Ele parecia estar se culpando muito, segurava a caixinha com os aparelhos como se eles valessem um milhão de reais e se tremia enquanto chorava.
- Desculpa! Desculpa Thiago!
Embora não estivesse ouvindo o que Gon falasse ainda conseguia ler os lábios dele e também via sua expressão de desespero, ele tinha como pegar outro aparelho no seu fono antes do natal se marcasse uma consulta de emergência, e mesmo que não conseguisse até o ano que vem poderia usar um de segunda mão até pegar o seu personalizado.
Pegou o noivo pelo braço e com muito cuidado o trouxe pra dentro de um abraço, isso pareceu acalmar ele um pouco.
"Eu só estrago as coisas! Como eu posso ser tão desastrado?"
Se sentia culpado enquanto tentava parar de chorar apoiando a cabeça nos peitos de Thiago, ainda bem que a presença do noivo o acalmava.
Afastou Gonzalez do seu abraço e secou as lágrimas dele com os dedos de forma delicada, os olhos grandes e lindos amarelos molhados de lágrimas ficavam lindos e pareciam joias, os cílios grandes e belo rosto chegavam a ser injustos com o resto da humanidade.
🔇 - O Que aconteceu Gon?
Gon começou a fazer os sinais mas Thiago segurou mãos dele e fez não com a cabeça.
🔇 - Eu consigo ler seus lábios.
- Mas isso dá muito trabalho pra você...
🔇 - E mais fácil você se expressar da forma que se comunica melhor, então pode falar normalmente, não tem problema.
Gon ainda segurando a caixinha quebrada se sentia muito culpado, ele podia ser pequeno mas ele tinha força e as vezes acidentes acontecem, a diferença é que quando ele era casado com Dorotéia esses acidentes eram seguidos por discussão e ela gritando muito.
Gon não era uma pessoa de conflitos, ele sempre foi bem docinho e tranquilo, então sempre que ele quebrava algo ele escutava calado, não chorava nem nada do tipo porque sabia que era só comprar outro que Dorotéia ficava quieta depois, mas ele não sabia como Thiago iria reagir, quer dizer o adulto Thiago porque se lembrava dele ser muito dramático com suas coisas quando eles eram pequenos, e a ideia de magoar Thiago era um pesadelo na sua forma mais dolorosa.
- Eu sinto muito Thiago...eu deveria ter tomado mais cuidado.
Thiago sorriu e abraçou o futuro marido o trazendo pra perto em um abraço carinhoso e lhe deu um beijinho na cabeça.
- TUdO bem...
Gon olhou pra cima e suas bochechas ficaram cor de rosa de imediato, Thiago era muito bonito pro seu pobre coração.
Soltou o noivo do seu abraço e colocou um cachinho atrás da orelha do mais novo vendo ele cor de rosa.
"Tão fofo....eu vou morrer de amor!"
🔇 - Eu vou procurar um aparelho repositor pra passarmos o natal sem problemas.
- mas não são todos os aparelhos que funcionam com o seu trauma.
(Com trauma o Gon quis dizer o tipo de perda auditiva do Thiago, ele não possui mais vários assos no ouvido tendo perda total em um e profunda-severa no outro tendo só 30-50 % da audição nesse ouvido em questão)
🔇 - Talvez eu não consiga um intra com acesso a bluetooth pro celular, mas eu posso pegar um Rics que tenha.
(Intra: esse é o modelo que o Thiago mais gosta e usa a anos, ele vai completamente dentro do canal auditivo.
Rics: foi o primeiro modelo que ele usou quando criança por ser o melhor na tecnologia da época, ele fica apoiado na orelha e uma espécie de fio e colocado dentro do canal auditivo)
- Ainda sim....
🔇 - é só por um tempo, não precisa se preocupar.
Gon ainda estava se sentindo muito culpado, queria se desculpar com Thiago de maneira mais honesta e sincera, talvez devesse fazer algo por ele depois.
Conhecia aquela cara e não gostava dela, com absoluta certeza Gonzalez estava se martirizando, teria que dar um jeito nisso ele mesmo.
Se levantou e Gon o seguiu, andando tranquilamente pelo apartamento Thiago foi até o quarto da filha onde a bebê olhava para seu mobile com o sorriso mais lindo já registrado na memória de Thiago.
Se curvou e pegou a filha no colo, deu um cheiro gostoso no cabelinho dela e se virou entregando ela pro noivo.
🔇 - eu quero dar uma volta com a Jasper hoje, você pode ficar em casa com os obscurite se quiser, sei que o Arthur não iria se importar em tirar um descanso também.
- Tem certeza que não está bravo?
🔇- Se estivesse bravo acha que estaria tranquilo desse jeito?
Infelizmente Gonzalez teve que concordar com o pedido de seu noivo, eles tomaram um café silêncio (principalmente da parte de Gonzalez) e isso deixou Thiago bem preocupado, enquanto Thiago tomava café mandou uma mensagem para encontrar Arthur.
Ok planejar um casamento era mil vezes mais difícil do que imaginava, porém o sorriso de Alex lhe mostrando ideias ou divagando sobre possibilidades era tão lindo...
Arthur tinha escolhido uma cor para o casamento (toalhas, louça, embalagem para lembrancinhas etc) ele queria algo preto, cresceu com essa estética em sua vida e queria que estivesse presente no seu dia especial, e também era a cor da Onix no anel de noivado de Alex então achava muito válido, Já Alex estava com dificuldade em escolher a sua cor, mas parecia estar se divertindo imaginando as possibilidades.
- E quanto a Data? Quer mesmo que seja abril e Dezembro do ano que vem?
(Lembrando que eles terão 2 cerimônias, uma no Brasil e outra nos estados unidos)
- Sim, mas talvez seja melhor escolher dias iguais.
- o que você quiser meu grandão.
Alex que estava distraído fazendo anotações olhou para o marido e viu os olhos bicolores o encarando com tanto amor...chegava a cortar o coração dele no meio em um bom sentido.
Se aproximou do marido com carinho e encostou a mão no rosto barbado, quase de imediato Arthur derreteu em sua mão, o toque dele fazia Arthur acreditar em todos os clichês românticos já inventados.
- Eu te amo tanto Alex.
Alex engoliu a saliva e abraçou seu marido com todo amor do mundo pra então se deixar chorar de forma desesperada, isso pegou Arthur de surpresa.
- Alexander???
- Eu te amo! Eu te amo tanto Arthur! Meu rei! Eu te amo!
Sentiu os lábios dele nos seus e fechou os olhos sentindo o gosto salgado das lágrimas dele, mesmo assim, aquele beijo era doce.
Alex se acalmou um pouco e Arthur estava pronto para ouvir o que tinha causado aquela explosão de lágrimas.
- O que foi que aconteceu grandão?
Alex segurou a mão de Arthur e respirou fundo soltando um suspiro cansado e bem triste.
- Estou com medo Arthur.
- Do casamento?
- Não! Não! De jeito nenhum, me casar com você foi a melhor coisa que poderia ter me acontecido depois de ser adotado pelo meu Daddy.
- Então?
- Tenho medo de desaparecer.
Arthur piscou lentamente e olhou para o marido muito confuso, porém o mais novo estava visivelmente nervoso e preocupado.
- Como assim Alex?
- Meus alters...
- Eu sei que sente falta deles mas eles estão em dormência agora grandão....
- E isso que me assusta.
- o que?
- e se quando eles voltarem...eu entrar em dormência ou.... se eu desaparecer?
Arthur arregalou os olhos entendendo um pouco do medo que seu marido sentia.
- Alexander, você é o host, sexual alter, trauma holder e little do seu sistema, o seu cérebro separou suas funções de maneira tão perfeita que eu como psicólogo e doutor em psiquiatria nunca imaginei ver na minha vida, o seu cérebro é com toda certeza a inteligência consciente e inconsciente mas perfeita que eu já vi em toda minha vida, tu é literalmente um gênio, tem memória fotográfica e seu raciocínio lógico e estratégicos é mais rápido do que o de uma IA, tu não vai desaparecer fácil assim.
Alex apertou ainda mais a mão de Arthur, embora ele parecesse apreciar aquelas palavras era óbvio seu medo, percebendo isso Arthur continuou.
- Alex, eu te amo... mesmo que tu entre em dormência, quando tu volta pra frente do corpo eu vou estar te esperando, porque eu te amo demais, eu nunca vou te deixar.
Se aproximou e segurou o rosto de Alex o trazendo pra perto e encostando suas testas, ambos fecharam os olhos apreciando a presença um do outro.
- Eu tenho tanto medo de não poder viver esse momento com você Arthur, eu quero dizer sim! Eu quero te beijar, eu quero ouvir os discursos, eu quero dançar com você e ver seu sorriso atendendo os convidados.
Arthur sorriu e roubou um selinho do mais novo.
- Eu nunca pensei que eu fosse me casar, então nunca imaginei como seria meu casamento, mas agora eu tenho uma certeza sobre o que quero nele.
Empolgado Alex se afastou e pegou a caderneta para anotar a ideia de Arthur tentando disfarçar seu nervosismo e também bem melhor por ter falado com seu marido.
- o que? Eu vou conseguir pra você!
Arthur riu e se aproximou ainda mais do mais novo, os olhos bicolores atravessavam ele como um raio.
- Tu me esperando no altar, essa é a coisa mais importante pra mim.
O meio americano ficou muito vermelho e Arthur caiu na gargalhada enquanto o puxava seu marido pra ainda mais perto ele nunca imaginou que poderia ser tão feliz assim.
Arthur ouviu o celular apitando mas não deu muita bola.
- Você é tão incrível meu rei...tomara que nossos filhos puxem a você.
- Eu quero que eles se pareçam contigo....
Ambos ficaram um pouco em silêncio, eles não tinham conseguido autorização para que Gabi e Agathinha passassem o natal com eles, porém iriam visitar e dar presente prós filhos, mal podiam esperar para ver o sorriso deles.
Matheus estava sentado no colo de Fernando recebendo muito amor é carinho, o colo de Fernando era quentinho e acolhedor, por algum motivo acabou se lembrando de Otto, respirou fundo e fechou os olhos se afundando nos peitos de Fernando sua cabecinha estava terrivelmente confusa e não conseguia entender o que estava acontecendo com sua vida, só sabia que o colo de Fernando era quentinho e se sentia protegido ali.
A mão pesada e calejada de Luciano fazia carinho em sua cabeça de forma afetuosa, estava tão gostoso estar ali.
- Tio Fernando...
- Sim Matheus
- Eu gosto muito do senhor.
Por uns segundos os melodia douradas se olharam em silêncio sentindo uma grande dor no coração.
- Eu também gosto muito de você Matheus.
Sentiu os dedos de Fernando enrolando seu cabelo, ele achava aqueles olhos rosa simplesmente fascinantes, e o coração na testa dele era tão bonito! Queria ser bonito assim quando cresce também.
Encostou novamente a cabeça no peito de Fernando e fechou os olhos, estava tão feliz que esqueceu de falar que os primos também estavam com visitas.
Gabriel olhava a mãe travado no lugar, ele estava terrivelmente perplexo com a presença dela lá.
A mulher estava muito bonita, um vestido azul céu e algumas jóias (pulseiras e colar), ela não era loira natural então fazia luzes e pelo visto ela tinha acabado de retocar as mesmas, estava usando uma boa maquiagem, mesmo Gabriel sendo uma criança ele entendeu o que aquilo queria dizer, sua mãe tinha voltado com seu pai.
A cabecinha do menino começou a ferver em possibilidades que se resumidas só chegavam a duas respostas:
"Ela veio se despedir de vez" ou "ela vai tentar me levar de volta"
Nenhuma das opções agradava o menino chorão.
- mamãe?
- Você tá tão magrinho!!!
Isso não era verdade, ele tinha uma dieta equilibrada no orfanato e praticava bastante esportes e brincava com a sua irmã e seu primo todos os dias, estava muito saudável.
A mulher bonita se aproximou do menino ainda chorando e caiu de joelhos abraçando Gabriel com muita força.
- Me desculpa filho! Me perdoa! Mas não se preocupa a mamãe vai te levar de volta pra casa.
Por um segundo Gabriel realmente ficou feliz em ouvir aquilo, ele amava sua mãe, mas então uma onda de pensamentos confusos se fez presente.
"Daddy.... papai...."
Aquilo doeu, pensar aquilo doeu...
Mesmo que sua mãe o levasse para "casa" outra vez, quem poderia garantir que ele não seria descartado outra vez?
O abraço de sua mãe era gostoso, mas nada se comparava com o que Alex lhe dava, conseguia sentir o quanto Alex queria que ele fosse o seu filho e isso era algo que não sentia com seu pai.
- A mamãe só precisa resolver uns problemas com seu pai e você vai voltar pra casa e tudo isso vai ter se tornar uma lembrança ruim.
"Lembrança ruim"
Os abraços carinhosos, as histórias na hora de dormir, a compreensão das vezes que ele chorou sem motivo, aquilo não eram "lembranças ruins"
"Eu quero o meu papai e o meu Daddy!"
Começou a chorar fazendo sua mãe o soltar para tapar os ouvidos, ele chorava tão alto que chegava a ser assustador pra pessoa de fora, sua mãe achou que ele estava chorando de felicidade, mas não realidade era de saudade de seus pais.
Ágatha olhava o pai apavorada, ele fedia a cigarro barato, Malbec vencido e cerveja barata, a olhava com real desdenho e desinteresse.
- Papai?
- Vim ver o que você quer de natal.
Ágatha olhava pra cima encarando o homem tão mal humorado, ela não se parecia com ele, talvez os cabelos um pouco e o formato do rosto de resto nada, era mais fácil dizer que Alex era seu pai biológico por causa dos olhos vermelhos do que o homem a sua frente com quem compartilhava 50% de seu DNA.
Abaixou a cabeça olhando para o chão pensativa, conseguia ouvir o som de desaprovação vindo dele mesmo tudo que ela estivesse fazendo fosse nada.
- Vamos garota eu não tenho o dia todo!
Ágatha segurou a barra da blusa frustrada e olhou pra cima segurando as lágrimas, aquilo era tão humilhante, mas ela não queria mais nada daquele homem.
- Nada.
- o que?
- Não precisa me dar mais nada papai.
Por alguns segundos Edmar ficou bastante confuso, geralmente Ágatha se agarrava nele e implorava por sua atenção, mas hoje a menina parecia bastante... distante...
- Você realmente não quer nada?
- Não papai, obrigada.
Silêncio.
- Se era só isso eu posso voltar a brincar?
- O que?
Ágatha deu seu melhor sorriso de menininha educada que seu Daddy ensinou e se virou para sair daquele cômodo, estava se sentindo sufocada.
Por algum motivo desconhecido pela humanidade Edmar se sentiu ofendido com a resiliência da criança, se tivessem mijado em seu túmulo ele não teria ficado tão bravo.
Assim que Ágatha se virou o pai a segurou com força pelos ombros e fazendo virar para ele.
- cadê sua educação menina? Não terminei de falar.
Sentia dos dedos dele apertando sua pele com muita força e então um forte chaqualhada na menina.
Ah....as agressões... realmente para uma criança que só conhece dor e sofrimento a violência era a uma resposta comum, mas agora Ágatha tinha vivenciado o cuidado de seus papais, e se lembrava muito bem do que seu Daddy tinha falado.
"Você é minha filha, ninguém tem o direito de encostar em você"
Por um segundo Edmar viu dentro dos olhos vermelhos de Ágatha a imagem de um verdadeiro predador.
- Me solta....
- O que você disse sua ingrata!!!??
Não conseguiu segurar, chutou com força o meio das pernas do pai, igualzinho seu Daddy tinha dito, se tivesse com seu canivete teria enfiado nele de alguma forma, mas como não estava foi no chute mesmo.
O homem de curvou em dor vomitando por causa da dor, os olhos estavam cheios de lágrimas enquanto ela olhava pra ele em meio ao vômito, ele mal consegui se levantar, desde quando ela tinha força?
Rubens serviu um cházinho para as primas, elas pareciam precisar de um pouco de apoio.
- o que foi meninas?
As duas apenas olhavam o chá na mesa pensativas, Rubens olhou para Jhonny e o marido lhe sorriu saindo da sala, aquele assunto seria muito chato de se tratar.
- Nós somos irmãs ruins?
Laila parecia carregar um peso enorme enquanto falava isso, Rubens respirou fundo e olhou para as primas com compaixão.
- Não, não são, mas também não são boas, ou melhor não estão sendo boas irmãs, e pelo que sei, nem boas primas.
Silêncio.
- Não era nossa intenção magoar ninguém.
Rubens olhou pra Naomi e pareceu puxar algo na sua mente por alguns instantes, tinha que pensar bem sobre como falar aquilo.
- Second born.
As primas se olharam, tinham cansado de ouvir aquelas palavras.
- Second born, ser o segundo a nascer em uma linhagem é muito difícil, diferente dos primogênitos os que nascem depois precisam lutar por reconhecimento e um lugar para pertencer, isso causa insegurança e eu entendo isso, mas não justifica o que vocês fizeram.
- é muito frustrante Rubens!
- Minhas priminhas fofas, a vida é injusta, então temos que tirar proveito de todas as oportunidades.
As duas estavam muito estressadas com coisas demais em suas mentes, isso era bem óbvio pela cara delas.
- Eu acho que estou com medo do futuro e das espectativas, mas não sei quais elas são.
Rubens sorriu triste e teve uma ideia interessante.
- Vocês precisam conversar com um profissional sobre essas coisas, por sorte a ordem agora tem um dos melhores do Brasil.
Jiro acordou em meio aos seios confortáveis de Olivia, estava bastante tranquilo dormindo nos braços da namorada, ela também parecia estar bem feliz.
Se tivesse um filho queria muito que se parecesse com Olivia, ela era linda, inteligente e forte, tudo que ele poderia dar para o seu futuro bebê era um senso de humor levemente duvidoso.
Se realmente fosse ter um bebê com Olivia queria dar a essa criança a vida mais fácil possível dentro da ordem, sem contar também que competir com um bebê da Mia seria uma missão praticamente impossível, então queria garantir que seu futuro filho tivesse um sistema de apoio bom para se descobrir sozinho e não se tornar inseguro, queria ser um pai presente e ajudar Olivia no que fosse necessário.
Aos pouquinhos mais certamente Jiro estava começando a aceitar que seria pai.
Enquanto todos estavam "tranquilos" tinha alguém no momento que estava sofrendo muito de maneira engraçada.
Aquela com toda certeza era a ereção da manhã mais dolorosa que já tinha tido em toda sua vida!
Olhava a luz do teto tentando esconder os seus pensamentos nada castos o invadindo violentamente, e só piorou quando Samuel se mexeu na cama.
"Eu preciso sair daqui!!!!"
Com o maior cuidado do mundo foi lentamente se soltando do abraço do carioca, ainda conseguia sentir a pele dele e todas as garotas de carpazinha sentiriam inveja daquela pele tão macia.
"Ele cheira tão bem!"
O perfume que ele usava com toda certeza não era brasileiro, era infinitamente mais marcante do que qualquer um que ele já teria usado.
Infelizmente para Marcelo sua movimentação não passou despercebida por Samuel que logo abriu os olhos vendo seu amor tentando se afastar dele.
- Oiiii onde pensa que vai?
Travou completamente, os olhos laranja o encarando da forma mais intensa que qualquer pessoa já tinha olhado pra ele, engoliu a saliva e as palavras junto.
- que cara é essa Marcelo? Parece que tá escondendo alguma coi-
Samuel se mexeu um pouco e o cobertor se mexeu junto revelando algo bem marcado no tecido.
- Ah.... estão é isso que você tava escondendo.
E nesse momento toda dignidade de Marcelo simplesmente implodiu, mal sabia o coitado que as coisas ainda iriam piorar (ou melhorar, depende do ponto de vista)
- Desculpa.
Samuel riu e se aproximou mais ainda de Marcelo para então montar nele, quase que ele faz cosplay de gêiser.
Sentado na cintura/pélvis do seu amor tinha uma visão privilegiada do rosto dele ficando vermelho e envergonhado.
- Você é muito fofo sabia.
- Samuel...por favor...sai de cima de mim...
- por que? Não tá gostando da sensação.
"Eu vou enlouquecer! Ele é tão quente!"
Por mais que Marcelo tivesse uma cara de poucos amigos ele reconhecia alguém com tesão a quilômetros de distância.
- Engraçado...sua boca diz uma coisa, mas seu corpo tá dizendo outra.
Ao terminal essa frase só pra provocar o carioca deu uma sarrada leve e só com isso Marcelo quebrou de uma maneira que ninguém nunca tinha visto antes.
- Ah~
Cobriu o rosto vermelho de vergonha e podia jurar que nunca antes em sua vida quis tanto transar com alguém, isso era tão confuso pra ele!
- olha pra você...por trás daquele rosto tão sério tem alguém bem expressivo.
Samuel se curvou deitando no peitoral do seu amor, ele tinha um sorriso bem maldoso nos lábios.
- Você quer transar comigo não quer?
Marcelo estava tão vermelho que nem se tocou de que Samuel estava a poucos centímetros de sua boca.
- por favor me beija.
As palavras saíram sem ele nem imaginar estava agindo por impulso.
- Pedindo com essa carinha como eu posso dizer não?
Assim que os lábios de Samuel encostaram nos dele Marcelo derreteu.
Que beijo gostoso! Sentia que estava derretendo fisicamente de tão bom que aquele beijo era, os lábios macios e carnudos eram quentes e doces, ele parecia saber onde tocar e que força aplicar, já ele nunca teria imaginado que estaria nessa situação com outro homem então estava perdido.
A lingua dele se enrolava na sua e o puxava para mais perto de maneira pecaminosa, sentia que só precisava de mais alguns minutos pra gozar se continuasse com aquela pegação toda.
Se separaram e as vistas de Marcelo estavam turvas e estava um pouco perdido, Samuel parecia muito feliz com os resultados que tinha conseguido.
Sorrateiramente foi se mexendo um pouco até conseguir chegar o de queria.
- Ah! Samuel....ah....
Um chupão bem marcado no pescoço como resposta Marcelo apertou os ombros do seu Veríssimo.
- Você é tão fofo!
Com tão pouco Samuel já tinha deixado seu pobre amor completamente entregue, e ele ficava uma gracinha desfalecido daquele jeito.
- Samuel....
- Você é tão fofo.... eu quero fuder você até não sobrar um pensamento coerente dentro da sua cabeça.
Estava muito tentado na realidade ir até o fim porém ainda tinha tantas dúvidas e incertezas que não achava justo com Samuel, sem contar que também tinha medo.
Conseguia ver a dúvida nos olhos do gaúcho, usou as costas dos seus dedos para fazer um carinho na bochecha dele enquanto olhava fixamente dentro dos olhos castanhos escuro, Marcelo sentiu que aqueles olhos podiam perfurar a sua alma.
- Eu não vou fazer nada que você não queira.
Marcelo engoliu a saliva outra vez, ele sentia uma sede esquisita e um calor incontrolável.
- eu quero tentar...mas...
Outra vez sentiu os dedos passando no seu rosto com carinho, fechou os olhos aproveitando a sensação gostosa que eles proporcionavam, e então sentiu o dedão passando lentamente sobre o seu lábio, quando olhou para Samuel se sentiu minúsculo.
"Eu sinto que vou ser devorado"
Imaginava que era assim que um antílope se sentia quando era pego por um predador, estava preso nas harras dele e sentia que a qualquer momento receberia um golpe final.
- Quer conversa antes da gente continuar?
Aquilo pegou Marcelo de surpresa, mas pelo olhar do carioca ele estava falando bem sério.
Sentiu Samuel se arrumar melhor na cama e puxa-lo para um abraço que ao mesmo tempo era confortável e o deixava preso sem saída na cama, essa sensação de ser tão desejado a esse ponto era novidade para ele.
- Nada do que você falar nesse quarto vai sair daqui, então pode colocar pra fora.
- Não sou o suficiente pra ti.
Ok....aquilo foi muito mais rápido do que Samuel achou que seria, olhou pra baixo e ele escondia seu rosto no seu peitoral, mas pela cor das orelhas dele ele estavam com muita vergonha.
- Marcelo, você é literalmente lindo!
- tu é lindo... perfeito....
Samuel soltou uma risadinha e se aproximou do seu amor lhe dando um selinho gostoso que se transformou em outra pegação fervorosa.
Ele era menos experiente do que Samuel imagina, ou talvez estivesse muito nervoso com a situação, de qualquer maneira podia sentir que ele estava completamente disposto a ir até o fim.
Se tinha uma coisa para qual Marcelo não estava pronto em sua vida era se sentir "piscar" mesmo sendo a primeira vez que ele dava parecia que o seu corpo sabia o que iria acontecer e ansiava por isso.
Sentiu a mão de Samuel descendo e então um aperto consideravelmente forte em sua bunda, o pior disse e que ele tinha gostado.
- Samuel...
- não faz essa carinha, assim eu não vou conseguir me controlar.
- por favor...eu não sei como pedir isso...
- Eu só vou fazer com você se estiver tudo certo meu amor, sem dúvidas ou insegurança.
Marcelo olhou pra ele e podia jurar que aquele olhar pedia socorro, ele estava desesperado.
- Por que tu me escolheu como seu amor?
Agora sim as coisas pareciam que iriam progredir na conversa, sentiu ele se aproximar mais um pouco ansioso.
- primeiramente porque eu quis, se fosse pra assumir a responsabilidade por alguém eu queria que fosse por você, sempre que eu olhava pra você seus olhos pareciam analisar todos a sua volta, sua seriedade e calma me foram interessantes, eu queria que você se sentisse querido e que relaxasse um pouco.
Essa afirmação deixou o gaúcho muito tímido por algum motivo, Samuel achou a timidez repentina uma gracinha.
- E estranho...
- o que?
- É estranho ser a prioridade de alguém.
- o que?
- Tirando o Murilo que é meu primo e o Ivan que é meu melhor amigo, eu acho que nunca foi prioridade pra ninguém.
- por isso quer se tornar uma babá ou segurança?
- Não exatamente, eu quero ti agradecer e isso não tem a ver com tu ter me escolhido ou não, é sobre mim e sobre como eu vejo as coisas, tu é tão incrível e tu me escolheu tenho que fazer por onde.
- mesmo que você não fizesse nada eu ainda escolheria você.
- não são assim que as coisas funcionam pra mim Samuel, eu não quero só ser mimado.
- Mas eu quero te mimar e cuidar de você.
Falou com tanta determinação que Marcelo se transformou em uma cereja, os dois se olharam por alguns segundos e novamente o gaúcho parecia ansioso.
- Não quero ti magoar.
- é fisicamente impossível você me magoar.
- eu nem sei minha própria orientação...sou inseguro e incerto em tantas as coisas.
Samuel riu e jogou um pouco de cabelo pra trás.
- Transar comigo não te faz automaticamente Gay, sexualidade são rótulos, caixinhas para a sociedade e um jeito de se encaixar em algo, mas você não precisa de um rótulo se não quiser.
- não quero que tu se sinta usado...
Dessa vez Samuel realmente caiu na gargalhada e abraçou Marcelo com bastante amor e fez ele travar por alguns segundos.
- Você é um doce, quem me dera se todas as pessoas com quem eu já tivesse ido pra cama tivessem pensando como você.
Aquilo atingiu o gaúcho de forma inimaginável, queria consolar seu Veríssimo de alguma forma, mas sentia que isso estava fora do alcance de suas mãos.
Abraçou seu Veríssimo com carinho e Samuel sorriu tendo certeza de que tinha escolhido a pessoa certa para ser seu amor.
Quando se soltaram do abraço se olharam por uns três segundos então voltaram a se beijar de forma forma desesperada.
- Você realmente quer ir até o final?
- Sim...por favor...
Respirando fundo Samuel se preparava para uma tarde no mínimo intensa.
Se virou para abrir a gaveta da móvel ao lado de sua cama de onde tirou um camisinha e lubrificante, quando o gaúcho viu os objetos na mão de seu Veríssimo, entendeu perfeitamente o que iria acontecer.
Em questão de segundos Samuel já estava por cima dele outra vez, camisinha sendo segurada com os dentes enquanto puxava sua camisa pra cima.
Ele tinha conhecimento de que seu corpo era bastante ok, não o mais bonito mas com toda certeza não o mais feio e nem ousava se comparar com Ivan ou Tadeu que eram altos e fortes com músculos e tanquinho de dar inveja a qualquer pessoa, mas sabia que não era de jogar fora.
Estava bem confiante até Samuel tirar a camiseta também, aí sua confiança toda foi por água a baixo, ele não era musculoso, e sim definido nos lugares certos, até um pouco magro demais, a cintura era perfeita e algo que o chamou atenção agora vendo de perto eram as pequeninas cicatrizes pelo corpo perfeito.
Foi tirado do seu transe quando sentiu sua calça ser segurada pela cintura e junto com a cueca ser arrancada.
Samuel olhou para o seu amor completamente pelado na sua cama e abriu um sorriso bastante pervertido e cruel, ele iria se divertir bastante, ainda segurando a camisinha entre os dentes disse.
- Como você quer?
A vida de Marcelo passou por seus olhos naquele momento ele não fazia ideia do que responder.
- Eu só quero que tu se sinta bem...
- e eu quero fazer você esquecer todas as coisas ao seu redor e se entregar só pra mim, mas pra isso acontecer eu preciso saber como você quer ser tratado.
- pode fazer o que quiser.
- Vai se arrepender de me dar tanto poder assim.
Viu Samuel tirar a camisinha da boca e se aproximar e outra vez eles se beijaram de fôrma completamente maluca e cheios de tesão.
Se separaram e um fio de saliva ligava os lábios um do outro, evaporando no ar com a temperatura do quarto subindo rapidamente.
Samuel pegou o lubrificante que estava jogado pela cama e despejou uma enorme quantidade em sua mão, o gaúcho se preparou mentalmente para a dor.
- eu vou te preparar, se você sentir qualquer dor ou quiser parar e só falar, eu paro na hora, tudo bem pra você?
- Sim...claro...só continua por favor...
Aquele sorriso do Veríssimo podia ser emoldurado de tão lindo, e Marcelo se sentia muito sortudo por poder vê-lo de perto.
- ok, respira fundo.
Assistiu a mão do carioca descendo e então algo gelado roçando na sua bunda, mas antes que pudesse perguntar o que estava acontecendo sentiu a outra mão de Samuel envolver o seu falo.
- Ah~ Arf... Arg... Ah!
Tal qual uma cadelinha no cio Marcelo sem perceber se oferecia mais e mais para seu Veríssimo, abria mais as pernas e olhava para Samuel quase se desmanchando de tesão.
Aquela era a melhor punheta que já tinha recebido em toda sua vida, sentia os dedos finos subindo e descendo enquanto espalhavam seu lubrificante natural por toda extensão do seu falo.
- ahhhh~
- pelo visto você gosta desse jeito...mais delicado... tão fofo.
Realmente os toques delicados pareciam deixar ele mais excitado do que gostaria de admitir.
Sempre percebeu uma pressão encima dele para ser bruto e tipo um garanhão, mas ele era quieto e gostava de ficar na sua, nas festas que Ivan e Murilo o arrastavam com mais frequência do que ele gostaria as mulheres (Muito bonitas por sinal) sempre esperavam ser cortejadas, Murilo e Ivan se divertiam nesse quesito, mas ele, um introvertido observador e tranquilo não tinha pique ou interesse em participar daquele tipo de jogo, então por muitas vezes ele voltava para casa sozinho enquanto Ivan sempre voltava com pelo menos uma garota e Murilo também, as vezes até duas cada, quando isso acontecia era um bom jogador e ia pegar um ar na cidade pro primo usar o quarto.
Observando aquelas situações algo que ele sempre percebeu era como os homens sempre tinha que tomar a iniciativa (coisa de cidade do interior) ficava imaginando como era a sensação de ser cortejado, queria que pelo menos uma vez alguém viesse até ele e mostrasse interesse porém sabia que a chance daquilo acontecer era nula, pelo menos era o que achava.
Quando entrou na ordem foi bombardeado de elogios e muitas cantadas, trabalhar na boate com toda certeza fez sua autoestima subir um pouco mais ele ainda não era muito confiante, então ter alguém tão lindo como Samuel o desejando tanto o fazia sentir que estava sonhando.
Ele parecia estar prestes a se desfazer em seus toques, apertava os lençóis e gemia de forma adorável conforme sua mão subia e descia.
- Ah! Samuel...
Parecia que quanto mais delicado eram os toques mais ele ficava excitado, então se ele queria ser tratado com carinho faria ele ser a "pillow princess" mais satisfeita do universo.
- você fica tão adorável gemendo desse jeito!
- Nrgk...hummmmm.....ah! Meu Deus...
Sentiu o dedo dele passando pela cabecinha fazendo o gaúcho arquear as costas e soltar um gemido agoniado.
"Ele é muito mais sensível do que parece"
Ia explodir em gozo se ele fizesse aquilo outra vez, parecia que seu corpo todo tinha levado um choque só que ao invés de dor tinha sido de prazer.
O pênis dele era bonitinho, grosso na medida certa, firme e com veias levemente marcadas na pele branca mas a melhor parte era com toda certeza aquela cabacinha rosada e lustrosa soltando lubrificante em abundância, era irresistível.
Se debruçou e timidamente lambeu a cabecinha e quase como um passe de mágica ele explodiu em gozo sujando Sammy deixando completamente sujo e melado.
Jurava que iria desmaiar a qualquer instante, que gozada gostosa tinha até perdido o rumo e a cabeça estava até mais leve.
Lambeu os beiços se limpando, Marcelo estava tão alheio sentindo prazer que não percebeu o Veríssimo se posicionando melhor.
Usou o cobertor para virar o motoqueiro de barriga pra baixo e só aí Marcelo percebeu que estava praticamente empinado na direção de Samuel.
Viu a calça ser jogada para o chão, discretamente olhou pra trás e viu a arma de destruição que iria entrar nele em poucos segundos.
Nunca tinha visto um pau ficar duro (tirando o dele) e era uma cena memorável.
Sentiu novamente o gelado do lubrificante roçando com vontade na sua entrada e então um dedo entrando e rasgando e preparando ele com um pouco de força.
- ah!!!~
Mordeu o travesseiro que estava abraçando, ele se sentindo estranho e muito quente, o dedo brincava dentro dele pressionando sua próstata vez ou outra e isso o deixava todo mole e perdido.
Sentiu outro dedo entrando e as suas paredes queimaram em dor, mas ao mesmo tempo o dedo maior encostava/pressionava sua próstata com frequência agora, era uma grande mistura de sensações que ele não sabia lidar sozinho.
-Hummmmmm.... Ah! Ah! Aaaaaaah~
Ele estava lindamente empinado e melado, tirou os dedos devagar fazendo um pouco do lubrificante vazar pelas pernas de seu amor.
Marcelo olhou pra trás se sentido estranho por não ter mais os dedos dentro dele, porém nada o tinha preparado para o que iria ver.
Samuel abriu a camisinha com os dentes e se encarou perfeitamente gemendo no final, agora não tinha mais volta.
Se posicionou atrás do gaúcho e com auxílio da mão foi colocado tudo pra dentro devagar, era a primeira vez que tirava a virgindade de alguém então estava um pouco preocupado com seu amor.
Ardia e queimava, se sentia invadido e também doía bastante, ainda era suportável mas minha nossa que doloroso era o processo, ainda sim conseguia entender perfeitamente porque tanta gente dava, porque mesmo em meio a tanta dor, era muito gostosa a sensação.
- ah! Caralho! Arf...Arf....ah!
Era muito muito difícil respirar com tudo aquilo dentro dele, a dor estava diminuindo e sentia que poderia explodir, se sentia cheio e fraco ao mesmos tempo.
Viu as mãos da Samuel aparecendo do se lado e alguns dos cachos apareceram na sua frente, e as coisas só pioram quando sentiu Samuel sussurrando no seu ouvido.
- Você é muito gostoso...ah!
Isso fez Marcelo ficar extremamente vermelho mais sua vergonha passou rapidamente quando sentiu Samuel sair e entrar a primeira vez, a primeira bombada ninguém nunca esquece.
- minha nossa! Ah! Arf! Ah! Ah! Ah!
- Seus gemidos são uma gracinha...ah...
"Ele tá gemendo no meu ouvido!"
Estava perdendo a noção das coisas ao seu redor, sentia Samuel entrar e sair e o impacto na sua bunda, nunca tinha sentido aquelas coisas, e as coisas iam piorar ou melhorar.
Ele era muito apertado e estava molhadinho pelo lubrificante e levando em consideração os gemidos que ele estava soltando o gaúcho estava gostando muito da sensação, talvez fosse melhor aumentar a intensidade.
Saiu de dentro e se posicionou melhor metendo com um pouco mais de força fazendo ele ir até um pouco pra frente, o cabelo castanho tão lindo e lisinho se espalhando pela cama e teve uma ideia.
"Que porra é essa???? O que tá acontecendo???"
Sentiu as unhas de Samuel no seu coro cabeludo, os dedos entraram no seu cabelo da nuca até o meio da cabeça raspando de forma gostosa as áreas para no fim fechar a mão e puxar pra trás com força.
- Aaaaaaaaah~!
Aquele foi o gemido mais manhoso que poderia ter soltado em toda sua vida, e isso porque a voz dele era consideravelmente grossa.
Samuel sorriu e continuou a macetar Marcelo sem piedade usava a mão livre par apertar e acariciar o corpo de Marcelo fazendo ele arrepiar e gemer cada vez mais alto.
Sentiu várias porradas na próstata e podia jurar que estava vendo estrelas e estava as portas do paraíso.
- aaaaaaah!
- ah! Ah!!! Você é muito gostoso!!! Eu não consigo me segurar...
Puxou o cabelo dele com força outra vez e fechou os olhos sentindo o interior do seu amor o comprimido mais a cada segundo.
- Samuel...eu não aguento.... não! Não consigo mais! Ah! Eu vou gozar!
Ele tinha aguentado bem, embora Samuel pudesse ficar no mínimo umas 2 horas ali sabia que o seu amor não conseguiria nem mãos 2 minutos, teve uma ideia bem maldosa com isso.
- Você é tão bom pra mim! Ah... você merece gozar...mas só vai gozar se for assim....
Antes de Marcelo perguntar ou entender o que estava acontecendo Samuel saiu de dentro dele.
Olhou pra trás e viu Samuel sentado na cama com uma ereção magnífica e bastante chamativa sendo protegida por uma camisinha, quando o carioca se viu observando sorriu maldoso.
- vem cá...
Obedeceu sem questionar indo até o seu Veríssimo desfalecendo um pouco durante o processo.
- Isso, bom garoto...
Segurou Marcelo pela cintura e encaixou ele no seu colo entrando mais fácil do que dá primeira vez.
- Ah!!!
- Caralho....ah!
Marcelo segurou os ombros de Samuel para ter estabilidade e em questão de segundos as bombadas retornaram e só então o gaúcho percebeu o que seu Veríssimo queria.
Beijos e mais beijos seguidos de palavras de afirmação e toque delicados n sua pele, não estava aguentando mais, gozou gostoso sujando tanto Samuel como a si mesmo.
Quase desmaiou enquanto gozava, estava exausto, sentia que suas energias tinham sido sugadas de alguma forma, então essa era a pilha de transar com um Veríssimo de verdade.
Sentiu ele se desencaixar e foi deitado na cama com cuidado, Fechou os olhos por alguns segundos e caiu em um sono gostoso e profundo.
Gal comeu o lanche feliz porém estava completamente travado na mesa vendo Erin lavando a louça que estava a consideráveis dias na pia depois de ter guardado as que estavam dentro da máquina de lavar louças.
Enquanto trabalhava Erin cantava uma música em inglês que Gal não conhecia, mas a voz dela era muito bonita e gostosa de se ouvir, chegava em seus ouvidos e o relaxava quase que instantaneamente.
- "Ooh-ooh, maybe I'm just a fool
I still belong with you
Anywhere you, anywhere you are
Ooh-ooh, these minefields that I walk through
Ooh-ooh, what I risk to be close to you
Ooh-ooh, these minefields keeping me from you
Ooh-ooh, what I risk to be close to you"
"Minefields - Faouzia e John Legend"
- Erin....
A ruiva se virou e viu o namorado travadasso na cadeira e segurou a risada, achava que ele ficava muito fofo quando tímido.
- Oi Gal...
- Eu sei que você não veio aqui em.casa pra me dar de comer e lavar minha louça.
Erin secou as mãos no pano de prato e sorriu de forma muito meiga e gentil, andou até a sala e olhou dentro da sua bolsa pegando algumas sacolas.
- Me ajuda a escolher um vestido para usar no natal?
Gregório estava muito preocupado com Mark, mesmo não conhecendo o amigo 100% sabia que aquele tipo de comportamento não era normal e muito menos saudável.
- Mark levanta, nos vamos sair!
- Que?
- Vamos! Levanta.
- A não!
O francês se jogou na cama fazendo drama mas Gregório tinha previsto essa e sem pensar duas vezes segurou o bonitão pela mão e foi arrastando ele pra fora do quarto, Gregório era muito mais forte do que parecia, sem muita saída Mark foi com ele.
- OK, estou aqui, pra onde você quer me levar?
Sorrindo de forma muito estranha o gaúcho parecia bem preparado para aquela pergunta.
- Tu já andou de Harley alguma vez na vida?
Mark encarou o amigo por alguns segundos e foi abrindo um sorriso lindo e cheio de empolgação na direção do gaúcho.
- Não...
- ótimo....aqui seu capacete.
Hector olhava a lista rápida de pessoas que possivelmente estariam na festa de natal, Antônia tinha feito de cabeça então era só uma estimativa.
- São 150 convidados aparentemente.
- Com as crianças?
- Não contei ninguém menor de 18 anos.
- É então é melhor a gente se preparar pra um verdadeiro desastre elegante durante esse evento.
Shizui que estava acompanhada de Balu e parecia que ela se preparava para batalha.
- Shizui-nee? Que cara é essa?
- Estou pensando em um cardápio que adapte a esse jantar de Natal.
- Também temos que contratar garçons e colocar alguns luzidios para servir de companhia para os Veríssimos que viram sozinhos, acha mesmo que conseguimos fazer tudo isso em uma semana?
- Já fizemos do dia pra noite, nada é impossível pra nós Balu, somos os irmãos Veríssimo.
Balu ficou em silêncio alguns segundos para então abraçar a irmã mais velha com bastante, eles 4 juntos eram algo impossível de ser parado
Se tinha uma coisa que Brulio realmente sentia falta na vida de casado era cuidar do seu alguém especial, e por mais teimoso que Chris fosse conseguia ver que ele gostava de cuidar do gaúcho.
Abriu a porta do escritório e viu Christopher usando seus óculos e com muitos papéis na sua frente o gringo parecia bem sério e concentrado, mas foi Brulio entrar no cômodo que o americano suavizou a sua expressão.
- Querido trouxe café pra ti!
Chris sorria tão doce na sua direção! Era tão bom estar apaixonado outra vez.
Brulio colocou a caneca na mesa e recebeu um sorriso lindo do seu gringão, se a família de Christopher se parecesse um pouco com ele não teria tanto medo de os conhecer.
Leo olhava Dante coando um café pra ele no filtro de pano, se lembrava te ter comentado uma única vez em voz alta que gostava daquele tipo de café, isso foi o suficiente para que Dante ainda criança passasse aquele café pra ele toda manhã, por algum motivo isso deixou Leo mexido.
Dante era com toda certeza o irmão mais tímido e distante, ele sempre ajudava as meninas na cozinha mesmo levando bronca depois, afinal "cozinhar é coisa de mulher" pelo menos era assim que funcionava na cabeça de Giovanni, mas depois de muita insistência até Giovanni percebeu que Dante gostava de fazer pequenos gestos de afeto atravéz de comida, talvez por isso parou de implicar com Dante quando ele ia pra cozinha, afinal ele sempre ganhava algo também.
Bea estava com Orpheu no ombro cantarolando para o passarinho com muito afeto "olhos grandes - carla ribeiro"
- "parece que foi ontem que eu olhei pela primeira vez.
Para aqueles olhos grandes me tirando a sensatez.
Tá cada vez que eu ia me perde sem olhar pra trás.
Ali eu já sabia que era tarde demais"
Orpheu dançava com a voz de Bea pelo ambiente, o cheiro de café no ar enquanto via pelas costas o quanto seus irmãos tinham crescido e se tornado incríveis, e ele não tinha visto nada disso acontece, e saber disso doia muito.
Letícia dirigia um pouco preocupada com Mia, vez ou outra olhava pra trás e depois para Tristan ao seu lado e o melhor amigo parecia compartilhar o mesmo sentimento.
- Mia, você tá bem princesa?
- Tô sim Tristan... obrigada.
Os melhores amigos se olharam e a preocupação deles ficou ainda maior, porém Mia tinha sido muito clara no que queria.
Pararam na frente de uma casa simples com um negócio de instalações no geral embaixo, na recepção uma adolescente bonitinha parecia não muito feliz de estar ali, porém assim que Mia entrou no local ela prontamente se levantou para atendê-la.
- Oi Mia! Quanto tempo! Pera aí eu vou chamar a minha mãe.
- Obrigada.
A adolescente saiu do escritório e correu pra trás onde tinha uma escada que dava pra casa e em poucos segundos saindo pela porta um ruiva gordinha e bem alta usando um boné com o logo da empresa apareceu.
- Oi Mia...
- Oi mãe...
Depois de Aron chorar nos braços do filho por uns bons 45 minutos ele parecia estar mais calmo.
- Engle o papai não pode prometer ficar aqui no Brasil com você.
Daniel abaixou a cabeça triste e seu pai colocou a mão enorme e monstruosamente grande cheia de calos na sua bochecha, diferente das do pai, as mãos de Daniel eram macias e muito bem cuidadas, isso por algum motivo fez Daniel ficar pensativo.
- papa eu sei que o que eu estou pedindo é muito difícil para o senhor, mas é que eu sinto muito a sua falta...
Aquilo atingiu o coração de Aron de forma dolorosa pra caralho, ele sabia que tinha falhado como pai, mas não esperava que tivesse sido tão ruim assim.
- Daniel...meu filho... não teve um dia na minha vida que eu não estivesse pensando em você...mas e muito difícil viver sem sua mãe, e você me lembra tanto ela...
Daniel ficou estranhamente quieto olhando pro chão.
- eu queria ter conhecido ela.
Aquilo destruiu Aron de uma forma tão surreal que o fez voltar a chorar e abraçar seu filho completamente desolado.
Joui estava as beiras de um ataque de ansiedade por causa do gatilho que teve (desejar que o Hidetaka amasse ele) e cometeu um erro horrível, mandou mensagem para Jun dizendo que gostaria de encontrar com ele.
Os obscurite chegaram no apartamento de Thiago e encontraram apenas o mexicano dedilhando seu violão na sacada ele parecia bem mal.
Os três se olharam assustados com as possibilidades do que poderia ter acontecido então mandaram Max ir falar com o ex policial.
O trabalhado das babás e seguranças era simples, proteger e cuidar das crianças e na ausência delas eles deviam ser damas de companhia e era isso que ele estavam tentando fazer agora.
- Gonzalez? Você tá bem?
- Estou sim...eu só sou o pior se humano que existe.
Max olhou pra trás e Yuki e Dominic pareciam tão perplexos quanto ele, algo dizia que aquele dia seria muito longo.
Liz foi a primeira a receber o convite para a festa de natal dos Veríssimos, não sabia se era porque tinha se tornado uma família vassala para Arthur ou porque ela era o novo grande hit para os Veríssimos investirem.
Vênus mastigava uma bolinha no canto da sala enquanto Laura e Pedro molhavam as plantinhas dela no jardim, tinha que se preparar mentalmente para aquela festa, sentia que teria confusão lá.
Bruno estava mexendo no computador quando começou a ouvir seu pai andando de um lado pro outro visivelmente irritado ao telefone, ele misturava português e inglês a todo instante e parecia muito incomodado, isso só queria dizer que ele estava falando com sua tia Wanessa.
Artemis achou a festa de natal a oportunidade perfeita para pedir a namorada em casamento, falou sobre isso com Carina e a mais nova só faltou soltar fogos de artifício, Carla nem podia imaginar o que a esperava.
Kennan e Miguel estavam parados na frente da porta do apartamento de Mariana com um buquê de flores.
A porta abriu e ao invés de dona Josefa ou Mari encontraram Cesar com cara de poucos amigos.
- Cesar? O que você tá fazendo aqui?
Kenan olhava o amigo e cunhado completamente perdido já Miguel olhando por cima de Cesar e viu Mari dando e mamar para os bebês, olhou para Cesar e sentia que estava prestes a entrar em um ninho de cobras.
💉💚
Como boas filhas (e isso é uma realidade, as irmãs demoníacas são muito boas filhas) Raquel e Miriã estavam ajudando o pai na igreja para o culto de natal, elas ajudavam na limpeza do salão da igreja e até se voluntariaram para ajudar a cozinhar.
As irmãs eram bonitas e vez ou outra um varão da obra de Deus vinha com um xaveco gospel pra cima de uma das duas, porém Raquel tinha um namorado e Miriã era louca então nenhum dos irmãozinhos da igreja tinham alguma chance, mas isso não os impedia de tentar.
- Raquel é um nome muito abençoado, foi o nome da mulher mais amada por Jacó.
Raquel agradeceu e foi pra perto de Miriã que estava conversando com uma das obreiras.
Sim, Raquel é um nome lindo e significa "pacífica" mas a Raquel da Bíblia foi uma mulher possessiva e um pouco cruel, esse nome era perfeito pra ela.
Enquanto Miriã significa "amada", porém a Miriã da Bíblia foi uma mulher invejosa e ficou doente com lepra quando tentou impor sua vontades, esse nome também era perfeito pra ela.
💉💚
🌸💮
Jun estava tomando chá com Yome e falando de negócios (não necessariamente negócios da família deles, estavam papeando sobre investimentos coisas assim) quando sentiu seu celular vibrando.
Pegou sem pensar muito afinal estava prestando atenção no que Yome estava falando, mas quando viu de quem era a mensagem abriu o sorriso mais lindo (e assustador) do mundo.
- Então você tá com saudades de mim irmãozinho?
🌸💮
👹♥️
Henri andava pela mansão vendo as decorações do natal, estava bonitinho.
Sorriu vendo a grande árvore de natal no meio do salão, linda e majestosa, se lembrava dos presentes que eram colocados de baixo dela para quem tinha sido bonzinho o ano todo, se não tivesse presente pra você debaixo da árvore todos sabiam que no final da noite seria um surra antes de amanhecer, ele mesmo já tinha passado por isso várias vezes.
Balançou a cabeça tentando afastar aqueles pensamentos quando sentiu alguém do seu lado também olhando a árvore, pela visão periférica sentiu seu estômago embrulhado, era seu pai com a namorada.
👹♥️
🗑️🔪
Estava em choque, porém t-bag parecia muito orgulhoso de si mesmo.
- o que foi isso????
- Eu gosto de você então estou cuidando de você.
Aquilo deixou Damir tão mal, tão triste! Era óbvio que o pobre cuidado não fazia ideia do que estava fazendo, era só o jeito que ele imaginava que funcionava cuidar de alguém, tal qual um bicho lambe seu dono pra demostrar carinho e cuidado, T-bag era igual.
- É....eu acho que não tem mais como você tentar fugir dessa conversa Theodore...quando o Boris chegar nos vamos ter uma conversa sincera.
Sem entender muita bem o mendingo assassino só concordou empolgado, infelizmente inocente, ele tinha sido privado de sua humanidade por muito tempo.
🗑️🔪
☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️
Lorenzo estava todo feliz e empolgado pra dar um jantar romântico para seus namorados, se pudesse daria um natal extremamente especial para eles.
- Guris.
Rodolfo chamou a atenção de seus "filhos" a mesa antes de trabalhar, todos os meninos olhavam pra ele atentos e muito prestativos (como sempre)
- Eu vou ter que ter uma conversa com o Guizão no natal, mas volto pra ceia.
Automaticamente todos os Assombrados fizeram carinhas meio tristes por Rodolfo não estar com eles o dia inteiro.
- o Senhor devia terminar com sua namorada.
Raphael falou emburrado, Rodolfo se sentiu culpado por mentir para seus meninos, mas ele não tinha coragem de se assumir.
- Eu tô apaixonado...as coisas não são simples assim.
Todos os Assombrados ficaram ainda mais triste, Rodolfo queria muito ter coragem pra se assumir para seus filhos, mas ele era covarde nesse sentido.
☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️
Marcelo chegou no ninho de banho tomado e com uma roupa que não era dele, o pessoal estava na sala tomando um chimarrão gostoso.
- Marcelo!!!
Murilo todo feliz se levantou indo até o primo o abraçando e sentindo nele um cheiro floral.
- Onde tu tava pia?
Ivete perguntou dando um gole em seu chimarrão, isso pareceu dar um gatilho no bonitão e ele soltou sem nem perceber.
- Eu transei com o Samuel.
Todos ficaram em silêncio por alguns segundos para então Vic explodir em gargalhadas, Ivete ficou catatônica olhando pra Marcelo, e Murilo a acom
panhava com a mesma cara, mas ninguém esperava pelo grito de Ivan.
- Tu tá de sacanagem com a minha cara!!!
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