Era esquisito pensar que Joui tinha um irmão biológico, na cabeça de toda ordem Daniel era o único irmão que Joui tinha, então ver Jun ali na frente deles era mais ou menos a mesma sensação de ver algo imaginário que tinha tomado vida.
Mia parou dois segundos e olhou bem para a cara de Jun, ele era levemente parecido com Joui, mas não muito, dava pra ver que eles tinham mães diferentes, igual a ela e seu irmão, o parentesco não podia ser negado, mas as diferenças ficavam obvias mais rapidamente do que as igualdades, isso também fez seu cérebro dar uma fritada, porque Joui era igualzinho a Daniel na sua cabeça, mesmo com etnias completamente diferentes, eles se pareciam tanto que chagava a ser assustador, também pensava isso de Cesar, Alex e Mari, mesmo que em aparência eles não lembrassem nada um ao outro era muito fácil perceber que eles eram irmãos, então porque sentia que a distancia entre os irmãos Jouiki era tão grande quanto a distância do Japão para o Brasil?
Erin sentiu Joui enrijecer, olhou par ele percebendo um leve desconforto em sua expressão, olhou para Daniel e sua cara estava um azedume que faria qualquer limão ter gosto de mel, olhou novamente para Jun e a vibe dele era meio... esquisita...já tinha conhecido homens com aquela vibe antes, Prepotentes, arrogantes, um complexo de Deus que misericórdia, tinha impressão que não ia gostar dele.
Bea não gostou de Jun.
Simples assim.
Ela conhecia aquele tipo de irmão mais velho muito bem, ele era a cara de Anthony, falso, manipulador, aproveitador, sínico, egoísta, mesquinho e predatório, o tipo de pessoa que não se importa em usar os outros pro seu trabalho sujo, alguém sem muitos escrúpulos e conduta moral questionável, ela não cairia no papinho dele, se soubesse que se encontrariam com uma pessoa assim teria sugerido encontrar seu irmão e Murilo em outro shopping, não estava gostando nada da cara daquele homem, todos os alarmes em sua cabeça diziam pra eles irem embora dali e deixar o bonitão falando com as paredes, mas essa decisão pertencia a Joui e Daniel.
- Nii-sama...
Jun engoliu a saliva sentindo a boca seca pra caralho, Joui se quer tinha lhe desejado um feliz natal diretamente aquele ano, a gora aparecia com Daniel e 3 putas na sua frente assim?
O sangue de Jun ferveu em ciúmes! Já não bastava os irmãos Cohen que tinham lhe humilhado publicamente, agora Joui aparecia com aquelas 3 sem vergonhas e que pra piorar, tinha uma agarrada o braço dele!
- Oi Joui, fez tempo irmãozinho.
Joui tencionou ainda mais e a cara de Daniel piorou ainda mais (se é que isso e possível)
- Estava ocupado com algumas coisas, peço perdão.
Joui se curvou um pouco pedindo desculpas ao seu irmão mais velho, ele sempre se sentia tão insignificante e errado em relação a tudo quando se tratava de sua família, tinha tanto medo de desapontá-los que se anulava completamente.
- E o que seria mais importante do que nossa família Joui?
Daniel estava vermelho, quase roxo, não estava com muita paciência pra os Joguinhos mentais de Jun no momento, sem contar que seu irmãozinho estava bastante desconfortável, e isso era algo que Daniel não deixaria passar fácil assim.
- NOSSO PAI está no Brasil Jun-san, estivemos muito atarefados esse fim de ano...ainda estamos na realidade.
Jun engoliu sua hostilidade, ele sabia que Daniel estava o provocando com aquela frase, ele também sabia jogar aquele jogo.
- Estão tão ocupados que estão em um encontro com essas belas moças... não vão me apresentar as companhias de vocês nessa bela tarde?
Bea sentiu na hora a hostilidade em Jun, ele era dissimulado pra caralho, e isso a irritou profundamente, pela cara dos irmãos Hartmann eles não queriam apresenta-las a ele, bem, levando em conta o que Alex tinha dito sobre Jun entendia perfeitamente as razões dos dois, o problema é que Alex e muito bonzinho e meigo...elas não eram Alex.
- Não precisamos que alguém nos apresente, nossa presença deve ser o necessário para alegrar seu dia.
Joui olhou para Erin horrorizado, Daniel engoliu a risada.
- Erin!!!
- Relaxa Joui! - Erin deu um beijinho na bochecha do mais velho e sorriu lindamente na direção dele para então voltar sua atenção para Jun novamente – Meu nome é Erin Parker.
Jun estava fervendo de raiva! Como aquelazinha se atrevia a encostar aquela boca imunda em seu irmão? Parou esse pensamento no meio....
“Parker? Eu já ouvi esse sobrenome em algum lugar...”
- Eu Sou Beatrice Fritzz
- Muito prazer senhor Jun, Eu sou Mia Verissimo.
Tinha algo muito errado com aquelas moças, tinha certeza que já tinha ouvido aqueles nomes em algum lugar, assim como eles também não lhe pareciam estranhas, só não conseguia se lembrar de onde eram.
- Encantado senhoritas.
Silencio.
Daniel bateu uma palma levemente chamando atenção dos demais, ele parecia de saco cheio.
- Bem, não queremos atrapalhar seu dia Jun-san, então estamos indo.
Daniel olhou para as meninas como se desse uma ordem a todos para sair dali o mais rápido possível, não estava a fim de lidar com Jun e não queria expor as meninas a mesma situação e Alex e Cesar passaram com o mais velho, se ele falasse algo desrespeitoso perto dele era capaz de Daniel jogar a própria cadeira na cara de Jun.
- Não sejam assim, vamos pelo menos tomar um café juntos.
Daniel engoliu a saliva vendo pela visão periférica Joui engolir a saliva simultaneamente (eles são irmãos até nisso) e ficar meio travado, Erin estava tentando o consolar de alguma forma, mas sem sucesso, Mia parecia curiosa e Bea estava tão amarga quanto ele, não existia a possibilidade daquela interação dar certo.
- OK....
Joui ainda queria a aprovação de sua família, ele ainda era aquele garotinho sufocado por expectativas e desprezo, ele ainda queria um relacionamento saudável com sua família, e isso era a pior parte, apesar de tudo, Joui ainda tinha esperanças de viver em paz com eles.
Sentaram-se em um café do ponto qualquer no Shopping, o cheirinho do café passado era muito gostoso, chegava a ser relaxante, uma pena que Jun estava de cara muito feia para as caçulas.
- De onde as senhoritas conhecem meu irmão?
O cu de Daniel fechou de imediato, ele olhava desesperado para as três mais novas como se implorasse pra elas não falarem sobre a Ordem, ele esquecia que elas eram muito bem treinadas na arte da enganação, e elas também tinham um álibi e tanto.
- O Alex que nos apresentou.
Mia disse enquanto tomava um gole do seu cafezinho, Jun percebeu que as meninas tinham uma educação exemplar, da postura ao jeito de se sentar e até como elas levavam a bebida a boca, se elas eram amigas de Alex, muito provavelmente também eram muito ricas, isso explicaria os bons modos.
Essa observação a parte Jun estava com raiva! Alexander sempre se metendo onde não era chamado, como assim ele tinha apresentado mulheres bonitas para seu irmão? Ele estava ativamente tentando separá-los agora?
(Nota: as vozes da cabeça paranoica do Jun tão falando muito alto)
- Entendi... e vocês conhecem o Alex a muito tempo.
O Ar da mesa mudou, ficou mais leve e mais caloroso, as expressões no rosto das meninas carregavam muito afeto e calma, um sorriso leve surgiu na boca de todas, e para o seu espanto e pavor, na de Joui também.
- Ele e praticamente nosso irmão...
- Nós crescemos juntos.
- Não tem um momento da minha vida que eu não lembre do Alex, ele sempre esteve com a gente.
- O que?
Jun pareceu meio sem graça, era obvio que Alex era muito amado pelas três, Mia sorriu olhando para a xicara de café, se ele estivesse ali provavelmente estaria tomando e fazendo careta por ser amargo de mais pra ele.
Joui se levantou de supetão indo até o balcão, a ausência dele na mesa fazia o clima ficar pesado, Daniel não sabia como envolver as meninas em uma conversa com Jun ali, aquele cara era um vampiro de energia daqueles.
Joui voltou com uma xicara que cheirava docinho e tinha um liquido âmbar dentro, a fumaça que subiu foi reconfortante e nostálgica de certa forma.
- A-Chan...
Todos sabiam que era assim que Joui se referia ao melhor amigo, ele olhava a xicara com carinho e apreço, Mia que tinha força o que deixava seu olfato aguçado percebeu o que era na hora.
- chá de camomila...é o favorito dele...
- Sim! Com um pouco de mel...
Joui pegou a xicara outra vez e levou até os lábios sentindo o calor da porcelana, estava com saudade do seu melhor amigo.
- Como será que o A-chan está lá nos USA? Ele mandou alguma notícia meninas?
Jun ficou de orelha em pé, então aquele brutamontes não estava no Brasil? Bom saber.
Erin pegou um de seus cachinhos e enrolou no dedo pensativa, tudo que ela tinha recebido do bonitão até aquele momento tinha sido fotos dele e da família, assumiu que ele estivesse bem.
- Ele foi ver a família por parte do tio Chris lá em NY, então deve tá muito ocupado, sem contar que no dia dois eles vão para California para chegar lá dia 3, e vão ficar lá até dia 5 para partir dia 6.
Joui não sabia disso.
- Por que? Eles não iam fazer uma roud trip?
Joui se sentiu incrivelmente orgulhoso da sua pronúncia em inglês, Alex estaria orgulhosos da sua performance com certeza.
As meninas pareciam confusas com aquela pergunta e olharam para Joui e Daniel esperando alguma coisa deles, quando isso não aconteceu elas se olharam ainda mais confusas e levemente desacreditadas.
- Vocês sabem o que é dia 5?
Os irmãos pareciam ainda mais confusos que as meninas, então Bea soltou uma bomba.
- Dia 5 de janeiro é o aniversario do Cesar.
Liz olhou o calendário encima da sua mesa, seu aniversário também era na primeira semana de janeiro, porém faziam muitos anos que ela não o comemorava genuinamente, se não fosse por Thiago talvez ninguém lembrasse realmente que dia era.
Mesmo com Arthur fora do país as obras no hospital estavam a todo vapor, isso dava a ela algo para fazer, Liz não gostava de ter a cabeça vazia.
Ouviu latidos animados vindo da sala e deduziu que Laura tinha chegado do mercado, a sensação de não estar sozinha dentro daquela mansão era gratificante, quando comprou aquela casa estava muito orgulhosa de si mesma, ela e mãe sempre viveram em um pequeno apartamento em uma cohab, sua mãe trabalhava no shopping como vendedora de calçados e o carrinho que tinha como pagar era um celtinha velho, ainda sim Lucile nunca deixou nada faltar para sua filha e até Duke tinha sido um presente para ela, Liz comprou aquela casa simplesmente por ser enorme, sua mãe sempre disse que queria uma casa grande, mesmo que ela não estivesse mais ali queria realizar o senho dela.
Olhou a fachada do prédio e respirou cansada, não sabia se tinha realmente jeito para empresária, sabia que Alex a ajudaria com toda certeza, sem contar que aprender com ele era muito fácil, ele tinha um dom pra ensinar, um professor nato.
- Elizabeth? Tu ainda tá trancada nesse escritório?
A voz de Laura parecia desacreditada, Liz achou graça, se levantou e foi abrir a porta, Laura estava parada na sua frente com um olhar bastante preocupado, os olhos azuis dela eram doces e inocentes, era engraçado ver o contraste entre o rosto e o corpo da Loira, ela tinha um rostinho de boneca e uma montanha em cada braço, liz achava isso um charme.
- Você não pode ficar enfiada dentro desse escritório assim... o dia tá tão lindo e tu tem uma piscina, não entendo como pode não aproveitar.
Liz ergueu uma sobrancelha curiosa.
- Você e livre para usar a piscina se quiser meu amor, eu adoraria te ver de biquini.
- Não tenho biquini.
- Melhor ainda.
Laura ficou tão vermelha, mas tão vermelha que dava pra sentir ela ficando quente mesmo a distância, Liz não conseguiu segurar a risada, ela era muito fofa para seu próprio bem.
- Só estou dizendo que deveria relaxar um pouco.
- Posso fazer isso quando terminar alguns papeis, não quero que o Arthur volte e fique atolado logo de cara.
- Só não quero que tu se torne uma Workholic igual a maioria dos veríssimos que eu já conheci.
- Acho que isso meio que vem na configuração deles...bem salvo algumas exceções...
Liz sabia que Thiago fugiu do trabalho como o diabo fugiria de um banho de agua benta, e que Cesar preferiria mil vezes ficar um mês sem acesso a internet do que trabalhar todos os dias de uma semana, porém acreditava também que isso se devia muito ao fato deles serem os mais velhos de suas respectivas famílias, afinal Mari e Alex mesmo reclamando trabalhavam sem pensar muito sobre, enquanto Dante e Bea estavam sempre ali para ajudar o primo, era um pouco triste pensar que ela era a única entre os membros da boate que estava genuinamente sozinha, tentou empurrar esse pensamento pra longe de sua mente.
- Não posso prometer algo que ainda não sei Luara.
Ela ficava tão bonitinha rosadinha daquele jeito, chegava a ser um crime o tanto que a Loirinha não sabia esconder seus sentimentos.
“É...eu definitivamente tenho um problema.”
- Mas, posso te ensinar a nadar se quiser, ao Pedro também.
Os olhinhos azuis brilharam em empolgação, aquilo parecia ser divertido.
Thiago era muito expressivo, dava pra entender a cara dele a quilômetros de distância e isso era uma das coisas que Gonzalez achava fofo nele, mas no momento quase não enxergava com o nevoeiro de nicotina que ele estava produzindo.
- Carino?
Thiago não respondeu então se aproximou, percebeu que ele estava sem o aparelho auditivo, talvez ele não quisesse ser incomodado com os barulhos do mundo externo, as cabeça já era barulhenta demais.
Sentiu a mão carinhosa em suas costas e olhou para trás dando de cara com Gon que lhe oferecia um sorriso carinhoso, Thiago engoliu a fumaça que estava em sua boca engasgando-se logo em seguida, ele não esperava ver seu marido o olhando daquele jeito, seu engasgo fez Gonzales lhe dar um tapinhas nas costas preocupado.
- *cof* Cherri *cof*
- 🔇tá tudo bem Carino?
Gon sinalizou preocupado, era diferente sentir as vibrações que o corpo dele fazia quando falava em Libras com ele, Thiago se sentia estranhamente especial.
- 🔇 está sim, só estou um pouco cansado e de mal humor... também estou com saudades da nossa filha.
Sentiu a mão do mais novo lhe fazer um carinho no rosto e derreteu vendo aquele sorriso.
- 🔇 Não precisa se preocupar Cariño, a Dorotéia não é louca de deixar algo acontecer com a Jasper, ela sabe que tanto eu quanto você não deixaríamos ela viver em paz.
Thiago soltou um risinho e se aproximou mais do seu futuro marido, o calor da pele dele e o cheiro que ele tinha fazia Thiago ficar mole e meio idiota, era um sentimento gostoso de calmaria.
- 🔇 Prometo ficar mais calmo, mas a minha cabeça está muito cheia.
Gon foi o puxando pela mão e o colocou sentando no sofá para então se sentar no colo de Thiago, era um ponto estratégico que só Gon conseguia usar.
Thiago ainda tinha um pouco de audição em um de seus ouvidos, mesmo que bem pouco, então quando sentiu Gon falando ao pé do seu ouvido ele se arrepiou por completo.
- Você precisa relaxar Thiago.
O calor do hálito dele rente a sua pele, ele estava tão próximo que os lábios dele quase tocavam sua orelha, mas principalmente, poder escutar a voz dele assim de perto o fazia ficar completamente idiota, Gonzalez podia pedir qualquer coisa agora que Thiago iria dar a ele sem fazer perguntas.
- Você não precisa carregar o peso do mundo Cariño, lembra-se que eu estou aqui pra te ajudar.
Thiago engoliu a timidez e tentou parecer o mais centrado e sério possível.
- TEm alGUmAs cOISas que EU precisO FAzer.
- que seriam?
Por um segundo Gonzalez conseguiu enxergar perfeitamente a loucura estampada nos olhos de seu marido, ele tinha alguma ideia mirabolante, tinha até medo de saber a resposta.
- NossA GeRAção prEcisa de um GALÃ.
- Você ainda quer colocar o Alex na Tv? Sabe que ele não gosta muito de atuar, principalmente por causa dos alters, se ele tiver uma troca no meio da gravação ele nunca iria se perdoar achando que estaria estragando sua novela...
Thiago ficou em silêncio olhando para a própria mão por alguns segundos para então soltar um suspiro cansado e levemente doloroso.
- Alex MERece mAIS, EU sei que ELE podE ser Mais...
Gonzalez deu um beijinho na cabeça de Thiago sentindo o quanto ele se importava com o mais novo, ele também acreditava que Alex merecia as melhores coisas do planeta.
- ELe tAMbém NÃO tem ESCOlha...
O sorriso cruel nos lábios do ex repórter fez Gonzalez revirar os olhos absolutamente cansado, ele parecia com o pai das melhores e piores maneiras, tinha cansado de ver seu tio Christopher ir gravar com uma baita cara de cu por não querer fazer parte de algum filme, mas Arnaldo sempre achava um jeito de enfiar ele nem que fosse numa ponta, sentia que esse era o futuro de Alex e dos outros herdeiros, um pensamento veio a sua mente.
- Não seria mais fácil investir no Bruno como galã? Ele já tem experiência e um pouco de carreira na atuação.
O rosto de Thiago ficou azedo de imediato.
- Não precisa ter ciúmes.
- 🔇 Não estou com ciúmes.
Gonzales não acreditou muito nisso não.
- O Bruno e um bom ator e pode ajudar o Alex caso seja necessário, mas não acho que ele se importaria e fazer o que você está pedindo.
- Não...
- O que?
- O ProxiMO Galà vai Ser um COHen...
Thiago se lembrava de como seu pai e seu tio Chris se amavam como amigos, de como seu pai adorava escrever os papeis de Christopher, dos longos ensaios e passagem de texto que sempre terminavam em risada, de como seu pai admirava seu tio e visse versa, manter um Cohen em tela não era apenas uma capricho seu, era uma forma de honrar a amizade de seus pais, até pensou em usar Cesar, ele é um excelente ator também, mas sentia que se melhor amigo seria muto complicado de lidar, mariana então sem chances, ela não era uma boa atriz, honestamente sentia que seria muito cruel de sua parte apenas joga-la aos holofotes daquele jeito, então só lhe sobrava Alex, ele seria um incrível ator e acima de tudo, Alex era uma amorzinho, estava comprometido e não tinha escândalos, podia facilmente construir uma imagem perfeita pra ele, e planeja fazer isso...mas não só com ele.
Dante passeava tranquilo com Murilo pelo shopping, o gaúcho ainda olhava para os lados vendo o rosto do loiro vez ou outra em alguma vitrine, a campanha estava muito bonita, ficou pensando em como seria se ele tentasse tirar foto em alguma daquelas poses, percebeu que seu corpo não era tão flexível assim.
- Murilo? O que foi? Esta tão pensativo...
- nada não e só....
Murilo ficou sem jeito de admitir que estava comparando a sua flexibilidade com a de seu Verissimo, então mudou rapidamente de assunto
- Só estava pensando se é legal ser modelo.
Aquilo foi a coisa errada a se dizer, os olhos de Dante se arregalaram e ele deu um sorriso extremamente assustador nasceu nos lábios de Dante, ele parecia em êxtase
- eu posso mostrar para você.
Cesar estava ficando preocupado, olhou o relógio na parede e juntou as sobrancelhas. Nenhum dos açucarados tinha dado notícias, iria relevar porque sabia que Alex provavelmente estava esfregando Arthur na cara e todos os seus amigos, e não seria a primeira vez que ele bebia com eles até cair, porém o que custava mandar uma mensagem? Bem ele também ia sair de noite então não podia reclamar muito.
Andou pelos corredores da casa e falou com mais alguns primos (tanto adultos quanto crianças) queria saber com seu pai sendo literalmente da altura de uma geladeira conseguia sumir daquele jeito, seu pai e Alex tinham esse dom de se perder em espaço aberto, era impressionante.
Encontrou seu pai encostado em uma parede enquanto conversava com seu Brulio, eles sorriam um para o outro e pareciam estar discutindo algo muito importante, o jeito que eles sorriam um para o outro era fofo, estava genuinamente feliz por seu pai estar mamando novamente, e o mais importante, dessa vez ele era correspondido.
- Papaizinho, seu Brulio!
Os dois idosos olharam para o mais novo e ele tinha um sorriso simpático, porém um olhar meio preocupado.
- oi pia!
- O que foi menino?
- Eu já vou me arrumar pra sair, algum dos senhores recebeu alguma mensagem do Sunshine ou do Tutu?
Automaticamente os dois senhores pegaram os celulares, não tinha nada deles, entretanto Chris tinha recebido uma mensagem de Daniel que era uma foto de seus ratinhos, isso deixou o idoso bem feliz.
- Aqui nada
- Eu também não....
Cesar colocou a mão na cintura na maior pose passiva toxica possível, ele não dava pinta, ele era o próprio balde de tinta, se bem que Chris fazia aquela mesma pose as vezes, talvez sua altura e rostinho de boneca não ajudasse muito Cesar.
- Eu queria saber onde eles estão antes de sair...
- sair? Pra onde vai pia?
Cesar olhou para Brulio e ele parecia genuinamente preocupado, achou isso fofo.
- Vou visitar alguns amigos também, não precisa se preocupar seu Brulio.
O senhor suavizou o rosto e fez um carinho no cabelo de Cesar, o afeto foi muito bem recebido.
- Não faça igual seu irmão e seu cunhado, mande notícias.
- Pode deixar seu Brulio.
Agora todos os três estavam encafifados, onde será que os dois açucarados tinham se metido?
Conseguia sentir o ar gelado queimado seus lábios os olhos de Alex o queimavam, o dedão dele pressionou seu lábio, a saliva entrou em contato com a sua pele enquanto o gosto de sua pele se espalhava pela boca de Arthur.
As pernas ficaram bambas a tenção no ar era palpável, sentiu Alex se aproximando mais e engoliu a saliva, ele ficava muito lindo no cenário da neve caindo.
Viu o pombo de Adão dele subir e descer com o movimento de engolir e seus lábios abriram quase impercepitivelmente.
- Arthur, perdoe meu egoísmo momentâneo...
- O Que?
Alex se curvou levemente ficando a centímetros do pescoço de Arthur, o gaúcho travou um pouco ansioso fechando os olhos se entregando para seja lá o que fosse acontecer, mas nada aconteceu de primeira.
Abriu os olhos lentamente e viu Alex a centímetros de seu pescoço o olhando de forma seria, ele estava pedindo permissão para continuar de maneira silenciosa.
- Alex....
A voz saiu baixa quase inaudível, a respiração descompassada fazia ele ficar ainda mais ansioso, em um movimento desesperado virou o pescoço e puxou a gola da blusa oferecendo o máximo de pele que podia.
Sentiu os lábios dele na sua pele e soltou um gemido baixinho e agoniado, o barulho que o contato que o contanto dos dois fazia era delicioso, um beijo singelo fez todo o corpo de Arthur flamejar.
Não conseguia parar de beijar ele, era viciado em Arthur, em cada pequeno aspecto dele, deu mais um beijo no pescoço e o fechou em um abraço que cobria o gaúcho quase por inteiro, não deixaria ele sair de seus braços facilmente.
Conseguia sentir o perfume dele grudado em suas roupas, as mãos grandes foram descendo lentamente pela lateral do seu corpo o fazendo arrepiar.
- Alexander...
Os olhares se encontraram e tinha algo em Arthur que fazia Alex ficar completamente preso nele desde o primeiro dia que tinham se visto, o beijo que trocaram foi avasalasor.
- o que foi isso?
- Eu te amo, só isso.
- Eu também te amo, mas... Pode me explicar o que exatamente te fez ficar tão possessivo? Não estou reclamando, só é engraçado pensar que pro seus amigos tu que é o ciumento...
Alex encostou a testa no ombro de Arthur envergonhadissimo.
- meus amigos tem a mesma estética, idade e etnia...nada impede de surgir interesse em um deles, afinal nós somos parecidos.
Arthur soltou um risinho um pouco sem graça e fez um carinho singelo no marido, não existia a possibilidade de Arthur olhar para qualquer um dos amigos dele.
- Grandão... Eu nunca olharia para ninguém além de você, eu te amo, sem contar também que no geral tu não fazia meu tipo nem quando eu era mais novo.
- What?
Alex se ergueu de imediato olhando para Arthur meio borococho, ele sabia disso, mas ouvir da boca dele fazia ele querer fazer Arthur mudar de ideia.
- Tu sabe disso, tu é o meu primeiro relacionamento com alguém mais novo, meus relacionamentos também nunca foram saudáveis como é contigo, sem contar que eu nunca imaginei que iria literalmente me casar com a obra mais perfeita já esculpida por Deus.
As bochechas de Alex ficaram vermelhinhas e ele desviou o olhar tímido, Arthur derreteu em amor.
- você é muito mais bonito que eu...
- Entre tu e eu meu grandão, não existe competição.
Deu um beijinho na bochecha do marido e sorriu de forma carinhosa, alguns flocos de neve caiam entre os dois, a fumaça que saia da boca e nariz de ambos aparecia com mais frequência agora.
Alex olhou pro céu vendo que a neve poderia aumentar e instintivamente abraçou Arthur para protegê-lo do frio, as vozes de algumas pessoas passando na rua mesmo já estando praticamente de noite foi uma surpresa para ambos.
- Acho melhor irmos para casa, está tarde e essa neve pode aumentar.
Arthur ficou um pouquinho descontente, ele não estava muito afim de dividir ainda mais Alex pelo resto da noite, era egoísmo? Talvez... Mas era errado ele querer ficar a sós com seu marido?
Prendeu Alex em seu abraço e olhou pra cima com a maior cara de tadinho da Silva que conseguiu fazer, Alex não resistia aquele olhar.
- Podemos ficar só mais um pouquinho assim? Não vamos mais ter um tempo só nos dois até o fim da viagem, e por mais que eu ame a companhia do meu sogro e do meu cunhado eu ainda queria que essa viagem fosse mesmo que só um pouquinho só nossa.
Se Arthur achava que fazendo charminho ele iria conseguir alguma coisa....ele estava certo, como Alex diria não aquele pedido tão simples? sem contar que ele também queria um pouco de privacidade.
- Só... só um pouquinho...
Arthur sorriu e se aconchegou melhor no peitoral do marido, por alguns segundos tudo que podia sentir era o calor do corpo de Alex e as batidas do coração dele, mas também reparava no corpo definitivo e no aperto forte, engoliu a saliva, estavam no meio da rua em outro país, ele tinha que controlar aquela libido alta de um jeito ou de outro.
Olhava seu marido de um jeitinho apaixonado, o cabelo dele já estava consideravelmente mais comprido, de forma inocente passou a mão nos filhos castanhos e fez um cafuné rente ao coro cabeludo, nesse momento Arthur o empurrou levemente para longe ficando com os braços esticados travado no lugar e mais vermelho do que qualquer coisa.
- Meu rei?
A respiração de Arthur parecia descompassada e ele estava claramente tentando esconder algo, Alex deu um passo na direção do marido mas foi impedido de continuar.
- Não se aproxima...
- o que?
Ele estava morrendo de vergonha, quase chorava de desespero, aquilo era humilhante para caralho.
- Tu destrói qualquer senso de valor moral que eu tenho.
Alex ficou perplexo, se aproximou mais uma vez vendo Arthur segurando as lágrimas, ele parecia derrotado por algum motivo.
A ereção estava escondida pelas camadas de roupa então Alex não conseguia ver, porém Arthur conseguiu sentir todo o seu sangue correndo pro meio das suas pernas quando sentiu ele mechendo no seu cabelo, foi como levar uma injeção de Viagra.
- Tu é tão malvado comigo, olha o estado que tu me deixa!
- Arthur?
- Como tu pode ficar todo tranquilo desse jeito quando eu tô aqui me desfalecendo? Tu nem faz ideia de como um simples toque seu me deixa excitado, principalmente quando tu me abraça daquele jeito...meu Deus que vergonha....
Colocou as mão no rosto tentando se esconder de alguma forma, e foi aí que a ficha de Alex caiu finalmente.
Mordeu o lábio inferior nervoso e sentiu um calor estranho subindo seu corpo, parecia que seu corpo estava se movendo no automático.
"Ele é tão sensível assim ao meu toque? Mesmo depois de tanto tempo?""
Arthur sempre seria sensível os toques dele, Alex ainda não entendia muito bem isso.
- Arthur....
- Desculpa Alex! Me dá mais uns minutinhos pra "isso" ir embora e a gente já vai pro apartamento.
- Arthur.... não precisamos ir para casa nesse instante.... Podemos ficar mais um pouquinho você é eu.
Algo na voz de Alex soou com 20 intensões diferentes, olhou para cima vendo seu marido abrindo o sobretudo e subindo as blusas de frio deixando só a proteção térmica no lugar, ela era tão colada em seu corpo que marcava cada músculo do corpo perfeito que ele tinha.
Aquilo era uma armadilha.
Arthur tinha certeza de que se entrasse naquele sobretudo não sobraria nada dele pra contar história, sentiu o pau dar uma leve fisgada e deu um passo pra frente sem perceber ou querer realmente, então era essa a definição perfeita para "pensar com a cabeça de baixo"? Porque tinha certeza que quem estava controlando seu corpo no momento era seu pênis.
Assim que chegou perto o suficiente Alex o puxou com força roubando um beijo apaixonado.
Sentiu a língua dele entrando na sua boca, o ritmo do beijo deles era como uma valsa, perfeito um pro outro.
- Ah!
- Você diz que eu destruo sua moral...mas o que eu devo dizer sobre você? Eu não consigo resistir a uma palavra que saí da sua boca.
- Ah~
Sentiu o joelho dele entrando no meio da suas pernas, agora sim dava pra ver a ereção bem marcada, e a de Arthur não era a única.
Enfiou as mãos dentro da roupa de Arthur, como era bom sentir a pele dele sobre seus dedos, trocou outro beijo apaixonado com ele fazendo o gaúcho se soltar ainda mais.
"Eu não consigo me controlar! Eu preciso que ele me coma!"
Arthur se afastou um pouco vendo Alex fazer uma cara de carente digno de pena, era adorável ver o quanto ele o desejava.
Aquilo era o cenário perfeito demais para Arthur, sexo em lugares públicos era um dos seus maiores fetiches (se não o maior) e para fazer a adrenalina aumentar ainda mais estavam em outro país, tudo parecia ter sido feito para ele realizar alguma fantasia adolescente, e ele não ia perder a oportunidade.
Se virou de frente para a parede e abriu a calça, olhou para trás fazendo um convite silêncio para seu marido vir, em segundos sentiu Alex o agarrando pela cintura.
- Arthur....
Sentiu um chupão no pescoço e se ajeitou para frente, a saliva dele na sua pele era algo gostoso demais.
- Arthur....
O jeito que a voz dele soou rente a sua pele fez seu corpo se preparar para o melhor sexo possível.
A mão de Alex escorregou para dentro da roupa do marido, as mãos protegidas por luvas faziam Arthur ter uma overdose de sensações sensoriais.
- Alex....espera um pouco...
Mas Alex não esperou, foi descendo lentamente até o zíper da calça do marido e abriu, mesmo no frio Arthur se sentiu pegar fogo.
Por cima do ombro do marido conseguiu ver aquele volume lindo e gordinho despontando a cueca, em outras circunstâncias ele chuparia o seu marido até ele gozar, mas não tinha tempo e muito menos como fazer isso agora.
Arthur estava ansioso, queria Alex comendo ele com força sem se importar com nada ao redor, seu marido era muito bonzinho e só focava nele, seria bom ver ele perder o controle só um pouquinho.
Alex levou a mão livre até a boca e puxou a luva com os dentes, assim que o vento gelado entrou em contato com sua pele diretamente sorriu um pouco.
Sentia a ereção de Alex roçando na sua bunda, se mexeu um pouquinho sorrindo discretamente, saber que deixava o mais novo daquele jeito era gratificante, ia falar/provocar seu grandão um pouquinho quando viu a mão dele na sua frente.
- Abre a boca Arthur...
- Que?
- Eu quero que você deixe meus dedos bem molhados com a sua saliva.
- Como é....que é?
- Eu preciso te preparar meu rei...
As bochechas de Arthur queimaram de vergonha, entretanto ele também se sentiu um pouquinho frustrado.
- Eu te aguento sem preparação.
Sentiu um sorrisinho rente a sua pele, mesmo não vendo o marido diretamente sabia a cara que ele estava fazendo.
- Eu quero te dar prazer Arthur...e por mais que você goste da dor, eu não preciso te fazer sofrer pra te causar a quantidade exata da dor que você gosta.
As bochechas queimaram em vergonha e olhou para trás timidamente dando de cara com Alex o encarando intensamente.
No momento que o olhar dos dois se encontrou qualquer resistência de Arthur para qualquer coisa se tornou poeira, Alex se aproximou e mordeu levemente a orelha de Arthur o fazendo gemer, nesse momento aproveitou para colocar os dedos dentro da boca de Arthur.
Os dedos finos foram até o fim de sua boca o fazendo ter ânsia de vomito, fechou os olhos sentindo Alex deliberadamente se esfregando nele e dando leves bombadinhas.
- Eu quero você Arthur.....eu preciso de você...
- Hummmm~
Os dedos deixaram sua boca, um fio de saliva seguiu pendeu as extremidades físicas dos dois, era agora.
- Se eu te machucar você me avisa.
- Tu não me machuca grandão....
Alex soltou uma risadinha enquanto abaixava a calça de Arthur, o gaúcho ainda o provocou se empinando um pouco mais, aquilo pareceu um ataque para Alex, dois podem jogar esse jogo.
- Ah!~
Sentiu 2 dedos dele entrando lentamente... lentamente demais.
- Ah! Ah! Alex ... mais... rápido....
Foi completamente ignorado, apenas lhe restou se inclinar mais dando mais acesso ao seu interior.
Os movimentos de tesoura o abriam perfeitamente, os gemidos de seu rei pelo ar eram música para seus ouvidos, o calor do interior dele parecia aconchegante demais para ser ignorado.
Retirou os dedos sentindo ele tensionar levemente, tinha que ser rápido afinal a temperatura estava caindo mais, sem contar que a neve estava aumentando.
Arthur ouviu o barulho do zíper abrindo e algo quente e levemente molhado encontrando na sua entrada, foi um pouco curvado pra frente e então finalmente ele começou a entrar.
- ah.... Arthur...fuck....
Dentro dele era tão gostoso, o jeito que as paredes dele se abriam para ele entrar era enlouquecedor, o jeito que ele gemia de dor e prazer a cada centímetro que ele colocava pra dentro fazia Alex perder o juízo e a vontade de ser um bom moço.
- Ah! Mmmmmmh~ ahn~ Alex....
Essa foi a última frase de Arthur antes de ser brutalmente segurado e finalmente macetado sem piedade.
Alex o segurava com força enquanto bombava dentro dele, as primeiras vezes foram lentas e profundas, mas agora podia-se dizer que Alex estava descontrolado.
- Ah! ah! Ah!
"Ele ta tentando me fazer desmaiar? Eu não quero gozar rápido assim"
Queria pedir para Alex ir com calma, queria aproveitar aquele momento ao máximo, estava transando no meio de NY, isso era um feito e tanto, no entanto ele também estava ficando meio de mente vazia por causa da foda que estavam tendo.
Ele bombava tão forte dentro dele que em alguns segundos Arthur se sentia ser erguido do chão, e para seu deleite Alex o estava enchendo de mordidas e chupões no pescoço.
Preso dentro dos braços musculosos do marido tudo que Arthur conseguia fazer era gemer, seu pau balançava com as bombadas e o ar frio fazia vapor sair do seus lábios, mas nada tinha preparado ele para o que ia acontecer agora.
Alexander estava em completo transe, não conseguia parar de comer seu marido, era tanto prazer que estava se esquecendo onde estava.
- hummmm Arthur....
Saiu por completo e meteu com força outra vez ouvindo um lamurio dolorido saindo da boca de Arthur, o gaúcho estava completamente desfalecido.
Sua próstata foi pressionanda com tanta força que seu corpo quase desligou, os olhos reviraram e puxou o ar como se fosse seu último suspiro, mas nada o tinha lhe preparado para os próximos minutos.
Arthur sentiu Alex parar de bombar e se curvar um pouco o fazendo ter que se curvar também, olhou pra baixo sentindo a mão dele na sua pele exposta.
- Olha só...como eu pude ser tão descuidado...você deve estar com frio não é meu rei?
Arthur olhou para trás vendo Alex sorrir de forma maldosa, e então sentiu seu pênis ser envolto pela mão livre de Alex.
- Não se preocupe, eu te esquento.
- Alex? Ah~
As bombadas voltaram e dessa vez acompanhadas da masturbação que Alex estava determinado a lhe dar, Arthur mal conseguia manter-se em pé.
- Ah! Arthur... Olha como você é incrível...eu não consigo resistir a você Arf! E tão gostoso dentro de você meu rei....ah! Hummm~ Arthur! Eu sei que você gosta disso! ahrg~ah! Eu sinto o quão excitado você esta! Mas sabe o que é pior? Eu te comeria no meio da rua com um monte de gente olhando ah! E só você me pedir! Eu faço qualquer loucura por você meu rei! Aaaan~
As palavras entraram no ouvido de Arthur e derreteram na sua consciência, tudo que ele conseguia fazer era gemer de prazer e respirar, seu corpo estava inerte a qualquer outra atividade.
Não estava mais conseguindo se controlar, queria mais! Porém não aguentava mais também! Talvez se estivessem em uma cama eles fizessem mais rouds, mas nem esse pensamento estava ficando na mente de Arthur, sentia a próstata completamente inchada de tanta pressão, seu pau estava pingando pré gozo melecando os dedos de Alex enquanto ele gemia em seu ouvido e lhe falava palavras doces, ele não conseguia segurar mais.
Estava no meio de uma bombada quando sentiu Arthur tensionar e relaxar de uma vez, entre seus dedos algo escorreu e Arthur desfaleceu em seus braços, ele tinha gozado muito forte pelo visto.
Saiu de dentro dele e o segurou com cuidado erguendo a roupa do marido o deixando descente novamente, com dificuldade se arrumou também e então pegou Arthur desacordado no colo estilo noiva, ele parecia sereno em seus braços, Alex sorriu um pouco debochado.
- Você tira toda minha sanidade meu rei.
Olhou para trás vendo um montinho de neve sujo de porra, Arthur poderia dizer que deixou uma marca única em NY.
Andou pelas ruas que conhecia desviando de pessoas, não queria que vissem o estado de Arthur, demorou um pouquinho mas chegou ao hotel/apartamento antes do que imaginava, a recepcionista olhou para ele assustada, os Cohen sempre eram difíceis de se prever.
- com licença eu gostaria de fazer um pedido.
Arthur acordou de supetão bastante confuso, olhou ao redor e aquele não parecia o apartamento de seu sogro, porém suas roupas estavam trocadas e ele estava limpinho e muito bem aconchegado naquela cama.
- Acordou meu rei?
Alex entrou no quarto sorrindo e segurando duas canecas que cheiravam a algo quente, e pra melhorar estava sem camisa, uma belíssima visão.
- Alexander? Onde a gente tá?
- No andar de baixo do apartamento do meu pai, eu queria um pouco de privacidade com você.
Arthur ficou um pouco tímido ouvindo isso.
- Seu pai não vai ficar bravo?
Alex deu de ombro e tomou um gole da sua caneca fazendo uma carretinha, muito amargo, Arthur deduziu pela cara dele que era café.
- E só por essa noite, ele não vai ligar, sem contar que isso também dá um pouco de tempo livre pro meu pai e pro seu, eles merecem.
Alex ofereceu a caneca para Arthur que pegou e deu um bom gole, era um bom café, provavelmente Alex que tinha feito, sorriu com isso.
O mais novo se sentou na cama sorrindo para o marido, Arthur não sabia onde enfiar a cara.
- Como está se sentindo?
- Um pouco envergonhado devo admitir.
Alex soltou um risinho pelo nariz.
- Você deixou uma marca e tanto na cidade.
Arthur ficou ainda mais vermelho e tomou outro gole de café tentando evitar falar, o rostinho debochado de Alex dizia que ele não deixaria ele em paz tão cedo.
- Que foi?
Alex se aproximou mais e se curvou roubando um beijinho de Arthur, o meio americano não sabia como colocar em palavras a sensação maravilhosa que era beijar seu marido.
- eu amo você Arthur...
Falando rente a boca do mais velho era impossível negar a veracidade daquelas palavras, ambos voltaram a se beijar, eles não conseguiram manter uma distância aquela noite.
Leo estava lendo despreocupado quando recebeu uma mensagem, o sentimento de paz que ele tinha agora ainda era novidade pra ele, então receber aquela mensagem do nada lhe fez dar um pequeno pulinho de susto.
Abriu o whatsapp vendo que a mensagem era de Ivan o chamando para dar um passeio, nada muito elaborado, isso foi o suficiente para o italiano quase terminando um troço.
Ivan estava feliz com o pequeno passo que tinha acabado de dar, afinal agora ele não tinha mais que se esconder de si mesmo por causa de sua família, estava livre, e queria provar dessa liberdade.
Entretanto Ivan também tinha percebido que muitas flores estavam se abrindo perto dele, isso era esquisito.
- Talvez eu devesse fazer uma visitinha ao meu mestre.
Luciano regava o jardim em paz, olhou para dentro de casa e viu Fernando arrumando algumas decorações da estante com um sorriso no rosto, ele faria de tudo para proteger aquele sorriso, por isso não iria falar pra ele (nem para Alex) o que Marquês estava aprontando.
Tristan olhava para os números na sua frente e sorria levemente.
“Desse jeito as ações da Erin vão aumentar bastante esse ano...”
Deu um gole no seu café ainda pensativo.
“esta na hora dela e do Kennan colocarem a mão na massa, eles não estão nem fazendo trabalho de baba, o Bruno só não esta sendo cobrado por causa disso, se ele não estivesse ativo provavelmente estariam pegando no pé dele também... mas a Erin...”
Tristan passou a mão no cabelo um pouco desencorajado e frustrado, se Erin não agisse logo não duvidava nada que alguém tentasse arranjar um casamento pra ela...aquilo o apavorou bastante.
Entrou no banco de dados da ordem e foi ver os herdeiros mais poderosos, Erin não era só uma importante membro da Ordem, ela era um “step” para pilar, igual a Bruno, a quinta família mais importante atualmente, não seria qualquer um a se vasar com ela, na realidade duvidava que existisse alguém que ele aprovasse, talvez isso fosse seus instintos paternos falando mais alto do que ele gostaria.
Entrou na lista de jovens mais ou menos da idade de Erin, não era muito ético fazer aquilo, mas ele também não era o único a fazer, então decidiu que iria ignorar o fato de estar entrando em um banco de dados super secreto com todos os nomes e endereços dos veríssimos.
- Ninguém aqui que valha a pana...
Seu celular tocou e atendeu sem nem olhar quem era, péssima ideia porque ouviu um monte de palavrões em russo.
- Leticia?
- Saia imediatamente do meu banco de dados!
- Ai... tá bom, tá bom.... mas se não queria que eu entrasse porque me deu a senha?
- te dei pra emergência.
- E como sabe que não é uma emergência agora.
Leticia ficou calada do outro lado da linha com uma cara de cu que Tristan estranhamente conseguia visualizar sem problemas.
- Tá não pergunto mais.
Leticia secou o cabelo e se sentou em sua cama depois de um bom banho de banheira pra então dar um gole no seu café batizado com whisky e energético, ela estava caçando um jeito de ter um infarto, se os herdeiros soubessem disso iriam surtar por completo.
- Posso saber o que está olhando exatamente?
- Estou preocupado que tentem achar um noivo para a Erin.
Leticia ficou em silencio, Tristan ficou incomodado.
- Você está sabendo de alguma coisa que eu não esteja?
- Não necessariamente...
- então desembucha.
Leticia suspirou um pouco infeliz e frustrada, Tristan não estava de total errado.
- Depois do casamento do Alex...todos os líderes mais velhos ficaram meio... assustados com o fato de que muitos herdeiros se casassem com alguém de fora...então estão brincado de cupido para fazer alianças mais facilmente...
Tristan soltou um suspiro e passo a mão na cara claramente muito frustrado, era obvio que eles iriam tentar algo assim, era só questão de tempo, se até Jiro e Olivia tinham sido arranjados os outros veríssimos não perderiam a oportunidade, era mesmo assim tão ruim deixar os herdeiros viverem suas próprias vidas?
Kennan parecia desligado do mundo enquanto trabalhava, Miguel admirava o quão responsável ele parecia lidando com todos aqueles números e esquemas matemáticos, seu marido era muito mais inteligente do que davam crédito a ele.
- você devia descansar um pouco.
- Eu tô bem, quero adiantar um pouco de coisa pra Erin.
Miguel se sentou ao lado do canadense e viu que ele estava mexendo no AutoCAD, ele não queria imaginar como era mexer naquilo.
- Kennan....
- Hum?
- o que você tá achando do relacionamento da Erin e do Gal?
O mais novo parou o que estava fazendo por alguns segundos e soltou um longo e cansado suspiro.
- Não é como se eu conseguisse controlar a Erin... E por mais bizarro que pareça, mesmo o Gal não sendo minha escolha pra ela, eu prefiro mil vezes estar na zona de cálculo segura.
- o que?
- Você sabe o que acontece quando a Erin não tem algo entretenimento ela, e a vibe do Gal é bem diferente da do Joui, com o Gal ela tá infinitamente mais entretida, e melhor assim, sem contar que eu não sou o tio Hector, eu posso quebrar cada osso daquele gótico de quinta categoria, contando que ele ainda consiga falar e dar informações.
- Isso é legal e tudo mais... porém não respondeu minha pergunta, você aprova o Gal?
Kennan ficou em silêncio, sua expressão estava fria e indescritível de tão dura, ainda sim a palavra saiu sem nenhum esforço de sua boca.
- Não.
Mas esse problema Gal não sabia que tinha ainda.
Jiro estava com os fones de ouvido deitado na sua cama olhando para o teto, seu coração apertado no peito enquanto cantava baixinho:
- " And you don't seem to understand
A shame you seemed an honest man
And all the fears you hold so dear
Will turn to whisper in your ear
And you know what they say might hurt you
And you know that it means so much
And you don't even feel a thing
I am falling, I am fading
I have lost it all
And you don't seem the lying kind
A shame that I can read your mind
And all the things that I read there
Candlelit smile that we both share
And you know I don't mean to hurt you
But you know that it means so much
And you don't even feel a thing
I am falling, I am fading, I am drowning
Help me to breathe
I am hurting, I have lost it all
I am losing
Help me to breathe..."
"duvet - boa"
Jiro não sabia o que era aquele medo, era algo sufocante que não conseguia expressar em palavras, mas ele sabia que hora ou outra ele t
eria que falar com Samuel, ele só não sabia exatamente sobre o que.
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