" Todos nós fazemos escolhas na vida. O difícil é conviver com elas.
- As palavras "
Narrador:
Bieber terminava de tomar seu banho quando ouviu o telefone tocar. Ignorou as duas primeiras vezes enquanto secava o cabelo com a toalha, na terceira ele pegou o aparelho com tanta força que parecia que ele iria se quebrar em milhões de pedaços.
– O que é? – perguntou irritado jogando a toalha em cima de pia indo em direção ao grande Closet .
– SEU FILHO DE UMA PUTA, DESGRAÇADO! – Bieber fez uma careta afastando o celular do ouvido esperando que pessoas do outro lado parasse de xingá-lo.
– Plemour. – ele disse reconhecendo a voz do seu querido rival.
– Seu maldito! Eu vou te caçar até no inferno se possível e acabar com sua vida! – Bieber bufou colocando o celular no modo auto-falante enquanto se vestia para levar as crianças ao parque.
– Porque ao invés de você começar a falar merdas, não me fala logo o que você quer? – Bieber disse e do outro lado da linha pode se ouvir um bufar.
– Porque você não começa se explicando o porque você matou uma das minhas garotas? – ele falou calmamente, Bieber franziu o cenho parando de mexer nas milhares blusas do closet.
– Wow! – Ele rapidamente puxou o celular com a mão tirando do auto-falante e colocando no ouvido. – como assim eu matei uma das suas garotas? Tipo alguma garota das boates? – falava enquanto saia do quarto indo para o quarto das pequenas. – Porque olha eu sinceramente dei um tempo depois de tudo que aconteceu com a Mellany, minhas coisas por enquanto estão aos cuidados de Charles e Kelmer.
– NÃO ESTOU FALANDO DAS PUTAS, CARAMBA! – Marcus Plemour gritou irritado. – EU ESTOU FALANDO DA CARMEN! – Bieber parou com a mão na maçaneta da porta antes de respirar fundo e se virar.
– Como assim? – perguntei. – Olhar Plemour, eu não matei Carmen. Eu nem tenho motivos para matar ela, eu nem me importo se ela está viva ou morta, para mim não faz diferença.
– Então você está me dizendo que o seu dedo não está metido nisso? – Bieber murmurou um "uhum" e Plemour gargalhou alto. – E você quer que eu acredite nisso? – Bufando Justin abriu a porta vendo suas garotinhas brincando no tapete enquanto seu garotão assistia - deitado - um desenho.
– Eu não tenho nada a ver com isso, nada a ver com você. – ao ouvirem a voz do pai os três olharam para a porta e sorriram. – Agora eu tenho mais coisas para fazer, então não me ligue por besteiras suas. – Justin desligou o celular e sorriu para os filhos.
– Titio Dâsten. – Kimberly gritou animada pulando em seu pescoço.
– Oi minha princesa. – beijando o topo da cabeça de sua filha ele percebeu que ele havia mudado muito, não era mais o homem a qual todos sentiam medo, não era mais incrível de todos, ele não era mais o antigo Justin.
Já no parque Justin caminhava alguns passos atrás dos filhos com Ryan e Chaz ao seu lado.
– Precisamos fazer algo grande, não só pelo dinheiro mas também pela imagem. – falava ele para os amigos que ouviam de braços cruzados a idéia do amigo.
– Mas se fizermos isso estaremos correndo um risco muito grande de sermos pegos Justin. – Ryan alertou.
– Não estamos falando de um banco de um, dois milhões. – Chaz falou enquanto parava de andar fazendo todos pararem e o encararem, as crianças ainda caminhando mais a frente enquanto brincavam. – Estamos falando de bancos com mais de Dois trilhões de Dólares Justin! – Chaz soltou os braços deixando eles caírem ao seu lado. – A segurança desses bancos é completamente fora do normal, e sem contar que íamos gastar muito dinheiro com equipamentos.
– Nós temos dinheiro. – falou o loiro com certeza de que tudo daria certo.
– Dude – suspirou Ryan. –, isso é uma das coisas mais malucas que você já pensou e depois que nós saíssemos de lá teríamos que ficar um bom tempo afastados de tudo isso, escondidos.
– E ninguém poderá saber que fomos nós, ou se não, é cana na certa.
– Eu sei que nós conseguimos. – afirmou Justin travando o maxilar. – Nós sempre conseguimos e agora a equipe está maior, temos ótimas pessoas com nós. Temos uma razão para lutar e voltar. – seus olhos passaram pelas crianças que estavam sentadas perto das flores brincando com a grama. – Eu tenho.
10 de Outubro de 2015
Mellany Jordan - Point Of View
O dia passava rápido, Luke me deu uma arma nova o fim da tarde pelo meu ótimo desempenho nesta madrugada. A principio eu havia recusado seu presente, pois eu não sou boa com armas de fogo, mas a única coisa que ele disse antes de sair o quarto foi " Um dia você vai usar ela, e eu quero que seja para algo muito importante.", depois disso eu não o vi mais.
Agora deitada no sofá olhando a pasta de dados de Carmen eu comecei a pensar sobre Marcus Plemour. Esfreguei a mão na testa tentando pensar o porque esse nome me parece tão familiar. Revirei os olhos frustrada depois de cinco minutos pensando, cinco minutos onde nada vinha a minha mente.
Era frustrante não se lembrar dos últimos cinco anos da sua vida. Saber que você tinha uma vida e agora você nem sabe quem faz parte daquela vida.
– Senhorita Mellany – ouvi uma voz feminina um pouco afastada, assim que me virei vi a figura da empregada - que eu nunca lembrava nome - perto do outro sofá ao meu lado. –, a senhorita gostaria de jantar alguma coisa em especial? – sentei melhor no sofá pronta para responder um simpático "não, qualquer coisa querida." quando uma vontade imensa de comer Macarrão fez meu estomago dar pulinhos.
– Macarrão. – lambi os lábios já tendo a visão daquele maravilhoso prato em minha frente. – Um bom e belo macarrão caseiro. – ela assentiu enquanto ria comigo da minha fome repentina e seguia para a cozinha, levantei em um pulo do sofá que já estava marcado com o formato do meu corpo. Desliguei a televisão e deixei a pasta na mesinha de centro entre os dois sofás e as duas poltronas.
Subi para meu quarto e prendi o cabelo em um coque mal feito deitando muitos fios soltos, troquei minha blusa de mangas curtas por uma manga longa verde e meus chinelos por meias compridas e confortáveis. Meu shorts Jeansfoi substituído por um calça de pijama branca com corações rosas espalhados por toda a calça, tirei minha maquiagem e depois me joguei na cama esperando o jantar ficar pronto, depois eu iria tomar um banho.
Assim que eu olhei no relógio do quarto - que marcava 8:33 P.M. - eu levantei e desci para a cozinha ver se meu delicioso macarrão estava pronto. Quando pus os pés na sala pude ver alguns homens bem vestidos conversando perto dos sofás, franzi a sobrancelha enquanto passava calada por eles, corei imediatamente ao ver todos de ternos, com uma ótima postura enquanto eu usava uma roupa ridícula e caminhava corcunda quase que arrastando os pés pelo chão. Sorri de lado para todos que me olhavam e balançavam a cabeça como um gesto de comprimento.
A última coisa que eu ouvi antes de fechar a porta da cozinha foi " Aquela não era a namorado do Justin Bieber? " ignorei o comentário sem lógica e fui comer meu delicioso macarrão.
10 de Outubro de 2015
Justin Bieber - Point Of View
– Tudo bem, então se fossemos cogitar a possibilidade de essa loucura dar certo. – dizia Kelmer sentado no sofá do escritório. – SUPONDO que fossemos fazer isso, que banco seria? – perguntou ele agora apoiando os braços nas pernas.
– Eu fiz minha pequena pesquisa assim que cheguei em casa e eu achei o J.P. Morgan Chase, não é exatamente um banco, é uma sociedade gestora de participações sociais incorporada sob a lei de Delaware em 1968 e sediada em Nova Iorque, é a instituição líder mundial em serviços financeiros. – falei apoiando meus cotovelos em cima da mesa. – São 2,46 trilhões de dólares. – exclamei fazendo alguns suspirarem.
– Qual outro? – perguntou Zayn mais interessado no assunto.
– Bank Of America é um dos maiores bancos americanos e tem sede em Charlotte, Carolina do Norte. É a segunda maior holding bancária nos Estados Unidos. Desde 2010, o Bank of America é a quinta maior empresa americana em termos de receitas totais, e a terceira maior empresa não petrolífera dos Estados Unidos. US$ 2,12 trilhões. – sorri de lado enquanto eles erguiam as sobrancelhas e suspiravam, soltavam alguns "WOW" .
– Isso é muito dinheiro cara. – Harry disse. – muito dinheiro!
– É cana na certa se algo der errado. – Chris disse depois de um bom tempo calado. – Pegaríamos de 20 a 60 anos por todos os crimes.
– Mas eles só irão nos incriminar por aquele, então seriam apenas uns 14 anos. – Kelmer disse tentando pensar.
– Eles não iriam facilitar Kelmer. – Ryan disse se desencostando da parede. – Eles iam dar um jeito de nos incriminar em coisas que nem mesmo fomos nós, eles iriam acabar com as nossas vidas.
– Desculpa Justin mas eu não posso fazer isso, eu tenho um filho de dois anos em casa, eu tenho uma mulher. – Chris disse. – Eu não posso fazer isso com eles. – ergueu os ombros me encarando. – Você deveria pensar assim também, você tem filhos agora. Se você for preso irá perder toda a vida deles porque vai estar atrás de grades, vendo o sol nascer quadrado.
– Eu me arriscaria. Eu acredito nisso. Eu acredito em mim. Eu acredito em nós. – falei e me levantei cruzando os braços. – Eu vou tentar, eu vou conseguir. – suspirei e engoli a bola que se formava em minha garganta. – Agora, quem está nessa comigo? – perguntei vendo todos passarem as mãos na cabeça ou esfregarem uma na outra enquanto pensava.
– Eu to dentro. – franzi o cenho levando minha cabeça até o homem que estava escorado no canto da parede, afastado de todos. Joseph.
– Josh... – Kelmer tentou protestar mas Joseph o calou rapidamente.
– Eu quero tentar isso. Eu estou dentro.
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