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História Sun in darkness - Capítulo XXII


Escrita por: ViihAAlves

Notas do Autor


Heeyy, não aguentei esperar até sábado :* (na verdade o pedido de "nos vemos amanhã" dado pela ~elisdiangelo meio que me fez ter pesadelos a noite, porque foi como uma ameaça do tipo "tu volta amanhã por bem ou por mal" kkkk)
Então querida ~aimy_nakamura.... Tentei dar uma explicada se não ficou bom me perdoa.
Gente sei que é chato ficar lendo nota de autor (até pq eu pulo umas também u.u), mas creio que estamos na reta final de Sun in darkness.. Não chorem (iludida eu né? eu sei)
Enfim, sobre o capítulo: ainda espero ser perdoada pela morte do anterior, e também espero ser perdoada por esse capítulo bosta que eu trouxe pra vocês...
É isso por enquanto, nos vemos fim de semana, um beijo na bunda de vocês :* <3

Capítulo 22 - Capítulo XXII



      Nico
  Já havia passado três dias do ocorrido, o enterro do meu pai não tinha ninguém além de mim e meus amigos, foi triste, por mais que ele foi um idiota estúpido, era meu pai.
  Perseu e sua turma foram condenados a doze anos de prisão, me deixaram assistir o interrogatório. Fiquei surpreso a cada palavra dele.
      ~ flashback on ~
  - Perseu Jackson, filho de Poseidon e Sally Jackson? - perguntou o Delegado.
  - É o que consta nos meus documentos não é? - ele sorriu debochado.
  - E ainda é engraçadinho... O que aconteceu dentro daquele armazém?
  - Nada de mais - deu de ombro. - Só uns socos e chutes.
  - Só isso? Você fala só? Qual era o real objetivo do Hades ao organizar esse sequestro?
  - Sei lá ele era meio maluco, ele queria falar algo pro filho mas depois ia deixar a gente fazer o que quisesse com o garoto.
  - Sabe qual o recado dele?
  - Não. Ele não falava abertamente com outra pessoa - soltou uma risada. - Acho que pode-se dizer que é tal pai tal filho.
  - O que você queria com o garoto?
  - Sinceramente? Só socar a cara do loiro, o moreno quem queria era meus amigos.
  - Motivo?
  - Olha eu não sei e essas porcarias de perguntas está me deixando de saco cheio será que posso voltar pra minha sela?
  - Mas uma só, como foi que Hades fugiu?
  - Pelo que sei, ele teve ajuda de alguém aqui de dentro. É só isso.
  O delegado caminhou até a porta e então parou quando ouviu o menino chamar ele.
  - Sabe, o Hades. Se quer realmente saber o motivo disso tudo, vasculhe a casa dele, deve ter algo lá.
      ~ flashback off ~
  Pois é três dias já que reviravam a casa do meu pai e não encontraram nada. Consequentemente por ser o único filho vivo a casa agora é minha, o que significava que eu podia entrar e sair dela normalmente. Então eu fui lá pra ver se encontrava algo. Foi estranho entrar na casa, o cheiro do meu pai antigia ela inteira, comecei a andar pelos quartos afim de encontrar algo diferente. Passei pela porta do meu quarto, abri a porta de vagar e me espantei quando vi que estava da mesma forma que ue tinha deixado quando fui expulso dali, as roupas jogadas no chão, a cama bagunçada, caminhei até o guarda roupa e soltei o ar quando constatei que todas minhas peças de roupas estavam ali, os quadros da minha mãe e da Bianca estavam com o vidro trincado, porém no mesmo lugar.
  - Ta tudo bem? - o loiro pôs a mão no meu ombro.
  Confirmei com a cabeça e fui em direção aos retratos. 
  - Elas eram lindas - ele murmurou.
  - E maravilhosas - completei.
  - Achou algo? 
  - Não.
  Olhei em volta de novo e notei que a gaveta do criado mudo estava meio aberta, fui em direção a ela e puxei a mesma encontrando uma pequena câmera de vídeo ali dentro.
  - Acho que achei.
  Peguei a câmera e fui em direção ao loiro, ele me olhou meio receoso e eu fui até a sala, peguei um cabo conectando a câmera na TV, achei um único vídeo e apertei pra rodar.
  "Olá Nico - ele passou a mão pelo cabelo e olhou pra câmera, uma lágrima escorreu pelo meu olho. - Se você está assistindo isso é porque está vivo - soltou uma risada fraca. - Pois é, desculpa pelo sequestro, queria ter você antes de tomar a minha decisão, perder sua mãe foi horrível, depois foi sua irmã, meus sóis se foram. Me restou apenas você, e então descubro que meu filho é homossexual - ele abaixou a cabeça e podia jurar que vi uma lagrima cair por sua bochecha - aquele dia eu me descontrolei, sei que pedir desculpas não vai fazer com que sua dor passe ou diminua, mas eu realmente sinto muito, eu queria ter te dado mais atenção, você merecia esse mais. Agradece ao seu tio por mim, por ser o pai que eu nunca fui - ele sorriu fraco. - Sabe o porque do sequestro? Eu queria estar com você por um último momento, nem que fosse a força com você amarrado, eu sinto muito pelas palavras ditas, pelos socos desferidos em você e seu namorado - olhei pro Will e ele estava com os olhos marejados - bom se eu estiver morto agora é porque deu certo o que eu queria, eu não iria voltar a prisão. Se você estiver vivo é por que em partes deu errado. Fui egoísta, queria você pra mim, não suportaria outra perca. Apesar de tudo o que aconteceu, de todas as burradas que eu fiz você ainda é meu filho. Sempre que tentei me aproximar era pra te dizer isso, me arrependo do que fiz, e se tivesse uma forma de fazer tudo voltar e ser uma pessoa melhor pode apostar que eu seria. Eu sinto sua falta. Eu sinto muito por tudo isso. E eu espero que possa pelo menos me desculpar, não há necessidade de perdão até porque eu mesmo não me perdoaria. Eu te amo filho"
  A tela ficou preta e lágrimas caíam sobre meu rosto, Will me abraçou e deixou que eu chorasse até ficar cansado.
  - Ele foi uma pessoa má - Will sussurrou - que se arrependeu do que fez.. No final de tudo ele te amou até a morte.
  - Grande ajuda - murmurei.
  - Ok desculpa, vem vamos pra casa seus tios estão querendo se despedir.
Duas semanas depois
      Leo
  - Como assim cara? Você só pode estar maluco!
  - Eu não estou maluco Valdez - Will me olhou sério.
  - Mas faz tipo quanto tempo que estão juntos? - Jay falou.
  - Uns cinco meses - falou indiferente.
  - Will está meio cedo não acha?
  - Cara olha só, passamos por coisas juntos, e eu tenho a certeza que ele é quem vai me fazer feliz tipo durante o resto da minha vida.
  - O que vai te fazer feliz pro resto da sua vida? - olhamos assustados pro Nico que tinha acabado de chegar lotado até os pés de sacolas.
  - Comida! - gritei - amorzinho faz lanche pra mim?
  - Não - Clarie me sorriu brincalhona.
  - Amo seu jeito rebelde - levantei e dei um selinho nela fazendo a mesma corar.
  - Dá licença Leo, mas tem gente aqui sabia - Jayjay disse revirando os olhos.
  - Mas eles são tão fofos juntos amor - Pipes sentou no colo do loiro que ficou vermelho de vergonha.
  - É Jayjay somos tão fofos juntos - falei apertando as bochechas da Clarie que riu e me deu um tapa no braço.
  - Vocês são uns idiotas - Nico murmurou.
  Passamos a tarde inteira na casa das meninas, assistindo filmes aleatórios. Estávamos eu e Clarie deitados em um colchão no chão, Nico e Will em um sofá e Jason e Pipes em outro. Lia e Rey haviam viajado, o namoro estava indo bem de mais pras duas, não dou um nem um mês pra que elas anunciem o casamento.
  Meu relacionamento com a Clarie estava maravilhoso, havia risos, conversas, socos (da parte dela claro), amassos e outras coisas de casal feliz. Eu realmente amava aquela marrentinha.
      Will
  - Moreno - sussurrei no seu ouvido e ele me deu um 'hum' como resposta. - O que acha da gente ir pra casa? - falei com malícia.
  - Não - ele disse rindo.
  Voltei a prestar atenção no filme, era nosso último ano escolar, e as férias seriam tipo até acharmos alguma faculdade. Era o período ideal para meus planos, caso ele topasse, o que eu ainda tinha minhas dúvidas.
  Depois de mais duas horas fomos pra casa. Já fazia quase três semanas do sequestro, eu estava com pequenas cicatrizes na boca e braços, o Nico só tinha um pequeno corte na mão que era do ocorrido com o carro. Ele tinha deixado o apartamento dele, depois de tudo ele colocou o apartamento pra vender e comprou uma pequena casa, simples e linda vendeu também o mega carro grande que ele tinha e com o dinheiro do ap e do carro comprou um carro mais no seu estilo e também uma moto parecida com a Harley (nem é preciso dizer o quanto ele é perigoso na moto né?).
  Pegamos o caminho da minha casa com a moto, a cada acelerada dele eu agarrava sua cintura, eu odeio motos, muito radical pra mim.
  Paramos em frente ao prédio e pegamos o elevador depois de uns cinco minutos eu já estava largado no sofá de casa.
  - O que tem pra comer? - o moreno gritou da cozinha.
  - Pelos deuses Nico, você acabou de comer - rolei os olhos.
  - Eu estou com fome ué - ele disse aparecendo uns cinco minutos depois com uma panela de brigadeiro na mão.
  - Se você fosse mulher eu diria que está grávida - falei roubando a colher de sua mão.
  - Você seria um péssimo pai - ele disse pegando a colher de volta.
  - Aposto que não - sussurrei na sua orelha mordendo a mesma em seguida.
  Me levantei rápido e caminhei até a escada.
  - Onde vai? - ouvi ele perguntar.
  - Tomar um bom banho - lancei uma piscada pra ele e fui pro quarto.
  Entrei debaixo da água morna, comecei a esfregar o cabelo e logo sinto mãos rodearem minha cintura por trás, dou um sorriso e me viro a tempo de ser prensado contra a parede num beijo de arrepiar a alma.
  Suas mãos percorriam toda a extensão do meu corpo que ele conseguia alcançar, desceram do cabelo passando pelo tórax, em seguida descendo pra cintura, eu já estava ofegante e ele também. Suas mão pararam em meu membro já ereto e começou a fazer movimentos leves, suspirei entre o beijo e inverti as posições. O joguei contra a parede e ataquei seu pescoço, ele arfava em aprovação, dei uma leve mordida em sua orelha e voltei pros seus lábios, minha mão correu até sua bunda e a outra até seu membro, dei um aperto de leve fazendo com que um gemido escapasse de seus lábios.
  Desliguei o chuveiro e nos arrastei aos amassos até a cama, vi a panela de brigadeiro no criado mudo e não pude evitar de sorrir, o joguei na cama e peguei a panela.
  - O.. O que vai fazer? - ele estava ofegante.
  - Brincar - sorri malicioso.
  Peguei a colher e lambuzei a boca do moreno com brigadeiro, logo ataquei com a minha boca. O brigadeiro morto sobre os lábios frios dele despertou algo mais intenso se é que é possível, vários fios de eletricidade percorreu meu corpo, depois de limpar sua boca tracei um caminho de brigadeiro pelo pescoço até seu umbigo, desci lambendo aquela região, sorri ao ver seu membro já ereto, mas não era a hora agora, voltei pra sua boca, seu gosto de menta misturado com brigadeiro só me deixou com mais vontade. 
  Passei brigadeiro pela sua coxa e voltei a lamber seu corpo, ele gemia e se contorcia embaixo do meu corpo, já não estava mais aguentando torturar ele, abocanhei seu membro, seu gosto já era maravilhoso com brigadeiro então havia ficado muito melhor, fiz os movimentos de vai e vem com a boca, é maravilhoso ouvir seus gemidos.
  - Wi-ill pa-ara de judiar.
  - Fala o que você quer - ronronei dando beijinhos em seu membro.
  - Vo-ocê.
  Me estiquei até o criado mudo pegando o potinho de lubrificante, passei por sua entrada e então o penetrei, ele deu um grito e gozou, comecei com os movimentos fracos, comecei a beijar seu pescoço e ele arranhava toda a minha costas, seus gemidos foram aumentando e a velocidade de minhas estocadas também, acertei seu ponto fraco e ele gritou gozando de novo, depois de mais umas seis estocadas cheguei ao ápice dentro dele, caí ao seu lado ofegante, ele se levantou de vagar e caminhou até o banheiro voltando limpo de lá, deitou na cama ao meu lado e o puxei pra um abraço, ele encostou sua cabeça em meu peito e eu nos cobri com o lençol da cama.
  - Will?
  - Fala moreno - dei um beijo no topo de sua cabeça.
  - Obrigado - ele murmurou.
  - Pelo que? - franzi a testa.
  - Por ser o meu sol - ele me olhou, ficando corado em seguida. - E por estar comigo sempre.
  - Eu pretendo estar com você até que eu morra amor - falei lhe dando um selinho.
  Ele se encostou no meu peito novamente e o senti caindo no sono, em seguida apaguei também.
      Nico
  Os dias estavam passando rápido de mais, já fazia um mês e meio de toda aquela história, o Will morava mais em casa do que na dele, estava rolando o aniversário do Leo, as meninas fizeram uma festa surpresa pra ele, e vale falar que ele chorou? Pois é, pelo visto parece que ele não tinha uma festa de aniversário desde que sua mãe tinha morrido.
  O loiro estava meio distante, do mesmo jeito que havia ficado quando comprou nossas alianças, o que me dava certo receio, ele estava tramando algo e eu não tinha ideia do que era.
  A festa estava animada, não havia muitas pessoas, Calypso havia parado de conversar com a Drew, virara amiga das meninas e pedira desculpas a Clarie, que aceitou (o que foi estranho), agora a menina estava de rolo com um tal de Tyson, era um cara grandão e estabanado, mas não deixava de ser uma ótima pessoa.
  Era legal ver que todo mundo estava se dando bem e voltando atrás pra concertar seus erros.
  Me levantei da cadeira deixando meus amigos e fui em direção ao banheiro, lavei o rosto e o olhar de meu pai me veio a cabeça, depois que ele morreu as coisas ruim que ele me fez estava sumindo da minha cabeça, ficava apenas as partes boa da minha infância, quando brincávamos de piratas juntos, o pega-pega com a Bia e minha mãe, as histórias de terror que me contava antes de eu dormir e de como eu achava ridículo as pessoas correrem direto pra morte. Sorri com as lembranças. "Eu te perdoo pai, e eu também te amo" murmurei pro nada.
  Fui tirado dos meus pensamentos quando ouvi batidas na porta, sequei o rosto e abri a mesma encontrando um dos convidados com um papel preto em mãos, ele me entregou e eu abri o papel, nele estava escrito apenas olá Nico. Franzi a testa pro papel e olhei pro menino que já havia sumido.
  Saí e não encontrei meus amigos, estranhei quando achei outro papel da mesma cor sobre a mesa peguei e li "Lembra dos contos de fadas? Não, acho que você não leu nenhum conto de fadas em sua vida."
  Olhei ao redor e uma menina veio em minha direção me entregando outro papel, desdobrei e tinha mais coisas escritas ali "Como você não vai saber o que quero dizer a base dos contos de fadas, vou ter que criar outra forma de explicar."
  Havia um desenho de seta no verso do papel, não sei porque mas segui a direção da seta, acabei parando na mesa de doces, e havia mais um embaixo de um brigadeiro, dessa vez estava escrito dos dois lados "Sabe as histórias de terror onde as pessoas só são separadas quando morrem? Só que no fim elas ficam juntas até mesmo no mundo inferior. É, bom é diferente dos contos de fadas, porque lá é pra sempre, mas o 'pra sempre' deles é tão pouco não acha?"
  Comecei a estranhar aquilo tudo, eu não conseguia distinguir de quem era aquela letra. me virei e o Tyson me entregou mais um papel. "Eu acho que devia ter pegado papéis maiores. E então, o que acha de uma eternidade com a pessoa mais sexy e gostosa do mundo?"
  Rolei os olhos pro papel e então levantei meu olhar, lá estava o loiro com um papel amarelo em mãos, vi meus amigos atrás dele, Pipes parecia que iria morrer sufocada de tanto prender o ar, Clarie sorria pra mim abraçada com o Leo, Jas me lançou um aceno como se dissesse "vá em frente". Olhei pro loiro de novo e ele veio caminhando em minha direção, não disse nada apenas me estendeu o papel que eu peguei receoso, então abri.
  "Casa comigo?" 
  Não posso explicar qual foi o meu sentimento na hora, só posso afirmar que quase desmaiei. Lhe olhei com um sorriso enorme que estava doendo já, mas não conseguia desmanchar. Não disse nada apenas lhe puxei pra um beijo, calmo e cheio de sentimentos, ouvi de longe gritos de aprovação e um aplauso que parecia de uma enorme platéia.
  - Você não disse nada - ele murmurou com o mesmo medo nos olhos de quando me deu as alianças.
  - Mas é claro que aceito - sorri e ele também. - Sempre vou aceitar.
  - Eu amo você - Ele sussurrou.
  - E eu amo você - então o beijei de novo.


Notas Finais


PS: Estou pensando em fazer uma outra fic (nada haver com PJO), é original, mas é só uma ideia, e queria saber o que acham?


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