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História Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Sobretudo


Escrita por: Sachii

Notas do Autor


Oi oi povo!!
Tudo bem meus amores?
Primeiramente desculpa a inconsistência nas postagens, eu tô fazendo o TCC do meu curso e tô quase enlouquecendo de tanto estudar, estou fazendo um jogo completamente sozinha, então por favor tenham um pouco de paciência comigo.
Esse cap tem coisas fofas e um hot muito quente no final.
A capa e pra lembrar a chapeuzinho vermelho, vcs vão entender na hora do hot.

Capítulo 165 - Sobretudo


Fanfic / Fanfiction Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Sobretudo

Brulio colocou o café na xícara e se encostou no balcão da cozinha, ele não tinha percebido o quão acostumado com a casa do namorado ele estava.

Chris saiu da academia todo suado com uma toalha atrás do pescoço e sem a prótese, ele parecia muito feliz por algum motivo.

- Essa é uma vista muito bonita.

Brulio não entendeu exatamente o que o namorado queria dizer até perceber que estava sem camisa.

- Tu não tem vergonha na cara não?

- Não tenho mesmo.

Brulio revirou os olhos e se aproximou do namorado segurando o rosto dele e dando um beijinho apaixonado.

- para Brulio, eu tô todo suado.

- Eu não me importo.

"Eu sou um grande trouxa mesmo!"

Brulio olhou pra Chris com tanto amor que o gringo ficou vermelho e virou o rosto pro lado, o motoqueiro achava uma gracinha esse lado do seu namorado.

- Como pode eu, tão simplizinho estar namorando o homem mais lindo que já andou sobre a terra.

- Stop, eu fico tímido desse jeito.

- o que é isso? Christopher Morningstar Cohen com vergonha de receber um elogio?

Chris ficou mais vermelho ainda e escondeu o rosto, Brulio achou foi graça.

- Is diferent quando você me elogia, eu amo você...

Brulio suspirou e sorriu apaixonado.

- Eu te amo também...

Deu um beijinho no topo da cabeça de Christopher e o agarrou bastante determinado.

- Tu quer seu pós treino? Eu faço pra ti enquanto tu toma banho.

- Não precisa, eu mesmo faço, você termina de tomar seu café.

- Ok, vou estar te esperando.

Chris subiu e Brulio fez questão de pelo menos cortar as frutas pro namorado, Chris desceu uns 20 minutos depois e tomou seu pós treino feliz, quando terminou se sentou no sofá ao lado do namorado.

Brulio não era o mais inteligente indivíduo do universo porém era curioso e ele sempre teve uma curiosidade em particular em relação a prótese de seu namorado.

Pegou o braço amputado do gringo e olhou intensamente por alguns segundos, Chris não questionou, sentiu os dedos dele passando por cima da pele cicatrizada e sentiu um pouco de cócegas.

- o que tá fazendo Brulio?

- procurando os Chips que tu falou.

Chris soltou um risinho pelo nariz.

- Eles são menores que um fio de cabelo e estão entrelaçados aos meus nervos e receptores de movimento a muito tempo, talvez nos primeiros 3 anos você iria conseguir ver algumas veias minhas brilhando como pisca pisca, mas se você apertar aqui... - Chris pegou a mão de Brulio e trouxe um pouco para cima da onde ele estava apertado - você vai sentir a placa de metal por onde eu posso fazer a manutenção dos receptores.

- Tu parece um ciborgue

Chris riu.

- Esse é um jeito legal de se dizer.

A placa de metal não era tão diferente da carne e dos ossos do namorado, no entanto não podia imaginar o quanto devia ter doído colocar aquilo lá dentro.

- Doeu muito não é?

- Like hell... Os primeiros anos foram horríveis, mas eu estava completamente adaptado 5 anos depois.

- Então o Cesar tinha 10?

- Foi um pouquinho antes do aniversário de 11 anos dele.

Brulio escorregou a mão para mais pra cima no braço do namorado, a mão calejada tocando ele com tanto cuidado fazia Christopher arrepiar.

- Sempre achei que próteses fossem bem limitadas, mas a sua é incrivelmente fluida nos movimentos.

- Eu precisava que fosse caso quisesse voltar a tocar piano, todas as cirurgias que eu fiz foram para alcançar esse objetivo, eu já tive mais de 70 próteses, mas essa última e a que chegou mais perto do meu objetivo.

- Tu gosta tanto assim de tocar piano?

- Meus pais me ensinam, eu realmente com todas as forças amava sentar no colo do meu pai e ver ele tocando...mas minha mãe ficava tão linda tocando...eu jurava que ela era a coisa mais linda que já existiu, quando eu tocava eu me sentia mais próximo deles.

- Sinto a mesma coisa em relação ao meu pai quando toco violão.

- Então você me entende muito mais do que imaginava.

Chris pegou um pouco do cabelo do namorado e viu os fios brancos escorrendo entre o seus dedos, olhou pra cima e não pode deixar de comparar o cabelo do namorado com uma cachoeira de prata.

- I don't get it.... Como as pessoas da sua cidade não acham você a pessoa mais bonita que já viveu lá?

- Minha Amanda era minha mais bonita.

- com todo respeito a sua falecida esposa, e eu já vi fotos e ela realmente era um linda mulher, você também é um homem extremamente bonito, e comparando você com o Arthur posso dizer com toda certeza que você é o homem mais bonito da sua cidade.

- Você só fala isso porque é meu namorado.

- Poderia até ser, se eu fosse o único a falar isso, mas todas as pessoas ao seu redor já perceberam isso.

Brulio colocou um pouco do cabelo atrás da orelha, definitivamente aquele homem era um pedaço de mal caminho.

- O mais bonito da cidade na minha época era o Rodolfo.

A cara de Chris se fechou tão rápido que o gaúcho ficou levemente preocupado.

- Tell me my Sweetheart...como que aquele homem pode ser mais bonito que você?

- A cidade toda sempre falou isso.

Ainda insatisfeito Chris cruzou as pernas e pareceu levemente revoltado por algum motivo.

- O Rodolfo não é bonito, ele é branco e tem dinheiro, isso costuma turvar a visão das pessoas

- Tu também é branco.

Chris ficou em silêncio.

- Deixa eu reformular a frase, ele é caucasiano e tem dinheiro.

- Ah! Desculpa entendi errado.

- Não tente apagar minha etnia por favor, passei muito por isso durante a faculdade.

- Tu sofreu muito quando estava na faculdade.

Chris sorriu um pouco debochado, seus tempos de faculdade foram no mínimo...intensos.

- Eu era um garoto judeu, queer com péssimas habilidades sociais, foi mais trabalhoso do que você imagina.

- Como assim?

- Tem certeza que quer ouvir sobre isso? E bem chato.

- Se tu não quiser falar sobre isso tá tudo bem.

- não tenho problema em falar, mas você quer ouvir?

- Pra ser sincero sim, eu nunca fui pra faculdade e os filmes americanos que eu assistia me pareciam meio... Sei lá... Longe da realidade.

- American pie?

Brulio teve vergonha de responder aquela pergunta.

- Tá tudo bem não precisa ter vergonha de assistir essas coisas, eu já fiz filmes piores.

- Mas tu é um ator tão incrível!

Chris sorriu e se aproximou do namorado lhe dando um selinho singelo e doce, achava uma graça quando Brulio o elogiava tão Honestamente.

- As aulas eram normais, eu fiz duas graduações ao mesmo tempo, artes cênicas e negócios/gestão de empresas, eu também joguei no time de baseball e futebol americano, tudo isso enquanto ajudava minha mamãezinha a costurar e era modelo também.

- Enquanto isso eu quando sai do ensino médio fui preso 3 vezes...no primeiro mês.

Christopher caiu na gargalhada.

- Aí Brulio...só você mesmo...

- Meu pai me deu uma surra tão grande...tu na faz ideia...

- Meus pais nunca nem sequer ergueram a voz pra mim, meu pai então, só faltava chorar quando me dava bronca.

- Eu sinto muita falta do meu pai... Eu me culpo muito pelo último ano de vida dele ter sido tão caótico.

- Ele morreu de que?

- Eu até hoje não entendi o que aconteceu...fazem mais de 40 anos...uns dizem que ele desmaio na oficina e bateu a cabeça, não foi infarto nem AVC... A gente não tinha nem como descobrir...um dos carros ainda caiu encima dele, quebrou uma das costelas e perfurou o coração... O Gregório socorreu ele mas o não tinha como salvar ele.

Se eu soubesse que aquele seria o meu último ano com o meu pai eu teria me comportado e obedecido mais.

(Nota: o pai do Brulio teve uma insuficiência pulmonar e respiratória, mesmo se a costela dele não tivesse atravessado o coração a chance dele sobreviver eram muito baixas)

- Eu também repasso o último dia de vida do meu pai várias vezes na minha cabeça, se alguém tivesse achado ele antes...

- Ele teve um AVC não foi?

- foi...

Chris ficou em silêncio olhando pro chão com uma expressão difícil de decifrar.

- I miss him so much

- o que?

- Nada não... só pensei muito alto.

Brulio segurou o rosto do namorado o fez olhar diretamente pra ele, o olhar de Brulio sempre pareceu muito gentil.

- Querido... Eu estou aqui com você...

Abraçou o namorado com toda força que tinha e sentiu ele fazendo carinho nas suas costas, se sentiu acolhido.

- Eu tenho sorte de ter você comigo, você me faz muito bem e muito feliz.

Apertou Christopher no seu abraço e tentou esconder a sua timidez, porém sempre ficava todo mole e boiola quando se tratava de Chris.

- acho que sei de onde o Arthur puxou o dom pra medicina.

Brulio riu

- Eu? Médico? Não tenho jeito pra isso.

- Talvez enfermeiro ou pediatra.

Brulio riu ainda mais alto.

- Christopher isso seria impossível, ninguém da minha cidade passaria os filhos em uma consulta comigo.

Chris pareceu um pouco triste ouvindo isso, parecia que só ele via o quão perfeito seu namorado era.

- Mas você nunca quis fazer faculdade?

Puxando um pouco a barba Brulio tentava se ver formado em alguma realidade porém ele só quis fazer uma coisa durante sua adolescência.

- Eu queria ser músico

Christopher sorriu imensamente.

- Com a sua voz linda teria sido um grande sucesso.

- Meu pai não achava.

- por que? Ele também foi músico antes de ser mecânico.

- Acho que ele só não queria me ver quebrando a cara e me magoando.

- você teria feito mais sucesso que os dragões metálicos.

- podemos não falar dos seus ex?

- Claro, mas eles ainda estão nos devendo um pedido de desculpas.

- Só quero que eles ficassem longe de ti.

- Adoro quando fica com ciúmes.

- Não tô com ciúmes!

- you are so cute.

Se deram um selinho e foi possível ver o quão apaixonados eles estavam.

- Você seria um excelente vocalista na minha opinião.

- Que exagero, mas e tu? O que tu queria ser quando era criança?

Chris ficou em silêncio e levemente envergonhado.

- Você vai rir.

- Prometo não rir.

Ainda desconfiado Chris olhou pro namorado de forma esperançosa e até inocente.

- Eu queria ser físico matemático, eu queria estudar matéria escura e fazer cálculos sobre o espaço.

Por essa Brulio não esperava.

- Ok... isso é bem longe do que eu imaginei, achei que tu fosse falar jogador profissional ou coisa parecida.

Christopher soltou um risinho pelo nariz.

- Eu não sei interpretar sentimentos, ou melhor meu cérebro não sabe, porém quando se trata de lógica as coisas são bem mais fácies pra mim, talvez por isso meus pais se esforçaram tanto para que eu compreendesse e apreciasse arte, mas o que eles não imaginavam é que mesmo a arte e uma ciência e talvez por isso eu tenha me tornado um ator tão bom.

- Como assim a arte é uma ciência Christopher?

Se encostando no ombro do seu Sweetheart Christopher parecia estar se divertindo muito falando sobre aquilo.

- Artes e ciências pra mim tem o mesmo valor intelectual, pra você fazer as notas no violão e necessário uma equação, o som reproduzido e transmitido viaja através do ar, e captado pelos nossos corpos através de vibração e interpretado por nós usando nosso conhecimento que foi armazenado por nossos ancestrais, como isso não é ciência Brulio? A minha atuação desperta sensações nas pessoas baseadas na atmosfera da cena, eu posso fazer pessoas rirem e chorarem se somar corretamente os elementos da cena, pra mim isso e ciência! Foi o que me ajudou a compreender e controlar melhor minha condição e entender as pessoas ao meu redor, pra mim arte e ciências são a mesma coisa, mas cada uma tem uma beleza diferente.

"ele é tão incrível"

Brulio estava fascinado com o raciocínio de seu gringão, nunca tinha parado para ver as coisas daquele jeito, mas estava feliz por poder ver o mundo com os olhos de Christopher.

- Tu é um gênio mesmo.

- Não, eu só sei o básico, quando estivermos em NY vou te apresentar minhas únicas amigas que fiz na faculdade, uma e matemática e a outra engenheira.

Brulio ficou com um pouco de ciúmes, Chris percebeu na hora.

- Não se preocupe, elas são lésbicas e casadas...acho que esse foi um dos motivos que eu acabei fazendo amizade com elas, nos 3 éramos LGBT e também POC.

Tinha ouvido falar daquela giria pelo menos uma vez por Arthur, poc não era uma pessoa homosexual escandalosa?

- Poc?

- Yes, People of color, pessoa de cor, uma e negra e outra mulçumana, inclusive quando eu adotei o Alex eu levei ele para conhecer a Laquanda, ela é uma mulher negra nos estados unidos, eu não podia ensinar meu filho a ser negro em outro país, eu podia ensinar ele a ser judeu e só isso.

- Eu não entendeu muito disso Chris.

Christopher respirou um pouco cansado e alheio ao seu redor, ele não parecia gostar nada daquele assunto.

- Existem vivências que eu não poderia ajudar o Alex a compreender, o máximo que eu poderia fazer era ser um bom pai e estar do lado dele quando elas acontecessem.

Brulio compreendia e não compreendia ao mesmo tempo o que Chris queria dizer.

- Tu teve medo do Alex sofrer racismo.

- É óbvio que eu tive Brulio...pra mim quando eu vejo o Alex eu vejo só o meu sunshine, só um meu garotinho, mas as outras pessoas vêem um homem negro de quase 2 metros de altura.

- Eu entendo essa última parte muito bem.

Chris não queria ser invasivo mas queria muito compreender um pouco mais da vida que seu namorado teve enquanto morava na sua cidade natal.

- alguém falou ou fez algo contra você?

- Não sei se conta, mas eu sei que parte do medo das pessoas da cidade de mim era por causa dos meus pais, e não ajudava o fato do meu pai ser foragido da polícia, mesmo que com o tempo as pessoas tenham passado a ignorar esse fato ele não muda, e também não colaborava as coisas que eu fiz durante toda minha vida até começar a namorar a Amanda, ela me colocou no caminho certo.

- Bem se serve de consolo quando eu olho pra você eu vejo só o homem que eu amo, e não a sua etnia.

Brulio soltou um risinho pelo nariz.

- posso dizer o mesmo de ti.

Chris se aconchegou melhor no ombro do namorado e sentiu o braço músculos se movendo um pouco, quando percebeu estava com a cabeça apoiada no peitoral de Brulio, não ia reclamar daquela posição nunca.

Olhou pra cima e os cabelos prateados do gaúcho eram simplesmente lindos, sentiu as bochechas quentes por algum motivo.

- Você definitivamente é muito bonito.

- Só tu acha isso.

- é que você não tá acostumado a perceber a sua beleza, sem contar também que duvido que ninguém tenha falado o quão lindo você é.

Brulio ficou envergonhado e cobriu o rosto um pouco, pensou um pouco sobre isso.

- A Amanda sempre falou, a Ivete e o Gregório também, a Sarah então sempre falava, principalmente quando queria que eu fizesse doce pra ela ou deixasse ela comer os que minha mãe fazia.

Chris riu e Brulio ficou um pouco mais sério.

- o Rodolfo também...

O silêncio feito pelos dois era pesado, ainda sim Brulio continuou.

- Sempre que a gente ia preso...ou até quando a gente aprontava, ele sempre dizia que eu era bonito demais pra entrar em encrenca, o dinheiro dele também me livrou de vários problemas... É muito estranho pensar nisso hoje em dia.

- Não precisa pensar nele e não precisa do dinheiro dele, eu posso te dar muito mais segurança.

Chris sentiu uma mão no seu rosto e olhou pra Brulio confuso, ele parecia levemente pensativo e um pouco triste. 

- Eu não preciso disso, já tenho a ti.

Se curvou e encostou seus lábios nos dele, não se importava com mais nada além de ser feliz ao lado de Christopher.

Dominic olhava Jasper no berço enquanto ouvia Max e Yuki na cozinha preparado um lanches pra eles.

- Você tá estranho Max.

- não é nada, eu juro...

Yuki levantou uma sobrancelha não muito convencida, ia retrucar Porém sentiu uma mão grande no seu ombro, travou, olhou pra trás vendo Dominic parado e encarando Max fixamente.

- Yuki fica com o Jasper por favor.

Ia retrucar mas o mais velho parecia tão sério que só saiu da cozinha completamente perplexa.

Max conseguia sentir o olhar de Dominic o queimar, ele parecia tentar montar um quebra cabeça enquanto o encarava.

- Maxine...eu estava pensando em uma coisa.

- o-o Que?

- Eu sou apaixonado por você, eu quero namorar você e te encher de amor, eu quero pode dormir e acordar com você, eu quero te beijar e transar com você, eu quero ouvir você chamando meu nome com carinho e que você me dê um apelido...

Max estava vermelho só de imaginar que isso poderia acontecer, ele não tinha coragem pra fazer essas coisas.

- mas eu não posso forçar você a aceitar meu pedido então tomei uma decisão.

- E qual séria?

Dom ficou levemente vermelho e tentou se esconder atrás do próprio cabelo, Max não queria mas achou aquilo bem adorável.

- Eu quero que você me peça em namoro.

Laura olhou para o quintal de trás da casa de Liz, viu Pedro correndo pra todo com vênus correndo atrás dele, também percebeu que vênus ativamente não deixava ele chega perto da picina.

- Fizemos uma boa escolha.

- Fizemos? 

- A Vênus é bem treinada e se deu muito bem com Pedro, sem contar que ela é muito fofa.

Laura olhou para fora novamente e os dois estavam se divertindo bastante, o sorriso no rosto de Pedro valia muito a pena.

- Laura...

- Sim?..... Que cara e essa?

- Eu tava pensando, seria muito bom fazer um churrasco aqui, chamar todo mundo da Ordem.

Laura automaticamente ficou muito nervosa, embora ela não estivesse mais dentro do registro de luzidios a lealdade dela ainda era de um, e só de pensar que estaria no mesmo ambiente que os líderes da ordem fazia ela ficar ansiosa.

- Eu não sei se isso seria uma boa ideia...

Liz sentia que ela teria aquela reação, foi para atrás dela e colocou as mãos sobre os ombros dela e se curvou.

- Laura você é minha mulher, você é minha consorte e o Pedro é um herdeiro agora, eu preciso fazer as pessoas notarem isso.

Laura sabia disso, mas ainda estava bastante apavorada para ser sincera, viveu muito bem como luzidio por muitos anos, não sabia se conseguiria se adaptar a estar do outro lado da cortina.

- Eu vou tentar.

- Se te faz se sentir melhor podemos fazer uma festa de despedida pra você com os luzidios que você gosta.

Aquilo animou muito a loirinha, um sorriso genuíno se fez presente no rosto dela e Liz simplesmente desfaleceu completamente apaixonada.

- Acredito que isso seja um sim.

- Eu vou convidar o pessoal.

- Calma, primeiro vou fazer um pedido oficial pro senhor Veríssimo, e a sua despedida afinal.

Liz foi pegar seu celular na cozinha porém sentiu braços músculos a abraçando por trás.

- Obrigada Liz!

Ver ela feliz daquele jeito fazia tudo valer a pena.

Hector acordou completamente frustrado, olhou pro lado e viu seu braço com um acesso com soro, olhou ao redor do quarto e viu Tonya e Shizui dormindo em uma poltrona, elas pareciam super desconfortáveis.

- Bom dia Papai

- Oi papai.

Hector estava mortificado encarando os filhos do seu lado, eles não pareciam nem um pouquinho felizes.

Mia estava tão vermelha quanto o próprio cabelo e Samuel olhou para o pai sem sorrir, ele não parecia estar bem da cabeça.

- Oi crianças, estão aqui a muito tempo?

- O Rubens foi chamar a gente.

- Eu estou bem só um pouquinho cansa-

- Mia leve as tias pra fora.

- Sammy?

- Mia por favor...

- Mas....

- MIA...por favor...

O grito de Samuel fez suas tias acordarem, Mia foi até elas e pediu pra elas saírem do quarto, deixando apenas pai e filho.

- O que foi Sammy?

- Por que o Senhor faz isso?

Hector ficou em silêncio um pouquinho.

- Eu tenho que trabalhar filho.

Agora Samuel ficou em silêncio alguns segundos, Hector não gostava quando ele ficava daquele jeito, esticou o braço afim de fazer um carinho na cabeça do filho, foi quando percebeu algo.

- Eu fico muito assustado quando o senhor colapsa desse jeito.

- Desculpa filho, papai precisa tra-

- Eu preciso de você....

Samuel ergueu o rosto mostrando seus olhos laranja cheios de água, uma lágrima escorreu pelo rosto bonito.

- Eu ainda preciso de você...

Hector travou no lugar vendo seu filho chorando.

- Sammy, me desculpa.... eu...

- o Senhor acha que eu não percebo as coisas, o senhor acha que eu não sei o quão exausto você está? Por que o senhor quer tanto assim deixar eu e a Minha irmã sozinhos?

- Samuel eu nunca....

- o senhor tem noção de como eu fiquei preocupado quando o Rubens falou que o senhor tinha desmaiado?

- Eu não desmaiei...

- Não é a primeira vez que isso acontece!

Hector desviou o olhar envergonhado de mais para retrucar o próprio Filho.

- Prometo me cuidar melhor

- o Senhor sempre fala isso mas nunca cumpre.

- dessa vez é real, eu vou tirar um tempo descansando e vou me encontrar com os outros patriarcas.

Samuel secou as lágrimas e agarrou o pai em um abraço apertado, Hector estava se sentindo incrivelmente culpado.

- Então agora o senhor vai ficar deitadinho aqui, eu vou cuidar da papelada.

- Sammy???

Balu olhava Mark fumando e só conseguia pensar em quanto ele era bonito, deixou ele escorrer pelos dedos novamente.

- Mark, a gente pode conversar?

- Só se você quiser apanhar.

Balu riu.

- Nunca me importei de levar uns tapas seus.

Mark olhou pro ex e tirou o óculos exibindo seus lindos olhos que lembravam uma constelação.

- Você é impossível...

- eu sou determinado.

- queria saber pra onde foi toda essa determinação quando a gente se relacionava.

Balu fechou a cara encarou Mark por alguns segundos pra então olhar pro chão e então novamente pro francês.

- Eu fui idiota.

- isso não é novidade Balu.

- Eu queria competir com o Hector, mas não deu muito certo

- e o preço foi nosso relacionamento.

Mark falou se virando pro lado, Rubens e Jhonny pareciam estar conversando animados.

- Já estou de saída, já que o Hector acordou mande meus cumprimentos.

Mark foi embora deixando o Veríssimo bastante frustrado, nesse momento Rubens e Jhonny apareceram.

- Ai sogro...

- Não quero ouvir Jhonny

- Só estamos preocupados com você.

- Estou bem....só frustrado...

- O Senhor ainda pode tentar se aproximar quando for sair com os outros Patriarcas.

Balu se lembrou disso e sorriu em direção do filho, talvez conseguisse dessa vez.

- Tia Carina seus desenhos são tão lindos!

Agatha balançava as perninhas folheando os desenhos de Carina, Gabriel e Matheus estavam brincando com Artemis lá fora.

- Obrigada princesa.

Agatha tinha uma fascinação por pessoas tatuadas (curiosidade de criança) e já tinha decidido que quando crescesse iria ter várias tatuagens inclusive queria fazer asas nas costas iguais as de Arthur.

Agatha se sentou do lado de Carina e encostou a cabecinha no ombro da italiana enquanto balançava as perninhas e via os desenhos bonitos da babá, Carina estava tão concentrada que até esqueceu da criança ali.

- É a tia Yuki?

- o que?

Agatha pegou um desenho que era obviamente Yuki, a babá ficou muito vermelha e até uma criança de 7 anos percebeu o que estava acontecendo.

- Tia Carina você gosta da tia Yuki???

Os olhinhos vermelhos brilhavam de forma inocente na direção da italiana, era definitivamente algo bem adorável, era impossível não lembrar de Alex olhando pra ela.

- Você é igualzinha ao seu pai.

Agatha abriu um sorrisinho bastante sincero e fofo, Carina quase derreteu de amor.

Enquanto isso Artemis e Matheus jogavam bola enquanto Gabriel estava grudado nas pernas de Carla.

- Gabi você não quer jogar com o Matheus?

O menino fez um não dramático com a cabeça e grudou mais forte ainda na babá.

- eu não sou bom nisso...

- mas não precisa ser bom, só precisa se divertir.

Gabi olhou pra Carla e depois para os dois brincando e mesmo querendo muito ele ainda era um pouco inseguro.

- Eu quero os meus pais...

Carla fez um carinho na cabeça do menino e viu Artemis pegando Matheus no colo e teve mais certeza ainda de que queria construir uma família com ela.

Carla e Artemis são mães de menino.

- Aí...

- Desculpa meu rei... Se e soubesse que a gente iria precisar sair eu não teria sido tão bruto.

Correndo pelas ruas e passando todas as lombadas com velocidade Arthur e Alex estavam indo ao socorro dos filhos, mas com certeza Arthur era o que mais estava sofrendo.

- Não precisa se preocupar com isso grandão.

Alex fez bico.

- Eu não gosto de machucar você.

- Acredite em mim grandão, me machucar foi uma coisa que tu não fez, muito pelo contrário, faça comigo daquele jeito mais vezes.

Alex virou uma cereja e Arthur achou graça, se dependesse dele nesse momento eles ainda estariam agarrados na cama prontos pro próximo round, porém seus filhos são a prioridade no momento.

Chegaram no orfanato e viram Matheus brincando com Artemis, Gabi estava ainda agarrados nas pernas de Carla, saíram do carro e de imediato o Gabriel abriu o berreiro correndo em direção aos pais.

- meu Anjinho!

- Sweet boy!

Pulou sem nem pensar duas vezes nos braços de Alex que o segurou com muito amor e carinho, Arthur se aproximou ficando na ponta do pé e dando um beijinho na bochecha do filho.

- Daddy!! Papai!!

Vindo com sua velocidade Agatha pulou em Arthur fazendo ambos irem ao chão, a força dessa criança não eram brincadeira.

Arthur levantou com a filha no colo e ele e Alex se olharam ficando encantados novamente com a família que tinham criado.

- meninas obrigada novamente por cuidar das crianças.

- Eles não dão trabalho...

Matheus estava um pouco afastado vendo todos interagindo, ele ainda não entendia totalmente o que estava acontecendo com ele nem o que tinha acontecido, só sabia que estava com saudades de seu pai, mas ao mesmo tempo estava bem melhor sem ele.

Matheus só conhecia o hotel e a escola como lugares, e seus únicos amigos eram as crianças da escola, ainda sim nenhum deles ia na sua casa, sem contar também o quão cansativo era ter que ir pra escola todo dia cedo, e seu pai também sempre foi muito rígido e um pouco super protetor, mas sabia que ele o amava.

(Nota: o Otto ama sim o Matheus o problema dele é que ele é muito ganancioso e levemente egoísta e frustrado)

Ainda sim Matheus estava se sentindo um pouco solitário, se perguntava se aquele casal de homens negros viriam o visitar outra vez, gostava muito deles, queria ver eles de novo.

Dentro do motorhome Agatha e Gabriel estavam sentados de mãos dadas, Agatha balançava as perninhas e Gabriel roía a unha, esse comportamento chamou bastante atenção de Arthur.

- Criança o que aconteceu?

- umas crianças mais velhas falaram que a Agatha era assustada e o Gabriel tem um olhar de olho de peixe morto.

Alex recebeu aquilo como um soco no estômago por motivos diferentes, Arthur também percebeu a mudança seria no olhar de seu marido, a linguagem corporal dele também mudou bastante.

- obrigada Matheus.

Artemis levou o menino pra fora e as irmãs Leone a seguiram deixando os Cohen Cevero sozinhos um pouco.

- Filhos...vocês não podem fugir do orfanato pro motorhome sempre que se sentem desconfortáveis.

- Mas Daddy o senhor também disse pra não brigar.

Alex ia falar algo mas Agatha tinha razão.

- Se alguém falar coisas feias pra vocês avisem os professores.

- Mas não funciona Daddy.

Alex abaixou a cabeça e se abraçou um pouco derrotado, aquilo não passou despercebido por Arthur, precisava falar com Alex a sós depois.

- Ok, estou dando autorização pra que respondam as crianças que falarem coisas feias que fazem vocês sentirem tristeza.

- Sério papai?

- Sim, mas hoje eu vou ter um conversinha com a diretora e também as outras crianças tudo bem?

- Tá bom!!!

- obrigado papai!

Arthur sorriu e fez um carinho na cabeça dos filhos.

- Grandão, fica com as crianças um pouco, eu vou pedir permissão pra eles passarem um pouco de tempo com a gente.

- Ok meu rei, pessa autorização pro Matheus também, vou ligar pro Fernando.

- pode deixar.

Arthur saiu do motorhome e entrou no orfanato sem real dificuldade, conforme ele andava pelos corredores mais sua cara se fechava olhando ao redor procurando as crianças que diziam coisa ruins para seus filhos.

Chegou a sala da diretora que tomava um cafezinho falando com a secretária.

- DR Cevero?

- Olá diretora Dália, precisamos conversar.

Dentro da sala da diretora Arthur tinha um ar mais amigável, ele gostava da diretora e ela era uma das poucas boas pessoas que já tinha conhecido.

- Eu sinto muito Dr Cevero... Eu sinto que falhei muito com o senhor e seu marido ultimamente.

- Não, de forma alguma! A senhora e de excelente ajuda, e também não pode proibir as outras crianças de conversarem com os meus filhos.

- Ainda sim...

- Sem contar que as babás deles estão logo ali na frente, óbvio que eles se sentiram tentados a irem para o motorhome, então não se culpe por favor.

- o Dr é muito gentil.

Arthur sorriu na direção da senhora, gentileza até podia ser uma das suas qualidades, mas não tinha a usado muito ultimamente.

- também gostaria de pedir autorização para levar meus filhos e Matheus para passearem por algumas horas, preciso distrair eles um pouquinho.

- é uma ótima ideia, aqui...

A senhora pegou um papel e assinou, era uma autorização de saída para as crianças, Arthur agradeceu e prometeu trazer as crianças de volta antes do orfanato fechar.

Novamente passando entre as salas e dormitórios Arthur procurava os valentões que estavam incomodando seus bebês, dessa vez os encontrou.

- Ei! Mulecada!

Arthur podia ser baixinho mas ele era bastante intimidador, as cicatrizes e o estilo de motoqueiro metaleiro do mal fez as crianças tentarem fugir.

- Na na ni não! O tio tem algo pra falar antes de ir embora.

Três meninos de idades entre 11 e 15 anos olharam para Arthur completamente apavorados e assustados, eles sabiam que aquele homem era candidato a se tornar pai de Agatha e Gabriel, e sentiam inveja disso, Arthur percebeu isso na hora.

- Parem de incomodar os meus filhos, se continuarem a se comportar assim acham mesmo que alguém vai querer adotar vocês? Uma criança que trata mal outra criança geralmente não vai se tornar um adulto bom, e ninguém quer criar alguém assim.

Os meninos ficaram em silêncio encarando Arthur, o de 11 parecia querer chorar.

- A Agatha e o Gabriel são meus filhos, e em breve vão sair do orfanato, mas as fichas de vocês com o bullying vão continuar aqui.

- NÃO É JUSTO! Eles estão aqui amenos de 2 anos, por que eles já vão ser adotados, eu estou aqui a 8 anos.

Arthur olhou para o adolescente de 15 anos e sentiu um pouco de pena, a frustração dele poderia ser vista de longe.

- A vida não é justa rapaz, mas isso não te dá direito de ser injusto com os outros, faltam só 3 anos pra tu se tornar um adulto, então se prepare porque as injustiças só pioram depois disso.

O garoto olhou pro chão e Arthur deu meia volta indo em direção ao marido, filhos e sobrinho que o esperavam já dentro do carro, as Leone e Artemis aproveitam aquela tarde para ficarem um pouco no apartamentos delas.

- pra onde vamos papai?

- nós vamos ver seus priminhos filha.

Mari queria urgentemente voltar para a academia, mas a médica tinha liberado a volta dela só pra março e nem caminhadas podia fazer até o meio de janeiro, aquilo deixou ela bem puta na realidade.

O interfone tocou e Mari ficou super feliz com as visitas.

- Tia Mari

- Titia!

- Oi Mari, desculpa atrapalhar...

- Hi Sis!

Mari abriu sua casa para sua família e enquanto as crianças tentavam conversar com os bebês mais convidados apareceram.

- Oi Mari! 

- Oi princesa como vai?

Melodia dourada vieram ver seu futuro filho e o sorriso no rosto de Matheus era simplesmente avassalador pro coração dos dois.

Aquela tarde estava sendo muito melhor do que o esperado, Mari estava muito feliz com aquela visita.

- Tia Mari posso pegar a Kezia no colo?

- melhor não Agatha ela tá dormindo.

- eu brinco com você Agatha.

Matheus pegou a menina pela mão e eles foram de volta pro quarto dos bebês onde Gabriel tinha uma conversa intelectual com Mario sobre o que era um berço exatamente, as crianças estavam se divertindo bastante.

Luciano iria aproveitar aquela oportunidade de um jeito ou de outro.

- Gente acho que temos um problema muito grande em relação ao Matheus.

Aquilo pegou até Fernando de surpresa e agora todos olhavam pra Luciano intrigados.

- Eu acho que ele é filho de algum luzidio.

Mia estava sentada ao lado das tias esperando Samuel, ela estava segurando as lágrimas e parecia muito frustrada.

Laila e Naomi vieram pegar suas mães e viram Mia lá sentada parecendo que poderia explodir ao qualquer instante.

- Mia? Tudo bem?

A ruiva olhou pra naomi e abaixou a cabeça enquanto apertava os joelhos e mordia o lábio inferior.

- Meu irmão tá fazendo as coisas sozinho outra vez! Eu sei que ele quer ajudar, mas o papai já desmaiou, o que vocês acham que vai acontecer com o Sammy se ele abraçar todas as responsabilidades de uma vez? Por que meu irmão mais velho tem sempre que tentar me proteger de tudo?

As primas se olharam e elas se entendiam muito bem suas frustrações, Laila sentiu ainda mais saudades da irmã mais velha.

Jiro quase foi de arrasta pra cima, tudo graças a Olívia e ela não parecia nem um pouco arrependida de ter feito aquilo.

- Jiro?

O rapaz deu 5 passos pra trás se afastando da namorada, sabia exatamente quais eram as intenções dela.

- Olívia por favor... não faz o que você fez ontem.

- Não gostou de me ver sem roupa?

Jiro ficou extremamente vermelho em questão de segundos e nem contato visual com a namorada conseguia manter.

- Você é com toda certeza uma das mulheres mais lindas que existem...mas por favor não faça mais aquilo.

- Você quer que eu tenha menos atitude?

Olivia estava levemente ofendida com essa possibilidade.

- Não, você é perfeita do jeito que é...

Agora foi a vez de Olivia ficar muito vermelha com aquele doce elogio.

- obrigada, mas eu realmente quero um bebê seu.

Jiro tinha plana noção de que a ordem logo exigiria que eles começassem a se reproduzir, mas ele ainda estava apavorado com a possibilidade de consumar a união com Olivia, sem conta que criar uma criança não era um trabalho fácil, talvez Olivia estivesse com medo de não conseguir engravidar também, era muita coisa pra levar em consideração.

- podemos fazer uma inseminação se achar mais confortável.

Olivia fechou a cara e foi se aproximando de Jiro prensando ele no balcão, os olhos laranja de ambos se encontraram e estava muito óbvio a atração ali.

- Prefiro pegar direto da fonte.

Sentiu a mão dela escorregando pela sua cintura e segurou determinado olhando bem sério para sua namorada.

- Olivia não brinca comigo desse jeito.

Olivia sorriu e se aproximou mais ainda do namorado sussurrado no ouvido dele.

- Não se esqueça Jiro, eu sou uma Veríssimo também.

Jiro não sabia quanto mais tempo iria conseguir se controlar.

Joui estava completamente perplexo com tudo que tinha acontecido entre ele e Cesar, parecia até um sonho.

"Ele gosta tanto assim de mim?" 

Essa ideia era simplesmente maravilhosa na cabeça de Joui, quem sabe conseguisse um pouco de amor e carinho vindo do meio americano? Não se importaria em transar com Cesar se recebesse bastante carinho e palavras doces também.

Ouviu a porta do apartamentos abrir e saiu vendo Ivan chegando um pouco cabisbaixo mas fofo como sempre, viu Daniel vindo e percebeu que talvez fosse bom conversar um pouco com ele sobre Cesar depois.

- Ivan! 

- oi mestre.

- Daniel volta pro quarto.

Daniel olhou para o pai e Aron parecia bem sério em mantê-lo de castigo.

- mas pai...

- Quarto!

- Mas e a aula do Ivan?

- Eu dou, eu já queria ter uma conversa com ele Antes, vou aproveitar essa oportunidade.

Daniel fez careta mas obedeceu o pai voltando pro quarto deixando seu aprendiz e pai sozinhos.

Ivan estava numa seca desgramada, tudo que ele queria era dar uns beijos em um cara bonito mas se recusava a ser o caso de uma noite só em algum aplicativo de relacionamento, ele queria um namoradinho ou um ficante fixo, e estava tão desesperado pra dar uns beijos que se Aron desse mole ele tentaria a sorte, porém o senhor bonitão parecia muito mais focado em sua aula.

- Ivan o Daniel disse que você ainda não foi contactado por um deus não é?

- Sim senhor.

O senhor ruivo bonitão coçou a cabeça e se virou pegando um saquinho e um tecido colocando arrumadinho encima da mesa, abriu o saco e de dentro tinha vários ossos, Ivan ficou curioso.

- Parece interessado.

- Sim, isso são ossos de verdade?

- Sim são, eu não sou bom em ler tarot mas eu sou um excelente ossomante.

- isso é muito legal.

- Cada bruxo tem um talento Ivan, em breve você também saberá qual é o seu.

Aron segurou os ossos com cuidado dentro da palma e fechou os olhos se concentrando.

- existe alguma entidade tentando entrar em contato com o Ivan?

Fechou os olhos e lançou os ossos no tecido, dois ossos caíram um encima do outro isso querido dizer sim.

- Interessante...

Aron se levantou e foi até seu quarto voltando segundos depois com duas caixas com desenhos de runas ao redor.

Recolheu o pano e os ossos os guardando novamente com o cuidado, colocou a caixa mais baixa na mesa e abriu a outra, dentro dela haviam pequenos ossos, pedras, penas, dados com símbolos que ele nunca tinha visto antes na vida, alguns objetos de metal e ouro entre várias outras coisas.

Novamente Aron segurou tudo que tinha dentro da caixa na mão e jogou dentro da outra olhando atentamente e então olhando para Ivan com pesar.

- Ivan...

- Sim mestre Aron.

- Tem sim uma deusa querendo trabalhar com você, mas antes de trabalhar com ela, você precisa se resolver com a sua família.

- o que?

Aron pareceu um pouco triste em falar sobre isso.

- Seu pai é um homem amargo e você não quer ser como ele, e já no é na realidade, você sente rancor pela religião que seu pai segue...ou melhor pela forma que ele usou a religião contra você, antes de começar a trabalhar com outros deuses você precisa entender e apagar essa mágoa, ou não vai conseguir trabalhar com outros deuses.

Ivan ficou em choque e olhou pra dentro da caixa e depois pra Aron, aquilo era incrível e assustador ao mesmo tempo, se perguntava como aquilo era possível.

- Como o senhor sabe disso?

- eu vi atravéz dos ossos, o Daniel e eu já queríamos fazer uma leitura pra você, mas não entre em desespero, logo os deuses estarão ao seu lado, na verdade já estão só estão esperando você começar o seu processo de cura.

Aquilo encheu Ivan de esperança e também fez ele começar a refletir um pouco.

Tristan e Letícia ficaram sabendo que Hector tinha desmaiado e ficaram bastante preocupados com o chefe, na verdade um pouco bravos, quando chegaram lá tiveram uma surpresa.

- Tristan, professora, e bom ver vocês aqui.

- Marcelo? O que você tá fazendo aqui rapaz?

- principalmente assim do nada...

- Fui eu que chamei ele.

Samuel apareceu e segurou Marcelo pelo braço todo feliz, o gaúcho era a sua arma secreta pra ajudar naquela papelada toda.

Enquanto isso no ninho dos abutres Murilo tinha alugado o ouvido de Victor a uns bons minutos.

- Eu tô me sentindo tão inútil, eu sou o único que não tá ajudando na ordem, eu quero ser reconhecido e trazer prestígio pro Dante, não quero ser só o Amor dele.

Murilo andava pra lá e pra cá tal qual um brinquedo quebrado, se continuasse daquele jeito iria abrir um buraco no chão.

- Murilo se tu continuar andando pra lá e pra cá feito um tonto vai estragar o chão do meu quarto.

- Aí Vic deixa de ser chato!

Vic pegou o amigo pelo braço e puxou Murilo pro seu colo, isso pegou o mais velho de surpresa, Vic não era dominador assim em carpazinha, porém logo percebeu que a intenção do casula era o abraçar na verdade.

- Tu tá se preocupando demais, por favor tente entender as coisas por outro lado.

- É fácil pra ti falar, tu tá treinando uma galera.

Vic abraçou Murilo ainda mais forte e tentou o confortar um pouco mais.

- Tu vai achar o que fazer, relaxa Murilo.

Sem muita escolha Murilo acabou abraçando Vic de volta, ele parecia ter crescido um pouco aos olhos dos outros gaúchos, eles estavam bem orgulhosos do casula.

- o que tu tá tão concentrado vendo aí Gregório?

- Tô procurando um terno pra dar de presente pro Bruno.

Ivete travou no lugar e encarou o mais velho como se ele tivesse uma melancia pendurada na cabeça.

- o que????

- o Bruno vai conhecer o Domingos e a Sandra, eu quero dar uma roupa pra ele causar boa impressão.

- Quem te viu quem te vê em Gregório! Antes não podia nem olhar na cara do pia e agora tô comprando presente pro genro.

Ivete agarrou Gregório pelo pescoço e deu um beijinho na bochecha dele, ela ajudou a escolher uma roupa bem bonita pro rapaz.

Walter colocou o prato na mesa e Bruno colocou ração para Hera que roçava nas suas pernas pedindo comidinha.

- Pai o senhor já falou com a tia Wanessa? Eu quero acabar logo com isso.

- Bruno...

- Eu não quero nem imaginar o que ela vai falar pro Vic, eu sei que ela não gosta de mim, só vou apresentar o Vic por educação.

- Eu sei filho... não se preocupe, eu sei...

Pai e filho se sentaram a mesa e almoçaram tranquilamente.

Dante e Bea estranharam horrores o fato do apartamento de Cesar estar levemente desorganizado, e não um completo nojo, um chiqueiro como de costume.

Outra coisa que ambos perceberam foi o fato de que Cesar estava realmente de muito bom humor, chegava a dar um pouco de medo.

Cesar colocou uma xícara de chá de camomila na frente de Dante e achocolatado para Bea, ele também estava tomando chá.

Os irmãos olharam para suas bebidas e depois para Cesar que tomava um gole de chá, ele parecia não se importar porém ele sabia cuidar deles muito bem.

- o que vocês aprontaram? Conheço essas caras.

Queriam muito mesmo conseguir enganar Cesar mas ele sabia até quantos fios de cabelo tinha na cabeça de Dante e quantas pintinha Bea tinha no rosto.

- Eu não fiz nada...mas a Bea tem algo pra te contar.

Cesar olhou pra mais nova intrigado.

- por favor promete que não vai surtar.

- não posso prometer não ter uma reação, eu preciso saber o que é antes.

Bea respirou fundo e segurou a mão do irmão mais velho se tremendo inteira, aquilo era muito mais difícil do que imaginou que seria.

Gal estava nas nuvens ele estava completamente idiota e distraindo, ainda conseguia sentir o sabor do protetor labial de Erin em seus lábios e estava totalmente alheio ao mundo.

- Gal você tá bem?

- oi...que foi Leo?

- você tá meio esquisito...

- A gente é esquisito Leonardo!

- nossa! grosso!

- Você me tirou de um pensamento tão bom...

Leo estava afim de cutucar o irmão mais velho um pouquinho.

- Esse pensamento por acaso tem cabelo ruivo, olhos verdes e nenhum senso comum?

Gal ficou em silêncio por 3 segundos pra pular no irmão e começar a encher ele de cascudo, porém Gal esquecia que ler adorava academia então conseguiu se livrar dos cascudos do irmão com facilidade, eles amavam muito momentos como esse e queriam poder compartilhar com seus outros irmãos, estavam com saudades e também preocupados.

- olha... não que eu esteja reclamando, mas o Miguel não vai pra casa do Thiago não?

Erin tomou seu suco verde fazendo careta, não gostava muito mas era saudável e fazia bem pra ela, se perguntava o que Gal gostava de tomar pela manhã.

- O Thiago e o Gon precisam de um pouco de privacidade Erin.

- Eu também preciso...e honestamente ver vocês dois flertando tá me deixando enjoada.

- Me desculpa por isso priminha, mas eu mereço um pouco de romance também.

- olha sinceramente viu...

Erin ficou brigando e provocando os dois mais velhos sem ligar muito pro tempo, sem contar também que era muito divertido deixar eles sem graça, Miguel também queria dar um pouco de privacidade para os tabaco e Mel.

Thiago estava extremamente envergonhado dirigindo seu carro em direção as empresas do Gon e de Arthur.

Estacionou na sua vaga (sim o Thiago e o Alex tem vagas exclusivas na empresa o Chris também e eles tem prioridade para usar o heliporto)

Andar descalço era algo extremamente estranho de se fazer, porém tinha total noção do que estava aprontando, se não funcionasse pelo menos tiraria uma risadinha de Gonzalez e poderia pegar os chocolates afrodisíacos de Daniel.

Passou direto pela recepção e seguranças, ser o marido do patrão era realmente muito divertido em certos momentos.

Enquanto isso na sala Gonzalez parecia estressado e entediado vendo algumas propostas quando derrepente sentiu um cheiro maravilhoso e familiar.

- Thiago!!!

Pessoas com velocidade e força tem os sentidos extremamente aguçados e Gonzalez tinha um olfato quase animalesco, logo sentir o perfume de Thiago a distância era fácil pra ele, só não entendia porque estava tão forte.

Antes de bater na porta Thiago ouviu Gon falando: "pode entrar Thiago" e se perguntou como ele sabia, que ele estava ali.

Embora composto e bem tranquilo do lado de fora por dentro Gonzalez estava pulando de alegria tal qual um cachorro ao ver seu dono, se ele tivesse um rabo com toda certeza estaria o abanando agora.

"O Thiago veio me ver no escritório! Ele tá tão lindo usando esse sobretudo!"

Estava tão imerso em seus pensamentos que nem questionou o fato de estar bem calor aquele dia e também não reparou que seu noivo estava descalço.

- Oi Cheri, como sabia que era eu?

- Seu cheiro e inconfundível.

Isso deixou Thiago um pouquinho vermelho enquanto se aproximava da mesa do baixinho.

Pseudo sentando na mesa era possível reparar o quão bonito seu futuro marido era, simplesmente avassalador e bem arrumado.

- o que foi Cariño?

- Nada só estava pensando em quanto você é lindo e esforçado.

Gon ficou levemente vermelho ouvindo aquilo, levaria Thiago pra almoçar em um bom restaurante e passaria o resto da tarde com ele.

- Meu noivo é muito esforçado, merece um prêmio.

Gon se virou esperando um beijinho ou um chocolate mas o que viu foi Thiago abrindo o roupão lentamente pro mexicano ir apreciando o seu corpo pedaço por pedaço.

Thiago estava completamente pelado, o pênis estavam lindamente pendurado e as coxas grossas se espalhavam pela mesa igual a sua bunda, o fato dele estar pelado explicava o fato do cheiro dele estava tão forte pra Gonzalez, só o sobretudo não estava sufocando o cheiro o suficiente.

Gon engoliu a saliva e lentamente foi subindo o olhar quase tendo um troço na sua cadeira pra no fim olhar para Thiago quase explodindo de tesão.

- Thiago isso é alguma brincadeira?

- Não...

Thiago sentiu suas pernas serem abertas pelas mãos de Gonzalez, ele era muito mais habilidoso do que as pessoas imaginavam quando se tratava de saber onde tocar, ou talvez ele só conhecesse Thiago muito bem.

- Então você veio de casa até aqui usando só esse sobretudo?

- Sim?

- Quer dizer que qualquer pessoa poderia ter visto O MEU noivo por completo...

Thiago não tinha pensado nisso na realidade, sentiu a mão de Gonzalez esfregando a sua coxa um pouquinho pra então apertar um pouquinho perto da virilha onde sabia que tinha duas pintinhas.

- aí Thiago...o que eu faço com você? Eu quero ser o único a saber onde cada uma das duas pintinhas fica...

- O que? Ah! Ah! Hummm pera aí Gon....ah!

Sentiu um chupão na sua coxa e então uma mordida muito bem dada, as mãos de Gonzalez apertaram a carne macia, Thiago olhou pra baixo e os olhos amarelos de Gonzalez estavam exalando tesão.

- Gonzalez?

- Eu não sei o porquê você tá fazendo isso Thiago, mas você não vai sair tão cedo do meu escritório hoje.

- eu não tô querendo sair mesmo...

Aquilo era uma grande e enorme provocação, queria ver até onde Gon iria afinal esse foi o conselho/dica de Daniel.

Já tinham transado no escritório de Gonzalez mas algo dizia que Desa vez as coisas seriam um pouco mais intensas.

- Thiago você tá me provocando...

- Estou...e que você é sempre tão bonzinho comigo...

- claro, eu sou seu cachorrinho lembra?

Thiago riu um pouco disso.

- eu sei...mas no momento eu quero ver o eu lado lobo mal.

Aquilo foi a coisa errada a se falar, Gon se ergueu da cadeira e com um movimento do braço jogou tudo que tinha encima da mesa no chão, incluindo uma xícara de café.

Thiago tomou um pequeno susto, nada muito desesperador porém ele realmente não esperava por aquilo.

Sentiu o corpo de Gonzalez se aproximando e sua temperatura começou a subir gradativamente, quando o beijo aconteceu todo seu corpo parecia estar levando um choque, Gon lhe fazia ter sensações que antes ele não imaginou que poderia sentir.

"Ele é tão gostoso!"

Gonzalez estava completamente entregue aquele momento, podia ficar horas beijando e agarrado Thiago, ouvir ele gemendo e chamando seu nome.

Sentiu suas costas entrando em contato com a mesa de madeira, as mãos de Gonzalez começavam a passear pela sua pele, sentia as unhas afiadas dele deixando algumas pequenas marcas, o ardor que elas traziam era muito gostoso e exitante.

- Aaaaaah~ Gonzalez...

Se separaram do beijo e Thiago estava quase esquecendo seu objetivo principal, fazer Gon ser um pouquinho mais egoísta quando se tratava de sexo, só que ele esquecia que Gonzalez era muito bom em fazer ele ficar submisso

- Tão fácil assim? Assim eu vou acabar te devorando mesmo

- Ah!

Sentiu os dentes de Gonzalez se fechando no seu peitoral e a dor era bem forte e presente, sentia que poderia chorar tanto de dor quanto de prazer.

O gosto da carne dele na sua boca era indescritível, queria marcar Thiago todo com seus dentes e unhas, fazer o mundo todo saber que ele tinha dono

- Aham~ nrgk! Hummmmmm...ah~ Gon...zales...espera um pouco...

- como você pode ser tão gostoso e perfeito?

Completamente em transe com o corpo do noivo exposto daquele jeito tudo que Gon queria era ver Thiago gozando sem parar, porém Thiago também queria ver Gonzalez gozando sem parar.

Arranhou levemente os gominhos da barriga de Thiago e viu ele arrepiar e cobrir os olhos com o braço enquanto gemia, era muito divertido ficar assistindo as reações dele. 

- Ah, isso é golpe baixo...

Sentiu os dedos de Gonzalez envolvendo o seu falo e começou a subir e descer enquanto ele beijava e mordia qualquer pedaço de Thiago que tinha acesso.

- Ah! Ah! Ah! 

- Como você geme gostoso...me deixa excitado desse jeito Cariño.

Gon estava duro e sentia que realmente precisava se aliviar, mas queria ver Thiago gozando primeiro.

Não pensou duas vezes segurou com determinação aquele pedaço de carne tão grande e grosso e enfiou na boca sem pensar duas vezes, o grito/gemido que Thiago deu foi simplesmente encantador para Gonzalez.

- Gonzalez! Ah! Ah! Aaaaaan~

Subia e descia tentando não engasgar e o que não conseguiria colocar tudo na boca masturbava com a mão livre, a saliva escorria pelos lados deixam tudo mais molhado e bagunçado do que Gonzalez queria, mas o prazer de ambos não diminuía por causa disso.

Thiago se contorcia na mesa em desespero, esse definitivamente não era seu plano, se continuasse desse jeito iria gozar a qualquer momento, e não queria que isso acontecesse.

- Gonzalez.....espera por favor...

Gon tirou o pau da boca muito contra sua vontade e olhou pra Thiago que suava e tinha um pouco de dificuldade para respirar.

- Eu preciso de você dentro de mim...por favor...

Gon sentiu um arrepio subir a sua espinha, tirou o cinto e então abriu o zíper mostrando o pau duro e claramente dolorido dentro da calça.

"Ele realmente fica se segurando...bem isso muda hoje"

- eu preciso te preparar antes.

- Não precisa, eu fiz em casa antes de sair.

- Então realmente você tinha um plano pra isso acontecer....que maldoso Thiago...eu devia ter me preparando melhor pra essa surpresa sua...

- não foi bem assim..... AAAAAAAAH~ 

Entrou devagar vendo Thiago se contorcendo e gemendo a cada centímetro, sentiu o choque das peles e gemeu também, porém não esperava por uma reviravolta.

Assim que Gonzalez estava inteiro dentro dele mesmo todo mole e sentindo que iria desmanchar a qualquer momento Thiago agarrou Gonzalez e fechou as pernas na cintura dele prendendo Gon que era pequenininho dentro de um abraço sufocante.

- Thiago?

- Meu Gonzalez...eu preciso...sentir você gozando dentro de mim.

- Ah! Thiago você vai se machucar!!! Ah!

Daquele jeito ele controlava a penetração e Gonzalez derreteu dentro do seu abraço sentindo as paredes dele o comprimirem de forma tão intensa.

- Ah! Ah! Gon....ah! Tão quente...

- Puta merda.... Thiago...ah! Caralho assim não dá pra segurar...ah!

Thiago estava dando tudo de si naquelas bombadas sentia os músculos de Gonzalez se controlando para não machucar ele como ele tentava bombar dentro dele, nunca se sentiu tão dominante naquele tipo de situação entre eles antes.

- Thiago.... Thiago....eu preciso bombar em você....deixa eu fuder você....ah!

Thiago não queria ceder assim tão rápido mas verdade seja dita ele queria muito mesmo sentir Gonzalez bombando dentro dele.

Liberou um pouco o apertão e então Gon tomou o controle novamente, e Thiago foi completamente destruído e macetado.

O aumento da velocidade fez Thiago revirar os olhos e quando Gonzalez segurou a cintura dele com tanta determinação o corpo dele inteiro, cada célula, cada parte do DNA de Thiago gritou que ele pertencia a Gonzalez, nunca tinha sentido algo como aquilo com qualquer outra pessoa que transou na vida.

- Arg! Arf...ah! Thiago...eu vou gozar...deixa eu gozar dentro de você...ah...por favor...

Dentro dele era tão quente e apertado! Queria aguentar um pouco mais porém o agarrão de Thiago tinha deixado ele muito sensível.

Aquilo era tudo que Thiago queria ouvir, puxou Gonzalez para um beijo apaixonado, ele também estava a um passo de gozar.

- Goza dentro de mim...eu quero sentir você até a última gota.

- Ah! Thiago...

Se beijaram novamente e Gon deu uma boa bombada indo até o fundo e gozou gostoso, assim que Thiago sentiu o líquido quente dentro de si ele simplesmente desfaleceu gozando também.

Saiu de dentro do noivo vendo ele todo gozado, ele ainda tremia e respirava com dificuldade, mas também tinha um sorriso lindo no rosto.

- eu preciso de 5 minutos pra entender o que acabou de acontecer...

- pode usar todo tempo do mundo...

O escritório estava destruído e os dois exaustos, eles ficaram se beijando por um tempo até Gon se arrumar melhor e se levantar.

- Gon? O que foi?

- se você acha que eu vou deixar você voltar só com o sobretudo está muito enganado, vou comprar uma roupa pra você.

Thiago ergueu uma sobrancelha.

- Tá com ciúmes é?

- Obviamente.

Se virou e saiu deixando Thiago rindo sozinho, embora o que Daniel tenha sugerido tenha dado certo ainda queria ver o que acontecia caso Gon comesse um dos chocolates.

Gon voltou alguns minutos depois com uma sacola de roupas e um sapato, tabaco e Mel passaram o resto do dia juntos e de namorico.


💚💉


Miriã travou no lugar e olhou pra trás completamente chocada com a frase da irmã, porém Raquel parecia mais triste/desapontada do que qualquer outra coisa.

- Não é da sua conta Raquel...

- Como não é da minha conta, você é minha irmã...

- Se eu uso as muletas e porque preciso.

- Você já tá completamente curada a anos, você manca mas não precisa das muletas, eu sei que não precisa...

Miriã travou vendo uma verdadeira tristeza nos olhos da irmã mais nova, ainda sim aquilo não tinha nada haver com Raquel e ela não queria se explicar pra ninguém, nem da sua irmã.

- Miriã isso diz respeito a mim e só a mim, não pergunte mais.

Raquel abriu a boca pra falar mas fechou logo em seguida, so queria entender a irmã de verdade, sentia que sua irmã mais velha que tanto amava não existia mais a muito tempo e isso era algo que ela não queria admitir.

"Tudo isso é culpa daquela escritozinho de merda...quando a gente capturar ele...eu vou ter certeza de matar ele pra ter minha irmã de volta"


💚💉


👹❤️


A clínica que Henri trabalhava estava bem movimentada aquele dia então voltou pra casa muito exausto, só queria chegar, comer e dormir mas aparentemente não era isso que iria acontecer.

Entrou em casa e Dagan estava o esperando com uma puta cara de preocupado.

- Dagan? O que houve? Que cara e essa?

O irmã mais novo parecia sem jeito em colocar aquilo pra fora e estava um pouco sem jeito.

- Henri...o papai fez outra vez.

- outra vez o que Darlan?

- Ei! Não é porque você tá de mal humor que eu tenho que ser ofendido também... Henriel....

- Ta tá, foi mal.

- pelo menos o seu nome é bonito, o meu é feio.

Henri revirou os olhos e bagunçou os cabelos do irmão mais novo, ambos sorriram um para o outro com a demostração de afeto mútua.

- Mas o que o pai fez dessa vez?

- Vem...você precisa ver pra crer.

Seguiu o irmão mais novo pelos corredores da mansão até chegar na sala principal onde seus irmãos e irmãs olhavam na direção do pai e da nova namorada, Giovanni parecia muito orgulhoso enquanto exibia um anel de noivado caríssimo, Henri abaixou a cabeça e respirou fundo, aquilo seria um grande problema.


👹❤️


🔪🗑️


T-bag ainda estava muito apavorado até para comer, parecia que ele tinha visto o próprio demônio em forma de gente, porém os gêmeos não faziam ideia de como ajudar ele sobre isso.

- Senhor Theodoro?

Damir entrou no quarto segurando um prato de sopa e também uma bandeja de frutas, queria alimentar a imunidade do novo parceiro de equipe.

T-bag estava sem camisa olhando pela janela, ele parecia mais calmo no momento.

- Trouxe almoço.

- obrigado, mas não quero.

- Você precisa comer.

Colocou a comida na cômoda e caminhou até o homem bizarro o puxando pela mão até perto da onde a comida estava.

- Tem que comer.

- Não tem carne....

Damir olhou bem para o ser a sua frente e cruzou os braços completamente indignado e levemente perplexo.

 - Se você comer tudo que tem aqui amanhã eu te dou um bife bem grande.

Aquilo animou muito mesmo T-bag, Damir olhou para o ex mendingo e chegou a conclusão que ele só precisa cortar aquele cabelo horroroso e passar num dentista e em um dermatologista que ninguém desconfiaria que ele era um mercenário semi-analfabeto.

Viu t-bag pegando um morango com as mãos e mordendo um pedaço, era um avanço pelo menos, então sentiu algo molhado em seus lábios.

Ele tinha colocado a outra metade do morango no seus lábios e olhava pra ele esperançoso, sem muita escolha abriu a boca sentindo a fruta entrando e mastigou ainda sentindo o dedo dele no seus lábios, e ele o encarava esperando alguma coisa que Damir estava com medo de estar lendo demais.

- Faltou o suco...eu vou pedir pro Boris trazer.

Theodore não pareceu muito satisfeito com essa sugestão, Damir saiu e foi até o irmão mais novo completamente perplexo.

- Boris leva o suco pro T-bag por favor.

- Tá pode deixar.

Viu o irmão entrar e sair do quarto sem problemas enquanto ele questiona e pensava:

"Ele tava tentando me seduzir?"


🔪🗑️


☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️


Kauã estava novamente no hospital conversando com o irmão, ele aos poucos tinha mais reflexos involuntários mas a atividade cerebral era praticamente nula, ainda sim existia a chance dele acordar a qualquer momento.

Saiu pra tomar café e viu uma enfermeira se aproximar toda tímida e se arrumando um pouco.

- Você é um irmão muito dedicado.

- Sim, só temos um ao outro....

- o carinho que você tem é muito bonito, difícil de achar por aí...

- obrigado!

- Eu tava pensando...você não quer tomar um café qualquer dia desses?

Se isso acontece a alguns meses não excitaria em sair e comer a enfermeira gostosa, porém na sua mente tudo que passava era seus namorados em casa.

- eu agradeço mas não obrigado...

Antes da moça falar alguma coisa simples saiu correndo, chegou em casa vendo Renan e Rapha arrumando a cozinha, correu até eles abraçando os dois em absoluto desespero.

- Kauã?

- Que foi homem?

Com toda certeza ficar com eles era mil vezes melhor e mais reconfortante.

Enquanto isso Lorenzo estava trabalhando e Lúcio se drogando (para variar).

Rodolfo estava preso nos braços de Guilherme mais um dia, e ficar com o rapaz o deixava cada vez mais inseguro, confuso e rancoroso consigo mesmo, as coisas prós Assombrados estavam ficando confortáveis demais.


☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️


🌸💮⛩️🗡️


- Eu não acho que você seja incompetente Jun-sama.

- Obrigado Yome-Dono, eu precisava ouvir isso de alguém que eu confio.

Yome ficou levemente vermelho e se aproximou de Jun de forma discreta, podia sentir seu coração acelerando e juntou toda a coragem que tinha se virando na direção de Jun.

- Eu também confio no senhor Jun-sama...

Jun nem viu de onde aquilo tinha vindo apenas sentiu os lábios de Yome no seus e travou no lugar, com isso o plano de Hidetaka de que Jun engravidasse Yome ficava ainda mais próximo.

Andando pelas ruas geladas de NY junto com Kyoko enquanto segurava uma as passagens de avi

ão pro Brasil, Akemi ficava mais ansiosa para rever seus filhos.

Hidetaka olhava as Sakuras mortas e cobertas de gelo enquanto fumava um cigarro, ele tinha que rever seus filhos logo, precisa trazer Joui de volta.


🌸💮⛩️🗡️



Notas Finais


Sim gente o T-bag estava tentando seduzir o Damir.
Thiago conseguiu o que queira em partes, ele ainda quer mais.
Erin e Gal só querem ser um casal feliz tadinhos.
Brulio e Chris são tão lindos e fofos!!
As Açucarados sempre são excelentes pais.
Mari feliz com as visitas boas, diferente do Miguel e do Kennan.
Agora vão investigar de onde o Matheus veio.
Liz e Laura também estão evoluindo muito.
Sim galera o Hector quase mata os filhos de preocupação, tadinhos do Sammy e da Mia!
Gaudérios cada vez mais envolvidos na ordem.
Assombrados em Paz...será?
Bjs até o próximo capítulo 😘✌🏾


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