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História Stupid Love - Theft


Escrita por: One_Bieber

Notas do Autor


>>>>>>>>>>>>“Lições que não são aprendidas com sangue, logo são esquecidas.”<<<<<<<<<<<
link do trailer sobre esse capitulo nas notas finais
“Lições que não são aprendidas com sangue, logo são esquecidas.”
>carinha malvada<
ACHEI OUTRAS MUSICAS SUPEEEEEEEEER JELLANY SERIOOOOO
TO AMANDO, vou fazer uma lista e postar algum dia uhasijodlç

Capítulo 81 - Theft


Fanfic / Fanfiction Stupid Love - Theft

“Duvides que as estrelas sejam fogo, duvides que o sol se mova, duvides que a verdade seja mentira, mas não duvides jamais de que te amo”.

 

Mellany Jordan  - Point Of View

Terça-Feira, 20 de Outubro de 2015, Atlanta, Geórgia

 

Terminava de arrumar meu cabelo esperando por Luke na frente da farmácia. Meu olho esquerdo completamente roxo e inchado estava latejando. Luke foi comprar soro fisiológico para mim colocar no olho.

Se eu tivesse um bloquinho de coisas que não devo fazer a primeira coisa da lista seria:

*Não irritar Luke quando ele estiver nervoso. Ele pode te dar um soco.

Eu estava completamente furiosa com ele. Só porque eu fui conversar com ele um pouquinho para matar o tédio, ele me deu um soco certeiro no olho! Eu só queria conversar!

Agora se corroendo de culpa pelo belo estrago, ele veio comigo na farmácia comprar o soro.

Apoiei minha cabeça novamente no encosto do banco, fechando os olhos  coloquei a bolsa de gelo em cima do olho. Se isso não sair em dez dias eu juro que acabo com a raça dele!

Apenas abri os olhos quando vi a porta do carro abrir e fechar rapidamente, antes que eu perguntasse qualquer coisa ele jogou a sacola em cima de mim e acelerou o carro me jogando para trás.

– E quando você ouviu eles falando disso? – ele falou e eu franzi o cenho antes de olhar para ele e perceber o celular na sua orelha. Revirei os olhos e me escorei no banco novamente. – Mas está certo sobre isso? – ele perguntou e pelo que parecia estava explodindo de felicidade. – Tudo bem. Continua vigiando ele e qualquer coisa me ligue. – Luke finalizou a ligação e me olhou dando o maior sorriso que eu já tinha visto na vida.

– O que foi? – perguntei tirando o gelo do meu olho e olhando para ele.

– Temos sua próxima vitima. – ele sorriu e eu rolei os olhos. Seria a quarta pessoa que eu mataria em menos de um mês.

– Quem? – perguntei com meu entusiasmo muito mais baixo que o dele.

– Justin Bieber.

 

Quinta feira, 5 de Novembro de 2015

 

Luke nunca pegou tão pesado comigo sobre assassinar alguém. Ele mostrava ter um ódio muito grande pelo Bieber.

Falando em Bieber, Luke me mostrou algumas fotos dele e eu juro por Deus que se eu não tivesse que matar ele por algum motivo desconhecido, e eu o encontrasse na rua eu o agarraria.

– Por favor Luke, pare. – implorei para o loiro que tentava me bater com as luvas de Box. Meus pulmões doíam e eu não conseguia respirar direito.

– Deixa de frescura Jordan. – ele disse nervoso dando um soco fraco em minhas costelas me fazendo tossir. Meus pulmões pareciam queimar.

– Pelo amor de Deus, Luke!  – eu disse me abaixando e sentando no chão tentando puxar algum ar.

– Deus não existe Mellany. – ele se aproximou de mim e tirou as luvas. – Puxe forte com o nariz e solte pela boca. – ele disse eu obedeci, repeti o processo algumas vezes até conseguir respirar normalmente.  – Melhorou? – assenti ainda respirando devagar. – Então vamos continuar. – suspirei frustrada me levantando e voltando a lutar com ele.

Depois de minutos que mais pareceram horas e horas ele finalmente disse que bastava. Tirei minhas luvas e tomei um gole de minha água.

Eu não entendia porque ele esta treinando tanto a luta, afinal não é só chegar e matar? Porque ele quer me treinar para uma briga?

– Mellany tome um banho e vá ao meu escritório, amanhã você vai para Charlotte pela manhã então preciso te passar as ordens. – ele disse saindo da sala de treinamento.

Meu banho foi rápido, assim que coloquei uma roupa rumei ao escritório de Luke. Bati na porta duas vezes antes de entrar. Ele parecia já ter tomado banho e lia algumas coisas em um papel branco.

– Senta. – ele falou.

Luke poderia ter  seus vinte e quatro anos, mas quando se tratava de negócios ele parecia simplesmente ter uns cinqüenta anos. Era estranho ver ele serio e nervoso. Excitante por um lado...

– Justin Bieber não é uma simples pessoas Mellany, tem uma grande chance de você ir e nunca mais voltar. – engoli em seco ouvindo isso. – Ele comando o trafico, as boates e roubos de praticamente Atlanta inteira, tem negócios espalhados por todo o mundo e especialmente me odeia de uns tempos para cá. – pude ver um sorriso maldoso aparecer disfarçadamente enquanto ele falava. – Qualquer coisa que tenha uma mínima ligação comigo, nem que seja uma simples mosca, para ele tem que estar morta.

– E como ele vai saber que eu tenho ligações com você? – perguntei em um tom de desafio. – Está duvidando da minha capacidade de conseguir as coisas Eathon? – o sarcasmo exalava em minhas palavras.

– Muito pelo contrario querida Mellany. – ele ironizou me fazendo revirar os olhos. – Ele não tem idéia que você está viva. – disse ele eu franzi o cenho.

– Como assim?

– Ele acha que você está morta. – falou aquilo como se fosse a coisa mais normal do mundo. – Então você tem que continuar morta para ele. – levantou da cadeira e começou a andar pelo escritório. – Para isso você tem que fazer todo seu serviço muito bem feito.

– E o que eu tenho que fazer? – falei seria agora. Lambendo os lábios ele continuou.

– Bieber está em Charlotte nesse momento, dia sete ele ira fazer o maior roubo da história.

– Quer que eu atrapalhe? – perguntei o interrompendo.

– Não – ele riu fraco. –, deixe ele pegar o dinheiro que quiser. – fazendo uma careta ele parou de frente para uma prateleira de fotos. – Quando ele estiver saindo do banco quero que você atrapalhe ele, a policia vai estar a caminho quando você aparecer.

– Matar ele e fugir? – Meu coração estava acelerado, minhas mãos estavam suando, passei elas pela perna rapidamente.

– NÃO! – seu berro fez meu coração acelerar mais ainda. – Nem se ele enfiar o cano da arma dele na sua boca! – arregalei meus olhos. – Atrase ele para que a policia o pegue e depois fuja! – disse ele se virando para mim.

– Porque você quer que ele vá preso? – me levantei indo até ele e vendo as fotos atrás dele.

Fotos de dois rapazes.

Dois rapazes muito parecidos.

Junto com as fotos, pedaços de jornais todos com a mesma manchete.

" Hoje Jack Oliver Eathon foi preso por estupro e homicídio doloso " 

Arregalei os olhos chocada. O irmãos de Luke havia sido preso.

– Era seu irmão? – perguntei mesmo já sabendo a resposta, ele se virou e olhou as fotos também.

– Bieber incriminou ele de um crime que não cometeu, ele pegou 30 anos. – a raiva era completamente notável em cada silaba que ele falava.

– Você ta me mandando pra Charlotte pra fazer ele ser preso, mas porque eu? – perguntei cruzando os braços. – Aposto que tem muitas pessoas melhores para fazer isso do que eu. – ergui os ombros. – Eu tenho problemas de pulmão e tive uma perda de memória recente... – eu disse como algo obvio.

– Eu quero você porque eu confio em você e única coisa que eu peço é que me ajuda a me vingar. – ele disse apertando os lábios seguidamente.

– Não há maior vingança do que o esquecimento.

– Eu não quero esquecer. Eu não vou me esquecer. Nunca. – ele falou lentamente mostrando toda a magoa e ódio que continha. – Então apenas faça isso Mell. – suspirou se afastando de mim.

– Tudo bem, apenas vamos voltar ao plano. – falei voltando a me sentar. – O que eu tenho que fazer exatamente? – Luke me explicou passo por passo do que eu teria que fazer Sábado.

– Se qualquer coisa der errado Mellany – ele fechou os olhos suspirando. –, se Bieber ver que é você, vá com ele! Não importa o que aconteça, vá com ele! – assenti lentamente, confusa, mas assenti. – Ele vai fazer perguntas muito confusas, ele vai inventar historias sobre mim e sobre vocês dois, ele vai fazer de tudo para tentar fazer vocês dois ficarem juntos, ACREDITE! – juntei as sobrancelhas balançando os ombros. – finja acreditar... – ele esclareceu rolando os olhos. – finja ficar com ele e quando eu quiser saber algo ou falar com você, você vai saber. – engoli em seco, aquela idéia era completamente confusa e ridícula.

– O que eu preciso saber se ele perguntar? Tipo você falou que ele acha que estou morta.  – dei de ombros e ele mordeu o lábio.

– Fale que você não lembra de nada, perdeu a memória e acordou em um hospital, os médicos falaram que você estava li a duas semanas e que um tal de Luke havia pagado tudo e te deixado uma mochila, depois que saiu do hospital você olhou a mochila, tinha dinheiro e um endereço. Você ficou morando naquele endereço, pode deixar que eu cuido disso, ai o Luke entrou em contado com você e falou que você deveria estar no Bank Of America, seguindo um tal de Justin Drew Bieber. Isso é tudo que você sabe. – ele disse e eu assenti.

– Pode deixar Luke, eu vou fazer tudo mais do que certo!

– Eu espero que possa confiar em você Mell. – ele levantou vindo em minha direção, se abaixou ficando no meio das minhas pernas. Sorrindo de canto ele aproximou nossos lábios em um breve selinho. – Nunca esqueça o lado que você está Mellany. 

 

Justin Bieber - Point Of View

Quinta feira, 5 de novembro de 2015, Charlotte, Carolina do Norte

 

– Sim princesa! – respondi Amy pelo telefone. – Papai vai te ver daqui três dias, então se comporte! – Eu falei e ela falou mais alguma coisa que não consegui entender e então a ligação caiu.

Bufei olhando que o sinal do celular havia caído.

– Tem certeza que aqui é um bom lugar? – perguntei para Chris que mexia no computador sem nem piscar.

– Mas é lógico Justin! – ele disse sem desviar seu olhar da tela.

– Não sei como isso é possível, nem celular pega aqui. – murmurou Ryan zapeando os canais da pequena televisão do quarto.

– Cheguei chegando! – Chaz disse invadindo o quarto com um pacotinho de cervejas na mão. – Alguém? – ele levantou a cerveja, Ryan ergueu a mão e Chaz jogou uma garrafinha em sua direção, Ryan a pegou a abriu rapidamente com a mão a tampinha. Chaz jogou uma para mim que abri e já tomei um grande gole. – Chris? – perguntou Chaz se aproximando dele com uma garrafa na mão, o mesmo nem percebeu até levar um tapa na cabeça e encarar Charles irritado.

– O que? – falou irritado. Chaz ergueu a cerveja e Christian sorriu. – Claro.

Kelmer entrou no quarto no segundo seguinte com um monte de panos pretos nas mãos. Assim que fechou a porta ele jogou um pano para mim, Ryan e Chaz. Vi que eram capuzes com apenas dois furos para os olhos.

Olá Claustrofobia.

– Eu sei Justin! – comentou já sabendo o que eu pensara a menos de um segundo atrás. –  mas isso não é um banco fraco, nada pode aparecer, apenas um pouco dos olhos. – ele disse e assenti colocando o capuz em cima da cama, Chaz jogou uma cerveja para Kelmer que abriu e tomou um gole.

– Como nos velhos tempos. – Ryan disse erguendo a garrafa dele, nós quatro nos aproximamos e batemos com as garrafas logo bebendo um gole.

 

Sexta feira, 6 de novembro, Charlotte, Carolina do Norte

8:37 AM

 

Chaz e Harry entraram em um Suv preto com vidros fume e seguiram em direção a casa de George - chefe de segurança do banco - enquanto eu e Joseph fomos com um dos carros de policia até umas três, quatro quadras antes da casa. Deixamos nossos comunicadores ligados.

– Vamos entrar. – Ouvi a voz de Chaz e logo depois o barulho da porta de um carro fechando. Esperei alguns segundos e ouvi um barulho alto, deduzi que eles haviam arrombado a porta. – MÃOS PRA CIMA! – gritou e ouvi uma gritaria não conseguindo entender muito o que estava acontecendo. Todos falavam ao mesmo tempo.

– A garota, pega a garota! – ouvi Harry falando e depois ouvi outro barulho. – Se você se mexer eu explodo a cabeça dela. – Harry falou mais um vez e então ouve silêncio.

– Estamos entrando no carro. – ouvi a voz baixa de Chaz. Liguei o carro e comecei a andar, avistei o Suv derrapando na pista enquanto acelerava rapidamente logo vi George correndo na rua, liguei a sirene e acelerei mais, quando ele ouviu o barulho do carro olhou para trás e fez sinal para pararmos.

– Pelo amor de Deus, dois caras acabaram de seqüestrar minha família. – ele disse desesperado assim que paramos e baixamos o vidro. – Pelo amor de Deus me ajudem! – falou e Joseph fez sinal para ele entrar.

Nós estávamos usando óculos de sol escuros e chapeis de policia, tentando disfarçar um pouco nossa aparência.

Acelerei com o carro fazendo ele dar uma derrapada jogando o corpo de George para o lado.  Continuamos seguindo o caminho atrás do Suv enquanto George não parava de falar, ele estava desesperado. Eu o entendia, eu sabia qual era esse sentimento.

– PORQUE VOCÊS NÃO MANDAM ELES PARAREM? – gritou quando viu que estavam exatamente atrás do carro preto.

– CALA A BOCA CARALHO! – gritou Joseph apontando a arma para ele. – CALA A MERDA DESSA BOCA OU EU MANDO MEUS AMIGOS ALI NA FRENTE ARRANCAREM OS DEDOS DA SUA MULHER! – falou ainda olhando para trás, pelo retrovisor vi os olhos do homem se arregalarem e ele se encolher de medo ficando quieto.

– O-o que v-você que-querem? – ele gaguejou depois de vinte minutos em silêncio.

– Queremos silêncio. – respondeu Joseph.

Demorou mais vinte minutos para chegarmos até o pequeno hotel. Estacionamos os carros, eu desci primeiro puxando George comigo e Joseph desceu depois, logo a porta da Suv foi aberta brutalmente e a mulher de George saiu correndo, Joseph correu atrás dela a pegando pelo cabelo. Ele falou algo com ela que não ouvi muito bem, George se debatia em meus braços e começou a se debater mais ainda quando Joseph deu um tapa forte na cara dela fazendo a mesma parar de se debater e tentar gritar. Chaz saiu do carro furioso com o nariz sangrando. Fui andando com George preso em meus braços, assim que parei coloquei algemas em seus braços e uma fita em sua boca.

– Sua vadia desgraçada. – Chaz disse se aproximando da mulher e acertando um soco em seu estomago fazendo a mesma se curvar. – Gosta de dor, piranha? – ele deu outro soco, agora em suas costelas fazendo a mesma dar um grito abafado por conta da mão de Joseph em sua boca. – CALADA! – ele disse irritado passando a mão no nariz com sangue.

– Ei, ei, ei! – falei alto fazendo o mesmo se afastar dela e ir até Harry que segurava uma garota. Segurei a língua pra não chamá-lo pelo nome.

Ele pegou a menina de uns 16 anos pelo cabelo e foi empurrando ela pelo caminho, levei George e Josh levou a mulher. Entramos no quarto e os meninos nos olharam, se assustaram com o nariz de Chaz, Ryan foi até ele ver o que tinha acontecido, Chaz jogou a menina no sofá velho que tinha no canto do quarto e ela caiu  desajeitada por cima dele.

– Não se mexa! – ele falou nervoso indo com Ryan até o banheiro.

Harry colocou a mulher ao lado da menina que logo se jogou em cima dela, tentando um abraço.

Deixei George sentado em uma cadeira, peguei uma corda e amarrei ele para não fugir.

– Cadê o garoto? – Chris disse preocupado se levantando e olhando todo o quarto. – Por favor diz que vocês não deixaram o garoto! – ele passou a mão na cabeça. – Estamos fudidos. – disse por fim.

– O garoto ta na faculdade, Dude. – Joseph disse.  – Se você quiser ir lá fora um pouco, ligar pra Becca, pode ir. – Joseph bateu com a mão nas costas de Chris que assentiu passando por mim balançando a cabeça negativamente.

– Essa puta quase quebrou meu nariz! – Chaz disse voltando pro quarto com uma toalha no nariz.

– Nossos bebês chegaram! – Ouvi a voz alegre de Kelmer no quarto, olhei para porta e ele vinha segurando dois grandes malotes.  – lol. – ele ficou surpreso vendo todos no quarto. Josh esfregou as mãos umas nas outras e foi até Kelmer pegar os malotes. Ele colocou em cima da cama onde todos podiam enxergar perfeitamente e então abriu mostrando todas aquelas belezinhas, Kelmer colocou o outro malote na cama e abriu mostrando mais belezuras, os olhos de todos nós começou brilhava ao olhar para aquilo, Harry andou até a K3 SPW - metralhadora - e a pegou.

– Essa é minha nova namorada. – ele disse dando um beijo na metralhadora, ri e me aproximei dos malotes.

Peguei uma P90TR SE - submetralhadora - na mão, aquela seria a minha, coloquei de lado na cama e peguei uma pistola israelense Desert Eagle .50, como uma arma reserva deixei ao lado da minha submetralhadora. Kelmer pegou uma MP7 - submetralhadora - e uma USP - pistola -. Joseph pegou uma UZI - submetralhadora - e uma Desert Eagle .50 também. Chaz pegou a K7 - submetralhadora - e uma K5 - pistola -. Harry ficou com a metralhadora e com uma USP - pistola-.

Zayn, Ryan e Chris ficaram com uma SAIGA 20K CQB - escopeta - e uma K5 - pistola - cada um.

– Trouxe o rango pessoal. – Zayn disse entrando dentro do quarto com algumas sacolas na mão. – O meu Deus que bebês mais lindos. – exclamou ele olhando as armas na cama e malotes. – Acho que estou apaixonado. – rimos enquanto arrumávamos as armas de volta no lugar.

Todos nós usávamos alguma mascara para os reféns não nos reconhecerem.

 

 

 

–  É o seguinte, eu ainda não confio no Joseph para isso tudo. – falei para Ryan ao lado de fora do quarto. – Tudo bem que ele foi o primeiro a topar, mas a última vez que ele esteve com nós fazendo algo assim, quase fui preso! – respirei fundo e Ryan cruzou os braços.

– Eu vou esclarecer umas coisas para George e a família dele, os meninos vão ficar comigo, peço pro Joseph vir aqui fora para vocês trocarem umas palavras. – Ryan disse e eu assenti, ele se afastou entrando de volta dentro do quarto.

Olhei ao redor me escorando na grade velha e suja do Hotel. Era tão vazio aquele local que me parecia mais que algum tipo de assassino iria aparecer do nada e me matar. Revirei os olhos com o pensamento mais ridículo que já tive na vida.

– Queria falar comigo? – perguntou Dylan se aproximando de mim calmamente. Balancei a cabeça e ele se escorou na parede em minha frente.

– Obviamente você não é a pessoa que eu mais confio para o que nós vamos fazer em algumas horas Joseph. – falei e ele suspirou. – Eu já não confiava em você, depois que eu descobri sobre a Mellany estar com você, eu passei a confiar menos ainda.

– Não fale da Mellany! – ele rosnou se desencostando da parede e ficando com uma postura seria.

"Não fale da Mellany!"

Mas que merda esse cara pensa que está falando?

– Não falar da Mellany? – ri sarcasticamente. – Você só pode estar brincando.

– Nunca fui tão serio na minha vida! – falou convicto

– E porque eu não posso falar da minha namorada? – ironicamente eu falei.

– Ex! Ex-namorada! – ele praticamente gritou me fazendo rir alto.

– Ah, Joseph. Convenhamos, a Mellany sempre me escolheria. – dei de ombros, mesmo sabendo que aquilo não afetava somente ele e sim a mim também. – Ela já havia me escolhido... e se ela estivesse aqui ela me escolheria, ela sempre iria escolher a mim! – engoli a bola que se formava em minha garganta olhando Joseph com o maxilar travado e os punhos fechados. – E isso te incomoda, eu sinto. – falei e ele deu uma risada.

– Óh, sim! – ele riu negando com a cabeça. – Não foi você que fugiu do namorado e veio correndo para meus braços? – ele perguntou ironicamente. Travei meu maxilar. – Ah não, espere. – ele fingiu pensar um pouco e então olhou para mim. – Foi a Mellany. – o sorriso debochado não saia do seu rosto, rangi os dentes completamente nervoso.

– Eu vou acabar com você. – rosnei indo para cima dele, mas antes que eu pudesse acertar o primeiro soco senti braços me apertando. – Me solta. – gritei me debatendo para quem quer que estivesse me segurando.

– Não, não, espere! – Ouvi Joseph falar se apoiando na parede. – Ela não correu só para meus braços. – ele sorriu divertido. – Ela correu para minha cama, para minha boca. – ele continuava com aquele sorriso enquanto eu tentava me soltar a qualquer custo. – Óh Justin! – ele exclamou sorrindo divertido. – Você teve muita sorte durante o tempo que passou com ela, puta que pariu ela é muito boa na cama Bieber. – ele riu sozinho. Ouvi a voz de Ryan atrás de mim mandando ele parar enquanto ele falava coisas nojentas sobre ele e minha Mellany. Quando ele finalmente parou de falar as coisas mais absurdas que eu ouvi na vida, se aproximou de mim o máximo que pode antes de falar. –Não é como se só estivéssemos eu e você lá dentro para mim te ferrar. – ele começou a se afastar. – Mas pode ter certeza que se você precisar de minha ajuda, eu vou sair sem nem olhar para trás. – então ele começou a voltar para o quarto e Ryan me soltou apenas quando o barulho da porta batendo ecoou.

Eu odeio esse cara com todas as minhas forças.

– Seu filho da puta. – empurrei Ryan com força. – Eu teria matado ele se você não tivesse aparecido! – gritei furioso.

– Foi exatamente por isso que eu te segurei! – resmungou ele indignado. – Falta menos de um dia, nada pode dar errado Justin. – ele disse começando a voltar para o quarto. – Eu não vou deixar uma briga de você fuder tudo! – abriu a porta e entrou me deixando sozinho.

 

Sábado, 7 de novembro, Charlotte, Carolina do Norte

7:00 PM

 

Meu coração palpitava tão rapidamente que eu não conseguia nem contar. Eu sentia a adrenalina a mil. Correntes elétricas correndo pelo meu corpo. Minhas mãos suando, minha nuca suando, minha testa soando.

Com o peito subindo e descendo rapidamente eu peguei minha arma nas mãos e desci do carro de policia de Ryan, Kelmer desceu atrás de mim e Joseph desceu do carro de Zayn. Todos com nossos devidos uniformes. Deixei o capuz preparado em meu bolso.

Nós três com chapeis, óculos escuros e grandes armas.

Estava tudo ocorrendo bem até agora.

George havia acabado de entrar lá dentro, Harry e Chaz com sua mulher e filha estavam a alguns carros atrás de nós apenas esperando um sinal para avançarem.

Respirei fundo e caminhei até o banco, empurrei a porta de entrada e vi George olhando para todos os lados atentamente parado em um canto do banco. Assim que nós viu seus olhos se arregalaram. Sorri fraco, olhei ao redor e não havia ninguém na parte dos caixas, pois o banco estava fechado. George veio até uma porta de vidro e a abriu para nós entrarmos. Assim que George trancou a porta. Eu, Kelmer e Joseph tiramos nossos chapéus e óculos colocando o capuz preto rapidamente. Apontei a arma para as pessoas antes de gritar.

– TODO MUNDO NO CHÃO. – as pessoas nos olharam apavoradas se abaixando. – TODO MUNDO SAI DE TRÁS DOS BANCOS, QUERO TODOS AQUI NA FRENTE. – gritei e atrás das falas das pessoas e choros ouvi a porta sendo aberta e fechada. Olhei para trás e vi Harry e Chaz encapuzados com a família de George. Harry jogou uma mochila para mim e outra para Joseph e Chaz jogou uma para Joseph.

Harry deixou as duas em um canto amarradas e vendadas. E ficou ali com a arma apontada para elas.

Chaz andou até as pessoas recolhendo celulares e mandando todos ficarem quietos.

Puxei George para perto de mim e com a arma escorada nas costas dele fui caminhando até o cofre. No caminho Kelmer e Joseph foram levando as pessoas que encontravam para o salão principal.

Assim que chegamos em uma porta com senha. George mexeu em seu bolso pegando um cartão magnético. Ele passou na porta e ela abriu, ouvi passos atrás de nós e vi Kelmer e Joseph vindo em nossa direção, passamos pela porta e descemos um lance de degraus. Continuamos seguindo em frente e vi dois seguranças na frente de uma grande porta de metal. Sorri largamente assim que vi aquela enorme porta.

Antes que os seguranças tentassem pegar suas armas já estavam mortos no chão. Continuei caminhando com minha arma apontada nas costas de George, ele parou na frente do cofre e ficou olhando para o mesmo por alguns segundos. Aproximei minha cabeça do radio que estava preso no ombro e falei

– Bate. – logo o barulho de alguns gritos diferentes foram ouvidos do radio. George pareceu ter conhecido os gritos pois seus olhos se encheram de lagrimas, mas ele não se moveu, ficou apenas parado. – Mais forte. – falei nervoso e George arregalou os olhos e as lagrimas começaram a cair quando os gritos ficaram mais altos. – Vai abrir ou vou ter que mandar ele matar? – perguntei irritado. Ele ficou parado com as lagrimas caindo. Aproximei minha boca novamente do radio e assim que abri a boca ele se virou rapidamente e passou o cartão magnético pela grande porta e digitou algo no painel que tinha.

Minha adrenalina estava tão a mil que mal conseguia respirar.

Droga! Porque este capuz tem que ser tão fechado?

Respirei fundo prendendo a respiração assim que ouvi o barulho das trancas sendo abertas, meu coração palpitando tão forte que parecia que iria sair do peito a qualquer segundo.

– Puta que pariu! – ouvi a voz de Kelmer murmurar assim que a porta se abriu mostrando toda aquela sala branca cheia de dinheiro.

– Rápido, rápido! – murmurei entrando na sala. – George ajude agora! – gritei enquanto abria a grande mochila e começava a jogar os maços de dinheiro dentro.

Dentro de alguns minutos Kelmer saia correndo da sala com a mochila nas costas e Joseph terminava de fechar a sua. Terminei de colocar os maços na mochila e a fechei, peguei minha arma que estava escorada na parede e joguei a mochila nas costas começando a correr, George atrás de mim, cheguei no salão principal e vi George correndo até sua mulher e filha. Harry e Chaz corriam para fora do banco rapidamente. Já podia ver Kelmer e Joseph entrando nos carros de policia e então quando eu estava indo em direção a porta senti meus joelhos sendo atingidos e batendo com toda a força no chão. Minha arma caiu longe de mim.

Virei para trás rapidamente e vi uma pessoa toda de preto com um capuz, franzi o cenho antes de sentir um chute em meu rosto fazendo ele virar. Cuspi sangue e balancei a cabeça. Rangi os dentes, joguei minha mochila no chão e girei meu corpo fazendo com que meu pés batesse nos da pessoa e ela caísse no chão, rolei indo para cima dele, dei uma cotovelada em sua costela fazendo um gemido de dor ser ouvido, ar me faltou quando seu punho atingiu minha garganta, me afastei alguns centímetros, o que foi suficiente para levar um chute no estomago e outro no rosto. Cuspi mais sangue. Levantei rapidamente e chutei duas vezes a lateral do seu corpo fazendo a pessoa ir para o lado e cair no chão. Ouvi de longe o barulho de algumas sirenes o que me fez correr até a mochila e a arma e ir de volta para a porta.

– BIEBER! – ouvi uma voz gritar o que me fez parar imediatamente. Virei lentamente para trás vendo a pessoa ainda encapuzada vindo em minha direção. A voz abafada pelo capuz não me vez reconhecer a pessoa, mas minha raiva aumentava cada vez mais, agora os reféns sabiam meu sobrenome.

As sirenes cada vez mais altas me despertaram o que fez eu voltar a correr, mas não antes de cair novamente no chão por mais um golpe em meu joelho. Uma risada abafada passou ao meu lado correndo para fora.

– Merda! – murmurei e levantei correndo para fora. Vi a pessoa correndo e acelerei meu passo mais ainda, estiquei minha mão centímetros de distancia dele e finalmente toquei seu capuz. Sorri e o agarrei puxando com força fazendo ele cair na minha mão, a pessoa parou de correr e pelos cabelos percebi ser uma mulher.

O sorriso em meu rosto murchou e o mundo parecia ter parado.

Uma mulher de cabelos curtos que iam até um pouco abaixo dos ombros, castanhos quase pretos.

Ela virou para trás ficando de frente para mim, apenas alguns centímetros nos afastando.

Não era possível, eu vi ela morrer.

– Mellany?

– Oi Justin. – ela sorriu me fazendo quase desabar.

Fiquei encarando ela até o barulho das sirenes me acordarem. Avistei meu carro um pouco longe dali. Tirei meu capuz em corri o mais rápido que pude puxando ela comigo. As pessoas na rua se assustavam com a grande arma em meus braços e a mochila nas costas. Assim que abri a porta joguei Mellany dentro e entrei do outro lado. acelerei o mais rápido que pude tentando sair daquela confusão.

Associar as coisas era a tarefa mais difícil nesse momento.

Ela estava viva, estava aqui, comigo.

– Como, como você...? – eu gaguejava tentando formular uma pergunta coerente. – Mellany? – perguntei por fim.

– Eu?! – ela deu um sorriso confuso.

– Você, como? Você, ai meu Deus. – apertei forte o volante, minhas juntas já brancas com tamanha força.

– Olha, eu não faço a mínima idéia quem é você. – falou ela e eu franzi o cenho. – A única coisa que eu sei é seu nome. – olhei de canto e vi a mesma dando de ombros. – Eu não sei o que você foi para mim. Me perdoa. – sussurrou e pude notar lagrimas em seus olhos.

As pessoas davam espaço para o carro passar, por conta das sirenes ligadas. Eu não consegui nem estranhar o fato de que nenhum carro vinha atrás de nós, alias, eu não consegui fazer nada, era um milagre eu ainda não ter batido.

– Eu vi você morrer Mell! – falei fungando e então só ai percebi que chorava. – Eu estava lá, eu vi! – minha voz rouca e arrastada. – Como assim você não se lembra mell? Sou eu o seu Justin! – murmurei arrasado pegando a estrada em direção ao hotel.

– Eu não sei quem é você Bieber, eu não lembro de nada. – sua voz também arrastada.

Óh meu Deus como eu odiava vê-la chorando e não poder fazer nada.

Desliguei as sirenes e encostei o carro. A rodovia completamente vazia.

– Como você não lembra? – perguntei me virando para ela, encarando aqueles olhos que tanto me fizeram falta.

– Eu não me lembro de nada depois dos meus quinze anos – suspirou limpando algumas lagrimas. –, eu estava no orfanato e de repente eu acordei no hospital. – ela voltou a chorar. – foi horrível! – então ela se jogou nos meus braços chorando, cada vez me apertando mais. Meu coração apertava a cada soluço ouvido.

– Como, como você sabe quem eu sou? – perguntei confuso a afastando.

– Shh-shh – colocou o dedos nos lábios molhados chorando. –, não fale nada, apenas me abrace. Por favor. – seus olhos implorando por um abraço, eu nem consegui pensar e meus braços já estavam enrolados em seu corpo.

– Eu te amo. – sussurrei com a boca colada em seus cabelos. A vontade impulsiva não me deixou ficar quieto. Ela se afastou me encarando perdida.

– Desculpa eu... – neguei com a cabeça.

– Não precisa falar nada. – ela assentiu colocando as pequenas mãos no meu rosto. Seu rosto se aproximando cada vez mais do meu.

E eu achando que meu peito ia sair fora dentro do banco... Agora ele estava vinte mil vezes pior.

Finalmente seus lábios se encontraram com os meus e aquela sensação perfeita tomou conta do meu corpo. Meus braços foram um para sua cintura a segurando contra mim e o outro para sua nuca. Sua presença era meu vicio, seus lábios minha droga, eu era completamente dependente daquela garota.

Um sorriso brotando de seus lábios enquanto ela quebrava o beijo.

– Eu estou ouvindo seu coração bater. – sussurrou quase contra meu lábios. Sua mão indo até meu peito e repousando na região. – Eu gostaria muito me lembrar. – ela encostou sua testa na minha e fechou os olhos. – Porque esse beijo – puxou o ar fortemente. –, me pareceu muito mais do que eu simples beijo.

Então seus lábios voltaram a tocar os meus com aquela delicadeza que só ela tinha.

Óh meu Deus eu a amo, e ela está viva!


Notas Finais


https://www.youtube.com/watch?v=j4alPnhaeTk&feature=youtu.be assistam
Nunca esqueça o lado que você está Mellany.
Nunca esqueça o lado que você está Mellany.
Nunca esqueça o lado que você está Mellany.
I KNOW I SHOULD LEAVE BUT YOUR LOVES TOO GOOD


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