podia ser um pouco filho da puta, mal educado, mal humorado porém ele tinha um excelente senso de humor às vezes.

- "use seu lindo rostinho para incomodar o máximo que você conseguir o pai e os irmãos e a Madrasta de Vic, faça esse favor para esse seu velho sogro aqui.

PS: Espero que sirva, foi o maior que eu encontrei"

Walter e Bruno caíram na risada, Quem diria que o meio australiano estaria recebendo presentes do gaúcho mais mal humorado que já existiu sobre a terra, obviamente Bruno iria usar o terno quando fosse conhecer os pais de Vic.

Viram u caneca quebrando em milhares de pedaços na mão de César, um pouco de sangue escorreu também ele olhava fixamente para um ponto na parede e ficava vermelho a cada instante, respirou fundo três vezes fechando os olhos e os apertando com força enquanto apertava o último caco de vidro na mão fazendo sangrar ainda mais, ele respirou uma última vez e abriu os olhos extremamente nervoso soltando o caco de vidro que tinha se tornado praticamente poeira.

- César

- Eu agradeço que você tenham me contado, mas eu não sei exatamente como me senti em relação a isso eu só tô muito bravo.

Bea olhou para o chão um pouquinho envergonhada porém César logo se explicou melhor.

- não tenha vergonha! Você é uma mulher de 22 anos e é adulta e toma as decisões que você quiser, eu não sei porque eu estou tão bravo porém eu não tenho direito nenhum ficar bravo, o corpo é seu e você é maior de idade e Ele também, pelo menos o Daniel presta.

- Mas você tá parecendo..... muito bravo....

- porque estou bravo... mas não sei o porquê.... Dante! me explica o porquê eu tô tão bravo

Era a primeira vez que César pedia ativamente para ter um sentimento explicado, ele sempre se fechava e tentava entender sozinho, mas naquele momento talvez pelo fato de ter carregado o Bea no colo e visto ela crescer estivesse sendo um pouco difícil entender que ele deixou de ter aquela garotinha para ter uma mulher na sua frente, subconscientemente todos os herdeiros viam a virgindade de Bea como um resquício de sua própria infância e inocência, Então ver que agora ela era uma mulher completa os fazia perceber que o tempo tinha passado e que ele não voltaria mais aqueles tempos, todos eles estariam em posições de poder e ele se tornariam o que tinham sido criados para ser, os novos Pilares, esse pensamento era assustador... principalmente para César porque ele sabia o peso dos Cohen dentro da ordem e principalmente sabia o quão sério era assumir o lugar do pai como Pilar, logo ele aconselharia Samuel e Mia e isso era assustador, como ele que não consegue ter noção do que está sentindo ou demonstrar o que está sentindo pode tomar decisões tão importantes? Não tinha confiança o suficiente pra isso ainda.

Olhou para Bea e percebeu que não estava bravo com ela na verdade estava feliz por ela, de todos os herdeiros talvez ela fosse a que tivesse tido a melhor experiência com sua primeira vez, ainda sim por algum motivo queria dar um soco no meio da cara bonitinha de Daniel.

Dante olhava o seu chá dentro da xícara então para Bea e para César repetidamente, quando ele contou o que tinha acontecido com ele no seminário mesmo que César não percebesse na hora e provavelmente nem se lembrasse hoje ele pode ver a mesma reação só que muito mais intensa, ele sabia que o que tinha acontecido com Dante era errado, mas na época Dante não entendia isso, as vezes se perguntava O que teria acontecido com o seu professor de teologia, Na verdade ele tinha uma grande noção do que tinha acontecido com ele mas sabia que não tinha sido César o responsável talvez seu tio Arnaldo ou muito mais provável Thiago tenha feito alguma coisa e era grato por ter pessoas como os dois do lado dele até hoje.

- Bia outra coisa, Você foi no médico depois?

Os irmãos Portinari mais novos se entra olharam um pouco confusos então olharam novamente para o Cohen mais velho daquela geração.

- médico?

- por que médico?

Agora sim César estava muito bravo.

- médico! ginecologista garota você foi?

A cara de nada que os irmãos Portinari fizeram deu a resposta que César queria, na verdade não queria mas aquele precisava, pegou o celular fez uma rápida pesquisa no Google e olhou bem bravo para os dois.

- Bea você passou por uma mudança gigante dentro do seu corpo, principalmente aí dentro - disse isso apontando para ela de forma um pouquinho desconfortável - o Daniel não é pequeno, parece até uma garrafa d'água, Eu já transei com ele eu sei o estrago que ele faz, você precisa ver se não tem nenhum machucado ou algum problema interno que possa ter acontecido não é porque seu ímen rachou que tá tudo certo! você tem que entender que sua saúde sexual agora vai ter que ser uma das suas maiores prioridades porque você se tornou sexualmente ativa.

- mas...

- Sim! você tem que marcar exames tem que pedir um anticoncepcional, Olha eu não sei porque que ninguém falou disso para você, na verdade falou eu acho que você que não quis ouvir.

Se César eu já tinha deixado Dante e Bea com vergonha em algum momento no passado ele tinha acabado de fazer três vezes pior do que qualquer outra coisa, ele ficou uns 15 minutos dando seu sermão sobre educação sexual para os dois, Dante nem sabia o porquê ele estava sendo apontado porém escutou calado.

- sexo é bom! só que você também tem que entender que com qualquer outra atividade tem que ser monitorado, seu corpo é a coisa mais importante que você tem, não É porque agora você pode deixar pessoas entrarem dentro dele que você tem que deixar as coisas se resolverem sozinhas, muito pelo contrário garantir a sua segurança e a segurança das pessoas com quem você vai se envolver homens ou mulheres é o mínimo de descendia.

Tanto Bea quanto Dante estavam extremamente envergonhados, quando eles falaram que iriam contar para César primeiro esperando a pior das reações eles não imaginavam que seria essa a reação dele, ele começou realmente a fazer uma tese sobre saúde sexual e sobre tudo que poderia acontecer com o corpo da Bea agora, Dante teve que ouvir em silêncio e algumas vezes ser usado de exemplo foi a tarde mais desconfortável da vida deles.

(O Cesar é assim por causa do Christopher, o pai dele sempre foi muito aberto sobre essas coisas e ensinou os filhos muito bem)

Para um estava feliz arrumando a casa ele parecia muito satisfeito em ter pelo menos ficado um pouco com seu filho de verdade nos últimos tempos às vezes a culpa de não ter criado Daniel o consumia.

Percebeu o Joui passando pelo corredor em direção ao quarto do seu menino mais velho e ficou curioso, geralmente os irmãos são meio escandalosos conversando um com o outro dentro de casa se Joui ou estava indo para o quarto de Daniel ou ele pediria alguma coisa ou teria uma conversa séria, achou melhor não interferir, se ele quisesse compartilhar o que era seria todo ouvidos.

- nii-san....

Daniel se virou com um sorriso mais bonito que ele poderia dar, apenas Joui e seu pai sabiam como aquele sorriso parecia.

- o que foi meu mochii?

Joui ficou um pouco apreensivo, por mais que o Daniel fosse bonzinho com a sua pessoa, ele não era o homem mais simpático e muito menos mais compreensivo que existia na face da terra, respirou fundo e tomou coragem entrando no quarto do irmão e então se sentando na cama dele.

- você ficaria muito bravo se eu começasse a me relacionar com alguém mais velho?

Daniel achou aquela pergunta um pouco estranha ergueu uma sobrancelha de forma inquisitiva, ele ficava muito bonito com essa cara.

- não! nós dois nós relacionamos com pessoas bem mais velhas durante a nossa vida, se bem que eu preferia que você não tivesse se relacionado...por que a pergunta? Arranjou um namorado ou namorada que eu não tô sabendo?

- não necessariamente...

- então....

Joui respirou fundo e fechou os olhos contando até três e os abrindo novamente olhando dentro dos olhos verdes de Daniel, sempre que olhava para eles sentia muita paz, os olhos de Daniel pareciam um mar cristalino.... Combinavam com os lindos cabelos ruivos caindo pelos ombros e a barba sempre bem feita, seu irmão era um homem muito bonito.

- o César disse que gosta de mim.... Mas eu sei que ele não tá falando no sentido romântico de verdade ele não gosta de quase ninguém, mas ele me trata muito melhor do que tratava antes e eu acho que eu quero ser tratado assim por ele mais vezes, mas eu não sei como receber essa atenção então eu vou propor um acordo para ele.

Daniel estava vermelho com uma lava de um vulcão em erupção.

- como é Joui?

- Eu só sinto que se eu me relacionar com ele em específico eu Talvez consiga um pouco do que eu quero, ele parece muito mais fiel do que as outras pessoas, eu só quero que alguém me ame e cuide de mim não do jeito que você cuida o que o Oto-san cuida, e eu acho que ele pode ser a minha melhor escolha.

Daniel ia gritar mas segurou o grito na garganta, olhou para o seu irmão percebendo que ele se sentia muito mais sozinho do que ele gostaria, sabia que tinha limitações em relações a cuidar de Joui, existem sentimentos que não podem ser trocados ou simulados e por mais que ele seja uma excelente família para o asiático era só esse tipo de amor que poderia oferecer, o amor de irmão mais velho, ele ainda sabia que Joui queria viver um amor romântico e tinha conseguido recentemente em Alex o amor fraternal entre amigos que ele tanto sonhou em ter durante a infância e adolescência, mas tinha receio em relação ao amor de César.

- meu mochii....eu sei que você quer um relacionamento mas você tem certeza que é com o César que você quer tentar algo assim? você sabe que ele não é muito bem da cabeça...

Falou preocupado tanto com o César quanto com o Joui, não queria que nenhum dos dois se magoasse por mais que César fosse um filho da puta sociopata do caralho ele ainda era um dos seus amigos mais queridos.

- não sei... mas tem algo nele esses últimos dias que tá me fazendo querer ficar perto dele mais e mais e mais e mais e mais... 

Joui me esqueceu de mencionar do fato de ter pego algumas roupas de César emprestado e não ter devolvido ainda apenas para ficar abraçados com elas, Joui é um yandere só que agora ele tá um pouco melhor.

Daniel se viu em beco sem saída, não queria magoar seu irmãozinho e não queria desincentivar-lo a ter um relacionamento, mas sentia que se os dois se relacionassem algo catastrófico poderia acontecer, não no sentido ruim mas também não sentido bom... só era uma sensação estranha, não estava nem ligada a sua mediunidade ou intuição era só um pouco de receio de irmão mais velho de que as coisas poderiam sair do controle e virar uma bola de neve muito mais rápido que os toxic flower poderiam imaginar

- Olha... eu não apoio isso totalmente mas eu também não vou te impedir.... só toma cuidado.

Joui abriu um sorriso gigantesco e pulou em Daniel fazendo ambos caírem encostados no colchão, se tinha uma coisa que aqueles dois tinham certeza era que eram irmãos e ambos se amavam muito e iriam se apoiar no que fosse necessário.

Quando o Gal apareceu no seu quarto pedindo para que o ajudasse a treinar Léo achou que fosse uma piada, mas agora vendo o seu irmão mais velho quase morrendo tentando levantar um peso de 20 kg de cada lado, sendo no total 40 mas a barra uns 42 kg, ele estava mais preocupado com a chance de Gal cair e quebrar a coluna do que se era uma piada sim ou não.

- Vamo lá......

A visão era engraçada e patética ao mesmo tempo, sabia que Gal conseguiria erguer aquele peso ele não era tão fraco assim, porém sabia da dificuldade do irmão fazer qualquer que fosse exercício físico, então a barra não estava subindo Não porque Gal não conseguiria erguer 40 kg mas sim porque ele não tinha nem como segurar a barra porque estava fazendo errado.

- afinal de contas o que deu em você para querer treinar assim do nada?

Automaticamente ficou vermelho.

O quão patético ele soaria se dissesse que era porque queria impressionar a namorada?

- acho que tô um pouco fora de forma.

Leo ergueu uma sobrancelha e olhou para o irmão mais velho intrigado, mesmo desconfiando ainda era muito bom ter o irmão pra treinar junto, e obviamente tirar uma com a falta de jeito dele.

Erin estava feliz por ver Kennan e Miguel se dando bem novamente, estaria mais feliz se não estivessem na sua sala no momento.

- é sério vocês dois? Eu não posso andar pela minha sala sem ver vocês de namorico?

- Deixa de ser chata Erin!

- ela tem razão Miguel, a casa e dela....e você não voltou pro Thiago ainda, nem mandou notícias.

- tem muita gente naquele apartamento!

Erin se sentou no outro sofá e fez bico cruzando os braços de forma emburrada, ela podia ser muito fofa.

- Tem muita gente aqui também.

Miguel e Kennan deram uma risadinha sem graça.

Erin não estava brava por eles estarem em sua casa, estava inconformada que o seu namorado estava longe, talvez devesse convidar Gal pra um Jantar

💚💉

- meninas o que vocês querem de presente de Natal?

Miriã estava mastigando seu franguinho e Raquel parou de pegar salada olhando pra irmã levemente perplexa.

- o que?

- Faz um tempo que não passamos o natal juntos como uma família, quero dar um presente pra vocês.

Raquel pensou e pensou, sabia que as condições do pai não eram as melhores mas apreciava o esforço dele, pediu algo simples.

- Eu preciso de uma agenda nova pro ano que vem, daquelas bem organizadas, vou usar pra manter notas sobre os meus alunos.

Enquanto Raquel e seu Edmundo conversavam animadamente sobre os planos para o natal Miriã se pegou pensando em Matheus.

Ela estava com sua família mas Matheus estava no orfanato sozinho, ainda sim achava esse destino melhor do que morar com aquele homem maluco.

Esperava que Matheus tivesse um bom fim de ano.

💚💉

❤️👹

Henri estava sentadinho na cafeteria da clínica olhando seu café esfriar.

"Por que o papai faz essas coisas? O que ele quer com essa moça afinal????"

Henri sabia a resposta, só não queria admitir em voz alta.... Giovanni queria mais filhos.

Aquilo era só o jeito do pai de lembrar que todos seus filhos eram substituíveis, muito da rivalidade entre os irmãos durante a infância e adolescência era por causa disso, ele mesmo era super complexado em relação a Bea, eles tinham o mesmo tom de castanho no cabelo e Giovanni sempre elogiou mais o de Bea, isso fez ambos se sentirem inseguros e Henri em particular começou a deixar o cabelo crescer pra tentar receber os mesmos elogios que a irmã mais nova recebia.

Respirou fundo e tomou seu café levemente cansativo, ainda estava quente então queimou a língua porém não demostrou reação, a dor física que ele sentia não se comparava a emocional.

As vezes queria matar o pai.

❤️👹

🌸💮⛩️🗡️

Akemi saiu do prédio segurando um envelope de papel pardo, como sempre muito elegante e simpática a bela mulher asiática chamava atenção por onde passava.

Olhou pra cima e viu um floco de neve caindo, esticou a mão recebendo a neve de forma quente a vendo derreter em suas mãos.

- a vida é muito curta...

Queria tanto ter tido a coragem de deixar Hidetaka antes, mas acreditava que ainda seria capaz de salvar seus filhos da crueldade do pai, mas para isso precisava de poder aquisitivo no mínimo, e por isso estava com aquele envelope de papel pardo.

Veja bem, quando uma empresa está dentro da bolsa de valores ela tem ações e qualquer pessoa pode comprar essas ações e se tornar acionista, e foi exatamente o que Akemi tinha acabado de fazer com o grupo Jouki.

🌸💮⛩️🗡️

☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️

Se tinha algo que Lúcio era bom em fazer era se encrencar, e nesse momento ele estava em uma enrrascada daquelas.

O grande problema de Lúcio e o fato dele se achar perfeito e irresponsável, a última bolacha do pacote, ele é confiante e bonito e tem uma lábia daquelas então sempre conseguia o que queria, porém hoje ele acabou se ferrando.

Os policiais não pareciam interessados na sua lábia e estava quase certo que perderia sua moto se não fugisse daquele local o mais rápido possível, sem contar também que tinha um saquinho de maconha escondido no tênis, aquele dia estava um caralho pra ser bastante sincero.

Em carpazinha Victor fazia batidas policiais pelo menos uma vez por semana em todas as ruas da cidade, e o mais novo era impiedoso! Ainda sim não esperava que os policiais fossem ser tão agressivos, talvez por causa da sua aparência.

Chegou a sua vez na blitz e respirou fundo, estava tudo normal até Lúcio querer dar uma de machão, o resultado? Ele tinha sido preso.

Lorenzo chegou na delegacia pingando suor e também muito bravo, pagou a fiança de 4 mil reais e foi confrontar Lúcio, mas tudo que recebeu foi um olhar r

aivoso.

As coisas estavam cada vez mais complicadas para os Assombrados.

🕸️☠️ Assombrados ☠️🕸️