Arthur estava feliz nos braços de Alex enquanto o relógio estava sendo acertado, era muito satisfatório olhar para as vendedoras e perceber que elas estavam desejando seu marido, mas jamais conseguiriam ter.
O relógio ficou pronto e Alex e Arthur saíram da joalheria de mãos dadas e sorrindo que nem dois bobos.
Assim que entraram no carro e colocaram o cinto Alex puxou Arthur para um beijo apaixonado que foi prontamente correspondido.
- You're so cute when you're jealous.
Arthur ficou sem ar depois daquele beijo, provavelmente só Alex no mundo inteiro achava ele fofo quando ficava com ciúmes.
- Gostou do relógio?
- Sim é muito bonito.
Alex sorriu de um jeito tão fofo e apaixonado que Arthur simplesmente derreteu, ele ainda estava um pouco mal em relação a sua má comunicação com Alex, porém o mais novo parecia ter perdoado ele por completo.
Alex dirigia muito mal, isso era um fato que ninguém negava, nem mesmo ele, porém ele ainda se esforçava bastante, mas no momento tudo que se passava na cabeça de Arthur enquanto olhava seu marido dirigindo era o quão perfeito ele era.
- Arthur o que você quer de presente de Natal?
Arthur ficou em silêncio alguns segundos...já já era natal, foi no natal que eles tomaram a decisão de ficarem noivos...e agora estavam cansados...
- Nada...já tenho tudo que eu sempre quis...
Alex ficou vermelho entendendo o que o marido queria dizer, ele mal conseguia esconder seus sentimentos.
- Isso é fofo mas eu quero te dar um presente...
Arthur soltou o ar pelo nariz segurando a vontade de rir, virou a cabeça pro lado tentando encarar o seu marido, isso deixou Alex ainda mais vermelho.
- Para Arthur!
- Meu Deus como tu pode ser a coisa mais linda e perfeita que existe? Como eu posso ter tanta sorte!? Eu casei com o homem mais lindo do mundo todo.
- Arthur!!!!
Seu coração explodia de amor por Alex, queria sempre fazer ele sorrir e encher ele de beijos, era completamente apaixonado por ele.
- O que tu quer de Hanukkah?
- Eu? Eu não tinha pensado nisso.... Talvez um beijo seu seja o meu presente mais aguardado.
Agora foi a vez de Arthur ficar vermelho, eles realmente eram doces de mais um com o outro.
- Tu é muito bobo!
Alex riu.
- Meu rei eu quero que esse fim de ano seja inesquecível pra você.
- Por que?
- Não é óbvio! E o nosso primeiro fim de ano casados, e também o primeiro fim de ano com os nossos filhos.
Arthur derreteu no banco do passageiro.
Ele era pai e marido agora, tinha um homem perfeito que o enchia de amor e tinha dois filhos lindos e fofos, nunca tinha imaginado que seus dias seriam assim.
- Alexander...
- Sim meu rei?
- Obrigado por me amar.
Foi possível ver Alex virar um cereja de tão vermelho, o mais novo até virou o rosto pro lado afim de não parecer tão balançado com uma simples frase, mas não tinha culpa, seu coração batia muito forte por Arthur.
- Arthur você tá me deixando sem graça.
Arthur sorriu e se recostou no banco olhando para o marido completamente apaixonado, soltou um suspiro e sentiu o coração batendo forte.
- Eu não tenho culpa se tu é maravilhoso demais pra se ignorar.
- Eu te acho mil vezes mais maravilhoso.
Arthur ergueu a sobrancelha do olho verde e se ajeitou melhor no banco afim de brincar um pouco com su marido.
- Jura? O que tu acha de tão maravilhoso assim em mim?
Aquela pergunta foi muito infeliz para Arthur, ele tinha aberto um portal que não conseguiria fechar com facilidade, Alex virou uma metralhadora.
- Você é a pessoa mais doce, compreensiva, inteligente, amorosa, divertida, brincalhona, companheira, autêntico, batalhador, carismático, carinhoso, decidido, fascinante! Honesto, humilde, otimista, respeitador, responsável, visionário e verdadeiro que eu já conheci.
- Alex respira pra falar!
Arthur foi ignorado.
- Você com toda certeza é o homem mais lindo que já esteve em meus braços! Sexo com você é de enlouquecer!
- Alex pelo amor de Deus!
Novamente Arthur foi ignorado.
- Seu beijo faz meu corpo inteiro vibrar! A sua voz me faz sentir coisas que eu nunca imaginei sentir em alguém momento da minha vida.
- Sério eu já entendi! Chega!
- Quando eu converso com você eu quero continuar conversando, você me faz imaginar as coisas mais simples e incríveis ao mesmo tempo, sem contar que vê você sorrindo quando estamos falando de algo que você gosta faz meu dia ser 10000000 vezes melhor.
Nesse momento Arthur desistiu, durante todos os 40 minutos que eles ficaram no carro até chegarem no apartamento de Arthur, tudo que se era ouvido era a voz de Alex o elogiando e o colocando em um pedestal um tanto quanto alto de mais.
Chegaram em casa e no elevador Alex ainda não tinha terminado seu monólogo de admiração ao seu marido, mas se Arthur ouvisse mais 5 elogios ele iria literalmente explodir e derreter, tinha que achar um jeito de Alex fechar a boca um pouco.
- ....Sem contar também que....hum????
Puxou o marido pela barra da jaqueta e lhe deu um puta beijão, Alex cedeu de imediato ao contato físico tão apaixonado.
O gosto do beijo dele era simplesmente avassalador, o gosto leve de nicotina junto com as cócegas que a barba dele fazia o deixava todo mole.
Se separaram e era possível ver que Arthur estava aliviado de não precisa mais ouvir todos aqueles elogios, por mais que apreciasse eles vindo do seu marido.
- vai ficar um pouco quietinho agora?
- não sei, se quiser que eu pare de falar tem que manter minha boca ocupada.
Sem pensar duas vezes Arthur arrastou Alex para o sofá onde colocou ele sentado e sentou no colo dele logo em seguida.
Nossa como adorava quando Arthur sentava no seu colo! Podia pegar na cintura dele e beijar o pescoço e aquele peitoral maravilhoso o quanto quisesse.
O calor das coxas grossas encostando na sua pele enquanto olhava dentro daqueles olhos vermelhos tão lindos, podia ficar o dia inteiro daquele jeito.
Sentiu as mãos grandes na sua cintura e então um puxão considerável fazendo os corpos ficarem super grudados.
- Ah!
- Minha nossa como você é lindo...
Arthur ia retrucar mas sentiu um beijo no seu pescoço seguido de uma mordida leve, se tremeu inteiro, aquilo era muito bom...
- Ah... Alex....
Segurou nós ombros do marido enquanto ele lhe dava um chupão gostoso, se as coisas continuassem assim logo eles estariam no quarto.
- Como o seu gosto é bom...
Alex o grudou em seu peitoral distribuindo vários beijos pelo pescoço do seu gaúcho, conseguia sentir ele se tremendo a cada toque do seus lábios rente a pele.
- Ah! Ah! Grandão...vai com calma aí...ah...assim eu não aguento...
- o que foi Arthur? Quer que eu continue a te elogiar?
- Não...eu não sei lidar com isso!!!
- Então você tem que me deixar ocupado...
Alex aproveitou a distração do gaúcho e enfiou a mão por dentro da camiseta do metálica acariciando com vontade o peitoral maravilhoso de Arthur.
- Ah! Ah! Hummmm....
Arthur estava tremendo de tesão, esse não era o seu plano, só queria deixar Alex ocupado por alguns minutos e depois ele conseguiria se libertar e parar com os elogios, mas agora estava louco pra dar.
- Quarto....
- O que?
- Vamo pro quarto...por favor...tá doendo...
Alex por um segundo ficou apavorado achando que tinha machucado Arthur até sentir algo duro e quente na sua barriga, isso fez ele também endurecer.
Arthur sentiu o pedaço de carne quente encostando na sua coxa e rebolou involuntariamente fazendo um gemido ser soto no ar, sinal que claro que Alex queria tanto quanto ele.
- Quarto....
- Se segura Arthur.
Agarrado no marido Arthur fechou os olhos sentindo o perfume dele, seu corpo inteiro estava quente e podia jurar que estava sentindo a temperatura de Alex estava subindo também.
Sentiu o colchão macio na suas costas e simplesmente desfaleceu quando olhou diretamente para seu marido.
Que homem lindo! Alex ainda não acreditava que aquele homem tão perfeito, saído dos seus sonhos igual a um príncipe amava ele e tinha se casado com ele, queria fazer Arthur o homem mais feliz do mundo, mas no momento não estava pensando muito com a cabeça de cima.
- eu posso tirar suas roupas Arthur?
Arthur ficou MUITO tímido e vermelho com aquilo, virou o rosto evitando contato visual com o mais novo.
- Eu mesmo tiro.
- Mas eu quero tirar...
- não precisa...
- Não seja assim, deixa eu adorar você meu rei...
- me...me adorar?
- Yes, deixa eu te tratar como você merece.
Alex se abaixou e deu um beijinho no pescoço de Arthur, e então se afastando lentamente.
Arthur podia sentir o local beijado pegando fogo! Começou a respirar mais rápido e seu desespero só aumentou quanto Alex lhe deu um selinho meigo.
- Alex...
O mais novo aproveitou a deixa e segurou a camiseta de Arthur e puxou pra cima expondo a parte superior do corpo do gaúcho, não perdeu tempo e tirou a sua blusa e Jaqueta também.
- Hummmm Alex...
Sentir a mão enorme passeando pelo seu tronco era simplesmente delicioso, nem percebeu quando Alex tirou sua calça, cueca e sapatos, agora ambos estavam nus e igualmente excitados.
- Arthur, se você soubesse o quão lindo você fica desse jeito...
Ofegante, tímido e vermelho, o que de tão interessante Arthur tinha aos olhos de Alex para fazer ele ter aquela ereção?
- Como você quer Arthur, e só pedir, eu te faço o que você quiser meu rei...
Completamente bêbado de tesão tudo que Arthur queria nesse momento era dar pra Alex até seu corpo pedir arrego e ele não aguentar mais gozar.
- Forte... bruto...sem piedade.
Alex puxou o ar e se esticou abrindo a gaveta e pegando um lubrificante, abriu o potinho e despejou um pouquinho no próprio pau, fez um montinho de lubrificante na cabecinha segurou Arthur pelas coxas e deixou ele bem aberto e exposto.
Sentia seu pau duro e seu interior piscava implorando para Alex enfiar logo fechou os olhos sentindo ele se aproximar e então o geladinho do lubrificante na cabecinha de Alex pra então ser completamente arrombado.
- Aaaaaah~ ah! Alex....
Não consegui se segurar, colocou tudo pra dentro, sentiu o choque das peles e se deliciou com a sensação.
- Ah! Ah! Hummmmmmm Alex! Alex! Nrgk! Ah
- Ah! Arthur....você é tão apertado....ah!
Os gemidos do gaúcho era música para os seus ouvidos, ver Arthur se contorcendo e babando de prazer enquanto ele metia com força fazia seu corpo experienciar um novo tipo de perversão.
Se sentia quente e seu interior doía de forma gostosa, sua próstata sendo precionada da forma mais gostosa possível, aquilo era o paraíso.
Soltou as coxas de Arthur e saiu de dentro dele ouvindo um resmungo triste, virou Arthur de lado um pouquinho, colocou as mãos dele juntas e as segurou pelo pulso, Arthur não fazia ideia do que estava por vir.
Não gostava de lado mas não iria reclamar, porém qual foi a surpresa de Arthur ao sentir que não era de lado que iria terminar de dar.
Com os pulsos presos com uma unica mão de Alex uma coisa era certeza para Arthur, ele era um guerreiro!
Olhou o tamanho da mão do marido e comparou com a sua, "ele é tão grande..." Olhou para Alex que o encarava fascinado aproveitando cada mínimo detalhe ou expressão do seu rosto ou reações do seu corpo.
Sentiu a perna que estava por cima ser um pouco erguida e então novamente a invasão bem gostosa e bruta.
- ah...aaaaaaah~ ah! Ahn~
- Arthur....ah! Meu Arthur....hummmm
Seu pau balançava no ar por causa do impacto das bombadas, não conseguia manter os gemidos baixos, lágrimas de prazer escorriam pelo seu rosto e tinha plena noção de que Alex estava apenas começando.
"Eu posso fazer isso o dia todo!" Ouvia os gemidos de Arthur pelo quarto olhava ele se contorcendo de prazer preso a ele, nunca em toda sua vida imaginou que poderia sentir tanto tesão e tanta vontade de transar na vida, Arthur despertava seu lado mais pervertido.
Soltou os pulsos de Arthur e se desencaixou novamente o virando, dessa vez Arthur fechou as pernas na cintura do marido o trazendo para ainda mais próximo.
Arthur pegou a mão de Alex e trouxe até seu pescoço sentindo quanto a mão do marido era enorme e se encaixava perfeitamente ali, estava louquinho para ficar com o pescoço vermelho e marcado com os dedos de Alex.
- Arthur?
- choke me...choke me big boy...give me your worst...
Alex arregalou os olhos e sentiu que poderia gozar só com aquela voz grossa pedindo aquilo pra ele, não sabia que era possível ficar mais duro do que já estava, mas aparentemente estava enganado.
Se curvou deu um beijo molhado e pornográficos no marido, quando se separaram um fio de saliva evaporou no ar.
- Ah! Ah! Hummmmmmm ah!
Alex entrou outra vez e a próstata de Arthur quase pede socorro, sem cerimônia começou a bombar nervoso, Arthur se entregou ao prazer.
Sentiu os dedos se fechando na sua garganta e o oxigênio diminuindo deixando seus pensamentos desconectados e sentindo tudo 30x mais intensamente.
Estava fudendo ele com tanta vontade que estava com medo de o machucar mas não estava conseguindo se controlar.
Ia tão fundo que fazia os olhos de Arthur revirar, sentia os dedos dele cravando na sua pele, não estava conseguindo se segurar mais.
Seu corpo estava entrando em combustão de tantos estímulos, não dava mais! Gozou gostoso e segundos depois sentiu algo o preencher de forma quente e gostosa.
Soltou o pescoço de Arthur vendo as marcas ainda bem vermelhas, seu marido estava completamente desfalecido na cama tentando se recuperar do orgasmo que tinha acabado de ter.
- Arthur?
- Isso foi incrível...
Alex riu e saiu de dentro dele vendo a porra escorrer um pouquinho se levantou e pegou Arthur no colo indo em direção ao banheiro onde tomaram um gostoso banho juntos.
Já limpinhos e descansados os Açucarados estavam abraçados e de namorico no sofá da sala.
- Eu te machuquei não foi?
Alex fez carinho no pescoço de Arthur que sorriu de forma um tanto quanto pervertida e encarava seu marido de um jeito sapeca.
- pode me machucar assim mais vezes.
Alex ficou vermelho e afastou a mão do pescoço de Arthur pegando seus óculos na mesa.
Arthur suspirou completamente apaixonado, adorava ver seu marido de lentes, mas quando ele estava de óculos o ar dele era completamente diferente.
- Tu fica tão sexy e fofo de óculos, chega a ser injusto tu ser bonito assim.
- eu te acho muito mais bonito...
Alex sentiu um beijo na bochecha e se segurou muito pra não virar um pimentão, porém o não obteve muito sucesso.
- Tu é simplesmente adorável! Como eu tenho a sorte de ter o homem mais lindo do mundo como meu marido.
- faço minhas suas palavras, você é a pessoa mais incrível que existe pra mim!
Os dois se olharam por alguns segundos e então se atracaram em um beijo apaixonado, eles se amavam muito.
Estavam plenos trocando vários carinhos quando o celular de Arthur começou a vibrar feito louco, bastante insatisfeito atendeu e eram as babás de seus filhos.
Mari estava sorrindo do jeito idiota vendo Chris com Kezia andando e nanando ela, ele estava muito feliz sendo avô.
- como o senhor convenceu ele a sair do escritório?
- Eu tenho meus métodos.
Mari olhou para Brulio e soltou um risinho, abraçou o gaúcho mais velho, isso pegou Brulio de surpresa.
- Mariana?
- muito obrigada por fazer meu pai feliz.
Brulio ficou em choque mas correspondeu ao abraço, fez carinho na cabeça da moça bonita e sorriu de forma mais meiga que conseguia na direção dela.
- Ele me faz muito mais feliz do que pode imaginar.
- Os senhores fazem um excelente casal.
- Eu queria ser um pouco melhor pra ele.
- Eu sei que o senhor é exatamente tudo que ele precisa, e ele te amo muito também.
Essa frase fez Brulio ficar um pouco vermelho, Mari achava graça de ver um homem daquele tamanho todo tímido.
Os dois ficaram abraçadinhos por uns segundos vendo Chris interagindo com os trigêmeos, ele estava muito feliz e tinha um sorriso lindo.
- Eu quero fazer ele feliz até o último dia da minha vida.
- Eu sei que vai conseguir...
Chris estava tão feliz olhando seus netos, estava completamente encantado em como seus netinhos já estavam durinhos e se mexendo bastante, eles tinham as coxas mais gostosas do universo e seguiam ele com os olhos sorrindo, se perguntava se era assim que sua mãe se sentia quando pegava Cesar.
Colocou Kezia no berço e deu um beijinho em cada um dos trigêmeos e os bebês fizeram aquela festa, ficou uns segundos admirando seus netos com um muito amor.
- Eles são perfeitos não é?
- Se parecem com a Mariana, lógico que seriam perfeitos.
- Que exagero dad
Brulio sorriu vendo os bebês no berço e se curvou dando um beijinho na bochecha do gringo, faria tudo pra cuidar e amar Chris do jeito que ele merecia.
Liz estava fazendo o teste com a cachorrinha que Pedro decidiu chamar de "Vênus" a cadela era leal e muito bem treinada sem contar que muito carinhosa também, foi uma escolha muito boa, Laura não tinha opinião sobre isso.
Liz assinou o contrato com um sorriso no rosto, pegou a cachorrinha pela coleira e colocou dentro do carro.
- Vamos passar no petshop para comprar brinquedos e ração pra ela.
Laura olhava a cachorra no banco de trás lambendo Pedro e colocando a cabeça pra fora da janela do carro, ela parecia um bom animal, o problema era Laura mesmo.
Foram até a Cobasi e compraram uma coleira linda, vários brinquedos e ração, Laura percebeu que Pedro e Liz tinham criado um vínculo bastante forte e ficou muito feliz com isso.
- Essa é a sua Casa nova Vênus!
A cachorrinha entrou cheirando tudo e olhando para todos os lugares, Liz se aproximou de Laura e encostou a cabeça no ombro de Laura fazendo ela ficar vermelha.
- Liz?
- A gente é uma família completa agora.
Aquela noite se passou completamente normal e sem grandes emoções.
Samuel acordou ao som do mais puro suco do caos na cozinha, abriu os olhos lentamente tentando se localizar na vida e o primeiro rosto que viu foi o de Dante ao seu lado.
Tirou um pouco do cabelo loiro quase branco do rosto angelical, ele era a coisa mais linda que já tinha existido no mundo, tinha certeza disso.
Os lábios rosados eram um convite lindo de se ver, os longos cílios eram castanhos claro, mas nada superava aqueles lindos olhos azuis esverdeados.
Dante abriu os olhos lentamente e a primeira coisa que viu foi os olhos laranja de Samuel o encarando com intensidade, de imediato seu coração acelerou e ele ficou um pouquinho vermelho.
- Bom dia loirinho...
- Bom dia Sammy...
Sentiu a mão de Samuel descansando na sua cintura e quase teve um treco, ainda bem que ele era um bom ator.
Sammy se levantou e se espreguiçou gostoso, ver aquela bunda maravilhosa logo de manhã não era uma coisa ruim na visão de Dante.
Enquanto os mais velhos estavam felizes cuidando da higiene matinal deles era impossível não repar no caos que parecia estar acontecendo na cozinha.
Se vestiram e saíram do quarto dando de cara com um incrível café da manhã e uma cozinha imunda, Samuel não ficou muito feliz com isso não.
- Que porra vocês fizeram na minha cozinha?
- Fizemos um super café da manhã.
Erin saiu do nada assustando os dois mais velhos, Bea e Mia estavam muito felizes então Dante e Sammy não tiveram coragem de falar ou dar bronca nelas.
- Sammy eu ajudo a Mia a arrumar a cozinha depois.
- Tudo bem Bea, relaxa!
- Eu ajudo também!
Samuel riu e colocou a mão no cabelo de Erin fazendo um carinho amoroso, Mia ficou com ciúminho mas engoliu junto com um pedaço de panqueca.
Samuel comeu uma panqueca e um iogurte, ele não queria jogar o trabalho das meninas fora, todos na mesa ficaram bem felizes com isso, principalmente Dante.
Comeram e limparam tudo, Samuel supervisionado eles foi o incentivo perfeito, ele ficava assustador quando ficava sério.
Erin ia pegar uma carona com Bea e Dante então foi embora junto com eles.
- Ei Dante...
O loirinho olhou pra trás vendo Samuel sorrindo pra ele e sentiu o coração quase explodindo seu marca passos.
- Sim Sammy?
Sentiu o rosto ser segurado e então um beijo completamente envolvente, Dante quase vai com Deus com aquilo.
- Até depois....
Dante estava catatônico encarando Samuel, as meninas também pareciam um tanto quanto confusas.
Samuel deu meia volta e fechou a porta do apartamento, Dante só não desmaiou porque Erin e Bea o seguraram.
- Sammy o que foi isso????
Samuel olhou para a irmã mais nova e ficou vermelho olhando pro lado aposto, colocou o dedo indicador no lábio inferior e puxou levemente.
- Eu precisava confirmar uma coisa.
Mia não entendeu absolutamente nada.
Dante não consegui dirigir, estava pensando em Samuel então quem foi pilotando foi Bea e ela parecia muito preocupada com o irmão mais velho.
Erin tinha levado o conversa com as meninas a sério então tinha desligado o celular e quando chegaram no apartamento de Samuel ele e Dante estavam tirando um soninho gostoso então fizeram uma festinha do pijama bem silenciosa, foi divertido.
- Bea.
- oi Erin.
- Você já falou pro Alex o que aconteceu entre você e o Daniel?
Bea pisou no freio com tudo ficando claramente apavorada, Dante olhou pra Bea também entendendo exatamente o que estava passando na cabeça dela.
Se contar para o seus irmãos já tinha sido a experiência mais apavorante da sua vida, não queria nem imaginar a reação de Alexander, muito mesmo a de Cesar, mas esses ainda eram os menores do seus problemas.
- pelo visto não...já contou pro Thiago?
Daniel era um homem morto e não sabia, quando a notícia chegasse em Thiago as coisas iriam ficar terríveis.
Dante teve que dirigir o resto do caminho porque Bea ficou apavorada demais com a ideia de contar para o primo mais velho, Dante estava preocupado com a irmã mais nova.
Deixaram Erin em seu apartamento onde a mimir tranquilos viu Kennan e Miguel abraçadinho, tinha trazido um pouco do café da manhã que tinham feito assim os dois tinham o que comer logo cedo.
Finalmente ligou seu celular e colocou pra carregar enquanto regava suas plantinhas na varanda (era só uma samambaia e um pé de hortelã) voltou pra sala vendo que tinha 20 chamadas perdidas e uma infinidade de mensagens, achou muito estranho, e só piorou quando viu de quem era.
Entrou em seu quarto e trancou a porta e primeiro foi ver as mensagens escritas, a primeira era uma foto de Gal Usando a coleira, ficava lindo nela.
Depois foi apenas um caos de pedidos de desculpas que ela não entendia ou nem se lembrava, coisas pequenas demais para reparar, os áudios eram iguais, mas no últimos pode claramente ver que Gal queria chorar ou estava chorando.
- O que aconteceu com você júnior?
Gal estava sentado em sua cama olhando seu celular completamente apavorado e com os olhos secos de tanto chorar, não tinha conseguido dormir nem um segundo na noite passada.
O celular tocou e quando viu o número de Erin quase teve um troço! Pegou o celular desesperado e atendeu eufórico.
- Gal?
- Erin eu não sei o que eu fiz de errado mas me perdoa!
Conseguia sentir o medo na voz dele, aquilo era muito errado, sentia algo que não conseguiria descrever em palavras, precisava ver Gal imediatamente.
- A gente precisa conversar Gal, consegue me encontrar agora?
- Sim! Sim claro! Onde?
- Vou te passar o endereço, meia hora tá bom?
- Sim, sem problemas.
Erin se arrumou novamente e saiu de casa em direção ao local marcado, precisava tirar aquela história a limpo.
Gal levantou de supetão e tomou um banho na velocidade da luz, se enfiou em uma roupa qualquer e o saiu do apartamento sem nem avisar Leonardo.
Durante o caminho todo a mente de Gal só trazia coisas negativas: "ela vai terminar comigo" "eu sou um idiota emocionado ela vai rir da minha cara" "se eu soubesse que isso iria acontecer teria aproveitado cada oportunidade de estar com ela antes"
Assim que viu Erin todo o seu corpo entrou em choque.
Erin piscou e Gal estava na frente dela, ele obviamente não tinha dormido nada e parecia que iria explodir de tanto chorar outra vez.
- Erin, me desculpa...
- Gal....o que aconteceu com você?
Colocou a mão no rosto angelical e olhou tão fundo dentro dos olhos de Gal que ele sentiu que sua alma estava sendo analisada.
A mão livre dela se entrelaçou entre seus dedos o puxando pra perto, e então um abraço aconteceu, Gal estava perplexo.
Não queria que ouvisse a sua conversa então entraram em um motel qualquer, esse em particular era bem meia boca.
Estava tão envergonhado que não conseguiria olhar na cara dela, porém sentia claramente o apoio dela ali do lado.
- A minha mão tá suando muito, acho melhor você soltar.
- tá tudo bem, não me incomoda.
Gal estava ansioso e nervoso por algum motivo, Erin o olhava bastante inquisitiva.
- Gal...tudo bem se não quiser conversar sobre, mas eu quero que saiba que eu estou aqui.
Gal se sentiu terrivelmente inadequado e inseguro.
- Me desculpa...
Erin juntou as sobrancelhas indignada e bem brava dessa vez.
- Por que está se desculpando?
Gal não tinha uma resposta certa para aquela pergunta.
- Gal?
- Me desculpa!
- para de se desculpar.
- Des....hum??????
Sentiu os lábios dela nos seus e arregalou os olhos mas logo os fechou se entregando por completo, sentia os dedos dela no seu coro cabeludo acariciando com carinho, a língua dela era quente e reconfortante dentro da sua boca, o calor dela era tão bem recebido pelo seu corpo que se assustava com o que poderia acontecer.
Parou de beijar ele e se afastou vendo ele ainda de olhos fechados e a com um sorriso bobo na cara, Erin ficou tímida com isso.
- Vai parar de pedir desculpas agora?
Abriu os olhos lentamente e Erin sentiu que podia morrer feliz encarando aqueles olhos lindos.
- Eu.... posso tentar...
Se passaram alguns segundos e Gal parecia um pouco mais calmo, ele olhava pra Erin de rabo de olho e quando ela olhava de volta ele desviava o olhar, era algo fofo e frustrante.
- Ontem eu fiz uma festa do pijama com a Mia e a Bea, por isso eu não te atendi, você não fez nada de errado.
Gal soltou um som que poderia ser descrito como o maior alívio do mundo, de imediato seus olhos se encheram de água e um peso foi erguido do seus ombros.
- Gal, eu sou louca, eu tenho plena noção disso, mas isso aqui... não é normal.
Entregou o celular pro "namorado" e viu ele dando scrow na conversa e ficando incrívelmente envergonhado de sua atitude, entregou o celular pra Erin novamente pra então se encolher abraçando os joelhos e virando uma bola de remorço e vergonha.
- Gal???
- Eu não sei o que dizer, eu fiquei apavorado...
- Apavorado com o que?
Gal virou a cabeça e olhou para a ruiva com os olhos vermelhos querendo chorar, aquilo partiu o coração dela de formas inimagináveis.
Gal puxou o ar e voltou a posição normal e arrumou o cabelo atrás da orelha parecendo frustrado.
- Eu tenho medo de não receber respostas.
Erin piscou lentamente tentando entender o que aquilo queria dizer exatamente, porque mesmo seu QI de mais de 200 não conseguia compreender aquela frase.
- Tá....você vai ter que me explicar isso melhor.
Gal esfregou os dedos embaixo do olho para não desabar em choro na frente de Erin, aquele era um assunto muito delicado pra ele.
- Eu sou um dos mais velhos entre os irmãos Portinari...eu sempre tive uma pressão diferente entre os meus irmãos, e como você sabe o meu pai é uma criatura traiçoeira e desprezível, ele não se importa nem um pouquinho em usar as pessoas ao seu redor mesmo que sejam seus próprios filhos.
Erin engoliu a saliva, sabia disso, perdeu as contas de quantas vezes viu Dante e Bea machucados ou apavorados por causa de Giovanni, Bea mesmo sempre lhe confidenciou muitas coisas que viveu dentro da mansão do pai, com isso em mente preparou o estômago para o que Gal iria falar pra ela, pois sabia que não seria nada fácil de se escutar.
- Meu pai colocou expectativas pesadas em mim desde muito cedo, e no começo eu admito, eu queria agradar o meu pai, eu era uma criança, mas mesmo o meu melhor não era o melhor que ele imaginava, então qualquer coisa que ele não considerava o suficiente ele simplesmente ignorava.
Erin engoliu a saliva tendo ideia do que estava por vir, segurou a mão de Gal para ele ter força para continuar e mostrar pra ele que estava ali e iria o apoiar sempre, Gal respirou fundo e continuou.
- "O contrário do amor não é o ódio, e sim a indiferença" meu pai nunca me amou...porra ele nunca amor nenhum de nós, nem nunca vai amar, ele é completamente indiferente a todos os filhos, somos peças no jogo de ego dele.
Gal secou a lágrimas e olhou pro nada soltando uma risadinha triste e meio inaudível.
- Quando ele não gostava de algo que eu fazia ele me ignorava, mas o pior era não receber nenhuma resposta das perguntas que eu fazia, era como se meu erro me fizesse invisível, doía muito.
- Gal...
- então eu comecei a me rebelar, pelos com os gritos dele na minha direção eu tinha respostas.
Gal olhou de canto de olho para ruiva e ela o encarava bastante atenta e compreensiva.
- Não ter uma resposta me assusta muito, eu não quero me sentir igual quando estava com o meu pai.
- e como você se sentia?
- Descartável...eu nunca mais quero sentir aquele tipo de indiferença novamente na minha vida.
- não precisa se preocupar com isso...se depender de mim você nunca vai ser ignorado outra vez Gal, mas você precisa se controlar...eu não sou seu pai.
- eu sei, me perdoe.... aí
Sentiu um peteleco na festa e acabou olhando para Erin com cara de bravo, Erin achou aquela carinha dele adorável e acabou rindo um pouquinho.
Quando parou de rir respirou fundo se preparando emocionalmente para o que iria falar com ele.
- você me contou um segredo seu, então toma um segredo meu.
- Não precisa Erin....
- Relaxa, isso é algo que eu já queria te contar.
Se arrumou melhor e apertou um pouco a mão de Gal enquanto respirava profundamente e tirava coragem para falar aquilo.
- Eu acho que sou uma fraude.
Gal olhou pra Erin também se forçando a entender o que a ruiva queria dizer com aquilo.
- Como é... Que é a história aí?
Erin respirou fundo mais uma vez e continuou.
- Depois daquele acidente eu perdi toda minha memória, eu era só um corpo confuso vivendo, eu me olhava no espelho e ficava tudo tão desconexo...quem era aquela garota no espelho... porque ela tinha olhos verdes e cabelo ruivo? Por que me chamavam de Erin? Por que tinham escolhido esse nome pra mim?
Era assustador e frustrante, tinha horas que eu misturava português com inglês porque eu não sabia qual era minha verdadeira língua, se é que eu tinha uma...
Erin apertou mais ainda a mão de Gal querendo se assegurar de que estava sendo ouvida.
- depois de um tempo eles vieram me falar que minha mãe, meu pai, minha tia, meu tio e minha avó tinham morrido no acidente...mas eu não senti nada...eu não sabia quem eram aquelas pessoas... então eu não sabia como me sentir em relação a perda delas....
Erin ficou em silêncio por um longo tempo talvez mais de 10 minutos, mas Gal não ousou interromper ela.
- Você deve achar que eu sou um monstro né?
- o que? Não de jeito nenhum!
- Eu acabei de falar que não senti nada quando descobri que tinha perdido minha família inteira, isso não é algo desprezível?
Gal ficou horrorizado com o que tinha ouvido, Erin estava séria e olhava pro nada, parecia que aquilo era uma coisa que ela já tinha falado ou pensado várias vezes.
- Erin... Você não tem culpa da morte deles
- Eu sei disso, foi um acidente, mas eu me culpo por ter demorado tanto pra entender o que aconteceu.
- como assim?
Olhou para o chão pensativa, os lindos cabelos ruivos ondulados caíram pra frente fazendo uma cortina escondendo o seu rosto, só a ponta do nariz perfeitinho dava pra ser visto.
- Enquanto eu estava sem a minha memória, o Kennan estava em coma, ele acordou 2 meses depois...e ele se lembrava de tudo, a primeira coisa que ele perguntou para as enfermeiras e se ainda tinha uma família, e então eles me levaram até ele...e quando eu vi ele....eu lembrei de muita coisa, uns 30% talvez, foi a pior dor de cabeça que eu já tive em toda minha vida, eu finalmente tinha entendido e me lembrado de quem eu tinha perdido... E foi tão estranho... porque eu sentia que tinha perdido eles duas vezes...
- Duas vezes?
- Sim, uma fisicamente, e as minhas memórias deles...doeu tanto, porque além de não poder mais viver e criar memórias com eles, eu tinha perdido as que tinha... Eu não tinha nada...mas o Kennan me ajudou muito a lembrar de certas coisas, posso dizer que tenho 95% das minhas memórias de volta, mas eu ainda lamento os 5% que eu não recuperei, e isso me assusta.
Gal não consegui entender exatamente o que aquilo queria dizer, lambeu os lábios em nervoso e colocou o cabelo atrás da orelha, ele não sabia o que fazer nem falar.
- Eu tenho medo de não ser quem eu deveria ser...
Erin ergueu a cabeça fazendo o cabelo ir pra trás e revelar o seu rosto, Gal sentiu o corpo inteiro tomar um choque, ela era a pessoa mais linda que ele já tinha visto.
- A Erin de antes do acidente morreu, e eu...essa Erin - a ruiva apontou pra si mesma um pouco agressivamente, como se quisesse machucar a si mesma - pode ser só o que sobrou daquela menininha, as memórias que eu tenho me mostram como eu era, e me faz questionar se eu realmente deveria ser assim, e as que faltam me fazem pensar que eu seria uma pessoa totalmente diferente se não fosse por causa do acidente...e isso me assusta muito.
Gal engoliu a saliva, nunca tinha visto Erin daquele jeito, pra ele a ruivinha sempre foi uma menina mimada e levemente imatura, mas ouvindo ela falar daquele jeito fazia ele revisitar várias memórias dele com ela.
- Eu lembro do seus olhos.
Gal olhou pra Erin um pouco confuso.
- o que?
- Eu lembro do azul do seus olhos...me lembro de achar eles lindos.
Gal ficou vermelho igualzinho a um tomate, sentiu a mão dela em seu rosto e quase infarta encarando ela daquele jeito.
- Eu não me lembrava de você propriamente dito...mas lembrava do seu olhar e de como eu queria ficar olhando pra você por dias, seus olhos são lindos Gal...
Sentiu um carinho na bochecha e o olhar mais intenso e puro que alguém poderia ter direcionado a ele em toda sua vida.
- Você não dormiu direito né?
Os dedos finos passaram lentamente nas olheiras, o toque dela eram delicados ao tocar a sua pele, sentia que estava caindo em uma armadilha.
- Você precisa descansar, tira um cochilo.
- o que???
Sentiu Erin o puxar e deitaram na cama, Gal tinha o rosto enfiado no meio dos peitos de Erin, conseguia sentir o perfume dela e também a maciez da pele rente a sua, os dedos de Erin entraram dentro do seu cabelo lhe fazendo um carinho gostoso, em segundos Gal tinha caído no sono.
Erin olhou pra baixo e viu o mais velho tranquilo e relaxado, ele ficava muito fofinho assim.
Se desvencilhou com carinho e cuidado do bonitão e se afastou lentamente indo em direção ao banheiro.
- SON OF A BITCH!
Socou o espelho rachando o objeto no meio, olhou seu reflexo em fragmentos, ela estava com muita raiva.
- Não é atoa que o Gal e tão inseguro...eu vou esmagar a cara desse velho na porrada.
Abriu a torneira e lavou a mão ensanguentada não tinha nenhum corte muito profundo.
Voltou para o quarto vendo Gal num sono pesado e honestamente tranquilo, sorriu vendo ele daquele jeito, sentou na cama e se esticou fazendo um carinho no rosto de Gal de forma bem amorosa.
- Não se preocupe Gal... você está seguro comigo, se dependesse de mim você já teria todo o universo na suas mãos.
Se aproximou e deu um beijinho na bochecha dele, Gal não sabia que tinha arranjado a maior e mais perigosa explosão de caos como sua namorada.
Gregório estava sonolento ainda enquanto passava um bom café, Ivete estava do outro lado da cozinha toda descabelada enquanto cortava umas fatias de queijo, prós meninos comerem com pão.
- Ivete o café tá pronto vou acordar os meninos.
- Tá bom, vou pondo a mesa.
Gregório subiu as escadas, o primeiro que acordou foi Ivan, o loirinho estava largado na cama todo torto e fudido, a coluna tava toda torta.
- Ivan, acorda piá.
- que? o que? A *bocejo* bom dia seu Gregório
- Café tá pronto, bora guri.
- ok, obrigado seu Gregório!
Gregório saiu do quarto do mais velho entre os gaudérios da próxima geração e entrou no quarto de Murilo, ele está encolidinho e enrolando em seu cobertor.
- Murilo hora de acordar.
Murilo abriu os olhos lentamente e se sentou na cama olhando para Gregório completamente perdido de tanto sono, esfregou um dos olhos ainda bastante sonolento.
- Bom dia seu Gregório...
- Bom dia piá, café tá pronto, lava o rosto e desce pra comer.
- sim senhor...
Murilo foi se arrastando pro seu banheiro enquanto Gregório foi direto pro quarto do primo leite mais velho, com esse teve uma surpresa.
- Marcelo?
- Opa! Oi seu Gregório.
Fazendo flexões e todo suado Marcelo parecia estar acordado a um bom tempo.
- o que tu tá fazendo pia?
- Treinando um pouco, quero ficar mais forte.
- Ok....café tá pronto viu, e pra descer.
- Jajá tô lá embaixo.
Meio inconformado com Marcelo o senhor foi caminhando tranquilo em direção ao quarto do sobrinho, abriu a porta sem uma preocupação na vida e foi até a cama para se sentar e acordar o rapaz como sempre fazia, porém...
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
- SEU GREGÓRIO?
- TIO!
Os três gaudérios mais novos correm em direção ao quarto de Vic preocupados e se depararam com Bruno pelado na cama do casula dos gaúchos, Gregório parecia preferir ver o próprio demônio do que Bruno e Vic pelados na mesma cama.
Gregório saiu do quarto completamente atônito por ter visto Bruno pelado, e ele não era o único com essa imagem na cabeça.
Os primos leite e Ivan estavam parados em um semi-circulo de olhos arregalados e perplexos ao extremo.
- Cês viram aquilo?
- O sê vi....
- É maior que o seu Ivan
- O Vic é o menor de nois quatro, como que cabe aquilo?
- Como cabe? Como é que ele aguenta?
- Eu quero um namorado....
- Ivan pelo amor de Deus...
- Nossa Ivan....
Ivete colocou mais uma xícara na mesa pra Bruno, aquele dia tinha começado muito caótico pro seu gosto.
Bruno não sabia onde enfiar a cara, ele e Victor estavam envergonhados horrores, assim que saíram pela porta do quarto foram atacados com por Gregório.
- Aiiiii titio minha orelhaaaaaaaa
- Seu Gregório tá doendo!!! Aiiii
Arrastando os dois pra baixo pela orelha e bufando de nervoso os bala prateada foram levados pro andar de baixo pela orelha.
Foram colocados a mesa e Gregório foi pro jardim com o celular, foi possível ouvir os gritos dele por todo centro de SP.
- Alô, bom dia Gregó-
- WALTER VEM PEGAR TEU FILHO IMEDIATAMENTE OU EU NÃO RESPONDO PELAS COISAS QUE VOU FALAR PRA ELE! VICTOR É OUTRO QUE VAI OUVIR!
Walter afastou o celular do ouvido e foi até o quarto de Bruno abrindo e vendo que realmente ele não estava ali, suspirou cansado e levemente bravo.
- Chego aí em 30 minutos.
Desligou o celular e colocou comida para Hera, saiu de casa não muito feliz.
Gregório voltou e encontrou Ivan quase chorando e Bruno pedindo todas as desculpas possíveis, Victor nem conseguia olhar nos olhos dos outros três, muito menos da Ivete e nos dele.
- Me perdoa Ivan, eu prometo te compensar de alguma forma, foi um acidente infeliz, eu não queria cair no seu tomateiro.
Ivan estava segurando o choro e isso fez Bruno se sentir muito culpado.
- Eu prometo te comprar outras sementes e até ajudo a cultivar.
- ok....
Nossa um tapa na cara teria doido menos... queria compensar Ivan de alguma forma...pensou um pouco e teve uma ideia.
Aquele foi o café da manhã mais desconfortável que os gaudérios já tinham tomado na vida, seria cômico se não fosse trágico.
Walter chegou e deu um abraço em Ivete e olhou extremamente bravo para Bruno, foi engraçado ver um homem tão grande se encolher tão rápido.
- Gregório eu sinto muito mesmo pelo constrangimento...
- Só tem uma conversa com teu guri por favor.
Walter respirou fundo e olhou novamente pra Bruno que se escondia de forma pouco efetiva atrás do namorado, Walter mudou de expressão na hora e se virou para Gregório soltando fogo pelos olhos.
- Antes de irmos podemos conversar um pouquinho só nos dois Gregório?
- Claro...
- lá fora por favor.
- Tá claro.
Os dois senhores foram pra fora perto da horta de Ivan onde um dos tomateiros estava obviamente muito esmagado, dava pra ver certinho onde e como Bruno tinha caído, foi algo engraçado de se notar.
- Gregório, eu entendo perfeitamente que esteja zangado por Bruno ter praticamente invadido o quarto do Victor mas...
Walter se virou para o senhor e era possível ver o australiano se controlando muito para não socar o gaúcho, Walter se abaixou e olhou muito sério para o mais velho, os olhos de Walter pareciam pegar fogo por causa da raiva.
- Encosta um dedo no meu filho outro vez e eu esqueço sua idade, quem você é, e que você é sogro do meu filho, eu vou te dar um soco na cara. Ninguém machuca meu filho entendeu? Eu tô deixando essa passar porque eu sei que você deve ter ficado nervoso, mas se fizer um arranhão no Bruno outra vez eu não vou responder pelos meus atos.
O Gaúcho idoso pareceu não entender da onde aquela ameaça tão séria tinha vindo, então se lembrou que tinha puxado a orelha de Bruno, ele sempre se achou super protetor porém Walter parecia estar em outro patamar.
Respirou fundo e olhou profundamente para Walter.
- Compreendo... Não vai se repetir.
Aquilo pegou Walter de surpresa, porém Gregório compreendia perfeitamente a raiva do mineiro australiano, se alguém tivesse encostado no seu sobrinho nem aviso ele teria dado.
Walter foi brigando com Bruno em inglês, antes de chegar no carro Vic correu até seu sogro.
- Seu Walter, me desculpa mesmo por hoje.
- Não tem problema Vic, sei que você não tem culpa.
Walter se virou e olhou bem feio e vem bravo pro filho, Vic achou graça e Bruno quis morrer.
- Se não for atrapalhar o senhor eu tenho um pedido pra fazer, na verdade um favor.
- um favor?
- Sim.
- Se estiver ao meu alcance, pode pedir o que seu coração quiser rapaz.
Vic respirou fundo e olhou bem sério para Walter, o senhor sempre gostava de ver essas faces de Victor.
- O senhor conseguiria reunir um livro com luzidios com problemas disciplinares, apenas informações básicas, nada muito pessoal.
- isso não é difícil de se fazer, mas por que quer algo assim?
- Eu gostei de treinar os novatos, mas quero um desafio, sinto que cães teimosos e mais divertido do que filhotes.
Walter abriu um sorrisinho bastante maldoso.
- Você é uma caixinha de surpresa, ok, considere feito.
- obrigado seu Walter.
- Que isso garoto, fiquei curioso para saber como você vai lidar com essas pessoas.
Vic deu um beijinho em Bruno e voltou pra dentro, Bruno levou uma bronca terrível por todo o caminho de volta pra casa.
Gonzalez recebeu a mensagem de Arthur falando que tinha que ir ao orfanato por causa das crianças, ou seja mais um dia trabalhando sozinho, não via problemas nisso porém não gostava de ficar sozinho naquele escritório enorme.
Essa era a chance de Thiago, assim que os franceses chegaram o ex repórter praticamente saiu em disparada atrás do noivo.
- Você é tão lindinha, e sim!!!
Yuki brincava com Jasper no chão e a bebê olhava pra sua babá assim: 🟡‿🟡
Ela podia ser alguém de poucas (na verdade nenhuma) palavras porém ela sabia muito bem demostrar seus sentimentos.
- Eu tô muito curiosa pra saber como vai ser a sua voz Jasper...tenho certeza que vai ser uma gracinha igual a você.
A bebê abriu um sorriso tão lindo e adorável que Yuki sentiu seu coração pulando, quem iria resistir aquela boquinha com dentinhos recém adquiridos?
Enquanto isso Dominic estava quase matando Max de tanto encarar ele.
- Que foi?
- Você está estranho...
Max desviou o rosto da visão de Dominic, ele já tinha dado o que o mais velho queria não tinha porque ele continuar com aquele teatrinho de preocupação.
- isso é coisa da sua cabeça.
Max foi fugir porém sentiu Dominic o segurando e virando na sua direção.
- eu fiz alguma coisa errada? Eu machuquei você? Por favor Max fala comigo.
Max engoliu a saliva vendo o desespero do mais velho e se sentiu um pouco mal, cada segundo olhando pra ele fazia seu coração acelerar.
- Não é nada Dom, me solta por favor.
Obedeceu porque não queria deixar o amor da sua vida zangado porém sabia que tinha coisa errada e não iria desistir até descobrir o que era.
Laila estava se afogando em papelada, parou 5 minutos para descansar e olhou o escritório da irmã com cuidado, estava começando a ficar paranóica por vários motivos diferentes.
- Será que ela tá bem?
Sem dinheiro ou celular e no estado que tinha ido embora ela não poderia ir longe, porém ele podia facilmente ter pego caronas e estar no Paraguai agora, estava muito preocupada com a irmã.
Ouviu batidas na porta e mandou entrar, assim que viu Naomi abriu um sorrisinho bastante sincero, porém a prima parecia puta com algo.
- Naomi? Que cara de cu é essa?
- Meu irmão...
- e o que tem o Jiro.
- eu fui no apartamento dela, eu acho que ele chamou algumas mulheres pra "se distrair"
Laila ficou extremamente PUTA e muito brava.
- Ele tá traindo a minha irmã?
- Ele disse que não, mas acho que ele mentiu pra mim...eu tenho certeza que tinha alguém na casa, e não é porque ele gosta da Olívia que ele não vai tentar alguma coisa agora que ela sumiu, ele deve se sentir frustrado por não ser correspondido e quer dar o troco agora que a Olívia sumiu.
- Ele não seria capaz disso
- Eu espero que ele não seja.
Enquanto isso no apartamento de Jiro o asiático bonitão estava completamente em paz e felicidade tomando um café e lendo um relatório, porém do nada Olivia apareceu.
- Jiro...
- Oi Olivia, precisa de alguma coisa?
- na verdade, sim.
Jiro colocou o café e o relatório na mesa de centro e dedicou toda a sua atenção a namorada, Olivia sorriu com isso.
Se aproximou lentamente do primo e antes dele poder pensar em qualquer coisa sentou no colo dele e tirou a sua camiseta revelando os lindos seios, Jiro arregalou os olhos completamente apavorado e envergonhado, olhou pra cima vendo Olivia sorrindo pra ele de um jeito que nunca imaginou ver.
- Faz um bebê comigo.
Balu colocou Hector na cama e o cobriu de forma carinhosa, fez um carinho no rosto do irmão e deu um beijinho na testa.
- Ele precisa descansar...
- obrigada por vir tão rápido Balu.
- Que isso Shizui-nee.
Antônia sentou na cama e segurou a mão de Hector com bastante afeto e cuidado, os irmãos Veríssimos da geração passada se amavam muito.
A campainha tocou e Shizui foi abrir a porta, assim que ela e Mark entraram novamente no quarto o clima ficou um pouco estranho.
- Mark...
- e aí Balu.
Leo estava na academia do prédio treinando feito um maluco para gastar energia, entre os 4 irmãos Portinari que estavam no Brasil ele com toda certeza era o mais parrudo.
Se olhou no espelho vendo seu corpo muito lindo e se sentiu orgulhoso de si mesmo, porém ele ainda era muito inseguro em relação a sua aparência.
- Do que adianta ser assim se ninguém me acha atraente?
Leo sempre teve muitos problemas com a própria imagem e por causa do medo de ser rejeitado isso estava piorando muito sem ninguém e muito menos ele perceber.
Miguel e Kennan tomaram o café que Erin tinha deixado pra eles um pouco mais silenciosos do que eles gostariam, mas estava bem óbvio o que ambos queriam.
- Kennan...eu tava pensando aqui...e se a gente voltar pra casa?
Kennan sorriu e tomou um gole de suco de laranja.
- Eu estava pensando nisso...
- Sério??? - Miguel não quis parecer assim desesperado - quer dizer, que legal.
Kennan soltou um risinho e olhou para Miguel completamente apaixonado, ele achava Miguel uma gracinha quando queria disfarçar.
- Vamos esperar janeiro pode ser?
- por mim tá ótimo!
Um acordo foi feito.
- Jhonny pode me explicar o que caralhos a gente tá fazendo aqui?
Tristan parecia meio puto, Letícia passava batom no banco de trás e Rubens parecia entediado mexendo no celular.
- O Lu pediu pra gente verificar como o pai biológico do Fernando e do Alex está no hospital.
- Esse tipo de coisa e simples de se fazer, porém achei que os dois tivessem desistido do pai.
- Desistiram na realidade capitã, porém o Fernando está incomodando.
- Eu também estaria se meu pai fosse um bosta igual ao Marques.
Rubens olhou pela janela vendo Dalila entrando na clínica de tratamento intensivo, aquela ali era realmente digna de pena, ela não parecia uma mulher ruim, mas tinha escolhido o pior marido possível.
- Vamos logo fazer isso e voltar pra casa.
Todos no carro concordaram com a ideia.
Lu olhava seu marido tocando violão na varanda de casa, "Várias Queixas - Olodum" o coração de Luciano batia tão forte quando ele ouvia seu marido tocar.
Saiu para a varanda e Fernando olhou pra ele com um sorriso que fez o coração do marido disparar loucamente, faria tudo por aquele homem.
Os Irmãos Cohen Cevero e Matheus estavam novamente dentro do motorhome das italianas e Artemis, isso estava acontecendo vezes demais para o gosto de todos os envolvidos.
Matheus estava sentadinho balançando as perninhas enquanto tomava um Toddynho, já os irmãos Cohen Cevero pareciam fascinados com os desenhos de Carina, no geral eles estavam se comportando perfeitamente.
- isso tá ficando ridículo já.
- Artemis esse é o nosso trabalho.
- Eu sei disso Carla, mas isso quer dizer que as crianças estão sendo hostilizadas no orfanato.
Carina olhou para os irmãos que olhavam seus desenhos com olhinhos brilhando e sentiu um peso no coração, aquelas crianças não mereciam isso.
- Tomara que a adoção deles seja liberada logo.
Cesar olhava profundamente para os olhos de Joui, parecia que um peso tinha sido tirado de suas costas, admitir em voz alta realmente fazia uma grande diferença pro seu coração e a sua cabeça.
- eu também gosto muito de você Cesar.
"Ah... Claro que ele não ia entender desse jeito... desculpa Joui eu ainda não consigo falar eu te amo, acho que se eu tentar eu desmaio"
- Você é muito especial pra mim Joui...eu faria qualquer coisa por você.
Joui sentiu a mão de Cesar em seu rosto e fechou os olhos aproveitando o toque, Cesar quase teve um troço.
- Cesar...
Os toques dele faziam ele se sentir estranho, segurou a mão que estava em seu rosto e entrelasou os dedos puxando para frente e beijando a palma da mão do mais velho.
Cesar estava quase desmaiando realmente, não era nem uma coisa tão incrível assim porém fez Cesar quase ir dar um passeio na terra dos sonhos.
"ELE GOSTA DE MIIIIIIIIIM! AAAAAAAA
ELE GOSTA DE MIM, ELE GOSTA DE MIM! ELE GOSTA DE MIM! EU SOU ESPECIAL PRA ELE
O
CESAR
GOSTA
DE
MIM!!!
ELE >ME< CONSIDERA ESPECIAL....
EU TÔ TÃO FELIZ!"
Joui estava se controlando para manter a compostura, queria muito mostrar o quanto estava feliz com aquilo mas tinha medo de fazer um escândalo para algo que talvez nem fosse tão importante para Cesar.
- Joui?
O lugar que ele tinha beijado parecia pegar fogo, queria tanto abraçar Joui de verdade e paparicar ele com todo o amor e carinho que ele merecia.
- Desculpa eu me deixei levar.
"So let me take you wherever you want, I can buy you a country, I want to make you happy!"
- You are very cute...
Cesar tinha que se recompor ou se deixaria vazar ainda mais, a confissão verdadeira ainda teria que ser feita, e de uma maneira que Joui não poderia interpretar errado.
- Cesar?
- O Daniel deve estar preocupado, eu te levo pra casa.
Joui sentiu os dedos entrelaçados aos seus e ficou com o coração quentinho, quem sabe as pouquinhos com aqueles atos tão simples ele não ia juntando coragem para se confessar.
Os dois foram de mãos dadas até o carro que Cesar tinha pego com o pai, não tinha sido completamente um sucesso, bem completamente um sucesso, porém Cesar estava satisfeito com o resultado, considerou aquilo como um teste drive.
Dizer que Aron estava zangado seria uma afronta, ele estava pegando fogo de raiva e um pouco de decepção.
- Você deixou o aniversário do teu primo pra transar?
- foi um acidente!
Aron olhou tão feio para o filho que Daniel se sentiu diminuindo de tamanho.
- Daniel quando eu disse que queria as minhas netas não contava com sua inconsequência e falta de responsabilidade.
Nossa aquilo tinha sido a bronca mais dolorosa que Aron já tinha lhe dado na vida, e ele parecia bem bravo.
- Ela é sua subordinada e mais nova que você...
- eu sei disso papa.
- Então Engel assuma as responsabilidades se essa moça aparecer grávida, eu e suas tias te criamos melhor que isso.
Daniel abaixou a cabeça em vergonha, se Bea realmente estivesse grávida ele assumiria a criança sem pensar duas vezes.
- Ok papa, me desculpa.
Aron passou a mão na cara bastante cansado e ainda muito bravo, olhou pra Daniel e respirou fundo.
- Outra coisa, está de castigo.
Aquilo pegou o ruivo mais novo de surpresa.
- Pai eu tenho 29 anos...
- E eu sou seu pai e mestre, não questione, agora vá pro quarto e medite no seu erro e em como vai se redimir com o Ezequiel.
- mais...
- não quero ouvir, pro quarto! Reflita nos seus erros.
Vendo que não tinha escolha Daniel acabou tendo que obedecer seu pai, mesmo estando de castigo ele ainda estava com um sorriso no rosto, ele sentia muita falta de seu pai.
💚💉
Ela com toda certeza sentia muita falta do pai.
A ideia de deixar ele sozinho depois de pegarem os irmãos Hartmann partia o coração das duas irmãs porém se tinha uma coisa que elas não queriam era envolver o senhor nesses assuntos.
Enquanto seu Edmundo jogava comida para as galinhas as irmãs pegavam ovos no galheiro para levar para a incubadora.
- como eu queria ter visto a cara daquela tia insuportável do Daniel quando abriu o presente.
- Você tá me devendo uma viu, eu sou professora preciso manter as aparências.
- Não se preocupe Raquel, nada de ruim vai acontecer com a sua carreira.
Miriã se apoiou nas muletas e foi indo em direção a porta esperando a irmã a seguir, mas isso não aconteceu.
- Miriã...
- Que foi Raquel?
- Por que você continua usando essas muletas?...você não precisa mais delas.
💚💉
🔪🗑️
- Como é que ele tá?
- Ainda muito assustado, tenta falar com ele um pouco Damir.
- tá...eu tento....
O gêmeo mais velho entrou no quarto e pra sua surpresa não viu t-bag em lugar nenhum, tinha plena noção de que ele não tinha saído pela janela, cair do 20° andar era morte certa, ele também não tinha saído do quarto então só tinha uma opção.
Se abaixou lentamente e com honesta dificuldade e olhou debaixo da cama, e sem surpresa lá estava ele.
- Senhor Theodore?
Não obteve resposta verbal mas T-bag olhou pra ele um pouco assustador.
- Você quer conversar sobre o que viu.
- Eu vi uma coisa que não deveria existir... muito escuro...
Damir sentiu dor na coluna, aquela posição não estava lhe favorecendo.
- Que tal você sair daí de baixo e a gente conversa sentados na cama?
- Você pode sentar, eu vou ficar aqui.
Se levantou e agradeceu por poder sentar na cama, olhou para o móvel e uma dúvida surgiu.
O colchão parecia estar em perfeito estado e os lençóis também, olhou para o cômodo em si e percebeu uma coisa.
- Theodore....você estava dormindo no chão esse tempo todo?
- Tavu... não era pra dormir?
Damir ficou um pouco triste, ficava se perguntando que tipo de vida aquele homem tinha vivido até agora, espera um dia poder ouvir a história dele.
🔪🗑️
👹❤️
Era horário de almoço na clínica que Henri trabalhava, como todos os dias tirou seu jaleco e foi comer em algum bistrô por perto.
Não estava com muita fome aquele dia então pediu uma boa salada com um bife mal passado.
Seu prato chegou e o garçom que tinha atendido Henri era uma gracinha, pena que Henri não sabia flertar (nenhum Portinari sabe na realidade)
Cortou a carne e viu o sangue escorrendo de forma apetitosa, levou o pedaço a boca e mastigou olhando para cadeira vazia a sua frente.
Conseguia ouvir a voz de Gal reclamando e com nojo da carne mal passada, imaginava as piadas que eles iriam falar durante o almoço e das brincadeiras que fariam.
Henri sentia saudades de Gal.
Terminou de almoçar e voltou pra clínica, quem sabe trabalhando sua mente não se esquecia de seus irmãos um pouco.
👹❤️
☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️
Sentado no colo do namorado Renan curtia um beijinho bem gostoso, já Kauã estava adorando ter o namorado em seu colo.
- Nossa...
- Desculpa lo eu me empolguei.
- Foi mal Lorenzo.
- que isso, foi uma cena bem agradável no entanto.
Se aproximou e deu um selinho nos dois, Rafa apareceu na porta e fez bico ganhando beijinhos também, o relacionamento deles ia de vento em polpa.
Rodolfo se levantou com dificuldade, e foi procurar o fofa que estava largado em algum lugar.
O celular tocava com afinco, olhou o nome na tela e fico um pouco confuso, atendeu não muito feliz.
- Alô
- opa seu Rodolfo boa tarde.
Reconheceu a voz de imediato, era um dos poucos funcionários que não tinha sido demitido ou desistido de viver graças a gestão de Victor.
- posso saber o por quê você está me ligando.
O homem sorriu do outro lado da linha, ele também parecia aliviado.
- Chefe tá rolando o boato que o Vic vai sair da polícia.
☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️
🌸💮
Jun entrou no quarto bufando de ódio e muito humilhado.
Yome estava apenas mexendo no celular quando o noivo entrou no apartamento parecendo um furacão, ele parecia estar extremamente bravo com alguma coisa.
- Jun-san
"Que ódio! Que ódio!"
- Quem aquele bosta mimadinho pensa que é? Eu também tenho dinheiro!!!
Jun socou o travesseiro e caiu na cama fazendo algo muito parecido com birra de criança, era um pouco engraçado na realidade.
Se sentou na cama vendo Yome um pouco preocupada com ele, se tinha algo que devia agradecer em Yome era o fato dela ser uma boa ouvinte.
- Senta aqui Yome, eu tenho muita coisa para te contar.
🌸💮
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