Arthur ficou levemente vermelho ouvindo aquela frase, eles já estavam casados isso era fato porém a festa era algo muito importante para os dois de alguma forma.
Eles haviam se casado na pressa e desespero para acelerar o processo de adoção de Agatha e Gabriel também, foi tão emergencial que nem pensaram em nada, porém agora eles podiam se casar da forma tradicional.
- Tu ficou... planejando nosso casamento esse tempo todo?
Ambos estavam muito vermelhos e tímidos.
- S-sim...
Os dois estavam fervendo de timidez e vergonha, o coração de Arthur batia tão forte que sentia que poderia sair pela boca, e Alex queria muito seus alters ao seu lado no momento de tão nervoso que estava.
- A-Alex... eeeeee....*limpa a garganta* tu quer...quer dizer...tu gostaria....de escolher uma data real pra cerimônia? Talvez...um salão também? Argk!!!!!
Alex as vezes esquecia que ele era um homem enorme e musculoso, então agora os dois estarem no chão não era surpresa depois dele ter pulado no gaúcho.
- Eu amo você Arthur....
- Eu também te amo, mas minha coluna não é de aço grandão...
- Não seja por isso...
Alex se levantou e em segundos Arthur foi erguido por ele pego no colo estilo noiva, sentiu um beijinho na bochecha.
- Planejar um casamento pode ser estressante, está pronto para ficar irritado comigo e brigar constantemente por coisas pequenas e que nem irão aparecer nas fotos.
Arthur deu uma risada genuína.
- É claro que estou pronto Alex.
Os dois se olharam e sorriram em sincronia, aquilo seria um pouco divertido, mas igualmente trabalhoso.
- Thiago!!
Sentia os dedos formigando e o coração acelerado, tinha perdido completamente o rumo.
- Tá tudo bem? Se machucou?
O jeito preocupado que ele o tocava e olhava fazia seu coração acelerar de forma inimaginável, aquele homem tão lindo e perfeito que o amava de forma tão doce e pura seria seu marido, aquilo não era só um sonho.
- tô bem sim... desculpa eu estava distraído.
- Aí Thiago...o que eu faço com você em? Vai ver se a Jasper acordou eu limpo essa sujeira.
- O-ok...
Saiu da cozinha um pouco sem rumo, ouviu um "aí" baixinho porém estava muito envergonhado para olhar pra trás.
Entrou no quarto da filha que sim tinha acordado e estava bem infeliz com o susto que tinha tomado fazendo essa carinha: . 🟡╭╮🟡
- Aí minha lobinha, me perdoa filha.
Pegou a bebê no colo e começou a ninar ela outra vez, em alguns minutos ela estava dormindo tranquilamente e bem mais feliz.
Saiu do quarto na ponta do pé para não acordar a bebê e deu de cara com Gonzalez no corredor, um pequeno fio de sangue fazia um caminho na direção da cozinha.
- Se machucou?
- Só um cortezinho no dedo, vou colocar um band-aid, já tirei os cacos do chão, se quiser ir deitar eu Jajá vou pro quarto.
Gon sorriu e entrou no banheiro para cuidar do micro machucado.
Thiago estava com a cabeça fervendo e sua imaginação era muito mais fértil do que ele gostaria, já tinha imaginado 40 cenários diferentes de casamento, na praia, no Interior, em igreja fechada, em castelo, ao ar livre, em todas as estações, com muitas pessoas e com poucas pessoas.
Só tinha uma constante em todas essas fantasias, o sorriso de Gonzalez, não se importava onde fossem se casar contato que seu noivo estivesse feliz.
Gon entrou no quarto vendo Thiago um pouco pensativo e bastante sério, o olhar dos dois se encontrou e o mais novo ficou rosado por algum motivo.
- Não precisava me esperar pra deitar e dormir.
- Tá tudo bem, eu precisava falar com você antes de dormir.
Se sentou na cama com aquele sorriso lindo e Thiago quase teve um troço, ele não estava conseguindo se segurar.
Gon sentiu sua mão ser segurada e um beijinho no dedo machucado, não queria admitir mas ficou um pouco sem jeito.
- Cariño não precisa desse exagero todo, é só um cortezinho.
Thiago olhou pra cima e ele tinha um olhar muito expressivo, isso pegava o mexicano de surpresa quase sempre.
- O mínimo de arranhão que você sofre quebra completamente o meu coração.
- Que exagero...
- Não é exagero pra mim.
Deu outro beijinho na mão do noivo e se aproximou ainda mais fazendo Gon ir mais pra trás até o baixinho estar completamente deitado na cama.
- Thiago?
- Eu amo você Gonzalez.
Sorriu de forma doce e encantadora e tocou no rosto de Thiago da forma mais carinhosa possível, onde seus dedos tocavam parecia ser fogo na pele do ex repórter.
- Eu também te amo muito Thiago, mas do que você imagina.
Aquilo fez ele derreter imediatamente, não conseguia segurar o sorriso.
- Eu prometo te fazer feliz.
- Você já me faz feliz.
Sentia os dedos dele lhe fazendo carícias no rosto de forma tão carinhosa e amorosa que sentia que o seu coração poderia sair pela boca.
- Eu quero te dar um casamento dos sonhos.
- Eu não quero nada grande Cariño, eu só quero celebrar nosso amor.
- "Celebrar nosso amor"?
- O Casamento é uma celebração de amor entre duas pessoas, não é só uma festa, e um marco de que o nosso amor um pelo outro e visto por todos ao nosso redor.
Thiago sorriu e fez um carinho no rosto do noivo com bastante delicadeza e sem romper o contato visual com o mais novo.
- Mas você estava escolhendo flores com o Alex não é? eu quero usar as que você escolheu.
Derrepente Gonzalez ficou extremamente vermelho e muito tímido, aquilo deixou Thiago bastante curioso.
- o que foi Gonzalez?
- Nada...
- Então me diga quais as flores que você escolheu.
Os olhos amarelos tão lindos e selvagens e os cachinhos caindo pela testa e principalmente aqueles cílios enormes deixavam ele parecendo uma boneca de porcelana, tão lindo e delicado entre seus braços o olhando tímido e envergonhado, se ele soubesse como deixava Thiago mole e apaixonado não olharia pra ele daquele jeito.
- Tulípas, lírios e cravos... mas é só uma sugestão!
Thiago estava olhando pra ele completamente apaixonado e fascinado podia ficar horas só olhando para o mexicano.
- Eu acho que são ótimas escolhas, mas tem algumas flores que eu quero usar também.
- Claro, quais?
- As que você me deu.
Gon ficou em silêncio sem entender muita coisa, a carinha confusa dele fez Thiago soltar um risinho apaixonado.
- Lembra das flores que você me deu no começo do nosso relacionamento? Eu desidratei e coloquei na resina, estão guardadas em um dos meus livros na estante da sala, eu quero estar com elas no meu terno quando a gente se casar.
Gonzalez ficou completamente vermelho e muito tímido! Ele se lembrava dessas flores mas nunca imaginou que Thiago tinha gostado tanto delas.
- da pra saber exatamente o que você tá pensando só de olhar pra sua cara Chéri.
- Eram flores tão simples, não tem porque....
- São as primeiras Flores dadas pelo homem que me ama e que eu amo mais do que eu imaginava ser capaz...elas são muito especiais pra mim.
Se Gonzalez tivesse a habilidade de se explodir em milhares de pedaços e desaparecer ele teria feito, tinha ficado muito tímido com aquilo.
- Você fica tão fofo tímido desse jeito.
Tirando onda com o baixinho começou a encher ele de muitos beijinhos pelo rosto dele, não conseguia resistir a fofura do seu futuro marido.
- Thiago!!
- Você é muito fofo!!!
- para!!! Eu tô com vergonha!!!
Continuo distribuindo beijinho ouvindo os protestos sem se importar muito, porém Gon também se mexia e ria durante esse ataque e numa dessas falsas tentativa de escapar eles acabaram de dando um selinho ultra rápido.
A maciez dos lábios dele era intoxicante, fechou os olhos e aprofundou o beijo, o mais novo pareceu estar esperando por aquilo.
Se lembrava que de sonhar em receber um beijinho de Thiago quando era mais novo, mas agora que podia beijar ele todo dia parecia que sua vontade de beijar ele aumentava cada vez mais.
Não demorou muito para as línguas estarem se enrolando e a proximidade dos corpos estar diminuindo, as mãos do mais novo passeavam pelas costas do mais velho de forma delicada, com isso o primeiro gemido da noite foi ouvindo.
- Ah.... Gonzalez...
De olhos fechados e movimento o quadril por impulso e instinto, abriu os olhos e separou o beijo lentamente dando beijinhos nos lábios do noivo, ambos estavam levemente ofegantes.
Dava pra sentir o pau duro na sua coxa e ele também estava começando a endurecer, os dois sabiam o que iria acontecer.
- Ah.... Thiago....
- Você é tão gostoso....ah...
Gon sorriu ouvindo aquilo.
- Então me come...
Se Thiago não estivesse já quase deitado ele precisaria de um lugar pra se sentar, ele adorava ser o passivo na relação deles, o jeito que Gon o tocava era simplesmente surreal, sem contar que Gon sabia exatamente o que estava fazendo, ele também queria sentir Thiago de alguma forma.
- Você tem certeza?
- Absoluta!
Thiago tirou a camisa revelando seu corpo escultural do qual ele tinha muito orgulho, a pele bronzeada cheia de pintinhas parecia deliciosa aos olhos de Gonzalez.
Começaram a se beijar em um frenesi de peixão e tesão, mãos bobas explorando os corpos um do outro com determinação.
- Ah~
Sentiu a mordida no seu pescoço e abriu os olhos em surpresa, ele era mais branco então aquela marca no pescoço não sairia tão fácil, Thiago parecia orgulhoso do seu trabalho.
- Você não tem jeito.
- E que você é muito gostoso, te morder é instintivo.
Se curvou e mordeu o outro lado do pescoço fazendo outra marca, sentiu as unhas afiadas cravando na sua pele e um arrepio subiu a espinha, aquilo era delicioso.
Soltou a carne do pescoço dele sorrindo, segurou a ponta da camiseta que ele usava e puxou pra cima a tirando.
Gon podia ser pequeno mas ele tinha um corpo muito gostoso, lambeu os beiços e foi distribuindo beijos pelo peitoral e abdômen dele, aproveitava pra deixar algumas marquinhas pelo caminho.
Quando chegou onde queria segurou a samba canção e puxou pra baixo a arrancando do corpo do noivo.
- você definitivamente é o homem mais lindo que eu já conheci na minha vida.
Gon ficou levemente sem jeito, como ele sendo tão simplezinho podia ser mais bonito que as modelos que Thiago tinha pegado?
Lambeu os beiços outra vez e percebendo o quão duro o mais novo estava, se curvou novamente e com a mão esquerda segurou o pênis do parceiro começando a masturbar ele lentamente vendo ele se contorcendo na cama.
- Thiago.....ah!~
Engoliu a saliva e se afastou um pouquinho se curvando lentamente e até estar deitado no meio das pernas dele.
Afastou as pernas do noivo um pouquinho e se aconchegou de forma confortável, olhou para o pênis ereto na sua frente e abriu um sorrisinho pervertido.
- Gon....
- S-Sim?
- Não coloca a mão no meu cabelo, eu quero fazer uma coisa pra você.
Gonzalez engoliu a saliva e disse sim com a cabeça, Thiago umedeceu os lábios com a língua de forma sexy e bem pervertida para então se aproximar e segurar o falo do noivo com firmeza pela base ouvindo Gonzalez gemendo de forma meiga.
Veríssimos são líderes natos
Cohens são inteligentes e calculistas.
Torres são leais.
Parkers são imprevisíveis.
Já os Fritz são flexíveis.
Não ter reflexo na garganta era uma característica de todo Fritz a 3 gerações, o primeiro a ter essa característica física foi Joaquim, pai de Arnaldo, o falecido patriarca descobriu isso quando decidiu enfiar uma cenoura na garganta quando era pequeno, ele nunca poderia imaginar que essa habilidade seria usada por seus filhos e seus netos para engolir um caralho.
Disse que queria dar algo pro noivo mas na verdade estava sendo um pouco egoísta e guloso, fazia um tempo que ele não chupava de verdade e queria até a última gotinha de Gon descendo pela sua garganta.
Lambeu a cabecinha sentindo ele tremer e soltar um suspiro pesado, a língua reagiu ao calor do contato pedindo por mais daquilo.
Subiu e desceu a mão três vezes, a mão melada deixava ele ainda mais empolgado.
- Thiago....
Ouvir a voz dele chamando seu nome daquele jeito era muito exitante, fechou os olhos e sem pensar duas vezes enfiou tudo guela a baixo.
"Quente"
Sentia o calor na sua garganta e o gosto característico na sua língua, uma das suas mãos afastava as coxas macias e roliçinhas, a pele dele parecia seda de tão macia.
- Ah! Ah! Ah! Thiago~
Gonzalez era uma bagunça no momento! Tudo parecia estar em outro plano, os toques de Thiago o levavam para outro mundo.
- Thiago~ nrgk....ah!
O. Molhado da boca dele o envolvendo enquanto sugava ele pela garganta, suas mãos apertavam os lençóis e o suor começava a se formar sobre a pele delicada.
Conseguia sentir ele querendo bombar, porém não deixaria isso acontecer.
Começou a tirar da boca ouvindo ele gemer, ele queria marcar aquilo na mente do noivo com tanta intensidade que só de olhar pra boca dele as lembranças viessem sem avisar.
Continuou masturbando e chupando fazendo os sons mais impuros já emitidos por um ser humano em toda a história da humanidade, conseguia ver as veias grossa marcando na pele, a cabecinha rosadinha soltava lubrificante como uma torneira d'água, podia jurar que ele estava quase desmaiando, mas sabia que Gon era muito mais resistente do que parecia.
- Ah...ah.... Thiago...eu vou gozar...
Não estava distraído, de verdade estava completamente concentrado no que estava fazendo, porém ouvir ele chamando seu nome tão carente e desesperado era bom demais pra conseguir parar.
Ergueu um pouco a cabeça e olhou pra cima, conseguia ver Gonzalez mordendo o travesseiro e apertando os lençóis, ele ficava tão bonito daquele jeito.
Continuou a.chupar colocado até o último centímetros na boca, sua baba e saliva se espalhavam pela extensão do pênis alheio fazendo os movimentos ficarem mais fácies a cada momento.
"Eu vou explodir!"
A mente de Gonzalez estava ficando nublada e confusa de prazer, ele realmente não estava aguentando mais.
Estava com ele fundo na garganta quando sentiu algo descendo até o estômago, o falo amoleceu dentro da sua boca pra sua infelicidade, suspirou triste como se seu doce tivesse acabado e tirou da boca.
- ah....Arf....hummm....
Estava mais do que claro que Gonzalez estava desfalecendo, sorriu com isso enquanto se curvava e abria a gaveta do lado de Gonzalez da cama, pegou o ky vendo que logo eles precisariam comprar mais.
- Thiago....
Olhou para seu futuro marido e quase caí pra trás, ele o olhava completamente apaixonado e inebriado de prazer, ninguém nunca tinha olhado pra ele daquele jeito.
Engoliu a saliva e viu o mexicano se virar de barriga pra baixo e pegar um dos travesseiros pra colocar debaixo da barriga, isso deixou ele bem empinado e confortável.
Se tinha uma coisa que não resistia era aquela bundinha perfeitinha de González, era sem dúvidas perfeita ao extremo, macia, durinha, empinada e farta, a primeira coisa que fez foi apertar uma das nádegas tão chamativas, a carne vazando entre os seus dedos era uma sensação muito boa e única.
Pegou o lubrificante e sem pensar muito colocou entre as bandas daquela bunda linda.
- Ah!
Sentiu algo gelado entrando em contato com sua pele e arrepiou um pouquinho, porém logo em seguida sentiu um dedo quente e grande entrando com cuidado e quase que de imediato apertado sua próstata o fazendo endurecer instantaneamente.
- Arg.... Arf....hummmm Thiago....
Estava tão excitado com ele que não conseguia conter o tesão indo pra trás em direção ao pênis alheio e fazendo o dedo ir mais fundo
- Ah... Gonzalez não faz assim....
- Coloca....coloca....
Vendo ele implorar daquele jeito seria impossível dizer não, tirou o dedo com cuidado e Gon tremeu com o movimento.
Estava extremamente duro, jogou um pouco de lubrificante na cabecinha e então se preparou, segurou a cintura fina de Gonzalez com firmeza e lentamente foi entrando dentro dele.
- Aaaaaah~
- Ah! Puta merda... Gonzalez....ah...
Doeu, esquecia que Thiago era grande e grosso mas honestamente já tinha sentido dores piores, fechou os olhos sentindo seu interior se expandir para receber Thiago por completo.
Era muito apertado, sentia as paredes de carne se comprimindo ao seu redor, ele era tão gostoso que seus olhos reviraram involuntariamente.
- Hum.....ah...ah...Arg....ah....
Começou a se mexer lentamente ouvindo os gemidos dele se espalhando pelo ar, mas não estava conseguindo se controlar por muito mais tempo.
Sentiu o peso de Thiago sobre as suas contas e então um beijinho na nuca pra então começar a ser macetado com força.
Mordeu o travesseiro e revirou os olhos quase perdendo a consciência, a barba de Thiago roçava no seu pescoço enquanto ele o dava vários beijinhos e sussurrava obscenidades em seu ouvido.
- Ahh~ você é tão gostoso.... dentro de você é tão quente...eu quero meter em você pra sempre, eu quero te fuder até você pegar no sono, eu quero te fazer gozar até a última gota.
O som das carnes se encontrando e o molhado do lubrificante molhado dava um ar ainda mais pornográfico a situação.
- Hummmmmmm.....
Ainda mordendo o travesseiro para segurar os gemidos tudo que Gonzalez tinha no corpo erra prazer, com os movimentos de Thiago o pênis roçava na almofada o masturbando de forma indireta, nem podia falar pra Thiago que já tinha gozado a uns minutos atrás, o pior é que ele queria muito mais.
Sempre que pressionava aquele botão macio dentro de Gonzalez seu corpo parecia levar um choque de prazer, era bom de mais pra ser real.
- Olha pra mim....ah.....olha pra mim Gonzalez....ah...
Péssima ideia, quando os olhos amarelos de Gonzalez se encontraram com os dele o corpo de Thiago quase entra em colapso, e.so piorou quando o mexicano se aproximou mais e começou a beijar ele de forma apaixonada.
Aquilo sim era o ponto final para Thiago aumentou a força das bombas e gemia entre os beijos, a saliva dos dois se misturava e escorria enquanto uma fina camada de suor, ele não aguentava mais.
- Ah... Gonzalez.... Gonzalez....ah....Arf... eu posso dentro....
- Aham....por favor...ah! Dentro de mim Thiago....
Se beijaram outra vez e Thiago preencheu Gonzalez até sua última gota, os dois quase desmaiaram.
Um coisa era bem óbvia, ambos eram muito compatíveis, e Thiago tinha que admitir que Gon era um dos poucos que conseguia acompanhar seu ritmo, isso por algum motivo fez ele entrar em um Lupe de pensamentos estranhos.
Estava cagando pra quantas pessoas Gon tinha dormido antes dele, porém saber que poderia ter estado com ele antes ainda o fazia se sentir meio burro, e também tinha um pouco de ciúmes das bocas desconhecidas que beijaram seu lupin antes dele.
Viu Gon se levantar meio mole e se esticar e espreguiçar completamente satisfeito, ele estáva todo melado e suado porém não parecia estar incomodando.
- Vem Thiago...
Nem perguntou só seguiu o noivo pro banheiro onde tomaram um banho rapidinho e refrescante pra se limparem.
Thiago antes do banho tirou seus aparelhos auditivos e colocou encima da cômoda do seu lado da cama, porém ambos estavam tão cansados que acabaram dormindo do lado errado da cama.
Jasper dormia direto pra felicidade de seus pais então eles puderam descansar muito bem, porém Thiago acordou sendo chacoalhado de forma desesperada por Gon.
Abriu os olhos confuso e viu Gonzalez chorando em absoluto desespero, esticou a mão para pegar seus aparelhos auditivos porém como estava do lado de Gon da cama só encontrou o despertador, olhou pra Gon e ele hiperventilava e chorava.
- o QuE acONtecEu????
Completamente destruída nas mãos de Gonzalez ele segurava o que tinha sobrado dos aparelhos auditivos de Thiago, ele tinha batido a mão neles achando que estava do seu lado da cama quando ouviu o despertador tocar, ele estava completamente arrependido e não sabia o que fazer.
- Quebrou....eu quebrei....me desculpa...me desculpa...
Conseguia ler os lábios do seu noivo e ele estava completamente abalado, se aproximou e abraçou ele com carinho tirando o resto do aparelho de suas mãos.
- tuDo BEm....
Thiago continuou consolando o seu Cherri, ele não tinha culpa de um acidente como aquele, mas suspeitava que a reação exagerada de Gonzalez fosse algo a ser olhado, tinha mais um motivo pra conversar com Arthur.
Dormir no apartamento deles novamente foi triste e bom ao mesmo tempo, dividir a cama com Kennan era bom, mais ainda tinha muita espaço sobrando naquela cama.
Fez carinho no rosto do namorado e bem diferente dele (parece um liquidificador de tanto que se mexe na cama) e de Mariana (eternos pés gelados) Kennan dormia feito pedra exatamente do jeito que se deitou.
Olhou pro meio da cama onde Mari dormia com eles e suspirou cansado, ele precisava provar que tinha evoluído para tentar reconquistar Mariana.
Mari acordou e se espreguiçou ainda na cama, sem choro...parou por um instante...como assim sem choro? seus bebês não eram Jasper da vida.
Pulou da cama quase voando indo até o quarto dos bebês e eles não estavam no berço correu pra sala em desespero e então se lembrou de que Cesar tinha dormido lá.
Na tv da sala passava um vídeo sensorial para bebês, os trigêmeos estavam sentadinhos em seu carrinhos olhando para a tv e no sofá com uma cumbuca de cereal nas mãos também assistindo os vídeos sensoriais praticamente hipnotizado estava Cesar completamente vidrado na tv.
- Big Brother?
Cesar olhou pra Mari e sorriu virando a tigela de leite com resto de cereal colorido artificialmente cheio de açúcar e também o açúcar que ele tinha adicionado.
- *bebendo leite da tigela fazendo barulhos desagradáveis*
- Você quase me matou do coração agora!
- *Engoli tudo que tava guardado na boca* desculpa, mas o que eu fiz?
- nossa isso foi nojento!
Cesar deu de ombros.
Pelo cabelo molhado e rosto limpo ele tinha tomado banho, se aproximou dele e deu uma cafungada no cangote, novamente Cesar não se importou muito com isso.
- você tá esquisito.
Cesar sorriu e jogou o cabelo pra trás fazendo charme e drama.
- Eu sou esquisito sunflower.
Mari soltou um risinho.
- Mas por que eu te assustei?
- Eu não ouvi os bebês chorando, pensei que tinha acontecido alguma coisa.
- Eu só quis que você dormisse mais um pouco, já troquei as fraudas e dei mamadeira.
Novamente Mari sorriu, mas sua cara fechou logo depois, aquilo não passou despercebido para Cesar.
- Hey....Whats wrong?
- Being a mother is difficult....
- oh...
Cesar ficou em silêncio e novamente ficou um pouco hipnotizado com os legumes, frutas e vegetais sorridente pulando de um lado pro outro na tela da TV.
Mari também olhou para a tv achando as frutas bem fofinhas e bonitinhas, por algum motivo a presença de Cesar lhe reconfortava, ela era a mais velha de suas irmãs então nenhuma delas a tinha ajudado, sua mãe era uma verdadeira salva vidas quando ela precisava, mas ainda sim ser cuidada daquele jeito era bem diferente.
Sentiu um braço a envolvendo e teve a cabeça colocada no colo de Cesar, ela ainda estava de touca de seda e camisola, sentiu ele tirando a touca e pegando um dos seus cachinhos e enrolando entre seus dedos como se fosse finalizar aquele cacho em específico.
- Eu acho que você tá fazendo um excelente trabalho...
Cesar disse isso sem tirar os olhos da TV, Mari se encolheu no colo dele por algum motivo, se sentiu bem segura ali.
"Mesmo o animal mais cruel defende suas crias" isso era um fato, mas nunca soube que o primogênito de tais animais seria tão carinhoso assim.
- Obrigada por cuidar deles.
- Eu fiz café pra você também, salada de frutas e misto quente.
- E você comeu ceral?
- Eu gosto de cereal....
Cesar era um ser difícil demais de se entender as vezes, ainda sim, era grata por poder chamar ele de seu irmão mais velho.
Daniel e Joui estavam meditando lado a lado quando ouviram a porta do apartamento abrir, o cheiro de cigarro de ervas (não é maconha....dessa vez....) e flores era inconfundível ambos prenderam a respiração sentindo o coração doer.
Aron olhou pra sacada onde seus filhos estavam meditando tranquilos e suspirou triste e cansado indo em direção ao seu quarto deixando as coisas da rua lá.
Pegou seu tapetinho de meditação que por sinal era mais velho que Daniel e foi até a varanda abrindo no meio dos meninos, se sentou e fechou os olhos começando a meditar também.
O dia tava lindo mas então um raio cruzou o céu claramente, Aron sentiu O cangaço.
Uma grande diferença entre pai e filho era que os deuses que Aron tinha em sua prática eram em sua maioria homens, as únicas mulheres em sua prática eram Morrigan, Tan Hill, Perséfone e Freya, já Daniel tinha pouquíssimos deuses homens em sua prática, sendo um deles Loki, hermes, Pan e Apolo.
No momento Aron sabia que os deuses estavam bem bravos com ele, Daniel tava sentindo uma vibração meio merda mas achou que poderia ser por estar magoado.
Outro raio dessa vez seguido de um trovão assustador, até os deuses estavam falando pra Aron pedir desculpas pro filho.
Acabaram de meditar e Aron viu como seu filho se apoiou no chão flexionando os braços musculosos dele e se colocando de joelhos e então de pé sem dificuldade para então se sentar em sua cadeira plenissimo.
Joui olhou para o pai e o irmão segurando o choro de forma meio dramática.
- Sem brigar!
Aron quase chorou com essa possibilidade, Joui entrou no apartamento e fechou a porta da varanda.
Aron respirou fundo e quando abriu o olho caiu na gargalhada pegando Daniel de surpresa.
- Papa?
- Você é igualzinho a sua mãe...
Daniel ficou olhando sem entender nada, então lágrimas começaram a cair assim que terminou de falar aquela frase.
- Papa??? O que foi?
- Você parece tanto com ela...eu queria tanto ter sido mais forte por você....
Sentiu o pai o abraçando com tanta dor e carinho, não tinha como não corresponder aquele abraço.
Joui estava encostado na porta da sacada e sentiu um aperto tão grande no coração e então um pouco de culpa.
"Por que meu pai não me ama desse jeito?"
Liz via Pedro e Vênus pura empolgação com seus almoços e também tinha visto Pedro dar um pedaço de cenoura para a cachorrinha (cachorro pode comer cenoura) mas percebeu que não foi por maldade, já Laura parecia estar no mundo da lua.
- Pedro a Vênus já comeu a comida dela, agora você tem que comer a sua.
- Tá bom!
Ele ainda comia de colher, queria fazer a introdução de garfo e faca antes do carnaval porque seria mais fácil pra ele aprender sobre essas coisas antes de virar um herdeiro oficialmente.
Enquanto Liz e Pedro comiam e conversavam Laura olhava seu copo de água de côco (Laura não toma refrigerante) pensativa, em suas costas a tatuagem de luzidio ardia intensamente, assim como aquele medo que não fazia ideia de onde vinha.
Depois da visita a Samuel Jiro e Olivia estavam se sentindo estranhos por motivos muito diferentes.
Jiro estava se sentindo meio burro na realidade, e também um pouco incompetente, ele sempre soube que sua linhagem era uma consequência, a gerações só existia uma família principal porque por muitos anos líderes Veríssimos deveriam ser filho único, seu tataravô Enoch tinha tido 26 filhos e filhas legítimos e isso criou a carnificina fraterna de 3 gerações atrás, os que sobraram abdicaram do "trono" deixando seu bisavô Adão como ele não queria ver mais coisas assim implantou uma regra, a quantidade de filhos que o líder teria seria a quantidade que todos deveriam ter (isso obviamente não se incluía bastardos) foi assim que seu Avô Antônio nasceu, e então dele e da sua vodrasta Sierra nasceu seu tio Hector, porém seu vô parecia que não podia manter o pau dentro das calças porque ele teve sua mãe, seu tio Balu e sua tia Tonya também, bastardos obviamente, porém quando seu tio Hector assumiu ele transformou seus irmãos em linhagens dignas de sucessão porque ele planejava adotar seu primo Rubens antes de descobrir que Samuel iria nascer.
Em resumo, suas funções, sua vida, sua história na ordem e de como ele seria lembrado gerações pra frente só seria lembrado porque seu tio amava muito os próprios irmãos, e até onde sabia... ou melhor... como estava sabendo agora Samuel poderia simplesmente apagar ele da história da Ordem.
Em resumo, ele estava tendo uma crise existencial.
Já Olivia estava extremamente determinada.
Olhou para Jiro que trabalhava no que estava conseguindo por estar de cabeça cheia e sorriu meio tímida, se aproximou dele de forma sorrateira e quando Jiro olhou pra ela quase que ele cai pra trás.
- aí Olivia que susto!!!
Sentiu as mãos dela no seus ombros e foi puxado com força pra frente sentindo seus lábios encostarem nos dela.
Instintivamente colocou os braços ao redor dela a trazendo mais pra perto também, aquilo para Olivia foi uma vitória.
Se separaram e Jiro estava tão rosa quanto a camiseta que estava usando no momento, cores quentes sempre ficavam lindas nele.
- Jiro...
- O que?
- Vamos fazer nosso bebê.
Dizer que tinha dormido seria uma verdadeira mentira, era impossível ter pregado os olhos com Samuel dormindo abraçado com ele.
Marcelo não se atrevia sequer a se mexer, pedia para Deus ou quem pudesse o ouvir para lhe dar uma morte indolor porque a vergonha que iria passar quando Samuel acordasse não estava escrito, tudo isso porque quis ir no shopping com seus professores acompanhar as herdeiras.
~ tarde de ontem no shopping ~
Era possível ver Mia soltando fogo pelos lindos olhos laranja dela, sentiu ela segurando seu braço de forma protetora, nunca tinha reparado no tamanho dos peitos dela, mas agora com seu braço no meio deles ficava difícil, ela realmente era muito peituda, na realidade Mia era um mulherão no geral, quase do seu tamanho, musculosa estilo academia, coxas enormes, uma senhora bunda e muito peito, se visse ela sozinha em uma balada faria xixi na calça só com a ideia de ir falar com ela, mas na sua mente Mia era só a irmãzinha querida de Samuel, logo toda é qualquer atração que poderia sentir por ela simplesmente não existia.
Se virou na direção da moça que o segurava como se sua vida dependesse disso e colocou a mão na cabeça dela.
- Mia, tenho certeza que suas primas não tem más intensões comigo, e também...- falou essa parte quase como um sussurro - eu sou muito fiel ao seu irmão.
Tristan percebeu a tensão entre as meninas e foi ver como Bea e Erin estavam.
Elas eram muito fofas pro seu coração aguentar sozinho, de bracinhos dados as melhores amigas observavam a cena com expressões muito diferentes uma da outra, Erin queria ver briga, enquanto Bea honestamente queria ir pra casa.
- Meninas?
- oi Tristan!
- Oioi!
Fez carinho na cabeça das duas e ambas sorriram de forma muito carinhosa e fofa na direção dele.
- vou pegar uns lanches pra vocês tá bom, se comportem.
As meninas sorriram e lá se foi Tristan pegar comida para suas meninas.
- Que coisa feia esse comportamento meninas.
Laila e Naomi olharam para Letícia e abaixaram a cabeça, Letícia não foi babá delas mas na atualidade ela era a melhor babá da Ordem, desobedecer ela era cuspir na honra de todas as babás então ficaram quietas.
As meninas se sentaram na mesa e Mia mandava mensagens freneticamente para alguém.
Os babas e Marcelo não comeram porque eles já tinham se alimentando antes de terem ido resolver aquele problema.
Erin pegou 2 hambúrguer veggie, um pra agora e outro pra viagem, Bea sabia exatamente o porquê ela ter pego 2, e não tinha sido gula.
Marcelo olhava Naomi se alimentando e perguntava se o cabelo não estava atrapalhando, se aproximou da asiática e sem aviso pegou a mexa de cabelo e colocou atrás da orelha da mesma.
- Cuidado senhorita Naomi.
Ela tinha ficado tão vermelha que era possível fritar um ovo no rosto dela, Laila estava morrendo de inveja, mas logo ela também estava tendo um troço quando o gaúcho se aproximou, e serviu suco pra ela.
- senhorita presta um pouco mais de atenção.
A alma de ambas saiu do corpo e voltou, ele era muito bonito e educado, só queriam uma chancezinha.
- Oi gente! Demorei?
Mia abriu um sorriso vitorioso enquanto Bea e Erin estavam muito ocupadas comendo tranquilas.
- Samuel!
- maninho!!!
Mia pulou no irmão mais velho e lhe deu três beijinhos barulhentos, Naomi e Laila se sentiram muito sozinhas com aquela demonstração de afeto por algum motivo.
- Sentiu tanto a minha falta assim?
- Sim, sabe que eu não gosto de ficar sozinha.
Samuel soltou um risinho e deu um beijinho nas bochechas risadas da irmã, ele a abraçava como se ela fosse o ser mais precioso do mundo, bom, pra ele era.
Direcionou seu olhar para seu amor e as pernas de Marcelo viraram gelatina.
- Vem Marcelo, eu vim buscar você.
Foi com ele praticamente sem questionar, só parou para se despedir de pessoal e seguiu seu Veríssimo completamente alheio ao mundo ao redor.
Depois disso os babas se despediram das meninas, Mia foi embora com eles e logo todas se despediram uma das outra indo pra casa.
- Bea...
- oi Erin....
- Você pode entregar esse lanche pro Gal?
Bea olhou para a melhor amiga e ela estava um pouquinho tímida pedindo aquilo, porém a italiana tinha uma ideia melhor.
- por que você mesmo não entrega?
Bea olhou de rabo de olho para a ruiva mais nova e se não era óbvio antes agora estava escancarado.
Erin tinha se apaixonado.
Leo abriu a porta vendo as meninas paradas lá sem entender muita coisa, por cima do seu ombro Gal apareceu levemente tímido com a visita inesperada.
- Leo vem deixa esses dois conversando.
Puxou o irmão pelo braço enquanto Erin entrava no apartamento e fecharam a porta atrás deles.
- oi Erin...
- oi Gal....
Dante não entendeu muito bem o que Leo estava fazendo ali com Bea, porém pela cara da mais nova tinha caroço naquele angu.
Serviu um café pro irmão e ele estava um pouco vermelho, talvez intimidado.
- O Murilo já foi?
Dante travou no lugar.
- Foi!
- ih...... aconteceu alguma coisa?
- não aconteceu nada.... literalmente NADA...
Demorou um pouco pra Leo entender do que os irmãos estavam falando e isso deixou ele um pouco sem graça e levemente tímido também.
- Dante...
- Sim Leo?
- Você pode me ajudar a achar um jeito de chamar o Ivan pra sair?
Rubens estava num mal humor tão grande por causa dos hormônios novos e sentindo falta dos seus, além dele mesmo estar produzindo estrogênio ele estava tomando doses dele também, no fim valeria a pena mas no momento jurava que podia matar um.
- Você fica uma gracinha bravo desse jeito.
- cuidado com o que você fala ou vai dormir no sofá.
- posso ganhar uns beijinhos antes?
Rubens soltou um risinho não acreditando na ousadia do seu marido, ia responder que sim quando ouviu a campainha tocar.
Foi até a porta e quando abriu ficou um pouco parado sem entender muita bem o que estava acontecendo.
- Naomi, Laila?
~ tarde de ontem no shopping ~
Hector estava muito muito entediado, queria trabalhar porém Chris foi categórico em ele não poder, sem contar que seus irmãos fazia parte da vigia contra sua pessoa agora.
- eu posso pelo menos ler uns documentos?
- Não! Senta aí!
Balu fazia seu mona mu do Balu na cozinha para alegrar um pouco seu irmão mais velho, Shizui estava trabalhando mas honestamente tinha a cabeça nas nuvens, a expressão de Brulio em empolgação fazia ela se questionar um pouco, ele era muito fofo para um homem daquele tamanho.
Enquanto isso Antônia se grudou em Hector e estava preparada pra lhe dar bengaladas se fosse necessário, irmãos Veríssimo da geração passada eram no mínimo uma combinação estranha.
- Mickey!!! Did you miss me? Hi my cute grandchildren! You are so cute! I love you all so much!
Todos os ratinhos pularam em Christopher lhe dando lambeijos e fazendo aquele sons que hoje Brulio entendia que era de contentamento, tal qual gatos quando ronronam.
- Querido você precisa descansar.
- Eu quero ficar um pouco com os meus ratinhos, prometo que descanso um pouco Jajá.
Christopher estava tão distraído com seus ratinhos que não percebeu Brulio atrás dele, os braços grandes e musculosos o envolveram de forma carinhosa e afetuosa o fazendo sorrir.
- Brulio...
- Sim?
- Além do túmulo dos meus pais...o que você acha de ir visitar minha família?
Walter olhava as olheiras no rosto de Bruno e segurava um pouco a risada enquanto bebia uma xícara de café.
- Filho, não fique conversando com seu namorado até tarde, está cheio de olheiras.
Bruno arregalou os olhos e pegou o celular se olhando no reflexo e ficando meio pálido.
- Eu tenho uma seção de fotos em breve, eu vou ter que robocar a minha cara, vou pedir ajuda pro Cesar.
Walter riu e esticou o braço fazendo carinho na cabeça do filho bagunçado todo o cabelo do seu filhote.
- Onde o senhor passou a noite ontem?
Walter ficou em silêncio e desviou o olhar enquanto bebia seu café.
- Passou com o seu Aron né?
- Então filhote papai tem que ir pro escritório hoje.
Bruno caiu na gargalhada e viu seu pai fugindo do assunto e literalmente fugindo do apartamento, antes de sair fez um carinho em Hera.
Com a maior cara de cu do UNIVERSO Vic mandava mensagem pro tio, ele estava com ciuminho e saudades.
- mas meu Deus, nem se fosse filho dele teria uma cara tão igual.
Ivete olhava Vic e ele de mal humor era IGUALZINHO Gregório, obviamente ele também parecia bastante Sarah quando era contrariada também, porém ele com toda certeza era a cópia de Domingos.
- o Vic as vezes dá um pouco de medo.
Ivan falou isso guardando o prato que Murilo tinha secado e então passado pra ele.
- Ele da medo quando tá fardado, assim eu acho ele fofinho.
- Nunca disse que ele não era fofinho, eu sempre quis ter um irmãozinho mais eu só tenho irmãs, o Vic é o mais próximo que eu posso chegar.
- Eu queria ter um irmãozinho também, afinal o Tadeu é muito difícil, acho que ele quer que eu seja outro tipo de irmãozinho.
- Tu também é fofo Murilo!
Murilo riu disso e sentiu um abraço de urso de Ivan, o que Ivan tinha de grande ele tinha de bobão.
- Se tu quiser eu como o Tadeu, porque na minha opinião uma pessoa chata que nem ele precisa e de um bom chá de piroca.
Achou que Murilo iria dar uma bronca nele, mas pela cara do mais novo ele está realmente cogitando a ideia, os dois trocaram um olhar e caíram na gargalhada.
- pode tentar se quiser!
- Seu irmão mais velho não fez meu tipo, mas seria interessante.
- Contato que tu não dê encima do Marcelo por mim tudo bem!
- tu é muito superprotetor com o Marcelo!
- Ele pode ser seu melhor amigo, mas pra mim ele foi a única pessoa que sempre me apoiou dentro de casa.
Sentiu outro abraço de urso de Ivan e um beijinho no topo da cabeça seguindo de outro carinhoso abraço.
- Agora tu não tá mais sozinho Murilo, nós somos gaudérios lembra.
Murilo sorriu muito fofamente.
- eu devo muita coisa ao seu Brulio.
- Todos nós devemos, espero um dia poder retribuir o que ele fez por mim.
- Por nós...
"Bença Tio!
Cadê o senhor???
O senhor volta pra casa hoje???"
Gregório olhou seu celular enquanto batia um omelete bem bonito (tinha presunto, queijo, salame, salsinha e tomate)
Pegou o celular e com uma mão só digitou:
"Deus te abençoe meu pia.
Tô aqui com seu tio Mark, volto hoje não"
Colocou manteiga na frigideira e jogou a mistura nela quente, viu as bordas ficarem douradas e tampou, enquanto o omelete fritava colocou café na xícara e pegou as torradas que tinha feito e colocou em um prato.
- bom dia seu Gregório.
Quando ouviu a voz de Yuki imediatamente colocou seu tapa olho, não queria deixar as "crianças" desconfortáveis.
- Bom dia guria.
Vindo fofos de mãos dadas os cacau e menta entravam na sala de mãos dadas, mas isso não pareceu chamar atenção de Gregório, na realidade os cachos dourados do Dominic foram os grandes destaques daquela manhã.
- Bom dia seu Gregório!
- Que lindo seus cachinhos Dominic!
Ele era um homem de quase 2 metros músculoso e muito bonito, mas aquele elogio fez Dominic se sentir tão bonito e tão querido.
- Obrigado seu Gregório...
- Quando o Vic era pequeno eu que cuidava do cabelo dele, era tão fofo, hoje ele mesmo cuida, me deixa muito orgulhoso.
Ele tinha tanto carinho dentro daquele mini corpo, conseguia entender porque seu tio estava tão apegado ao senhor.
- eu vou levar comida pro Mark, tem suco e café feitos e também pão fresquinho que peguei na padaria, comam antes de sair.
Gregório entrou no quarto e Mark es
tava deitado olhando pro teto, sabia que o amigo não estava muito bem.
- Mark....
- Você deveria voltar pra casa Gregório...
Aquelas mudanças de humor não eram normais talvez ele devesse conversar com Arthur.
- Não posso te deixar sozinho, tu vai voltar a beber.
Mark olhou pra ele com uma cara de cu, mas pra Gregório cara feia era fome então colocou a comida na frente do francês.
- Você deveria parar de cozinhar pra mim todos os dias.
- Gosto de cozinhar, não se preocupe com isso ok.
- Não estou sendo um fardo pra você?
- e tu precisa urgentemente parar de pensar isso.
Deu um beijinho no topo da cabeça do francês, sentiu seu sangue fervendo, talvez fosse bom ele fazer um pequeno barraco em breve.
Carina e Carla estavam colocando algumas decorações natalinas espalhadas pela casa, Artemis olhava tudo um pouco séria.
- Eu acho que esse natal vai ser bem especial.
Fez carinho em gambá, pra ela seria o pedido de casamento dela para Carla, mas para as Leore, o natal seria intenso por outro motivo.
No orfanato as crianças estavam fazendo atividades recreativas de férias, hoje eles brincavam com água.
Matheus segurava a mangueira e jogava em Ágatha e Gabriel, os três primos brincavam felizes pulando de um lado pro outro quando um dos professores apareceu chamando os três.
As crianças seguiram o professor que era um homem bom e bem gentil na realidade, ele tinha uma barriguinha de chopp e se vestia um pouco mal e estava ficando calvo no meio da cabeça, porém ele era um tio bem legal e costumava contar histórias na biblioteca as vezes.
- Vocês tem visitas crianças... porém separadamente...
Ágatha e Gabriel perceberam que o tio estava um pouco preocupado e apreensivo, primeiro levou Matheus para uma das salinhas de visita, lá o esperando com sorrisos no rosto Fernando e Luciano o esperavam.
Depois levou Gabriel para outra e dentro dela lá estava sua mãe que assim que viu ele começou a chorar.
Ágatha estava confusa, seus papais não tinham falado nada que iriam visitar (o celular dela ficava com a diretora porque várias crianças queriam mexer) quando entrou na salinha de visita, usando um terno e fedendo a cigarro de forma negativa, seu pai biológico a esperava.
🌸💮⛩️🗡️
- Kyoko-chan está preparada para enfrentar meu futuro ex marido no tribunal.
- A senhora tem certeza que ela vai pagar?
- Minha criança, eu garanto que mesmo que ele não seja preso, eu vou fazer da vida dele um inferno.
Kyoko ficou um pouco em silêncio encarando a ex pratoa e agora amiga por alguns instantes, respirou fundo e olhou dentro daqueles olhos amebdoados tão lindos.
- Akemi-Sama... a senhora ainda ama seu marido?
Sorrindo triste e olhando pela janela de seu escritório a bela mulher parecia relutante em dar uma resposta para a moça, porém tinha que ser honesta.
- Eu nunca deixei de amar o Hidetaka...ele me deu meus filhos... porém, não porque ele fez algo bom que tudo de ruim que ele fez desapareceu.
Ainda olhando para a janela Akemi respirou fundo e pensando em seus filhos, esperava que ambos estivessem bem, pegou seu celular e mandou mensagem para Yome.
Andando de mãos dadas pelas ruas o casal de noivos estava bem tranquilo, Jun podia jurar que tinha criado uma boa amizade com Yome.
- Quer sorvete?
- Sim por favor! Aqui muito quente...
Jun sorriu sincero.
- Seu português estava muito melhor.
Yome sorriu apaixonadinha, sentiu seu celular vibrar e pegou vendo a mensagem de Akemi, viu Jun comprando o sorvete e respirou fundo, logo todos os Jouki estariam no Brasil.
Hidetaka jogou um envelope cheio de papéis em uma das empregadas que estava próxima, as veias saltavam irritado, o processo contra ele tinha sido aberto.
🌸💮⛩️🗡️
♥️👹
Natal.
Para muitos era uma época de festa e muita alegria, mas para os Portinari era só mais um dia de muito trauma psicológico e religioso.
- como tá a organização da ceia?
- A Hana e a nubi vão ficar responsáveis por cozinhar algumas coisas, a Marsh também vai ajudar, o Ikke e o Dagan vão ficar de olho no Gregory durante os preparativos, a decoração ficou com o Antony e o Alef vai cuidar dos fogos.
Só de ouvir aquilo seu cérebro derretia, se perguntava como Gal tinha cuidado de tudo aquilo sozinho por tantos anos.
- Obrigado Blaire.
A irmã mais nova saiu da sala deixam Henri sozinho com seus pensamentos, era o primeiro natal sem Gal é Leo por perto e isso o estava deixando nervoso.
- isso vai ser muito mais difícil do que eu gostaria.
♥️👹
💉💚
A igreja estava cheia, as irmãs demoníacas ouviam a pregação de forma atenta, elas agora eram bem conhecidas pelos membros e seu pai também tinha feito boas amizades.
O pastor anunciava que a igreja teria festividade no natal e todos estavam convidados a ceiar, tanto a comer quanto tomar a ceia mesmo.
(Nota: ceiar e tomar a santa ceia nas igrejas evangélicas, então o pastor está convidado para o culto e também jantar com os membros da igreja)
Miriã olhou para a irmã um pouco pensativa.
- Você deveria falar com seu namorado.
- Eu falo com ele quase todos os dias, pode ficar tranquila.
- Seria bom você dar mais atenção a ele por enquanto, depois não vai ter tempo.
Raquel deu de ombros e continuou a prestar atenção nas palavras do pastor, elas não teriam tempo depois de sequestrarem os irmãos Hartmann.
💉💚
☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️
Renan olhava pela janela pensativo, Raphael tinha ido no mercado, Lorenzo e seu Rodolfo estavam trabalhando e Lúcio tinha ido dar em algum lugar para um desconhecido qualquer que lhe pagasse uma carrerinha de cocaína.
- Que carinha é essa??
Sentiu Kauã colocando a mão no seu ombro e olhou pra cima, sentiu as bochechas quentes, ainda não acreditava que estava namorando eles e também não acreditava que conseguia aguentar aquela montanha de músculos.
- Tava pensando no meu vô.
Seu Olimpiano, o açougueiro de carpazinha, com seu bigode grosso e bem cuidado e lindos olhos verdes era um homem muito trabalhador, seus filhos moravam em Florianópolis, inclusive os pais de Raphael e também era de onde ele tinha vindo para morar com o Avô ainda criança o filho do meio de seus pais, e uma criança, hoje homem muito violento, não culpava os pais de Raphael em mandarem ele viver longe dos irmãos, ele entendia eles perfeitamente.
- por que?
- Ela tá passando o natal sozinho outra vez...
Kauã se aproximou e segurou a mão do namorado, a diferença de tamanho entre eles era bem visível.
- É o meu primeiro natal sem o Kaike...ele sempre esteve comigo...mas agora ele nem sabe que dia é hoje.
Renan se aproximou e apoiou a cabeça no ombro do namorado lhe dando conforto.
- A gente tá aqui por ti Kauã.
Sentiu um abraço aconchegante e fechou os olhos, aproveitaria as pessoas que tinha ao seu redor.
☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️
🗑️🔪
Deitadinho na cama T-bag viu Damir entrando com uma injeção na mão e alguns comprimidos também.
- Isso é um remédio pra você conseguir dormir melhor...
- Dormiria melhor se você dormisse comigo.
Damir parou o movimento e encarou o assassino por alguns segundos, os olhos dos dois se encontraram e Damir sentiu que ele estava falando sério.
- Não deveria dizer essas coisas.
- não gostou?
- Foi engraçado.
T-bag sorriu um pouco com isso, sentiu a agulha entrou na veia e rapidamente se sentiu relaxado, tão relaxado que decidiu aprontar.
Damir sentiu seu rosto ser segurado e estava pronto para dar um tapa em t-bag
porém sentiu sua bochecha molhada e algo aspero, ele acabava de ter o rosto lambido.
🗑️🔪
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