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História Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Encontros


Escrita por: Sachii

Notas do Autor


Oi oi gente
Perdão pelo atraso, teve um layoff (demissão em massa) na minha empresa e tá simplesmente um caos, sinto que vou enlouquecer se continuar a fazer essas rescisões.
Bjs vejo vocês lá embaixo 😘✌🏽

Capítulo 211 - Encontros


Fanfic / Fanfiction Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Encontros

Acordou sentindo os braços musculosos de Bruno o envolvendo, a respiração dele batia em sua nuca e o calor do corpo dele o envolvia confortavelmente.

- Bruno?

Sentiu seu corpo ser puxado pra mais perto e um beijo no pescoço, podia sentir que seu namorado estava sorrindo rente a sua pele.

- Bom dia Vic.

Bruno soltou o namorado e se sentou na cama soltando um espirro dolorido, ele ia ficar realmente doente se continuasse inalando aquele pó.

- Você precisa tomar um antialérgico urgente.

- É a minha rinite, tá tudo bem.

Passou a mão no rosto do namorado e viu ele abrir um sorriso na sua direção, sentiu o coração acelerado.

- Não tem nada em casa, vamos precisar tomar café fora.

- por mim tudo bem.

- eu vou ligar a água da rua porque a da caixa deve estar insalubridade, assim que a gente tomar banho com segurança.

Os olhos de Bruno brilharam e ele se aproximou do gaúcho com um sorriso pervertido no rosto.

- Quer tomar banho comigo?

Vic ficou claramente muito tímido com a ideia, mas ainda sim fantasiou com a possibilidade, tinha que se manter sério.

- Posso até tomar banho contigo, contando que tu mantenha suas mãos para si mesmo.

Bruno soltou um risinho.

- Desculpa cupcake, é que você é irresistível pra mim.

- Eu irresistível? Tu me coloca em um pedestal muito alto vida.

- É lógico....você é o homem que eu amo.

As Bochechas de Vic se tornaram rubras imediatamente, ele ficava sempre muito sem chã em receber aquelas declarações aleatórias.

- Tu é muito bobo.

Bruno sorriu e Abraçou o namorado outra vez, Vic merecia ser amado daquele jeito.

Enquanto Vic ia ligar a água da rua Bruno aproveitou para curiar mais a casa, ela parecia muito antiga e tinha uma arquitetura bem bonitinha, típica de cidade do interior, era bem o ar de “casa de vô” a diferença e que tinha caveira pra todo lado, achou isso um pouquinho engraçado.

Olhou melhor o quarto agora e tinha alguns troféus e medalhas meio escondidos, percebeu que eram de torneios de artes marciais, seu namorado sempre uma caixinha de surpresas.

Continuou a fuçar nas coisas, afinal ele era um gatinho curioso, achou mais algumas fotos de Sarah pela casa, uma em particular lhe chamou atenção, parecia ter sido recortada de uma matéria de jornal, estava até em preto e branco.

Pegou o papel e abriu, era realmente uma matéria, passou os olhos por cima pegando as palavras lentamente, demorou um pouco para compreender, mas abriu um sorriso quando as palavras se encaixaram.

“primeira Bombeira Mulher da cidade de carpazinha”

- Vida?

- Vic...sua mãe era bombeira?

Victor travou na porta do quarto e pareceu muito triste com alguma coisa, ele tentou se recompor mais Bruno já tinha percebido e agora o olhava bastante preocupado.

- Victor?

Vic abaixou a cabeça evitando contato visual com seu namorado, o problema era que Bruno era um gatinho curioso, então se aproximou cautelosamente do mais novo e seguro a sua mão com delicadeza.

- Tá tudo bem se não quiser falar sobre.

- Não...é só que...merda...- Vic respirou fundo e passou a mão no rosto visivelmente frustrado, mas então olhou novamente para o australiano postiço – Ela deixou tudo que tinha lutado pra conquistar pra se mudar pra porto alegre por causa do Domingos...e no final ficou sem absolutamente nada.

Vic olhou pro chão e respirou fundo um pouco frustrado.

- Victor? Você tá bem?

- estou sim vida....é só....tão cansativo sentir tanta raiva de alguém...e ao mesmo tempo ter amado tanto essa pessoa...porra...O domingos é meu pai, mas é impressionante que tudo que ele tenha se proposto a fazer na vida ele mesmo destruiu com as próprias mãos, e agora nem eu que sou filho dele quer mais contato com ele, porque minhas esperanças e expectativas nele não existem mais...

Bruno abraçou o namorado de deu um beijinho no topo da cabeça dele a fim de o confortar.

- as decisões do Domingos foram uma merda, mas eu em particular ainda sou grato por ele existir, porque se não fosse por ele, eu não teria conhecido o amor da minha vida.

Vic ficou vermelho outra vez e se escondeu no peitoral de Bruno que soltou uma risadinha apaixonada.

- logo esse problema vai acabar cupcake.

Sentiu ele respirando fundo rente sua pele, sabia que ele estava Cançado.

Depois de tornarem um bom banho e em particular Vic melhorar seu humor eles saíram para o centro outra vez, Vic tinha um lugar que queria levar o namorado.

- Vida, se segura, eu vou acelerar dessa vez.

Bruno pegou o capacete que Vic lhe oferecia e ficou levemente vermelho, por ser branco ficava bem obvio sua timidez, mas aquela camiseta preta estava mais colada doque deveria no seu namorado, ele parecia mais musculoso daquele jeito.

Sentiu as mãos enormes na sua cintura o segurando com baste força, achava graça de como um homem daquele tamanho podia ser tão fofo.

O trajeto foi bem mais rápido do que da primeira vez, Vic não brincou quando disse que ia acelerar.

Assim que desceu da moto e olhou pra pequena lanchonete Bruno caiu na risada e pegou o celular tirando uma foto do letreiro velho ‘gasparzinho lanches” 

- Eu tenho que mandar isso pro Dante!

Vic soltou uma risadinha também.

Iam entrar quando de longe um barulho de sirene alta começou a tocar, Vic ficou sério e ficou em posição de “sentido” ele sério parecia outra pessoa, novamente bruno ficou vermelhinho.

- Vic?

Bruno olhou para as viaturas e percebeu que elas não eram de carpazinha pelos logos das cidades na porta, de dentro de uma delas uma moça bonita de longos cabelos castanhos desceu com um sorriso simpático no rosto, de outra um moço pardo um pouco mais escuro que Vic que também parecia gente boa, e da ultima um rapaz loiro de olhos azuis com o penteado mais feio que Bruno já tinha visto na vida, chagava a ser um crime de moda aquilo, os três se olharam com cara de Cu e vieram na direção de Vic que ainda estava sério e centrado.

- DRa Almeida, DR pereira, DR Silvana.

- E ai DR Hott? Ia mesmo sair da corporação sem dar nem tchau pra gente?

O loiro de cabelo feio disse com um ar meio tristinho, Vic não se abalou.

- Nem na despedida ele muda a cara de bravo, misericórdia, dá um sorrisinho delegado.

- Não vejo a necessidade.

Corte rápido, Tramontina.

Vic realmente tinha sido criado por Gregório.

Bruno levou a mão a boca secando a baba que estava escorrendo, ele nunca tinha visto seu namorado tão sério, sem contar que aquela postura era um pecado, entendia perfeitamente as mulheres que não podiam ver um macho fardado, porque ele estava igual.

Dr Santana olhou pro lado vendo Bruno e tomou um susto.

- Minha nossa senhora! Achei que era um poste.

Vic juntou as sobrancelhas e olhou do namorado pro colega de patente intrigado.

- O que tu falou do meu namorado?

Silêncio.

- QUE?

- É VERDADE MESMO?

- Que desperdício de homem bonito.

Victor olhou para Dra Almeida com uma cara tão horrível que todo mundo ficou em silêncio outra vez.

- Lei nº 7.716, DE 5 de janeiro de 1989.

20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Pena: reclusão de um a três anos e multa... é isso mesmo que eu estou ouvindo doutora Almeida? A senhora está faltando com respeito sobre mim e meu namorado?

- Não é isso dr Hott, longe de mim, e só que...eu te conheço a 3 anos, você é meu veterano na polícia, nesse tempo todo eu nunca te vi com ninguém, tu tem que admitir que é uma surpresa.

- não lembro de dever satisfação da minha vida romântica de ninguém da corporação.

- Meu Deus Victor por favor! Relaxa cara! Descansar? Respira? A gente só quer entender porque tu tá saindo da corporação.

- Se eu soubesse que tu gostava de homem tinha te apresentado meu primo.

Vic segurou a risada, dos 3, Dr Pereira era seu favorito.

- Com todo respeito, se seu primo parece contigo ele não faria meu tipo.

O pobre coitado do DR Pereira nunca em sua vida tinha se sentido tão ofendido e atacado, ele nem gostava de homem e sentia que tinha acabado de levar um fora de tabelinha.

- Minha nossa Victor...

O pobre rapaz abaixou a cabeça desanimado, aquilo tinha deixado a estima dele no chão, Vic percebeu e se sentiu meio mal.

- Não falo isso pra te ofender, mas é que eu gosto de homens altos...e fortes.

Bruno ficou sem graça e meio felizinho, mas também olhou a moça policial o encarando muito, conhecia aquele olhar e sabia exatamente o que ia sair da boca dela.

- Eu te conheço de algum lugar... tu não é ator? Tenho certeza que te vi em uma serie de criaturas magicas quando eu era mais nova.

Vic olhou pro namorado curioso.

- Criaturas magicas?

- foi um dos meus primeiros trabalhos eu tinha 17 anos! Eu fiz um lobisomem.

Vic riu da ironia daquele elenco.

- Agora eu quero assistir...

- tanto trabalho meu pra tu ficar sabendo e você fica sabendo justo do que eu to mais esquisito.

- Tenho certeza que não é tão ruim assim...

-... eu tinha 17 anos...

Vic riu outra vez.

- Eu sabia que já tinha visto esses olhos em algum lugar...eu achei que você fosse gringo?

- Sou naturalizado australiano, meu pai é australiano brasileiro.

- E o que tu tá fazendo nesse fim de mundo?

- Eu vim conhecer a cidade do meu namorado. 

Os olhos de Bruno brilharam de uma maneira que derreteu o coração do gaúcho e ele abriu um sorriso tão doce que o fez os 3 outros policiais se espantarem.

- Eu não sabia que ele podia sorrir desse jeito.

Santana o dono do cabelo feio ficou de boca aberta, aquele cara tão sério e reservado podia mesmo ser tão bonito e gentil assim?

Os 3 delegados juntamente com Victor trabalhavam juntos para garantir a segurança de suas humildes e minúsculas cidadezinhas, eles eram em 5 no total, mas por causa do único que ainda não tinha aparecido a relação era um pouco seca e ruim, Não podia culpar Vic por isso, ele também não era fã do último delegado.

- Victor, eu sei que nos não somos melhores amigos, mas poderia por favor tomar um último café com a gente, poxa nos trabalhamos juntos por 4 anos.

- Comigo foram 5, e sério que nem um café de despedida eu mereço? Principalmente depois de tu me escurrassar?

Estava de mal humor, tinha planejado apresentar Bruno pro Leticio e pra Carol, depois dar uma voltinha no coreto, queria tanto um tempinho só com seu namorado, infelizmente ele não era desalmado a ponto de ignorar o pedido de Pereira, ele era o que mais considerava entre os 3 a sua frente, ele era seu veterano e ambos passaram por poucas e boas juntos.

- Ok, um café.

Se a cara de Thiago piorasse ele realmente iria abrir um buraco na casa de Doroteia tamanho era o ODIO que estava exalando de seus poros.

- Thiago arruma essa cara!

- Não estou feliz, não posso fazer nada pra mudar meu humor.

- Então seja um bom ator e FINJA.

Assim que Doroteia saiu de dentro da casinha simples todo o sangue de Thiago borbulhou, ele estava tão frustrado! Ela não tinha o direito de passar momentos especiais com Jasper! Não aceitava isso!

Pegou a bebê que dormia feliz no banquinho do carro e deu um beijinho na bochecha gorducha e gostosa, ela estava cheirando camomila e talco por causa do banho, Thiago jurava que nunca tinha sentido um cheiro tão bom em toda sua vida.

- me da ela aqui carino, eu vou deixar ela no berço lá de dentro e já volto.

Gon entrou na casa deixando as duas “mães” de Jasper frente a frente, Doroteia parecia mais calma atualmente, não sabia se era uma mudança mesmo ou simplesmente ela fingindo para tentar alguma coisa depois.

- Como foi o natal de vocês?

Puxar assunto com Thiago era mais difícil do que ela gostaria de admitir.

- Foi bom, a host Family do Gon veio pro Brasil conhecer a Jasper, e alguns parentes meus da França apareceram também.

(Nota: Thiago está se referindo a Desirée)

- Como foi a festa na casa da dona Rosario? Os medinas sabem dar festas, eles sempre chamam todos os vizinhos e amigos, sem contar que eles são em um número considerável.

Thiago viu a oportunidade de descontar sua frustração.

- Minha sogra está muito bem obrigada, conversamos bastante, meus primos e parentes também foram junto com a Host Family do Gon, foi o primeiro natal da MINHA filha, então queríamos que fosse especial mesmo que ela não lembre, tiramos bastante fotos para guardar de recordação.

Thiago pode ver que a mulher ficou seria por alguns instantes, gostaria de saber o que se passava na cabeça dela.

- Fico muito feliz que tenham aproveitado.

Ela estava visivelmente muito magoada, Thiago tinha alcançado seu objetivo, pelo menos foi o que pensou até ouvir ela falando.

- É uma pena que eu não pude participar dessa vez, sempre amei as festas da Dona Rosario, mas sei que quando a Jasper ficar maiorzinha ela vai me querer por perto no natal, e se tudo correr bem o acordo de guarda pode ser alterado.

Um balde de água fria foi jogado em Thiago, ele não tinha pensado que Jasper talvez quisesse ver a mãe no natal, isso quebrou o coração do bonitão, Doroteia pareceu feliz com seu ataque.

A conversa ia continuar, mas Gon voltou com uma cara de cu muito grande, ele passou por Doroteia quase que a matando só com a intenção do seu olhar, ela sabia que ele tinha visto.

- Bom, é isso, feliz natal para os dois, e até o ano novo.

A mulher se virou e voltou pra dentro, Tabaco e mel entraram no carro cada um com um humor pior que o último.

- O que tinha dentro da casa pra você voltar com essa cara horrível.

Gon respirou fundo enquanto manobrava, Thiago não deixava de achar seu cherri muito sexy quando estava dirigindo.

- Macho.

- O que?

- Acho que ela e o Gustavo não tão se falando, tinha um cara que eu nunca vi lá, mas parecia já estar indo embora.

Thiago mudou de cor, ele estava furioso.

- Tem um homem desconhecido na mesma casa que nossa bebê de 6 meses?

- tem

- E você a deixou lá?

- deixei...

Antes de Thiago ter um troço Gonzales continuou.

- Junto com algumas câmeras escondidas, eu não sou louco Thiago, mas também não posso dar munição pra ela usar como alienação parental.

O bonitão respirou fundo inconformado, ele não estava gostando nada disso.

Samuel estava sentado em uma cadeira tomando Sol, ele era muito bonito, sem contar que era impossível não olhar duas vezes para os lindos olhos laranja dele.

- Cede o Marcelo?

- tá ali cavando um buraco pra chegar no Japão.

- Por que homem é assim?

Samuel olhou pra onde Jiro apontava e Olívia reclamava, tinha um grupo de homens, Marcelo incluso cavando um buraco, bem, eles pareciam estar se divertindo.

Samuel respirou aliviado vendo que estava tudo bem com seu amor, porém reparou que seus primos o observavam muito atentamente, tinha algo errado ali... tinha certeza...

Olhou para ambos e viu Jiro em particular muito focado nele, de cabelo solto ele ficava muito bonito, se questionava se alguém já tinha reparado nisso.

- o que foi primo?

- Nada não....

"Ele mente mal"

Esticou a mão e colocou na cabeça do primo fazendo um carinho e alisando o cabelo dele até o meio das costas, os olhos de Jiro se arregalaram e ele abriu a boca pra falar alguma coisa, mas nada saiu.

- Você pode me falar se tem algo te incomodando Jiro, se eu puder ajudar eu vou.

O asiático olhou para o primo de maneira estranha, mais uma vez a coragem lhe faltou para falar.

Marcelo estava se divertindo honestamente, também estava se sentindo uma milanesa, o protetor solar tinha feito a areia grudar em sua pele, olhou pro mar e embora não fosse o melhor nadador era um jeito fácil de tirar toda areia, depois se daria uma chuveirada.

Foi até o mar e deu um "tibum" rápido voltando quase que de imediato pra praia, ele não era bom nadador, caminhou feliz pelas pessoas e entrou de baixo do chuveiro, ele era acostumado com seu cabelo grande grudando na pele, porém para as pessoas ao redor era um show a parte aquele homem bonito sendo gostoso assim de graça.

Tomou sua ducha e estava cozinhando naquele sol, era muito mais quente que Carpazinha, quando ia sair da ducha viu duas moças paradas olhando pra ele, achou que elas queriam usar o chuveiro então deu passagem para as duas.

- Legal suas tatuagens.

- Ah, Brigado daí.

O sotaque dele era muito forte (de todos os gaudérios na verdade) então elas notaram que ele era um turista.

- Tá de férias aqui? 

Marcelo entortou a cabeça pro lado e piscou devagar, ela não tava entendendo muito bem o que tava acontecendo.

- Não vim a trabalho.

Não mentiu. Mas também não foi totalmente honesto, até porque não via o porquê falar de sua vida pra desconhecidas.

- A gente te viu de longe, estávamos indo para um bar, não quer ir pra com a gente?

Marcelo levou um pequeno choque de realidade, ele gostava de ser cortejado, tinha um pé atrás com isso? Tinha! Mas se sentia bastante especial com isso, porém estava um pouco pé atrás com o convite.

- É.... Então.....

- Marcelo! Ta demorando! 

Olívia era realmente muito bonita, ela tinha um corpo de dar inveja e era bem alta, se passaria facilmente por uma modelo, automaticamente as moças olharam pra negra bonita se aproximando, se comparar era inevitável.

Marcelo quase chamou Olívia pelo nome, porém se lembrou que ela estava disfarçada, conseguiu não estragar isso.

Sentiu a mão dela no seu ombro e notou que era um pouco calejada, sinal de seu trabalho duro como sussurrou.

- vem, tá todo mundo te esperando

Percebendo que aquilo era uma estratégia para ele sair daquela situação sem parecer grosso, ele se virou para as moças e recusou o convite seguindo Olívia quase que imediatamente.

- obrigado! Eu não sou bom com essas coisas 

- nós sabemos, por isso o Sammy pediu para eu vir te buscar.

Ainda deitados tomando sol os primos Veríssimo ficaram felizes em ver que seu resgate tinha dado certo, Marcelo se deitou uma outra cadeira disponível, ele parecia um pouco cansado e muito tímido.

- Obrigado Sammy.

Samuel sorriu satisfeito, pelo menos conseguia entender quando ele se sentia desconfortável, ele não era tão difícil de ler quanto parecia.

As horas se passaram de forma agradável, o sol batia gostoso na pele de todos, assistir as pessoas apenas vivendo, humanos sendo humanos aos olhos dos Veríssimo era para isso que ordem Existia, uma escapatória do que a humanidade podia ter de pior e melhor ao mesmo tempo, o senso de responsabilidade dos três mais velhos Veríssimos dessa geração era grande e pesado demais até mesmo para Marcelo compreender, não era só que a ordem servia como escape sexual para várias pessoas, se a ordem não existisse piores coisas aconteceriam, todo networking que eles tinham era para que pessoas pudessem continuar sendo pessoas, e o sexo faz de pessoas serem melhores, não apenas fazem pessoas no sentido reprodutivo, sexo é a forma mais humana de ser humano a ausência ou máxima quantidade dele determina seu valor na sociedade, e isso era o que os Veríssimo sabiam lidar independente da sua orientação sexual, identidade de gênero perante a ordem humanos são humanos e é isso que vale a pena.

Chegou a hora do almoço e depois os primos terem discutido tempo demais para o gosto de Marcelo sobre o que eles iriam comer, eles começaram a andar pela orla afim de achar um restaurante que agradasse, também percebia-se de longe que aqueles três eram extremamente mimados, chegava a ser engraçado e ao mesmo tempo preocupante o quanto eles pareciam prontos a exigir coisas que não fariam sentido para nada nem ninguém, eles viviam uma realidade muito diferente do resto do mundo Marcelo honestamente achava graça, até porque não sabia exatamente que sentimento tem relação aquilo, Samuel em particular parecia que teria dado um trabalho infernal na adolescência e pior ainda na infância, mesmo com tantos sinais vermelhos eles pareciam pessoas genuinamente divertidas e carinhosas de ter por perto, até Olívia que era muito mais séria que os outros dois, ver eles como apenas primos caminhando e aproveitando um dia na praia fazia o gaúcho se questionar se ele já tinha tido oportunidades como aquela antes, e se tivessem será que eles estavam sempre com medo de alguém atacá-los? ou então terem esse tempo tirado deles aleatoriamente? era um pouco triste pe

nsar que por mais que eles tentassem parecer normais e até tivessem amigos fora da ordem eles nunca seriam, esse pensamento fez Marcelo ficar mais determinado a cuidar de Samuel. 

Mesmo que o carioca fosse extremamente contra ele entrar em perigo ou até mesmo pegar um copo d'água, mas ficar sem trabalhar não era do feitio do gaúcho.

Estamos caminhando tranquilamente quando um pouco mais à frente próximo de uma esquina foi se vista uma comoção e logo gritos começaram a ser ouvidos. 

- PEGA LADRÃO!

Um Trombadinha tinha acabado de assaltar uma senhora na casa dos 40/45 anos, ele corria muito mesmo! talvez alguém com velocidade de um nível baixo, e ele estava vindo na direção dos quatro.

Automaticamente Marcelo se colocou na frente dos primos Veríssimo, ele tinha ganhado bastante massa nos últimos meses e era um homem relativamente grande, sendo só mais baixo que Brulio e Ivan então ele dava uma intimidada se quisesse, olhou bem para o rapaz se lembrando que pessoas com velocidade tem os ossos mais leves e mais frágeis do que uma pessoa normal, não pensou duas vezes.

Diferente de Marcelo que era um excelente lutador de artes marciais diversas, os primos Veríssimo foram treinados para sobreviver, então a primeira coisa que eles notaram no trombadinha foi que ele estava segurando uma faca de cozinha, para alguém desatento isso não era nada, mas uma faca ainda é uma faca e causa dano, Samuel esticou a mão para puxar Marcelo pro canto, mas não foi isso que aconteceu.

Não pensou duas vezes assim que o rapaz se aproximou o suficiente deu um chute na cara dele, ele era mais flexível do que parecia, e suas pernas mais trabalhadas do que se aparentavam, o ladrão de bolsas caiu pra trás com o nariz sangrando, se ele tivesse realmente velocidade Marcelo tinha acabado de quebrar o nariz dele.

A polícia chegou em alguns segundos para levar o suspiro, depois de falar o que tinha acontecido Marcelo voltou para junto dos Veríssimos, e a cara de Samuel estava PÉSSIMA.

Decidiram voltar para o hotel, acharam melhor para não chamarem mais atenção, Jiro e Olívia perceberam que Samuel estava bravo demais para qualquer coisa então se recolheram em seus quartos para não perturba-lo, Marcelo não teve a mesma sorte.

Assim que a porta do quarto se fechou Marcelo se viu encurralado frente a ela, os olhos laranja de Samuel queimavam como uma chama.

- QUAL O SE PROBLEMA?

- o que? O que eu fiz?

- você se colocou em perigo...na minha frente!

Marcelo juntou as sobrancelhas tentando entender do que aquilo se tratava.

- Quando isso??

- Ele estava armado...se ele tivesse usado a arma em você? Uma facada ainda é uma facada independente do tamanho da faca.

A ficha do gaúcho caiu lentamente.

- Tu tá bravo por eu ter pego aquele trombadinha?

Os olhos de Samuel queimavam sua alma, mesmo ele sendo mais alto e mais forte que Samuel, ele sentia que não ganharia dele numa luta, essa sensação era estranha.

Segurou Samuel pelos braços e o afastou um pouco de perto dele, a sensação de que poderia facilmente fugir do confronto lhe trouxe um pouco de conforto, embora fosse algo meio falso.

Conseguiu se afastar da porta e caminhar para dentro do quarto sentia suas costas queimando com o olhar de Samuel nelas.

- Você pode ser grande Marcelo, mas isso não te faz imortal.

- Sammy eu não estava em perigo...

- Não, não estava, mas se colocou na posição de estar em perigo...

Algo na voz de Samuel fez Marcelo parar um pouco e prestar mais atenção nele, ele estáva muito bravo, mas também muito preocupado e levemente triste.

- Samuel?

- Muitas pessoas já se machucaram pra me proteger Marcelo, eu não quero que você seja uma delas.

Marcelo engoliu o saliva percebendo que tinha muito mais coisa por trás daquela super proteção toda.

- Eu... só queria ajudar...

Sentiu o rosto ser tocado com carinho, ele parecia cansado de uma hora pra outra.

- Você é uma boa pessoa Marcelo...boa até demais...tenho medo do que podem tentar fazer com você...com todos os gaudérios na realidade.

- não somos crianças indefesas...

- não são crianças, mas tem a inocência de uma...eu sei que vocês são honestos, trabalhadores e gentis, por isso acreditam que podem fazer o que quiserem que tudo vai dar certo no final...mas a vida não é assim...você sequer percebe isso, a inocência de vocês me preocupa bastante.

Colocou a sua mão por cima da dele, o carioca parecia bastante preocupado com algo em sua mente, e Marcelo se sentiu culpado por isso.

- Promete pra mim, que pelo menos vai tomar cuidado daqui pra frente...que vai usar sua mente antes do coração, por mais lindo que o seu seja.

Sentiu o rosto quente, conseguia enxergar nos olhos de Samuel uma dor tão profunda, ele já tinha perdido pessoas demais, uma pergunta ficou engasgada na garganta do gaúcho: "quem foram eles?" Mas sentia que não teria uma resposta satisfatória, porque algo lhe dizia que eram muitos mais do que Samuel estaria disposto a falar sobre.

- Prometo ter mais cuidado...

O sorriso doce que ele lhe deu fez suas pernas bambirem, sentiu um puxão no pescoço, os lábios de Samuel eram macios e doces, a sensação de beijar ele era muito confusa pra ele ainda, mas não podia negar a atração que sentia pelo carioca.

Sentiu a língua dele entrando na sua boca e derreteu de imediato, ele não tinha habilidades necessárias para acompanhar seu Veríssimo.

Se separaram com um beijo estalado, Marcelo engoliu a saliva muito envergonhado, seus pensamentos não estavam nada castos.

Ele tinha plena noção de que tinha ido para o Rio para ser marmita, tinha aceitado esse fato a um bom tempo e agradecia muito por Samuel não tê-lo feito de gato e sapato desde que chegaram aquele hotel, oportunidades não faltaram, mas Samuel era um gentleman! e jamais faria algo com alguém que não estivesse disposto a fazer algo com ele, o lema do Veríssimo era que consentimento era a coisa mais sexy que alguém poderia dar a ele, algo que ele aprendeu observando os relacionamentos de seu pai, então ele jamais tentaria alguma coisa se sentisse que Marcelo não estava confortável, o problema era que Marcelo não sabia se expressar e embora a ideia de dormir com Samuel fosse sempre apavorante ele não podia negar que queria dar para ele, e isso era uma coisa que dava um nó no cérebro do gaúcho.

- preciso de uma bebida...

Viu Samuel se afastar e ele se sentiu igualzinho uma criança que ficou chupando o dedo por não ter ganhado um doce, se sentiu um pouco pervertido também. 

Uma coisa que tinha percebido mas tinha guardado internamente em sua mente é que todos os Veríssimo eram bons de caneco, beber para eles parecia algo simples e cotidiano, o que era divertido porque os gaudérios também bebiam muito, perdeu as contas de quantas vezes fez apresentações no palco do suvaco seco completamente chapado e ninguém percebeu, isso também se dava ao fato dele não ter muitas expressões, o mais fraco para bebida era Victor mas mesmo assim ele bebia como se nunca fosse acordar no dia seguinte, se perguntava como ele estava em Carpazinha sozinho agora.

O serviço de quarto chegou com um carrinho de bebidas, não era uma bebida cara apenas, era um carrinho inteiro e exclusivo, tinha whisky, vodka, cerveja, champanhe, vinho e destilados de todos os tipos, ali deveria ter o PIB da sua cidade inteira apenas em álcool.

Samuel pegou um copo consideravelmente grande despejou uma outra grande quantidade de whisky dentro, pegando o outro copo logo depois e colocando uma quantidade moderada oferecendo para o Marcelo, nesse momento o gaúcho não sabia se ria, se chorava ou se chamava os outros primos Veríssimo porque sentia que ia dar merda.

Por aproximadamente uma hora Samuel bebeu um pouco de cada coisa que tinha no carrinho e ofereceu para Marcelo, porém o gaudério sabia seus limites e sabia que aquilo não daria muito certo, se os dois ficassem bêbados a hipótese de algo dar errado era ainda maior então escolheu ficar sóbrio, e para sua surpresa o pavor, Samuel ainda parecia completamente dono de suas funções motoras e consciente.

Enquanto dava um gole no whisky que tinha colocado Samuel pegou um cigarro e acendeu tirando um trago grande o suficiente para fumaça que saia da sua boca se transformar em formas, se recostou na cadeira relaxando e soltando um suspiro de alívio sentindo a nicotina entrando no seu sistema, nesse momento por causa da bebida e do clima um calor subiu, o fazendo decidir tirar a camiseta, agora recostado na cadeira sem camisa com cigarro entre os dedos e um copo de whisky na outra mão Marcelo tinha certeza que aquilo era a coisa mais sexy que já tinha visto na vida.

Virou o copo de whisky e apertou um pouquinho as pernas, era muito esquisito perceber que ativamente estava atraído por outra pessoa de corpo masculino, ele nunca tinha pensado em homens daquela maneira, ainda não tinha entendido exatamente o que isso implicava sobre ele sobre sua sexualidade, diferente de Ivan, Arthur e Victor ele sempre entendeu-se como hétero, tanto romanticamente como sexualmente, também não achava justo colocar um rótulo nele e em seus parceires, não queria parecer que estava só curioso, achava isso falta de caráter e ele era um homem muito sério para deixar algo assim afetar seu julgamentos.

Samuel olhou pro seu amor e percebeu que ele estava levemente vermelho, se ajeitou na cadeira tragando seu cigarro outra vez.

- Gosta do que vê?

- Tu é muito bonito.

Samuel sorriu e se levantou indo em direção ao seu amor, nesse momento o cérebro de Marcelo desligou.

Samuel é objetivamente bonito, não tem "mas ou porém" ele é filho de uma modelo e de um homem geneticamente feito para ser bonito, não haveria possibilidade dele não ser atraente, e isso fazia o cérebro de Marcelo fritar!

"Como ele pode ser tão bonito?"

Engoliu a saliva e olhou pra baixo, foi uma péssima ideia, assim parecia muito que ele estava manjando a rola do carioca.

Sentiu a mão de Samuel no seu queixo o fazendo olhar pra cima, sentia seu pombo de Adão pressionando rente a palma da mão de Samuel, quase pediu pra ele apertar seu pescoço.

O corpo de Samuel era de dar inveja, ele era em todo sentido da palavra, gostoso! Mesmo estando abaixo do peso recomendado ele ainda parecia extremamente perfeito, e principalmente, ele tinha uma bunda de dar inveja, mas no momento, tudo que Marcelo conseguia manter na sua mente estava bem na frente dele.

- Você parece bastante ansioso pra algo...

Marcelo engoliu a saliva.

- Eu achei que você soubesse que eu não faço nada sem autorização... então se quer que coisas aconteçam eu preciso ouvir da sua boca.

Marcelo engolir a saliva, os olhos dele estavam fixados na boca do Samuel, o gosto do beijo que eles tinham trocado a pouco tempo ainda pairava em sua língua, mesmo tendo tomado bastante álcool esse ainda era o que sobressaia, era embriagante ser envolto por um Veríssimo.

- Eu quero outro beijo.

Talvez tivesse bebido demais, o jeito que a sua voz saiu pareceu mais uma súplica do que um pedido e o sorriso cruel nos belos lábios de Samuel, só fazia ele querer ser beijado mais e mais.

- Se é só um beijo que você quer considere seu pedido atendido.

Sentiu os lábios dele novamente sobre o seus, os longos cabelos cacheados vieram pra frente tocando levemente em sua pele, o cheiro de álcool no ar e o gosto de nicotina invadindo sua boca, Marcelo não conseguia mais esconder, estava com tesão.

A ereção apareceu na calça tão marcada que era impossível ignorar, o próprio Marcelo sentia a cueca ficando melada, estava levemente humilhado e com vergonha de perceber que não tinha controle sobre seu corpo em situações como aquela.

Percebeu imediatamente que Marcelo estava tentando muito se manter calmo, só não estava realmente conseguindo.

Parou o beijo e viu as pupilas dele completamente dilatadas, o rosto estava vermelho e os lábios inchados, o peito subia e descia tentando regularizar a respiração.

- Parece que não é só um beijo que vai te saciar, talvez precise de algo mais grosso....

Samuel levou o cigarro a boca novamente e o terminou soltando a fumaça em meio a um sorriso debochado.

Como lidar com uma pessoa que sabe que é bonita e sabe que você quer transar com ela? Com toda certeza não do jeito que Marcelo estava lidando.

- Sua teimosia é adorável, vamos ver até onde você me aguenta.

Se aproximou novamente e mesmo antes de encostar no gaúcho ele já estava de olhos fechados, ser submisso também era um sinônimo para os gaudérios.

Novamente eles compartilharam um beijo com gosto de cigarro, as mãos de Samuel escorreram lentamente pelo corpo do gaúcho fazendo ele suspirar um pouco entre o beijo.

Segurou a barra da regata que Marcelo usava e puxou pra cima mostrando aquele corpo muito bem trabalhado, Samuel abriu um sorrisinho maldoso.

- Realmente homem bonito é o que não falta nos gaudérios....

Samuel parou de falar e olhou para o quarto como um todo tentando achar algo e no fim tomando uma decisão.

- Acho melhor você deitar na cama, não que eu me importo em fazer na poltrona, mais quero que você esteja confortável.

Marcelo engoliu a saliva e viu Samuel ir até uma gaveta onde sabia que haviam coisas dele pegando algo lá.

Timidamente Marcelo foi até a cama se sentando enquanto assistia Samuel se aproximar, na mão dele havia camisinha e lubrificante, a ansiedade no olhar dele era palpável.

- Marcelo, eu sei que você é inexperiente...mas não se preocupe, eu vou cuidar muito bem de você.

Viu o carioca se aproximando e ficou tímido de imediato, e só piorou quando Samuel sentou ao seu lado.

Ele realmente não sabia o que fazer e se sentia um pouco mal por Samuel ter que fazer tudo sozinho.

- Eu esqueço o quão bem dotado você é....

- o que?- ham~

Sentiu a mão de Samuel passear entre suas coxas até o meio de suas pernas, a respiração do gaúcho ficou presa na garganta, sentiu a mão dele segurando seu pai por cima da calça, dava pra ver direitinho o tamanho e o quanto ele estava excitado.

- han!

- Eu gosto da sua voz sabia? E encorpada e calma... então quando você geme pra mim....- abriu o zíper do gaúcho e colocou a mão dentro da bermuda e da cueca dele fazendo Marcelo se curvar pra frente agoniado - eu acho ela ainda mais bonita.

- Ah! Ah!~

Os dedos finos segurando seu pau com a quantidade de força certa deslizando pra cima e pra baixo bem devagar faziam sua mente ficar nublada, abriu a boca para falar algo, porém seu cérebro não conseguia formar nenhuma frase coerente.

Ele era quente e suculento, sentia a mão melada e ele tremendo levemente, adorável.

Usou a mão livre para fazer ele olhar na sua direção, estava claro que ele estava tentando se manter calmo, porém aquele olhar suplicante dizia outra coisa.

- Sammy...ah~ assim eu vou gozar...

Samuel abriu um sorriso maldoso se inclinando e sussurrando no ouvido do seu amor.

- Pode gozar se quiser, eu aguento a noite toda...

Aquilo foi tão sexy que Marcelo realmente achou que fosse gozar apenas por sentir o hálito dele rente sua pele.

- Tu é muito malvado...

- eu? Malvado?

Novamente um sorriso cruel surgiu nos lábios do carioca, e a frase a seguir soou tão ruim quanto parecia.

- você não tem ideia de o quão pior eu posso ser.

Marcelo ia responder quando sentiu um carinho delicado na bochecha e então um apertão forte no seu pau, 

-ah! Samuel~

Trouxe ele para mais perto e trocaram outro beijo molhado e pornográfico, os gemidinhos de Marcelo se misturavam ao ar, ele estava a ponto de estourar a champanhe.

Tirou a mão da cueca de Marcelo e se levantou abrindo a calça e tirando a cueca mostrando seu corpo perfeito, Marcelo quase desmaia

Engoliu a saliva vendo a ereção belíssima na sua frente, ele era muito para o Marcelo lidar.

"Ele é muito fofo..."

Subiu novamente na cama e viu seu amor engolir a saliva enquanto se aproximava, o jeito como ele se afastava parecendo um animal assustado também era algo muito divertido de se ver.

Marcelo não percebeu que estava encostado na cabeceira da cama, quanto mais Samuel se aproximava menor ele se sentia, suas pernas foram se abrindo de forma automática e quando percebeu o carioca a centímetros de si finalmente a ficha caiu, ele teria uma noite longa.

Sentiu a mão dele no seu rosto o fazendo olhar diretamente em seus olhos laranja, 

- se a qualquer momento você se sentir desconfortável, você pode e deve me pedir para parar, ou melhor...temos que ter uma safeword...

Marcelo travou de verdade nessa parte, ele tinha aprendido sobre essas coisas em seus atendimentos e já tinha usado com seus clientes, mas ele em particular nunca se imaginou em uma posição onde precisaria de uma.

- Eu não tenho nem criatividade para criar uma.

Samuel sorriu e olhou ao redor pensando em uma palavra pequena e que ele usaria sem vergonha, olhou o carrinho de bebidas vendo algo que ele falava com frequência.

- Whisky.

- O que?

- Se eu te machucar de qualquer jeito, e só falar "whisky" eu vou parar de imediato.

Marcelo olhou para o sorriso doce de Samuel e seus braços magrinhos juntamente com seu porte físico e duvidou muito seriamente dele conseguir se quer o carregar, porém aprendeu a não duvidar dos Veríssimos... ainda sim...

- Tu não me machucaria.

- só se você me pedir.

O rosto do gaúcho se avermelhou de imediato, era tão estranho falar aquelas coisas de forma livre, ele ainda estava aprendendo a lidar com a sua própria liberdade sexual, mas no momento ele queria usar toda aquela liberdade com Samuel.

- Então...continue de onde paramos...

Samuel riu outra vez e se aproximou do gaúcho o segurando pelo pescoço o puxando para outro beijo.

Ainda ficava desacreditado no quanto ele podia ser dominante em poucos segundos que tinham voltado a se pegar ele já tinha tirado sua bermuda e cueca e agora elas eram parte do chão.

Marcelo era gostoso, não tinha quem não visse isso, e vê-lo assim deitado na cama completamente nu e com os cabelos espalhados pelo travesseiro e lençol branco da cama, aquilo era a prova de toda sua beleza.

Segurou as pernas de Marcelo as abrindo bem, pegou o lubrificante e despejou uma quantidade grande na sua mão e com a mão que ficou limpa ergueu um pouco mais uma das pernas de seu amor.

Podia sentir seu rosto queimado de vergonha, fechou os olhos tentando apaziguar a sensação de ser um depravado, e foi aí que sentiu um dos dedos de Samuel o invadindo.

Foi automático, o dedo entrou rasgando e alargando seu interior, a sensação era tão estranha quanto deliciosa.

Tampou a boca para não gemer alto demais, o dedo estava tão fundo dentro dele que lágrimas começaram a se formar no canto dos olhos.

- Ah! Ah~ ah~~~~

- você fica tão bonitinho quando se expressar melhor...

Só terminal de falar essa frase Samuel colocou o segundo, Marcelo viu estrelas, doeu pra caralho.

- Relaxa....respira...

Sentiu a mão livre do carioca passando pelo seu peitoral e apertando/beliscando um de seus mamilos, a descarga de dor e adrenalina fez seu corpo agir por vontade própria.

As mãos dele foram direto para o próprio pau, ver ele excitado daquele jeito apenas com um pouco da sua atenção era muito divertido, ainda com a mão livre Samuel também segurou o pau de Marcelo fazendo ele se abrir ainda mais.

- não lembro de ter deixado você se tocar.

Marcelo ia responder, mas como um pedaço de bife qualquer foi virado pro lado sentindo os dedos de Samuel escorregando para fora de seu corpo, o lubrificante escorrendo pela suas pernas era prazeroso e vergonhoso.

Podia sentir o pau de Samuel tocando levemente sua entrada, ele queria muito Samuel logo dentro dele!

O corpo de Marcelo era de dar inveja, então ver ele todo submisso era um privilégio! Mostraria para ele o quão grato estava por poder ver ele daquele forma.

- Respira fundo....eu vou entrar....

Antes de pensar em alguma resposta sentiu algo grande, grosso e quente forçando a entrada, as peles se tocando levemente enquanto Samuel deliciava completamente a seu amor.

- AAAAAH~

- ah!~

Ser penetrado era uma sensação que ele ainda não conseguia descrever exatamente, mas sentir-se cheio faziam ele ficar molinho e relaxado.

Conseguia ver ele tremendo e se segurando, ele era tão fofo tentando se fazer de durão, porém ele não podia fazer muita coisa com seu pau dentro dele.

Marcelo gostava de toques mais delicados então lentamente começou a fazer carinhos e distribuir beijos pela costas do gaúcho, aproveitou para começar a se mexer lentamente, Marcelo quase entrou em combustão.

Arregalou os olhos derretendo de prazer, a boca abriu puxando o ar, ele não conseguia controlar os gemidos que saiam da sua boca.

- Ah! Ah.....uhmmmm~ ah!

A voz grossa ecoava chorosa pelo ar, o barulho do impacto das peles se espalhava junto, Samuel estava se controlando para não aumentar o a velocidade das bombas.

- Ah~ sua voz....fica muito linda quando você geme desse jeito....

- Hummmm~ 

Mordeu o travesseiro tentando não parecer uma puta, juntamente com isso sentiu seu ombro ser mordido e um chupão no pescoço, Samuel não estava conseguindo se controlar.

As mãos do carioca passeavam pelo corpo alheio com tesão, e nesse momento Marcelo percebeu que estava fodido, literalmente e figurativamente também.

Sentiu os dedos finos envolvendo seu pênis e começar a masturba-lo no mesmo ritmo que bombava dentro dele, era enlouquecedor!

O pinto dele era uma delícia, grande do tamanho certo, grosso a perfeição, as veias eram grossas e quentes, e no momento ele vazava lubrificante e um pouco de porra melecando sua mão de forma deliciosa, sem contar que dentro dele era quente, apertado e convidativo, Samuel estava se divertindo muito, mas ainda tinha muita energia para gastar.

Sentia a saliva escorrendo pelo canto da boca enquanto ele gemia, ele não conseguia acompanhar Samuel, só não sabia se isso se devia a ele ser inexperiente, ou a Samuel ser melhor que ele nessa categoria, ou o fato do carioca ser um Veríssimo.

Desvantagens de ser mais baixo que seu passivo, por mais que quisesse ser um pouco mais rápido nas bombadas de lado não era a melhor posição para isso então, virou Marcelo de barriga para baixo.

Era muito esquisito ser virado igual panqueca para todos os lados tão fácil assim, Samuel era mais forte do que parecia.

Colocou ele empinado e o penetrou outra vez, o gaúcho soltou um gemido agoniado que foi abafado por um travesseiro.

Viu os cabelos negros grudados nas costas pelo suor as bombadas fazia a a pele dele ficar vermelha de forma linda.

- Ah! Samuel~ 

Sentiu a próstata ser atingida e mordeu o travesseiro enquanto cravava as unhas no colchão, ele não estava aguentando mais.

Samuel percebeu que ele estava com dificuldade de acompanhar seu ritmo, então teve uma ideia.

Se debruçou sobre ele vendo os olhos castanhos segurando as lágrimas de prazer, ele estava desfalecendo.

- Marcelo?

- hummmm?

- Tá tudo bem? Você pode usar a safeword se quiser...

A resposta do gaúcho foi tentar se erguer, não deu muito certo.

- Parou por que?

Samuel riu e novamente se debruçou sobre seu amor.

- Quer vir por cima?

Nesse momento o mundo de Marcelo desmoronou, ele queria que ele cavalgasse? Nunca em sua vida sentiu tanta vergonha, como uma frase tão simples, que ele mesmo já tinha usado antes poderia o afetar tanto?

Engoliu a saliva sentindo Samuel sair de dentro dele e se deitando ao seu lado, ele daria a ele o tempo necessário.

Timidamente Marcelo se levantou e ele parecia uma cereja de tão envergonhado.

- Vem cá...

Ele queria muito desaparecer nesse momento, sentado timidamente nas coxas do seu Veríssimo ele se preparava para a maior humilhação de sua vida.

- Você pode se apoiar em mim se quiser....

Engoliu a saliva colocando as mãos no ombro de Samuel enquanto se erguia um pouquinho, quando sentiu o pênis novamente na sua entrada foi sentando devagar.

Ok aquilo era mais difícil do que as garotas com quem tinha ficado faziam parecer, mas o principalmente, ver o rosto de Samuel daquele ângulo era demais pra ele.

Ele mordia o lábio inferior com os olhos fechados, as mãos dele seguravam sua cintura com força, podia ver a pele brilhando pelo suor, ele era muito gostoso.

Assim que tudo entrou Marcelo percebeu que aquilo tinha sido a pior ideia possível, como agora estava sentado a gravidade fazia a pressão na sua próstata ser constante, tentou se mexer para parar mais isso só fazia ele sentir ainda mais estímulos.

- Hum! Ah!

Fechou os olhos colocando a mão na boca tentando abafar os gemidos, já Samuel estava achando graça.

Ele estava tão excitado e molhado por causa dele que chegava a sentir do do gaúcho, era muito divertido ver ele todo molinho daquele jeito, desceu a mão e segurou as duas bandas da bunda do seu amor as separando um pouco, e desse vez com maldade começou a bombar.

- AAAAAAAH!~ 

- arf! Achei que os gaudérios sabiam cavalgar...

Via o pau dele balançando lindamente toda vez que os corpos se encontravam, como ele precisava de apoio acabou por se segurar na cabeceira da cama fazendo Samuel conseguir ver todas as expressões que ele fazia.

O rosto vermelho de vergonha, o cabelo grudando na testa e a completa falta de controle dos gemidos que saiam da sua boca, Marcelo estava se perdendo naquele prazer todo.

Sentiu seu rosto ser segurado e o dedão de Samuel puxou seu lábio para baixo com muita determinação fazendo ele babar um pouquinho.

- Você é sexy pra caralho sabia?

Não conseguia manter sequer o foco só em Samuel, os olhos reviraram e tinha se esquecido como falar português, sentia o pau dele lhe arrombando com vontade, cada bombada o fazia se sentir mais idiota e fraco, ele só tinha cabeça para querer mais daquilo.

Se curvou novamente tentando rebolar no pau de Samuel, o movimento levemente circular quase o enlouqueceu.

- Você é tão bom pra mim Marcelo! Ah! Deixa eu te retribuir....

Segurou com forçar Marcelo pela cintura dessa vez, ia fazer ele explodir.

- Puta merda!!!! Ah!

Se ele sentasse numa britadeira não estaria sendo tão fodido daquele jeito, as unhas de Samuel ficariam marcadas na sua bunda por dias, olhou para Samuel e seu corpo gelou, ele tinha um sorriso macabro no rosto e parecia estar se divertindo muito mais do que alguém poderia imaginar.

Ia falar alguma coisa quando do nada foi virado com tudo na cama, sentiu a mão de Samuel ser perfeitamente encaixada em uma das suas enquanto ele não parava de bombar.

Ele não estava aguentando mais ia explodir de tanto que estava sendo penetrado, e sentia que Samuel ainda tinha o triplo de sua energia no mínimo, ele precisa descansar, mas esses não eram os planos de Samuel.

Sentiu outro chupão no pescoço e então um beijo completamente pornográfico e molhado, a mão livre de Samuel se enfiou no seu cabelo puxando com tudo no exato momento que sua próstata foi acertada, simplesmente entrou em combustão gozando com tanta força que perdeu a consciência, estava cansado demais para se manter acordado.

Nada como uma boa foda para destressar, Marcelo acordou limpo, vestido, coberto, e cuidado com o maior carinho, olhou ao redor procurando Samuel e vendo que já eram 6 da manhã, tentou se levantar mais as pernas não obedeciam de jeito nenhum, conseguia ouvir o barulho do teclado do notebook perto então ele ainda estava no quarto.

Com dificuldade tentou se arrastar da cama porém acabou fazendo barulho e logo Samuel entrava no quarto com um fone no pescoço.

- mesmo depois de uma noite daquelas você acorda cedo, cruzes....

Pela cara do carioca ele tinha passado a madrugada inteira jogando, isso preocupou um pouco o gaúcho.

- tu deveria descansar....

- olha só quem fala....você tá bem? Ta doendo em algum lugar?

- Não, tu me trata muito bem só não consigo levantar....

Samuel riu e se aproximou do gaúcho lhe dando um selinho e o fazendo deitar na cama novamente.

- Dorme um pouco mais, você vai precisar, eu vou pedir café pra você beleza?

- Eu queria recusar...mas admito que estou fraco demais pra isso...

Samuel riu outra vez.

- Então fique quietinho e descanse.

Samuel saiu do quarto para pedir café para seu amor, aproveitou a espera para mandar mensagem para o pai e irmã, se pegou pensando em como será que Mia estava.

Mia era linda.

Essa é uma das maiores verdades do universo, Mia Verissimo e linda, uma pena que ela não se veja assim.

Diferente de seus primos que foram literalmente feitos a dedo, ela e Samuel eram acidentes, Hector foi honesto com eles dedes que eram pequenos sobre suas respectivas concepções, Mia em particular sabia até em que vaga de estacionamento tinha sido feita (isso foi um pouco traumatizante na realidade) Mas acima de tudo ambos os irmãos Verissimo sabiam seus papeis muito bem...pelo menos era o que achavam até Samuel dizer que passaria a Liderança para Mia, o pai deles quase teve um treco.

Outra verdade do Universo, Samuel sempre fara tudo por Mia, ela é sua irmãzinha e a coisa mais preciosa que ele possui em toda sua existência, depois de Mia estava seu pai e então seus outros parentes, e Mia se sentia muito estranha as vezes sabendo disso, e hoje mais do que nunca queria seu irmão com ela.

Se sentia tão infantil por estar com inveja da família de Samuel por poderem passar o ano novo com ele, estava com saudades de seu irmão e sem seu pai por perto estava se sentindo muito sozinha, esperava que a reunião com seu Aaron estivesse sendo ao menos produtiva para seu pai.

Com a solidão batendo a sua porta ela não teve outra opção, chamou as amigas para passear.

Erin e Bea estavam felizes paradas na frente de um papai noel gigante, o sol estava estralando de quente então estavam com roupinhas frescas, e as duas tinham uma beleza delicada, então quando Mia apareceu o contraste foi como um tapa na cara.

Mia era uma cavalona, as coxas dela poderiam facilmente esmagar uma melancia, os seios eram fartos e proporcionais a sua altura, sem contar a bela bunda, perto dela as outras duas pareciam Barbies.

- Obrigada por virem me ver...eu tava meio deprê.

Uma sai branca pinçada com um croppet rosa bebê, ela realmente era de tirar o folego.

- Relaxa amiga, tá todo mundo muito ocupado por causa das tretas, fico feliz em estar aqui pra te ajudar mesmo que seja só um pouquinho.

Mia sorriu feliz e abraçou as duas as erguendo-as e rodando feliz, para seu dia ficar perfeito só faltava Alex no encontro, talvez ligasse pra ele depois.

Joui e Daniel estavam no quarto do mais velho ambos se olhando com uma grande cara de questão.

- Daniel, Joui, venham aqui um instante....

A voz de Aaron chamou os irmãos novamente, Hector estava sentado elegantemente em uma das poltronas, Daniel e Joui ainda achavam ele alguém meio fora da realidade...fora do alcance para ser preciso, mesmo Joui sendo alguém muito bem de vida e com contatos no Japão e também em sua época de endo kosai ele nunca tinha visto um homem com o ar e presença que Hector tinha, já Daniel criado em família de militares sabia reconhecer um homem com autoridade e Hector soltava uma pressão em sua presença por todos os poros.

- Meninos, poderiam por favor ir dar uma voltinha, eu e o senhor Veríssimo precisamos falar um assunto bem sério.

Aquilo era estranho, Joui olhou para seu irmão mais velho e ele parecia tão confuso quanto ele.

- Eu preparei um carro para levar vocês para onde quiserem, Mia está passeando com Erin e Mia, porque não vão encontrar elas no shopping?

Ele deu um sorriso fraco e acolhedor, igualzinho a um tio distante que lhe deu uma camiseta da sua banda favorita de presente depois de perguntar para família toda de que banda você gostava, havia esforço e afeto, mas algo ainda parecia meio fora do lugar, sem contar que nenhum dos dois estava gostando de ser tratado com crianças.

- Meninos...

A voz de Aaron pareceu dura, eles pareciam realmente querer ficar sozinhos, Daniel engoliu a saliva e segurou a mão de Joui.

- Vamos Joui....

O mais novo olhou do pai para o irmão muito confuso, porém concordou, um pouco a contra gosto diga-se de passagem.

- papa não se esqueça de alimentar os ratinhos do seu Christopher.

A menção dos roedores fez a expressão de Hector cair um pouco, ele ainda estava se sentindo muito culpado por ter desapontado Christopher.

Os dois rapazes saíram do apartamento enquanto os dois patriarcas se encaravam, aquila conversa séria longa.

Mia recebeu a resposta de seu pai dizendo que estava bem e tratando de negócios, porém também disse que estava lhe mandando algo divertido, não entendeu aquilo muito bem, mas quando viu Daniel e Joui chegando ficou feliz com a companhia, Erin em particular soltou um gritinho feliz e se jogou em Joui o abraçando com muito carinho.

- Boa tarde meninas!

- Oi Dani!

O grupo de 3 aumentou para 5, Mia estava muito feliz por não estar sozinha, sua ansiedade social estava controlada com os remédios porém isso não era totalmente uma solução.

Estavam passeando felizes pelo shopping (rolê mais paulista que esse impossível) quando de longe uma voz masculina chamou.

- Joui?

Um arrepio subiu a espinha do rapaz, algo ruim, amargo e esquisito, sentiu Erin apertar seu braço de forma protetora, ela também não sentia coisa boa emanando daquele cara.

- Jun-nii-Sama....


Notas Finais


Quem tá preparado pra passar raiva com o jun???
Marcelo deu gostoso!!
Vic pode ser bastante ignorante...igual o tio dele...
O Hector quer mostrar algumas coisas pro Aaron.
Mia muito fofa
Joui não tem um minuto de paz
A Sarah era foda gente!
Bjs até o próximo capítulo 😘✌🏽


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