A sala estava vazia, apenas um sofá e duas poltronas confortáveis assim como um abajur que iluminava fracamente o local meio escuro, a mulher à frente de Hector não era Sierra, sua mãe biológica já havia morrido há muito tempo, essa era a mulher que ele tinha sido forçado a chamar de mãe quando perceberam que ele era muito mais capaz do que eles imaginavam, para ser honesto não tinham animosidade contra a madrasta, sabia que ela, assim como sua mãe tinha sido escolhida para ser esposa de seu pai, o grande problema era que ela não tinha ficado ao seu lado quando a futura existência de Samuel tinha sido revelada foi ela, a "mãe" que escolheu ficar contra ele, e isso doeu muito porque honestamente nunca a viu como inimigo, como ele não tinha nada realmente contra mulher decidiu bani-la, agora a senhora estava presa em um castelo tal qual a princesa que um dia fora, sem chance de sair ou ter contato com o mundo exterior.
(Essa conversa está acontecendo em inglês, porém como ela é importante vai estar em português)
- Não imaginei que iria me convidar.
- Não eu, quem insistiu foram meus irmãos.
Ursula era uma mulher muito bonita, mesmo já estando com 87 anos, ela parecia ter uma 70 no máximo.
- Estão tratando bem a senhora?
- Sim não me falta nada no castelo.
- Fico feliz em saber disso, e como meus tios estão?
Agora sim foi visto um olhar de terror no rosto da mulher, ela engoliu a saliva, os olhos laranja dela tremeram olhando os de Hector, as vezes esquecia que por trás daquele ar sério e até um pouco gentil ele era um homem muito frio e até cruel.
Quando Hector anunciou que seria pai muitos foram contra a existência de seu primogênito, resultando em um tiroteio inclusive, e assim como a prisão de todos que foram contra o nascimento do primogênito, alguns tiveram fins melhores que outros, aqueles que foram muito contra estavam sofrendo punições até hoje, alguns tinham até morrido nós primeiros dias e aqueles que sobreviveram desejavam a morte atualmente.
O sorriso dele era bastante cruel na sua direção, obviamente aquela pergunta era retórica.
- ainda não entendi o porquê depois de 30 anos eu estar em uma festa.... Mesmo que você não deixe ninguém se aproximar de mim.
- Bem ... A senhora está velha, de acordo com meus irmãos e bom ao menos ver sua família uma última vez.
A idosa pareceu um pouco confusa em relação a isso, sabia que ia morrer mas não tinha nenhum problema de saúde pra ser dada essa "misericórdia" a não ser que fosse ser morta.
- O que vão fazer comigo?
- não se preocupe a senhora não vai morrer do nada, mas com novas crianças entrando na Ordem eu quero garantir que nada de ruim atrapalhe o crescimento delas.
- como assim?
Estava honestamente muito confusa com aquilo, mas o olhar duro de Hector pareceu deixá-la um pouco assustada porém igualmente confusa.
- Hoje foram apresentadas 5 crianças a Ordem e nenhuma delas é como é mesmo que vocês falavam.... "Dignos"... inclusive um é filho de luzidios assim como meu irmão casula.
Um enorme silêncio se fez presente no local, Ursula não sabia onde enfiar sua cara, então Hector continuou.
- Durante muito tempo meu irmão sofreu por um erro que ele não cometeu, nem minhas irmãs tivessem uma vida mais fácil sendo filhas do meu pai, sem contar todas as vezes que vocês tentaram nos separar ou nos virar uns contra os outros.
Novamente Ursula parecia bastante envergonhada para responder ao enteado.
- Tradição e honra sempre foram orgulhos dentro da Ordem, mas quando isso se torna motivo de segregação dentro da família acho que ignorar as tradições se torna algo necessário.
- por isso legitimou seus irmãos?
Hector olhou para a madrasta por alguns bom segundos e ele claramente estava muito bravo e se controlava para não ofender a idosa.
- Eu legitimei meus irmãos porque era isso que eles mereciam! Foi o único jeito de fazer todo o esforço deles não ser ignorado.
- Não percebeu com isso que a legitimação deles fariam linhagens consequências e relativas dentro do poder, qualquer um dos 8 herdeiros diretos da família principal pode pedir a liderança, sabe que isso pode causar guerras.... Afinal... causou.... Podia perguntar ao seu avô Adão quantos irmãos e irmãs ele perdeu pelo trono.
Hector deu uma risadinha e passou a mão no cabelo bastante frustrado e um pouco infeliz.
- Se o vovô fosse um bom líder realmente teria percebido que o plano dele nunca daria certo, por isso ele levou um tiro na cabeça.
Anos de casamentos entre primos e consanguinidade pra todo lado até chegar em Hector, ninguém nunca entendeu como mesmo com parentes se casando aqui e acolá os Veríssimos não tinham nenhuma doença ou deformidade aparente.... Mas eles tinham...a incrível capacidade de não conseguir se relacionar normalmente com a própria família, uma recusa sincera de envolvimento, talvez fosse o jeito dos genes deles pedirem para aquilo acabar, alguns Veríssimo se dão melhor uns com os outros, já alguns tentam matar seus próprios filhos e irmãos sem pensar duas vezes, e como se a sede de poder os devorasse e a única solução fosse matar ou destruir os seus, isso para Hector que desde o dia que nasceu valoriza e amava profundamente sua família parecia um castigo divino, ou talvez ele fosse o castigo de sua família.
Desde que Hector soube que tinha um irmão mais novo ele foi uma criança mais feliz, o tanto que ele amava genuinamente seus irmãos a ponto de apanhar por eles era algo sem sentido para seus parentes, ele era um herdeiro direto! Por que se importaria com um irmão nascido de uma luzidio qualquer no interior de Minas gerais? Por que ele se lançaria na frente da irmã manca para impedir que ela apanhasse? por que quando Shizui recebia propostas de casamento parecia que o seu mundo ia acabar? ninguém entendia seus sentimentos, porque por mais que improvável que fosse, Hector amava sua família, ainda sim ele mesmo tirou a vida do pai com as próprias mãos, se fechasse os olhos ainda poderia sentir o calor do sangue de Antônio rete a sua pele, assim como Atirou na cabeça de seu avô a queima roupa, e matou uma família INTEIRA na Índia apenas para trazer os gêmeos para o Brasil, mas o mais importante, o homem que não exitou em matar todos que se opuseram ao nascimento de seu filho, "Deus ouviu" seus pedidos inconscientes, um herdeiro, seu herdeiro, desde o momento que viu aquele ultrassom, sabia que era seu filho, mesmo com Ana dizendo que não era, ele sabia que era seu filho.
O quão triste e doloroso deve ser amar tanto sua família e matar uma parte dela, esse era um dos sofrimentos de Hector, um sofrimento que ninguém nunca iria entender.
- Meus sobrinhos não querem o trono.
- pode até ser... Mas e os filhos deles? Netos? Bisnetos? Como vai garantir que no futuro os descendentes dos irmãos que tanto protegeu não destruam ou matem os seus? Achar que todos se deram bem é um sonho infantil Hector...bem...você sempre foi uma criança muita imaginativa e ingênua.
Aquilo dilacerou o coração de Hector de um jeito inexplicável, realmente ele não tinha controle sobre o futuro, mas confiava no seu julgamento em relação aos irmãos e sobrinhos.
- Se todos seguirem meu comando não haverá problemas.
Ursula riu desacreditada.
- Você é muito prepotente, está com um problema enorme com os pilares e acredita mesmo que vai conseguir controlar a família.
- Se eu não acreditar em mim que confiança eu posso ter pra liderar, bem, eu com certeza sou um líder melhor que o meu pai e meu avô.
- E com certeza mais sortudo também, você encontrou os pilares mais fortes do último século.
Hector ficou em silêncio se lembrando de brincar com Walter e Arnaldo quando criança, e de conhecer Christopher na juventude, assim como os pais de Erin e Kennan, do seu grupo de amigos ele já tinha perdido muitos... Aquilo doeu...
- Realmente eu tive muita sorte em ter os melhores amigos possíveis, mas isso não é algo pelo qual eu sinto que sou um líder melhor, o estado da Ordem fala por mim.
Isso era bastante verdadeiro, a lealdade dos Veríssimos era muito maior com Hector no comando.
Ursula abaixou a cabeça um pouco frustrada com a situação, mesmo sendo velha essa era uma chance de liberdade muito grande, ia continuar a falar quando viu Shizui colocando a mão no ombro do irmão mais novo.
- Temos que voltar Hector.
- Sim, claro... - Disse isso sorrindo para a irmã e se virou para a madrasta um pouco mais sério - Quando a festa acabar a senhora será escoltada novamente para seu castelo, depois de hoje aproxima vez que irei te ver será em seu enterro.
Ele falava tão sério que novamente ela imaginou que iria morrer.
Hector segurou sua mão e deu um beijinho de forma bastante cortês e educada, seus olhos a encaravam com respeito mas não amor, ele deu meia volta e saiu da sala, agora apenas Shizui estava lá.
- pelo visto você ainda me odeia.
- Te odiarei até o sol se apagar, jamais vou perdoar o que fez com minha mãe e com minha mãe Sierra.
A idosa abaixou a cabeça envergonhada e arrependida ao extremo, as vezes queria desaparecer.
- Espero que sua pouca liberdade tenha lhe agradado, pois só poderá sair do castelo dentro de um caixão.
Shizui se virou e usou cortesia com a idosa e se retirou logo em seguida, não tinha tempo a perder com aquele desafeto.
Enquanto isso a festa continuava bastante animada, como a seleção de Veríssimos na festa era aquele pessoal mais de boa, tirando o barraco de Arthur com Rebecca tudo estava correndo muito bem.
Ivan estava encarando Leonardo por alguns segundos e era muito visível o nervosismo do italiano, então logo percebeu que aquilo não era brincadeira.
- Tu realmente quer sair comigo?
Leo fez sim com a cabeça sentindo o coração bater na garganta, sentiu ele se aproximar e achou que talvez fosse levar um tapa, porém quando se viu quase encostando na parede abriu os olhos bastante envergonhado.
Ele estava o prendendo entre os braços o encarando como se fosse lhe dar um soco a qualquer momento, o coração de Léo estava quase explodindo.
- se realmente formos sair tu tem que perder esse medo de mim, eu não vou te machucar.
Sentiu as costa da mão dele passando na sua bochecha e quase desfaleceu, os olhos azuis dele atravessaram sua alma.
- Eu topo sair contigo...mas ainda tenho que entender de onde isso veio.
Leo ficou muito vermelho e escondeu um pouco o rosto bastante tímido e honestamente envergonhado.
- Você é muito bonito.
Ivan parou alguns segundos e olhou para Léo e caiu na gargalhada.
- ok, eu aceito essa resposta.... Obrigado pelo elogio... Acho melhor a gente voltar pra festa antes que as fofocas comecem.
Leo respirou aliviado, porém sentiu seu braço ser segurado e então Ivan colocar seu celular na mão do mais velho.
- Não vai me dar seu número?
Se Leo ficasse mais dois minutos na presença de Ivan ele iria implodir, pegou o celular e digitou seu número se tremendo inteiro.
- Obrigado, eu te chamo pra marcar.
Fez sim com a cabeça e viu Ivan abrir a porta pra ele com um gentil sorriso, Leo só não saiu correndo por educação porque se dependesse dele já estaria a quilômetros de distância.
Ivan foi caminhando lentamente pelo grande salão controlando a respiração completamente sem rumo, quando viu Marcelo o segurou pela mão e o puxou com tudo para um lugar afastado.
- Ivan o que aconteceu????
Marcelo sentiu os braços do melhor amigo o agarrado com força e o loiro se enfiar no meio do seus peitos e ficar meio mole.
- Ivan?
- Marcelo socorro!!!!
O chat do grupo dos gaúchos estava uma zona, mas não demorou muito pra todos os mais novos se reunirem outra vez.
- Mais o que aconteceu?
Se os gaudérios prestasse mais atenção era possível ouvir Bruno e Alex na frente da porta reclamando que tiveram que se afastar dos parceiros por algum motivo, Bruno em particular se parecia muito com um gato quando e colocado para fora do quarto contra sua vontade, já Alex tentava se concentrar só pra ouvir a fofoca.
- Fala pra eles! Vamo homi!
Ivan estava tão envergonhado quanto possível, ele era o gaudério mais alto depois de Brulio então ver ele encolhido daquele jeito era preocupante.
- VAMO IVAN!
- EU TO COM VERGONHA DESGRAÇA!
- Se tu não for falar eu vou voltar pro Bruno!
- Eu tava muito mais feliz com o Alex.
Exatamente envergonhado o loiro bonitão juntou coragem respirando fundo e olhando para os amigos de longa data.
- O Leonardo me convidou pra sair.
Silêncio absoluto no recinto, era possível até ouvir a conversa e a música baixinho que tocava no salão lana "del rey - trash magic"
- ok por essa eu não esperava...
Murilo encarava o primo esperando um resposta do primo, um sinal que aquilo era uma brincadeira, porém Marcelo não era de fazer aquele tipo de brincadeira.
Antes de qualquer um conseguir dá um conselho decente para o pobre coitado do Ivan a porta começou a balançar e tremer freneticamente a ponto de ficar assustadora.
- Que saber! Foda-se!
E então a maçaneta caiu, alguém tinha dado um murro na maçaneta.
A porta abriu lentamente e Bruno correu na direção de Vic o abraçando e se escondendo atrás dele.
- O que aconteceu vida!
- O Alex tá maluco...
Alex foi vindo em direção a Ivan com o sorriso mais macabro e assustador já visto pela humanidade, segurou o mais velho pelos ombros e o puxou com força na sua direção.
- Ah não...
Arthur disse querendo rir e ao mesmo tempo desaparecer, conhecia aquele olhar até bem demais, o pobre loiro encarou os olhos de Alex e realmente ele era bonito demais pro seu próprio bem, porém no momento ele parecia um maluco.
- Ivan me conta tudo que aconteceu!
Alexander fanfiqueiro estava novamente com planos mirabolantes.
Leo sentia que iria desmaiar a qualquer instante, precisava de ajuda urgente, olhou ao redor e viu Dante conversando com Samuel.
Tinha visto ele se arrumar e se vestir e ainda sim o achava extremamente bonito, chegava a ser desumano.
As tranças que ele tinha passado a madrugada fazendo com ajuda de seu tio Hector e a maquiagem que Cesar tinha feito com tanto carinho, meu Deus! Como ele era perfeito! Os olhos laranja corriam entre ele e os convidados, gostava dos trejeitos dele, sentia o coração acelerado... Queria tanto ter um pouco mais de coragem...só um pouco...mas não queria perder o melhor amigo...
Segurou Samuel pela cintura e o puxou para mais perto encarando ele de forma bastante apaixonada, ainda bem que ninguém reparava muito em suas expressões.
Talvez fosse costume ou então a vida lhe dando um gostinho de que nunca poderia ter Samuel com ele, porque o carioca se virou sentindo sua cintura ser segurada e como resposta se virou completamente sorrindo lindo para ele e abraçou o loiro pelo pescoço começando a dançar com ele no ritmo da música.
- Você tá lindo!
Dante podia morrer feliz nesse mesmo instante.
- Você é infinitamente mais bonito.
Samuel sorriu mais discordava bastante dessa afirmação, Dante parecia uma criatura de conto de fadas de tão bonito.
As vezes Samuel se questionava bastante, Dante parecia bastante diferente de quando eram crianças, ele pareceu realmente evoluir e se tornou um adulto incrível.
- Eu queria te beijar.
Dante morreu, quase caiu duro ouvindo isso, engoliu a saliva e colocou uma boa pokerface, mas estava se tremendo por dentro.
- Tem muita gente aqui, mas a gente pode fazer isso depois.
Soltou uma piscadela se fazendo, e por sorte Samuel caiu na sua lábia (como queria ser igual a Thiago nessas horas, porém não falaria isso em voz alta nem ferrando)
Samuel riu e encostou a cabeça no ombro do melhor amigo e sussurrou no ouvido dele fazendo o pobre coitado se arrepiar inteiro.
- Eu não sei como você conseguiu desvendar minha ideia, mas obrigado por me ajudar.
Dante sorriu e se encostou um pouco no carioca também.
- Estou sempre ao seu lado amigo.
Dançaram por mais alguns segundos até Dante ver seu irmão mais velho quase falecendo na sua frente.
- Dante eu posso conversar com você?
Liz viu Cesar ao longe e ele tomava uma taça de champanhe enquanto Joui parecia levemente preocupado olhando para os lados.
- Vamos Laura, a gente precisa de um pouco de segurança agora.
- o que?
Liz pegou Pedro no colo e foi o levando até Cesar enquanto Laura a seguia um pouco confusa sobre aquela frase.
- Qual é Joui...fica mais um pouquinho comigo!
- Eu tô preocupado com meu irmão...
O medo de Joui não era infundado, mas não poderia negar que estava um pouco amargo com a ideia de deixar Joui por aí sozinho, tinha muita gente naquela festa.
- Cesar!
O cabeludo olhou pro lado e engasgou com o champanhe sentindo até subir um pouco pelo nariz, Joui também ficou um pouco tímido.
- esse decote não é brincadeira mesmo....
As vezes as pessoas esqueciam que Cesar cortava para todos os lados e em todas as direção com lâminas de todo jeito.
- agora eu entendi porque tu tava tão empolgada pra ver ela completamente arrumada...eu não tinha visto a situação......'em movimento'.
- Minha nossa eu esqueço que você não tem papas na língua.
- relaxa, não estou criticando sua "estratégia de divulgação"
Cesar sorriu encarando Laura de forma bem mais paciente, liz se sentiu extremamente injustiçada.
- Está linda Laura, Truly charming!
Laura ficou tímida e se abraçou um pouco fazendo os braços musculosos e os peitão ficarem ainda maiores, Cesar achou foi graça, mais um Veríssimo do lado tropeçou e quase caiu.
- Cesar aceita dançar comigo.
Cesar ergueu uma sobrancelha encarando a amiga, Joui tinha se distraido muito rapidamente com Pedro, por sorte o menino já tinha se acostumado com a cara assustadora do asiático a um bom tempo.
- Não precisa me pedir assim pra dançar.
- Desculpa eu ainda não sei cortesia.
- Relaxa, você é minha amiga, não precisa usar cortesia comigo, sem contar que eu acho muito chato tudo isso.
Terminou seu champanhe e segurou a mão de Liz a trazendo para mais próximo, dessa vez foi a morena que corou um pouco.
"i wish you were sober - conan gray" tocava agora quando os dois iam para a pista de dança, e o efeito de liz foi sentindo por todos ao redor.
A estrela da Ordem, uma das dançarinas mais caras do mundo todo, o corpo praticamente sacro de tão lindo e pecaminoso de tão desejado.
- Ah.... Eu gosto dessa atenção....
- eu vivi sobre ela minha vida toda, não posso dizer que detesto mas não é a coisa mais agradável pra mim.
Liz simpatizou com a situação de Cesar, mas como ela tinha nascido no anonimato a Idea da fama ainda era muito apelativa.
Cesar viu Joui dançando com Pedro enquanto Laura tirava algumas fotos, o sorriso deles era bastante fofo, no entanto o de Joui era mais bonito.
Voltou sua atenção para Liz e reparou que ela também olhava para os três com um sorriso bastante gentil.
- hipócrita...
Liz olhou para Cesar bem brava e se curvou um pouco para falar ao ouvido dele.
- Cínico
Cesar abriu um sorriso de completo escárnio, ele já tinha bebido demais e queria alguma encrenca pra puxar, o problema e que ele e Liz costumavam se encrencar na cama.
- Dissimulada.
- egocêntrico.
- você não vale a beleza que tem.
- Digo o mesmo sobre você.
- Pelo menos eu não peguei irmãos ao mesmo tempo!
Liz olhou para Cesar bem interessante e sabia que ela queria lhe dar um tapa, mas como não podia cravou as unhas no ombro de Cesar, isso fez ele sorrir novamente.
- Só pra constar eu nunca fiquei com você e com o Alex ao mesmo tempo.
- imaginei...só falei pra te irritar.
- Bem, não sou a única, afinal você também ficou com Arthur.
- Não é meu melhor momento...admito isso...mas você deveria se orgulhar! Ficou com os 3 irmãos Cohen, isso não é um feito qualquer.
- Na verdade me sinto meio mal com Isso?
- Não vejo porquê?
Liz prensou um lábio no outro e segurou um pouco mais forte a mão de Cesar, ele a confortou a trazendo para mais próxima dele.
- Eu nunca quis magoar o Alex.
- bem....por incrível que pareça ele é mais maduro que você...e que eu também pra ser sincero.
- Sinceridade não é mesmo seu forte
Liz virou com Cesar o fazendo olhar para Joui, dessa vez Liz que sorriu com maldade nós lábios.
- Vai ficar negando seus sentimentos até quando?
- Tá tão óbvio assim?
- Na verdade não, só percebi quando seu comportamento em relação ao Joui mudou de apenas tratar ele com respeito a virar a sombra dele.... Ou melhor tentar esconder ele na sua sombra... O anel foi bem óbvio também...você sempre foi meio territorialista.
Liz se lembrou das mordidas e chupões que ele deixava no seu corpo quando ficavam juntos, eram bem diferentes das que Alex deixava, se sentiu péssima por comparar os dois.
- se tivesse prestado tanta atenção assim no passado teria percebido que eu tinha um cruch em você.
Cesar tinha bebido demais então as palavras só saiam da sua boca sem um filtro para impedir uma confusão.
A dançarina encarou o mais velho por alguns segundos e suspirou bastante cansada e frustrada.
- Só vem me falar isso agora?
- Desculpa te incomodar com essa informação, mas se serve de consolo não era só eu que tinha, o Dani e o Thiago também.
A risada dela era contagiante, realmente Liz era um achado.
- Também penso bastante sobre o fato de você ter quase sido mãe de um sobrinho meu, e ter escondido isso por tanto tempo.
- Seria uma menina, eu e o Alex pensamos que seria melhor assim, não era algo que a gente queria compartilhar...foi muito traumático.
Cesar pareceu se arrepender de falar e continuou a conduzir Liz, se perguntava o quanto seu irmão tinha sofrido em silêncio e nem queria pensar no estado de Liz.
- Não fica desse jeito, não é algo que você tivesse controle sobre.
Cesar olhou e rodou a amiga e seu vestido mesmo sendo muito justo esvoaçou de forma muito bonita, as pessoas olharam para encantados.
- Eu tô genuinamente feliz por você minha amiga, também estou feliz em ter você dentro da minha família....
Liz puxou Cesar um pouco, Cesar e ela tinham praticamente a mesma altura, então ficava mais fácil conversar desse jeito.
- Obrigada Cesar!
A música acabou e Liz realmente abraçou o cabeludo com carinho, isso a deixou sem graça então soltou o meio americano, porém ele a puxou de volta a abraçando outra vez.
- Espero que você consiga me aguentar no futuro.
- Tenho certeza que você é mais paciente que seu pai
Os dois se separaram e Liz queria chorar, Cesar limpou um pouco o borrão do lápis de olho dela e se ofereceu para ajudar a morena a se arrumar.
Joui estava com Pedro no colo, o cheirinho de bebê dele era uma delícia ele também parecia bem entretido com a decoração do salão.
Algumas crianças aleatórias passaram correndo e Joui as seguiu com o olhar as achando muito bonitinhas, porém Pedro parecia bastante desinteressado nas crianças em questão.
Isso chamou a um pouco a atenção de Cesar.
- Ele tem um excelente senso crítico.
- o que?
Laura parecia um pouco apreensiva com o interesse de Cesar em seu filho derepente.
- Quis dizer que ele sabe escolher muito bem as pessoas com quem quer se envolver.
- ele só tem 6 anos, tá sendo muito exagerado Cesar...
- Talvez....- Se aproximou do menino no colo de Joui e sorriu meigo na direção do menino que sorriu para Cesar também - Pedro você quer ir brincar com as outras crianças?
O menino olhou para Cesar e depois para as crianças e novamente pra Cesar com uma cara meio infeliz.
- Eu queria brincar com a Agatha e o Gabriel...
O sorrisinho de Cesar deixou as mamães do menino bastante preocupadas, ansiosas na realidade.
- Infelizmente eles não puderam vir, mas vou falar pro tio Arthur e pro tio Alex que você quer brincar com eles.
- Tá bom!
Cesar esticou os braços e Pedro passou para o colo dele deixando Joui e se agarrou em Cesar dando um beijinho no meio americano, Cesar achou aquilo bem fofo.
- Cesar você parece que vai ser um ótimo pai.
O judeu ficou um pouco parado encarando o asiático com uma expressão indecifrável, ele parecia remoer aquela frase infinitamente e sem uma solução exatamente, porém então ele olhou bem fundo nos olhos de Joui, tão profundamente que esmigalhou a alma do mais novo.
Os olhos de Cesar pareciam um buraco negro, se encarasse por muito tempo se perderia nele, e agora Joui tinha aqueles olhos focados exclusivamente nele, as palavras morreram em sua garganta e as pernas ficaram bambas, não sabia explicar o que estava acontecendo com ele.
- se você for pai junto comigo, claro que eu serei um bom pai, afinal essa criança também seria seu filho, e você is my ALL, my flower, my love...
Joui se sentiu envolto pelo abraço de uma serpente, o jeito que Cesar o olhava estava ficando um pouco sério demais, se Cesar continuasse a falar daquele jeito poderia começar a acreditar que era verdade...
- Tio Cesar eu posso pegar um pedaço de bolo de cenoura do vovô Brulio.
Cesar olhou para Pedro de forma paciente e fez um carinho na sua cabeça, deu meia volta em direção as mães dos menino para pedir autorização.
Andou com Pedro no colo entra a multidão, podia ouvir o burburinho das pessoas ao redor, todos pareciam bastante interessados no menino, não gostou muito disso.
- Tio Cesar o senhorito gosta do tio Joui?
Segurou a risada, o fato de Pedro, uma criança estar tentando falar no neutro com ele deixava seu coração quentinho, e também mostrava que alguns adultos eram um caralho mesmo.
- Sim o tio gosta muito do tio Joui, eu quero ele só pra mim.
- mas ai ele não vai poder mais ficar com ninguém? Nem com o tio Daniel?
- O jeito que eu quero o Joui e diferente... Mas eu nunca gostei de dividir minhas coisas de qualquer forma....
Chegaram na mesa de sobremesa e o bolo de cenoura tinha saído muito mais rápido do que se foi previsto, Cesar já tinha comido muita coisa que Brulio tinha feito, então podia atestar a qualidade é sabor.
Colocou o menino no chão e pegou um pedaço de bolo pra todo mundo que estava com ele.
Joui olhou no novamente ao redor não encontrando seu irmão na multidão, estava ficando preocupado.
Como formigas em um pouco de açúcar vários Veríssimos se juntaram ao redor de Daniel, aquilo era muito desconfortável!!
- Hartmann! Um verdadeiro?
- Are you married?
- Temos que manda-lo para um país onde a poligamia e permitida, ele precisa de filhos!
- Minha filha está procurando um parceiro, ela é muito bonita! Tenho certeza que ela seria do seu agrado!
Aquela avalanche de pessoas se aproximando mais e mais fazia seu coração acelerar e um medo genuíno acontecer.
- Mas ele é mesmo um Hartmann ou apenas o sobrenome? Bem...ele de fato é ruivo, mas talvez seja uma coincidência...
- Posso atestar que ele é!
Mia veio e ela fazia os outros Veríssimos se afastarem dela de forma quase coreografada, eles pareciam tem pânico dela.
- Princesa Mia é uma grande honra, que a graça seja com vossa alteza futura líder dos Veríssimos...
Todos eles a cumprimentaram com cortesia simultaneamente, isso foi realmente um pouco assustador de se ver.
- Daniel é sim um Hartmann, se é de "pedigree" que vocês tanto falam.
- não princesa, jamais duvidariamos de suas palavras.
Mia ergueu uma sobrancelha e cruzou os braços ela parecia bem insatisfeita com toda aquela situação.
- Vocês estão assediando o amor do meu pai e duvidando do próprio sem ao menos conhecê-lo.
- Nunca foi nossa intenção ofender o lord Hartmann e muito menos a senhorita e seu pai.
- Ótimo, então como pedido de desculpas poderiam fazer algo por mim?
- Claro princesa, o que quiser!
Mia ficou bem séria e encarou os parentes sem piscar, Daniel sentiu ela segurando sua cadeira de forma dominante, a mão dela desceu se apoiando agora a mão nas suas costas de forma bem protetora.
- Leave him alone!
As vezes quando animais pequenos crescem com o predador eles acreditam que são um predador também, mas ainda sim quando o predador mostra os dentes a diferença fica muito clara.
Daniel olhou de canto de olho para a mais nova e ela estava muito séria, era grato pelo cuidado mas não imaginava que ela estaria tão brava.
Os Veríssimos se desculparam com Daniel e saíram se espalhando pelo salão, Mia soltou um suspiro de alívio.
- Desculpe por isso Daniel!
- Não tá tudo bem, obrigado por me ajudar.
Mia sorriu e então olhou para Bea que parecia estar se divertindo mais do que deveria com aquela situação.
- Bea.... explicações....
- E engraçado como você é tão diferente do seus parentes Mia.
- Não estamos falando de mim no momento amiga.
- A mais te ver agindo desse jeito é muito legal, eu obedeceria suas ordens facilmente.
-....... você tá bêbada né?
- *risada* tô!!!
Daniel ficou perplexo! Não podia imaginar que a mais nova estava bêbada, isso era muito perigoso em várias situações diferentes.
- Beatrice isso é muito perigoso! E se alguém tentasse algo com o Daniel.
Bea parou de rir e encarou o mais velho por alguns bons segundos e depois subiu o olhar para Mia.
- Não deixaria isso acontecer, não precisa se preocupar com isso...
Mia suspirou cansada e olhou pra Daniel de uma forma bem indecifrável, ele chegou a ficar sem graça.
- é melhor você ficar perto de mim um pouco.
- Ah...ok obrigado...
- Não precisa agradecer...
Novamente colocou a mão no ombro dele fazendo ele se sentir seguro e acolhido, ainda sim tinha uma dúvida.
- Como sabe que eu sou mesmo um Hartmann descendente dos que ajudaram a Ordem séculos atrás.
Mia pausou e olhou para o cabelo de Daniel por alguns segundos e depois novamente para os olhos verdes dele, ele sempre teve uma olhar bem tranquilo, achava isso bem bonito.
- Não é muito difícil pegar um pouco do seu DNA pela boate, tem cabelo seu em literalmente todos os cômodos.
- Ah qual é?! O cabelo de todo mundo cai!
Mia riu e olhou para Bea que tomava outro champanhe, por algum motivo isso lhe deu dor de cabeça.
- Parece que não é só de você que eu vou ter que cuidar Daniel...
Christopher esfregou os olhos vendo quem se aproximava da mesa deles e quando reconheceu se levantou de supetão e ela também acelerou o passo para encontrá-lo.
- DESIRÉE!
- CHRIS!!!
Os amigos se abraçaram e a mulher bonita foi erguida do chão seguida de algumas risadas e um abraço gostoso.
- que saudade de você Mon ami!
- I missed you too my friend!
Brulio estava encarando a interação curioso, aquela moça parecida ser muito especial para Chris, viu ele se abaixar e falar algo no ouvido dela e então apontar para ele, ela sorriu e o abraçou outra vez lhe dando vários beijinhos na bochecha, agora sim Brulio estava bem confuso.
Quando a moça chegou na mesa sentou do lado de Brulio e ficou encarando ele por uns bons minutos.
- O-o que foi?
- muito obrigada por estar aturando o Chris.
- Ei!
- Eu sei que ele pode ser muito intenso as vezes! A Cláudia me contava cada absurdo!
- Você sabe que eu estou a literalmente uma cadeira de distância de você...
- deixa de ser dramático!
Thiago interrompeu a conversa dos dois para entregar Jasper para sua ex babá, Desirée travou no lugar e ficou encarando a menina por alguns segundos, ela era linda... porém um pouco esquisita... Ficava encarando Desirée assim:
🟡_🟡 mas parecia estar bem tranquila ali.
- Minha nossa ela é a cara do seu marido...
- Sim, ela é linda!
Desirée olhou envolta da mesa e viu outros 3 bebês e ficou bastante confusa.
- De quem são todas essas crianças?
- São meus netos...
Abriu a boca completamente chocada, Christopher ser avô só a fazia pensar em quanto tempo tinha se passado.
Gonzalez foi com Dom pegar algumas bebidas, o bonitão parecia levemente apreensivo com alguma coisa.
- Chefe... Por que parece que o senhor está tão desconfiado de alguma coisa?
- Está óbvio assim?
- Sei lá... Minha mãe não é tão assustadora assim....
- Não é essa minha desconfiança Dom...o Thiago tá muito sensível...e ele e do tipo que se deixa levar pela emoção muito rápido....
- Tá e isso quer dizer???
- Tenho medo de alguém se aproveitar desse momento mais sensível dele....
Dom olhou para o chefe e pareceu entender se onde ele vinha, no entanto percebeu o rosto dele se tornar duro e ser puxado pela mão logo em seguida.
Dominic chegou assistindo uma cena de horror!
Seu Maxinne, o amor de sua vida, futuro pai de seus filhos e marido, caído no chão com a roupa (Caríssima inclusive) rasgada e suja, Yuki aos prantos enquanto Carla e Artemis a protegiam, o que caralhos estava acontecendo ali???
Ia entrar em ação, mas Gonzalez foi mais rápido, ele se jogou na frente de Max o protegendo, a garrafa de champanhe quebrou na suas costas e se espalhou pelo diâmetro.
- CHEFE!!!
- GONZALEZ!
Ainda bem que Gon tinha força também, antes ele do que Max, se aquilo tivesse atingido o esverdeado seria um verdadeiro desastre, nem a pau ele se recuperaria daquele golpe de forma saudável, Max não era tão delicado como Gal mas definitivamente era bem delicado e fraco, não queria nem imaginar o que poderia ter acontecido.
Quando Roberta se deu conta do que tinha feito já era tarde de mais, as pessoas a olhavam horrorizadas e era possível ver o pensamento das pessoas: "é assim que os Leore se comportam"
- Não é nada disso....ele jogou vinho em mim primeiro...eu...
- Max você tá bem?
- Chefe...
Gon se levantou pingando champanhe, tinham um pequeno corte na testa fazia uma gotinha de sangue descer por todo o rosto.
Dom correu para o namorado o acudindo, de costas Gonzalez parecia muito maior do que era... isso fez cacau e menta admirarem muito o mexicano.
O olhar firme do México nela fez Roberta entender o peso do que ela tinha tentado fazer, olhou para trás esperando que Carla a defendesse, porém a Leore parecia ainda mais brava que Gonzales.
- O que aconteceu aqui???
Finalmente depois de acalmar Antonella no banheiro Carina ia conversar com as primas e irmã, porém não esperava encontrar aquele cenário.
Olhou para Yuki e era bem óbvio que o motivo da confusão era a asiática francesa, e pela cara de González as coisas ficariam extremamente complicadas para os Leore.
Yuki virou o rosto e Artemis a abraçou a confortando um pouco.
- Por que eu não consigo parar de gostar dela....
Artemis respirou fundo consolando sua futura cunhada, ela não tinha as respostas para as perguntas de Yuki.
Se Mark estivesse no salão as coisas não teriam escalado tanto, mas no momento ele e Gregório estavam ocupados com outra coisa.
Ok... Com toda certeza... Aquela era a pegação mais nervosa e duradoura que eles já tinham tido até agora, e Gregório não sabia como fazer pra parar.
- Mark...
- Usa sua boca pra me beijar, não pra falar...
- A gente tem que parar...ah!
Sentiu as mãos dele entrando por dentro do seu paletó e camiseta, a mão dele era quente rente a sua pele.
- Você realmente quer que eu pare?
Gregório encarou Mark por um tempo considerável, ele estava a beira de um precipício, era só um empurrãozinho e ele sentia que ia cair de cara em algo que ele nunca conseguiria escapar.
- Querer...querer eu não quero... mas a gente precisa...
- por que?
Engoliu a saliva sentindo as mãos de Mark descendo pela suas costas bem lentamente.
- Não é hora nem lugar pra isso....
- Então se tiver hora e lugar certo você não ia querer parar?
Tinha que trocar de assunto IMEDIATAMENTE!!! não tinha resposta para aquela pergunta, e sinceramente ela tinha levantado outras perguntas para ele mesmo.
- Não quero que transe comigo como forma de pagamento por cuidar de ti...
- Ah.... então realmente temos um problema.
Gregório soltou o ar dos pulmões achando que tinha conseguido convencer Mark a parar porém foi um leigo engano.
- Porque eu quero transar com você por querer mesmo.
- Mark não fala desse jeito por favor...
- Por que? Existe algum motivo de pra você não querer isso? Se tiver eu entendo...
A expressão dele era bem triste, mordeu o lábio pensativo, sentia que estava caindo em uma armadilha.
- Eu só não quero estragar a nossa amizade...
Mark riu.
- Acredito que isso vai é fortalecer...e você sabe que é só questão de tempo...
Sentiu os lábios dele novamente nos seus e fechou os olhos, aparentemente ele não tinha muito o que fazer a não ser se entregar.
Letícia tinha uma cara de cu muito grande mas isso não a impedia de ser bastante sociável e bastante reconhecida, ela parecia bem confortável entre aquela multidão toda, Ivete estava ficando curiosa sobre a pessoa dela.
- Letícia! Ainda não tinha te visto, linda como sempre!
- Seu Walter, senhor Aaron! Os senhores também estão deslumbrantes.
Ivete ficou um pouco sem graça vendo os três conversando, ela não sabia de onde aquela cara de pau deles vinha, afinal como eles conseguiram conversar normalmente sabendo que ela tinha interesse em todos eles...era algo a ser estudado, porém teve um bom papo com eles.
Fernando não era um bom valcista, mas para sua sorte Tristan era bastante gentil e paciente, Luciano no entanto estava com uma cara péssima olhando os dois.
- Então esse e o irmão biológico de Alexander Cohen? A semelhança e assustadora....
- ele é incrivelmente bonito...e melhor ele realmente tem cara de adulto formado, Alexander é um colírio para os olhos mas ao mesmo tempo muito jovem.
- Se ele envelhecer como o irmão mais velho ficará ainda mais bonito.
Lu ouviu a conversa paralela e segurou o choro, os irmãos boto eram premiados com maridos ciumentos, no entanto enquanto Arthur ficava violento e ia pra cima das pessoas, Luciano chorava e e fazia escândalo.
- Desculpa Tristan!!!
- Tá tudo bem, já sofri coisa pior, sem contar que você não tem força então nem dói.
5x... tinha pisado no pé de Tristan 5x... Nem sabia mais onde enfiar sua cara.
- Fé....
- o que aconteceu? Doeu muito? Sua cara tá péssima....
- O Luciano tá quase chorando a gente tem que ir ver o que tá acontecendo!
- Ah não!!!
Fernando olhou pra trás e viu Luciano secando as lágrimas e se aproximar muito puto de um Veríssimo aleatório, ele e Tristan saíram CORRENDO DA PISTA.
- Lu, meu amor! Vamo ali tomar um ar?
- Fernando...
Chegaram encima da hora Fernando segurou o marido pelo braço e foi o puxando pra longe das pessoas.
- Já falei mil vezes que nunca vou te deixar, não precisa ficar assim.
Luciano agarrou Fernando com bastante força, ele tinha medo que ele desaparecesse, não sabia como podia viver sem ele.
A noite estava linda, as estrelas brilhavam, a lua era cheia e a floresta/Jardim na frente do Castelo fazia tudo ficar um pouco mágico meio medieval!
Era nesse momento que Miguel e Kenan se achavam muito idiotas, Mariana parecia uma princesa! não que ela já não fosse uma, mas aquele vestido preto fazia ela ficar simplesmente deslumbrante era como ver um conto de fadas na sua frente.
- eu acho que esse foi o melhor presente que você poderia ter dado
- eu pensei muito sobre isso...eu registrei os meninos na maternidade de qualquer jeito...Mas querendo sim ou não vocês são os pais dele também, a propósito vocês devem um agradecimento ao Gonzalez! Ele que cuidou de toda a tramitação, eu nem sei o que ele fez na verdade para a gente ter direito a colocar três nomes na certidão de nascimento das crianças, bem Ele estudou nas mulheres faculdades e é um excelente advogado! realmente aquele ali foi um investimento tanto!
- você também foi investimento para o senhor Christopher...
- não acho que ele me veja mais Como investimento...acho que ele já esqueceu disso há muito tempo! na cabeça dele e eu saí de dentro dele como se ele tivesse me parido.
- ele sempre esquece que você e o Alex não são filhos biológicos dele... algumas vezes eu realmente acho que ele acredita que quem pariu você e foi ele....
- Eu amo meu Dad, mas ele pode ser um pouco demais às vezes...
- bem ele parecia muito feliz cuidando dos trigêmeos...
- ele é um excelente avô, tenho sorte dele querer ajudar! a minha mãe já estava sofrendo com tão chata que eu sou em relação aos bebês, ele só aceita tudo o que eu falo mas eu sei que ele dá os pitacos dele escondido.
- a gente tem o seu Brulio agora também...
- nossas crianças não vão estar desamparadas, Mas com tudo isso eu ainda queria que elas tivessem em um bom relacionamento com vocês... afinal... vocês são os pais dela....
Os dois rapazes abaixaram, a cabeça ansiedade batia na garganta de ambos, eles sabiam que tinham que fazer um movimento agora ou ela se afastaria ainda mais e honestamente falando eles morriam de saudade dela.
- Mariana a gente sabe que não foi os melhores namorados...e muito menos os melhores companheiros quando você estava precisando da gente, e nem um para o outro para ser 100% honesto, mas eu espero que você saiba que acima de qualquer coisa a gente ainda te ama, eu... eu te amo! eu te amo muito! não tem um dia que eu não penso em você! que eu não penso nos nossos filhos! não só porque os concebi, mas porque eu sempre sonhei em ter um filho com você, ter uma família com você e com Kennan, mas a verdade é que eu sou um covarde então....eu espero que você não fique brava com o presente que eu vou te dar agora...
Ela já esperava alguma coisa meio idiota, mas quando viu a caixa não sabia exatamente o que esperar que estivesse lá dentro, abrir o receosa e então soltou um arzinho pelo nariz uma risada meio nervosa meio abafada e novamente olhou para Miguel.
- você sempre gostou de guardar nossas memórias no seu álbum, eu não tenho muita capacidade cognitiva para isso, mas já que nós sempre vimos o mundo através dos seus olhos naquele álbum...eu espero que dessa vez você consiga ver o nosso mundo através dos nossos olhos.
Sabia que Kennan era um excelente artesão quando queria, porém não esperava por aquele nível de qualidade.
O álbum era feito de madeira tinha entalhes muito bonitos feitos à mão, quando se abria as folhas pareciam feitas de alguma árvore muito específica e cheirava muito bem! reconheci aquele cheiro de algum lugar...puxou na sua memória um pouco... tentou usar suas lembranças nos seus tempos fora do Brasil com sua família, então veio como uma onda o cheiro de xarope Mapel (boldo).
Soltou uma risadinha, era um jeito bem cruel de fazer ela se lembra dele! afinal a folha da bandeira do Canadá é a árvore de maple, e Kennan é canadense.
Começou a folhear o álbum, e para sua surpresa havia muitas fotos dela abaixo algumas descrições sobre o dia e até algumas flores secas, era um presente muito bem pensado e muito carinhoso, dessa vez sorri o genuinamente.
- obrigada vou guardar com carinho.
Miguel ficou inquieto, ele engoliu a saliva tentando se concertar, já Kannan estava bem vermelho e tímido.
- You are our world... A gente só tem olhos pra você Mari.
Novamente Mariana deu um sorrisinho, esse por sua vez parecia um pouco tímido e até sem graça, O coração de Kennan se explodiu, conhecia aquele sorriso até bem demais, olhou para Miguel e ele também parecia ter entendido, ela estava lisonjeada, logo...estava tímida também.
"She is the most beautiful, perfect, adorable, incredible, intelligent, graceful, wonderful woman to ever walk this earth! I LOVE HER"
"Essa mulher linda e a mãe dos meus filhos!? Eu sou digno de ser amado por ela? Eu posso amar ela tanto assim????"
- Isso foi fofo, obrigada meninos, mas agora acho melhor a gente voltar pra dentro.
Mari abraçou o álbum e caminhou tranquilamente de volta para o salão passando entre os dois com um sorriso no rosto, isso fez os dois ficarem de pernas bambas.
- Kennan...
- Sim Miguel....
- Eu acho que me apaixonei outra vez...
- Eu também.... acabei de me apaixonar outra vez...
Jiro viu sua mãe voltar de seja lá onde estivesse e correu para ela cumprimentando seu tio no processo, Hector os deixou sozinhos.
- Oka-sama...
- Jiro, o que aconteceu...você não parece bem meu filho...
- Estou bem, só acho que bebi demais...
Shizui colocou a mão no rosto do seu primogênito para verificar se ele estava com febre, porém estava tudo bem, Jiro fechou os olhos apreciando o carinho da mãe.
- Oka-sama tenho um pedido a fazer.
- Qual séria?
- O Samuel me chamou pra ir pro riu com ele, eu preciso de um tempo pra mim um pouco...
Shizui franziu o cenho e percebeu que Jiro estava bem cansado, um tempo fora não faria mal a ele.
- Ok, mas não atrapalhe seu primo.
Jiro abriu um sorriso genuíno e abraçou a mãe com força.
- Obrigado mamãe!
Naomi sentia que ia chorar a qualquer instante, se ele fosse pro rio talvez voltasse ainda mais distante dela...e isso parecia um pesadelo...
- Você parece péssimo irmão.
Balu comia o bolo de cenoura de Brulio sentado na mesa um pouco pensativo, olhava Rubens e Jhonny na pista de dança sorrindo um para o outro e no momento essa era a melhor escapada de frustração que tinha, também não sabia onde estava Rebecca.
- O Gregório é bem mais bravo e super protetor do que aquele corpinho demonstra.
Antônia puxou a cadeira e se sentou só lado do irmão pensativo, ele parecia bem cansado também.
- Sem contar que ele sabe ser bem cruel e filho da puta.
- É só o mecanismo de defesa dele, ele sabe que não conseguiria derrotar ninguém no mano a mano então se garante nas palavras.
- pode até ser, mas é bem eficaz...o Mark tá bem protegido por ele.... Mas isso Também me fez perceber que aparentemente sou uma ameaça pra ele.
Antônia ficou triste e se encostou no ombro do irmão o fazendo relaxar um pouco, aquilo ainda daria pano pra manga.
Laila estava num canto vendo todas aquelas pessoas, sua família interagindo, se sua irmã estivesse ali ela saberia a ocupação de todos e conseguiria facilmente se comunicar entre eles, já ela nem sabia por onde começar...
" I miss you big sis....im Sorry...."
Cabelos loiros e olhos azuis, alto e muito bonito, um detentor de velocidade assim como seu irmão mais velho para aumentarem as chances de produzirem uma criança com velocidade também, todas essas características escolhidas por ela mesmo e então literalmente em uma bandeja de prata lhe foram apresentadas opções, depois de um encontro com cada rapaz e muita deliberação foi escolhido e decidido mutuamente que Fabian seria seu marido.
Ele era um homem bonito, BEM TÍMIDO e tranquilo, alguém sem muitos interesses e os que tinha não demostrava de forma dramática, morno em vários aspectos, com uma presença tão apagada que chegava a ser esquecido até nas próprias festas, alguém assim seria um excelente parceiro para Rebecca.
O contraste de personalidade era muito óbvio, ele estava satisfeito com o que ela queria, mesmo se aquilo o fizesse mal, por 10 anos a vida de Fabian foi Rebecca e seus caprichos e desejos...e por mais que parecesse impossível...ele era extremamente feliz com isso, e agora nem essa felicidade lhe era permitida.
- Vossa alteza está linda princesa Rebecca...
O coração da indiana foi esmagado, foram 10 anos juntos e ele nunca se dirigiu a ela daquele jeito.
- Não precisa me tratar dessa maneira....me chame de becca como sempre fez...
- Não sei se tenho autorização para tal My lady.
- Estou te dando autorização, me chame de becca como sempre fez!
Estava extremamente frustrada e triste com aquilo, viu Fabian erguer a cabeça e seus olhos seguravam lágrimas dolorosas.
- Fabian....
- Eu realmente nunca serei o suficiente pra você...
Gal estava achando que tinha feito merda porque Erin estava parada olhando as estrelas artificiais por um bom tempo, talvez tivesse sido melhor ter comprado uma jóia.
- Erin? Você não gostou do presente? Eu posso te dar outra coisa!
A ruiva olhou lentamente para Gal e tentou se recompor, aquele tinha sido um dos presentes mais lindos que já tinha ganhado.
- Eu adorei o presente, nem sei se o meu vai se comparar a isso.
Erin disse isso e entregou uma pequena caixa para Gal, sem pensar muito abriu e quase teve um troço!
- ISSO É UM PEDAÇO DE PERGAMINHO?
- Sim, comprei num leilão de antiguidades, ainda não foi decifrado então...achei que você fosse gostar, afinal você é um linguísta...
A quanto tempo Gal não trabalhava em sua função, quanto tempo tinha dedicado a decifrar os documentos que seu pai lhe dava, e agora ele tinha algo pra realmente decifrar pro si mesmo! Sua felicidade não cabia em seu coração.
- OBRIGADO ERIN!
Pulou na mais nova a abraçando e beijando de forma completamente apaixonada, isso pegou Erin de surpresa.
Quando percebeu o que tinha feito se afastou sem graça vendo Erin vermelha, mas o sorriso que ela deu fez ele sentir que estava encrencado e o beijo que ela deu só provou que estava lascado.
☠️🕸️ Assombrados ☠️ 🕸️
Raphael olhou para a mesa posta se sentindo muito orgulhoso de si mesmo, o VA (vale alimentação) de Lorenzo realmente valia cada centavo.
- Eu esqueço que tu e dono de casa...
Rapha olhou pra trás e viu Lorenzo escorado na porta da cozinha, ele estava bem bonito e parecia satisfeito com o que via.
- Seu vale ajudou muito.
- Mas quem cozinhou foi tu, obrigado Rapha!
- Eu tenho 14 irmãos mais novos fazer isso é muito fácil.
- Eu não consigo imaginar como é ter 15 irmãos, e muito menos 16 filhos, eu só tenho a Lorena e a gente já não se dá muito bem.
- Ter irmãos e algo super estimado, nenhuma das minhas irmãs fala comigo e meu irmão mais velho tem medo de mim.
Olharam para Renan e ele trazia os primeiros espetinhos do churrasco, entregou para os dois, ser neto de açougueiro tem suas vantagens.
- eles que perdem porque tu é incrível!
A porta abriu e já meio bêbado Lúcio chegou trazendo as bebidas, ele era filho único então não tinha como opinar sobre o assunto.
- Trouxe o champanhe que tu pediu.
Praticamente jogou a bebida na mesma, por sorte não quebrou nada, Lorenzo olhou feio para ele e por mais que não quisesse brigar no natal estava se sentindo provocando.
Antes da confusão acontecer entrando como uma bola de demolição Kauã estava no meio da sala.
- Kauã?? O que aconteceu?? Que cara é essa???
Nunca tinham visto o gigante chorar então estavam assustados, ele era tão grande que conseguiu abraçar os 4 outros assombrados sem problemas, nenhum dos deles entendeu nada!
- O Kaike tá saindo do coma! O meu irmão vai voltar!
☠️🕸️ Assombrados ☠️ 🕸️
💮🌸⛩️🗡️
Akemi olhava pela janela do novo apartamento a lua cheia e as estrelas, vez ou outra alguns fogos de artifício explodiam no seu iluminando seu rosto.
- Qual foi a última vez que eu vi fogos de artifício com meus filhos?
- Akemi-sama?
Olhou para Kyoko e respirou fundo vendo a moça se aproximar com uma pequena caixa.
- Feliz natal Akemi-sama...
- Kyoko-chan eu não sou mais sua senhora...
- minha lealdade pertence a pessoa que me salvou.
A bela mulher não conseguiu evitar o riso, não estavam mais na época medieval onde uma donzela tinha que agradecer seu salvador.
- Quando terminarmos aqui prometo continuar a te ajudar com tratamento psicológico, vamos torcer para que Hidetaka pegue pelo menos alguns anos na prisão pelo que tentou fazer com você.
- Akemi-sama....
- Sim?
Kyoko pareceu bem apreensiva com o que iria dizer, porém sentia que precisava ser dito.
- A senhora não é responsável pelos erros do seu ex marido e nem do seus filhos...
Akemi arregalou os olhos e sorriu de forma triste voltando a olhar para fora, ela parecia bem resiliente em relação a isso.
- E meu dever como mãe dos meus filhos os guiar por um bom caminho, porém se eles eram quer dizer que algo faltou que eu ensinasse, embora eu saiba que eles são indivíduos, eu ainda sou a referência deles, então vou arcar com as consequências...já em relação a Hidetaka...quero corrigir os erros dele porque não quero parecer idiota.
- o que?
- como eu vivi por quase 30 anos com um homem tão desprezível e nunca percebi? Me sinto idiota...
- o amor deixa as pessoas cegas...
Akimi suspirou...
- É...você tem razão...
Enquanto isso Yome olhava Jun como se ele fosse seu bem mais precioso....o amor é cego.
💮🌸⛩️🗡️
🔪🗑️
A ceia estava uma delícia, definitivamente a melhor refeição que Theodore tinha feito nós últimos anos, os irmãos pareciam estar se divertindo muito conversando entre eles mesmo, na verdade desconfiava que eles tinha podres telepáticos.
- Theodore temos um presente de natal para você, faziam muitos anos que nós não tínhamos uma companhia para o natal, por isso considere isso um agradecimento simples.
Com cara de cu Boris entregou uma caixa bem bonita para o projeto de ser humano racional, T-Bag não demorou para o abrir.
- Minha nossa ela é linda!!!
Uma peixeira daquelas de cabo trabalhado e extremamente afiada, o sorriso macabro do assassino pareceu alegrar os gêmeos.
Agora sim eles não tinham como perder Joui e Alex do alvo.
🔪🗑️
💉💚
O pobre coitado do seu Edmundo estava todo feliz e faceiro com seu genro querido na igreja (ele gosta do genro) já Raquel.
- Eu sei que você estava com saudades, mas não poderia ter me esperado um pouco? Só uns meses, minha irmã finalmente está em casa eu queria passar um tempo so com ela.
Robertson não gostava de Miriã.
Não era pelo fato dela ser uma ex presidiária e ele um policial, mas sim porque sempre que ela aparecia toda a atenção de Raquel ia para a irmã mais velha.
- Desculpa, eu só queria estar com você.
A dependência emocional do policial na professora era algo bem conhecido por ela, afinal ela mesmo tinha criado isso nele, só não esperava um resultado tão "positivo".
- Se quer me ajudar, poderia evitar patrulhas aqui na cidade?
Já que a vida lhe deu limões, faria uma bela limonada, essa era uma oportunidade que não podia perder.
💉💚
👹♥️
Sua cabeça estava doendo, sentia que seu esforço tinha sido em vão... não necessariamente em vão, mas mal direcionado, seus irmãos e pai estavam felizes, mas ele se sentia muito usado.
Deu um gole direto da garrafa de champanhe e ouviu uma risada infantil passando atrás dele, não tinha visto crianças entre os convidados de seu pai.
- Henri~
- o que??
Olhou pro trás para ser recebido pela sala vazia, definitivamente tinha bebido demais, colocou a mão no corrimão querendo subir para seu quarto um pouco, mas um medo muito grande se fez presente no seu corpo.
- Irmão! Henri!~ brinca comigo!~
Um arrepio subiu toda sua espinha, reconheceria aquela voz inocente se virou lentamente olhando pro chão e vendo a poça de sangue de espalhando, definitivamente tinha bebido demais!
Escorregou na escada batendo a cabeça com tudo, abriu os olhos e viu ela ali, parada na sua frente ensanguentada como da última vez que a tinha vista.
- Nina...
- Henriel... irmão...
- Desculpa.... desculpa.... desculpa....
A alucinações ficou cara a cara com o pobre e bêbado Henri, ele tinha desmaiado de bêbado na escada e batido a cabeça, assim como sua irmã mais nova anos atrás.
- Henri.... por que você me empurrou?
Anthony ouviu o barulho e foi ver o que estava acontecendo e encontrou seu irmão mais velho caído no chão com lágrimas escorrendo pelo rosto, na mesma escada que Nina tinha dado seu último suspiro.
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