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História Stupid Love - Confused


Escrita por: One_Bieber

Notas do Autor


ARE YOU READY?????????
I USED TO HOLD MY FREAK BACK NOW I'M LETTING GO
>carinha malvada<

Capítulo 76 - Confused


Fanfic / Fanfiction Stupid Love - Confused

Agora eu sei que dissemos coisas, fizemos coisas,

Que não tínhamos a intenção de fazer.

E nós voltamos para os mesmos padrões,

Mesma rotina.

Mas seu temperamento é tão ruim

Quanto o meu,

Você é igual a mim.

Mas quando se trata de amor,

Você é tão cego!

Baby, por favor, volte!

Não foi você!

Amor, fui eu!

Talvez o nosso relacionamento

Não seja tão louco quanto parece,

Talvez seja isso que acontece

Quando um tornado encontra um vulcão.

Só sei que eu te amo muito

Para ir embora agora.

- Love the way you lie, Eminem

 

14 de setembro de 2015

Justin Bieber - Point Of View

Acordei no meio da madrugada com alguém batendo em minha porta. Levantei um tanto quanto sonolento e abri a porta vendo a pequena figura de Kim na porta.

– Tio Dâsten. – ela falou baixinho. – eu tive um pesadelo. – ela falou apertando a barra da blusinha que usava. – eu to tum medo. – ela disse enquanto se encolhia.

– Vem cá. – falei esticando os braços pegando ela no colo. – O que você sonhou? – perguntei enquanto andava para dentro do quarto e colocava ela deitada na cama.

– Eu sunhei qui um tio pegou eu i a mamãe e depois ele matou a mamãe e deixou Kim sozinha. – me arrepiei enquanto ela falava. Respirei fundo e me deitei arrumando a coberta sobre nós.

– Foi apenas um pesadelo. – beijei sua testa. – eu nunca vou te deixar.

Acordei no dia seguinte com uma tremenda dor de cabeça. Abri os olhos lentamente e olhei para o lado vendo Kimberly toda encolhida dormindo. Sorri e levantei sem acorda-lá. Tirei meu pijama colocando uma calça de moletom cinza com uma regata branca, calcei chinelos nos pés e escovei os dentes, coloquei uma touca por estar com uma grande preguiça de arrumar o cabelo. Olhei no relógio em meu pulso as horas,  arregalei os olhos vendo que eram apenas seis horas. Deixei Kimberly dormindo enquanto eu ia para a cozinha comer alguma coisa.

Revirei a geladeira e nada parecia me agradar. Bufei e acabei comendo waffles  com cobertura de chocolate.

Estava quase terminando de comer quando meu celular tocou, olhei para a tela que mostrava o nome de Britney.

– Oi. – atendi com um pedaço de waffle na boca.

– Oi justin, hmm – ela falou um pouco nervosa. –, hoje é segunda e bom, – ouvi seu suspiro e parei de comer deixando minha mão parada no ar. –, a Mellany sempre levava as crianças para a escola. – ela disse nervosa. Deixei o resto de minha refeição na mesa e levantei secando o suor da mão em minhas calças. – Se você quiser eu posso levar eles, isso ira te dar um tempo sozinho. Em paz. – só agora eu percebi que sua voz estava mais fraca e rouca que o normal. – Sabe, ela se foi a menos de dois dias, acho que você precisa ficar um pouco sozinho. Eu sei como está se sentindo Justin. Eu estive com ela desde que éramos apenas duas pivetas. – ouvindo sua respiração eu mordi a bochecha sabendo que se eu abrisse a boca eu começaria a chorar. – Bom, eu irei passar ai as sete e dez, agradeceria se você pudesse arrumar eles.

– A-hãm. – falei engasgando em minhas poucas palavras.

– Tchau Bieber. – ela disse e logo ouvi o barulho mostrando que a chamada estava encerada.

Subi as escadas e entrei no meu quarto indo acordar Kimberly.

– Kim. – me abaixei ao seu lado da cama. – Kimberly acorde. – ela se mexeu e depois abriu os olhinhos. – Você tem que acordar e ir para a escola agora. – ela fez um biquinho em fazendo sorrir.

– Mas eu to dodói. – sua voz saiu baixinha e rouca.

– Não está não. – falei rindo.

– To sim, olha. – ela falou e se virou de costas erguendo a blusa mostrando as costas, meu olhos se arregalaram ao ver os vergões em suas costas.

– Quem fez isso Kimberly? – perguntei segurando sua camisa para cima analisando os machucados, fazendo meu corpo arrepiar.

– Foi o titio que tava cuidando di mim. – ela disse se virando para mim fazendo minha mão cair na cama soltando a blusa.

– Está doendo muito? – perguntei alisando sua bochecha. Ela negou com a cabeça e depois ela se jogou em meus braços apertando meu pescoço. Abracei ela também e levantei levado ela para o banheiro. Dei um banho rápido nela, igual eu dava na Jazzy e Am. Não demorou muito e ela estava pronta. Enchi uma tigela de cereal matinal com leite e dei para ela comer no sofá enquanto assistia alguma coisa banal na televisão.

Acordei Amy, dei um banho e arrumei ela, desci e dei uma pequena tigela de cereal matinal para ela também, deixando as duas assistindo um desenho que passava enquanto comiam. Rezei para elas não se sujarem.

Acordei Dylan que demorou mais a acordar e chorou um pouco, coloquei um roupa nele depois do rápido banho e desci para a cozinha aquecendo uma mamadeira com leite.

– PAI. – ouvi o grito fino de Amy e corri até a sala vendo ela e Kim brigando para pegar o controle.

– Parem com isso. – falei indo até elas.

– Vuxê não manda em mim! – ouvi a voz de Kim gritar alto.

– Não fale assim comigo! – falei nervoso tentando pegar o controle delas que gritavam e brigavam.

– PAPAI! – Amy gritou assim que as tigelas de cereais caíram sobre elas. Dylan começou a chorar em meu colo, e eu comecei a ficar nervoso. Os gritos histéricos e alto das garotinhas preenchiam meus ouvidos junto com o choro de Dylan.

– CALEM A BOCA! – gritei deixando a raiva me tomar, fazendo todos me olharem. – Dá essa merda para mim! – puxei o controle com força da mão delas e desliguei a televisão colando o controle no porta controles.

– Mamãe disse que é feio falar palavrões. – Kim disse braba cruzando os braços.

– FODA-SE A SUA MÃE! – gritei e arregalei os olhos me arrependendo de falar tal coisa. – me desculpe, eu não queria.  – respirei fundo mordendo o lábio. – Vocês não vão pra escola hoje. – falei me jogando no sofá ao lado delas e da sujeira, Dylan pulou do meu colo sentando no sofá brincando com um boneco que estava ali. – Vocês vão trabalhar comigo. – disse e encarei eles que sorriram felizes.

 

Narrador:

Cinco dias depois (19 de setembro)

– Como sabe a tomografia de sua amiga mostrou hemorragia intracraniana, a qual mantêm os paciente com traumatismo craniano em coma induzido de propósito para que isso acalme o sistema nervoso e de um tempo para que o cérebro se restaure enquanto o inchaço diminui e depois lentamente ele vai se recuperando e ela vai acordar.

Feliz, era esse sentimento que lhe caracterizava neste momento. Estava mais do que feliz ao ouvir aquelas palavras vinda daquele médico.

– Isso quer dizer que ela não ira lembrar de nada que aconteceu? – perguntou novamente só para confirmar se realmente havia ouvido bem o que o médico lhe disse.

– Exato Senhor Eathon. – O médico olhou para o corpo da pálida garota deitada na cama. –  Ela teve uma perda de memória. – ele analisou os papeis em sua mão. – Ela pode recuperar a memória, mas as chances são mínimas. Quase impossível. – Depois de algum tempo em silencio olhando para o corpo quase morto da bela garota o médico voltou a atrair a atenção de Eathon. – Se você quiser que a memória da Senhorita Jordan volte, é só você ajudar ela a fazer a mesmas coisas que ela fazia antes, fazer ela voltar a sua rotina. Aos poucos talvez ela lembre de algumas coisas, mas eu realmente não posso confirmar nada. – Luke tentou conter o sorriso que insistia em aparecer em sua face.

– E quando ela irá acordar? – perguntou cheio de curiosidade e entusiasmo.

– Ela irá acordar em breve, os remédios e soro são fortes e seu organismo está ainda se acostumando com tudo isso, então ela inda ira ficar um tempinho  em coma induzido.– ele analisou mais uma vez a paciente. – Como o senhor é o responsável por ela, terá de tomar muitos cuidados. Ela não pode pegar sol nos pontos ainda. Nada de fazer muito peso ou se agachar de mais, pois os pontos podem se abrir. Vou deixar alguns remédios para você comprar, ela tem que tomar eles no horário certo e principalmente, não faça brincadeiras como prender respiração. Ela sofreu algumas lesões nos pulmões e traquéia. Tosses podem ser muito comuns, mas se começarem a ficar muito fortes e em excesso ela terá de usar uma bombinha e um aparelho respiratório por algumas semanas. – assentindo lentamente Luke olhou o médico sair do quarto enquanto brilhantes planos invadiam sua mente.

Mas a única coisa que estava certa em sua cabeça era a certeza de que Justin Drew Bieber iria se arrepender de um dia ter entrado no caminho de sua família.

Enquanto Eathon admirava o pequeno corpo pálido da garota deitada na cama do pequeno quarto do hospital, pensava em um milhão de maneiras de fazer seu plano ser executado de maneira perfeitamente correta.

Do outro lado da cidade Justin Bieber encarava novamente o tumulo de sua amada. Para ele a vida não teria mais sentido de agora em diante. Ele estaria  sobrevivendo e não vivendo.

– Justin. – seu amigo cutucou-lhe o braço atraindo sua atenção. – precisamos ir agora. – O garoto com o cabelo cor de ouro se negou a sair dali. – Por favor, já fazem trinta minutos que você está parando olhando para ela. – implorou o garoto dos olhos azuis.

– Pode indo para o carro, me deixe mais cinco minutos. – Bieber pediu quase que implorando para seu amigo.

– Cinco minutos! – repetiu o amigo em um tom rígido. – Se você não estiver no carro em cinco minutos eu irei te arrastar até ele! – Bieber nem se preocupou em falar alguma coisa, apenas ouviu o barulho dos sapatos de seu amigo se afastando enquanto o vendo batia em seu corpo.

– Porque você é assim? – ele perguntou olhando para a pequena foto de Mellany. – Eu só queria que você me amasse como eu te amava e então você foi embora! – a decepção e tristeza eram perceptíveis em sua voz. – E finalmente quando eu estava conseguindo te esquecer, conseguindo seguir em frente, você reapareceu e fez isso comigo! – ele fechou os olhos com força. – Mas que droga Mellany! Você parece uma criança! Está sempre se metendo em confusão! – Seus olhos já ardiam com o tanto de força que ele os apertava. – Só que desta vez eu não vou conseguir te tirar desta confusão.  – sua respiração falhou por alguns segundo então abriu os olhos.

Seu coração quebrando enquanto ele dava alguns passos para trás.

Como o sol fomos feitos para brilhar

Como o sol fomos feitos para viver e morrer

Entrando no carro ele afundou no banco, virou a cabeça para o lado vendo seu amigo desligar o telefone e rir balançando a cabeça.

– Chris está pirando com seus pestinhas. – Justin sorriu com isso enquanto sua cabeça não parava de pensar o quão estúpido ele tinha sido mais cedo.

– Acho que estou pegando pesado com eles. – Bieber falou quando o carro já tinha andado alguns metros. – Eles não sabem o que está acontecendo eu não posso jogar a culpa neles. – Por um momento ele sentiu o peso da culpa o consumindo. – Mas é tão difícil olhar para eles e saber  que ela não voltará mais, que ela não estará mais aqui para me ajudar. – Seu amigo colocou a mão em seu ombro dando dois tapinhas lá.

– Não se culpe tanto JB. a culpa não foi sua, você sabe disso. – Justin mordeu a bochecha mexendo o ombro fazendo Ryan tirar a mão de lá e recoloca-lá no volante. Não importava o que os outros falavam para ele, em sua cabeça a culpa da morte de Mellany foi totalmente sua.

 

 

 

– Minha cabeça dói. – Murmurou a garota que acabava de acordar. Luke imediatamente deu um pulo do sofá e correu até a ponta da cama. – Quem é você? – ela perguntou confusa encarando o sorriso doentio de Luke.

– Vou chamar um médico. – O homem andou até a cabeceira da cama e apertou um botão laranja o qual uma enfermeira disse que poderia apertar se precisasse de algo. Não demorou muito para que uma mulher com cabelos cacheados presos em um coque chegasse até o quarto. Ela olhou a mulher acordada olhando para tudo e todas as coisas, completamente confusa.

– Oh! – Exclamou ela. – Vejo que a senhorita Jordan acordou. – aproximando-se da cama ela pegou a prancheta de Mellany que se encontrava repousada na mesinha no canto do quarto. – Você consegue me dizer o seu nome? – perguntou a enfermeira trocando os olhares entre a confusa garota e a prancheta.

– Mellany? – ela respondeu em duvida.

– Isso mesmo Mellany. – A voz de alta de um homem preencheu a sala, todos olharam para a porta vendo o médico sorrindo enquanto se aproximava da cama. – Você sabe seu sobrenome, sua idade e em que ano estamos?

– Mas que raios de perguntas são essas? – Mellany respondeu quase furiosa. – Como eu não iria saber disso? – batendo as mãos no colchão ela tentou se sentar, mas a dor no abdômen foi maior a impossibilitando de tal ato.

O sorriso que jazia no rosto de Eathon foi desaparecendo junto com todas as suas expectativas. A raiva já tornava seu rosto vermelho.

– Por favor responda querida. – a senhora com os cabelos presos insistiu para ela responder a pergunta que parecia ser inútil tanto para Eathon quanto para Jordan.

– Meu sobrenome é Jordan e estamos em 2010 e eu tenho quinze anos! – Mellany praticamente gritou. – Porque eu estou em um hospital? – piscando algumas vezes ela abriu a boca como se tivesse lembrado de algo e logo começou a compartilhar com todos. – Olha se eu estou aqui porque eu entrei em coma alcoólico, eu não tenho pais, moro em um orfanato, então terão de ligar para lá, mas eu não consigo me lembrar o número.

– Senhor Eathon podemos conversar um pouco? – o médico chamou a atenção do jovem homem que já voltará a sorrir por conta da resposta completamente errada de Mellany.

– Claro. – balançou a cabeça lentamente indo em direção a porta.

Mellany franziu a sobrancelha olhando para os bonitos olhos azuis do garoto que encarava ela sorrindo.

Eu não me lembro dele. Pensou ela.

Ela olhou para o médico que saia do quarto depois de trocar algumas palavras com a enfermeira que checou o soro e todas os outros fios e aparelhos ligados em seu corpo. Mellany deixou de prestar atenção no que ela estava fazendo quando ouviu a voz do médico.

– Como eu já havia falado a memória dela não está funcionando perfeitamente. Ela provavelmente lembra de coisas do passado, coisas que aconteceram bem antes do acidente. Um traumatismo craniano é muito complicado, ele pode algumas vezes causar uma lesão e isso foi o que gerou a perda de memória. – Mellany encarava o nada confusa enquanto tentava ouvir mais da conversa, o que foi uma total falha. Depois de alguns minutos os dois voltaram para o quarto e a enfermeira saiu.

– Em que ano estamos? – perguntou ela.

– Estamos em 2015 Mellany. – Luke respondeu ela que arregalou os olhos. Ela nunca se sentiu tão perdida em toda a sua vida.

– Você está bem Mellany. – garantiu o médico apoiando as mãos na cama procurando as palavras para descrever a situação. – Você chegou aqui a duas semanas. – respirando fundo ele continuou. – Estava com um corte profundo em sua barriga e estava praticamente morta. Ficou quase dez minutos sem respirar. – Ela franziu o cenho confusa esperando mais explicações. Ela não lembrava de nada daquilo. – Dois ou três minutos sem respirar e  o organismo começa a dar sinais de graves alterações. Se esse tempo for um pouquinho maior, será incompatível com a vida. Foi um milagre você ter sobrevivido sem nenhuma lesão seria. – Pegando a prancheta e analisando as coisas escritas ele continuou – Sábado dia Doze você foi dada como morta. – A garota abriu a boca chocada, os olhos ardendo querendo chorar. Ela não estava morta, porque acharam que ela estava morta? O que aconteceu consigo mesma? –  Já estávamos te levando para a área do necrotério quando seu corpo deu um pulo e você começou a tossir. – o médico dizia aquilo tão maravilhado que parecia uma criança contando sobre o novo presente que ganhou dos pais. – Ninguém estava entendendo o que estava acontecendo. Fazia menos de dois minutos que tinham aparelhos ligados em você para respirar e não dava certo. Tentamos de tudo e você não reagia. Então do nada você começou a respirar por conta própria e a tossir.  Levamos você para a sala de cirurgia para costurar seu ferimento quando você finalmente conseguiu respirar com os aparelhos. E tudo aconteceu perfeitamente bem, sem nenhuma complicação. – suspirando cansado ele continuou depois de uma breve pausa. – Todos achamos que você iria ter serias seqüelas ou morreria, mas você está aqui e está bem. – a cabeça dela já latejava com tanta informação, ela havia acabado de acordar mas a única coisa que pensava era dormir um pouco, era descansar, seu corpo parecia pesar uma tonelada.

Ela estava cansada,

confusa,

com medo,

e vazia.


Notas Finais


MEU CORAÇÃO TA DOENDO!
ALL YOUR PROMISES AND ALL THOSE PLANS WE HAD, WHAT HAPPENED YO THAT?
BOOM, GONE...
I KNOW IT INSIDE MY HEART FOREVER WILL FOREVER BE OURS!
trechos de Live to rise (Soundgarden)


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