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História Submission - Fuck me


Escrita por: cwbeIlo97

Capítulo 6 - Fuck me


Fecho os olhos. O perfume do inverno no ar, o cheiro de grama molhada. Penso no que C. disse. "A teimosia matou o gato, algo que Taylor jamais aprendeu." 

O que teria feito ela com tanta teimosia que a levaria a matá-la? Desde que mencionou isso, ela se recusa a dar explicações. Contei à polícia o que C. me disse, mas eles afirmaram que não passavam de palavras, que precisavam de provas.

Abrindo os olhos, vejo a lápide de Taylor e compreendo que vim em busca de força. Não fiz grandes progressos com C. Corro com ela três vezes por semana, quando Lucy não passa a noite comigo. Não tenho mais dificuldades em acompanhar seu pique, mas as informações que ela me da sobre Taylor são péssimas. Na verdade, fica fazendo perguntas sobre minha vida. 

Sou uma pessoa fechada, não gosto de repartir minha vida com os outros. Vejo como ela olha para mim; sei no que está pensando. Ela quer me foder, uma ideia terrível, mas seria menos intimidador do que dar informações sobre mim. Eu poderia usar seu desejo a meu favor. 

 E subitamente já sei o que fazer. Acho que sempre soube. 

Em seu escritório, C. tem um daqueles sofás em vários módulos, vermelho escuro. As luzes estão fracas, a atmosfera quase romântica e ela está sentada à minha frente numa poltrona. 

Eu me vesti com enorme cuidado para a noite, um vestido colante preto. Há um zíper que começa no decote V e desce até o fim. Por baixo, um sutiã rendado, ligas, e meias, tudo preto.Tiro meus sapatos de salto e me sento no sofá, pondo as pernas nas almofadas. Se C. acha que pode me enrolar durante meses, está enganada.Controlei todas as mulheres da minha vida, posso controlar C. também.

- Você quer me comer. - Digo. 

C. não responde, mas ergue uma das sobrancelhas. Está segurando um drinque, e leva-os aos lábios. A luz está atrás dela e uma sombra cobre seu rosto, preenchendo os contornos. Veste uma blusa curta e apertada, junto com uma saia igualmente apertada, revelando todas suas curvas. 

- Está brincando de me seduzir, Lauren? Está sendo meio óbvia, não acha? Esperava mais de você. 

- Sinto muito desapontar. - Digo, tomando um gole do meu drinque. - Mas sempre achei que sexo fosse o caminho mais direto ao... - Hesito. 

- A quê? - Dou de ombros. 

- Ao coração, à mente, à alma, à carteira de alguém. Não importa. 

Inclina o corpo para e coloca seu drinque na mesa. 

- E o que sua namorada acha da sua filosofia? 

- Ela não tem nada a ver com isso. 

C. se levanta e caminha em minha direção. Agarra meu cabelo e dá um puxão, jogando minha cabeça para trás. 

- Não creio que seja tão cínica como gostaria que eu achasse. - Abaixa-se para colocar seu rosto próximo ao meu. Enxergo cada traço ameaçador de sua pele, cada cílio escuro. Ela me olha sem piscar e toma meu queixo em suas mãos. - E, definitivamente, não tão cautelosa como deveria ser. Eu matei sua irmã, lembra? Ou você pensa assim. Não deveria estar aqui. 

Devolvo o olhar e tento não demonstrar medo. Mas demonstro. É a primeira vez que me toca, a sua mão queima meu queixo como se fosse fogo. 

- Não tenho medo de você. - Afirmo. 

- Devia ter. - Ela me olho fundo nos olhos. - E tem. 

Ela me solta e dá passos para trás, com um sorriso de satisfação. Eu me ajeito mas resisto à tentação de massagear o couro cabeludo no local onde ela puxou.Ela volta para poltrona e senta. 

- Vamos, comece a me seduzir. Mostre o que sabe fazer. 

Eu a ignoro e tomo mais um gole, ganhando tempo. Ela virou o jogo, assumiu o comando, e agora preciso de tempo para reassumir o controle. Eu me deito mais uma vez no sofá, fingindo uma indiferença que não sinto. 

- Nunca mais puxe meu cabelo dessa forma, Camila. 

Ela coloca o drinque na mesa. 

- Tire o vestido. - Ordena. 

Sorrio; não precisei nem esperar. 

Levanto e abro o zíper até o fim. O vestido escorrega por meus ombros.Me viro lentamente, deixando que veja minha bunda. Viro outra vez e a encaro. Coloco as mãos para trás para abrir o sutiã, mas C. me impede. 

- Ainda não, sente-se. 

Permaneço de pé. C. me observa com irritação. 

- É bom que aprenda, se vamos foder, vamos fazer tudo à minha maneira. Se eu ordenar que se ajoelhe e me chupe, é bom que se jogue no chão na mesma hora. Se eu der uma ordem, obedeça. Agora sente-se. 

Eu nunca obedeci às ordens de mulher alguma em toda minha vida. Mas vamos em frente. Sorrio e me sento, cruzando as pernas. 

- Bem melhor. Não gosto do sorriso sarcástico, mas cuidamos disso mais tarde. 

Ela se levanta e caminha até a escrivaninha. Remexe na gaveta de cima e coloca algo por dentro da blusa; caminha de volta para onde estou. Graciosamente, se ajoelha diante de mim e põe uma das mãos no meu rosto. Delineia meus lábios com um dedo. 

- Eu vou discipliná-la, Lauren. Pode levar um mês, ou apenas uma semana, mas você vai aprender a me obedecer. E sabe, você vai até gostar. 

Sua voz tem um timbre suave, mas ainda assim repleto de ameaças. Seus olhos escuros invadem os meus. São frios e confiantes. 

- Agora, abra as pernas. 

Mais uma vez sua voz é baixa, aveludada, mas sinto o peso de suas palavras. Descruzo as pernas e abro. 

- Mais. - As abre. - Bem melhor. - Pega minhas mãos e as coloca sobre minhas coxas com as palmas para cima. - Agora fecha os olhos. 

Hesito. Meu coração bate mais rápido. Olho para sua blusa, o que havia lá dentro? 

- Feche os olhos. - Repete, percorrendo meu rosto com a mão. Suavemente, fecha meus olhos. 

Pernas abertas, olhos fechados, sinto-me completamente vulnerável. Meu corpo está gélido, meu peito apertado. Quero abrir os olhos mas não abro. Desconfio que C. esteja fazendo algum teste. 

- Fique assim. - Diz, e me sobressalto ao sentir seu toque. Seus dedos tracejam meu queixo. - Relaxe. - Diz, retirando a mão. - Mas não se mexa. E mantenha os olhos fechados. 

Eu a ouço se afastar, ou pelo menos acho que se afastou. Abro os olhos um pouquinho, uma fenda quase imperceptível, para que C. não note. Mas então, vindo do outro lado da sala, ouço uma música. Abro os olhos. É C., ao piano. 

Que mulher mais estranha, estou aqui, sentada, de calcinha de renda preta e pernas abertas, e ela está tocando piano.A ironia me faz sorrir. Com C. longe, quase consigo relaxar. Um pouco de luz a ilumina, e sua aparência é quase angelical: a expressão tranquila, os dedos graciosamente postos sobre as teclas. A música parece flutuar, suave, romântica, lírica. Chopin, creio eu. 

Fecho os olhos e escuto. Mas de repente, quando toda a tensão está prestes a deixar meu corpo, a música muda.Observo C. Não me parece mais tão angelical. Eu sinto C., sinto sua intensidade. A melodia me arrasta até ela embora não tenha movido um só centímetro. 

- Foi... maravilhoso. - Digo com sinceridade. C. anda até mim. 

- Música é minha paixão. Eterna, resistente, duradoura como nada na vida. 

- Nem todo mundo concorda com isso. E as outras formas de arte? E as pessoas? Algumas se casam e têm filhos para perpetuar uma união duradoura. 

Ela me faz levantar. 

- A arte é duradoura, tem razão nisso. Mas as pessoas não. Pessoas são a coisa menos permanente de todas. São as mais fáceis de serem substituídas, descartadas. Você passará algum tempo comigo e logo, quando sua vida útil terminar, será substituída por outra. - Ela sorri. 

Senta-se no sofá e me manda colocar uma das pernas sobre seu joelho. Ela acaricia minhas pernas, minha coxa, e deixa que sua mão repouse ali. É um gesto simples, mas perco a respiração e não deveria. Já dormi com muitas mulheres. 

Ela solta as ligas e vai abaixando a meia, como se já tivesse feito isso muitas vezes.Dá um beijo na parte interna da minha coxa, e eu a sinto na virilha. Com os lábios ainda tocando minha pele, ela me olha, e eu vejo um sorriso indisfarçável em seus olhos. Ela sabe que agrada. Coloca minha perna no chão, pede a outra e começa a tirar a outra meia. Sinto meu corpo mole. C é uma mulher perigosa e, no entanto, a ideia de dormir com ela, do perigo, do medo, me excita. E ela sabe disso. 

Odeio essa mulher com todo meu coração, mas seu toque me faz estremecer. Eu jamais senti algo parecido. 

Ela tira minha calcinha, mas deixa o sutiã preto e me senta em seu colo. Ela me beija. As mãos em meus quadris me puxam para mais perto e eu sinto o tecido de sua saia roçar na minha virilha. Sua língua é quente, curiosa, e eu sei que não deveria estar aqui. Ela busca algo dentro de sua camisa. O medo, atravessa meu corpo. Mas ela tira apenas grampos para os bicos dos seios. 

- É a primeira vez? - Pergunta. 

Eu não respondo, sentindo um leve nervosismo.Ela tira meu sutiã, prende os grampos nos bicos dos meus seios e observa minha reação. Embora doa no início, uma dor que me recuso a demonstrar, e doa mais ainda quando ela os aperta, uma dormência gradual se espalha à medida que o sangue para de circular. Ela sorri. Me beija mais uma vez e coloca a mão no meio das minhas pernas, e os dedos que tocavam o piano agora me tocam. 

Ela afasta a cabeça. 

- Você já está molhada. 

Ela me coloca no sofá, se abaixa na minha frente e abre minhas pernas. 

Sem aguentar mais esperar, C. curva-se e me chupa com força, de uma forma que nunca ninguém havia feito. E quando eu finalmente gozo, ela faz questão de de sugar e beber tudo.

- Foi fácil. - Se levanta e tira os saltos. 

- Ainda não acabei. - Afirmo. 

Desabotoa a camisa, fico parada assistindo-a se despir. Ela a tira, pendura na cadeira e em seguida tira a saia cuidadosamente. É como eu a imaginava: magra mas com um corpo perfeito, sexy, curvas maravilhosas. Está usando uma calcinha vermelha. Vem para minha frente e retira a calcinha. 

- Chupe. - O que diz sai em tom de ordem. 

Hesito por um momento, parando para olhar este belo corpo. Tomo sua boceta em minha boca, lambendo e chupando.Já fiz isso inúmeras vezes, mas agora, com C. há uma coisa nova. Sinto suas mãos segurarem meu cabelo, consciente de que poderia envolver meu pescoço com elas e apertá-lo. Sei que estou jogando um jogo perigoso. Mas quero, e preciso chupá-la até que goze. 

Mas ela me impede. 

- Eu vou te foder. - Diz e me joga no sofá. 

A rapidez de seus movimentos e sua força me surpreendem.Instintivamente, tento me sentar. C. me abaixa mais uma vez. Com um gesto rápido, ela tira um dos grampos. Uma dor lancinante escorre até o bico do meu peito enquanto o sangue retoma. Ela tira o outro e coloca seus três dedos dentro de mim, me fodendo com brutalidade. 

Aos poucos, vou relaxando. Ela está de joelhos, me fodendo com rapidez e crueldade, o outro braço para frente, agarrando meu peito. Seu rosto está transformado, sombrio, misterioso.Me sinto em casa. E devo estar louca. 

Ela agarra meu cabelo e puxa minha cabeça para o lado, com força. 

- Você gosta disso, não gosta? Fará tudo que eu mandar. Você gosta de ser minha puta. 

E a verdade é que eu gosto. Não sei explicar. Meus sentimentos são paradoxais: eu a odeio, eu a temo e ao mesmo tempo seu domínio sobre mim me intoxica  



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